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Grandeza física

Grandeza física é tudo aquilo que envolve medidas, ou seja, que pode ser medida. Medir
significa comparar quantitativamente uma grandeza física com uma unidade através de uma
escala pré-definida. Em outras palavras, medir uma grandeza física é compará-la com outra
grandeza de mesma espécie, que é a unidade de medida. Verifica-se, então, quantas vezes
a unidade está contida na grandeza que está sendo medida. Nas medições, as grandezas
sempre devem vir acompanhadas de unidades. Outros exemplos de grandezas físicas:
massa, temperatura, velocidade, etc.

Grandezas escalares

Grandezas escalares são aquelas que podem ser escritas na forma de um número, seguido
de uma unidade de medida. Em outras palavras, elas são completamente definidas se
soubermos o seu valor, também chamado de módulo, e a forma como ela é medida.

São exemplos de grandezas escalares:

 comprimento;
 tempo;
 temperatura;
 massa.

Confira algumas formas como essas grandezas podem ser expressas:


1 m – um metro; 10 cm – dez centímetros; 2 mm – dois milímetros.
10 s – dez segundos; 15 min – quinze minutos; 1 h – uma hora.
25º C – vinte e cinco graus Celsius; 86º F – oitenta e seis graus Fahrenheit; 10 K –
dez kelvin.
200 g – duzentos gramas; 10 mg – dez miligramas; 2 kg – dois quilogramas."

Grandezas vetoriais

Grandezas vetoriais precisam ser expressas por um número (módulo), uma direção, um
sentido e uma unidade de medida. Isso equivale a dizer que essas grandezas podem ser
expressas por meio de uma seta (vetor), ou seja, para defini-las, é necessário levar em
conta o ponto de vista do observador.

Sentido
Direção

Módulo

Antes de continuarmos a discutir o que são as grandezas vetoriais, é preciso compreender a


diferença entre módulo, direção e sentido:
 Módulo: medida ou o tamanho do vetor que representa a grandeza vetorial.

 Direção: dimensão do espaço que depende do sistema de orientação que é usado.


Existem direções tais como largura, altura e profundidade, ou ainda a direção horizontal e
vertical, ou direção x, y e z (usadas no sistema cartesiano), ou até mesmo direção leste-
oeste, norte-sul.

 Sentido: a orientação se é para cima ou para baixo, para direita ou para esquerda,
positivo ou negativo, leste ou oeste, norte ou sul. Toda direção apresenta dois sentidos, que
são como a ponta da seta de cada vetor.

Confira alguns exemplos de grandezas vetoriais:

 Posição
 Deslocamento
 Velocidade
 Força
 Aceleração

Instrumentos de Medição

Os instrumentos de medição são dispositivos usados para designar com precisão diversos


tipos de medida, como energia, temperatura, tempo, altura, comprimento, área, volume,
velocidade, massa, pressão, ângulo e diversas outras grandezas.
POTÊNCIAS DE DEZ, NOTAÇÃO CIENTÍFICA E ORDENS DE GRANDEZA

Na natureza, algumas grandezas são muito maiores que a unidade empregada. Por
exemplo, o diâmetro da terra é de aproximadamente 10.000.000 metros. Por outro lado,
outras grandezas são muito menores que a unidade, como por exemplo o raio de uma
bactéria comum, que é de aproximadamente 0,000001 metros. Nestes casos, escrever
algarismos com muitos algarismos zero é inconveniente, podendo inclusive levar a erros.
Emprega-se então a notação com potências de dez, também conhecida como notação
científica. A vantagem do uso desta notação é substituir o número de zeros da grandeza por
10 elevado ao um expoente igual ao número de zeros. Por exemplo:

 Diâmetro da terra: 10.000.000 m = 10^(7) m


 Diâmetro da bactéria: 0,000001 m = 10^(-6) m

No primeiro exemplo, o expoente 7 é igual ao número de zeros que aparece no número que
define o valor do diâmetro da terra. No segundo exemplo o expoente 6 também é o número
de zeros que define o valor da grandeza “diâmetro da bactéria”, porém o expoente é
negativo, o que significa que é menor que a unidade. Outros exemplos:

10¹ =10
10² =100
10³ =1000
10^(-1) = 0,1
10^(-2) = 0,01
10^(-3) = 0,001
3 x 10¹ = 3 x 10 = 30
1,2 x 10^(4) = 1,2 x 10.000 = 12.000
2 x 10^(-1) = 2 x 0,1 = 0,2
4,53 x 10^(-2) = 4,53 x 0,01 = 0,0453

Observação: O número que multiplica a potência de dez deve estar preferencialmente entre
1 e 10. Exemplo:

34 x 10³ (evitar!!!)
34 x 10³= 3,4 x 10^(4) (preferível) 4
No exemplo acima, o expoente de dez passou de 3 para 4 (aumentou em 1) porque na
transformação de 34,0 para 3,4 a vírgula se deslocou uma casa para a esquerda.
Outro exemplo:

302,61 x 10^(-6) (evitar!!!)


302,61 x 10^(-6)= 3,0261 x 10^(-4) (preferível)

No exemplo acima, a vírgula de deslocou duas casas para a esquerda e o expoente de dez
aumentou em 2. Por outro lado, quando a vírgula se desloca para a direita, o expoente de
dez diminui na mesma quantidade de casas decimais deslocadas. Exemplos:

0,489 x 10^(4) (evitar) = 4,89 x 10³ (preferível)


0,489 x 10^(-3) (evitar) = 4,89 x 10^(-4) (preferível)

O Sistema Internacional de Unidades (S.I.)

Sistema Internacional de Unidades é a forma moderna do sistema métrico e é geralmente


um sistema de unidades de medida concebido em torno de sete unidades básicas e da
conveniência do número dez. É o sistema mais usado do mundo de medição, tanto no
comércio todos os dias e na ciência. O SI um conjunto sistematizado e padronizado de
definições para unidades de medida, utilizado em quase todo o mundo moderno, que visa a
uniformizar e facilitar as medições e as relações internacionais. O SI foi desenvolvido em
1960 do antigo sistema metro-quilograma-segundo, ao invés do sistema centímetro-grama-
segundo, que, por sua vez, teve algumas variações. Visto que o SI não é estático, as
unidades são criadas e as definições são modificadas por meio de acordos internacionais
entre as muitas nações conforme a tecnologia de medição avança e a precisão das
medições aumenta.

Unidades do SI

Básicas
Definiram-se sete grandezas físicas postas como básicas ou fundamentais. Por
conseguinte, passaram a existir sete unidades básicas correspondentes — as unidades
básicas do SI — descritas na tabela. A partir delas, podem-se derivar todas as outras
unidades existentes.
Derivadas
Todas as unidades existentes podem ser derivadas das unidades básicas do SI. Entretanto,
consideram-se unidades derivadas do SI apenas aquelas que podem ser expressas através
das unidades básicas do SI e sinais de multiplicação e divisão, ou seja, sem qualquer fator
multiplicativo ou prefixo com a mesma função. Desse modo, há apenas uma unidade do SI
para cada grandeza. Contudo, para cada unidade do SI pode haver várias grandezas. Às
vezes, dão-se nomes especiais para as unidades derivadas
A partir das grandezas mostradas acima, são definidas centenas de outras grandezas
derivadas, que são escritas por meio da combinação de grandezas fundamentais, como a
velocidade, que é uma combinação entre as grandezas comprimento e tempo:

Tabela  – Unidades derivadas com nomes especiais no SI

Algumas unidades derivadas recebem nome especial, sendo este simplesmente uma forma
compacta de expressão de combinações de unidades de base que são usadas
frequentemente.Então, por exemplo, o joule, símbolo J, é por definição, igual a m² kg s –².
Existem atualmente 22 nomes especiais para unidades aprovados para uso no SI, que estão
listados na tabela abaixo:
Múltiplos e submúltiplos das unidades do SI

Um conjunto de prefixos foi adotado para uso com as unidades do SI, a fim de exprimir os
valores de grandezas que são muito maiores ou muito menores do que a unidade SI usada
sem um prefixo.Os prefixos SI estão listados na tabela abaixo. Eles podem ser usados com
qualquer unidade de base e com as unidades derivadas com nomes especiais.

Tabela  – Prefixos SI

Unidades fora do SI

Embora algumas unidades não-SI sejam ainda amplamente usadas, outras, a exemplo do
minuto, da hora e do dia, como unidades de tempo, serão sempre usadas porque elas estão
arraigadas profundamente na nossa cultura. Os cientistas devem ter a liberdade para utilizar
unidades não-SI se eles as considerarem mais adequadas ao seu propósito. Contudo,
quando unidades não-SI são utilizadas, o fator de conversão para o SI deve ser sempre
incluído. Algumas unidades não-SI estão listadas na tabela abaixo, com o seu fator de
conversão para o SI.

Unidades fora do SI
Os símbolos das unidades começam com letra maiúscula quando se trata de nome próprio
(por exemplo, ampere, A; kelvin, K; hertz, Hz; coulomb, C). Nos outros casos eles sempre
começam com letra minúscula (por exemplo, metro, m; segundo, s; mol, mol). O símbolo do
litro é uma exceção: pode-se usar uma letra minúscula ou uma letra maiúscula, L.

Grandezas vetoriais

GRANDEZA ESCALAR E VETORIAL

a) G. Escalar: é aquela que fica perfeitamente definida quando conhecemos o seu valor
numérico e a sua unidade de medida. Ex.: massa, tempo, comprimento, energia, etc.

b) G. Vetorial: é aquela que fica perfeitamente definida, quando conhecemos além do valor
numérico e da unidade de medida a direção e o sentido. Ex: velocidade, aceleração, força,
etc.

VETOR

Um vetor é um ente matemático representado por um segmento de reta orientado. Um vetor


se caracteriza por ter módulo, direção e sentido.

VETORES IGUAIS

Duas grandezas vetoriais são iguais quando apresentam o mesmo módulo, a mesma
direção e o mesmo sentido.
VETORES OPOSTOS

Duas grandezas vetoriais são opostas quando apresentam o mesmo módulo, a mesma
direção, mas sentidos contrários.


V =−⃗
V

ADIÇÃO DE VETORES

a) Método do Polígono

b) Método do Paralelogramo

Lei dos cossenos:

Módulo:
1°) Com mesma direção e mesmo sentido ( = 0°):

2°) Com mesma direção e sentidos opostos ( = 180°):

3°) Ortogonais ( = 90°):

1.6- DIFERENÇA DE DOIS VETORES

Ou
Módulo:

PRODUTO DE UM ESCALAR POR UM VETOR

Módulo:
Direção: mesma de V
Sentido: mesmo de V

Ex:

Se o vetor V  tem módulo V = 2 unidades, logo o vetor resultante tem módulo P = 6


unidades (P= 3.2 = 6 unidades).

COMPONENTES DE UM VETOR
Exercícios:

1-Ente matemático que possui: módulo (intensidade), direção e sentido.

|⃗A|=6 u ( quadrados dalousa ) B |⃗B|=4 u ( quadrados da lousa )


Direção: horizontal Direção: vertical

Sentido: para a direita Sentido: para cima

C |C⃗|=5 u ( quadrados da lousa)


Direção: Inclinado

Sentido: para a direita

2-Determine o módulo do vetor-soma de a⃗ (a= 60u) com b⃗ (b = 80u) em cada caso:

b⃗ a⃗ 0 b⃗

0 a⃗

|⃗S|=|b⃗|+|a⃗| |⃗S|=|b⃗|−|⃗a|
S=80u +60 u S=80u−60 u
S=140u S=20u

Método do Paralelogramo

a⃗ |⃗S|²=|b⃗|²+|⃗a|²
2
S ²=( 80 u ) +(60 u)²
0 b⃗ S ²=3600+6400
S= √ 10000=100 u
3-No plano quadriculado abaixo, estão representados três vetores: ⃗x ,⃗y e z⃗ . Determine o
módulo do vetor soma ⃗s=⃗x + ⃗
y + ⃗z .

Método Poligonal:

|⃗S|²=|⃗a|²+|b⃗|²
S ²=3 ²+4 ²

S ²=9+16

S ²=25

S= √25 = 5 u
4-Os vetores A e B representados na figura têm módulos iguais a 4,0m. Sendo cos 45° e
sen 45° iguais a 0,7, conclui-se que a intensidade do vetor resultante R = A + B, em m, é, de
aproximadamente:
y

A B

45°

Método do Paralelogramo: Lei dos cossenos

|⃗R|²=|⃗A| ²+|⃗B|²+2 ∙|⃗A|∙|⃗B|∙ cos 45°


|⃗R|²=4 ²+ 4 ²+2 ∙ 4 ∙ 4 ∙ 0,7
2
|⃗R| =16+16+22,4
2
|⃗R| =54,4m
|⃗R|=√ 54,4=7,37m

5-Analisando a disposição dos vetores BA, EA, CD, CD e DE, conforme figura abaixo,
assinale a alternativa que contém a relação vetorial correta. (Poligonal)
B

Resposta dessa figura:


CB+ ⃗
BA=⃗
CD+ ⃗
DE + ⃗
EA

Alternativas:

a) ⃗
CB + ⃗
CD +⃗
DE=⃗
BA+ ⃗
EA R: ⃗
CB−⃗
BA=−⃗
CD−⃗
DE + ⃗
EA (F)
b) ⃗
BA+ ⃗
EA +⃗
CB=⃗
DE +⃗
CD R: ⃗
CB+ ⃗
BA=⃗
CD+ ⃗
DE−⃗
EA (F)

c) ⃗
EA−⃗DE + ⃗
CB=⃗
BA+ ⃗
CD
R: ⃗
CB −⃗
BA=⃗CD +⃗
DE−⃗EA (F)

d) ⃗
EA −⃗
CB+⃗ DE=⃗
BA−⃗ CD
R: −CB− BA=−CD− DE−⃗
⃗ ⃗ ⃗ ⃗ EA (x-1)
⃗ ⃗ ⃗ ⃗ ⃗
CB+ BA =CD+ DE + EA (V)

e) ⃗
BA −⃗
DE−⃗CB=⃗ EA+ ⃗
CD
R: −⃗
CB+⃗BA=⃗CD +⃗DE +⃗
EA (F)

6-A figura, em escala, duas forças a⃗ e b⃗ , atuando num ponto material P. A alternativa que
indica o módulo de a⃗ + ⃗b, é:

Resolução:

x
a⃗ =2 i

a⃗ ⃗
b=−2 i+3 j

i j

y a⃗ + ⃗b=2 i−2 i+ 3 j

b⃗ a⃗ + ⃗b=3 j=⃗
R=3 N

Cinemática Escalar
É o ramo da mecânica que estuda o movimento dos corpos sem levar em conta a origem do
movimento, que é assunto da dinâmica. Ela estuda conceitos como posição, deslocamento,
referencial, trajetória, entre outros.

Ponto material

É todo corpo cujas dimensões são desprezíveis em relação a um dado referencial. Exemplo


um carro que está em uma rota e vai em direção a uma cidade o carro as dimensões dele
são desprezíveis, ele se torna um ponto que se desloca até outro ponto a cidade.

Corpo extenso

É todo corpo cujas dimensões são comparáveis às escalas envolvidas. Nesse caso, elas
não podem ser desprezadas. Alguns exemplos: A Terra em relação à Lua; o movimento de
um caminhão saindo de uma garagem; uma pessoa entrando em uma balsa etc.

Veja a seguir alguns conceitos importantes no estudo da Cinemática.

 Referencial: ponto que determina se o objeto está em movimento ou repouso.

 Movimento: mudança de posição para se aproximar ou afastar do referencial.


 Repouso: quando a posição de um objeto não se altera em relação a um referencial.

 Trajetória: linha que determina as diversas posições do objeto ao decorrer do tempo.

 Deslocamento: distância percorrida entre o espaço inicial e final da trajetória.


Ex:Heloísa, sentada na poltrona de um ônibus, afirma que o passageiro sentado á sua frente
não se move, ou seja, está em repouso. Ao mesmo tempo, Abelardo, sentado á margem da
rodovia, vê o ônibus passar e afirma que o referido passageiro está em movimento.

De acordo com os conceitos de movimento e repouso usados em Mecânica, explicando de


que maneira devemos interpretar as afirmações de Heloísa e Alberto para dizer que ambas
estão corretas. (Depende do Referencial)

Ex: Uma pessoa chega a um ponto de ônibus no instante inicial t 0= 14 horas. Após alguma
espera, ônibus chega ao ponto no instante final t=14h:15 min. Portanto, o intervalo de tempo
(∆t ) corresponde á espera do ônibus pela pessoa pode ser calculado assim:

∆ t=t−t 0

∆ t=14 h:15 min−14 h : 00

∆ t=15 min

Ex:Pode-se considerar um corpo que, em um instante inicial t 0= 0, encontra-se em um


espaço inicial s0 = + 4 m e, em um instante final t = 2s, encontra-se em um espaço final s = +
8m.

t 0= 0 t = 2s

+
0 s0 = +4m s= + 8m
∆ s=s−s 0

∆ s=8 m−4 m

∆ s=4 m

Ex:Pode-se considerar um corpo que no instante t 0 = 0 ocupa um espaço + 4 m. A seguir,


ele se desloca a favor da orientação da trajetória e atinge o espaço + 8 m no instante t = 2s.
Em seguida, se desloca novamente e atinge o espaço + 4 m no instante t = 4s. Esse
movimento está ilustrado nas figuras a seguir.

t 0= 0

+
0 s0 = + 4 m t = 2s

+
0 +4m +8m

t = 4s

+
0 s= + 4 m +8m

∆ s=s−s 0

∆ s=4 m−4 m

∆ s=0 m

Velocidade escalar média

É a razão entre a distância percorrida por um móvel e o intervalo de tempo em que ele
percorreu tal distância. A velocidade escalar média é considerada uma grandeza escalar,
sendo também conhecida como rapidez, uma vez que só se leva em conta a taxa com que
certo espaço é percorrido.
Ex:Um carro que está no quilômetro 200 de uma rodovia as 14 horas e, as 16 horas,
encontra-se no quilômetro 440 da mesma rodovia.

t 0= 14h t= 16h

+
0 200 km 440 km

A velocidade escalar média do carro pode ser calculada por meio da seguinte expressão:

∆ s s−s 0 440 km−200 km


V m= = =
∆ t t−t 0 15 h−14 h

km
V m =120
h

Ex:Um carro vai da cidade A á cidade B, situada a 50 km a leste de A, em 1 hora. Em


seguida, esse carro volta pela mesma estrada até a cidade C, a 25 km de B, demonstrando
meia hora nesse percurso. Calcule:

a) a distância percorrida para ir de A até C.

b) o deslocamento escalar de A até C.

c) a velocidade escalar média no trecho AC.

Assim:
∆ s1 =50 km; ∆ s2 =25 km;

∆ t 1=1 h ∆ t 2=0,5 h ∆ t total =1,5 h

a) A distância total percorrida é obtida pela soma dos espaços percorridos em cada trecho:

d=∆ s 1 +∆ s2=50 km+25 km

d=75 km

b) Considerando Sa a posição inicial e Sc a posição final de 25 km, o deslocamento escalar


∆ s de A até C é:

∆ s=s c −sa =25 km−0 km

∆ s=25 km

c) Para calcular a velocidade escalar média do carro no trajeto de A até C, fazemos:

∆ s 25 km
V m= =
∆ t 1,5 h

V m =16,6 km/h

Ex:Em 2016 foi batido o recorde de voo initerrupto mais longe da história. O avião Solar
Impulse 2, movido a energia solar, percorreu quase 6.480 km em aproximadamente 5 dias,
partindo de Nagoya no Japão até o Havaí nos Estados Unidos da América. A velocidade
escalar média desenvolvida pelo avião foi de aproximadamente?

∆ s 6.480 km
V m= =
∆ t 5 ×24 h

6.480 km
V m=
120 h

V m =54 km/h
Ex: O guepardo é um velocista por excelência. O animal mais rápido da Terra atinge uma
velocidade máxima de cerca de 110 km/h. O que é ainda mais notável: leva apenas três
segundos para isso. Mas não consegue manter esse ritmo por muito tempo; a maioria das
perseguições é limitada a menos de meio minuto, pois o exercício anaeróbico intenso
produz um grande débito de oxigênio e causa uma elevação abrupta da temperatura do
corpo (até quase 41°C, perto do limite letal). Um longo período de recuperação deve se
seguir. O elevado gasto de energia significa que o guepardo deve escolher sua presa
cuidadosamente, pois não pode se permitir muitas perseguições infrutíferas. Considerando
um guepardo que, partindo do repouso com aceleração constante, atinge 108 km/h após
três segundos de corrida, mantendo essa velocidade nos oito segundos subsequentes.
Nesse onze segundos de movimento, a distância total percorrida pelo guepardo foi de?

v (m/s)

30 . .

0 3 11 t (s)

km 1000 m 1 h
108 ∙ ∙ = 30 m/s
h 1km 3600 s

Área do trapézio:

(B+ b)∙ h
A=
2

(11+8)∙ 30
∆ s= =285 m
2

Ex:Uma pessoa realiza uma viagem de carro em uma estrada retilínea, parando para um
lanche, de acordo com o gráfico acima. A velocidade média nas primeiras 5 horas deste
movimento é.
v (km/h)

20

10

0 1 2 3 4 5 t (h)

v (km/h)

20

10

0 1 2 3 4 5 t (h)

Cálculo da área através do deslocamento:

A1 = ∆ s1 = 2 x 20 = 40 km

A2 = ∆ s2 = 2 x 10 = 20 km

∆ stotal =∆ s1 +∆ s2

∆ stotal =40 km+20 km=60 km

∆ t=5 h

∆ s 60 km
V m= = =12 k m/h
∆t 5h

Ex:Um motorista se desloca de Passo Fundo em direção a Soledade, num trecho de pista
que é horizontal e retilínea. A sua frente um segundo automóvel está a uma distância
segura. O primeiro motorista percebe que durante alguns segundos essa distância parece
inalterada, nesse instante, olha para o velocímetro e verifica que a rapidez de 80 km/h se
mantém, de acordo com o uso da função piloto automático.
Baseado na situação descrita, qual das alternativas abaixo está CORRETA?
a) Os dois móveis, nesses instantes, se encontram em MRUV.
b) O primeiro móvel se encontra em repouso em relação a um referencial na pista.
c) O segundo móvel está freando.
d) Nesses instantes, a rapidez do segundo móvel é de 100 km/h em relação a um
referencial na pista.
e) A rapidez relativa entre eles é nula.

V1= 80 km/h

V2=80 km/h

Vr = 0

Resposta: A rapidez relativa entre eles é nula letra E.

Ex: Em grandes aeroportos e shoppings, existem esteiras móveis horizontais para facilitar o
deslocamento de pessoas. Considere uma esteira com 48 m de comprimento e velocidade
de 1,0 m/s.

Uma pessoa ingressa na esteira e segue caminhando sobre ela com velocidade constante
no mesmo sentido do movimento da esteira. A pessoa atinge a outra extremidade 30 s após
ter ingressado na esteira.

Com que a velocidade, em m/s, a pessoa caminha sobre a esteira?

a) 2,6
b) 1,6
c) 1,0
d) 0,8
e) 0,6

Cálculo da velocidade média:

∆s
V m=
∆t

48 m
V m=
30 s
V m =1,6 m/s

Cálculo da velocidade da pessoa:

V m =V e +V p

1,6 m/ s=1,0 m/s +V p

V p=1,6 m/s−1,0 m/s=0,6 m/s

Ex: Para exemplificar uma aplicação do conceito de velocidade média, um professor de


Ciências explica aos seus alunos como é medida a velocidade de um veículo quando passa
por um radar. Os radares usam a tecnologia dos sensores magnéticos. Geralmente são três
sensores instalados no asfalto alguns metros antes do radar. Esse equipamento mede
quanto tempo o veículo demora para ir de um sensor ao outro, calculando a partir daí, a
velocidade média do veículo. Considere um veículo trafegando numa pista cuja velocidade
máxima permitida seja de 40 km/h ( aproximadamente 11 m/s) e a distância média entre os
sensores consecutivos seja de 2 metros.

O mínimo intervalo de tempo que o veículo leva para percorrer a distância entre um sensor e
outro consecutivo, a fim de não ultrapassar o limite de velocidade é, aproximadamente, de.

a) 0,10 s
b) 0,18 s
c) 0,20 s
d) 0,22 s
e) 1,00 s

Cálculo da velocidade média para achar o tempo:

∆s
V m=
∆t

2m
11 m/s=
∆t

2m
∆ t=
11 m/s

∆ t=0,18 s

Ex: Considerando as informações apresentadas, assinale a alternativa que indica o pássaro


mais veloz.

a) Beija-flores voam a aproximadamente 88 km/h.


b) Gaivotas voam a aproximadamente 50 m/s.
c) Faisões voam a aproximadamente 1,6 km/min.
d) Pardais voam a aproximadamente 538 m/min.
e) Perdizes voam a aproximadamente 100 cm/s.

Resposta: Gaivotas letra b

km 88
a) 88 = =22,44 m/s
h 3,6
b) 50 m/s
km 1600 m
c) 1,6 = =26,67 m/s
min 60 s
m 538 m
d) 538 = =9,72 m/s
min 60 s
cm
e) 100 =1 m/s
s

Movimento uniforme (MU)

O movimento uniforme (MU) descreve a posição de um móvel em função do tempo, sendo


caracterizado pela velocidade escalar constante.

∆s
V m=
∆t

Essa expressão é utilizada para o intervalo de tempo qualquer isolando a grandeza S no


primeiro membro da equação encontramos a fórmula da função de posição de um móvel:

s−s0
v=
t −t 0

Fórmula da função horária do deslocamento (SORVETE):

S=S 0+ v ∙t

S = Espaço final [m];

So = Espaço inicial [m];


v = velocidade [m/s];

t = tempo [s].

Ex:Um carro viaja a 90 km/h (25 m/s) partindo do So= 124 km. Qual o espaço final após 1
min 48 s?

v = 90 km/h ÷ 3,6 = 25 m/s

∆ t=1 min 48 s=60 s+ 48 s=108 s

So= 124 km = 124000 m

Calcular a formula do sorvete:

S=S 0+ v ∙t

S=124000m+25 m/s ∙ 108 s

S=124000m+2700 m

S=126700m=126,7 km
Ex: Um veículo parte da cidade A com velocidade constante v1 = 100 km/h em direção á
cidade B. No mesmo momento, mas em sentido oposto, outro veículo parte de B com
velocidade v2 = 50 km/h também constante. Sabendo que a distância entre as cidades vale
D = 300 km. Determine:

a) Qual o instante de encontro (em h)?


b) Qual o espaço do encontro (em km)?

v1 = 100 km/h v2 = 50 km/h

(+)

0 KM A B 300KM

Cálculo do veículo 1 da cidade A:


S1=S 0+ v 1 ∙ t

S1=0 km+100 km /h ∙ t

S1=100 km/h ∙ t

Cálculo do veículo 2 da cidade B:


S2=S 0+ v 2 ∙ t

S2=300 km−50 km/h∙ t

a) Qual o instante de encontro (em h)?

S1=S 2

100 km/h ∙t=300 km−50 km/h∙ t

100 km /h+50 km/ h ∙t=300 km


1 50 km/h∙ t=300 km

300 km
t= =2 h
150 km/h

a) Qual o espaço do encontro (em km)?

S1=100 km/h ∙ t

S1=100 km/h ∙ 2h

S1=S 2=200 km

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