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Não conseguimos definir grandeza, nem espécie de grandeza, porque são conceitos
primitivos, quer dizer, termos não definidos, assim como são ponto, reta e plano
na Geometria Elementar. É suficiente que tenhamos a ideia do que seja o comprimento,
o tempo, o ponto, a reta, pois já os compreendemos sem a necessidade de uma formulação
linguística. É através das grandezas físicas que nós medimos ou quantificamos as
propriedades da matéria e da energia.
Medir uma grandeza física significa compará-la com uma outra grandeza de mesma
espécie tomada como padrão. Este padrão é o que chamamos de unidade de medida.
Muitas vezes, ao procedermos à medida de uma certa grandeza física, notamos que
ela deve ser expressa por um número muito superior ou, dependendo do caso, muito
inferior ao padrão ou unidade.
Para uma melhor apresentação e um fácil entendimento do resultado para todos foi
elaborada uma forma, chamada de notação científica, onde um número N é representado
de uma forma que, com o auxílio de uma potência de 10, acompanhado do número n
indicará o número de vezes que a grandeza medida é maior ou menor que a unidade ou
padrão, sendo que esse número é 1 < n < 10.
Com o rápido desenvolvimento da Física e a difícil comunicação entre os estudiosos
no final do século XIX, foi aparecendo uma variedade muito grande de medidas para se
comparar as mesmas grandezas, surgindo então uma necessidade de se elaborar um
sistema onde todos utilizassem as mesmas medidas evitando assim inúmeras unidades
para a mesma grandeza. Foi então que surgiu o Sistema Internacional de Medidas (S.I.),
que não é nada mais do que um conjunto de unidades que se prestam para medir, comparar
todas as espécies de grandezas, possibilitando ainda a operação com seus múltiplos e
submúltiplos.
Grandezas escalares
Grandezas vetoriais
A grandeza escalar é definida quando o seu módulo e sua unidade de medida estão
especificados, não tendo a necessidade de uma orientação; já uma grandeza vetorial é
representada por um “ente” matemático denominado vetor.
Grandezas derivadas
Equação no MRU
Equação de Torricelli
Desafio
ETAPA 1
Passo 1
Passo 2
Passo 3
Passo 4
∆𝑆1 ∆𝑆1 50 𝑘𝑚
𝑉𝑚1 = = → ∆𝑡1 = → ∆𝑡1 = → ∆𝑡1 = 0,167 ℎ
∆𝑡1 𝑉𝑚1 300 𝐾𝑚⁄ℎ
∆𝑆2 ∆𝑆2 50 𝑘𝑚
𝑉𝑚2 = = → ∆𝑡2 = → ∆𝑡2 = → ∆𝑡2 = 0,125 ℎ
∆𝑡2 𝑉𝑚2 400 𝐾𝑚⁄ℎ
∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 100 𝐾𝑚
𝑉𝑚𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = = → 𝑉𝑚𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 =
∆𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (0,167 + 0,125) ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
100 𝐾𝑚
𝑉𝑚𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = → 𝑉𝑚𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 342 𝐾𝑚⁄ℎ
0,292 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
ETAPA 2
Passo 1
Passo 2
Considerar que no momento da aterrissagem, o satélite envia um sinal elétrico, que
é captado por sensores localizados em três pontos mostrados na tabela.
Considerando esse sinal viajando a velocidade da luz, determinar o tempo gasto
para ser captado nas localidades mostradas na tabela. (Dado: velocidade da luz: 300.000
km/s)
Solução:
Alcântara
∆𝑆 ∆𝑆 338 𝑘𝑚
𝑉𝑚 = = → ∆𝑡 = → ∆𝑡1 = → ∆𝑡 = 0,00112 𝑠
∆𝑡 𝑉𝑚 300.000 𝐾𝑚⁄𝑠
Parnaíba
∆𝑆 ∆𝑆 100 𝑘𝑚
𝑉𝑚 = = → ∆𝑡 = → ∆𝑡1 = → ∆𝑡 = 0,00033 𝑠
∆𝑡 𝑉𝑚 300.000 𝐾𝑚⁄𝑠
∆𝑆 ∆𝑆 300 𝑘𝑚
𝑉𝑚 = = → ∆𝑡 = → ∆𝑡1 = → ∆𝑡 = 0,01 𝑠
∆𝑡 𝑉𝑚 300.000 𝐾𝑚⁄𝑠
Passo 3
Calcular:
1. A velocidade final adquirida pelo Sara suborbital, que atingirá uma velocidade média
de Mach 9, ou seja, nove vezes a velocidade do som, partindo do repouso até a sua altura
máxima de 300 km. Considerar seu movimento um MUV.
Dado: velocidade do som = Mach 1= 1225 km/h.
∆𝑆 ∆𝑆 300 𝑘𝑚
𝑉𝑚 = = → ∆𝑡 = → ∆𝑡1 = → ∆𝑡 = 0,027 ℎ
∆𝑡 𝑉𝑚 11.025 𝐾𝑚⁄ℎ
1 1
𝑆 = 𝑆0 + 𝑉0 × 𝑡 + × 𝑎𝑡 2 = → 300 = 0 + 0(0,027210884) + × 𝑎(0,027)2
2 2
𝐾𝑚
𝑎 = 823045,26 , 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 → 𝑎 = 228,62𝑚/𝑆2
ℎ2
3. Calcular o tempo gasto nesse trajeto de reentrada, adotando os dados dos passos
anteriores.
∆𝑉 ∆𝑉 30625 − 22222
𝑎= → ∆𝑡 = → ∆𝑡 = → ∆𝑡 = 0,01 ℎ
∆𝑡 𝑎 770960,66
Passo 4
Relatório/Conclusão
Referências:
http://www.infoescola.com/fisica/grandeza-escalar/ (24/11/2014)
http://www.coladaweb.com/fisica/fisica-geral/grandezas-fisicas (24/11/2014)
Halliday & Resnick, Fundamentos de Física, volume1, PLT 690, Rio de Janeiro: LTC.