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Universidade Federal de Uberlândia

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


FÍSICA MEDICA- BACHARELADO– 1º SEMESTRE

ANA LAURA RAMOS MITIDIERO


INGRID MARIA MENDES DORNELES
SAMIRA CRISTINA LIMA
THAISA DE OLIVEIRA TEIXEIRA

MOVIMENTO RETILINIO UNIFORME

2022
ÍNDICE

RESUMO.................................................................................................1
INTRODUÇÃO.......................................................................................2
OBJETIVO..............................................................................................3
TEORIA...................................................................................................4
EXPERIMENTO.....................................................................................5
CONCLUSÃO.........................................................................................9
BIBLIOGRAFIA......................................................................................10
RESUMO

O Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) é caracterizado pela sua


velocidade constante durante o movimento. Neste relatório será apresentado
os resultados que foram alcançados pelas analises que foram realizadas
através das medidas de intervalos de tempo para o deslocamento um corpo.

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INTRODUÇÃO

O movimento retilíneo uniforme é descrito como o movimento de um


corpo em relação a um referencial ao longo de uma reta, tendo sua velocidade
constante e aceleração nula, e nos últimos tempos esta teoria foi muito
utilizada em salas de aula.
O MRU está presente em diversos momentos do nosso cotidiano, um
exemplo desse fato, é quando estamos em um carro e o mesmo está passando
por uma estrada reta e plana, o velocímetro indica sempre a mesma
velocidade.
Sendo assim, neste trabalho procuramos apresentar estudos, com cálculos
e gráficos exemplificados, que explicitem da melhor maneira como o
movimento retilíneo uniforme funciona.

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OBJETIVO

Esse experimento terá como objetivo a análise dos dados apresentados,


para que seja feito o reconhecimento e afirmação que o mesmo é um
movimento uniforme.

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TEORIA
O Movimento Retilíneo Uniforme(MRU) é um dos assuntos mais
estudados desde no Ensino Médio e tem como base definir o deslocamento
em relação a um tempo referencial em uma reta com velocidade constante.
O MRU está presente em diversos momentos do nosso cotidiano, um
exemplo desse fato, é quando estamos em um carro e o mesmo está passando
por uma estrada reta e plana, o velocímetro indica sempre a mesma
velocidade.
No MRU temos a possibilidade de encontra deslocamento e o tempo
percorrido pelo o objeto e também podemos achar sua velocidade média (no
MRU o valor da velocidade instantânea será a mesma da velocidade média),
através de formulas apropriadas para tal fator.
Para calcularmos a deslocamento de um objeto é fundamental a variação
de espaço, pois ela mostra qual foi a distância percorrida, para isso usamos
a formula:
Δs = s – s0
Δs = Variação do Espaço
s = Espaço ou posição final
s0= Espaço ou posição inicial

A variação de tempo é fundamental para o mru, pois com 4la


conseguimos obter o tempo que o objeto levou para se locomover, pode-se
calcula-la através da formula:
Δt = t – t0

Δt = Variação do Tempo
t = Tempo final
t0= Tempo inicial

Após ser calculado as variações, podemos calcular a velocidade média, basta


dividir uma variação pela outra. Por conta disso, a fórmula da velocidade
média é:
Vm = Δs/Δt

Vm = Velocidade média
Δs = Variação do espaço
Δt = Variação do tempo
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EXPERIMENTO

A seguir será descrita uma experiência com o fim de exemplificar a teoria


apresentada sobre o Movimento Retilíneo Uniforme.
A experiência é integrada por um carro, posto sobre um trilho de ar, em
que o objeto possa flutuar com o mínimo de atrito possível ao deslizar sobre
o trilho. O experimento também é composto por dois pesos postos cada um
em uma extremidade do carro. O peso 1 está posicionado verticalmente, com
um banco de apoio a 0,30 metros de distância, e ele ficará mais próximo ao
banco ao decorrer do movimento do carro. O peso 2 está fixado na direção
da outra extremidade do objeto, com o peso de 0,2000 kg.
Com o auxílio de um disparador, o carro começa a se movimentar. Assim
que o peso 1 repousa sobre o banco de apoio, é posicionado o primeiro sensor
responsável por disparar o cronômetro, a cerca de 5 cm após essa posição. A
escolha dessa posição foi devido ao fato de que agora o movimento do carro
se tornou uniforme. Enquanto o peso 1 estava em movimento, a aceleração
gravitacional operava sobre ele, e consequentemente, a aceleração do carro
avançava gradativamente. Agora, com o peso em repouso, a aceleração será
nula.
Já que temos a posição do primeiro sensor, o segundo será posto a 200 ±
0,5 mm do primeiro. É levado o carro para a posição inicial do disparador, e
assim que é ligado o cronômetro, o objeto é posto em movimento novamente.
Assim que ele passa por cada sensor, é anotado o tempo naquele instante.
O processo após os sensores serem posicionados é repetido mais duas
vezes, para haver a mínima porcentagem de erro.
Após ser feito o experimento três vezes com os sensores posicionados no
mesmo lugar, iremos alterar a posição do segundo sensor, o colocando a 0,05
metros a frente da onde o mesmo estava localizado anteriormente, e o
experimento com a movimentação do carro é feito novamente, três vezes.
Assim que acaba as três experiências no mesmo local, o processo de
acrescentar 0,05 metros ao sensor é repetida, e mais três vezes o carro entra
em movimento. Toda essa ação é feita num total de 10 vezes, até a posição
do segundo sensor ser 0,5000 metros.
Como para cada trajeto é calculado três tempos diferentes, podemos
calcular o tempo médio de cada trajetória única em que o carro passa pelos
sensores, por meio da fórmula: 5
Assim que obtivermos este valor, é calculado o erro estatístico da
cronometragem do tempo em que o carro levou para passar pelos sensores,
sendo calculado da seguinte maneira:

Com o resultado da incerteza no valor do tempo, é realizada a equação


responsável pelo erro total acerca os valores do tempo cronometrado, usando
como valor para o erro instrumental 0,0005 s:

Ao repetir todos estes processos matemáticos com os dados dos dez


experimentos, adquirimos a seguinte tabela:

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Agora iremos representar graficamente os resultados obtidos, usando
como base todos os valores de Tempo Médio resultantes (eixo X), e a posição
em que se encontrava o último sensor em cada trajetória diferente do carro
(eixo Y)

Com este gráfico, é possível observar e traçar a reta que melhor define a
velocidade do objeto durante todo o experimento, da seguinte forma:

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Calculando a variação da velocidade por meio da fórmula a seguir, foi
obtido o resultado 1,19 m/s.

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CONCLUSÃO

Como observado, uma experiência simples é capaz de evidenciar e


exemplificar a teoria estudada, como a constância do movimento de um
objeto minimizando ao máximo as incertezas. Tal experiência contribuiu
para o aperfeiçoamento das habilidades dos alunos de analisar, raciocinar,
calcular e interpretar o Movimento Retilíneo Uniforme em sua forma prática.
Além disso, também foi trabalhado sobre a Teoria dos Erros com afinco,
aplicando o que foi estudado teoricamente num experimento em que o tempo
é de extrema importância, sendo calculado de forma minuciosa. Também foi
melhorada a análise acerca de gráficos, na comparação dos valores
encontrados durante o processo. Concluindo, o experimento comprovou a
teoria estudada, e ampliou o conhecimento dos envolvidos na experiência.

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BIBLIOFRAFIA

[1] IWAMOTO, W. A.; GUARANY, C. A.; FOSCHINI, M.; LORENZO,


A. D. Guias e roteiros para Laboratório de Física Experimental I. [S. l.: s.
n.], 2014.

[2] TOMASI, D.; CAPARELLI, E.C. Um Experimento de Oscilador


Forcado Amortecido. Revista Brasileira de Ensino de Fsica, [S. l.], p. 171-
175, 2 jun. 2001.

[3] BARBOSA, E. DESVIO PADRÃO: Medida de dispersão em torno da


média populacional. In: Educa + Brasil. [S. l.], 27 fev. 2019. Disponível em:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/matematica/desvio-padrao.
Acesso em: 10 jan. 2022.

[4] CREPALDI, C. Propagação de incertezas. In: Fap.if.usp.br. [S. l.], 12


jun. 2019. Disponível em: BARBOSA, E. DESVIO PADRÃO: Medida de
dispersão em torno da média populacional. In: Educa + Brasil. [S. l.], 27 fev.
2019. Disponível em:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/matematica/desvio-padrao.
Acesso em: 10 jan. 2022. Citação no texto:. Acesso em: 10 jan. 2022.

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