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CURSO

NOME

ATIVIDADE PRÁTICA
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL - MECÂNICA

CIDADE
ANO
0
NOME

ATIVIDADE PRÁTICA
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL - MECÂNICA

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas norteadoras do semestre letivo.

Tutor (a): INSERIR NOME

CIDADE
ANO

1
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
2.1 ATIVIDADE PRÁTICA 1 - MOVIMENTO RETILINEO UNIFORMEMENTE
VARIADO................................................................................................................. 5

2.2 ATIVIDADE PRÁTICA 2 – ESTÁTICA – BALANÇA DE PRATO......................12

2.3 ATIVIDADE PRÁTICA 3 – PRINCIPIO DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA...14

2.4 ATIVIDADE PRÁTICA 4 – LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES....21

3 CONCLUSÃO.........................................................................................................28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................30

2
1 INTRODUÇÃO

A busca pelo conhecimento científico é uma jornada incessante que nos


conduz a compreender as leis fundamentais que regem o universo ao nosso redor.
No campo da Física, em particular, essa busca se traduz em uma exploração
minuciosa dos fenômenos naturais que nos rodeiam, desde o movimento dos astros
no cosmos até os processos que ocorrem em escalas microscópicas. Nesse
contexto, a atividade prática desempenha um papel fundamental, proporcionando
uma abordagem tangível para a compreensão das teorias abstratas.

O presente portfólio é dedicado a uma série de atividades práticas realizadas


no âmbito da disciplina de Física Geral e Experimental - Mecânica. Esses
experimentos têm como objetivo explorar conceitos-chave da mecânica, uma das
áreas fundamentais da Física, que se debruça sobre o estudo dos movimentos e das
interações entre corpos. Cada atividade prática proposta é cuidadosamente
elaborada para trazer à luz os princípios teóricos que governam os fenômenos
observados.

A primeira atividade prática aborda o movimento retilíneo uniformemente


variado, uma situação que nos permite investigar o comportamento de um objeto em
movimento sob a influência da aceleração. A análise detalhada do deslocamento, da
velocidade média e da aceleração média nos proporcionará uma compreensão
sólida da cinemática, uma base essencial para os estudos subsequentes.

No segundo experimento, mergulhamos no conceito de equilíbrio de corpos


rígidos. Com uma abordagem prática, exploraremos as condições que levam ao
equilíbrio estático de corpos do tipo partícula ou rígidos. Essa atividade nos permitirá
visualizar diretamente as forças envolvidas e compreender as relações entre elas.

A terceira atividade prática nos conduz ao intrigante Princípio da Conservação


de Energia. Aqui, investigaremos as transformações de energia em um movimento,
especialmente focando na energia potencial gravitacional e na energia cinética.
Através da análise desses conceitos, seremos capazes de avaliar a conservação da

3
energia e explorar os processos de conversão energética presentes em movimentos
diversos.

Por fim, o quarto experimento nos conduzirá aos lançamentos horizontais e às


colisões. Essa atividade nos permitirá identificar e caracterizar diferentes tipos de
colisões, compreendendo as propriedades envolvidas e verificando a conservação
de energia em ação.

Ao longo deste portfólio, será evidente a importância intrínseca dessas


atividades práticas. Elas nos permitem ir além da teoria e testar, observar e
questionar os princípios que aprendemos em sala de aula. Essa abordagem holística
é essencial para uma compreensão completa da Física e, por extensão, para a
construção de uma base sólida para futuros estudos e aplicações no mundo real.

4
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ATIVIDADE PRÁTICA 1 - MOVIMENTO RETILINEO UNIFORMEMENTE


VARIADO

No contexto da primeira atividade prática, uma sequência de procedimentos


foi executada para a caracterização do movimento de um objeto em um plano
inclinado.

Inicialmente, na montagem do experimento, a manipulação do nível bolha


envolveu o deslocamento deste até o plano inclinado, mediante o uso do botão
esquerdo do dispositivo apontador. Na sequência, procedeu-se ao nivelamento da
base, mediante o emprego do botão direito do dispositivo apontador sobre o nível
bolha, seguido da seleção da opção "Nivelar base". Assegurou-se que a bolha do
nível se mantivesse centralizada, ajustando-se os "pés" da base do plano inclinado.

O ímã foi então posicionado, por meio de arraste, até a marcação indicada no
plano inclinado. Esse ímã desempenhou um papel posterior de fixação do carrinho.
O fuso elevador foi igualmente posicionado por arraste, sendo direcionado para uma
das posições demarcadas. Neste experimento, a posição mais adequada para
grandes inclinações foi selecionada.

Prosseguindo, o sensor foi colocado sobre a marca de 300 mm na régua,


através de um clique do botão esquerdo do dispositivo apontador. Este sensor teve
sua utilidade na mensuração do tempo decorrido durante o deslocamento do
carrinho. Notou-se a presença de uma escala no canto da tela, identificando-se o
ponto de ativação, indicado pelo ponto branco no sensor.

Para proceder à configuração da inclinação da rampa, acionou-se o botão


direito do dispositivo apontador sobre o fuso elevador, seguido da escolha da opção
"Girar fuso". Com o fuso ajustado para grandes inclinações, o ângulo foi calibrado
para 10°, fazendo uso das setas "Subir" e "Descer" através do botão esquerdo do
dispositivo apontador.

5
Em seguida, deu-se a ativação do multicronômetro. Por meio de um clique
com o botão esquerdo do dispositivo apontador no menu lateral esquerdo, a câmera
"Cronômetro" foi acessada. A conexão da fonte de alimentação do multicronômetro à
tomada ocorreu por meio de um arraste utilizando o botão esquerdo do dispositivo
apontador. A ativação do multicronômetro foi executada através do clique no botão
"Power" com o botão esquerdo do dispositivo apontador. A seleção de funções foi
realizada por meio do botão "Reset", seguida da escolha de uma dentre as funções
disponíveis, obtida através dos botões azuis.

O cabo do sensor foi então conectado à porta S0 do multicronômetro,


empregando-se um arraste por meio do botão esquerdo do dispositivo apontador.
Esta ação estabeleceu a conexão apropriada para as medições subsequentes.

Ao operar o multicronômetro, a seleção do idioma de preferência precedeu a


seleção da função pertinente ao experimento. O botão apropriado foi acionado até
que a função "F3 10PASS 1SEN" fosse exibida. A confirmação desta seleção
sucedeu à sua realização. Adicionalmente, o número desejado de intervalos foi
definido, através do botão apropriado, fixado no caso em dez. As configurações
foram concluídas mediante a confirmação desta seleção.

Após a conclusão destas configurações, o posicionamento do carrinho foi


realizado por intermédio da câmera "Plano inclinado". O carrinho foi arrastado até o
ímã e mantido em repouso até o momento de início do movimento. A soltura do
carrinho foi efetuada mediante o acesso à câmera "Bancada", onde um clique do
botão esquerdo do dispositivo apontador sobre o ímã permitiu o início do
deslocamento do carrinho ao longo do plano inclinado. Neste processo, o sensor
realizou medições de intervalos de tempo correspondentes às marcações presentes
no carrinho, abrangendo as posições de 0 mm, 18 mm, 36 mm, 54 mm, 72 mm, 90
mm, 108 mm, 126 mm, 144 mm, 162 mm e 180 mm.

Ao término do experimento, a análise dos resultados foi executada por meio


do acionamento do botão apropriado. A possibilidade de repetição do experimento
também se mostrou disponível. Durante o procedimento, o sensor capturou medidas
de tempo correspondentes às marcações supracitadas, fornecendo uma rica base
de dados para análise e interpretação.

6
Posterior à realização das medições, procedeu-se à transição para a etapa
designada como "Avaliação de Resultados" no âmbito do experimento em questão.
No transcurso desta seção, um conjunto de questionamentos foi disponibilizado,
tendo como finalidade a avaliação e interpretação dos resultados advindos das
experimentações. Com base nas observações conduzidas ao longo do experimento
e nas aferições temporais registradas, procedeu-se à resposta das indagações
propostas, em alinhamento com as conclusões inferidas, da seguinte maneira:

1. Construa o gráfico S x t (Espaço x Tempo).

R:

Figura 1 – Gráfico construído.

Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

2. Com base em seus conhecimentos, qual o tipo de função


representada pelo gráfico “Espaço x Tempo”? Qual o significado do
coeficiente angular (declividade da tangente) do gráfico construído?

R: A função representada pelo gráfico em questão indica a posição do objeto


em relação ao tempo a partir da posição inicial. O coeficiente angular da reta
representa a inclinação da curva e, consequentemente, a distância do objeto em

7
relação ao ponto inicial (0). Essa inclinação da tangente ao gráfico é uma medida da
velocidade escalar no instante t.

3. Construa o gráfico S x t2 (Espaço x Tempo2).

R:

Figura 2 – Gráfico construído.

Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

4. Com base em seus conhecimentos, qual o tipo de função


representada pelo gráfico “Espaço x Tempo 2”? Qual o significado do
coeficiente angular do gráfico construído?

R: Trata-se de uma função quadrática em relação a t que descreve a posição


do carrinho nas proximidades do instante inicial (t₀). O coeficiente angular do gráfico
indica o ponto de partida do movimento e a aceleração do carrinho. Além disso, ele
reflete a orientação da parábola, a qual é positiva, indicando que a concavidade da
curva está voltada para cima.

8
5. Calcule as velocidades para os pontos medidos t 2, t4, t6, t8 e t10 e anote
em uma tabela semelhante à demonstrada a seguir.

R: Vm(trecho) = ∆S/∆t

Intervalos Vm (m/s)

S0 a S2 (∆S2) / (∆t2)

S2 a S4 (∆S4) / (∆t4)

S4 a S6 (∆S6) / (∆t6)

S6 a S8 (∆S8) / (∆t8)

S8 a S10 (∆S10) / (∆t10)

Portanto:

Tabela 1 – Velocidades para os pontos medidos.


Intervalos Vm (m/s)
S0 a S 2 0.6250
S2 a S 4 0,7105
S4 a S 6 0,7835
S6 a S 8 0,8318
S8 a S10 0,8902
Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

6. Construa o gráfico Vm x T (velocidade x tempo).

R-

Figura 3 – Gráfico construído.

9
Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).
7. Com base em seus conhecimentos, qual o tipo de função
representada pelo gráfico “velocidade x tempo”? Qual o significado do
coeficiente angular do gráfico construído? (Lembre-se que no MRUV, a
velocidade é dada por v = vo + at).

R: Esse gráfico retrata a função que descreve a aceleração do objeto. O


aumento constante no módulo da velocidade é indicado pela inclinação ascendente
da reta, o que caracteriza um movimento progressivamente acelerado. O coeficiente
angular do gráfico corresponde à aceleração escalar.

8. Qual a aceleração média deste movimento?

R:

α=limΔt->0=Δv/Δt

αm=ΔV/Δt

αm= 0,76/0,11

αm= 6,42 m/s²

10
9. Ainda utilizando o gráfico, encontre a velocidade inicial do carrinho no
t0. Para isso, basta extrapolar o gráfico e verificar o valor da velocidade quando
a curva “cruza” o eixo y.

R:

Figura 4 – Gráfico construído.

Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

Vcarrinhot0: 0,5727m/s

11
10. Diante dos dados obtidos e dos gráficos construídos, monte a
função horária do experimento.

R: S = S0 + V0t + 1/2at2

S = 0,018+0,6250 x 0,0288+ ½ 0,0288²

11. Por que é possível afirmar que esse movimento é uniformemente


variado?

R: Esse movimento pode ser classificado como uniformemente variado, uma


vez que há uma variação constante na velocidade (aceleração).

12. Faça o experimento com a inclinação de 20° e compare os


resultados.

R: Ao considerar um ângulo de inclinação de 20°, nota-se que o carrinho


desce com uma alteração de velocidade uniforme em intervalos de tempo iguais. No
experimento, também foi observado que o tempo total do movimento do carrinho é
menor em comparação com o ângulo de inclinação de 10°.

2.2 ATIVIDADE PRÁTICA 2 – ESTÁTICA – BALANÇA DE PRATO

Na segunda atividade prática proposta, foram testados os conhecimentos


sobre momento de uma força e equilíbrio de rotação, com o objetivo de determinar o
valor da massa de quatro diferentes corpos de prova. Para isso, foi utilizado um
sistema de balança de prato, no qual os corpos de prova eram suspensos por um
lado da balança e, no outro lado, eram colocados pesos para equilibrar a balança.

Com base nas leis de equilíbrio de rotação e no conhecimento sobre


momento de uma força, foi possível determinar o valor da massa de cada corpo de
prova. Essa atividade permitiu colocar em prática os conceitos teóricos aprendidos
em sala de aula, desenvolvendo habilidades de análise e resolução de problemas.

Além disso, a atividade também ressaltou a importância de se ter


equipamentos precisos e calibrados, pois qualquer erro ou imprecisão pode
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influenciar diretamente nos resultados obtidos. Por isso, o desenvolvimento de
habilidades técnicas de manuseio de equipamentos é essencial para a formação de
engenheiros mecânicos. Dados coletados:

Tabela 2 – Dados coletados no experimento.


Massa do Prato 200g
Massa do Contrapeso 500g
Peso 1 Dpeso = 14,5cm Dcontrapeso = 10,2cm
Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

Em seguida, segue-se para a sessão de “Avaliação dos Resultados”,


conforme o seguinte:

1. Utilizando as equações dispostas no resumo teórico, calcule a massa


do corpo rígido posicionado na balança.

R–

Momento produzido pelo peso do objeto=Massa objeto x Gravidade x Dpeso

Momomento produzido pelocontrapeso=Massa do contrapeso x Gravidade x Dcontrapeso

Mcontrapeso x Dcontrapeso
M 1=
Dpeso

500 x 10 ,2
M 1=
14 ,5

M 1 ≅ 352 , 41 g

2. Após a repetição do experimento para os outros pesos dispostos na


bancada, responda: Qual a relação entre o peso do corpo posicionado no prato
da balança e a distância do contrapeso ao pivô?

R - A relação entre o peso do corpo posicionado no prato da balança e a


distância do contrapeso ao pivô pode ser descrita com base nos princípios de
equilíbrio de rotação. Segundo esses princípios, o momento produzido por um objeto

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em relação a um pivô (ou ponto de rotação) é diretamente proporcional ao produto
de sua massa, aceleração gravitacional (que podemos considerar constante) e à
distância perpendicular entre o objeto e o pivô. Matematicamente, essa relação pode
ser expressa como:

Momento=Peso do corpo x Distância do contrapeso ao pivô

Portanto, a relação é que o momento (ou torque) é diretamente proporcional


ao peso do corpo quando a distância do contrapeso ao pivô é mantida constante.
Isso significa que se aumentarmos o peso do corpo no prato da balança, o momento
em torno do pivô aumentará. Da mesma forma, se mantivermos o peso constante e
aumentarmos a distância do contrapeso ao pivô, o momento também aumentará.
Em resumo, a relação entre o peso do corpo e a distância do contrapeso ao pivô
afeta o equilíbrio de rotação do sistema da balança.

2.3 ATIVIDADE PRÁTICA 3 – PRINCIPIO DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

A consecução da terceira atividade prática demandou um minucioso ajuste do


experimento. Inicialmente, procedeu-se ao nivelamento da base do plano inclinado
por intermédio do nível bolha. Esse procedimento envolveu o deslocamento do nível
bolha até a posição especificada no plano inclinado, através do arraste realizado
sobre o ícone do nível bolha na bancada. Para conferir a precisão do nivelamento,
acionou-se o botão direito do mouse sobre o nível bolha, selecionando, então, a
opção "Nivelar base".

Posteriormente, efetuou-se o posicionamento do sensor na distância


predeterminada. Mediante um clique sobre o sensor, promoveu-se o arraste do
cursor para alcançar a localização desejada. Na porção inferior esquerda da tela,
uma janela surgiu, exibindo a escala graduada do plano inclinado e a indicação da
posição do sensor. O sensor foi posicionado precisamente na marca de 300 mm na
régua.

A regulação da inclinação da rampa foi conduzida através da manipulação do


fuso elevador. Empreendendo um clique com o botão direito do mouse sobre o fuso,

14
foi selecionada a alternativa "Girar fuso", possibilitando assim a alteração do ângulo
de inclinação do plano. Ajustou-se, especificamente, o ângulo para 20°, recorrendo
às teclas de direção "Subir" e "Descer" para incrementar ou reduzir o ângulo.

Em relação à ativação do multicronômetro, procedeu-se ao acesso à interface


"Cronômetro", seguido pelo posicionamento da fonte de alimentação na tomada
mediante o recurso de arraste. Consecutivamente, realizou-se a conexão do cabo do
sensor à porta S0 do multicronômetro, com um novo arraste para a posição
apropriada. A ativação do multicronômetro ocorreu mediante um clique no botão
"Power", seguido da seleção do idioma desejado.

A função apropriada, denominada "F2 VM 1 SENSOR", foi selecionada por


meio dos botões azuis, seguindo-se a inserção da largura do corpo de prova,
acessando o botão azul direito e ajustando o valor para 50 mm através das teclas de
direção. A confirmação da configuração se deu por meio de um clique no botão azul
direito.

Dando prosseguimento, realizou-se o ensaio com o corpo de prova oco,


mediante o posicionamento cuidadoso do mesmo no plano inclinado. Os resultados
obtidos foram acessados no display do multicronômetro através de um clique no
botão azul esquerdo, exibindo-se, além do resultado propriamente dito, a velocidade
linear no intervalo, acessada por meio da seta direita. A repetição do experimento foi
viabilizada através de um clique no botão azul central. Essa sequência de
procedimentos foi repetida por três vezes com o corpo de prova oco.

Para a condução do ensaio com o corpo de prova maciço, o procedimento foi


reiterado, retomando a partir do passo 3. Realizou-se, igualmente, o ensaio com o
corpo de prova maciço, repetindo-o também por três vezes.

Ao término dos experimentos, a transição para a seção intitulada "Avaliação


de Resultados" ocorreu de forma fluída, na qual as respostas foram elaboradas de
acordo com as observações registradas ao longo dos experimentos, em
consonância com o conteúdo subsequente:

15
1. Anote na Tabela a seguir os valores obtidos no experimento. Houve
diferença entre as velocidades dos corpos de prova ensaiados? Se sim,
intuitivamente, qual seria o motivo?

Tabela 3 – Valores obtidos no experimento.


Velocidade Linear (m/s) Cilindro Oco Cilindro Maciço
Descida 1 0.892857 1.020408
Descida 2 0.909090 1
Descida 3 0.925925 0.961538
Média 0.909290 0.993982
Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

R: Efetivamente, observou-se uma discrepância entre as velocidades dos


corpos de prova submetidos aos ensaios. De maneira intuitiva, a razão subjacente a
essa disparidade pode ser imputada às características físicas inerentes aos corpos
de prova. Tanto o cilindro oco quanto o cilindro maciço ostentam distintas
disposições de massa em relação ao eixo de rotação, impactando, assim, o
momento de inércia de cada corpo.

O momento de inércia, por sua vez, constitui uma medida da resistência que
um objeto apresenta em face de uma mudança em sua velocidade angular. No
contexto do movimento rotacional sobre um plano inclinado, o momento de inércia
do corpo de prova mantém uma relação direta com a velocidade angular, a qual, por
sua vez, exerce influência sobre a velocidade linear.

O cilindro oco, devido à sua distribuição de massa mais distante do eixo de


rotação, possui um momento de inércia superior em comparação ao cilindro maciço.
Tal particularidade implica que, para uma dada altura e ângulo de inclinação do
plano, o cilindro oco demonstrará uma velocidade angular inferior quando
contrastado com o cilindro maciço. Como resultado concomitante, a velocidade
linear do cilindro oco tende a ser menor em comparação com aquela do cilindro
maciço.

16
Nesse sentido, a discrepância observada nas velocidades registradas nos
corpos de prova ensaiados pode, portanto, ser racionalmente atribuída às
discrepâncias evidenciadas nos momentos de inércia, instigadas pela disposição de
massa singular de cada corpo.

2. Com as informações a seguir e as equações apresentadas no sumário


teórico, e sabendo que o corpo de prova foi solto na posição 60 mm da régua,
calcule e preencha a Tabela com os valores obtidos para as grandezas.

Tabela 4 – tabela de cálculos – parte 1.


Especificações Cilindro Oco Cilindro Maciço
Massa – m(g) 110 300
Diâmetro interno – 40 -
di(mm)
Diâmetro externo – 50 50
de(mm)
Densidade do Aço – 7,86 7,86
(g/cm3)
Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

R: Para o cilindro oco:

m = 110 g = 0.11 kg

r1 = di/2 = 40 mm/2 = 0.02 m

r2 = de/2 = 50 mm/2 = 0.025 m

V(cilindro oco) = 0.909290 m/s

I(cilindro oco) = (1/2) * m * (r12 + r22) = (1/2) * 0.11 * (0.022 + 0.0252) =


0.000056375kg.m²

w(cilindro oco) = V / r2 = 0.909290 / 0.025 = 36.3716 rad/s

Kt(cilindro oco) = (1/2) * m * V2 = (1/2) * 0.11 * 0.9092902 = 0.0458684 J

Altura da descida = 0.909290 m

17
Kr(cilindro oco) = (1/2) * 0.000056375* 36.37162 = 0.0372890 J

K(cilindro oco) = 0.0458684 J + 0.0372890 J = 0.083157 J

U(cilindro oco) = 0.11 kg * 9.8 m/s2 * 0.909290 m = 0.9896 J

ER%(cilindro oco) = ((0.833157 J - 0.9896 J) / 0. 0.9896 J) * 100 = 91.6737%.

Para o cilindro maciço:

m = 300 g = 0.3 kg

r = de/2 = 50 mm/2 = 0.025 m

V(cilindro maciço) = 0.993982 m/s

I(cilindro maciço) = (1/2) * m * r2 = (1/2) * 0.3 * 0.0252 = 0.00009375 kg.m²

w(cilindro maciço) = V / r = 0.993982 / 0.025 = 39.7593 rad/s

Kt(cilindro maciço) = (1/2) * m * V2 = (1/2) * 0.3 * 0.9939822 = 0.148457 J

Altura da descida = 0.993982 m

Kr(cilindro maciço) = (1/2) * 0.00009375 * 39.75932 = 0.1482 J

K(cilindro maciço) = 0.148457 J + 0.1482 J = 0.296657 J

U(cilindro maciço) = 0.3 kg * 9.8 m/s2 * 0.993982 m = 2.9356 J

ER%(cilindro maciço) = [(2.9356 - 0.296657) / 2.9356] * 100 = 89.8681%

Tabela 5 – tabela de cálculos – parte 2.


Grandezas Cilindro Oco Cilindro Maciço
Momento de Inércia – I 0.000056375 0.00009375
(kg.m2)
Velocidade linear média 0.909290 0.993982
– V (m/s)
Velocidade angular – w 36.3716 39.7593
(rad/s)
Energia cinética de 0.0458684 0.148457
translação – Kt (J = Kg
m2/s2)
Energia cinética de 0.0372890 0.1482
rotação – Kr (J = Kg
18
m2/s2)
Energia cinética total – 0.083157 0.296657
K (J = Kg m2/s2)
Energia potencial 0.9896 2.9356
gravitacional – U (J = Kg
m2/s2)
Erro relativo percentual 91.6737 89.8681
em relação à energia
inicial do cilindro – ER%
(%)
Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

3. É certo afirmar que a energia potencial gravitacional é igual a soma


das energias cinéticas de translação e rotação? Por quê?

R: A afirmação de que a energia potencial gravitacional equivale à soma das


energias cinéticas de translação e rotação é inverídica. A energia potencial
gravitacional, juntamente com as energias cinéticas de translação e rotação,
constitui formas dissemelhantes de energia que não podem ser simplesmente
amalgamadas.

A energia potencial gravitacional guarda relação com a elevação de um objeto


em relação a um ponto de referência e é definida a partir da massa do objeto, a
aceleração da gravidade e a altitude que o objeto ocupa. Caracteriza-se como a
energia intrínseca à posição do objeto dentro de um campo gravitacional.

Por outro ângulo, as energias cinéticas de translação e rotação estão


intrinsecamente atreladas ao movimento do objeto. A energia cinética de translação
está vinculada ao deslocamento linear do objeto, ao passo que a energia cinética de
rotação está relacionada ao movimento rotacional do objeto em torno de um eixo.
Ambas as formas de energia são determinadas pela massa do objeto e sua
velocidade linear ou angular, respectivamente.

Consequentemente, é imperativo ressaltar que a energia potencial


gravitacional e as energias cinéticas de translação e rotação são grandezas distintas
e, portanto, não podem ser simplesmente somadas. Cada uma delas atesta uma
faceta singular do comportamento energético do objeto, representando, assim, uma
perspectiva diferenciada e complementar do fenômeno em questão.

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4. Calcule o erro relativo entre a energia envolvida quando o corpo de
prova está no topo do plano e a energia quando ele passa pelo sensor. Caso o
erro seja maior que zero, qual seria o motivo para isto?

R: ER% = |(K - U)/U| * 100%

ER% = |(0.083157 J - 0.9896 J)/0.9896 J| * 100%

ER% = |-0.906443 J/0.9896 J| * 100%

ER% = 0.9161 * 100%

ER% = 91.61%

Se o valor do erro for maior que zero, significa que a energia não foi
conservada durante a descida do corpo pelo plano, o que pode ter ocorrido devido a
diversos fatores, como o atrito entre o corpo e o plano, a resistência do ar, a
deformação do corpo durante a descida, entre outros.

5. Como você definiria a conservação da energia em termos das


energias envolvidas neste experimento?

R: A preservação da energia, no contexto deste experimento, pode ser


elucidada como a manutenção da soma total de energia ao longo da trajetória do
corpo de prova. Durante o desenrolar do experimento, distintas manifestações
energéticas estão envolvidas, abarcando a energia potencial gravitacional, a energia
cinética de translação e a energia cinética de rotação.

A energia potencial gravitacional surge no ponto de partida do movimento,


quando o corpo de prova está situado no vértice do plano inclinado. À medida que o
corpo percorre sua descida, essa energia é transformada em energia cinética de
translação e energia cinética de rotação.

A energia cinética de translação está intrinsecamente ligada ao movimento


global do corpo, contemplando sua velocidade linear. Em contrapartida, a energia
cinética de rotação se associa ao giro do corpo em torno de seu eixo.

20
O princípio da conservação de energia se manifesta quando a soma global de
energia se mantém inalterada durante todo o percurso. No contexto deste
experimento, a energia potencial gravitacional metamorfoseia-se em energia cinética
de translação e energia cinética de rotação à medida que o corpo de prova percorre
o plano inclinado. Apesar das perdas energéticas decorrentes de fatores como atrito
e dissipação térmica, a soma das energias cinéticas e a energia potencial
gravitacional inicial devem subsistir imutáveis durante todo o movimento, aderindo,
assim, ao axioma da conservação de energia.

2.4 ATIVIDADE PRÁTICA 4 – LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES

Parte 1 – lançamentos horizontais:

Para conduzir o experimento, foi primordial atender às diretrizes de segurança


do ambiente. A câmera designada como "EPIs" foi acessada por meio de um clique
com o botão esquerdo do mouse no menu superior esquerdo, concedendo a
visualização do armário contendo os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Em sequência, ao clicar no mouse sobre as portas do armário, estas foram abertas
para verificar os EPIs disponíveis. No contexto específico deste experimento, a

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utilização do jaleco foi requerida, sendo selecionado com um clique do botão
esquerdo do mouse.

No processo de preparação do experimento, foi necessário reposicionar um


papel ofício sob o lançador. Clicou-se com o botão direito do mouse sobre os papéis
e, a partir daí, optou-se pela alternativa "Posicionar sob o lançador". Para realizar a
marcação da projeção ortogonal do final da rampa sobre o papel, o prumo de centro
foi empregado. Com um clique do botão direito do mouse sobre o prumo, a opção
"Marcar origem" foi selecionada, culminando na formação de uma linha no papel que
indicava o ponto inicial para a medição do alcance horizontal. Logo após, o papel
carbono foi sobreposto ao papel ofício, sendo fixado no lugar mediante um clique do
botão direito do mouse sobre o papel carbono e a subsequente seleção da opção
"Posicionar sobre o papel".

Para efetuar os lançamentos horizontais, a esfera metálica 2 foi colocada no


lançador horizontal, sendo escolhida uma altura de 100 mm por meio de um clique
com o botão direito do mouse sobre a esfera metálica e a seleção da opção
correspondente.

Na etapa de lançamento, notou-se que a esfera entrava em contato com o


papel carbono, deixando uma marca no papel ofício, e retornava à posição inicial.
Tal procedimento foi repetido por cinco vezes, lançando a esfera da altura indicada.

Após a obtenção dos dados, prosseguiu-se para a análise dos mesmos. A


remoção do papel carbono que estava sobre o papel foi realizada com um clique do
botão direito do mouse sobre o papel carbono, seguido pela seleção da alternativa
"Remover de cima do papel". Utilizando o compasso, uma circunferência que
englobava todas as marcações no papel foi desenhada por meio da seleção da
opção "Circular marcações" após um clique do botão direito do mouse sobre o
compasso. Posteriormente, o centro da circunferência foi assinalado com a caneta,
sendo selecionada a opção "Assinalar centros das marcações" após um clique do
botão direito do mouse sobre a caneta.

Para medir o alcance e calcular a velocidade, as opções detalhadas da régua


foram acessadas através de um clique com o botão direito do mouse sobre a régua.
Uma janela contendo a graduação detalhada da régua foi aberta por meio de um
clique com o botão esquerdo do mouse sobre o instrumento. A medição da primeira
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marcação foi realizada com a régua, selecionando a opção "Medir primeira
marcação" após um clique do botão direito do mouse sobre a régua. A escala da
régua pôde ser visualizada e, se necessário, o ponto de vista sobre a régua foi
ajustado através do clique e arraste do botão do mouse para cima ou para baixo. A
janela foi encerrada ao clicar no "X" com o botão esquerdo do mouse. Além disso, a
visualização foi alternada para o modo "Região sobre a rampa", permitindo uma
perspectiva adicional para a medição.

Utilizando a régua, o valor médio do alcance horizontal para os lançamentos


foi obtido. Na sequência, a velocidade da esfera metálica no momento em que
deixou a rampa foi calculada mediante as equações apresentadas no resumo teórico
deste laboratório virtual.

Por fim, a folha de papel usada foi descartada ao clicar com o botão direito do
mouse sobre ela e selecionar a opção "Descartar objeto". Dessa forma, o
experimento foi concluído, assegurando a manipulação adequada dos equipamentos
e a execução das etapas de acordo com as instruções fornecidas.

Parte 2 – Encontrando as massas (Colisões):

Inicialmente, a verificação da ligação da balança foi garantida, ativando-a


através do botão proeminente com um clique do botão esquerdo do mouse. A esfera
metálica 1 foi então posicionada na balança, sendo colocada sobre ela com um
clique do botão direito do mouse e a subsequente seleção da alternativa "Colocar na
balança". A massa da esfera foi então constatada em gramas.

Após essa etapa, a esfera metálica 1 foi restaurada à sua posição inicial da
mesma maneira que foi retirada da balança, novamente com um clique do botão
direito do mouse e a seleção da opção "Colocar na posição inicial". Posteriormente,
a esfera metálica 2 foi submetida ao mesmo procedimento na balança, sendo
novamente verificada sua massa em gramas. Após essa medição, a esfera metálica
2 também foi recolocada em sua posição original e, então, a balança foi desativada.

A preparação do experimento compreendeu a colocação de um papel ofício


sob o lançador, sendo posicionado por meio de um clique do botão direito do mouse
sobre o papel e a subsequente seleção da alternativa "Colocar sob o lançador". A

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projeção ortogonal do final da rampa sobre o papel foi demarcada através do uso do
prumo de centro, obtendo-se a linha inicial com um clique do botão direito do mouse
sobre o prumo e a seleção da opção "Marcar origem".

Em seguida, o papel carbono foi disposto sobre a folha de papel ofício, sendo
fixado no lugar com um clique do botão direito do mouse sobre o papel carbono e a
seleção da alternativa "Colocar sobre o papel".

A fase de colisões iniciou-se com a colocação da esfera no lançador, sendo


essa ação realizada através do clique do botão direito do mouse sobre a esfera e a
subsequente escolha da alternativa "Colocar no lançador". A esfera metálica 1 foi
posicionada a uma altura de 0 mm, revelando que permaneceu em repouso no final
da rampa, enquanto a esfera metálica 2 foi posicionada a uma altura de 100 mm.

O processo de colisões foi repetido por cinco vezes, cada vez as esferas
colidindo e sendo lançadas a partir das alturas previamente determinadas.

Após a obtenção dos dados, o papel carbono foi removido da folha de papel
por meio do clique do botão direito do mouse sobre o papel carbono e a seleção da
alternativa "Remover de cima do papel". Utilizando o compasso, duas
circunferências foram desenhadas, englobando todas as marcações causadas por
uma mesma esfera na folha de papel ofício. Para isso, um clique do botão direito do
mouse sobre o compasso e a seleção da alternativa "Circular marcações" foram
realizados. Os centros das circunferências foram marcados com a caneta,
selecionando a alternativa "Assinalar centros das marcações" após um clique do
botão direito do mouse sobre a caneta.

Na fase de medição dos alcances e cálculo das velocidades, a janela de


opções da régua foi acessada com um clique do botão direito do mouse sobre a
régua. Ao clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o instrumento, uma janela
exibindo a graduação detalhada da régua foi aberta. A medição da primeira
marcação foi conduzida com a régua, selecionando a opção "Medir primeira
marcação" após um clique do botão direito do mouse sobre a régua. A visualização
da escala da régua era possível, e ajustes de perspectiva foram feitos, se
necessários, através do arraste do botão do mouse para cima ou para baixo. O
encerramento da janela foi feito ao clicar no "X" com o botão esquerdo do mouse.

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Uma alternância para o modo de visualização "Região sobre a rampa" foi
realizada, proporcionando uma perspectiva diferente para a medição. Com auxílio da
régua, o valor médio do alcance horizontal da esfera que produziu as marcações no
papel foi determinado. Em seguida, utilizando as equações apresentadas no resumo
teórico do laboratório virtual, os valores de velocidade para cada esfera metálica
imediatamente após a colisão foram calculados.

O experimento foi concluído através do descarte da folha de papel utilizada,


efetuado com um clique do botão direito do mouse sobre o papel e a subsequente
seleção da alternativa "Descartar objeto". Todas as etapas foram conduzidas
conforme as instruções, mantendo-se a abordagem impessoal e a linguagem formal
durante todo o procedimento.

Após uma análise detalhada dos resultados, a transição para a seção


"Avaliação de Resultados" presente no roteiro do experimento foi realizada, onde as
respostas foram fornecidas de acordo com as observações feitas durante a
execução do experimento, conforme especificado a seguir:

1. Qual foi o valor médio do alcance horizontal para os lançamentos


realizados?

R: Valor médio do alcance horizontal para os lançamentos = 28,5 cm

2. Qual a velocidade da esfera metálica quando ela perde contato com a


rampa?

R: Tempo de queda (t):

t = √(2H/g)

t = √(2 * 0.1 / 9.8)

t ≈ 0.14

0,265 = vx * 0,14

Vx = 0,265 / 0,14 = 1,90 cm/s ≈ 0,0190 m/s

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3. No ensaio de colisão, duas circunferências são marcadas no papel
ofício baseada nas marcações feitas pelas esferas. Identifique qual esfera
metálica produziu cada circunferência.

R: A esfera 1 foi lançada mais distante, portanto, identificada como causadora


da circunferência de maior distância do lançador horizontal. A esfera 2 foi lançada na
posição de menor distante, produzindo a circunferência de menor distância do
lançador horizontal.

4. Qual o alcance de cada esfera metálica no ensaio de colisão?

R: Valor médio do alcance horizontal da segunda esfera = 3cm

Valor médio do alcance horizontal da primeira esfera = 26,5cm

5. Qual a velocidade de cada uma das esferas metálicas logo após a


colisão?

R: Coeficiente de restituição (e) = |𝑣𝑏' − 𝑣𝑎'| / |𝑣𝑎 − 𝑣𝑏|

Massa da Esfera 1 = 24.1 g

Massa da Esfera 2 = 24.3 g

Valor médio do alcance horizontal da Esfera 1 = 26.5 cm

Valor médio do alcance horizontal da Esfera 2 = 3 cm

Valor médio do alcance horizontal da Esfera 1 = 26.5 cm = 0.265 m

Para Esfera 1:

t = A / 𝑣𝑥

t = 0.265 m / 𝑣𝑥

H = 0 mm (altura em relação ao solo)

vy = √(2gH)

vy = 0 m/s

vx = A / t

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vx = 0.265 m / t

e = |𝑣𝑏' − 𝑣𝑎'| / |𝑣𝑎 − 𝑣𝑏|

e = |v1 - 0| / |0 - 𝑣𝑥|

Portanto, para a Esfera 1:

e=1

|v1 - 0| / |0 - 𝑣𝑥| = 1

|v1| / |𝑣𝑥| = 1

|v1| = |𝑣𝑥|

Portanto, a velocidade da Esfera 1 após a colisão é igual à sua velocidade na


direção horizontal antes da colisão, que é o valor médio do alcance horizontal da
Esfera 1:

v1 = 0.265 m/s

Para esfera 2:

Valor médio do alcance horizontal da Esfera 2 = 3 cm = 0.03 m

t = A / 𝑣𝑥

t = 0.03 m / 𝑣𝑥

vy = √(2gH)

vy = √(2 * 9.8 m/s^2 * 0.1 m)

vy = √(1.96 m^2/s^2)

vy = 1.4 m/s

vx = A / t

vx = 0.03 m / t

e = |𝑣𝑏' − 𝑣𝑎'| / |𝑣𝑎 − 𝑣𝑏|

e = |v2 - 0| / |0 - 𝑣𝑥|

e=1

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|v2 - 0| / |0 - 𝑣𝑥| = 1

|v2| / |𝑣𝑥| = 1

|v2| = |𝑣𝑥|

Assim, a velocidade da Esfera 2 após a colisão é igual à sua velocidade na


direção horizontal antes da colisão, que é o valor médio do alcance horizontal da
Esfera 2:

v2 = 0.03 m/s

3 CONCLUSÃO

À medida que concluímos essa série de atividades práticas em Física Geral e


Experimental - Mecânica, é evidente que nossa jornada nos conduziu a uma
compreensão mais profunda e holística dos fenômenos físicos que nos cercam.
Cada experimento realizado trouxe consigo uma riqueza de descobertas e insights,
consolidando nossos conhecimentos em diversos conceitos-chave dessa disciplina
fascinante.

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Ao investigar o movimento retilíneo uniformemente variado, mergulhamos nas
grandezas da cinemática, refinando nossa capacidade de caracterizar e quantificar
deslocamentos, velocidades médias e acelerações médias. A análise de gráficos
relacionados a essas grandezas ampliou nossa visão sobre os padrões de
movimento e como interpretá-los de maneira significativa.

A compreensão das condições que levam ao equilíbrio estático de corpos


rígidos nos permitiu explorar o delicado equilíbrio das forças, bem como reconhecer
os princípios subjacentes que governam a estabilidade. Isso expandiu nossa
percepção sobre as interações entre corpos e como fatores específicos podem
resultar em equilíbrio.

No contexto do princípio da conservação de energia, testemunhamos a


transformação dinâmica da energia mecânica e sua influência no movimento. Ao
avaliar a energia potencial gravitacional e a energia cinética, fomos capazes de
visualizar como as trocas de energia estão intrinsecamente ligadas ao movimento e
como o princípio de conservação desempenha um papel crucial em nosso universo
físico.

A exploração das colisões, por sua vez, lançou luz sobre como as forças
interagem durante um impacto, nos permitindo identificar diferentes tipos de colisões
e compreender suas características intrínsecas. A aplicação do princípio de
conservação de energia nesse contexto ampliou nosso entendimento sobre as
transformações energéticas em situações de colisão.

Em resumo, cada etapa dessa série de experimentos foi uma peça crucial na
construção de nosso conhecimento em Física. A aplicação prática desses conceitos
fortaleceu nossa compreensão e nos preparou para enfrentar desafios mais
complexos no futuro. Além disso, essas atividades práticas reforçaram a importância
da investigação científica, do questionamento e da exploração ativa para o
aprendizado significativo. A colaboração entre teoria e prática, aliada à dedicação e
à curiosidade, nos trouxe uma experiência enriquecedora e duradoura no estudo da
Física.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Algetec – Laboratórios Virtuais. Simulador “Movimento Retilíneo Uniforme – MRU”.


Disponível em: https://www.virtuaslab.net/ualabs/ualab/10/637562f019554.html..
CHAVES, Alaor. Física Básica: Mecânica. Grupo GEN, 2007. E-book. ISBN 978-85-
216-1932-1. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-
85-216-1932-1/.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física - Vol.
1 - Mecânica, 10ª edição. Grupo GEN, 2016. E-book. ISBN 9788521632054.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521632054/.

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HEWITT, Paul. Física Conceitual. Grupo A, 2015. E-book. ISBN 9788582603413.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582603413/.

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