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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG

DISCIPLINA: FÍSICA BÁSICA EXPERIMENTAL

Queda Livre (MRUV)

Arlene Fehrenbach

Julia Kaiane Prates

Manoela Duarte Lemos

Pelotas, 2021
ÍNDICE

1. Introdução…..................................................................................................................02

2. Exposição teórica……..................................................................................................02

3. Material……………….....................................................................................................03

4. Atividades realizadas……………..……………………………........................................03

5. Análise de dados………………….…….…………………….………........………………..04

6. Perguntas……………....……………………...................…………………………………..04

Referências…..................……………………….……………………………………………....05

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1. Introdução

O Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV) é o movimento de um objeto


em razão de um referencial, em linha reta, com aceleração constante. Onde demonstra
que existe uma variação na velocidade em relação ao tempo, essa variação é uma variação
uniforme, ou seja, dentro de períodos iguais o objeto sofre variações iguais. O experimento
tem por objetivo estudar um corpo em queda livre e discutir os resultados obtidos.

2. Exposição teórica

Um objeto que está em queda livre não sofre forças de resistência, logo está sujeito
a apenas uma força, a força peso. O sentido do movimento é o mesmo da força peso que
age sobre o corpo em queda livre, logo, afirma-se que se trata de um Movimento Retilíneo
Uniformemente Variado (MRUV). No nosso dia a dia presenciamos inúmeras quedas, como
de um objeto que cai da mesa ou de nossas mãos, porém, o movimento de queda livre não
existe para essas situações, na medida que não é possível desprezar a resistência do ar.
Para a realização desse movimento, necessitamos de aparelhos de laboratório específicos,
como uma bomba de vácuo. Através desse dispositivo, é possível retirar todo o ar contido
no recipiente e o objeto abandonado cai em queda livre.

Destaca-se que, qualquer objeto, independentemente da massa e da forma geométrica, cai


com a mesma aceleração, como pode ser exemplificado pela Figura 1. Logo, a aceleração
é igual a gravidade, que corresponde a 9,8m/s2.

Figura 1.Uma pena e uma maçã em queda livre no vácuo sofrem a mesma aceleração.

Fonte: Halliday e Resnick (2016)

Para descrever o movimento de queda livre, utilizamos as seguintes equações:

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Com a primeira equação é possível determinar a altura e o tempo de queda de um
corpo submetido a queda livre.

A segunda equação é utilizada para determinar a velocidade em que dado corpo se


move durante o movimento de queda livre.

A última equação, que é a equação de Torricelli, também pode ser usada para os
cálculos de queda livre, na medida que ela relaciona a velocidade da queda com a altura.

É importante lembrar que a velocidade inicial é igual a 0, o que simplifica os


cálculos

3. Material

• Um conjunto de painel vertical;

• Um corpo de prova esférico (bola);

• Sensor fotoelétrico;

• Cronômetro digital;

• Prumo com corpo esférico;

• Sensor de largada;

• Eletroímã.

4. Atividades Realizadas

O experimento se dá, sequencialmente, por:

I. Medir o deslocamento vertical Δy = 66,30cm;


II. Nivelar verticalmente;
III. ajustar o eletroímã de modo que o primeiro sensor inicie a contagem do tempo
na iminência da queda da bola;
IV. O eletroímã libera a esfera;
V. Os sensores, localizados nas extremidades de Δy, irão acionar e travar o
cronômetro;
VI. O cronômetro vai registrar o tempo gasto durante a queda;
VII. Medir dez valores de Δt para Δy=66,30 cm, ou seja, realizar o procedimento
dez vezes.

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5. Análise de dados
Tabela 1: Desvio absoluto e desvio percentual.

6. Perguntas
6.1 Qual o valor da velocidade inicial do móvel?
R: O valor da velocidade inicial do móvel é 0.
6.2 Classifique o movimento realizado em função da trajetória e do comportamento
da velocidade?
R: Tendo em vista que a trajetória do movimento é retilínea, e a velocidade
é variável, classificamos ele como Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
(MRUV).

6.3 No instante em que o móvel foi solto a velocidade era zero, você acha válido
afirmar que a aceleração gravitacional que atuava sobre o corpo, naquele instante,
também era nula? Justifique.
R: Observamos a atuação de duas forças, uma para cima, que é a força
magnética, e outra para baixo, que é a força peso, logo a força gravitacional não
pode ser nula.

6.4 Discuta suas conclusões e considerações.

Observa-se que os tempos são similares, com uma variação quase imperceptível, o
que implica um desvio padrão muito baixo, logo os dados são confiáveis.
Acreditamos que o único erro que pode vir a ocorrer nesse experimento seja a
determinação da distância, que pode variar de acordo com o instrumento empregado
para tal. No vídeo foi utilizado uma fita para essa finalidade, o que pode desencadear
alguns erros.

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Referências

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de Física, volume 1: mecânica. 10 ed, Rio


de Janeiro, LTC, 2016. Disponível em: <http://www.k1.com.br/Downloads/RH/Fisica-1-
Mecaninca.pdf> Acesso em 29 set 2021.

MUNDO EDUCAÇÃO. Funções horárias do movimento de queda livre. Disponível em:


<https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/funcoes-horarias-movimento-queda-livre.htm>
Acesso em 29 set 2021.

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