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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ANTONIEL GONÇALVES NOGUEIRA,


ANTONIO GERALDO SOARES,
GRACIELLY FONSECA SANTOS,
WILDES ADREANO DA CUNHA.
VARLEY OILET SANTOS ARAUJO

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR GRUPO:


ESTUDAR E CONSTRUIR UM MODELO MATEMÁTICO QUE MODELE
A QUEDA DE CORPOS

Pirapora- MG
2018
ANTONIEL GONÇALVES NOGUEIRA,
ANTONIO GERALDO SOARES,
GRACIELLY FONSECA SANTOS,
WILDES ADREANO DA CUNHA.
VARLEY PILET SANTOS ARAUJO

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR GRUPO:


ESTUDAR E CONSTRUIR UM MODELO MATEMÁTICO QUE MODELE
A QUEDA DE CORPOS

Trabalho Interdisciplinar em Grupo apresentado ao Curso


de Engenharia de Produção Bacharelado à Universidade
Norte do Paraná – UNOPAR VIRTUAL, para as disciplinas
do 3º Semestre.

Professores: Maria Luzia Silva Mariano; Stefany


Ferreira Feniman; Mariana da Silva Nogueira;
Daiany Cristiny Ramos; Jenai de Oliveira Cazetta;
Keila Tatiana Boni; Alessandra Negrini Dalla Barba;
Carlos Roberto da Silva Junior; Talita Fogaça de
Oliveira; Nathália dos Santos Silva; Cristiane
Mashuda.

Pirapora- MG
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................4
2.2 Movimento retilineio uniforme.................................................................................6
2.3 Queda dos corpos..........................................................................................................9
2.4 Força de resistência do ar....................................................................................10
3 CONCLUSÃO.......................................................................................................14
REFERÊNCIAS...........................................................................................................15
OBJETIVOS:
O objetivo principal deste trabalho foi Estudar as forças que atuam sobre um corpo em

vôo livre
e analisar um movimento retilíneo uniforme (MRUV) e calcular o valor da aceleração da gravidade
local. Como objetivos intermediários, podemos citar o aperfeiçoamento da prática de obtenção de
dados em laboratório e das técnicas de elaboração de gráficos.

2.INTRODUÇÃO:
Nada está tão próximo do nosso remoto sonho de ter asas do que o vôo livre.
Os praticantes desse esporte dizem que tudo o que voa baseia-se no mesmo
princípio. Na verdade, o que eles chamam de princípio é a combinação de
vários conceitos da Física: resistência do ar, diferenças de pressão nas camadas
do fluxo do ar, empuxo e equilíbrio de forças. A leitura da reportagem com os
alunos pode suscitar enorme curiosidade e as mais variadas perguntas. Esteja
pronto para elas. Essa será uma ótima oportunidade para estimulá-los a
entender melhor alguns conceitos da Mecânica com o plano de aula elaborado a
seguir.

MRUV - Movimento Retilíneo Uniformemente Variado


Um dos propósitos da Física é estudar o movimento dos objetos: a rapidez com
que se movem, por exemplo, ou a distância percorrida num dado intervalo de
tempo.

O Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV) caracteriza-se por


apresentar aceleração constante cuja trajetória descreve uma linha reta. Este
movimento é evidenciado dentro da Cinemática, a qual descreve os
movimentos independentes de suas causas, voltando as observações e as
análises apenas para a descrição matemática do movimento, acompanhando
as diferentes posições ocupadas pelos objetos móveis, em função do tempo.

Quando a velocidade de uma partícula varia, diz-se que a partícula sofreu uma
aceleração (ou foi acelerada). Para movimentos ao longo de um eixo, a
aceleração média em um intervalo de tempo é:

Em palavras, a aceleração de uma partícula em qualquer instante é a taxa com


a qual a velocidade está variando neste instante.
Sendo a aceleração constante, esta faz variar a velocidade do objeto. Se a
velocidade aumenta com o tempo, o movimento é dito Acelerado; caso a
velocidade diminua com o tempo, o movimento é Retardado (Figura 1).
Figura 1 - Sinal da aceleração

O Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV) é aquele que é


realizado em linha reta, por isso é chamado de retilíneo. Além disso, apresenta
variação de velocidade sempre nos mesmos intervalos de tempo. Uma vez que
varia da mesma forma, o que revela constância, o movimento é chamado de
uniformemente variado.
A trajetória desse movimento que é feito em reta pode ser feito na horizontal ou
na vertical. Exemplo disso é uma bicicleta andando numa ciclovia ou um
foguete sendo lançado ao espaço.

Desta forma, a média da aceleração é igual a sua variação ocorrida em


determinados intervalos de tempo, o que é conhecido como aceleração
instantânea.
a = Δv / Δt → a = V - Vo / t - to → a = V - Vo / t

Desses cálculos, resulta a fórmula de MRUV:


V = Vo + a. t

Onde,
v: velocidade
vo: velocidade inicial
a: aceleração
t: tempo

Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado

O Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado define um corpo cuja


velocidade aumenta no mesmo espaço de tempo.
Exemplo disso é ligar uma moto que está estacionada (velocidade inicial 0) e
começar um percurso. A moto vai ganhando velocidade, aumentando os metros
por hora de forma constante, até atingir o limite que pretende (velocidade
diferente e distante de zero).
Movimento Retilíneo Uniformemente Retardado
O Movimento Retilíneo Uniformemente Retardado define um corpo em
desaceleração, ou seja, freando, o qual é identificado com sinal negativo.
Exemplo disso é uma moto que está em movimento (velocidade diferente e
distante de zero) e que têm de desacelerar quando se depara com um grande
congestionamento. Sua velocidade vai diminuindo a cada intervalo de tempo
igual, o que acontece de forma constante até chegar à velocidade final zero.

QUEDA LIVRE

No estudo de física a queda livre é uma particularização do movimento


uniformemente variado (MRUV). O movimento de queda livre foi estudado
primeiramente por Aristóteles. Ele foi um grande filósofo grego que viveu
aproximadamente 300 a.C. Aristóteles afirmava que se duas pedras caíssem
de uma mesma altura, a mais pesada atingiria o solo primeiro. Tal afirmação foi
aceita durante vários séculos tanto por Aristóteles quanto por seus seguidores,
pois não tiveram a preocupação de verificar tal afirmação.

Séculos mais tarde, mais precisamente no século XVII, um famoso físico e


astrônomo italiano chamado Galileu Galilei, introduziu o método experimental e
acabou por descobrir que o que Aristóteles havia dito não se verificava na
prática. Considerado o pai da experimentação, Galileu acreditava que qualquer
afirmativa só poderia ser confirmada após a realização de experimentos e a
sua comprovação. No seu experimento mais famoso ele, Galileu Galilei, repetiu
o feito de Aristóteles. Estando na Torre de Pisa, abandonou ao mesmo tempo
esferas de pesos diferentes e verificou que elas chegavam ao solo no mesmo
instante. Por fazer grandes descobertas e pregar idéias revolucionárias ele
chegou a ser perseguido.

Quando Galileu realizou o experimento na Torre de Pisa e fez a confirmação de


que Aristóteles estava errado, ele percebeu que existia a ação de uma força
que retardava o movimento do corpo. Assim sendo, ele lançou a hipótese de
que o ar exercesse grande influência sobre a queda de corpos.

Quando dois corpos quaisquer são abandonados, no vácuo ou no ar com


resistência desprezível, da mesma altura, o tempo de queda é o mesmo
para ambos, mesmo que eles possuam pesos diferentes.

O movimento de queda livre, como já foi dito, é uma particularidade do


movimento uniformemente variado. Sendo assim, trata-se de um movimento
acelerado, fato esse que o próprio Galileu conseguiu provar. Esse movimento
sofre a ação da aceleração da gravidade, aceleração essa que é
representada por g e é variável para cada ponto da superfície da Terra. Porém
para o estudo de Física, e desprezando a resistência do ar, seu valor é
constante e aproximadamente igual a 9,8 m/s2.

As equações matemáticas que determinam o movimento de queda livre são as


seguintes:
1 QUEDA DOS CORPOS COM RESISTÊNCIA DO AR

Geralmente tratamos problemas de Física desprezando a resistência do ar


para facilitar nossos cálculos. No entanto, essa resistência existe e, aqui,
vamos ver uma equação diferencial para a queda de corpos considerando a
resistência do ar.

Consideremos um corpo de massa m em queda livre vertical, onde atuam


somente a força da gravidade g e a resistência do ar proporcional à velocidade
do corpo. Precisamos admitir que tanto a gravidade como a massa deste corpo
permaneçam constantes durante a queda.

Já vimos em outro artigo deste blog que, para corpos em queda livre, devemos
adotar um sentido (para baixo ou para cima) como positivo. Convenientemente,
vamos adotar o sentido para baixo como sendo sentido positivo.

Segundo a Segunda Lei de Newton: A força resultante que atua sobre um corpo
é igual à taxa de variação da quantidade de movimento (momentum) do corpo,
ou, para uma massa constante.

Onde F é a força resultante que atua sobre o corpo e v é a velocidade do


corpo, consideradas no instante t.
Num corpo em queda livre, há duas forças atuando sobre ele: a primeira é a
força da gravidade g, dada pelo peso p do corpo, que é igual a mg:

A segunda força é devida à resistência do ar, dada por:

é uma constante de proporcionalidade. O sinal negativo se dá pelo fato desta


força estar atuando no sentido contrário à queda do corpo, se opondo à
velocidade, atuando no sentido para cima.
[Figura 1]
A força resultante será:

Se substituirmos (4) em (1), obteremos:

Agora, (5) é a equação de movimento do corpo. Para resolver esta equação,


usamos a técnica de fator integrante dado por:

Multiplicando (6) por (5), obtemos:

Observe que o lado esquerdo de (7) é derivada da função:

Pois:

Assim, comparando (7) com (9), segue que:

Ou seja,

Usando o fato que v(0) = v0, segue que

que é a velocidade em cada instante.


Vejam que, se k = 0, temos que a resistência do ar é desprezível e a equação
(5) se reduz a:
Se k > 0, a velocidade limite v1 é obtida fazendo dv / dt = 0, pois na há um
equilíbrio da força da gravidade com a força devida ao atrito do ar. Assim:

Uma observação importante é que as equações (5) e (11) são válidas somente
se as condições dadas forem satisfeitas. Se a resistência do ar não for
proporcional à velocidade e sim ao quadrado da velocidade.

Exemplo 1: Deixa-se cair um corpo de massa de 5kg de uma altura de 100m,


com velocidade inicial zero. Supondo que não haja resistência do ar, determine:

a) A expressão da velocidade do corpo no instante t;


b) A expressão da posição do corpo no instante t;
c) O tempo necessário para o corpo atingir o solo.

Primeiramente adotamos o sistema de coordenada como na figura abaixo,


sendo positivo o sentido para baixo.

[Figura 2]
Como não há resistência do ar, usamos a equação (10):

Esta é uma equação linear separável. Assim:

a) Como v(0) = 0, segue que v(t) = gt


b) Para determinar a expressão da posição x no instante t, fazemos:
Sendo x(0) = 0, segue que:

c) Para x(t) = 100, temos:

Se adotarmos g = 10m / s2, teremos:

Em nossos estudos de Física vimos que em se tratando de vácuo, todos os


objetos largados da mesma altura e ao mesmo tempo possuem a mesma
velocidade de queda e chegam juntos ao solo independentemente das massas
dos objetos, de seus formatos ou de sua composição. A figura acima nos
mostra dois objetos (corpos) de massas diferentes soltos de uma mesma altura
e caindo no vácuo.

Nesse caso (queda no vácuo), a única força que atua sobre cada um dos
corpos é a força peso e, por ser a única, ela passa a ser a força resultante do
sistema. Dessa forma, para cada corpo, a aceleração de queda é dada por:
corpo 1: R1= P1 ⇒ Ma1= Mg ⇒ a1=g
corpo 2: R2= P2 ⇒ ma2= mg ⇒ a2=g
Podemos afirmar também que a aceleração com que os corpos caem é a
mesma, independente de suas massas, e que esta aceleração nada mais é do
que a própria aceleração da gravidade. Agora vamos pensar na possibilidade
de dois corpos que se movem no ar. Nesse caso, além da força peso, os
corpos estão sujeitos à outra força, ou seja, os corpos se sujeitam a uma força
contrária ao seu movimento. Essa força de oposição, na Física, é considerada
uma força de resistência do ar, ou, simplesmente, resistência do ar (Rar).
Dentre outros fatores, a força de resistência do ar depende da velocidade do
corpo em relação ao meio em que ele está inserido. Dessa forma, para um
corpo abandonado em queda livre no ar, observamos que:
- no início do movimento, a resistência do ar é nula pelo fato de a velocidade
inicial ser zero.
- a velocidade do corpo aumenta e a força de resistência do ar também
aumenta, porém a intensidade da força peso permanece a mesma, ou seja,
permanece constante.
- dependendo da altura de queda, a intensidade da resistência do ar pode
igualar-se à intensidade da força peso. Quando isso acontece, a força
resultante é nula e o corpo passa a se movimentar com uma velocidade
constante, chamada de velocidade terminal.
Tratando-se de corpos ou objetos em altas velocidades, como, por exemplo,
aviões, paraquedistas em queda livre com seus paraquedas fechados, etc., a
intensidade da força de resistência pode ser determinada através da seguinte
relação:

Nessa expressão, observamos que a intensidade da resistência do ar é:


- diretamente proporcional à densidade (d) do ar
- diretamente proporcional à área frontal (A) do corpo
- diretamente proporcional ao coeficiente de arrasto aerodinâmico do corpo (C)
- diretamente proporcional ao quadrado da velocidade

Força de resistência do ar

Chamamos de queda livre a queda dos corpos desprezando-se a resistência


do ar.

Se houver resistência do ar não será queda livre.

Desprezando-se o ar, todos os corpos independente de sua forma ou


massa, próximos à superfície da Terra (aproximadamente até a 8 km de
altura), caem com a mesma aceleração (da gravidade) que, dentro dessa altura
vale aproximadamente 9,8m/s2, que podemos arredondar para 10m/s2.

Exemplo: Uma formiga de massa mf e um elefante de massa Me, em queda


livre, sem ar:
Assim, desprezando-se a resistência do ar, um elefante e uma formiga, quando
abandonados da mesma altura, chegam ao solo ao mesmo tempo.
Mas, quando os corpos se movimentam num fluido (ar ou água), além do peso
que é constante surge também uma força, contrária ao movimento, que
chamamos de força de resistência do ar ( ), que depende da velocidade do
corpo, de sua forma e da área de secção transversal em relação à direção do
movimento nesse meio.
Leia atentamente as informações a seguir sobre como se comporta um corpo
(no exemplo um paraquedista) em relação ao seu movimento, em queda, no ar.
Assim, sobre um paraquedista caindo no ar com o paraquedas fechado,
surgem sempre na direção do movimento (vertical), duas forças: seu peso ( )
que é sempre constante e para baixo e a força de resistência do ar ( ), que
é variável e sempre para cima.
Sem paraquedas ele deve manter sempre o corpo na horizontal para aumentar
a resistência do ar.
No início da queda, quando a velocidade vertical é nula, = , sobre ele age
apenas a força peso,

Acelerando-o para baixo.


A partir daí, sendo P > Fr, ele cai acelerando e sua velocidade vai
aumentando provocando também

Um aumento de Fr, pois quanto maior a velocidade maior será o valor de Fr.
Chega um momento em que a intensidade de fica igual à intensidade da
força peso e ele entra
Em equilíbrio dinâmico (força resultante nula = ) e sua velocidade
vertical nesse instante é chamada velocidade terminal ou velocidade limite (que
permanece a mesma até ele abrir o paraquedas). Essa é a primeira velocidade
limite de valor aproximadamente 200 km/h (figura acima).
Quando ele abre o paraquedas, a área de contato com o ar
aumenta, aumentando também a

força de resistência do ar que fica maior que o peso .


Como, agora, > ele desacelera diminuindo até que novamente eles
se igualem = eo

paraquedista começa a cair novamente, com nova velocidade constante,


menor que a anterior com o paraquedas fechado.
Essa segunda velocidade limite que é a velocidade com que ele chega ao
solo independente da altura vale aproximadamente 22km/h, é baixa o suficiente
para que ele não sofra danos, quando treinado.
A variação da velocidade dessa queda em função do tempo está representada
no gráfico abaixo.

Para velocidades compreendidas aproximadamente entre 86km/h e


1200km/h a intensidade da força de resistência do ar é fornecida pela
expressão:

Para velocidades inferiores a 86km/h a intensidade de é dada pela


expressão:

O que você deve saber, informações e dicas


A variação da velocidade da queda de um corpo no ar em função do
tempo está representada no gráfico abaixo.
Para velocidades compreendidas aproximadamente entre 86km/h e
1200km/h a intensidade da força de resistência do ar é fornecida pela
expressão:

Para velocidades inferiores a 86km/h a intensidade de é dada pela


expressão:

Quanto menor a área frontal em contato com o ar, menor será a


potência (esforço) necessária para o deslocamento de um carro nessa massa
de ar.
Influi também um formato aerodinâmico que faz com que a frente do carro corte
o ar e faça-o escorregar de uma maneira mais eficiente, diminuindo sua
resistência.

Esses dois fatores juntos melhoram o desempenho do veículo e provocam


economia de combustível, fazendo com que o motor utilize menor potência
(força) para manter a velocidade.

Observe também que modelos mais aerodinâmicos (cortam ar e água)


possuem formato de uma

Gota de chuva ou de um ovo um pouco mais alongado, pois esses são os


formatos mais aerodinâmicos existentes.
Para diminuir os efeitos da resistência do ar e aumentar sua velocidade, um
esquiador, um
Ciclista, um motociclista ou um skatista se agacha assumindo “posição do
ovo”, diminuindo a área frontal em contato com o ar e tornando-se
aerodinamicamente mais eficazes.
Nas expressões Fr = K.V2 ou Fr = K.V, V é a velocidade relativa entre o fluido e
o corpo.
Assim, um carro a 80km/h movendo-se num dia sem vento sofrerá a mesma
força contrária Fr, que sofreria se estivesse a 50km/h movendo-se contra um
vento a 30km/h.
O atrito entre a superfície da carroceria do carro e o ar também influi de modo
direto sobre o desempenho do carro. Ao penetrar no ar, o carro força o ar a se
desviar de sua estrutura, direcionando-o por cima, por baixo e pelos lados do
mesmo.
O perfil do carro tem comprimentos diferentes na parte superior e na parte
inferior devido ao seu formato, possibilitando que as camadas de ar
percorrendo tais comprimentos ao mesmo tempo, consequentemente tenham
velocidades diferentes, provocando pressões diferentes, comprimindo o

Carro contra o solo, o que provoca um aumento do atrito, aderindo mais o carro
ao solo.
As principais peças para melhorar a aerodinâmica de um carro de corrida são
o aerofólio que lhe dá uma melhor estabilidade vertical canalizando o ar pelo
capô com mais perfeição e os dutos de

Condução que aliviam a resistência do ar sobre o carro e a usam para dar mais
estabilidade comprimindo-o mais contra o solo.
O formato e curvas do capô do carro também ajudam muito na diminuição da
resistência do ar, fazendo que o carro “corte” o vento enquanto
corre, diminuindo muito seus efeitos contrários.

Aceleração da gravidade: Dependência com a altitude

Aceleração da gravidade é a intensidade do campo gravitacional em um


determinado ponto. Geralmente, o ponto é perto da superfície de um corpo
massivo. Um exemplo é a aceleração da gravidade na Terra ao nível do mar e
à latitude de 45° ,(g) possuindo o valor aproximado de 9,80665 m/s².
A aceleração na Terra varia pouco, devido principalmente a diferentes altitudes,
variações na latitude e distribuição de massas do planeta.
Para fins didáticos, é dito que a aceleração da gravidade é a aceleração
sentida por um corpo em queda livre.
Primeiramente porque a rotação da Terra impõe uma aceleração adicional no
corpo oposta à aceleração da gravidade. O corpo atraído gravitacionalmente
sente uma força centrífuga atuando para cima, reduzindo seu peso. Este efeito
atinge valores que variam de 9,789 m/s² no equador, até 9,823 nos polos.
A segunda razão é a forma não totalmente esférica da Terra, também causada
pela força centrífuga. Essa forma faz com que o raio da Terra no equador seja
ligeiramente maior que nos pólos. Como a atração gravitacional entre dois
corpos varia inversamente ao quadrado da distância entre eles, objetos no
equador experimentam uma força gravitacional mais fraca do que os mesmos
objetos nos polos.
O resultado da combinação dos dois efeitos é que g é 0,052 m/s² maior, então
a força da gravidade sobre um objecto é 0,5% maior nos pólos do que no
equador.

3.MODELAGEM MATEMÁTICA

O Que é Modelagem Matemática?


“Modelagem Matemática é um processo dinâmico
utilizado para a obtenção e validação de modelos
matemáticos. É uma forma de abstração e generalização
com a finalidade de previsão de tendências. A
modelagem consiste, essencialmente, na arte de
transformar situações da realidade em problemas
matemáticos cujas soluções devem ser interpretadas na
linguagem usual”. (Bassanezi, 2004, p.24)
Bassanezi defende que a “Modelagem é eficiente a partir do momento que nos
conscientizamos que estamos sempre trabalhando com aproximações da
realidade, ou seja, que estarmos sempre elaborando sobre representações de
um sistema ou parte dele”. (2004:24)

Modelos Matemáticos e Situações Problemas Envolvendo Modelagem


Matemática.
Para Bassanezi (2004), a Modelagem Matemática de uma situação
problema real deve seguir uma seqüência de etapas, de maneira simples
visualizadas e discriminadas na figura.

Figura 1 (BASSANEZI , 2000, p.27)

Na figura 1 as setas contínuas indicam a primeira aproximação. A busca de


um modelo matemático que melhor descreva o problema estudado torna o
processo dinâmico, indicado pelas setas pontilhadas.

1. Experimentação: É uma atividade essencialmente laboratorial onde se


processa a obtenção de dados;
2. Abstração: É o procedimento que deve levar à formulação dos Modelos
Matemáticos;

3. Resolução: O modelo matemático é obtido quando se substitui a


linguagem natural das hipóteses por uma linguagem matemática
coerente – é como num dicionário, a linguagem matemática admite
“sinônimos” que traduzem os diferentes graus de sofisticação da
linguagem natural;

4. Validação: É o processo de aceitação ou não do modelo proposto.


Nesta etapa, os modelos, juntamente com as hipóteses que lhes são
atribuídas, devem ser testados em confronto com os dados empíricos,
comparando suas soluções e previsões com os valores obtidos no
sistema real. O grau de aproximação desejado destas previsões será o
fator preponderante para validação;

5. Modificação: Alguns fatores ligados ao problema original podem


provocar a rejeição ou aceitação dos modelos. Quando os modelos são
obtidos considerando simplificações e idealizações da realidade, suas
soluções geralmente não conduzem às previsões corretas e definitivas,
pois o aprofundamento da teoria implica na reformulação dos modelos.
Nenhum modelo deve ser considerado definitivo, podendo sempre ser
melhorado, poder-se-ía dizer que um bom modelo é aquele que propicia
a formulação de novos modelos, sendo esta reformulação dos modelos
uma das partes fundamentais do processo de modelagem.

Genericamente, Biembengut e Hein (2005), apresentam o modelo de


Modelagem Matemática abaixo, no qual matemática e realidade são dois
conjuntos disjuntos e a modelagem é o meio de fazê-los interagir.
Figura 2 (BEIMBENGUT; HEIN, 2005, p. 13)

Essa interação, que permite representar um fenômeno através da


linguagem matemática (modelo matemático), envolve uma série de
procedimentos, que podem ser agrupados em três etapas, subdivididas em
seis subetapas, a saber:

a) Interação
 Reconhecimento da situação-problema;
 Familiarização com o assunto a ser modelado referencial
teórico.

b) Matematização
 Formulação do problema hipóteses;
 Resolução do problema em termos do modelo;
c) Modelo matemático
 Interpretação da solução;
 Validação do modelo avaliação.

Se o modelo não atender às necessidades que o geraram, o processo


deve ser retomado na segunda etapa – Matematização – mudando-se ou
ajustando hipóteses, variáveis, etc.
Figura 3 (BEIMBENGUT; HEIN, 2005, p. 15)

É importante ao concluir o modelo, a elaboração de um relatório que registre


todas as fases do desenvolvimento, a fim de propiciar seu uso de forma
adequada (Biembengut:1999).

Um Exemplo da Aplicação da Modelagem Matemática ao Ensino:


Construção de uma Casa

Existem inúmeras maneiras que se poderia adotar para construção de uma


casa, entretanto, em todas elas se faz necessário: mão de obra, terreno,
material (cimento, tijolo, brita), a planta da casa, entre outros. Pra projetá-la não
basta decidir sobre o tamanho, fachada, formato, mas é preciso também
procurar meios que garantam o conforto desse ambiente, por meio do
posicionamento dos cômodos e aberturas (janelas e portas), temperatura,
luminosidade e ventilação. Nesse contexto, o projetista terá que observar o
posicionamento do sol no decorrer do ano, o clima da região, assim como as
condições do terreno.
Nesse exemplo, tem-se a pretensão de mostrar algumas questões
relacionadas a construção de uma casa através da feitura de uma planta e uma
maquete. Nessas questões, tem-se a possibilidade de levantar questões que
envolvem geometria plana e espacial, sistemas de medidas, produto notável,
porcentagem, relações métricas do triângulo retângulo, dentre outras.
O professor pode começar o trabalho com uma discussão informal a cerca
do tema, com seus alunos, abordando questões do tipo: O que é necessário
para se construir uma casa? Como o pedreiro sabe a medida e o modelo de
uma casa? Como e onde construir? Após essas perguntas, propor que os
alunos façam um esboço de uma planta baixa de uma casa, sendo essa
atividade de forma livre e espontânea, sem orientação de qualquer natureza, o
que servirá para avaliar o conhecimento dos alunos sobre os conceitos de
medida e geométricos.

Como fazer uma planta baixa de uma casa?

O primeiro passo é garantir que os seguimentos que representam as


paredes, estejam paralelos e/ou perpendiculares, caso a forma dos interiores
seja quadrilátera. As aberturas (postas e janelas) também devem estar
indicadas.

Figura 7. (BEIMBENGUT; HEIN, 2005, p. 53)

Como o construtor sabe o tamanho da casa que se quer


construir?

A palavra “tamanho” nos remete a idéia de medida. As medidas são


padrões específicos que relacionam cada objeto de “estrutura” semelhantes.
O construtor executa uma obra por meio da planta – desenho, que deve
ser semelhante à casa que se quer construir, porém reduzida. O processo
utilizado para reduzir ou aumentar um desenho, sem alterar a forma, é
denominado escala.
1 cm da planta (1m da casa ou 1:100 (escala de 1por 100)

ou então,

2 cm da planta 1 m da casa ou 2:100 (escala de 2 por 100).

8,3 m

Figura 8. (BEIMBENGUT; HEIN, 2005, p. 55)

Qual é a medida e o lugar ideal do terreno para construir a casa?

Tendo em vista o fato de que há normas e de que estas variam de região


para região, na planta deve constar também o espaço que será ocupado pelas
paredes, bem como as medidas relativa ao terreno e à parte deste que será
ocupada pela casa, ou seja, a área do terreno, da casa e dos cômodos.
A área de uma figura geométrica plana é o número que expressa a
“medida” da superfície dessa figura numa certa unidade.
Supondo que o terreno e planta da casa tenham formas retangulares e que as
medidas desses sejam, respectivamente: 12m por 25m e 8m por 10m.
Portanto, a área
 do terreno é 12m x 25m = 300m² e

 da planta baixa da casa, 8m x 10m = 80m².

área da casa = (a x b ) m²

b área do terreno = (c x d) m²
d

Figura 9. (BEIMBENGUT; HEIN, 2005, p. 56)

Quando o espaço físico é pequeno e se quer um melhor aproveitamento, o


ideal é procurar saber as medidas dos objetos, bem como planejar sua
distribuição no espaço para estabelecer as medidas dos ambientes.
Como a porta ocupa um espaço significativo, uma alternativa é posicioná-
la no “canto”, de tal forma que, estando aberta, determine um ângulo de 90º.

Área útil e área construída: como relacioná-las?


Faça o esboço de uma planta baixa de forma retangular, supondo que as
medidas internas sejam 7m e 8m, respectivamente, e a espessura da parede
seja 0,15m.

7m

8m

0,15m

Figura 10. (BEIMBENGUT; HEIN, 2005, p. 57)

Temos que:

Área total = área útil (interna) + área ocupada pelas paredes + área ocupada
pelas colunas.

Neste caso, representando a identidade, numericamente:

[8 + 2 (0,15)] x [7 + 2 (0,15)] = (7 x 8) + 2 [ 7 x (0,15) + 8 x (0,15) ] + 4 (0,15 ²)

Como o esboço pode ser a forma de outro ambiente, variando somente as


medidas, pode-se considerar:
8m = a
7m = b
0,15m = c

Substituindo na expressão numérica acima, obtem-se uma expressão algébrica


que nos sugere um produto entre polinômios.

( a + 2c) x (b + 2c) = (ab) + 2 (bc + ac) + 4 (c ²)

Se a forma do ambiente for quadrada, isto é, se a = b, a expressão algébrica


fica:

(a + 2c) x ( a + 2c) = (a ²) + 2 (ac + ac) + 4 (c ²)

(a + 2c) ² = a ² + 4 ac + 4c ²

Esse processo de construção de uma casa envolve uma série de etapas,


como a construção de alicerce, paredes, laje, telhado, acabamento etc. Assim,
faz-se uso de modelos como a maquete que permite se ter a noção de como
será a casa, como também a quantidade de material necessário para a
construção.

Que escala usar?

A escala depende da espessura do material que será usado como parede.


Por exemplo, supondo que o material utilizado seja placas de isopor de 8mm
de espessura.
 A espessura da parede de uma casa: 15 cm
 a espessura da parede da maquete: 8mm = 0,8 cm
 Um metro é igual a 100 cm

Tamanho Real Cartolina


100 cm X
15 cm (parede) 0,8 cm

Determinando a escala para a maquete

X = 100 x 0,8 = 5,33... (escala)


15

ou seja, 5,33 : 100.


Um número obtido para escala fará com que a maquete fique muito
grande. No exemplo, a casa de 7,3m por 8,3m ocuparia um papel de
38,9cm por 44,2cm. Além disso, os cálculos, nas respectivas
transformações, serão dispendiosos. Uma alternativa é usar uma escala 4:
100 (quatro por cem), a parede real teria uma espessura de 20cm, fora dos
padrões normais. Se você tem um papel sulfite, que escala adotaria para
fazer a planta da casa 7,3m por 8,3m, usando o máximo de folha?

Como fazer as paredes da maquete e montar?

A partir das medidas reais da casa, como altura das paredes, tamanho
de cada ambiente, etc., calculam-se os valores correspondentes da
maquete e delineiam-se as partes sobre o material, efetuando, assim, o
corte. Uma vez cortada às paredes, é só montar.
Para que se possa montar a maquete, uma alternativa é fazer um
levantamento do número de paredes e respectivas medidas e, em seguida,
cortá-las todas de uma vez. É preciso analisar a maneira ideal para o corte
da folha de isopor ou papelão, riscar, para, em seguida cortar.

As paredes da maquete da casa, uma vez cortadas e montadas,


sugerem a forma de um prisma. Prisma, pirâmide, esfera, cilindro e cone
são denominados sólidos geométricos.
Figura 11. (BEIMBENGUT; HEIN, 2005, p. 61)

Esta atividade inicia-se com o trabalho artesanal. Sugere-se que o


conceito de sólido geométrico seja apresentado após o corte e montagem
das paredes da maquete. Dependendo do grau de escolaridade dos alunos,
solicita-se que os mesmos tragam os mais diferentes tipos de embalagens
ou objetos como caixas (em forma de prismas), latas (em forma de
cilindros), copinhos plásticos (forma de tronco de cone) etc.
Se o objetivo é ensinar ou então exercitar operações com números
decimais, isto será alcançado plenamente, uma vez que terão de
transformar cada medida (janela, porta, paredes etc,) para ser usada na
maquete e calcular a quantidade de revestimentos, tijolos etc. no caso de se
tratar do ensino médio, etapa em que o assunto é geometria espacial, a
elaboração de uma maquete pode servir de ponto de partida para a
introdução de todo os tópicos do programa: definição, área e volume dos
sólidos geométricos.

Como calcular a quantidade de tijolos, azulejos e pisos para uma casa?


Qual a quantidade de tinta para as paredes?

Tomando-se uma parede com as seguintes medidas:


Figura 12 (BEIMBENGUT; HEIN, 2005, p. 62)

área da parede = área total – área das janelas


= (3 m) x ( 6 m) – 2 x ( 1m x 1,5 m)
= 18 m² - 3 m² = 15 m²

área da face do tijolo = 5 cm x 20 cm = 100 cm²


ou
0,05 m x 0,20 m = 0,0100 m²

Fazendo área da parede : área do tijolo = total de tijolos

15 m² : 0,0100 m² = 1500 tijolos.

Desta mesma forma, pode-se encontrar o número de pisos, telhas,


azulejos. Vale lembrar que os revestimentos como piso e azulejo são vendidos
em m² e em caixas. Algumas caixas têm 1m²; outras, pouco mais. Depende do
tamanho do revestimento.

Por que os telhados têm forma triangular?


Figura 13. (BEIMBENGUT; HEIN, 2005, p. 63)

A forma triangular aparece em diversas estruturas, como portões,


telhados, pontes, dentre outras. Em portões ou porteiras feitos de madeira,
costuma-se colocar uma tábua – travessa. Isso porque o triângulo é uma
figura rígida, ao contrário de quadrados e retângulos que podem mudar de
forma, ou seja, os lados não se alteram com a variação do ângulo.

Figura 14 (BEIMBENGUT; HEIN, 2005, p. 63)

As estruturas triangulares possuem maior resistência aos pesos nelas


exercidos.
O projeto da casa, incluindo a maquete, pode ser considerado um
Modelo Matemático. Por meio desse modelo, pode-se fazer um orçamento,
uma estimativa do quanto custará para fazer a casa (materiais, mão-de-
obra, impostos etc.), bem como do tempo que pode levar para construí-la.
Os materiais de construção são adquiridos de acordo com uma
determinada unidade de medida, como, por exemplo:
 Fios, canos, madeiras - metro
 Pisos e revestimentos – metro quadrado (área)
 Areia, terra – metro cúbico
 Tinta – litro
 Prego – quilograma

Usando-se uma tabela, pode-se dispor de todos os itens necessários e


devidas quantidades, como também de preços. Os preços podem ser obtidos
em revistas especializadas. Os especialistas (pedreiro, carpinteiro, pintor,
dentre outros), em geral, cobram por metro quadrado construído ou tempo
necessário para fazer o serviço. Assim, tendo-se o orçamento será possível
prever o custo e o tempo para a construção. A tabela feita, previamente, poderá
ser facilmente alterada se houver alguma mudança nas quantidades ou preços
dos produtos ou serviços.

Quantidade Material Unidade Valor Valor Total


Unitário
Tijolos Pç
Telhas Pç
Pisos m²
Azulejos m²
Cimento Kg
Areia m³
......... .......
Mão de Obra m²
Valor Total

Nesta etapa pode-se sugerir que se faça um levantamento de preços de


materiais de construção e dos materiais utilizados na maquete e organizem
duas tabelas. Por exemplo:

 Uma com o orçamento real dos materiais de construção que seriam


gastos numa casa nos padrões projetados (os preços levantados por
meio de uma pesquisa ou de tabelas de preços distribuídos pelas lojas
como propaganda/oferta);

 Outra com o orçamento dos materiais gastos na construção da maquete,


como isopor, cola, alfinete, cartolina etc.

Para fazer esses orçamentos, o aluno utilizará de todas as unidades de


medidas propostas no decorrer do trabalho e, também, efetuará inúmeros
cálculos, envolvendo as quatro operações com números inteiros positivos e
racionais na forma decimal e fracionária. Dessa forma, este momento é
excelente para avaliar o trabalho.
Vale ressaltar também que os dois orçamentos podem ser considerados
modelos matemáticos, uma vez que retratam, sob certa óptica, a quantidade
necessária de material para a construção de uma casa ou da maquete
projetada. As aplicações são muitas. O importante é adaptá-las à forma mais
conveniente, para que se possa motivar e aprender matemática.

3.1 EXPERIMENTAÇÃO:
Atenção:
Antes de iniciar a tomada de dados leia o texto ”Segurança no Laboratório
Didático” disponível na aba “Extras” do Moodle e discuta com seus colegas de
grupo as precauções que devem ser adotadas neste experimento para garantir
a sua segurança pessoal, a segurança na utilização dos instrumentos e do
patrimônio, bem como a segurança ambiental. Registre no caderno de dados
as eventuais precauções adotadas pelo grupo.

Nesta experiência, os objetos lançados foi:


 Bola de futebol – 250g
 Garrafa pet – 45g
 Lata de alumínio 300ml – 15 g

Os materiais citados acima foram lançados separadamente de um prédio,


repetindo a queda por várias vezes, e seguindo todos os critérios de
segurança.
Exemplo: Isolamento do local onde havia possibilidade dos objetos atingir.
Cada material foi lançado da mesma forma, mais cada lançamento foi
levantado dados diferentes.
Material Utilizado:
 Fita zebrada para isolamento da área;
 Fita crepe para marcação de altura;
 Escada de alvenaria com corrimão;
 Celular para filmagens e contagem de tempo (cronometro);

Dados coletados:
Pesos:
 Lata de alumínio = 15g
 Garrafa pet = 45g
 Bola = 295g

Lançamentos:
 Pet lançado a 2m;

(Tempo 00:00:00:71)

 Lata Lançamento a 2m;

(Tempo 00:00:00:48)
 Bola lançada a 2m;

(Tempo 00:00:00:43)

Amostras:
OBJETO 1 2 3
GARRAFA 45 milésimo 72 milésimo 94 milésimo
LATA 29 milésimo 60 milésimo 90 milésimo
BOLA 26 milésimo 43 milésimo 78 milésimo

Erros ocorridos:
 Vento: Desvio de trajetória do objeto e retardo da queda;
 Posicionamento inicial do objeto para queda;

Erro %
Garrafa pet:

Lata de aluminio:

Bola futebol:

Link do vídeo gravado: LINK DO VIDEO POSTADO NO YOU TUBE


https://youtu.be/T1u90JRtA08

3.2 FORMULAÇÃO E RESOLUÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO:


Velocidade média
Fórmula:
Garrafa Pet:

Lata alumínio:

Bola de futebol:

Calculo de aceleração da gravidade


Garrafa pet:

G= -0,147
G=9,8-0,147= 9,7

Lata alumínio:

G= -0,205
G= 9,8-0,205= 9,6

Bola futebol:

G= -1,018
G=9,8-1,018= 8,78
Cálculo resultante vetorial das forças
Garrafa Pet:
F= 0,045*9,80= F= 0,441 JN

Lata de alumínio:
F= 0,015*9,8 = F= 0,147 JN

Bola de futebol:
F= 0,295*9,8= F= 2,891 JN

Cálculo da força gravitacional

Erro %
Garrafa pet:

Lata de aluminio:

Bola futebol:

3.4 Validação:

Gráficos: Modelagem matemática do movimento de um corpo em queda livre

Comparação gráfica de queda livre dos corpos:


3.5 Aplicação
Exemplos:
1. Um corpo é abandonado em queda livre em uma determinada altura, e o
tempo que ele leva para chegar à superfície é de 6 segundos. Qual é a
velocidade com que este corpo chega ao solo? Considere g = 9,8 m/s².

Vamos usar a fórmula V = g . t

V = 9,8 . 6

V = 58,8 m/s ou ainda 211,68 Km/h

2. Em um edifício de construção, um tijolo cai acidentalmente e chega ao


solo a uma velocidade de 30 m/s. Encontre o tempo que esse tijolo
demorou para chegar ao solo e a altura do edifício, considerando que g =
10 m/s.

Para calcular o tempo, vamos usar a fórmula v = g . t

Em seguida, precisamos encontrar a altura do prédio com a fórmula

CONCLUSÃO:
Agora fica mais fácil explicar o experimento de Galileu referente ao movimento
dos corpos em queda livre. Mesmo com a presença de ar no meio onde será
realizado o experimento é possível provar que o corpo mais pesado sempre
alcançará o chão primeiro. Isso porque a atração gravitacional exercida pela
Terra nos corpos que estão em sua proximidade é sempre a mesma, ou seja,
aproximadamente 9,8m/s².
1.1.1 Queda livre é um movimento vertical, próximo à superfície da Terra, em
que um corpo é abandonado no vácuo ou em uma região onde a resistência do
ar é desprezada.

Denomina-se Queda Livre o movimento vertical, próximo à superfície da Terra,


quando um corpo de massa m é abandonado no vácuo ou em uma região onde
desprezamos a resistência do ar.
A queda livre é um movimento uniformemente variado, sua aceleração é
constante e igual a 9,8 m/s2 (ao nível do mar), chamada de aceleração
gravitacional.
Na queda, o módulo da velocidade do corpo aumenta, o movimento é
acelerado, e, portanto, o sinal da aceleração é positivo.
Referências ALMEIDA, L. M. W. ; DIAS, M. R. Um estudo sobre o uso da
modelagem matemática como estratégia de ensino e aprendizagem. Bolema,
Rio Claro, ano 17, n. 22, p. 19-36, 2004. ALMEIDA, L. M. W. ; SILVA, A. G. A
modelagem matemática e a construção da cidadania no contexto da educação
matemática crítica. In: III CIEM - III Congresso Internacional de Ensino de
Matemática. 2005, Canoas. Anais do III CIEM. Canoas- RS, 2005. BARBOSA,
J. C. Modelagem na Educação Matemática: Contribuições para o debate
teórico. Disponível em http://www.anped.org.br/24/T1974438136242.doc.
Acesso em 21/09/2006. BASSANEZI, R. C. Ensino-Aprendizagem com
Modelagem Matemática. São Paulo: Contexto, 2002. 388p. 9 BERRY, J.S. et
alli edts. Teaching and Applying Mathematical Modelling. Nova York: Ellis
Horwood Ltd, 1984. BORBA, M.C. e outros. Calculadoras Gráficas e Educação
Matemática. Rio de Janeiro: Ed. Art Bureau, 1999.136p. D’AMBRÓSIO, U.
Educação Matemática: da Teoria à Prática. 13 ed. Campinas, SP: Papirus,
2006. 120p. SOSSAE, R.C.; MEYER, J.F.C.A. Modelagem Matemática de
fenômenos da vida. In: MEYER, J.F.C.A.; BERTAGNA, R.H. (Org.) O Ensino, a
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SKOVSMOSE O. Educação Matemática Crítica: a questão da democracia. São
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