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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO

MODALIDADE EAD – POLO TATUAPÉ


PODOLOGIA

LÚBIA LIZ DE OLIVEIRA SILVA

POSTUROLOGIA E ORTOPODOLOGIA

SÃO PAULO
2023
LÚBIA LIZ DE OLIVEIRA SILVA
POSTUROLOGIA E ORTOPODOLOGIA

Trabalho apresentado no curso de Podologia


do Centro Universitário Anhanguera de São Paulo,
referente a aula de Posturologia e Ortopodologia.

SÃO PAULO
2023
SUMÁRIO

Introdução......................................................................................................... 04
Fases da marcha humana................................................................................ 05
Parâmetros espaciais com relação ao pé durante a marcha........................... 06
Leis de Newton................................................................................................. 07
Coluna Vertebral............................................................................................... 08
Identificação das forças atenuantes durante a
marcha............................................................................................................. 09
Identificação das ações
musculares....................................................................................................... 10
Referências...................................................................................................... 11
INTRODUÇÃO

A posturologia é um assunto de alto grau de complexidade, pois envolve


conhecimentos nas áreas de anatomia, fisiologia, física, química e biomecânica.
Esse tema traz como principal objetivo estudar o movimento humano em sua
totalidade, especificando e especializando as estruturas que realizam os
movimentos, tais como a musculatura, as estruturas ósseas, as articulações, os
tecidos moles presentes nas articulações, as fáscias, tendões, ligamentos e demais
estruturas que possam estar envolvidas com a execução do movimento em qualquer
plano e eixo.
Devido ao seu aprofundamento, a posturologia e a ortopodologia são
estudadas em sua multidisciplinariedade, fazendo assim com que os movimentos
executados pelo corpo humano sejam melhor compreendidos, buscando seus
mecanismos de ação junto às forças internas e externas que atuam para tal
execução, podendo assim entender as limitações de cada estrutura articular ou
membro, assim como também pode-se ter a visão preventiva em relação a lesões.
Ao longo da história, percebeu-se que apenas descrever o movimento não era
suficiente, necessitando assim de maiores esclarecimento e complementação de
estudos. A partir dessa necessidade, a cinesiologia acabou se complementando com
a biomecânica, que trata de assuntos relacionados à área da física, trazendo assim
informações importantes quanto à execução dos movimentos, planos utilizados e
também mecanismos de lesão que podem ser executados pelo indivíduo.
Compreender as fases da marcha humana

O ciclo da marcha é composto pela fase do apoio e a fase do balanço e em


cadauma dessas fases diferentes músculos são acionados de maneira isométrica ou
dinâmica.

O caminhar é a maneira utilizada para locomover-se com os pés. A marcha é


considerada o processo de caminhada. Cada pessoa apresenta o seu “estilo”
individual de caminhada. A literatura apresenta que o estilo de caminhado pode ser
diretamente influenciada pelo humor do indivíduo. Por exemplo, quando se está feliz
os passos são mais leves e pode haver mais vitalidade ao caminhar. Do contrário
quando se está triste ou deprimido, os passos podem ser mais “arrastados”. Um
ponto interessante que o padrão de caminhada ou marcha de algumas pessoas é
tão singular que é possível identifica-las de longe, mesmo sem que se posso
identificar de forma nítida o rosto.
A caminhada requer equilíbrio sobre um membro inferior enquanto o outro move-se
para frente. Também é necessário além do moimento dos membros inferiores,
movimentos do tronco e membros superiores. O ciclo da marcha pode ser dividido
em duas fases: 1) fase de apoio e 2) fase do balanço.
Parâmetros espaciais com relação ao pé durante a marcha

Marcha é uma sequência repetitiva de movimentos dos membros inferiores


que move o corpo para frente enquanto simultaneamente mantém a estabilidade no
apoio. Na marcha, um membro atua como um suporte móvel, em contato com o solo
enquanto o membro contralateral avança no ar – o conjunto de movimentos
corporais se repete de forma cíclica e os membros invertem os seus papéis a cada
passo.

A sequência simples do apoio e avanço de um único membro é denominada


ciclo de marcha. O ciclo então é o período compreendido entre o primeiro contato do
pé com o solo até o próximo contato deste mesmo pé com o solo. O ciclo de marcha
é dividido em duas fases: apoio – pé encontra-se em contato com o solo e balanço –
pé é elevado do solo para o avanço do membro.

Padrões para uma marcha normal já foram definidos e para uma população
entre 18 e 45 anos de idade devem apresentar os seguintes parâmetros: A largura
da base de suporte, ou seja, distância lateral entre um pé e outro= 5 –
10cm. Comprimento do passo = 35 a 41 cm. Cadência = 90-120 passos/min.
LEIS DE NEWTON

As leis de Newton fundamentam a base da Mecânica Clássica. São um


conjunto de três leis capazes de explicar a dinâmica que envolve o movimento dos
corpos. Essas leis foram publicadas pela primeira vez pelo físico inglês Isaac
Newton, no ano de 1687, em sua obra de três volumes intitulada Princípios
Matemáticos da Filosofia Natural.
1º Lei de Newton – Lei da Inércia

Essa lei diz que, ao menos que haja alguma força resultante não nula sobre
um corpo, esse deverá manter-se em repouso ou se mover ao longo de uma linha
reta com velocidade constante. A Lei de Inércia também explica o surgimento das
forças inerciais, isto é, as forças que surgem quando os corpos estão sujeitos a
alguma força capaz de produzir neles uma aceleração. Por exemplo: ao pisar no
acelerador do carro, um motorista pode sentir-se comprimido em seu banco, como
se houvesse uma força puxando-o para trás. Na verdade, o que ele sente é a
expressão de sua inércia, ou seja, a tendência que seu corpo tem de permanecer
parado ou em velocidade constante.
No caso do exercício, ao aplicar na prática, exercendo força sobre uma bola
parada, essa se movimenta, ou seja, se estiver parada, tende a continuar parada, a
menos que se aplique força que faça ela se mover.

2º Lei de Newton – Lei da Aceleração

A Segunda lei de Newton explica que força resultante aplicada a um corpo, é igual ao
produto da massa da matéria pela aceleração adquirida. Ou seja, a soma da força vetorial
sobre um corpo produzirá uma aceleração desse corpo diretamente proporcional ao seu
momento linear.
No caso do exercício, ao aplicar na prática, colocando a mesma força em
duas bolas de diferentes pesos, nota-se que a bola mais pesada atinge o chão
primeiro.

3º Lei de Newton – Lei da Ação e Reação

A Terceira Lei de Newton recebe o nome de Lei da Ação e Reação. Essa lei
diz que todas as forças surgem aos pares: ao aplicarmos uma força sobre um corpo
(ação), recebemos desse corpo a mesma força (reação), com mesmo módulo e na
mesma direção, porém com sentido oposto.
Coluna Vertebral

A coluna vertebral é uma das partes que formam nosso sistema locomotor.
Ela é o eixo central do nosso corpo, garantindo a sustentação do organismo e
possuindo papel essencial na nossa locomoção e equilíbrio. A coluna é formada por
uma série de ossos articulados, denominados vértebras. No total, temos 33
vértebras formando essa estrutura, sendo 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5
sacrais e 4 coccígeas.

Diferenças estruturais entre a C1 e C2

A primeira vértebra cervical é denominada atlas e sua principal diferenciação


em relação às outras vértebras é o fato de não possuir corpo vertebral. Constituem-
se por dois arcos, um posterior e um anterior de menor tamanho.
No arco anterior existe uma faceta articular para o processo odontoide da áxis
(segunda vértebra cervical). A vértebra atlas articula-se ainda com a base do crânio
nos côndilos occipitais e com a áxis inferiormente.
A segunda vértebra cervical é denominada áxis e é considerada uma vértebra
atípica, uma vez que possui uma densa porção óssea (processo odontoide), que se
projeta na parte superior da áxis para dentro dos atlas e se introduz no forame
magno.
Este se localiza na base do crânio e tem em seu interior estruturas como o
bulbo (centro nervoso do comando respiratório) e o início da estrutura medular
nervosa. O processo odontoide estabiliza a coluna cervical em relação ao crânio,
permitindo os movimentos de rotação da cabeça.
Identificação das forças atenuantes durante a marcha

Marcha é uma sequência repetitiva de movimentos dos membros inferiores


que move o corpo para frente enquanto simultaneamente mantém a estabilidade no
apoio. Na marcha, um membro atua como um suporte móvel, em contato com o solo
enquanto o membro contralateral avança no ar – o conjunto de movimentos
corporais se repete de forma cíclica e os membros invertem os seus papéis a cada
passo.
A sequência simples do apoio e avanço de um único membro é denominada
ciclo de marcha. O ciclo então é o período compreendido entre o primeiro contato do
pé com o solo até o próximo contato deste mesmo pé com o solo. O ciclo de marcha
é dividido em duas fases: apoio – pé encontra-se em contato com o solo e balanço –
pé é elevado do solo para o avanço do membro.
Fases da Marcha

Existem 3 tipos de pisada: neutra, pronada e supinada.


Pisada Neutra - Considerada uma das mais comuns, abrangendo cerca de
45% da população, conforme o próprio nome diz, representa o tipo de pisada na
qual a força é distribuída de maneira igualitária.
Para muitos ortopedistas, essa é a pisada ideal, uma vez que com ela não há
sobrecarga de nenhuma região do pé e, com isso, as articulações tendem a receber
a mesma quantidade de força.
Pronada - É comum em atletas e pessoas que costumam ter algum
desalinhamento do joelho, com rotação das articulações para dentro, fazendo com
que a parte interna do pé receba a maior carga.
Em pronadores, é comum observar o maior desgaste do tênis na parte lateral
interna do calçado.
Supinada - É o tipo de pisada oposta à pronação, ou seja, o atleta ou pessoa
desgasta mais a parte externa do calçado.
Isso acontece porque o indivíduo tende a apoiar primeiramente a lateral
externa do pé, mais uma vez devido a um desalinhamento articular e muscular.
REFERÊNCIAS

Colaborar – AVA
colaboraread.com.br

Biblioteca Virtual – Base Ovid


biblioteca-virtual.com/unopar

Imagem Coluna – Kenhub


kenhub.com

Demais imagens – Google imagens


google.com

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