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Physio Habilitare
Apostila de Cinesiologia
Sumário
CINESIOLOGIA.......................................................................................................................3
HISTÓRIA DA CINESIOLOGIA...............................................................................................3
MECÂNICA APLICADA AO ESTUDO DE MOVIMENTO.......................................................4
PLANOS E EIXOS...................................................................................................................4
PLANOS ANATÔMICOS.........................................................................................................4
GONIOMETRIA........................................................................................................................6
ARTROCINEMÁTICA..............................................................................................................7
OSTEOCINEMÁTICA..............................................................................................................7
ARTICULAÇÕES MECÂNICAS X ARTICULAÇÕES HUMANAS...........................................7
MOVIMENTOS INTRA-ARTICULARES..................................................................................8
PRINCÍPIOS MECÂNICOS – CINÉTICA................................................................................8
NEUROFISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR............................................................9
CONTROLE MOTOR.............................................................................................................11
TIPO DE CONTRAÇÃO MUSCULAR...................................................................................13
COMPLEXO DE OMBRO......................................................................................................13
COTOVELO...........................................................................................................................17
ARTICULAÇÃO DO PUNHO.................................................................................................20
CINÉTICA RESPIRATÓRIA..................................................................................................22
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR – ATM...............................................................23
COLUNA VERTEBRAL..........................................................................................................26
SEGMENTO CERVICAL........................................................................................................29
QUADRIIL..............................................................................................................................31
SEGMENTO REGIÃO LOMBAR...........................................................................................33
MÚSCULOS DO TRONCO E ABDOME...............................................................................33
HÉRNIA DE DISCO...............................................................................................................34
QUADRIL – ORIGEM E INSERÇÃO.....................................................................................37
FUNÇÃO DE SUSTENTAÇÃO DOS MÚSCULOS...............................................................38
ARTICULAÇÃO DO JOELHO................................................................................................39
MENISCOS MEDIAL E LATERAL.........................................................................................41
LIGAMENTOS CRUZADOS ANTERIOR E POSTERIOR.....................................................44
PÉ E TORNOZELO................................................................................................................44
LIGAMENTOS ESTABILIZADORES DO TORNOZELO.......................................................46
O PÉ.......................................................................................................................................47
CAMINHADA – CICLO DA MARCHA....................................................................................47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................49
CINESIOLOGIA
Cinesiologia é o estudo dos movimentos. Ciência que busca compreender as forças que
atuam sobre o corpo humano e em como manipular essas forças em procedimentos de
tratamento de modo a melhorar o desempenho e em como lesões adicionais possam ser
prevenidas. Combinação da teoria e princípios da anatomia, fisiologia, antropometria e mecânica.
BIOMECÂNICA: aplicação das leis da mecânica nos sistemas “vivos.” É derivada das
ciências naturais que utilizam análises físicas dos diferentes sistemas biológicos, incluindo o
movimento humano. A biomecânica analisa o movimento em diferentes aspectos amplamente
dinâmicos e utiliza como método de medição de seus parâmetros quantitativos a antropometria, a
cinemetria, a dinamometria e eletromiografia.
ANTROPOMETRIA: medida de determinadas características do corpo humano como
estatura, massa, volume, densisdade, centro de gravidade e momento de inércia da massa.
CINEMETRIA: medição cinemática que busca a partir de imagens da execução do
movimento, observaro comportamento das variáveis dependentes: velocidade, aceleração,
deslocamento, posição e orientação do corpo e seus segmentos.
DINAMOMETRIA: método de medição cinética que envolve todas as medidas de força
resultadndo na interpretação das respostas de comportamentos dinâmicos do movimento do
corpo humano.
ELETROMIOGRAFIA: método de registro de atividade elétrica de um músculo durante uma
contração. Contribui para o diagnóstico de doenças neuromusculares.
A cinesiologia tem por objetivo entender como as forças agem no corpo humano no intuito
de manipulá-la de maneira correta resultando na melhora da função ou agindo na prevenção de
possível disfunção muscular, ligamentar ou articular.
O estudo desssa ciência demanda fundamento importância no que se diz respeito em
conhecer os efeitos e as mudanças que são desencadeadas, realizadas pelo movimento, sendo
possível estabelecer e conhecer os limites para as estruturas do corpo, e direcionar uma melhor
prescrição de exércícios em conformidade com a estrutura física individual.
HISTÓRIA DA CINESIOLOGIA
PLANOS E EIXOS
Para poder compreender sobre planos e eixos, é importante ter em observação que tudo é
avaliado no corpo em uma posição anatômica constante, garantindo que as descrições não sejam
ambíguas. Ao descrever pacientes (ou cadáveres), é preciso visualizar mentalmente essa
posição, estejam eles em decúbito lateral, dorsal (deitados de costas) ou ventral (de barriga para
baixo). A posição anatômica refere-se à posição do corpo como se a pessoa estivesse em pé,
com:
A cabeça, o olhar e os dedos voltados anteriormente (para frente)
Os braços ao lado do corpo, como as palmas voltadas anteriormente e
Os membros inferiores próximos, com os pés paralelos.
PLANOS ANATÔMICOS
GONIOMETRIA
A goniometria compreende uma técnica de avaliação que tem por finalidade determinar a
amplitude, quantidade de movimento que uma articulação consegue realizar. Constitui em avaliar
a função da morfologia da articulação, da cápsula e ligamentos, assim como dos músculos e
tendões que cruzam, estejam envolvidos em uma determinada articulação. As articulações são
descritas por graus de movimentos que realizam, graus de liberdade de movimento que podem
variar de um a três graus conforme o plano e eixo em que a articulação se movimenta.
A amplitude de movimento (ADM) é a quantidade de movimento de uma articulação. A
posição inicial para se medir a ADM de todas as articulações, com exceção dos movimentos de
rotação, é a posição anatômica. A amplitude de movimento varia de acordo com a estrutura
óssea, desenvolvimento muscular, gordura corporal.
ARTROCINEMÁTICA
OSTEOCINEMÁTICA
1- ESTRUTURA DO MÚSCULOESQUELÉTICO:
FIBRA MUSCULAR: o musculoesquelético é composto por um conjunto de fibras
musculares. O conjunto de várias fibras musculares é chamada de fascículo. Cada fibra
muscular possui um conjunto de miofibrilas e estas por sua vez, é formada por filamentos
chamados de actina e miosina. A fibra muscular possui uma membrana chamada
sarcolema (parte externa da fibra) é uma sarcoplasma. Essa sarcoplasma possui
elementos como Mg, K, Fe, enzimas e mitocôndrias. É no sarcoplasmas que as miofibrilas
estão suspensas. Cada miofibrila possui um conjunto de sarcômeros que podemos
comparar com os vagões de um trem. Estes sarcômeros é compreendido entre dois discos
chamados de Z ou banda Z. Esta banda Z na realidade, está delimitando um sarcômero. O
sarcômero possui uma banda clara composta de filamentos de actina e uma banda
escura central onde estão os filamentos de miosina, tanto a actina como a miosina são
proteínas.
A figura demonstra as formações conhecidas como sarcômeros, que são as unidades
contráteis dos músculos esqueléticos. Existem filamentos espessos (compostos por miosina,
centrais) e filamentos finos (compostos por actina, de ambos os lados). Tanto os filamentos de
actina quanto os de miosina são conectados a uma linha vertical, conhecida como Disco Z. Este
disco Z é uma proteína filamentosa que liga todas as miofibrilas da fibra muscular (ajudando na
estabilidade do músculo), é ela também, que confere o aspecto característico de músculo
estriado, tanto ao músculo esquelético quanto ao cardíaco.
Além do disco Z, observem na primeira figura que existem algumas faixas, conhecidas
como faixa A, I e H. As mais comumente abordadas, a faixa I é clara e só contém filamentos de
actina e a faixa A, escura, que contém os filamentos de miosina e as extremidades dos filamentos
de actina, onde se superpõem aos filamentos de miosina. Como pode-se notar nas duas figuras, o
filamento grosso de miosina possui algumas projeções laterais, conhecidas como Pontes
Cruzadas, cuja interação com os filamentos finos de actina garantem a contração.
Ativação dos neurônios motores com menor razão de inibição. Cada fibra muscular tem
uma enervação específica – aumentando o número de unidades motoras ativadas
simultaneamente.
UNIDADE MOTOR: é o neurônio motor e a quantidade de fibras que inerva. Tem músculos
que possuem unidades motoras que inervam de 5 a 10 fibras musculares. Exemplo: músculos da
mão necessitam um controle fino do movimento e há músculos onde o neurônio motor inerva
várias fibras musculares como o músculo sóleo (batata da perna), onde exige mais força do que
controle fino.
Aumentando a frequência de estimulação de cada unidade motora. É um estímulo após o
outro, não deixando a membrana em repouso.
fadiga
VELOCIDADE COR DIÂMETRO (tam) RESISTÊNCIA ENERGIA
Lenta Vermelho escuro Pequena Menos força Respiração
resistência aeróbia
oxidatório
Respiração
Rápida Pálida/branca Grande Resistência anaeróbia
glicolítico
CONTROLE MOTOR
glúteos
quadríceps
tríceps sural
1- CONTROLE SEGMENTAR:
2- CONTROLE SUPRASEGMENTAR:
INTEGRAÇÃO SENSÓRIO-MOTORA
Ligação entre a sensação e a resposta a esta sensação. As fibras sensitivas provenientes
da pele, músculos, tendões e articulações, ao chegarem na medula, fazem conexão com outras
fibras que sobrem em direção ao encéfalo. Algumas delas fazem conexões com o cerebelo e o
sistema desestimula e outra vão em direção ao tálamo. Independente dos caminhos que elas
tomarem, elas terminarão na região do encéfalo, chamada de área somestésica. Essa integração
sensório-motora é importante para a correção da postura e dos movimentos.
CINESTESIA E PROPRIOCEPÇÃO
Cinestesia (sensação em movimento), conhecimento do movimento articular.
Propriocepção é a entrada sensorial dos receptores profundos (fuso muscular, receptores
tendinosos e articulares). Servem para discriminar a posição e movimentos articulares (direção,
amplitude e velocidade) bem como a tensão relativa entre os tendões.
COMPLEXO DE OMBRO
articulação real
esterno clavicular
articulação glenoumeral + importante
MÚSCULO TRAPÉZIO
O músculo romboide maior é uma lâmina quadrilateral de músculo que se origina por fibras
tendinosas provenientes dos processos espinhosos e ligamentos supraespinhais da segunda a
quinta vértebras torácicas e desce lateralmente para a borda medial da escápula, entre a raiz de
sua espinha e o seu ângulo inferior. A maior parte de suas fibras geralmente termina em uma
banda tendinosa entre estes dois pontos, unida à borda medial da escápula por uma fina
membrana.
Ocasionalmente esta união é incompleta, caso no qual algumas fibras musculares se fixam
diretamente à escápula. As fixações do músculo romboide maior – e também as dos músculos
romboide menor, levantador da escápula e serrátil anterior – podem ser mais extensas, com
‘pregas’ ou extensões passando para as faces dorsal e costal da escápula adjacentes à sua
margem medial.
O músculo romboide menor é um pequeno músculo cilíndrico. Ele se estende do ligamento
nucal inferior e dos processos espinhosos da sétima vértebra cervical e primeira vértebra torácica
até a base de uma superfície triangular lisa, na extremidade medial da espinha da escápula, onde
as camadas dorsal e ventral juntam-se à borda inferior de inserção do músculo levantador da
escápula.
A camada dorsal do músculo romboide menor é inserida na borda da superfície triangular,
dorsolateral e abaixo do músculo elevador da escápula. A camada ventral é forte e larga, se
estendendo por 2-3 cm medial e abaixo do músculo levantador da escápula; neste ponto as
fáscias dos m. m. romboide menor e serrátil anterior estão fortemente fundidas. O músculo
romboide menor geralmente está separado do romboide maior, mas os músculos se superpõem e
ocasionalmente estão unidos.
COMPLEXO DE OMBRO
GLENOUMERAL
Supra espinhoso importante no torque e velocidade nos primeiros 30°. Sua maior tensão
ocorre a 90°. Deltóide age de 0º até o final da abdução, ocorrendo maior tensão também a 90º.
A abdução pura ocorre de 0° a 60°, a partir do qual deve ocorrer obrigatoriamente uma
rotação superior da escápula numa proporção 2:1.
(para cada 20º de abdução do úmero, deve ocorrer 10º de rotação superior da escápula)
Também deve ocorrer a partir de 60° de abdução do braço, uma rotação da clavícula.
Quando abduz de 0° a 90°, deltóide e supraespinhoso, a partir de 90° a 150°, rotação superior da
escápula, contração máxima dos rotadores superior da escápula, acima de 150°, o deltóide e o
supraespinhoso não age mais, mas age como paravertebrais dorsais que contraem como
músculos estabilizadores, impedindo o movimento, ou seja a fixação.
COTOVELO
EXTENSÃO:
1º fator: encaixe do olecrano na fossa olecraneana.
2º fator: cápsula (conjunto de tecido conjuntivo) articular, parte tensa da cápsula é
denominada de cápsula anterior.
3º fator: bíceps braquial (massa muscular do bíceps braquial).
FLEXÃO:
1º fator: bíceps braquial (massa muscular do bíceps braquial).
2º fator: cápsula articular, mas denominada como cápsula posterior.
3º fator: tríceps braquial (tendão do tríceps braquial) ocupa todo o posterior do braço.
Quanto maior a massa do tríceps, maior a limitação da flexão do braço até o antebraço.
4º fator: fossa coronóides e radial, fim da flexão passiva, se encaixam: dinâmico =
músculo, estabilização estática = ligamentos.
PRONOS SUPINAÇÃO
A rotação lateral da cabeça do rádio implica na disposição da palma da mão para cima:
supinação; graduação 90°. A rotação medial da cabeça do rádio sobrepõe ao rádio sobre a ulna
dispondo a palma da mão para baixo: pronação; graduação ≅80°-85°; grau menor que a
supinação. Pois a diáfise do rádio se sobrepõe a diáfise da ulna.
ARTICULAÇÃO DO PUNHO
O punho, ou carpo, é formado por oito ossos carpais dispostos em duas fileiras, proximal e
distal, de quatro ossos. Esses pequenos ossos conferem flexibilidade ao punho. O carpo é
bastante convexo de um lado ao outro posteriormente e côncavo anteriormente. Ampliando o
movimento na articulação do punho, as duas fileiras de ossos carpais deslizam uma sobre a
outra; além disso, cada osso desliza sobre aqueles adjacentes a ele.
Da região lateral para a medial, os quatro ossos carpais da fileira proximal são:
Escafoide: um osso em forma de barco que se articula na porção proximal com o rádio e tem
um tubérculo escafoide proeminente; é o maior osso na fileira proximal.
Semilunar: um osso em forma de lua entre os ossos escafoide e piramidal; articula-se com o
rádio na parte proximal e é mais largo na parte anterior do que na posterior.
Piramidal: um osso em forma de pirâmide na face medial do carpo; articula-se na porção
proximal com o disco articular da articulação radiulnar distal
Pisiforme: um pequeno osso, em forma de ervilha, situado na face palmar do osso
piramidal.
Da região lateral para a medial, os quatro ossos carpais da fileira distal são:
Trapézio: um osso com quatro faces situado na região lateral do carpo; articula-se com os
ossos metacarpais I e II, escafoide e trapezoide.
Trapezoide: um osso cuneiforme, semelhante ao osso trapézio; articula-se com o metacarpal
II, trapézio, capitato e escafoide.
Capitato: tem forma de cabeça e uma extremidade arredondada, é o maior osso carpal;
articula-se principalmente com o metacarpal III na parte distal e com os ossos trapezoide,
escafoide, semilunar e hamato.
Hamato: um osso cuneiforme na região medial da mão; articula-se com os metacarpais IV e
V, capitato e piramidal; tem um processo semelhante a um gancho, o hâmulo do osso
hamato, que se estende anteriormente.
Articulação rádio cárpica – rádio e escafoide com semilunar.
Articulação médio cárpica – escafoide, trapézio e trapezoide.
Articulação semilunar e capitato – saliência, tubérculo de Listen.
ESTÁTICOS:
1º cápsula articular, 2° ligamentos: colateral radial (rádio cárpica) e ligamento colateral
ulnar (ulno cárpica) mais importante, retináculo (pulseira, faixa de tecido conjuntivo extensor e
flexor), recobre os tendões flexores e extensores do punho. Função do retináculo: fixador dos
tendões; contém os tendões permitindo que durante a contração dos tendões, fiquem como ponte
de apoio para o braço de alavanca de extensão do punho.
ESTRUTURA DO PUNHO
Túnel de Gyon – localiza o pisiforme e passa a artéria ulnar = entre o músculo palmar
longo e flexor ulnar do carpo que é importante pois, por ele passa o nervo mediano que,
comprimido, pode ocasionar trauma do túnel do carpo.
Três músculos são motores primários da flexão do punho: flexor ulnar do carpo, localizado
na face anterior do punho, palmar longo e flexor radial do carpo que também atua como adutor.
Flexão de punho de maior efeito se dá com os dedos estendidos.
Três músculos motores primários da extensão de punho: extensor ulnar do carpo que além
de extensão de punho, auxilia no movimento de abdução; extensor radial longo e curto do carpo
que, além de serem extensores, são também abdutores do punho.
Tabaqueira anatômica – espaço delimitado pelos tendões dos músculos abdutor longo e
extensor curto do polegar. Os flexores do punho têm origem no epicôndilo medial.
Flexor ulnar do carpo – inserção: hamato e face anterior da base do V metatarso (flexor e
adutor).
Flexor radial do carpo – toma porção anterior do antebraço, inserção na face anterior da
base dos II e III metacarpos (flexor e abdutor).
Palmar longo – inserção no retináculo, flexor e face anterior da cabeça do II ao V
metacarpo (só flexor).
Os extensores do punho têm origem no epicôndilo lateral do úmero.
Músculo extensor radial longo do carpo – inserção na face posterior do II metacarpo.
Extensor ulnar do carpo – inserção na face posterior da base do V metacarpo.
Fixadores dos dedos – flexor superficial e profundo dos dedos.
Flexor superficial dos dedos – origem no epicôndilo medial e se divide em 4 tendões,
inserção através de uma bifurcação na face medial e lateral da falange média.
Função: flexor da falange média sobre a proximal (função primária), flexão da metacarpo
falangeana e do punho. Ele também é motor secundário para flexão da metacarpo falangeana e
do punho.
Flexor profundo dos dedos – origem na extremidade proximal, face anterior da ulna e
rádio, se divide em 4 tendões do II ao V metacarpo, “passam” pela bifurcação dos tendões
superficiais dos dedos, inserção nas falanges distais.
Função: primária – flete a falange distal sobre a média; como motor secundário, flete a
interfalangeana proximal, a metacarpo falangeana e o punho.
Extensor dos dedos – origem no epicôndilo lateral do úmero, divide-se em 4 tendões do II
ao V metacarpo (dedos), inserção nas falanges distais.
Função: primária – extensor dos dedos; motor secundário, extensor do punho.
Extensor próprio do indicador – origem na face posterior da extremidade média distal,
cruza o antebraço para inserir-se na falange distal do II metacarpo.
Extensor próprio do mínimo – origem no epicôndilo lateral, cruza o antebraço em sentido
contrário para inserir-se na falange distal do V metacarpo.
Flexor longo do polegar – origem no terço proximal do rádio; inserção na falange distal do
polegar.
Abdutor longo do polegar – origem no terço médio da ulna, inserção na base do I
metacarpo.
Extensor curto do polegar – origem no terço inferior do rádio, inserção na base da
falange proximal do I metacarpo.
Extensor longo do polegar – origem no terço médio e inferior da ulna, inserção na falange
distal do I metacarpo.
CINÉTICA RESPIRATÓRIA
MAXILA
MANDÍBULA
MOVIMENTOS DA ATM
COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral pode ser descrita de maneira bem simplificada como uma haste firme e
flexível, composta por músculos, discos vertebrais, articulações e outros elementos que a permite
realizar várias funções.
De modo geral, a coluna vertebral possui uma série de ossos individuais (as vértebras) que
ao se articularem, constitui o eixo central esquelético do corpo. A flexibilidade encontrada na
coluna vertebral é devida suas vértebras que são móveis e a sua estabilidade provém da ação
dos músculos e outros componentes articulares.
Em um corpo humano adulto, a coluna é constituída por 26 ossos e sua extensão é de
aproximadamente 71 cm ou dois quintos da altura total do corpo.
Suas funções estão relacionadas quanto à sustentação do peso da cabeça, pescoço e
tronco, transferindo este peso aos membros inferiores, aloja e protege a medula espinal, permite a
passagem dos nervos espinais, mantém a postura e movimenta o tronco e a cabeça. A coluna se
divide em cinco regiões distintas, sendo elas: cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea.
A região cervical possui 7 vértebras, a torácica 12 vértebras, a lombar 5 vértebras onde a
quinta vértebra se articula ao sacro que é formado por 5 vértebras fundidas que por sua vez se
articula ao cóccix que pode sofrer variações anatômicas, apresentando de 3 a 5 vértebras
também fundidas.
As vértebras tornam-se progressivamente maiores na direção inferior até o sacro, onde,
neste ponto tornam-se sucessivamente menores.
Em um indivíduo adulto, a coluna vertebral possui 4 curvaturas sagitais que são elas:
cervical, torácica, lombar e sacral. As curvaturas primárias nas regiões torácica e sacral são
convexas e assim denominadas pois apresentam a mesma direção da coluna vertebral fetal e
decorrem da diferença de altura entre as partes anteriores e posteriores dos corpos vertebrais.
Por sua vez, as curvaturas cervical e lombar, chamadas de curvaturas secundárias, apresentam-
se côncavas posteriormente e são formadas após o nascimento, com o crescimento do corpo
humano através de estímulos de cargas e movimentos durante o desenvolvimento da criança e
decorrem da diferença de espessura entre as partes anteriores e posteriores dos discos
intervertebrais.
ESTRUTURA
Corpo de uma vértebra variável, quanto mais descendente, maior o diâmetro do corpo e a
altura também. Junto ao corpo, há o arco vertebral que está ligado ao corpo. Bilateralmente ao
arco, há o processo articular ou faceta articular para se articular com as vértebras superior e
inferior. De forma segmentada, há traves laterais que sai do processo articular que recebe o nome
de processo transverso ou apófise transversa que se une posteriormente formando o
processo ou apófise espinhosa.
Vértebras padrão C3 até L5.
Unidade funcional: 2 vértebras + disco e segmento. Parte estrutural da unidade funcional:
base de sustentação do peso corporal. Parte móvel representada pelas facetas articulares,
ligamentos e músculos.
DISCO INTERVERTEBRAL
SEGMENTO CERVICAL
MÚSCULOS
CONTRAÇÃO UNILATERAL
1- movimento de inclinação mesmo lado
2- movimento de extensão mesmo lado
3- rotação em sentido oposto
Determina a inclinação e extensão para o mesmo lado e rotação para o lado oposto.
QUADRIIL
O que é o quadril?
O osso do quadril maduro é o grande osso pélvico plano formado pela fusão de três ossos
primários – ílio, ísquio e púbis – no fim da adolescência. Cada um dos três ossos é formado a
partir de seu próprio centro primário de ossificação; mais tarde surgem cinco centros secundários
de ossificação.
Ao nascimento, os três ossos primários são unidos por cartilagem hialina; em crianças, eles
estão incompletamente ossificados. Na puberdade, os três ossos ainda estão separados por uma
cartilagem trirradiada em forma de Y centralizada no acetábulo, embora as duas partes dos ramos
isquiopúbicos se fundam por volta do 9o ano. Os ossos começam a se fundir entre 15 e 17 anos;
a fusão está completa entre 20 e 25 anos. Nos adultos idosos as linhas de fusão dos ossos
primários são pouco visíveis ou invisíveis. Embora haja rígida fusão dos componentes ósseos,
seus nomes ainda são usados em adultos para descrever as três partes do osso do quadril.
A IMPORTÂNCIA DO QUADRIL:
Sustentação da cabeça, membros superiores e corpo, ao mesmo tempo um elo de ligação
que pode ter desvios na coluna. O quadril masculino é estreito latero-inferiormente e longo
superiormente, o forame no sexo feminino é ovalado e largo. A pelve feminina é formada para a
gestação – encaixe da cabeça da criança no canal de parto.
O centro de força cai sobre L5 e distribui sobre as articulações coxofemoral.
Arco do trocânter do fêmur é muito robusto, sobre ele há muita força. A coluna se ancora
no quadril e os membros inferiores.
LIGAMENTOS:
*ESPONDILOSISTESE: existem 3 graus: 1cm, 2cm, 3cm. Queda em grau 3: o maior risco
de tração da medula e afeta incontinência urinária.
* - escorregamento de uma vértebra superior sobre uma vértebra inferior.
ILIO PSOAS: é um músculo de dois ventres musculares (psoas maior e o ilíaco), se unem e
com origem na maioria das vezes nos processos transversos de L1 com fibras obliquas. Se
unem e forma um só e se insere no fêmur. Realiza dois movimentos, pode mobilizar o tronco
ou a coxa quando contraído. Esse músculo extremamente encurtado tentará fletir a coxa
contra o peito, mas tracionará a região lombar o que levará a uma acentuação da lordose
lombar.
Fixação proximal: psoas maior do 1º ao 5º processos transversos
ILÍACO: porção anterior da crista ilíaca. A fibra dos dois ventres tem direção obliqua e se
unem em um púnico tendão que vai fixar-se na extremidade superior e anterior do fêmur.
Funções: importante estabilizador do quadril realizando: 1- flexão do tronco: ponto de tração –
fêmur ou extremidade inferior medial; 2- flexão da coxa: ponto de tração – processos
transversos lombares.
*seu encurtamento provoca a tração das vértebras lombares anteriormente acentuando a
lordose lombar e predispondo a anteroversão pélvica. * - nutação.
Ao fazer um exercício abdominal, deve-se fazer com as pernas estendidas, flete o tronco e
ponto de tração no fêmur. Com as pernas fletidas, realiza a diminuição da distância do ponto de
fixação, diminuindo a pressão sobre os discos intervertebrais.
RETO ABDOMINAL: constituído de dois ventres musculares. É flexor de tronco. Na contração
faz o encaixe do quadril. Pode também exercer tração sobre as costelas inferiormente numa
proporção muito menor. Músculo formado por ventres musculares interligados por uma fáscia,
se estendendo superiormente do apêndice xifoide e arcos costais, sendo suas fibras no
sentido longitudinal para fixar-se no púbis, próximo a sínfise púbica. Este músculo é ligado
centralmente pela linha alba.
Funções: principal é a flexão do tronco; auxilia na retroversão pélvica e depressão das
costelas.
Músculos oblíquos abdominais (interno e externo), auxilia na inclinação, flexão e rotação.
OBLIQUO EXTERNO: se estende dos arcos costais para fixar-se inferiormente na crista
ilíaca, no púbis e na linha alba.
Função: flete, inclina para o mesmo lado e roda no sentido oposto. (flexor do tronco, traz para
frente e roda para o lado oposto).
OBLIQUO INTERNO: suas fibras se estendem da crista ilíaca, expandindo-se para as
costelas ou arcos costais, linha alba e a sínfise púbica.
Funções: ele flete o tronco, inclina e roda para o mesmo lado (a flexão trabalha em conjunto
com o reto femoral). A diferença se encontra na rotação.
HÉRNIA DE DISCO
A hérnia de disco é uma protusão do núcleo pulposo do disco intervertebral que pode
comprimir uma ou várias raízes nervosas, dando lugar a sintomatologia radicular sensitivo-motora.
Entre cada par de vértebras existe um disco composto de uma camada externa fibrosa que
envolve uma substância gelatinosa. Se um disco começar a se degenerar e tornar-se menos
flexível, seja devido ao envelhecimento ou a um excesso de esforço, o disco pode sofrer um
prolapso. A pressão faz com que a parte interna se projete através de um ponto fraco da camada
externa. O resultado é a perda do efeito amortecedor do disco e uma pressão dolorosa no nervo
que se encontra na região afetada.
Maior abertura anterior, ligamento longitudinal posterior mais estreito, oferece menor
proteção, local de maior compressão e sobrecarga corporal, ângulo.
Entre L5-S1 maior abertura anterior e estreitamento posterior, maior inclinação, força de
cisalhamento entre L5-S1, microtraumas na parte posterior do disco formando algumas fissuras
que vão provocar a protusão do material gelatinoso para dentro dessas fissuras.
Incidência:
Etiologia:
Pode ser devida a um processo degenerativo lento ou então produzir-se de forma brusca
em pessoas jovens, após um esforço ou traumatismo; as regiões mais frequentemente
comprometidas são a região lombo sacral e a região cervical.
Se estudarmos o comportamento do disco intervertebral, veremos, que, de acordo com as
forças que atuam sobre ele, existem dois movimentos que claramente comprometem sua
integridade: a aplicação de forças de compressão axial podem contribuir para o sofrimento e a
degeneração discal, enquanto que a soma de compressão mais flexão pode ocasionar
diretamente a hérnia do disco e a protusão do mesmo.
Causas:
Etiopatogenia:
Disco jovem é constituído por 88% de água e quando adulto reduz para 66% de água o
que pode estar relacionado com o próprio desenvolvimento e envelhecimento do organismo
ocasionando rupturas das fibras, deslocamento do núcleo pulposo promovendo a extrusão ou
protusão, agressão química ou mecânica nas raízes nervosas que leva a dor, contratura e
limitação da ADM.
Fatores Etiopatogênicos:
Os discos flexíveis que existem entre as vértebras agem como um amortecedor para esses
ossos quando uma pessoa movimenta a sua espinha. Cada disco tem uma membrana externa
rígida e um núcleo gelatinoso flexível. Quando as costas sofrem um esforço extra, a pressão pode
empurrar parte da substância flexível por um ponto mais fraco da membrana externa rígida; dessa
forma pressiona também o nervo onde está a medula espinhal, causando dor.
Avaliação:
O paciente pode apresentar uma escoliose antiálgica unida a uma inclinação anterior do
tronco e refere uma dor viva em todo o trajeto do nervo afetado cuja raiz sofre a compressão;
também existe dor à pressão. Esta pressão radicular pode assim mesmo ser provocada pela
tosse, a defecação, o aumento da pressão intra-abdominal e a manobra de Valsalva (contração
abdominal). Nas radiculopatias correspondentes a L4, L5 e S1 detectam-se os sinais de Lasegue
e de Bragard (elevação em extensão da extremidade inferior e flexão a 90 graus de tornozelo).
Pode-se observar também uma diminuição ou abolição dos reflexos patelar e aquileu, e, se o
comprometimento radicular evoluir, aparecerão paresias dos músculos dos territórios afetados.
Tratamento
Tratamento Fisioterapêutico
Tratamento Passivo:
Tratamento Ativo:
Para pacientes que não conseguirem realizar flexão repetida, devemos evitar movimento e
enfatizar o tratamento em movimentos de extensão. Procedimentos: em decúbito ventral, colocar
travesseiros no tórax do paciente e ir aumentando progressivamente a quantidade de travesseiros
até o paciente conseguir se apoiar nos cotovelos. O paciente deve permanecer nessa posição de
5 a 10 minutos, para promover a extensão, permitindo o deslocamento do disco com consequente
centralização ou diminuição dos sintomas.
Para corrigir desvios laterais, procedimento: “coloque o paciente em decúbito lateral, com o
lado do desvio torácico para baixo. Um pequeno travesseiro ou rolo de toalha é colocado sob o
tórax. O paciente permanece nessa posição até que a dor centralize; então vira para decúbito
ventral e começa a fazer extensão passiva com flexões de braço em decúbito ventral.
QUADRIL
ESTABILIDADE DO QUADRIL
MOVIMENTOS DO QUADRIL
Fletir a coxa com o joelho fletido aproxima o ponto de origem e inserção tendo uma maior
amplitude de flexão. A flexão da coxa com o joelho ou a perna estendida é mais limitada em
função do distanciamento dos pontos de origem e inserção dos músculos íquiotibiais.
A extensão pode ocorrer com aperna fletida ou estendida. A perna estendida tem maior
amplitude de extensão. Quando se chuta uma bola por exemplo, há flexão da coxa e extensão da
perna. A extensão da coxa é limitada quando a perna está fletida em função do distanciamento
dos pontos de origem e inserção do músculo reto femoral. Quando se realiza movimento de
abdução do membro inferior esquerdo a 60° a partir da posição em pé, ocorre uma inclinação
pélvica, resultando em uma adução (passiva) do lado contralateral. Quando se realiza a inclinação
do quadril, o fêmur do lado do quadril mais elevado entra em adução, quanto o oposto em
abdução.
Movimento ósseo depende de um produto mecânico, ou seja, o músculo.
Quadril formado por 3 ossos: ílio, ísquio e púbis.
3 articulações: sacroilíaca, púbica e coxofemoral.
Unidade óssea só apresenta função se houver ligamentos, cápsulas articulares.
Ílio femoral, pubo femoral, ísquio femoral, dão consistência, fixação ao acetábulo. Há um
outro ligamento dentro da articulação que é o ligamento redondo. Dependendo do movimento
realizado no quadril, alguns ligamentos se tornam tensos e outros relaxados para manter a
cabeça do fêmur no acetábulo.
Angulação do fêmur: 125° - fêmur normal.
Anel acetabular: Em recém-nascido é raso porque não há peso, carga, os ossos
dependem de carga e peso para moldar. Os ossos de formam confirme as adaptações que o
corpo sofre. Com o desenvolvimento do corpo, o osso evolui, aumentando a aderência do fêmur
ao acetábulo.
No idoso, primeiro ocorre a quebra e só depois a queda, ou seja, se fratura o osso para
depois ocorrer a queda. Diminuição de cálcio, má distribuição de carga, deixa o osso
enfraquecido. Quebrar o fêmur durante uma caminhada, andando, pode-se suspeitar de câncer
ósseo.
Lesões no quadril: artrose – excesso de peso; luxação congênita – a cabeça do fêmur
nasce para fora, há imobilização por 2-3 meses até obtenção da fixação.
GLÚTEO MÉDIO
PIRIFORME
ARTICULAÇÃO DO JOELHO
Maior extensão da coxa ocorre com o joelho estendido e maior flexão do joelho é com a
coxa fletida, pois com a coxa estendida, coloca-se em tensão o músculo reto femoral e diminui a
potência dos isquiotibiais.
Quanto maior a flexão da coxa, maior a tensão em isquiotibiais.
PATELA
A superfície articular da patela é dividida em 2 partes: medial e latera – mais alta. Quando
se realiza flexão do joelho, a patela se desloca lateralmente, alojando-se no côndilo lateral do
fêmur, em uma extensão total, ela se aloja medialmente ao côndilo do fêmur.
Em 60°, a tensão da patela é aumentada em 5 vezes. O côndilo lateral é mais espesso e
anteriorizado, bloqueando a patela lateralmente durante a flexão e o côndilo medial da tíbia é
côncavo lateralmente.
JOELHO
MENISCO MEDIAL
O menisco medial, mais largo posteriormente, tem quase o formato de um semicírculo (Fig.
82.9). Ele está preso pelo seu corno anterior à área intercondilar anterior da tíbia em frente ao
ligamento cruzado anterior; as fibras posteriores do corno anterior são contínuas com o ligamento
transverso do joelho. O corno anterior encontra-se no assoalho de uma depressão medial à parte
superior do ligamento da patela. O corno posterior está fixado à área intercondilar, entre as
inserções do menisco lateral e o ligamento cruzado posterior. Sua borda periférica está presa à
cápsula fibrosa e à superfície profunda do ligamento colateral tibial.
A inserção tibial do menisco é conhecida como “ligamento coronário”. Coletivamente, essas
inserções garantem que o menisco medial esteja relativamente fixo e se mova muito menos que o
menisco lateral.
MENISCO LATERAL
O menisco lateral forma aproximadamente quatro quintos de um círculo e cobre uma área
maior que o menisco medial. Sua largura, exceto em seus curtos cornos afilados, é mais ou
menos uniforme. Ele é sulcado posterolateralmente pelo tendão do músculo poplíteo, o qual o
separa do ligamento colateral fibular. Seu corno anterior é fixo em frente à eminência
intercondilar, posterolateral ao ligamento cruzado anterior, com o qual ele se funde parcialmente.
Seu corno posterior está preso atrás desta eminência, em frente ao corno posterior do menisco
medial. Sua inserção anterior é contorcida, de modo que a margem livre esteja voltada posterior e
superiormente e o corno anterior se apoie sobre a inclinação anterior do tubérculo intercondilar
lateral. Próximo à sua inserção posterior, ele comumente envia um ligamento meniscofemoral
posterior superomedialmente, atrás do ligamento cruzado posterior em direção ao côndilo medial
do fêmur.
Um ligamento meniscofemoral anterior também pode conectar o corno posterior ao côndilo
medial do fêmur, anteriormente ao ligamento cruzado posterior. Os ligamentos meniscofemorais
são frequentemente as únicas inserções do corno posterior do menisco lateral. Mais lateralmente,
parte do tendão do músculo poplíteo está presa ao menisco lateral, de modo que a mobilidade de
seu corno posterior pode ser controlada pelos ligamentos meniscofemorais e pelo músculo
poplíteo. Um ligamento meniscofibular ocorre na maioria das articulações do joelho. Existe uma
inserção tibial através de um ligamento coronário, mas o menisco não tem inserção óssea
periférica na região do músculo poplíteo: na literatura cirúrgica, este espaço é referido como hiato
poplíteo.
A membrana que recebe a cápsula articular é a membrana sinovial que produz o líquido
sinovial que nutre e lubrifica a cartilagem. A produção desse líquido se dá pela movimentação da
articulação, mas o movimento acaba perdendo sua elasticidade; perde o movimento, o que inibe a
pouca produção do líquido sinovial.
A limitação de movimentos articulares no joelho impõe uma rigidez da cápsula articular;
diminuindo a produção desse líquido sinovial, comprometendo a lubrificação do joelho, a nutrição
da cartilagem e limitando a flexão e extensão.
CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS
PÉ E TORNOZELO
Vista frontal, não pisa totalmente reto. Borda do pé tem um arco longitudinal medial;
quando não há este arco, denominamos o pé como pé chato ou pé plano. Quando este arco está
mais exacerbado, denominado de pé cavo. Dois ossos fazem parte do tornozelo e pé, a tíbia e a
fíbula, onde á a membrana interóssea.
Sobre os maléolos, o lateral é o mais longo.
Tíbia e fíbula se relacionam com o tálus – articulação tibiotársica.
Osso que formam o pé; dividindo em retro e antepé,
Superior com fíbula, tíbia e tálus.
Tálus e calcâneo atuam com o navicular mais o cuboide em vista superior.
Principais articulações: - dorsiflexão: pé em direção da perna; - flexão plantar: a sola do pé
está voltada para o chão.
Dorsiflexão ocorre entre tíbia, fíbula e tálus ou articulação tibiotársica.
Pinça bimaleolar, tíbio talar, articulação entre a tíbia e o tálus. Importante na impulsão e
desaceleração.
Entre o tálus e o calcâneo tem duas articulações e a mais importante é a subtalar, formada
entre o tálus e o calcâneo. Movimentos de girar o pé para dentro é chamado de inversão e para
fora de eversão, ou seja, o giro da planta do pé. Cuboide, navicular, articulação transversa do
tarso, formado pelo tálus, calcâneo e o navicular, próximo ao plano frontal, movimentos de
inversão e eversão.
HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
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