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BIOMECÂNICA – Conceitos iniciais

Professora Cristiane

Bio - “vida”
Mecânica - “estudo das ações das forças”

“A biomecânica é um dos métodos para estudar a maneira como os seres vivos (principalmente
o homem) se adaptam às leis da mecânica quando realizando movimentos voluntários”.
Chkaidze, 1973

O progresso da Biomecânica como disciplina científica que estuda funções dos seres
vivos tornou-se, ao longo dos últimos três séculos, muito amplo e disso resultaram, como nas
Ciências Naturais (Matemática, Física, Química, Biologia), múltiplas divisões didáticas e
delimitação de território de especialidades científicas. O termo Biomecânica foi usado para
descrever a ciência que envolve o estudo dos aspectos mecânicos de organismos vivos,
adotado no início da década de 70 pela comunidade de cientistas internacionais.
Dentro dos campos da Cinesiologia e ciência do exercício, o organismo vivo mais
estudado é o corpo humano. As forças estudadas incluem tanto forças internas produzidas
pelos músculos como forças externas que atuam sobre o corpo. A Biomecânica do movimento
humano é uma subdisciplina da Cinesiologia. A análise do movimento humano pode ser
quantitativa ou qualitativa. Quantitativo implica que números estão envolvidos e qualitativo diz
respeito à descrição da qualidade, sem o uso de números.

ÁREAS DE ATUAÇÃO
Biomecânica do movimento humano: Biomecânica do esporte; Biomecânica ocupacional;
Biomecânica clínico-ortopédica.

Metodologia biomecânica: Métodos e instrumentação; Medição e processamento de dados;


Modelagem, simulação e otimização.

Biomecânica músculo-esquelética: Controle do movimento; Mecânica muscular; Biomecânica


das articulações e da coluna; Análise eletromiográfica.

Biomecânica dos tecidos e biomateriais: Biomecânica dos tecidos moles e duros; Biomateriais;
Próteses e fixações externas.

Biomecânica ambiental: Impacto e vibrações; Biomecânica de micro e hipergravidade;


Locomoção terrestre, aquática e aérea

Biomecânica cárdio-respiratória: Biomecânica cardíaca e vascular; Biomecânica respiratória.

RESGATE HISTÓRICO

Antiguidade: 650 a.C. – 200 (Aristóteles, Arquimedes, Galenos)


Quatro aspectos principais:
O conhecimento e o mito foram separados;
Foram desenvolvidos paradigmas mecânicos e matemáticos;
Foram desenvolvidos paradigmas anatômicos; e
Foram realizadas as primeiras análises biomecânicas do corpo humano.
Idade média: 200 – 1450
A pintura (representação do corpo humano) floresceu na arte grega e romana, e seria o artista,
ao invés do cientista, quem reviveria mais tarde o estudo do movimento humano.

Renascimento: 1450 – 1600 (Da Vinci, Versalius, Galileu, Boreli, Isaac Newton...)
Três aspectos principais:
1. Foi revivido o trabalho científico;
2. Foram assentadas as fundamentações para a moderna anatomia e fisiologia; e
3. O movimento e a ação muscular começaram a ser estudados como entidades conectadas.
Galileu lançou as bases da mecânica newtoniana. Primeiro a contestar as ideias de Aristóteles,
descobriu que a massa não influi na velocidade da queda de corpos.
Telescópio - montanhas da Lua, satélites de Júpiter, manchas solares. Balança hidrostática.
“Diálogo sobre os grandes sistemas do universo”

Revolução científica: 1600 - 1730


Dois aspectos principais:
1. Foram introduzidas a experimentação e a teoria como elementos complementares na
investigação científica; e
2. Foi estabelecida a mecânica newtoniana, fornecendo uma completa teoria para a análise
mecânica do corpo humano.
Borelli - “De motu animalium” - ao estudar a locomoção dos animais caracterizou-os como
figuras geométricas em movimento. Estabeleceu ainda a hipótese de que os nervos
transportavam substâncias capazes de desencadear a contração muscular. Esta hipótese foi
confirmada em meados do século XX quando se descobriu a mediação química da transmissão
sináptica.
Newton - “Philosophiae naturalis principia mathematica” - estabeleceu uma completa teoria para
a análise mecânica do corpo humano (mecânica newtoniana).

Iluminismo: 1730 – 1800 (Luigi Galvani, Haller...)


Quatro aspectos principais:
1. O conceito de força tornou-se mais claramente entendido;
2. Os conceitos de conservação de momento e de energia começaram a ser desenvolvidos;
3. As diferentes leis da mecânica foram consolidadas matematicamente; e
4. A contração e a ação muscular passaram a ser entendidas como eventos influenciados por
forças mecânicas, bioquímicas e elétricas.
Galvani (1737 - 1798) - pai da neurofisiologia, mostrou que a estimulação elétrica de um tecido
muscular produz contração e força.

O século da marcha: 1800 – 1900 (Etienne-Jules Mare, Braune, Fischer…)


Três aspectos principais:
1. Foram desenvolvidos métodos de medição para quantificar a cinemática e a cinética do
movimento, os quais foram extensivamente aplicados na análise do caminhar humano;
2. Foram desenvolvidos métodos de medição para quantificar a atividade elétrica durante a
ação muscular; e
3. Princípios de engenharia começaram a ser aplicados nas análises biológicas e
biomecânicas.
Muybridge - estudos fotográficos sobre padrões de movimentos.
Marey & Demeny - instrumentação e quantificação de parâmetros para análise da marcha
humana.
Auguste & Louis Lumiére - invenção da cinematografia.
Braune & Fisher - modelo matemático para reconstrução tridimensional da marcha humana.
O século XX - XXI
Três aspectos principais:
1. O desenvolvimento da biomecânica como uma disciplina nas universidades e a consequente
contratação de professores;
2. Os resultados de pesquisas biomecânicas começaram a ser significativamente usados em
aplicações práticas, médicas e industriais; e
3. A biomecânica tornou-se um elemento ativo num elenco multidisciplinar para a compreensão
do movimento humano e animal.

A Biomecânica no Brasil
As propostas curriculares das primeiras escolas de Educação Física do Brasil já tinham a
Cinesiologia como discipliana obrigatória. A biomecânica começou a ser introduzida nos
currículos a partir de 1965, quando foi estabelecido um acordo cultural entre o Brasil e a
Alemanha. Desde que a biomecânica iniciou-se no Brasil, observa-se o aumento do número de
estudiosos e de interessados na área. Com este novo espaço para a comunicação e a reflexão
de procedimentos e condutas acadêmicas, a biomecânica expandiu-se para além da Educação
Física e do Esporte, gerando importantes relações interdisciplinares. A biomecânica é um
campo vasto e relativamente novo, reunindo ou aproximando-se de diversas ciências, muitas
tecnologias e toda a faixa de técnicas de movimentos usadas na educação física e no esporte.
Esta área de conhecimento muito ainda pode oferecer. Ela pode explicar o que já é sabido na
prática e desta maneira fornecer uma base científica para coisas tais como a seleção de um
equipamento, o ensino de uma técnica e a prevenção de lesões. Ela pode também explorar o
desconhecido. Pode procurar respostas para questões fundamentais relativas a como o corpo
humano se move, e, especialmente importante, como o corpo pode ser movido para obter o
melhor efeito.

A BIOMECANICA DO MOVIMENTO HUMANO

O corpo humano pode ser descrito como um conjunto de segmentos rígidos que se
articulam sobre o ponto de vista do sistema musculoesquelético e biomecânico. Durante uma
avaliação física ou fisioterapêutica buscam-se observar, a partir desses conjuntos de
segmentos rígidos, as principais alterações que eles podem causar no sistema
musculoesquelético, como os músculos, os tendões, os ligamentos e as cartilagens.
A biomecânica está relacionada com o estudo das estruturas do corpo humano por meio
dos conceitos e métodos mecânicos. Esses estudos biomecânicos podem estar relacionados
com observações de sistemas dinâmicos e estáticos, ou seja, aqueles que estão em movimento
ou sem movimento, respectivamente. Para facilitar o estudo do movimento humano, pode-se
dividir a biomecânica em duas partes: a Cinemática - na qual se observam aspectos como
deslocamento, tempo, espaço e massa; e a Cinética - na qual são observadas as forças
causadoras do movimento.

TERMOS DE REFERÊNCIA

Posição de referência anatômica - É uma posição ereta com os pés ligeiramente afastados e
os braços pendendo relaxados ao lado do corpo, com as palmas das mãos voltadas para frente.
Não é uma posição ereta natural, mas é a orientação corporal convencionalmente usada como
referência quando são definidos termos relacionados ao movimento.
Termos direcionais - Para descrever a relação entre as partes do corpo ou a localização de
um objeto externo em relação ao corpo torna-se necessário o uso de termos direcionais. Os
termos direcionais mais comumente usados são: superior, inferior, anterior, posterior, medial,
lateral, proximal e distal.

Superior: próximo à cabeça (cranial).


Inferior: afastado da cabeça (caudal).
Anterior: voltado para a frente do corpo (ventral).
Posterior: voltado para trás do corpo (dorsal).
Medial: próximo à linha média do corpo.
Lateral: afastado da linha média do corpo.
Proximal: próximo ao tronco.
Distal: afastado do tronco.

Todos estes termos direcionais podem ser relacionados como antônimos. Dizer que o cotovelo
é proximal em relação ao punho é tão correto quanto dizer que o punho é distal em relação ao
cotovelo. Da mesma forma, o nariz é superior à boca e a boca é inferior ao nariz.

Planos de referência anatômicos

Três planos dividem o corpo em três dimensões. São planos imaginários de referência que
dividem o corpo em metades da mesma massa ou peso.

Plano sagital - É o plano que divide o corpo verticalmente em metades direita e esquerda.
Neste plano (ou em planos paralelos à ele) ocorrem os movimentos para frente e para trás do
corpo ou dos segmentos corporais - flexão/extensão.

Plano frontal - É o plano que divide o corpo verticalmente em metades anterior e posterior.
Neste plano (ou em planos paralelos à ele) ocorrem os movimentos laterais do corpo ou dos
segmentos corporais - adução/abdução.

Plano transverso - É o plano que divide o corpo horizontalmente em metades superior e


inferior. Neste plano (ou em planos paralelos à ele) ocorrem os movimentos corporais paralelos
ao solo quando o corpo está em posição ereta - rotações.

Em um indivíduo na posição de referência anatômica a interseção dos três planos de referência


se dá no centro de gravidade do corpo. Estes planos imaginários de referência existem apenas
em relação ao corpo humano. Se uma pessoa gira 45º à direita, os planos de referência
também giram 45º à direita.

Plano frontal

Plano sagital

Plano transversal
Eixos de referência anatômicos

O movimento de um segmento corporal consiste quase sempre em uma rotação em torno de


um eixo imaginário que passa pela articulação à qual ele está ligado. Existem três eixos de
referência para descrever o movimento humano, e cada um deles é perpendicular a um dos três
planos de referência.

Eixo médio-lateral - Perpendicular ao plano sagital. É o eixo em torno do qual ocorrem as


rotações no plano sagital.

Eixo ântero-posterior - Perpendicular ao plano frontal. É o eixo em torno do qual ocorrem as


rotações no plano frontal.

Eixo longitudinal - Perpendicular ao plano transversal. É o eixo em torno do qual ocorrem as


rotações no plano transversal.

MECÂNICA

Ramo da física que envolve a análise das ações das forças, no estudo de aspectos anatômicos
a funcionais dos organismos vivos. (Hall, 1993)

MECÂNICA

ESTÁTICA DINÂMICA

Cinética dos Sistema de


sistemas sem velocidade Cinemática Cinética
movimentos constante

Cinemática Cinética

CINEMÁTICA

Descrição espaço-temporal dos movimentos

Movimento - Mudança na posição: mover-se de um ponto para outro em relação a um


referencial. ESPAÇO para mover-se e TEMPO durante o qual mover-se.

Movimento linear - Translação - Todos os pontos do corpo movem-se a mesma distância ou


direção, ao mesmo tempo.

TRANSLAÇÃO RETILÍNEA: Todos os pontos movem-se em linhas retas paralelas.

a) direção não muda;


b) orientação não muda;
c) pontos do objeto percorrem a mesma distancia.
TRANSLAÇÃO CURVILÍNEA: Todos os pontos movem-se em linhas curvas paralelas.

a) direção muda constantemente;


b) orientação não muda;
c) pontos do objeto percorrem a mesma distância.

Movimento angular - Rotação – os pontos movem-se em linhas circulares em torno de um


eixo.

a) trajetórias circulares em torno de um eixo


b) linha entre dois pontos muda continuamente de direção
c) eixo de rotação não muda de posição.

Movimento generalizado - linear + angular.

CINEMÁTICA LINEAR - Ocupa-se com a descrição do movimento linear

POSIÇÃO - Localização no espaço


Unidimensional: Objetos em uma dimensão  1 eixo
Bidimensional: Objetos em duas dimensões  2 eixos
Tridimensional: Objetos em três dimensões  3 eixos

SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS - René Descartes (1596 – 1650) - Filósofo


matemático francês que inventou a geometria analítica.

ORIGEM - ponto de referência fixo para o sistema de coordenadas.

DISTÂNCIA - Medida de comprimento do trajeto seguido pelo objeto cujo movimento está
sendo descrito de uma posição inicial até uma posição final.

DESLOCAMENTO - Distância em linha reta em uma direção específica da posição inicial até a
posição final.

VELOCIDADE - Grandeza vetorial que indica de que forma um corpo muda de posição ao longo
do tempo ou, em outras palavras, qual o tempo gasto para um objeto percorrer uma
determinada distância (em m/s).

VELOCIDADE ESCALAR - Indica o valor numérico da velocidade sem indicar sua direção e
sentido.

VELOCIDADE MÉDIA - Distância percorrida pelo tempo que gasto para percorrer esta distância

VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA - A velocidade escalar média não diz muito sobre o que
ocorreu durante o movimento, não diz o quão rápido o corpo (um atleta, por exemplo) estava se
movendo em qualquer instante específico e também não diz a velocidade máxima alcançada
por ele.

VELOCIDADE INSTANTÂNEA - Velocidade real do corpo em qualquer instante de tempo,


quando o intervalo de tempo tende a zero.
ACELERAÇÃO - Grandeza vetorial que indica de que forma um corpo muda de velocidade ao
longo do tempo ou, em outras palavras, qual o tempo gasto para um objeto sofrer determinada
mudança na sua velocidade (em ).

PROJÉTEIS - Corpo em movimento sujeito a apenas forças da gravidade e a resistência do ar.

COMPONENTE VERTICAL – é influenciada pela gravidade, relaciona-se com a altura máxima


atingida.

COMPONENTE HORIZONTAL – nenhuma força (ignorando-se a resistência do ar) afeta essa


componente que se relaciona com a distância que o projétil percorre.

Os objetos tornam-se projéteis uma vez que são arremessados, liberados ou atirados se a
resistência do ar for insignificante. Depois que a bola é abandonada as ações humanas não
podem afetar mais o curso.

O corpo humano pode ser um projétil. Corpo do atleta deixou o solo – tornou-se um projétil e
não pode mais mudar sua trajetória ou velocidade horizontal.

A velocidade horizontal de um projétil é constante e seu movimento horizontal é constante. As


imagens alinham-se ao longo de uma linha reta, de tal forma que o deslocamento da bola está
em uma linha reta. O deslocamento em cada intervalo de tempo é o mesmo, logo a velocidade
da bola é constante.

MOVIMENTO VERTICAL DE UM PROJÉTIL - A aceleração vertical de um projétil é constante.


A velocidade vertical do projétil está constantemente reduzida, em 9,81m/s para cada segundo
de vôo para cima e constantemente aumentada em 9,81m/s para cada segundo de vôo para
baixo.

GRAVIDADE - É uma força “constante e imutável” que produz uma aceleração vertical
descendente constante. Essa aceleração se mantém constante independente do tamanho,
formato ou peso do projétil. O componente vertical da velocidade inicial de lançamento
determina o deslocamento vertical máximo conseguido por um corpo lançado de determinada
altura relativa de projeção

INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA DO AR - Se for ignorada a resistência do ar, a velocidade


horizontal de um projétil permanece constante durante toda a trajetória.
FATORES QUE INFLUENCIAM A TRAJETÓRIA – velocidade, ângulo e altura do lançamento.

Velocidade de lançamento: determina o comprimento ou tamanho da trajetória de um projétil.

Ângulo de lançamento: é particularmente importante na prática de arremessos

Ângulo perfeitamente vertical (90°)  trajetória vertical seguindo o mesmo caminho retilíneo
para subir e para descer

Ângulo obliquo (entre 0° e 90°)  trajetória parabólica

Ângulo perfeitamente horizontal (0°)  trajetória igual à metade de uma parábola

Quando a resistência do ar não é considerada, o ângulo ótimo de lançamento baseia-se na


altura relativa de lançamento.

zero = ângulo ótimo de lançamento igual a 45°

positiva = ângulo ótimo de lançamento menor que 45º

negativa = ângulo ótimo de lançamento maior que 45º


CINEMÁTICA ANGULAR - Ocupa-se com a descrição do movimento angular.

A maioria dos movimentos humanos são resultados de movimentos angulares dos membros em
torno das articulações

POSIÇÃO ANGULAR - ângulo em relação a um sistema de referência.

Ângulo absoluto - ângulo medido em relação a uma referência fixa

Ângulo relativo - ângulo medido em relação a uma referência móvel

VELOCIDADE ANGULAR - Grandeza que indica de que forma um corpo muda de posição
angular ao longo do tempo ou, em outras palavras, qual o tempo gasto para um objeto percorrer
um determinado deslocamento angular (Unidade: rad/s ou °/s).

VELOCIDADE ANGULAR MÉDIA - Deslocamento angular percorrido dividido pelo tempo gasto
para percorrer este deslocamento. A velocidade angular média não diz muito sobre o que
ocorreu durante o movimento, não diz o quão rápido o corpo (um segmento corporal, por
exemplo) estava se movendo em qualquer instante específico e também não diz a velocidade
angular máxima alcançada por ele.

VELOCIDADE ANGULAR INSTANTÂNEA - Velocidade angular real do corpo em qualquer


instante de tempo. quando o intervalo de tempo tende a zero.

ACELERAÇÃO ANGULAR - Grandeza que indica de que forma um corpo muda de velocidade
angular ao longo do tempo ou, em outras palavras, qual o tempo gasto para um objeto sofrer
determinada mudança na sua velocidade angular (Unidade: rad/s 2 ou °/s 2).

ACELERAÇÃO CENTRÍPETA - Aceleração linear dirigida ao eixo de rotação,


muda constantemente a direção do movimento.
RELAÇÕES ENTRE MOVIMENTO LINEAR E MOVIMENO ANGULAR

Existe uma relação direta entre as grandezas cinemáticas angulares e as grandezas


cinemáticas lineares de um ponto qualquer do corpo em rotação. Esta relação depende da
distância do ponto considerado ao eixo de rotação. O deslocamento, a velocidade e a
aceleração lineares de um ponto mais longe do eixo de rotação são maiores.

CINÉTICA

Forças associadas ao movimento.

ISAAC NEWTON - Descobriu muitas das relações fundamentais que estabeleceram as bases
da mecânica moderna. Estes princípios tratam das inter-relações entre as grandezas cinéticas.

Lei da inércia - Todo o corpo permanece em repouso ou em movimento retilíneo uniforme,


exceto se forças externas atuarem nele. RESULTANTE DAS FORÇAS EXTERNAS = ZERO.

⃗⃗⃗⃗

Um objeto imóvel permanecerá assim desde que não haja uma força resultante agindo sobre
ele. Da mesma forma, um corpo movimentando-se com velocidade constante ao longo de uma
trajetória retilínea manterá este movimento, a não ser que sobre ele atue uma força resultante
que altere a velocidade ou a direção do movimento

Lei da aceleração - Uma força aplicada a um corpo provoca uma aceleração deste corpo, com
uma magnitude proporcional a ela, na sua direção e inversamente proporcional à massa do
corpo. Relação entre FORÇA, MASSA e ACELERAÇÃO. Quando uma bola e arremessada,
golpeada ou rebatida por um objeto, ela tende a se mover na direção da linha de ação da força
aplicada. Quanto maior a força aplicada, mais rapidamente a bola se move.

⃗⃗⃗⃗ ⃗

Exemplo: Se uma bola de 1 kg é chutada com uma força de 10 N, a aceleração resultante da


bola será de 10 m/s 2. Se a bola tem uma massa de 2 kg, a aplicação da mesma força de 10 N
produzirá uma aceleração de apenas 5 m/s 2.

Lei da ação e reação - Quando um corpo exerce uma força sobre outro, este segundo corpo
exerce uma força de reação que é igual em magnitude e em sentido oposto à do primeiro corpo.
Para toda ação, há uma reação IGUAL e OPOSTA.

Força de reação - Saltador reduz a velocidade horizontal e cria uma velocidade vertical dirigida
para cima.

FRS = desempenho
CONCEITOS DA CINÉTICA

MASSA - É a quantidade de matéria que compõe o corpo. A unidade de massa no SI é o


quilograma (kg).

INÉRCIA - É a tendência de um corpo manter seu estado de movimento linear, esteja ele
parado ou movendo-se a uma velocidade constante. A inércia não tem unidades de medida,
mas é diretamente proporcional à massa do corpo.

MOMENTO DE INÉRCIA - É a tendência de um corpo manter seu estado de movimento de


rotação, esteja ele em repouso ou movendo-se a uma velocidade angular constante. O
momento de inércia depende não apenas da massa do corpo mas também da sua distribuição.
A unidade de momento de inércia no SI é o quilograma-metro quadrado (kgm 2).

FORÇA - É toda causa capaz de provocar em um corpo uma modificação (ou uma tendência de
modificação) de movimento ou de forma. A unidade de força no SI é o Newton (N). Uma força é
caracterizada pela sua intensidade, sua direção e seu sentido - é uma grandeza vetorial.

PESO - É a força gravitacional exercida sobre um corpo. As unidades de peso são as mesmas
unidades de força. A força peso age sempre na direção vertical, em sentido ao centro da Terra.
O ponto de aplicação da força peso de um corpo é o centro de gravidade deste corpo.

FORÇA DE ATRITO - Força que atua na interface das superfícies em contato, no sentido
oposto à do movimento ou independente dele. A grandeza do atrito gerado determina o grau de
dificuldade de se moverem dois objetos em contato. À medida que a magnitude da força
aplicada vai aumentando, a magnitude da força de atrito oposta também aumenta até um certo
ponto crítico. Neste ponto a força de atrito presente é chamada atrito estático máximo (Am ). Se
a magnitude da força aplicada aumentar além de Am , o movimento ocorre. Uma vez que a caixa
esteja em movimento, uma força de atrito oposta continua atuando. A força de atrito existente
durante o movimento é chamada de atrito cinético (Ac ). Ao contrário do atrito estático, a
magnitude do atrito cinético permanece com seu valor constante que é menor que o do atrito
estático máximo. A força de atrito permanece a mesma, independente da quantidade de força
aplicada ou da velocidade do movimento.

Dois fatores determinam a força de atrito estático máximo ou de atrito cinético em cada
situação: o coeficiente de atrito, representado pela letra grega mu (), e a força de reação
normal (N).

⃗ ⃗⃗

O coeficiente é adimensional e representa a facilidade relativa de deslizamento ou a


quantidade de interação mecânica e molecular entre as duas superfícies em contato. Quanto
maior a interação maior o valor de .

Fatores que influenciam o valor de : irregularidade das superfícies, rigidez relativa das
superfícies em contato, tipo de interação molecular entre elas.

O coeficiente de atrito entre duas superfícies assume um entre dois valores diferentes,
dependendo se os corpos em contato estão imóveis (estático) ou em movimento (cinético).

 coeficiente de atrito estático (e)

 coeficiente de atrito cinético (c)


O outro fator que afeta a magnitude da força de atrito gerada é a força de reação normal. Se o
peso é a única força vertical agindo sobre um corpo apoiado em uma superfície horizontal, N é
igual ao peso em magnitude.

MOMENTO LINEAR - O momento linear pode ser definido genericamente como a quantidade
de movimento que um objeto possui. Mais especificamente, o momento linear é o produto da
massa de um objeto pela sua velocidade.

⃗⃗⃗ ⃗ (kg.m/s)

Objeto estático – não tem momento linear. M = 0

A primeira lei de Newton pode ser adaptada como o princípio da conservação do momento
linear. Na ausência de forças externas, o momento linear total de um dado sistema permanec e
constante. ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗

IMPULSO - Quando forças externas atuam, elas modificam o momento linear presente em um
sistema de maneira previsível. As alterações no momento linear não dependem apenas da
magnitude de ação das forças externas, mas também do tempo em que cada força atua. O
produto da força pelo tempo é conhecido como impulso.

⃗ (N.s ou kg.m/s)

Quando um impulso atua em um sistema, o resultado é uma alteração no momento linear total
do sistema. A relação impulso-momento linear pode ser expressa como:

⃗⃗⃗


⃗⃗⃗⃗ ⃗

IMPACTO - Impacto é a colisão de dois corpos por um intervalo de tempo extremamente


pequeno (30 – 50 ms), durante o qual os dois imprimem forças relativamente grandes um contra
o outro. O comportamento de dois objetos após um impacto depende não somente do momento
linear coletivo, mas também da natureza do impacto.

Impacto perfeitamente elástico  a velocidade relativa dos dois corpos após o impacto é a
mesma que sua velocidade relativa antes dele.

Impacto perfeitamente inelástico (ou plástico)  pelo menos um dos corpos se deforma, não
recuperando sua forma original, e os corpos não se separam.

A maioria dos impactos não é nem perfeitamente elástico nem perfeitamente plástico, mas fica
em algum ponto entre eles. A elasticidade relativa de um impacto é descrita pelo coeficiente de
restituição (e). É um valor adimensional e varia de 0 a 1
Quanto mais próximo de 1 for o coeficiente de restituição, mais elástico é o impacto
Quanto mais próximo de 0 for o coeficiente de restituição, mais plástico é o impacto

O coeficiente de restituição descreve as relações entre as velocidades relativas de dois corpos


antes e após o impacto.

No caso de um impacto entre um corpo em movimento e outro estacionário, a equação pode


ser simplificada, pois a velocidade do corpo estacionário permanece igual a 0.

Para um corpo que cai de determinada altura e após o impacto com o solo sobe novamente até
uma outra altura o coeficiente de restituição é dado por

hf = altura final hi = altura inicial

O coeficiente de restituição descreve a interação entre dois corpos durante um impacto; ele não
é descritivo para qualquer objeto ou superfície individualmente. Deixando cair uma bola de
futebol, uma bola de tênis e uma bola de basquetebol em várias superfícies diferentes,
demonstra-se que algumas bolas saltam mais alto em certos tipos de superfície.

CINÉTICA ANGULAR

TORQUE OU MOMENTO - É o efeito de uma força aplicada sobre um corpo capaz de produzir
rotação neste corpo. Algebricamente é o produto da intensidade da força pela distância
(perpendicular) da linha de ação da força ao eixo de rotação. A unidade de momento no SI é o
Newton-metro (Nm).


TORQUE OU MOMENTO RESULTANTE - Da mesma forma que é possível determinar uma
força resultante que isoladamente tem o mesmo efeito das forças componentes de um sistema,
pode-se determinar o momento resultante de um sistema de forças em relação a um
determinado eixo. O torque resultante em relação a um determinado eixo é a soma dos torques
de cada uma das forças que compõem o sistema em relação ao mesmo eixo.

MOMENTO DE INÉRCIA - Propriedade de um objeto em resistir às mudanças no seu


movimento angular. É afetado pela massa do objeto e como esta está distribuída em relação ao
eixo de rotação. Cada partícula fornece alguma resistência à mudança no movimento angular.
Essa resistência é igual á massa da partícula vezes o quadrado da distância da partícula ao
eixo de rotação.

I = mr2 (kg.m 2)

O momento de inércia de um objeto é dado pelo somatório dos momentos de inércia individuais
de todas as partículas que o compõem.

I = Σmi ri 2 (kg.m 2)

RAIO DE GIRAÇÃO - Distância teórica do eixo de rotação onde toda a massa do objeto deveria
estar concentrada para criar a mesma resistência à mudança no movimento angular que o
objeto oferece no seu formato original. Portanto, o momento de inércia de um objeto é dado por:

I = mh2 onde h é o raio de giração

Efeito da massa e sua distribuição - A massa e a distribuição desta massa possuem efeitos
diferentes sobre o momento de inércia. Dobrando a massa - dobra momento de inércia.
Dobrando o raio de giração - quadruplica o momento de inércia. A distribuição da massa de um
objeto á mais significativa para o momento de inércia do que a própria massa. Para uma
mesma massa, quanto mais afastada do eixo de rotação ela estiver distribuída (ou
concentrada), maior o momento de inércia.

Momento de inércia em eixos diferentes - Dependendo do eixo em torno do qual um objeto gira,
seu momento de inércia varia, apesar da massa ser a mesma. O momento de inércia sempre é
relativo a um eixo de rotação. Um mesmo segmento corporal apresenta diferentes valores de
momento de inércia dependendo do eixo em torno do qual gira.

Ex.: antebraço
flexão-extensão - maior momento de inércia
pronação-supinação - menor momento de inércia
Momento de inércia no corpo humano - Variação de posição dos eixos/segmentos variação
no momento de inércia no corpo humano.

Momento angular - Pode ser definido como a quantidade de movimento angular de um corpo. O
momento angular de um corpo depende do seu momento de inércia e da sua velocidade
angular.

H = I  (kg.m 2/s)

Momento angular do corpo humano - O momento angular de todo corpo é igual à soma dos
momentos angulares de todos os segmentos corporais. Para não haver rotação do corpo:
momento angular total = zero

Interpretação angular da 1ª lei de Newton - Princípio da conservação do momento angular: O


momento angular de um objeto permanece constante a menos que um torque externo
resultante seja exercido sobre ele.

Hi = Iii = If f = Hf

A 1ª lei de Newton não requer que a velocidade angular seja constante, mas sim que o produto
do momento de inércia pela velocidade angular seja constante, se não houver torques externos
atuando.

- momento de inércia

 velocidade angular momento angular constante

Interpretação angular da 2ª lei de Newton: Se um torque externo for exercido sobre um objeto,
este irá sofrer uma aceleração angular no sentido deste torque e essa aceleração angular será
diretamente proporcional ao torque e inversamente proporcional ao momento de inércia do
objeto.

 =T/I ou T = I

Para objeto com momento angular variável. Torque externo resultante é igual á taxa de variação
do momento angular.

T = H / t = (Hf – Hi ) / t

Mudança no momento angular: aumento ou diminuição da velocidade angular, mudança na


direção do eixo de rotação, mudança no momento e inércia.

A aceleração angular do objeto ou uma mudança no seu momento de inércia não


necessariamente indica a presença de um torque externo resultante, pois o momento angular
total do objeto pode permanecer constante mesmo se ele acelerar angularmente ou mudar seu
momento de inércia.

Interpretação angular da 2ª lei de Newton: Para cada torque exercido por um objeto sobre o
outro, o segundo exerce sobre o primeiro um torque de igual magnitude mas no sentido oposto.
Os efeitos dos torques dependem dos momentos de inércia dos objetos.

Impulso angular = mudança no momento angular

T = H / t = (Hf – Hi) / t T t = H = (Hf – Hi)


CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO

O controle do equilíbrio é um crítico fator em termos de prevenção de quedas, pois disfunções


no equilíbrio tem sido identificado como importante fator de risco para quedas.

Equilíbrio estático - Um corpo está em equilíbrio estático quando a força resultante e o


momento resultante de todas as forças que atuam sobre ele for igual a zero.

O equilíbrio consiste em manter o centro de gravidade (CG) dentro de uma base de suporte que
proporcione maior estabilidade nos segmentos corporais, durante situações estáticas e
dinâmicas.

Centro de massa - Ponto em que se concentra toda a massa de um corpo.

Centro de gravidade (CG) - Ponto em que se concentra toda o peso de um corpo.

Relação (ou diferença) entre centro de massa e centro de gravidade:

Sinônimos  variação da força da gravidade é pequena.


Não sinônimos  variação da força da gravidade é grande

Centro de Pressão - Ponto onde está localizado o vetor resultante da força vertical do solo,
que representa a média ponderada de todas as pressões da área da superfície em contato com
o solo. (Tookuni et al., 2005).

Resultado das forças aplicadas no apoio como resposta neuromuscular ao balanço do centro de
massa. (Mochizuki e Amadio, 2003).

Usado como uma medida de deslocamento influenciado pela posição do centro de massa e
classicamente associada aos estudos do controle postural pela sua relação com este. (Amadio
et al., 1999).

1ª condição de equilíbrio:

A força resultante de todas as forças que atuam sobre o corpo deve ser igual a zero.

garante ausência de translação

2ª condição de equilíbrio:

O momento resultante de todas as forças que atuam sobre o corpo em relação a qualquer eixo
deve ser igual a zero.

garante ausência de rotação


ALAVANCAS

Quando os músculos desenvolvem tensão, tracionando os ossos para sustentar ou mover


resistências, estes funcionam mecanicamente como alavancas. Alavancas são hastes rígidas
que podem girar em torno de um eixo sob a ação de forças.

No corpo humano os ossos são as hastes rígidas, as articulções são os eixos e os músculos e
cargas resistentes aplicam forças.

Os três tipos possíveis de alavancas são: Primeira classe ou interfixa; Segunda classe ou inter-
resistente; Terceira classe ou interpotente.

Vantagem mecânica de uma alavanca - A eficiência de uma alavanca para mover uma
resistência é dada pela vantagem mecânica:

braço de força - distância do eixo até a força

braço de resistência - distância do eixo até a resistência

• Vm = 1 - a força necessária para movimentar uma resistência é exatamente igual à


resistência.

• Vm > 1 - a força necessária para movimentar uma resistência é menor do que a


resistência.

• Vm < 1 - a força necessária para movimentar uma resistência é maior do que a


resistência
Alavancas de primeira classe

• Força e resistência aplicadas em lados opostos do eixo.

• No corpo humano - ação simultânea dos agonistas e antagonistas em lados opostos de


uma articulação.

• A vantagem mecânica pode ser maior, menor ou igual a 1.

Alavancas de segunda classe

• Resistência aplicada entre o eixo e a força.

• No corpo humano - não existem exemplos análogos.

• A vantagem mecânica é sempre maior que 1, pois o braço de força é sempre maior que
o braço de resistência.

Alavancas de terceira classe

• Força aplicada entre o eixo e a resistência.

• No corpo humano - a grande maioria das alavancas do corpo.

• A vantagem mecânica é sempre menor que 1, pois o braço de força é sempre menor
que o braço de resistência.

A grande maioria das alavancas do corpo humano, por serem de terceira classe e
apresentarem as inserções dos músculos próximas das articulações, apresentam baixo
rendimento em termos de força. Entretanto, um pequeno encurtamento do músculo possibilita
uma grande amplitude de movimento na extremidade do segmento. Da mesma forma, uma
velocidade de encurtamento do músculo relativamente baixa acarreta uma velocidade muito
maior na extremidade do segmento.
TRABALHO E ENERGIA

Trabalho - Do ponto de vista mecânico, trabalho é o produto de uma força aplicada contra uma
resistência pelo deslocamento da resistência na direção da força.

(joules)
Força aplicada produz movimento → W ≠ 0
Força aplicada não produz movimento → W = 0
Movimentos humanos → ação de músculos
concêntrica → W positivo
excêntrica → W negativo
* contrações concêntricas → maior gasto calórico

Potência - Do ponto de vista mecânico, potência é a quantidade de trabalho realizada em um


determinado período de tempo.

(Watts)

*arremessos, corridas de velocidade, saltos.

Energia - Energia é a capacidade de produzir trabalho mecânico. Existem duas formas de


energia mecânica: energia cinética e energia potencial (joules).

Energia cinética - É a energia do movimento. Se um corpo está em movimento ele possui


energia cinética.

Energia potencial - É a energia acumulada ou armazenada. O termo potencial implica na


possibilidade de conversão para energia cinética. Existem dois tipos de energia potencial:
energia potencial de posição e energia potencial elástica ou de deformação

ENERGIA POTENCIAL DE POSIÇÃO (OU GRAVITACIONAL) - A energia potencial de posição


está relacionada com a altura que um corpo está em relação a uma superfície de referência,
geralmente o solo.

ENERGIA POTENCIAL ELÁSTICA - A energia potencial elástica ou de deformação é a energia


armazenada quando um corpo se deforma. Esta energia armazenada pode ser restituída na
forma de energia cinética.

* restituição de energia pelos arcos plantares e tendão de Aquiles na corrida


CONSERVAÇÃO DE ENERGIA MECÂNICA - Quando um corpo está sujeito apenas à ação da
gravidade, sua energia mecânica permanece constante.

Ec + Ep = Constante

* recovery na marcha humana

RELAÇÃO TRABALHO-ENERGIA - O trabalho realizado por uma força sobre um corpo é igual
à variação da energia mecânica do corpo.

W = ∆E

W = ∆Ec + ∆Ep

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