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Neurofisiologia

• O sistema nervoso motor


• motoneurônios e os interneurônios.

• Os interneurônios são células que apresentam axônio pequeno e realizam


sinapses próximas de seu soma (corpo celular).
• sinapses excitatórias ou inibitórias
• papel extremamente relevante na modulação de sinapses.
Neurofisiologia
• Motoneurônios
• α
• β
• γ.

• Os motoneurônios α
• fibras musculares e comandar a contração muscular.
• Os motoneurônios β
• fibras musculares modificadas que irão formar o fuso muscular.
• Motoneurônios γ
• inervação de fibras do fuso e de fibras musculares comuns
• FNM
• Motoneurônio γ
• Fibras Ia – Rápidas
• Fubras II – intermediárias

• OTG
• Fibras Ib – similar Ia
Nervos Espinais
Nervo de Luschka
• Ramos Recorrentes Meníngeos

• Originados do nervo espinal misto e do gânglio simpático

• Passam pelo forame e voltam ao canal vertebral

• No exterior do canal
• discos intervertebrais
• face anterolateral dos corpos vertebrais e periósteo
• anéis fibrosos
• ligamento longitudinal anterior.
• No interior do canal vertebral
• periósteo (parte posterior dos corpos vertebrais, pedículos e lâminas)
• anéis fibrosos da face posterior
• posterolateral dos discos intervertebrais
• ligamentos amarelos
• ligamento longitudinal posterior
• vasos sanguíneos do canal vertebral
• porção ventral da dura-máter.
• Fibras nervosas
• periósteo, anéis fibrosos e ligamentos
• sensibilidade nociceptiva.
• anéis fibrosos e ligamentos  propriocepção

• Ramos recorrentes meníngeos


• fibras do sistema nervoso simpático
• inervação dos vasos sanguíneos  vasoconstrição
Fisiologia articular
• Lei côncavo-Convexo

• Princípios de Fryette
Princípios de Fryette
• Princípio I de Fryette
• Vértebra em posição neutra, ou seja, sem flexão ou extensão
• Inclinação (S) da vértebra será acompanhado de um movimento de rotação
(R) contralateral

• Princípio II de Fryette
• Vértebra em flexão (F) ou extensão (E)
• rotação (R) homolateral à inclinação (S)
DISFUNÇÕES SOMÁTICAS VERTEBRAIS
• DIFUNÇÃO FRS – 2ª lei de Fryette

• 1 vértebra em flexão, rotação homolateral e inclinação homolateral

• Disfunção mecânica presente: desimbricação contralateral à rotação (desimbricação na


convexidade)
• Processo transverso posterior contralateral à disfunção de desimbricação

• Teste de Mitchell – posterioridade aumenta com a extensão e diminui com a posição de flexão
• Processo espinhoso deslocado contralateral à rotação e afastado do processo espinhoso inferior

• Fixação - pelo espasmo dos músculos intertransversário do lado do processo transverso posterior
e pelo disco intervertebral que se desloca para o lado oposto e bloqueia o movimento.

• Movimento articula limitado: extensão, rotação contralateral e inclinação contralateral

• A técnica de tratamento visa fechar a faceta articular desimbricada.


DISFUNÇÕES SOMÁTICAS VERTEBRAIS
• DIFUNÇÃO ERS – 2ª lei de Fryette

• 1 vértebra em extensão, inclinação e rotação homolateral.

• Disfunção mecânica presente: imbricação homolateral à rotação (na concavidade).

• O processo transverso posterior é homolateral à disfunção de imbricação

• Teste de Mitchell - posterioridade aumenta com a flexão e diminui com a posição de extensão

• Processo espinhoso - deslocado contralateral à rotação e aproximado do processo espinhoso


inferior

• Fixação - espasmo dos músculos transverso-espinhoso homolateral.

• Movimento articula limitado: flexão, rotação contralateral e inclinação contralateral

• A técnica de tratamento visa abrir a faceta articular imbricada.


DISFUNÇÕES SOMÁTICAS VERTEBRAIS
• DISFUNÇÃO EM NSR

• Grupo de vértebras - disfunção respeitando a Lei 1 de Fryette

• Posição neutra, rotação homolateral e inclinação contralateral.

• Normalmente ocorrem em adaptação às disfunções ERS e FRS.

• Disfunção de convexidade

• A posterioridade encontra-se do lado da rotação e contralateral à inclinação (do lado da


convexidade).

• Inclinação contralateral limitada

• Deve-se tratar a vértebra ápice do grupo de vértebras


DISFUNÇÕES SOMÁTICAS VERTEBRAIS
• Exemplo: ERSe
• Vértebra em extensão, rotação esquerda e inclinação esquerda
• Faceta articular (esquerda) do lado da posterioridade encontra-se imbricada
• Processo espinhoso desviado para direita
• Processo transverso esquerdo está posterior e baixo e o processo direito está
anterior e alto
DISFUNÇÕES SOMÁTICAS VERTEBRAIS
Disfunções Primárias x Disfunções Secundárias

Hipomobilidade x Hipermobilidade
DIAGNÓSTICO DE UMA DISFUNÇÃO
VERTEBRAL
• Hiperativação de Esclerótomo
• dor à palpação do processo espinhoso da vértebra correspondente
• Hiperativação de Dermátomo
• dermalgias reflexas com dor ao teste de palpado rodado
• Hiperativação de Miótomo
• tensão muscular aumentada nos músculos que recebem essa inervação, com
presença de pontos gatilho e cordões de tensão. Espasmos do músculo agonista e
hipotonia do músculo antagonista.
• Hiperativação do angiótomo
• vasoconstrição por espasmo de músculos lisos arteriais, provocando prejuízo de
vascularização para todas as estruturas como músculos, nervo, pele, fáscia etc.
DIAGNÓSTICO DE UMA DISFUNÇÃO
VERTEBRAL
• TRIADE METAMÉRICA

• Dermátomo – palpado rodado

• Miótomo – teste de tônus

• Esclerótomo – fricção
Teste de Tônus
• Contração isométrica.
• Força suave é suficiente (500g já conseguimos obter resultados)
• 7 a 10 segundos

• Músculo cede imediatamente ao aplicar a resistência – hipotonia


• Músculo cede após alguns segundos de contração – espasmo
• Músculo briga - hipertonia
Teste de Tônus
• S1: tríceps sural;
• L5: fibulares, isquiotibiais;
• L4/L5: quadríceps;
• L1/L2: quadrado lombar, psoas;
• T6 a T12: abdominais;
• C8/T1: músculos da mão;
• C7/C8: flexores do punho;
• C6/C5: deltóides e bíceps;
• C4/C3: trapézio superior;
• C0/C1/C2: esternocleidomastóideo.
TESTE DE MITCHELL
• Teste das Disfunções Somáticas Vertebrais
• O teste das Disfunções Somáticas Vertebrais (Teste de Mitchell) é realizado para
determinar qual é a disfunção somática em que a vértebra se encontra.
• Paciente: decúbito ventral
• Terapeuta: palpa com os polegares as apófises transversas da vértebra a ser testada
(bilateralmente) e observa qual processo transverso está posteriorizado (polegar mais
alto) – paciente em posição neutra de coluna.
• Solicitar ao paciente que estenda a coluna e apoie os cotovelos na maca (posição da
esfinge). Terapeuta deve observar o que acontece com a posterioridade que existia em
posição neutra. A posterioridade pode se manter ou desaparecer. Se ele se mantém mais
posteriorizado podemos ter uma disfunção FRS (em flexão) ou uma NSR.
• No próximo passo o paciente senta sobre os calcanhares produzindo uma flexão de
tronco (posição de monge), verifica-se novamente o que acontece com a transversa mais
posterior. Se a posterioridade se mantém podemos ter uma ERS ou NSR.
Interpretação do teste de Mitchell para Lombar:

• Processo transverso posterior em posição neutra (deitado). Se a


posterioridade desaparece em extensão do tronco e se mantém na
flexão do tronco, é uma ERS. A posterioridade não desaparece em
flexão pois a faceta está imbricada.
• Processo transverso posterior em posição neutra (deitado). Se a
posterioridade se mantém durante a extensão do tronco e
desaparece durante a flexão, temos uma FRS. A posterioridade não
desaparece em extensão do tronco pois a faceta está desimbricada.
• Processo transverso posterior em posição neutra e essa
posterioridade se mantém na extensão e na flexão de tronco 
estamos diante de uma NSR.
• Resumo:
• ERS: posterioridade que desaparece na extensão e se mantém na flexão –
lesão de imbricação do lado da posterioridade
• FRS: posterioridade que se mantém na extensão e desaparece na flexão –
lesão de desimbricação do lado contralateral à posterioridade
• NSR: posterioridade em neutro que se mantém na flexão e extensão
• Durante a extensão de tronco os processos transversos devem ir para
posterior, se não vão para posterior é porque estão presos em
anterioridade e não aceitam a extensão, é uma FRS. Durante a flexão de
tronco os processos transversos devem migrar para posterior, se não vão
para anterior é porque estão presos em posterioridade e não aceitam a
flexão, é uma ERS.

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