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Semiologia da coluna lombar

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• Identificação: Nome, idade,sexo,estado
civil,profissão, naturalidade, residência
• Anamnese: Queixa principal, duração e história
da doença atual. (Dor, deformidade e
incapacidade funcional).
• Dor em alfinetada, queimação, agulhada e
adormecimento – dor radicular
• Dor em cãibra ou profunda- dor referida ou
problema vascular
• Interrogatório sobre diferentes aparelhos:
febre, emagrecimento,adinamiae indisposição
geral. Avaliação nutricional empré-op
• Antecedentes pessoais: DM, problemas
vasculares, tratamentos prévios de tumores ou
traumatismos. Cirurgias
prévias.Comorbidadesprévias do quadril.
• Antecedentes familiares.

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• Dor lombar > na perna -> distensão,
instabilidade segmentar,espondiloartropatia
• Dor na perna > lombar -> discoherniado,
estenose
• Unilateral -> discoprolapsado
• Bilateral ->prolapsocentral,dçmetabólico-
sistêmica
• Tosse espirro -> discoherniado(/\ pintratecal
• Atividade/caminhada rápida ->esten,claudvasc
Tipo de dor
• Dolorimento alterações degenerativas,
estenose
• Dor aguda, com irradiação  discoherniado
• Dor noturna/em repouso  empctsem história
de traumatismo, outras causas, como um
tumor ósseo, devem ser descartadas
• Início súbito • Início gradual
• - discoherniado, •-
infecção, tumor estenose,espondilos
e,
Claudicaçãoneuroxvasc
Caminhada Dor na coxa,na Dor na panturrilha
(se atividade melhora a panturrilha, peso em toda Permanece dor porum
dor - a perna período após parar
>espondiliteanquilosante) Melhora ao parar

Sintomas Dor +parestesia Apenas dor

Posição de alívio Sentado / flexão (melhoraa Em pé, parado


estenose)
Exame Físico
• Inicia-se quando o paciente entra no
consultório
• Paciente com o mínimo de roupa
• Inspeção, palpação, movimentos, exame
neurológico e testes especiais
• Marcha, quadris, bacia e MMII devem ser
avaliados
• Marcha inclinada com os pés arrastando,
inclinada para frente (aumentar o canal)
• Marcha antálgica: quadril estendido e
joelhofletido-> diminuir tensão no nervo
• Andar no calcanhares:
testadorsiflexores,pptibial anterior-> L4
• Andar nas pontas dos pés: testa o
complexogastrossolear-> S1

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Inspeção
• Paciente despido em posição ereta
• Avaliar pele - cicatrizes, escoriações, equimoses
ou hematomas, manchas “café-com-leite”
(neurofibromatose– até 4 é normal),tufos
pilosos (espinha bífida), edema ou depressão
anormal (espondilolistese)
Inspeção
- No plano sagital, avaliar
as curvaturas
- Alterações podem ser
primárias a coluna
(congênitas, tumores,
infecções,espondiliteanq
uilosante, estenose do
canal vertebral, seqüela
de traumatismo ou
cirurgias)
- Ou secundárias a
deformidades do quadril
ou segmentos mais altos
da coluna
Inspeção
• - Plano frontal –alinhamento vertical,
alinhamento horizontal das cristas ilíacas,
simetria do contorno lateral da cintura,
triângulo do talhe

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Escoliose não-estruturada e linha de prumo
Escoliose estruturada

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Palpação

Das
cristasíliacas(li
nha passa
entreL4-L5),
EIAS,EIPS
Palpação

- Dos processos
espinhosos das
vértebras, crista
ilíaca posterior e
EIPS (S2)
Palpação

- O Nervo ciático
pode ser palpado
em todo seu
trajeto desde a
nádega a região
poplítea.

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Palpação

- Musculaturaparavert
ebral(contratura,
nódulos
etumorações)
- Ponto-gatilho –
relacionados a
síndromesmiofasciai
s
- Pode ser feito com o
paciente em
decúbito ventral
Movimentos
• Flexão (40 a 60°) -> ponta dos dedos deve ficar
a pelo menos 10 cm do chão
• Extensão (20 a 35°)
• Inclinação lateral (15 a 20°) -> inclinação na
direção da lesão se discoherniado
• Rotação (3 a 18°)
• Sempre avaliando dor, espasmo muscular,
rigidez ou bloqueio
Teste deSchober
(10cm acimada EIPS -> deve aumentar pelo 5 cm com a flexão)
- identificação de pacientes que apresentam limitação
verdadeira dacoluna – se houver “travada” durante o retorno a
posição ereta, pode ser instabilidade segmentar
Exame neurológico
• Avaliar sensibilidade, motricidade ereflexos
• As raízes saem sob o pedículo onde são
comprimidas pelos discosherniados

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Grau 0 Ausência de contração
Grau 1 Contração sem movimento
Grau 2 Movimentosem a força da gravidade
Grau3 Movimento vence a gravidade
Grau4 Forçavence uma força moderada
Grau5 Normal
Quadril L2-L3 flexão
L4-L5 extensão
Joelho L3-L4 extensão
L5-S1 flexão
Tornozelo L4-L5 Flexãodorsal
S1-S2 Flexãoplantar
Raiz nervosa de L2
• Déficit sensorial: coxaanteromedial
• Fraqueza muscular:iliopsoas
• Sem reflexo
Raiz nervosa de L3
• Déficit sensorial: coxa anterior
• Fraqueza muscular: quadríceps
• Sem reflexos
Raízes nervosas s2, s3 e s4
• Suprem o intestino e a bexiga
• Retenção urinária é um achado comum
• Teste motor para esses nervos é o exame retal
• Área anal para déficits sensoriais

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Teste sensorial
• L1: inguinal
• L2: coxaanteromedial
• L3: coxa anterior
• L4: pernaanteromedial
• L5: perna lateral e dorso do pé / 1º PDQ
• S1: região posterior da panturrilha, maléolo
lateral, parte dorsal do pé
• S2: região posterior da coxa
• S3: nádegas
• S4: períneo
Reflexo cutâneo
abdominal
- Toque com um objetivo
pontiagudo sobre a pele
do abdome
- Reação normal é a
contração do músculo
abdominal para o lado
do quadrante estimulado
- Ausência bilateral – lesão
do neurônio motor
superior
- Ausência unilateral –
lesão do neurônio motor
inferior (T7 a L1) ->
superior t7-t10 e inferior
t10-l1
Reflexocremastérico

- Avaliavia eferente
de T12 e via
aferente deL1
- Se ausente:
caudaequinaou
lesão de T12, L1
ou L2
Reflexo anal (s2-4)

Toque superficial ou picada de


alfinete na pele perianal contrai
oesfincteranalexterno
Se ausente -> caudaequina
Reflexobulbocavernoso(s3
-4) -> lesão aguda
Aperte a glande/clitóris ou
tracione o cateter vesical e isso
contrai o esfíncter analexterno ->
prenuncia o fim de um
choqueespinhal
Prenuncia o final do
choqueespinhal e se detecta 24-
48h após a lesão
Sinais
demielopatiacomo
hiper-
reflexia,clônus,
sinal deBabinskie
sinal
deOppenheimtamb
ém devem ser
pesquisados para a
detecção de lesões
localizadas na
medula espinhal.
• Clônus: contração repetitiva, rítmica, de um
músculo quando se tenta segurá-lo em um
estado estirado -> reflexo que osncdeixa de
inibir
• O pé deve contrair-se mais de 3 vezes, se
menos não é positivo
Testes especiais
• Reproduzir sintomas relacionados aos nervos
ciático e femoral
• Detectar doenças das articulações do quadril
• Detectar simulação de doenças não-orgânicas
Elevação do membro
inferior e estiramento
das estruturas
- Durante a elevação
do membro inferior
as fibras (L5, S1 e S2)
realizam um
deslocamento de 2 a
6mm.

- Ao elevar a
contralateral e
ocorrer sintomas ->
sensível e específico
paraprolapsodo
disco l4-l5
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Sinal deBowstring

- Elevação do membro
inferior, flexão de 20
graus do joelho, dor a
aplicação de pressão
sobre o nervo tibial na
fossa poplítea.
Teste da elevação bilateral dos MMII
Teste de estiramento
do nervo femoral
(teste deNachlas)
- Em decúbito ventral
e lateral
- Flexão passiva do
joelho até que o
calcanhar toque
asnádegas com
extensão de 15° do
quadril
- Dor lombar, nádega
ou nacoxa
anteriorindica
compressão deL2-
L3-L4
Teste deBrudzinski
Teste deKernig
Teste deNaffziger

- As veias jugulares
são comprimidas por
10 segundos
- Pede para o paciente
tossir
- Se apresentar dor,
quer dizer que
houve aumento da
pressãointratecal
Manobra devalsalva
Testes para articulaçãosacroilíaca
• As articulações do quadril pode ser a causa do
dor referida na coluna lombar
Teste de Patrick ouFABERE
Teste deGaenslen
Testes para detectar simulação –
Teste deHoover
Teste de Burns
Sinais físicosnão-orgânicos
(Waddel)
1)Sensibilidade não-orgânica – presença na
região lombar de sensibilidade superficial
aumentada ao tato leve
2)Teste de simulação positivo – exemplo,
aumento da dor lombar após compressão axial
docrânio ou não consegue elevar a perna reta,
mas consegue sentar e esticar as pernas
3)Teste de “distração” – algum teste especial
com atenção do paciente desviada
Sinais físicos não-orgânicos
4) Distúrbios regionais – anormalidades motoras
ou sensitivas em múltiplas regiões que não
podem ser explicadas com base anatômica
5)Hiperreaçãodurante o exame - verbalização,
expressão facial, tremores, desmaios e sudorese
desproporcional ao exame
- Pacienteque apresenta 3 ou mais desses sinais
merecemavaliação psicológica.
- Não exclui dor orgânica subjacente
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