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REVISÃO SISTEMA NERVOSO

• 8 nervos cervical
• 12 nervos torácica
• 5 nervos lombar
• 5 nervo sacral

• Vias aferentes e eferentes


• 1º neurônio = neurônio motor superior --> arco re exo
• 2º neurônio = neurônio motor inferior

ANAMNESE NEUROLÓGICA
• Identi cação
• Origem
• Ocupação
• HPP + medicações em uso
• Pré-natal + nascimento
• Desenvolvimento neuropsicomotor --> idade que caminhou (máx 1 ano e meio) e falou (máx 2
anos)
• Vacinas
• HF --> Alzheimer, tem fator genético mas o que mais importa é ambiental
• Inicio dos sintomas/doença
• Instalação
• Evolução
• Abordagens diagnósticos e terapêuticas prévias
◦ Exame de fundo de olho
◦ Neuroimagem: resso, TC --> bom para diferencias AVC isquêmico de hemorrágico
◦ Líquor
• Revisão de sinais e sintomas
◦ Acidente isquêmico transitório: não pode car com sequelas
◦ AVC: puxão na boca
‣ Isquêmico não da dor
‣ Hemorrágico pode dar dor

EXAME FÍSICO
1. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
• Escala de Coma de Glasgow: abertura
ocular, resposta verbal, resposta motora

2. NERVOS CRANIANOS
I. Olfatório: testar com café, álcool, canela

II. Óptico: testar visão periférica, pedir para


olhar no olho, abrir os braços, mexer as duas
mãos e pedir qual mexeu --> fechar 1 olho se
suspeita de unilateral

III. Oculomotor:
◦ Testar pupila/re exo fotomotor, pedir para olhar no olho, colocar luz na testa, colocar rápido
na pupila, veri car se a com a luz contrai e a outra dilata
◦ Testar motilidade ocular: reto superior, médio e inferior; oblíquo inferior (olhar para cima,
para baixo e para dentro), se acompanha o dedo sem mexer a cabeça: reto lateral

IV. Troclear: motilidade ocular - oblíquo superior (olhar para baixo e para dentro)

V. Trigêmeo:
◦ Sensibilidade super cial da face (pele e mucosas)
◦ Motricidade: masseter, temporal, pterigóide interno e externo. Mastigação.
◦ Re exos super ciais: córneo-palpebral e esternutatório (ou nasal)
◦ Re exo profundo: mandibular (masseteriano ou da mandíbula)

VI. Abduscente: motilidade ocular - reto lateral (abdução)

VII. Facial:
◦ Mímica da face (incluindo platisma)
◦ Sensibilidade Gustativa dos 2/3 anteriores da língua
◦ Re exos Profundos:
‣ Orbicularis oculi (ou supraorbital, glabelar, nasopalpebral)
‣ Orbicularis oris (ou perioral, oral, bucal, nasomental)
◦ Re exos Super ciais:
‣ Córneo-palpebral (se fecha o olho)
‣ Palmo-mentual
◦ Sinal de Bell
◦ Sinal de Chvostek

VIII. Vestibulo-coclear
◦ AUDIÇÃO
◦ Prova de Weber: diafasão, fazer vibrar, por sobre a cabeça
◦ Prova de Rinne: diafasão, fazer vibrar, por na área mastóidea, comparar aérea x óssea
◦ Prova de Schwabach: óssea paciente x examinador
◦ VESTIBULAR
◦ Nistagmo: fase lenta para o lado do uxo da endolinfa/paralelo ao plano do canal
‣ Vertical: sempre central/patológico
‣ Horizontal: pode ser periférico (princip) ou central, in amação de um nervo
◦ Estímulo máximo do componente rápido para mesmo lado
◦ Estímulo mínimo do componente rápido para lado oposto
◦ DESVIO POSTURAL: desvio para o lado da fase lenta de nistagmo
◦ Teste: pedir para caminhar em linha reta, 5 passos para frente e 5 para trás

IX. Glossofaríngeo/ X. Vago


◦ Desvio do palato e úvula
◦ Gustação do 1/3 posterior da língua
◦ Sensibilidade da faringe - deglutição
◦ Re exo do Vômito
◦ Testar: pedir para falar vogais AAAA EEE IIII, ver se devia para algum lado

XI. Acessório
◦ Cordas Vocais
◦ Esternocleidomastoideo
◦ Trapézio
◦ Teste: elevação de ombro

XII. Hipoglosso
◦ Movimentação da língua
◦ Teste: pedir para movimentar a língua

3. MÚSCULO-ESQUELÉTICO
FORÇA
0 não mexe nada
1 contração muscular sem deslocamento articular
2 não vence gravidade
3 movimento contra a gravidade, mas não vence a resistência
4 vence resistência, mas força diminuída
5 força normal

• Teste:
• Pedir para erguer os braços com mão para cima, por 10 segundos, depois fechar os olhos, se
rotar pode signi car perda de força
• Estender os braços à frente com as palmas voltadas para baixo e fechar os olhos, se observar
pronação e exão lenta do antebraço e do punho é um indicativo de lesão do trato corticoespinhal
• Fazer o muque
• Abrir os dedos
• Erguer uma das pernas e segurar
• Forçar o pé
• Chutar (fazer força contra)

TÔNUS
• Inspeção
• Palpação
• Movimento passivo
• Hipotonia
• Hipertonia
◦ Espasticidade - AVC, faz força e não mexe
◦ Rigidez - Parkingson, mexe em degrau
• Miotonia - consegue contrair mas não consegue relaxar
• Distonia - posição anormal

COLUNA
• Lordose
• Escoliose

• Manobra de Lazerg: paciente em dorsal, elevar a perna em 45º sem dobrar, positivo se sente dor
na face posterior da perna --> indica lesão no nervo ciático
• Manobra de Kernig: paciente em dorsal, dobrar a perna em 90º, faz a extensão, positivo se
sente dor na nuca --> indica lesão no nervo ciático, irritação meníngea
• Manobra de Brudzinski: paciente em dorsal, realizar exão passiva do pescoço, positivo se pcte
realizar exão das coxas e joelhos

4. REFLEXOS
• Re exo profundo: pedir para relaxar, testar bicipital (C5-C6), tricipital (C6-C7-C8), braquiorradial
(C5-C6), exores dos dedos, patelar (L2-L4), Aquileu (L5-S1)
--> re exos profundos presentes, simétricos / hiperrre exia /
• Resposta plantar
◦ Sinal de Babinski - extensão dos dedos
5. CAMPO VISUAL + ACUIDADE
Teste Snellen --> 20/30 é o normal
Distância de 6 m

6. COORDENAÇÃO
• Pedir para tocar no nariz
• Tocar na ponta dos dedos

7. SENSIBILIDADE
• Posso testar com a ponta do diapasão --> preciso identi car onde a sensibilidade está reduzida e
a qual nível
• A sensibilidade profunda inclui sensações de pressão, vibração, cinético-postural e dolorosa.
• A sensibilidade super cial inclui sensações táteis, térmicas e dolorosas.

8. EQUILÍBRIO
• Prova de Romberg: pedir p pcte car reto e olhar para frente, pedir para fechar os olhos
◦ Para sensibilizar, deixar um pé na frente
• Dix-halpike (test for positional vertigo) --> fazer para o lado do nistagmo
• Epley --> para tratamento

9. MARCHA
• Marcha cerebelar: instável, de base larga, di culdade nas curvas, "embriaguez"
• Marcha ceifante/hemiparética: MI se encontra esticado e rígido, paciente puxa uma perna -->
AVC
• Marcha parkinsoniana: passos rápidos e curtos, "robotizada"
• Marcha escarvante: paciente não consegue realizar a dorsi exão plantar, levando a uma
compensação ao levantar o joelho alto ao caminhar
• Marcha anserina: base de deambulação ampliada e hiperextensão da lordose raquidiana,
levando a uma hiperlordose
• Marcha espástica: MI semi etidos e enrijecidos, pés se arrastam e pernas se cruzam ao andar
• Marcha miotônica: paciente puxa o corpo
• Apraxia: paciente não consegue mais caminhar, "desaprende"
• Ataxia sensitiva: parece que caminha em ovos; joelho para dentro; comum em pacientes
diabéticos (não sentem as extremidades adequadamente, perdem a sensibilidade dos pés)
DOENÇA DE PARKINSON - tripé do diagnóstico
1. Bradicinesia (movimento lento e capacidade prejudicada de movimentar o corpo rapidamente
ou de se manter em equilíbrio)
2. Tremores: baixa frequência, alta amplitude, assimétrico (1 braço só), em repouso, latência
3. Rigidez em roda denteada
--> Precisa sempre apresentar bradicinesia + um dos outros dois // ou os 3, tremores não é
obrigatório

SINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA


• Sinal de Kernig: elevação, com extensão das pernas sobre a coxa --> paciente com quadril em
90o paciente refere dor na cabeça (região occipital, principalmente)
• Meningite pode não apresentar sinais de irritação meníngea
• Sinal de Brudzinski: colocar a mão na região occipital, tentando levantar a cabeça do paciente
com o queixo em direção ao peito (paciente em decúbito dorsal)

TREMOR:
• Pode ser tremor essencial (genético), Parkinson...
• Tremor essencial: alta frequência, baixa amplitude, simétrico (duas mãos iguais); não é tremor de
repouso, geralmente à movimentação
◦ Álcool pode diminuir o tremor essencial
• Tremor da Doença de Parkinson: baixa frequência, alta amplitude; é assimétrico (um membro é
pior do que o outro); tremor de repouso/latência (deixar os membros em uma posição por um
tempo, até que começará a tremer) "tremor de contar moedas"
• *Coreia: paciente não consegue car parado --> Coreia de Huntington ou Coreia pós AVC
• *Hemibalismo: coreia aumentada

TESTES - suspeita de demência


• Minimental: linha de corte - pontuar no mínimo 24
◦ Menos de 4 anos - pontuar no mínimo 17
• MOCA: mais complexo, necessário nível superior

Dimidio = hemicorpo

CASOS CLÍNICOS
AVC
• Perda de força em dimido E
• Face compensada a D
• Hiperre exia a E
• Sinal de Babinski presente

AVC de tronco
• Di culdade de fala, nistagmo, vertigem
• Afasia de Broca: de expressão, incapaz de produzir palavras
• Afasia de Wernicke: de recepção, incapaz de compreender palavras

Como agir em caso de AVC


• Não administrar AAS antes de TC
• Não baixar PA antes de TC

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