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NERVOS CRANIANOS

NERVO TRIGÊMIO
RAMO OFTÁLMICO
NERVO TRIGÊMIO
RAMO MAXILAR
NERVO TRIGÊMIO
RAMO MANDIBULAR
NERVO TRIGÊMIO
• V1: nervo oftálmico

• V2: nervo maxilar

• V3: nervo mandibular


NERVO TRIGÊMIO
• FUNÇÃO SENSORIAL
NERVO TRIGÊMIO
• FUNÇÃO MOTORA
NERVO TRIGÊMIO
AVALIAÇÃO MOTORA

• Protrair e retrair a mandíbula;

• Lateralizar a mandíbula;

• Morder o abaixador de língua.


NERVO TRIGÊMIO
AVALIAÇÃO SENSORIAL

SENSIBILIDADE (tátil, térmica e dolorosa)


NERVO TRIGÊMIO
AVALIAÇÃO SENSORIAL
REFLEXO MANDIBULAR OU MASSETÉRICO

Interposição digital (indicador ou polegar) sobre


o meio do queixo do paciente, mantendo a boca
aberta aproximadamente a meio caminho com a
mandíbula relaxada e, depois, percurte no dedo
com o martelo de reflexo.

A resposta é a contração do masseter com


elevação da mandíbula.
NERVO TRIGÊMIO
AVALIAÇÃO SENSORIAL

REFLEXO ESTERNUTATÓRIO

A estimulação da mucosa nasal com algodão, um


pedaço de lenço de papel ou objetos semelhantes
causa enrugamento do nariz, fechamento dos
olhos e, muitas vezes, uma expiração forçada
semelhante a um espirro fraco, quando o nariz
tenta se livrar do corpo estranho.
NERVO TRIGÊMIO
AVALIAÇÃO SENSORIAL

REFLEXO CORNEANO OU CORNEOPALPEBRAL


(ramo oftálmico)

É provocado tocando-se levemente a córnea


com um fiapo de algodão ou lenço de papel.
A resposta à estimulação da córnea é o piscar
dos olhos ipsilateral e contralateral.
NERVO FACIAL
30% SENSITIVO

70% MOTORA:
Músculos da expressão facial
Músculos do couro cabeludo
Músculos da orelha
Bucinador
Platisma
Estapédio
Estilo-hióideo
Ventre posterior do digástrico
NERVO FACIAL
ANAMNESE

• Xeroftalmia (inervação das glândulas lacrimais);


• Dificuldade para fechar os olhos;
• Dificuldade em conter líquidos na boca.
NERVO FACIAL
INSPEÇÃO

• Movimento passivo da face (mímica facial);


• Simetria dos traços.
NERVO FACIAL
MOTRICIDADE

• Enrugar a testa;
• Franzir o supercílio, cerras os olhos, mostrar os dentes;
• Sorrir, assobiar, protusão dos lábios.
NERVO FACIAL
SENSORIAL

• Paladar: 2/3 anteriores da língua.


NERVO FACIAL
REFLEXOS

Reflexo orbicular dos olhos: Percussão sobre a face externa da margem


supraorbital, sobre a glabela ou ao redor da margem orbital; às vezes é
provocado pela percussão da fronte na linha de implantação do cabelo.
Causa piscamento bilateral esgotável.
NERVO FACIAL
REFLEXOS

Reflexo orbicular dos lábios: A percussão do lábio superior ou da


lateral do nariz causa contração dos músculos que elevam o ângulo da
boca. Se houver contração do músculo mentual, também há elevação e
protrusão do lábio inferior e enrugamento da pele do queixo.

Exceto por resposta mínima, normalmente não está presente após o


primeiro ano de vida.
NERVO FACIAL
REFLEXOS

Reflexo corneopalpebral
NERVO FACIAL
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA
PARALISIA DE BELL

• Desvio da comissura labial (para o lado são);


• Fraqueza flácida ipsilateral;
• Dificuldade de fechar os olhos;
• Dificuldade de franzir a testa;
• Dificuldade na protusão dos lábios;
• Sinal de Bell
NERVO FACIAL
PARALISIA FACIAL CENTRAL
Compromete apenas o andar inferior de uma hemiface ipsilateral a lesão.
NERVO VESTIBULOCOCLEAR

• Vestibular: equilíbrio, coordenação e orientação do


espaço;

• Coclear: audição.
NERVO VESTIBULOCOCLEAR
Vestibular:

EQUILÍBRIO: Teste de Romberg

O examinador orienta o paciente a


permanecer em pé, com os pés juntos, de
olhos fechados por alguns segundos.

Esse teste é positivo se o paciente apresentar


oscilações do corpo, com desequilíbrio e risco
de queda.
NERVO VESTIBULOCOCLEAR
Vestibular:

MARCHA: Marcha em tandem


(marcha em estrela)
NERVO VESTIBULOCOCLEAR

Coclear:

1. Avaliar sinais de surdez


2. Inspeção (otoscopia)
NERVO VESTIBULOCOCLEAR
TESTE DE RINE (condução óssea e condução área)
Diapasão na apófise mastoide do paciente. Quando este parar de ouvir,
coloca-se o diapasão ao lado do pavilhão auditivo e pergunta se voltou
a ouvir.
NERVO VESTIBULOCOCLEAR
Teste positivo: ouve durante a colocação do diapasão na
apófise mastoide e após a retirada da mastoide;

Teste negativo: Não voltou a ouvir após a retirada do diapasão


na apófise mastoide (surdez condutiva);

Teste positivo encurtado: condução aérea e óssea


comprometida (surdez neurossensorial), ou seja, não ouve
bem durante a colocação do diapasão na apófise mastoide e
nem após a retirada da mastoide.
NERVO VESTIBULOCOCLEAR
TESTE DE WEBER

Diapasão sobre o vértice craniano

Surdez de condução: ouve melhor do lado


comprometido.
Surdez neurossensorial: ouve melhor do lado
sadio.
NERVO GLOSSOFARÍNGEO E VAGO
INERVAÇÃO DO NERVO GLOSSOFARÍNGEO

• Geral e especial (gustativas) do 1/3 posterior da língua;

• Sensitiva do meato acústico, tuba auditiva e tímpano;

• Motora dos músculos da faringe;

• Parassimpática da parótida e mucosa orofaríngea;

• Visceral da carótida (corpo e seio).


NERVO GLOSSOFARÍNGEO E VAGO
INERVAÇÃO DO NERVO VAGO

• Inervação parassimpática (faringe, laringe, coração, pulmão,


estômago, intestinos);
• Motora (faringe e laringe);
• Sensorial geral (meninge, orelha, faringe, laringe, epiglote)
• Visceral geral (laringe, faringe, coração, pulmão, estômago,
intestinos, aorta).
NERVO GLOSSOFARÍNGEO E VAGO
Difícil a diferenciação na avaliação dos nervos!

Nervo glossofaríngeo:
Estilofaríngeo – inspeção (assimetria no palato)
1/3 posterior da língua – gustação

Ageusia: Abolição do paladar no terço posterior da língua.


Hipogeusia: Diminuição do paladar no terço posterior da língua.
Parageusia: Perversão do paladar no terço posterior da língua.
NERVO GLOSSOFARÍNGEO E VAGO

1. Inspeção da orofaringe

2. Avaliar funções (fonação e deglutição)

3. Reflexo:
• Nauseoso
NERVO GLOSSOFARÍNGEO E VAGO
Fenômeno da cortina de Vernet:

O paciente deve abrir a boca e, em repouso, o


examinador observa o palato e úvula, que deve estar
centralizada.

Depois pede-se que o paciente fale “Ah” por alguns


segundos e então observa-se.

O normal é que a úvula se mantenha centralizada. Se


houver lateralização da úvula, indica uma lesão do
lado oposto ao desvio da úvula. Isso é conhecido
como “sinal da cortina”.
NERVO ACESSÓRIO

Raiz craniana: acessória ao nervo vago;

Raiz espinhal: inerva o músculo


esternocleidomastoideo e trapézios.
NERVO ACESSÓRIO
NERVO ACESSÓRIO
INSPEÇÃO:
Posição da cabeça
Altura simétrica dos ombros
Fasciculações
Trofismo

PALPAÇÃO:
Volume
Tônus
NERVO ACESSÓRIO
MOVIMENTOS ATIVOS E FORÇA MUSCULAR:

Flexão do pescoço;
Elevação dos ombros;
Extensão do pescoço;
Aproximação das escápulas;
Rotação do Pescoço para ambos os lados;
Lateralização (inclinação) da cabeça.
NERVO HIPOGLOSSO
Função motora sobre a língua:

• Músculos extrínsecos:
Genioglosso
Hioglosso
Condroglosso
Estiloglosso
Palatoglosso
NERVO HIPOGLOSSO
Função: Alterar a POSIÇÃO e FORMA da língua, envolvidas na
MASTIGAÇÃO, DEGLUTIÇÃO e FONAÇÃO.

SEMIOTÉCNICA:
• Inspeção
• Movimentação ativa
• Força
NERVO HIPOGLOSSO
Distúrbios:

Glossoplegia: A atrofia pode ser tão intensa que não é possível protrair
a língua, e esta fica inerte no assoalho da boca.

Fasciculações: A atrofia pode ser acompanhada de fasciculações,


sobretudo em doença dos neurônios motores.

Síndromes extrapiramidais: Os tremores grosseiros da língua podem


ocorrer no parkinsonismo, no alcoolismo e na paresia geral; pode haver
tremor fino na tireotoxicose.

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