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EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO

 Nível de Consciência
 Glasgow
 Abertura ocular: 1 a 4
 Nenhuma, ao estímulo de pressão, ao estímulo verbal,
espontâneo
 Resposta verbal: 1 a 5
 Nenhum, sons, palavras, confuso, orientado
 Resposta motora: 1 a 6
 Nenhuma, Extensão, flexão anormal, flexão normal (retirada),
localiza, obedece a comandos
 Resposta ocular ao estímulo luminoso -0 a -2
 Os dois olhos reagem, apenas um olho reage, nenhum reage
 Tipos
 Alerta
 Obnubilado
 Sonolento
 Torporoso
 Coma

 Estado mental e funções corticais superiores


 Miniexame do estado mental (MEEM) de Folstein
 Avalia estado cognitivo do paciente
 Linguagem
 Disartria e anartria são distúrbios e ausência da articulação da fala
 Disfasias e afasias são disfunções e ausência de linguagem,
respectivamente
 Afasia de Broca
 Dano na área de Broca (giro frontal inferior esquerdo)
 É afasia motora (não fluente), pois a pessoa não consegue
falar adequadamente, mas consegue entender o que os outros
falam
 Afasia de Wernicke
 Dano na área de Wernicke (lobo temporal)
 É afasia sensitiva. O indivíduo possui fluência normal na fala,
mas possui perturbação na compreensão da linguagem,
falando assim coisas sem sentido
 Afasia de condução
 Afasia transcortical
 Afasia global
 Apraxia
 Dificuldade ou incapacidade de realizar, sob solicitação, uma ação
motora
 Gnosia
 Capacidade de compreensão de estímulos sensoriais
somatossensitivos (tato) ou especiais (visão, audição, equilíbrio,
olfato e gustação)
 A perda da capacidade é agnosia
 Estereognosia é a capacidade de reconhecer objetivos de olhos
fechados
 Grafestesia é a capacidade de reconhecer escrita
 Avaliação do sistema muscular
 Inspeção
 Atrofia, hipotrofia, hipertrofia
 Palpação
 Hipotonia (desnervação ou comprometimento cerebelar)
 Paratonia (Alteração do tônus durante movimentação passiva,
principalmente, do tipo inibitória)
 Hipertonia
 Extrapiramidal: plástica, em “roda denteada”
 Piramidal: elástica, em “canivete”. Posição de Wernick-Mann.
Acomete flexores dos MMSS e extensores dos MMII
 Força muscular
 Graduado e 0 a 5
 0 = Sem contração
 1 = Há contração muscular, mas não a ponto de mexer o MMSS
 2 = Contração que faz mexer o membro, mas não consegue
vencer a gravidade
 3 = Vence a gravidade, mas não a resistência imposta pelo
avaliador
 4 = Vence gravidade e pequena resistência imposta
 4- (vence uma pequena resistência)
 4+ (vence uma resistência quase normal)
 5 = Força muscular normal
 Manobras para avaliar motricidade


 Mingazzini é déficit piramidal


 Reflexos
 Graduação 0 a 4
 0 = Ausente
 1 = Hipoativo
 2 = Normoativo
 3 = Vivo
 Lesão piramidal
 4 = Hiperativo/Exaltado
 Lesão piramidal
 Reflexo profundo
 Biciptal: C5 e C6 – Nervo musculocutâneo
 Triciptal: C7 – Nervo radial
 Braquioestilorradial: C5 e C6 – Nervo radial
 Quadríceps (patelar): L3 e L4 – Nervo femoral
 Aquiliano: S1 – Nervo ciático

 Reflexos superficiais (ausentes em síndrome de liberação piramidal)


 Cutâneo Abdominal
 Cutâneo plantar: ocorre flexão dos dedos
 Caso ocorra o contrário, é chamado de sinal de babinski

 Hoffman positivo: Dedos fazem flexão


 Provas cerebelares
 Index-nariz
 Dissinergia: quando o movimento é decomposto, não é fluido
 Dismetria: Erro no julgamento da distância
 Tremor
 Erro apenas de olho fechado não indica problema cerebelar, mas sim
de propriocepção
 Movimentos opostos com a mão
 Disdiadocinesia
 Movimentos oculares extrínsecos
 Nistagnmo
 Marcha
 Marcha parética (“ceifante”)
 Comprometimento piramidal do SNC contralateral ao déficit motor,
com predomínio extensor do MMII
 Perna parética faz movimento de semicírculo
 Marcha atáxica (“ebriosa”, do bêbado)
 Alargamento da base com perda de equilíbrio
 Pode ser origem cerebelar ou sensitiva (caso piora com olhos
fechados, indica alteração proprioceptiva)
 Marcha parkinsoniana
 Rigidez, bradicinesia (lentidão dos movimentos voluntários), tronco
inclinado
 Dificuldades de marcha são evidenciadas ao subir escadas ou levantar-
se da cadeira. Dificuldade de andar na ponta dos pés.
 Sinal de Gowers (quando paciente está agachado e para subir ele tem q
escalar o próprio corpo, ocorre em distrofia de duchenne)

 Equilíbrio
 Sinal de Romberg: Paciente em pé se desequilibra ao fechar os olhos,
indicando comprometimento proprioceptivo

 Sinais meníngeos e radiculares


 Sinais meníngeos

 Dor + flexão involuntária do pescoço (as vezes)


 Sinais radiculares

 Lasegue: Acometimento do siático


 Bikele: acomentimento de raiz cervical

 Sensibilidade
 Superficial (trato espinotalâmico)
 Tato
 Algodão
 Dor
 Alfinete
 Temperatura
 Algodão com água fria ou quente
 Profunda
 Vibração
 Diapasão
 Pressão
 Propriocepção (cinética-postural/artrestésica = Mover o dedo do
paciente)
 Dor

NERVOS CRANIANOS

 I – Olfatório
 Testado com substâncias aromáticas
 Anosmia = Auzência do olfato
 Parosmia = Distorção do olfato
 Fantosmia = Percepção de odor que não é real
 Cacosmia = Odores indevidamente desagradáveis
 II – Óptico
 Teste de acuidade visual (teste do oftalmo)
 Visão de cores
 Cartões de ishihara
 Reflexo fotomotor
 Aferência pelo óptico e eferência pelo oculomotor
 No comprometimento do nervo óptico, o estímulo luminoso direto não
causa constrição reflexa da pupila (miose) nem constrição da pupila
contralateral (reflexo consensual). Contudo, a pupila do olho afetado
é capaz de responder ao reflexo consensual por estímulo luminoso
contralateral.


 Avaliação dos campos visuais
 Um olho aberto de cada vez, olho fixo no examinador e vai mexendo
o dedo pelos campos visuais
 Ambliopia = Diminuição da acuidade
 Amaurose = Perda da acuidade

 Fundoscopia

 III, IV e VI – Oculomotor, Troclear e Abducente


 Oculomotor (núcleo no mesencéfalo) promove elevação da pálpebra,
controle pupilar e movimentação ocular (Reto medial, superior e inferior,
oblíquo inferior e elevador da pálpebra)
 Troclear (núcleo no mesencéfalo) inerva o M. oblíquo superior (olha pro
nariz)
 Único nervo com núcleo contralateral ao músculo que ele inerva
 Abducente (núcleo na ponte) inerva o reto lateral
 Pedir para o paciente acompanhar o dedo do examinador com os olhos

 V – Nervo trigêmeo
 Parte motora: Núcleo na ponte e inerva musculatura mastigatória
 Pedir pro paciente morder pra gente sentir o masseter contraindo
 Parte sensitiva: Núcleo na ponte e núcleo do trato espinal, se subdivide
em ramos oftálmico (V1), maxilar (V2), e mandibular (V3)


 Testar por sensibilidade nas áreas
 Reflexo corneopalpebral, a parte aferente é responsabilidade do
trigêmeo, e a eferente do facial
 VII Nervo facial
 Núcleo na ponte
 Motor: Musculatura da mímica facial
 Pedir pro paciente fazer as mímicas faciais
 Avaliar simetria facial

 Sensitivo: Gustação do 2/3 anterior da língua


 Colocar sal ou açúcar na língua

 VIII – Vestibulococlear
 Porção coclear (audição)
 Surdez de condução: Comprometimento do ouvido externo ou médio
 Surdez neurossensorial: Lesão coclear ou do próprio nervo
 Surdez central: Lesão nos núcleos
 Teste de Weber
 Diapasão vibrando no ápice da cabeça. Caso o paciente escute
melhor no lado comprometido, é surdez de condução. Caso
escute melhor no lado normal, é surdez neurossensorial
 Teste de rinnie
 Diapasão no processo mastoide e vibrá-lo, quando o paciente
alegar que não está mais sentido a vibração, colocar na frente do
ouvindo, devendo ele ouvir ainda a vibração pelo ar (condução
aérea – CA)
 Normal: CA > CO
 Sinal positivo
 Déficit neurossensorial: CA > CO
 Sinal positivo
 Déficit condutivo: CO > CA
 Paciente não escuta pelo ar depois que para de escutar pela
mastoide
 Sinal negativo
 Porção vestibular (labiríntica)
 Teste de Romberg
 Passada de Fukuda
 Marchar no lugar

 Teste calórico

 IX Glossofaríngeo e X vago
 Observar úvula e véu palatino

 Úvula vai pro lado saudável


 Reflexo do vômito

 XI Nervo acessório

 XI Nervo hipoglosso
 Língua para fora (A língua vai pro lado lesionado)

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