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Annelise Palácio

Neurologia
Exame Neurológico
Sensibilidade:
Superficial: Táctil, térmica e dolorosa.
Proprioceptiva ou profunda: cinético-postural
*Sempre perguntar se alguma área apresenta
parestesia.
Manobra de Barré: com o paciente em decúbito
→Disestesia: sensação alterada em relação ao
dorsal pedimos para fletir a perna sobre a coxa,
estímulo.
mantendo um ângulo de 90°.
Motricidade:
Mão dominante
Marcha:
Motricidade ativa dos segmentos:
Plegia→ movimetos ausentes.
Paresia→ movimentos diminuídos.
Tonus Muscular:
Força: Palpação: Observar flacidez/enrijecimento.
Contra gravidade e contra-resistência. Hipertonia piramidal→ estando o segmento
Escala de Avaliação da Força Muscular: estendido, na tentativa de fletido há uma
0 Não se percebe nenhuma contração resistência inicial, vencida essa resistência o
1 Traço de contração, sem produção de movimento movimento fica fácil. (Sinal de canivete)
2 Contração fraca, produzindo movimento com a Hipertonia extrapiramidal estando o segmento
elimibação da gravidade
fletido ou estendido, ao estendê-lo ou fleti-lo há
3 Realiza movimento contra a gravidade, porém
sem resistência adicional resistências periódicas. (Sinal da roda denteada)
4 Realiza movimento contra a resistência externa
moderada e gravidade Movimentos Involuntários anormais:
5 É capaz de superar maior quantidade de
resistência que o nível anterior Coréia
Atetose
Manobra de Mingazzini: membros inferiores Balismo
elevados com flexão da coxa sobre a bacia e da Tremores
perna sobre a coxa em ângulos > 90°. A Mioclonias
incapacidade de manter essa posição, por mais Distonia
de um minuto, indica diminuição da força Fasciculação
muscular dos membros inferiores. Tiques
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Coordenação: Nervos Cranianos
Membros Superiores:
Movimentos dedo-dedo
Movimentos rápidos alternados
Membros Inferiores:
Manobra Calcanhar-Joelho

Ataxia: perda da coordenação. Pode ser


cerebelar, sensitiva ou mista
Dismetria
Disdiadococinesia
Adiadococinesia
*Incoordenação com força normal, sugere lesão
cerebelar

Equilíbrio
Teste de Romberg: há uma evidente piora do
equilíbrio com o fechamento dos olhos.

Reflexos: Exames do 12 pares de nervos cranianos:


Tricipital I Par – Nervo Olfatório:
Bicipital Realizado quando há queixas especificas da
Estiloradial redução do olfato ou na base da fossa anterior
Aquileu do crânio.
Patelar Examina-se cada narina separadamente
Emprega-se substâncias não irritantes (café,
Babinsk? canela, essências de hortelã e limão)
-As causas mais comuns de anosmia são
sequelas de trauma de crânio: lesão de fibras do
nervo olfatorio quando cruzavam a lâmina crivosa
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do etmoide, tumores da base do crânio
(meningiomas)
Atividade epilática localizada no uncus do
hipocampo pode acarretar sensação de odor
fétido denominada cacosmia.
Hiposmia: diminuição
Hiperosmia: aumento
Fantosmia: sente um cheiro que ninguem mais
está sentindo.
Parosmia: distorção do cheiro
Redução do olfato é sintoma precoce de doença
Exame de fundo de olho (oftalmoscópio)
de Alzheimer e Parkinson.
Estocoma Perda da visão em uma área
circunscrita do campo visual
Estocoma Perda de visão que recobre o ponto
central de fixação do olhar
Hemianospsia Perda da visão de metade do campo
visual dividida por uma linha vertical
Hemianopsia Perda visual dos hemicampos direitos
homônima ou esquerdos de ambos os olhos
Hemianopsia Perda visual dos hemicampos de um
bitemporal dos quadrantes do campo visual de
ambos os olhos
Quadrantanopsia Perda da visão de um dos quadrantes
II Par – Nervo Óptico: do campo visual de ambos os olhos
O exame deste nervo incui a avaliação da
acuidade visual, campo visual e fundo de olho. III – IV – VI Pares – Oculomotor, Troclear e
Exclusivamente sensitivo Abducente:
Na acuidadae visual pode ser empregado o mapa Forma da pupila, diâmetro, simetria e quanto ao
de Snellen ou avaliação com os dedos na distância reflexo fotomoto, consensual e de acomodação.
de 1m, 3m e 5m. Fazer o H e o asterisco com o dedo
Quando a diminuição da acuidade visual, em 3m
poodemos perceber a dificuldade do paciente em
contar os dedos da mão do examinador.
-O paciente deve ser encaminhado para o exame
de fundo de olho.
Campo visual pode ser avaliado como método de
confrontação.
Examinador e paciente em frente um ao outro.
Piscamento a ameaça
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Observar se há estrabismo (geralmente lesões mandíbula para o lado paralisado. Anestesia da
do abducente) e diplopia. face do mesmo lado da lesão.
Neuropatia do trigêmeo – perda sensitiva
geralmente é proeminente, a dor é discreta.
Neuralgia herpética e pós herpética –
geralmente afeta o primeiro ramo do trigêmeo. É
uma dor excruciante, ag da, em n ada ( tic
douloureux ).

V Par – Nervo Trigêmeo: VII Par – Nervo Facial:


Sensibilidade da face Nervo misto
Reflexos Corneopalpebral (junto com o VII par) Mímica facial
- Vias aferentes (V) Inervação de glândulas lacrimal, submandibular e
- Vias eferentes (VII) sublingual
Reflexo Mentoneano Impulsos gustativos originados nos 2/3
Solicitar que o paciente feche a boca com força anteriores da língua
-Palpação de músculos temporal e masseter Trajeto dentro da glândula parótida
A raiz motora do trigêmeo inervam os músculos Essencialmente motor
da mastigação e do supra hioideos Parte sensitiva (nervo intermédio)
*Sempre avaliar bilateralmente (simetria) -Sensitivo gustativa pelos 2/3 anteriores da
língua
-Inervação parassimpática das glândulas

Patologias do Trigêmeo:
Paralisia ou paresia da musculatura da
mastigação do lado da lesão, havendo desvio da
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Exame do Coclear: testes de transmissão
vibratória óssea e condução aérea.
-Teste de Rinne:
A base do diapasão em vibração é encostada
firmemente sobre o processo mastóide e assim
que o som se torna audível, ela será colocada
próxima ao meato auditivo externo. Na primeira
situação, a onda sonora estimulará os
Paralisias faciais periféricas (ipsilaterais a receptores auditivos por condução óssea e na
lesão)→ Geralmente são idiopáticas. segunda situação por condução aérea. O indivíduo
Paralisias centrais (contralaterais)→ podem ser normal ouve melhor por condução aérea do que
causadas por tumor, ACV isquemico ou por condução óssea, isto é, quando deixa de ouvir
hemorrágico e devem ser tratados rapidamente. a vibração por diapasão ainda é capaz de
detectá-la por condução aérea.
Teste de Weber:
A base do diapasão em vibração é colocada no
meio da testa ou acima do crânio. No caso de um
indiviudo normal, o som é ouvido com igual
intensidade com o ouvido esquerdo e direito.
Numa surdez de condução, observa-se uma
lateralização de estímulo sonoro. Nesta situação o
indivíduo ouve o som de forma mais intensa com
o ouvido íntegro. Desta forma uma lateralização
VII Par – Vestibulococlear: do estímulo sonoro indica a existência de uma
Exclusivamente sensitivo problema auditivo, seja ele de condução ou
Parte vestibular (equilíbrio) sensório-neural.
Parte coclear (audição)
- Surdez de condução
-Lesão do ouvido interno e externo
-Condução aérea comprometida
-Osséa não afetada
-Surdez de percepção
-Lesões da cóclea, nervo auditivo ou vias
auditivas.
-Condução aérea e óssea não afetadas.
*O teste com diapasão é grosseiro, sobre a IX Par e X Par – Glossofaríngeo e Vago:
hipoacusia, necessário audiometria. Nervos Mistos
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São bem próximos no interior do crânio Exame:
Inervação motora e sensitiva da faringe Solicitar e fazer contra resistência:
Lesão do vago -Elevar os ombros
-Disfagia alta: refluxo nasal de alimentos -Abaixo os ombros
-Disfonia: paralisia de corda vocal -Virar a cabeça para os lados
Lesão de Glossofaríngeo
-Comprometimento da gustação do terço
posterior da língua
Reflexo do vômito, perda dos sabores azedo e
amargo, redução da secreção da glândula
parótida e aceleração dos batimentos cardíacos
Exame:
S lici a a acien e e ab a a b ca e diga a .
-Observe a simetria na elevação do palato
-Se a úvula continua na linha média
-Se a rafe mediana da faringe se elevam
Em lesões unilaterais:
-Palato do lado afetado não se eleva
-Úvula desvia-se para o lado oposto da lesão XII Par – Nervo Hipoglosso:
-Sinal da cortina Inervação dos músculos da língua
Ramos do Vago: O exame consiste em observação da língua
Meníngeo -Dentro da boca
Auricular -Fora da boca
Faríngeo Lesões unilaterais
Carotídeo -Atrofia e fasciculação da hemiliingua
Laringeo Superior -Dentro da boca a língua desvia para o lado sem
Laringeo Recorrente lesão, fora da boca para o lado com lesão.
Cardíoco
Esofágico
Pulmonar
Gastrointestinal
Diafragmático

XI Par – Nervo Acessório:


Inervação dos músculos trapézio e
esternocleidomastoideo
Junto ao vago controla os músculos: elevador de
véu palatino, úvula e palatoglosso

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