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TRONCO ENCEFÁLICO
O tronco encefálico é dividido em: bulbo, ponte e mesencéfalo. No tronco há núcleos dos nervos
cranianos, onde está o centro de comando de determinada informação. Também, é no tronco que todas as
informações de movimentos descem anteriormente e todas as informações de sensibilidade sobrem
posteriormente.
NERVOS CRANIANOS
Nervo olfatório (1)
O núcleo do nervo olfatório se localiza na base do crânio, no bulbo olfatório. Os receptores desse
nervo se localizam acima da cavidade nasal. É importante saber as formas de alteração da interpretação do
cheiro:
Anosmia: perda completa do olfato
Hiposmia: perda parcial do olfato
Cacosmia: cheiro ruim das coisas
Parosmia: sente cheiro de algo que não é o normal
Sobre os testes para verificar se há alguma alteração no olfato do paciente, temos como o principal
o teste com cartelas padronizadas, na qual deve-se testar cada narina individualmente com um cheiro
específico.
CÓRTEX CEREBRAL
Lobo pré-frontal: tomada de decisões
Lobo frontal: planejamento, comportamento social, atenção, capacidade de abstração, área motora e
área de Broca
Lobo parietal: experiencia sensitiva e nos ajuda a fazer movimentos e obedecer a comandos
Lobo occipital: visão
Lobo temporal: memoria, audição e área de Wernick
É importante lembrar o conceito de agnosia, que é a perda ou comprometimento da habilidade de
conhecer e reconhecer o significado ou a importância de um estímulo sensorial. Vamos discutir agora sobre
algumas patologias do córtex cerebral, que geram afasias (distúrbio na linguagem):
Para avaliar o funcionamento do córtex cerebral, podemos utilizar de dois testes que avaliam a
cognição do paciente, estes testes são o MoCA e o Mini Mental.
SEMIOLOGIA DA SENSIBILIDADE
Existem dois tipos de sensibilidade, a superficial (dor, temperatura e tato grosseiro) e a profunda
(tato discriminativo, vibração e propriocepção). A diferença entre essas sensibilidades é por onde as vias
trafegam, já que as fibras da sensibilidade superficial cruzam na própria medula, enquanto as fibras da
sensibilidade profunda cruzam no tronco. Algumas alterações de sensibilidade são:
Parestesia: sensação diferente, como: formigamento, agulhamento, queimação, sensações.
Hiperestesia e hiporestesia: alta ou baixa sensibilidade
Analgesia: sensibilidade nula
Digestesia: dor ao estímulo
Sobre os testes, temos que na
sensibilidade superficial provocamos dor
(agulhadas), temperatura (objetos gelados ou
quentes) e tato superficial (algodão na pele),
e, na profunda provocamos sensibilidade
vibratória (vibramos o diapasão e colocamos
sobre estruturas ósseas), propriocepção
(paciente fecha os olhos e nos fala onde a sua
mão está) e tato fino (objeto fino encostando
em um ou dois pontos do paciente, e este é
questionado por quantas pontas está
sentindo).
Dermátomos
C5: biceps
C6: lateral do braço
C7: triceps
T4: mamilo
T6: apêndice xifóide
T10: umbigo
T12: acima da virilha
L1: região inguinal
L4: metade medial do hálux
L5: dedos do meio do pé e metade lateral do hálux
S1: lateral do pé e sola do pé
SEMIOLOGIA DA MOTRICIDADE
Neurônio motor superior é, praticamente, sinônimo de
SNC e neurônio motor inferior é sinônimo de SNP. Importante
lembrar que a medula espinhal termina entre L1 e L2. Nesse sentido, lesões abaixo de L2 causam lesão
apenas de nervos, chamada de lesão radicular, mas não causa lesão medular. A vascularização da medula é
feita por duas grandes artérias: artéria espinhal anterior e posterior.
Avaliação motora
Lesões de neurônio motor superior, possuem movimento prejudicados (forca e trofia reduzida e
reflexo e tônus aumentado) e neurônios motor inferior, possuem movimentos reduzidos (forca e tônus
reduzidos, trofia mais reduzida ainda e reflexo negativo).
Logo, para avaliar a forca muscular, realizamos diversos testes, em que pedimos ao paciente para
fazer, contra a resistência, vários movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, dentre outros. Existem
manobras que podem nos ajudar a triar os pacientes, mas não ajudam a quantificar a forca muscular,
como:
Manobra de Mingazzini dos membros superiores: ao fechar os olhos e esticar os braços para frente, o
braço lesionado vai caindo.
Manobra do rolamento: ao fazer um movimento de desenrolar, esperamos um movimento simétrico.
Em um paciente com fraqueza muscular, há uma descompensação e uma mão fica girando ao redor da
outra, trabalhando mais.
Manobra de barre dos membros inferiores
Manobra de mingazzini dos membros inferiores
Irritação meníngea
Sinal de Kering: consiste na extensão da perna, estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e a
perna sobre a coxa. Considera-se positivo quando o paciente sente dor ao longo do trajeto.
Sinal de Brudzinski: paciente em decúbito dorsal, flexionamos as duas pernas, caso a cabeça flexione, é
sinal positivo
Sinal de Lewinson: pedimos para que o paciente apoio de boca fechado, o queixo no tórax, caso
paciente não consiga, é sinal positivo