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Inervação sensitiva

e motora
Profa. Janaína de Alencar Nunes
UFES-2012
• Constituem uma parte
importante do sistema
nervoso periférico.

• 12 pares de nervos cranianos

• Conectados à base do
encéfalo e atravessam o
crânio por fissuras e forames.
 Conduz impulsos
olfatórios

 ORIGEM: cavidade do
nariz  atravessam a
lâmina crivosa do osso
etmóide  chegam no
bulbo olfatório.

 Nervo aferente =
 Cerca de 20 ramos do
nervo penetram na
lâmina crivosa do osso
etmóide, onde
penetram no bulbo
olfatório.

 Classificado como
fibras aferentes
viscerais especiais, ou
seja, levam estímulo do
nariz para o sistema
 Geralmente esta acometido nas fraturas da
placa cribiforme do osso etmoidal.

 Sua lesão pode cursar:

- com hiposmia / anosmia associada a


ageusia.

 Além do TCE, pensar em lesões nos pacientes


Testando o nervo olfatório

 Coloca-se algo com odor próximo a uma das


narinas e tampa-se a outra, testa-se com isto se
paciente pode detectar o cheiro. Em seguida o
teste é realizado na narina do lado oposto.
 O sentido do olfato
completa o paladar,
e isso constitui
problema para os
i n d i v í d u o s
submetidos á
laringectomia, visto
que não mais
respiram pelo nariz
e, via de regra,
queixam-se de que
os alimentos estão
insossos.
• Nervo aferente

• Conduz impulsos de
visão oriundos da
retina.

• O nervo penetra no
crânio – através do
canal óptico do osso
• No crânio – os nervos direito e esquerdo –
se unem formando o quiasma óptico, onde
ocorre um cruzamento parcial de fibras que
continuam no tracto óptico.
• LESÕES DO NERVO ÓPTICO: graus variados de
perda de visão em um olho = anopia

• LESÕES NO QUIASMA ÓPTICO: perda de visão no


campo visual lateral (temporal) em ambos os
olhos = hemianopia bitemporal.
• LESÕES DO TRATO ÓPTICO, DO CORPO
GENICULADO LATERAL ou LOBO OCCIPITAL:
perda das metades direita ou esquerda do campo
visual de cada olho.

• Exemplo: a lesão do trato óptico direito causa


perda da visão na metade esquerda do campo visual
de cada olho.
• Inerva as fibras nervosas motoras
da pálpebra (levantador) e os
músculos oculares.

• N e r vo e fe re n t e p a r a a l g u n s
músculos extrínsecos do olho.

• Transporta fibras parassimpáticas


que inervam os m. esfincteres da
íris e os m. ciliares da lente.
• Pelo nervo III também percorrem fibras pré-
ganglionares parassimpáticas para o gânglio ciliar,
situado próximo ao bulbo do olho.

• FIBRAS PRÉ-GANGLIONARES = iner vam


pequenos músculos intrínsecos do olho.

• SITUAÇÃO: parede lateral do seio cavernoso e


deixa o crânio através da fissura orbital superior
• Nervo eferente para um dos músculos extrínsecos do
olho.

• O nervo segue pela parede lateral do seio cavernoso e,


em direção á órbita, deixa o crânio através da fissura
orbital superior do osso esfenóide.
• Inervam: m. oblíquo superior do bulbo, que
move o eixo da visão para baixo e para fora.
Ação normal do músculo Oblíquo Superior

Paralisia do músculo Oblíquo Superior


• O maior de todos os nervos cranianos, é
importante na produção da fala.

• Porção sensitiva – inerva as estruturas


superficiais e profunda da face, da boca e da
mandíbula

• Porção motora – inerva os m. da


 Possui duas raízes – motora e sensitiva.

Raiz sensitiva – 3 ramos

1. Ramo Oftálmico – sai do crânio


através da fissura orbital superior e
suas ramificações inervam:

- a glândula lacrimal,

- a pálpebra,
 Raiz sensitiva – 3 ramos

2. Ramo Maxilar inerva:

- parte da dura-máter,

- Pálpebra inferior

- Pele da parte superior da


face

- Mucosa da parte superior


da boca
 Raiz sensitiva – 3 ramos

2. Ramo Mandibular (maior-


sensitiva e motora) inerva:

- Dentes e gengivas
inferiores

- M. da mastigação

- Pele da orelha

- Regiões temporais
adjacentes
Logo após sair do gânglio
trigeminal

Divide em 2 ramos

Divisão anterior Divisão posterior


• Inerva:

- Dura-máter e as células aéreas da mastóide.

1. DIVISÃO ANTERIOR: MOTORA (M. mastigação)

As fibras sensitivas inervam a pele e a mucosa das


bochechas, da orelha, do revestimento do meato auditivo
externo (canal auditivo), e a membrana do tímpano, além
das ATM, gãndula parótida e pele da região temporal.
• Ramo lingual: que inerva a glândula
sublingual, a mucosa dos 2/3 anteriores da
língua, a mucosa da boca e as gengivas.

• Comunica-se com o nervo facial por meio da


corda do tímpano, um nervo que transporta
fibras do paladar.
• Exame dos Pares
Cranianos

• Nervo Trigêmio: utiliza-se


um alfinete ou um pedaço
de algodão para testar seus
ramos – V1 (oftálmico), V2
(maxilar) e V3 (mandibular).

• Lesões do V1 promovem
perda do reflexo
corneopalpebral.
• Exame dos Pares Cranianos

• Funções motoras do nervo são atribuídas aos M. Masseter e


M. Temporal – pedir ao paciente que trinque os dentes: palpe
o tônus destes músculos.

• Caso o paciente não sinta o toque com algodão, testar a


vibração e a temperatura nas regiões.
• LESÕES do nervo trigêmeo:

- Falta de sensação do lado da lesão

- Dificuldade na mastigação, devido á paralisia


dos m. da mastigação

- Perda do RE córneo-palpebral.

- Perda de tônus muscular no assoalho da boca


(m. milo-hióideo e ventre anterior dos m.
digástricos).
• Nervo motor

• Emergem do núcleo abducente

• Entra na órbita através da fissura orbital superior

• Termina no m. reto lateral do olho.


• LESÃO:

Estrabismo convergente ou
endotropia (olho
direcionado para o lado
nasal), podendo resultar
visão dupla.
• Éimportante
grande, complexo e
na produção da
fala.

• 2 nervos:
1. Facial (eferente) – inerva
músculos da expressão
facial

2. Intermediário – que
transporta eferências
viscerais generalizadas,
• CARACTERÍSTICAS:

Ele se comunica com outros nervos cranianos.

- Vestibulococlear (VIII)

- Trigêmeo (V)
Nervo misto

Componente motor cujos


principais ramos são:

 temporal,

 zigomático,

 bucal,
RAMO TEMPORAL Inerva:

- músculos auriculares anterior e superior

- Frontal
NERVO AURICULAR POSTERIOR Inerva:

- Músculo auricular posterior.


RAMOS ZIGOMÁTICOS :

- Orbicular do olho

RAMOS BUCAIS :

- Face

- Músculos do nariz

RAMO MANDIBULAR:
• Edema do nervo facial no interior do canal da
porção petrosa do osso temporal:

Paralisia de Bell
• Nervo sensitivo
composto de 2 partes
distintas: Coclear e
vestibular

1 . Nervo coclear:
transporta os impulsos para
a audição, emerge das
células do gânglio espiral da
cóclea.
1. Nervo vestibular: transporta impressões de equilíbrio
e orientação no espaço tridimencional.

• 3 ramos periféricos: utrículo, ampolas


membranosas e sáculo

• IRRITAÇÃO OU A DOENÇA VESTIBULAR:


vertigem, desvios posturais, marcha e posição
ortostática instáveis, desvios oculares e nistagmo.

• PROVA CALÓRICA: avaliar a função vestibular. MAE


é irrigado com água. Se o labirinto da OI for normal =
• Componente eferente –
musculatura da faringe e m.
estilofaríngeo e fibras parassimpáticas
pré-ganglionares (que fazem sinapse no
gânglio ótico destinado a inervação da
glândula parótida.

• Aferente – sensibilidade da faringe,


pele da parte da orelha externa e raiz
da língua (sensibilidade geral e
gustativa)
• Fibras eferentes – faringe e
laringe, também órgãos do
tórax e do abdome, coração
e o estômago.

• Fibras aferentes – estruturas


d e C P, p r é - e p i g l ó t i c a
(gustação) e da pele
adjacente á orelha.
• Ner vo eferente para os
músculos trapézio e
e s t e r n o c l e i d o m a s t ó i d e o,
palato mole e da faringe.
• Nervo Acessório: verificar
assimetrias na força muscular e
movimentos do M.
Esternocleidomastóideo e M.
Trapézio.

• Lesões ocorrem por TCE,


Tumores, FAF, FAB, doenças
desmielinizantes e AVC
• Nervo eferente

• Inerva os m. extrínsecos e
intrínsecos da língua.

• LESÃO: A língua dentro da


boca – para o lado sadio.

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