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Nariz
Situa-se acima do palato duro, incluindo a parte externa
e a cavidade nasal (dividida em direita e esquerda pelo
septo nasal).
Função: olfato, respiração, filtração de poeira,
umidificação do ar, recepção e eliminação dos seios
paranasais e ductos lacrimais.
Monitoras de Anatomia Sistêmica 2021/1 Ana Julia P.eccin Sartori, Fabiana Baldissera Bom e Camila Luiza Lagni.
”triângulo perigoso da face” é uma expressão
referente ao risco por comunicar-se com o seio
cavernoso (tromboflebite da artéria facial).
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Seios paranasais Os seios esfenoidais localizam-se no corpo do esfenoide
e são inervados pelo nervo etmoidal posterior, e
Extensões da parte respiratória da cavidade nasal cheias irrigados pela artéria etmoidal posterior. São divididos
de ar nos seguintes ossos cranianos: frontal, etmoide, por um septo ósseo desigual. É frágil e fica próximo a
esfenoide e maxila. Nos idosos, essas expansões são importantes estruturas como: nervos e quiasma óptico,
ainda maiores. hipófise, artérias carótidas internas e seio cavernoso..
Deriva de uma célula etmoidal invasora a partir dos dois
Os seios frontais (direito e esquerdo) ficam dispostos anos de idade, podendo em algumas pessoas, gerar
entre as lâminas interna e externa do osso frontal e mais de um seio esfenoidal.
são inervados por ramos dos nervos supraorbitários (V-
1). Os seios não são simétricos, e nem mesmo seu
septo sempre está localizado medialmente a eles. Drena
pelo ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal,
abrindo-se no hiato semilunar meato nasal médio.
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Compreende a cavidade oral, dentes, língua, gengiva,
palato e tonsilas palatinas.
Cavidade oral
É onde ocorre a deglutição voluntária, mastigação do
alimento e processo de digestão de amido e outras
proteínas devido à ação da saliva, secretada por três
glândulas que possuem seus óstios na cavidade oral.
Dividida em vestíbulo e cavidade própria, sendo o
vestíbulo da boca (antessala) um espaço semelhante a
uma fenda entre os dentes (interno) e a gengiva
Correlações clínicas (interno) e os lábios (anterior) e as bochechas (lateral),
comunicando com o exterior através da rima da boca.
Desvio de septo nasal: pode ocasionar obstrução
(abertura). Em repouso é uma cavidade virtual e inflada
respiratória e exacerba o ronco por ser muito
é real, onde fica localizado o óstio do ducto da glândula
acentuado. Corrigível cirurgicamente.
parotídea (Stenon), ao nível do segundo molar superior
Fraturas de nariz podem quebrar os ossos ou desloca- á a cavidade própria da boca é o espaço entre as
los e gerar epistaxe. arcadas ou arcos dentais maxilar e mandibular. Quando a
boca está fechada e em repouso, a língua ocupa
Rinite: edema e inflamação da mucosa nasal em totalmente a cavidade oral.
infecções respiratórias altas graves e reações alérgicas
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orbital. O lábio inferior é irrigado por remos labiais
inferiores das artérias facial e mentual.
Lábios
Pregas músculo fibrosas móveis que circundam a boca.
Desde o sulco nasolabial (superior) até o sulco
mentolabial (inferior). São cobertos externamente por
pele e internamente por túnica mucosa
São usados para apreender o alimento, sugar líquidos,
manter o alimento fora do vestíbulo da boca, produzir
fala e osculação (beijo). A zona de transição é muito
vascularizada (brilha) e é continua com a túnica mucosa
oral
Inervação do lábio
Filtro
Sulco Tubérculo
nasolabial Ramo labial superior inerva o lábio superior, tendo
origem no nervo supraorbitário (V-2.). Já o lábio inferior,
é inervado pelos ramos labiais inferiores dos nervos
mentuais (V-3).
Comissura
Sulco Rima da
mentolabial boca
Irrigação arterial
As artérias labiais superiores e inferiores são ramos das
artérias faciais e anastomosam-se entre si nos lábios,
formando um anel arterial. O lábio superior é irrigado
por ramos labiais superiores das artérias facial e infra
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Superior região zigomático
Corpos adiposos
A linfa dois lábios superiores e lateral do lábio Coleção encapsulada de gordura Gordura de Bichat
inferior é filtrada nos linfonodos (superficiais aos músculos-maiores em lactentes)
submandibulares e da parte medial do abio
Vascularização é realizada pelos ramos bucais da artéria
inferior nos linfonodos submentuais.
maxilar. A inervação é realizada pelos ramos bucais do
nervo mandibular.
Condições clínicas associadas
Frênulo hipertrófico: afasta dentes incisivos centrais
(diastema)
Gengiva
São formadas por tecido fibroso coberto por túnica
mucosa. Rósea, pontilhada e queratinizada.
Propriamente dita: firmemente presa aos processos
alveolares da mandíbula e da maxila e aos colos dos
Bochechas dentes.
Estrutura quase igual a dos lábios, sendo contínuas a Depende a região em que está, possui nome diferente:
eles. Paredes móveis da cavidade oral. A face externa
corresponde à região bucal. 1. Gengiva labial: adjacente ao lábio
2. Gengiva bucal maxilar: adjacente às bochechas
Limites 3. Gengiva mandibular adjacente às bochechas
4. Gengivas linguais sup. e inf. adjacente à língua
Anterior região oral e mentual Túnica mucosa alveolar é vermelho-brilhante e não
queratinizada
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Gengivite inflamação da gengiva por depósito de Coroa colo raiz
alimento nas fendas dentais e gengivais.
Vasculatura e inervação
As artérias alveolares superior e inferior que são ramos
da artéria maxilar irrigam os dentes maxilares e
mandibulares respectivamente. Veias de mesmo nome
acompanham as artérias para drenagem. Os vasos
linfáticos seguem para os linfonodos submandibulares
principalmente. Os plexos dentais suprem os dentes,
sendo formados pelos ramos alveolar superior (NC V-2)
e inferior (NC V-3).
Cáries dentais, pulpite e abscessos dentais: carie invade
Dentes os tecidos da cavidade pulpar e causa inflamação e dor
intensa. A pulpite pode causar sinusite.
Funções:
Hiperdontia (supranuméricos): assemelham-se aos
1. Cortar, reduzir, e misturar o alimento à saliva
dentes normais, decíduos ou permanentes. Já os
durante a mastigação.
dentes acessórios possuem formas e tamanhos
2. Ajudar sua própria sustentação nos alvéolos
diferentes (ex: pino). O mais comum é o mesiodente
dentais, para desenvolvimento e proteção dos
entre os incisivos no centro da maxila.
tecidos que sustentam.
3. Articulação (fala conectada distinta) Extração: nervo lingual próximo à face medial do 3°
molar. Evitar lesão para não perder sensibilidade na
Inseridos nos alvéolos dentais (maior mudança)
língua.
dos processos alveolares mandibulares e maxilar
e são separados por SEPTOS Implantes dentais: pode ser necessário aumentar o osso
INTERALVEOLARES enquanto as raízes são alveolar com implante da fíbula ou de cadáver. Aí, aloca-
separadas por SEPTOS INTERRADICULARES se um munhão (pino) e uma coroa.
Antes da erupção estão nos arcos alveolares
como brotos dentais
Palato
Classificação
Forma o teto curvo da boca, e assoalho das cavidades
Decíduos: 20 dentes EM CRIANÇAS (8 I; 4 C; 4 nasais, bem como, separa a orofaringe da nasofaringe.
PM; 4 M). Tendo duas porções: palato duro (anterior) e mole
Permanentes: 32 dentes EM ADULTOS (8 I; 4 (posterior). A parte superior do palato é recoberta por
mucosa respiratória e a parte inferior por mucosa oral
C; 8 PM; 12 M) 3°MOLAR É O SISO.
(muitas glândulas).
Incisivos: margens cortantes finas
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Ao deglutir, o palato mole fica tensionado, e
posteriormente é elevado para impedir a entrada do bolo
alimentar na cavidade nasal.
Palato duro
Possui formato de abóbada, espaço ocupado pela língua
em repouso.
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Fixação posterior: túnica mucosa da úvula
Inervação: ramo faríngeo do X NC pelo
plexo faríngeo
Ação: encurta a úvula e a traciona
superiormente
Vasculatura e inervação do palato
A Artéria palatina maior (ramo da A. palatina
descendente) é o principal ramo que irriga o
palato, atravessando o forame palatino maior e
seguindo Antero medialmente.
A Artéria palatina menor (ramo da A. palatina
descendente também, porém, menor que a
Músculos do palato mole artéria palatina maior) se insere no forame
1. Tensor do véu palatino palatino menor e anastomosa-se com a artéria
Fixação superior: fossa escafoide da palatina ascendente (ramo A. facial).
lâmina medial do processo pterigoide, As veias do palato tributam no plexo venoso
espinha do esfenoide e cartilagem da pterigoideo.
tube auditiva. Os nervos sensitivos do palato são ramos do
Fixação inferior: aponeurose palatina V2 NC originários do gânglio pterigopalatino
Inervação: n. pterigoideo medial (V3) Nervo palatino maior: gengiva, túnica mucosa e a
via gânglio ótico maioria das glândulas do palato duro.
Ação: tensiona o palato mole e abre o Nervo palatino menor: palato mole
óstio da tuba auditiva durante a Nervo nasopalatino: túnica mucosa da parte anterior
deglutição e o bocejo do palato duro
2. Levantador do véu palatino *Nervos e artérias passam juntos nos forames
Fixação anterior: cartilagem da tuba auditiva
e parte petrosa do temporal
Fixação posterior: aponeurose palatina
Inervação: ramo faríngeo do X NC pelo
plexo faríngeo
Ação: eleva o palato mole durante a
deglutição e o bocejo
3. Palatoglosso
Fixação anterior: aponeurose palatina
Fixação posterior: lateral da língua
Inervação: ramo faríngeo do X NC pelo
Bloqueio do nervo palatino maior: injeção de anestésico
plexo faríngeo
no forame palatino maior (2° e 3° molares). Anestesia
Ação: eleva a parte posterior da língua e da mucosa palatina, gengiva lingual, dentes posteriores
leva o palato mole sobre a língua aos caninos maxilares e ao osso subjacente do palato
4. Palatofaríngeo deve ser aplicado lentamente, evitando o vaso arterial.
Fixação anterior: palato duro e aponeurose
palatina
Fixação posterior: parede lateral da faringe
Inervação: ramo faríngeo do X NC pelo
plexo faríngeo
Ação: tensiona o palato mole e traciona as
paredes da faringe em direção superior,
anterior e medial durante a deglutição.
5. Músculo da úvula
Fixação anterior: espinha nasal posterior e
aponeurose palatina
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Ápice: ponta. É a extremidade anterior
do corpo que se apoia sob os dentes
incisivos.
Papilas
Língua
Órgão muscular móvel poliforme recoberto por túnica
mucosa
Parte na cavidade oral e parte na orofaringe Papilas circunvaladas: grandes e com too plano, são
Funções: articular para fala, compressão do alimento anteriores ao sulco terminal organizadas em fileira na
para orofaringe como parte da deglutição. Associada ao forma de um V. São glândulas circundadas por
paladar, mastigação e limpeza da boca. depressões circulares profundas, repletas de canalículos
Partes e faces da língua gustatórios. Os ductos das glândulas serosas da língua
se abrem nessas depressões também.
Raiz: porção posterior fixa que se estende entre a
mandíbula e o hioide. Papilas folhadas: pequenas pregas laterais da túnica
mucosa lingual. Pouco desenvolvidas nos seres humanos.
Corpo: 2/3 anteriores, entre a raiz e o
ápice. Papilas filiformes: longas e numerosas contêm
Muito terminações nervosas aferentes sensíveis ao toque. São
móveis cônicas e descamativas, de coloração rosa-acinzentada.
Organizam-se em v paralelas ao sulco terminal.
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Papilas fungiformes: pontos em formato de cogumelos Fixação distal: todo o dorso da língua; as fibras
rosa ou avermelhado, mais numerosos non ápice e inferiores e as fibras posteriores fixam-se ao corpo
margens. do hioide.
As papilas circunvaladas, folheadas e algumas Ação: abaixa a língua, a parte central em especial,
fungiformes possuem receptores gustativos nos protrai a língua.
canalículos.
2. Hioglosso
Na túnica mucosa posterior da língua não há
papilas, é espessa e tem nódulos linfáticos, Formato e posição: músculo fino, quadrilátero.
conferindo aparência irregular (pedra de Fixação proximal: corpo e corno maior do hioide
calçamento). Esses nódulos são conhecidos
como tonsilas linguais. Fixação distal: faces inferiores da parte lateral da
língua
Para examinar a parte posterior utiliza-se espelho ou
pressiona-se a língua para baixo com um abaixador de Ação: abaixa a língua, as laterais para baixo, ajuda a
língua. retrair a língua.
Na face inferior da língua a túnica é fina e 3. Estiloglosso
transparente, possui o frênulo da língua (prega
mediana). De cada lado do frênulo há uma veia Formato e posição: músculo triangular pequeno e
lingual profunda visível, uma carúncula sublingual curto
(óstio do ducto submandibular ou Warthon).
Fixação proximal: margem anterior do processo
estiloide distal; ligamento estilo-hioide.
4. Palatoglosso
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Formato e posição: as fibras cruzam o músculo
transverso.
2. Longitudinal inferior
Inervação da língua
Formato e posição: faixa estreita próximo da face Todos os músculos da língua recebem inervação
inferior motora do nervo Hipoglosso (XII NC), com exceção
do palatoglosso, que é inervado pelo plexo faríngeo.
Fixação proximal: raiz da língua e corpo do hioide
A inervação sensitiva de tato e temperatura dos
Fixação distal: ápice da língua 2/3 anteriores é feita pelo nervo lingual (ramo do
V3 NV)
Ação: curva a língua longitudinalmente para baixo,
abaixando o ápice; encurta (retrai) a língua. Para sensações gustatórias o nervo corda do
tímpano (ramo do VII NC- Facial) inerva a língua.
3. Transverso
O 1/3 posterior é suprido pelo ramo lingual do
Formato e posição: situado profundamente ao M. nervo glossofaríngeo (IX NC) para sensibilidade
longitudinal superior geral e especial.
Fixação proximal: septo fibroso mediano Anteriormente a epiglote, brotos do nervo laríngeo
Fixação distal: tecido fibroso nas margens laterais da interno (ramo do nervo vago X NC) parte da
língua sensibilidade geral e parte especial. Fibras
secretomotoras parassimpáticas para as glândulas
Ação: estreita e alonga (protrai) a língua serosas da língua.
Glândula parótida:
Maiores glândulas salivares. Estão localizadas em
posição lateral e posterior aos ramos da mandíbula
e aos músculos masseteres, dentro de bainhas
fibrosas inflexíveis. Drenam anteriormente através
do ducto que entra no vestíbulo da boca no
segundo molar maxilar (ducto de Stenon)
Vasculatura da língua
As artérias da língua são derivadas da A. Lingual
(ramo da carótida externa). As artérias dorsais da
língua vascularizam a raiz, as artérias profundas da
língua vascularizam o corpo da língua,
comunicando-se entre si perto do ápice. O septo
da língua impede a comunicação das artérias
dorsais.
Faringe
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Superior: palato mole
Estágios da deglutição:
Primeiro estágio: bolo alimentar contra o palato e da
É dividida em três partes: boca para a parte oral da faringe (voluntário)
Segundo estágio: palato mole elevado e mus. Supra-
Nasofaringe: posterior ao nariz e superior ao hioideos elevam a laringe (involuntário) faringe larga e
palato mole. Função respiratória. O teto e a curta.
parede posterior da orofaringe são contínuos Terceiro estágio: contração dos músculos constritores
inferiormente ao corpo do esfenoide e a parte que força o bolo alimentar (involuntário)
basilar do osso occipital. Há a presença de um
anel tonsilar incompleto constituído de tecido Laringofaringe: posterior à laringe. Limitada pela
linfoide na parte superior da faringe nasal. A margem superior da cartilagem epiglote e
tonsila faríngea é comumente chamada de pregas faringoepiglóticas até a margem inferior
adenoide quando aumentada. (hipertrofiada até da cartilagem cricoidea, onde se estreita e
os 6 anos) o que causa ronco e protrusão continua com o esôfago. As paredes laterais e
dental Uma prega vertical de mucosa, a prega posterior da laringofaringe são constituídas
salpingofaríngea, estende-se inferiormente na pelos músculos constritor médio e inferior da
extremidade medial da tuba auditiva, conectada faringe. Externamente. Internamente, a parede
ao ouvido interno Essa prega cobre o músculo é formada pelos músculos palatofaríngeo e
salpingofaríngeo, responsável por abrir o óstio estilofaríngeo. Comunica-se com a laringe
faríngeo da tuba auditiva durante a deglutição. através do ádito da laringe.
Próximo ao óstio há tecido linfoide, a tonsila O recesso piriforme é uma pequena
tubária. Acima do toro tubário, há uma depressão da laringofaringe de cada lado
projeção lateral, similar a uma fenda, o recesso do ádito que é revestida por túnica mucosa
faríngeo. (onde escorre secreção) e é separado do ádito pela prega
ariepiglótica. Os ramos dos nervos laríngeo
Cabo de guarda-chuva invertido. A curva recobre o interno e recorrente situam-se
óstio da tuba auditiva, o toro tubário é o cabo do
profundamente a essa mucosa do recesso
guarda-chuva. piriforme, passível de lesão caso um corpo
estranho de aloje nessa região. O alimento
cai no seio piriforme e desliza ao esôfago.
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Vasos da faringe
Os vasos linfáticos
Constritor superior
O: hâmulo pterigoideo, rafe pterigomandibular e linha ANEL LINFÁTICO: tonsilas palatinas, linguais e faríngeas.
milo hioidea
I: rafe mediana da faringe Nervos faríngeos
Constritor médio
Motora e grande parte da sensitiva (plexo nervoso
O: ligamento estilo hioideo, corno maior e menor do faríngeo). As fibras motoras derivam do nervo vago.
osso hioideo. Todos os músculos da faringe e palato mole são
I: rafe mediana da faringe inervados pelo nervo vago, exceto o estilo faríngeo
Constritor inferior, maior de todos. (glossofaríngeo) e o tensor do véu palatino (oftálmico
do trigêmeo). As fibras sensitivas do plexo derivam do
O: lateral a cartilagem tireoide e cricoide glossofaríngeo.
I: rafe mediana da faringe
Internos:
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Movimentos: rotação e deslizamento da cartilagem
Laringe tireóidea que ocasiona modificação no comprimento das
pregas vocais.
Função: proteger as vias respiratórias durante a
deglutição, servindo como “esfíncter’’, fornecendo a via Formato de escudo (do grego ‘tirius’);
aberta (relaxado) ou fechada temporariamente .
(contraído); e produção da voz.
Região anterior do pescoço à nível de C3 e C6, que
une a parte inferior da faringe com a traqueia.
Cartilagem cricoidea
Formato de anel de sinete. Arco à frente e lamina atrás.
É mais espessa e forte que a cartilagem tireóidea,
sendo o único anel completo que circunda a via
respiratória. Fixa-se a margem inferior da cartilagem
tireoide pelo ligamento cricotireoideo mediano
(percebido como ponto mole na palpação inferior da
cartilagem tireoide) e ao primeiro anel traqueal pelo
Cartilagem tireóidea ligamento cricotraqueal.
É a maior das cartilagens. Margem superior é oposta a
vertebra C4. Suas duas lâminas fundem-se (ligamento vocal/ligamento tireoaritnóideo + mucosa -
anteriormente para formar a proeminência laríngea vai da porção vocal até a cartilagem tireóidea);prega
(pomo de adão, mais ressaltado em homens). Acima vocal.
das lâminas, há uma divergência, formando a incisura
tireóidea superior em forma de V. A incisura tireóidea
inferior é bem menos definida, entalhe superficial na Cartilagem epiglótica
margem inferior da cartilagem. A margem superior fixa-
se ao osso hioide pela membrana tireo-hioidea. A parte Por ter cartilagem elástica, confere flexibilidade à
mediana espessa dessa membrana é o ligamento tireo- epiglote. Tem formato de coração ou folha, coberta
hioideo mediano, e suas partes laterais são os por túnica mucosa. Localiza-se anteriormente ao ádito
ligamentos tireo-hioideos laterais. da laringe, posteriormente à raiz da língua e ao hioide
(forma a valécula). Sua parte superior é larga e livre, sua
Os cornos inferiores se articulam com a parte lateral da
porção inferior afunilada (pecíolo epiglótico) é fixada ao
cartilagem cricoide na articulação cricotireoidea.
ângulo entre as lâminas da cartilagem tireoide pelo
ligamento tireoepiglótico. O ligamento hioepiglótico liga a
face anterior da cartilagem epiglótica ao hioide.
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A membrana quadrangular é uma lamina submucosa
fina de tecido conjuntivo que se estende entre as faces
laterais das cartilagens aritenoidea e epiglótica. A
margem inferior (livre) constitui o ligamento vestibular
(forma a prega vestibular), situada acima da prega vocal,
estendendo-se desde a cartilagem tireóidea até a
cartilagem aritenoidea. A parte superior (livre) da
membrana quadrangular forma o ligamento ariepiglótico
que forma a prega ariepiglótica.
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Pregas Vocais Verdadeiras ou Cordas Vocais: Glote – Das pregas vestibulares até as pregas
Ligamento vocal/Ligamento tireoaritnoideo Verdadeiras (Ventrículo);
revestido pela mucosa, mais abaixo; Subglote – Das pregas verdadeiras até a
Entre elas está a Rima da Glote. margem inferior da cartilagem cricoide
(Cavidade Infraglótica).
Músculos da laringe
C: fonação
D: sussurro
Divisões
Supra glote – Do ádito da laringe ou da
Epiglote até as pregas vestibulares (Vestíbulo);
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A artéria laríngea superior: acompanha o ramo interno
do nervo laríngeo superior através da membrana tire-o-
hioidea e ramos para suprir a face interna da laringe
Vasos linfáticos
Os vasos linfáticos superiores as pregas vocais drenam
para os linfonodos cervicais profundos superiores
12 vértebras
Costelas
Possuem tecido hematopoiético em seu interior
esponjoso.
Parede torácica
Inclui a caixa torácica, os músculos intercostais, pele, tela
subcutânea, músculos e fáscias que revestem a face
anterolateral. (glândulas mamárias estão na tela
subcutânea da parede torácica.).
Função
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Existem três tipos de costelas:
10 a 12 uma faceta na cabeça
Verdadeiras I a VII, cartilagem costal 11 e 12 são curtas sem colo ou tubérculos
diretamente ligada ao esterno.
Cartilagens costais são moles, quanto mais novo, mais
Falsas VIII, IX, e geralmente X, suas mole, em idosos, são duras e quebram mais. Prolongam
cartilagens unem-se a cartilagem das costelas as costelas, elasticidade da parede.
acima delas, tendo conexão indireta com
esterno.
Flutuantes XI e XII, não se ligam ao esterno,
somente possuem cartilagem rudimentar. Às
vezes X pode ser flutuante também.
Além disso, podem ser divididas em típicas ou atípicas.
Músculos internos:
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Os músculos intercostais internos tem continuidade com Movimentos da parede torácica – alterações do volume
os musculos obliquos internos no abdome. Mais fracos intratorácico e dos diâmetros do tórax
que os intercostais externos, mais ativos na expiração.
Inspiração: diafragma desce
O musculo tranverso do tórax, apresenta continuidade • Diâmetro vertical: aumenta pela descida do diafragma.
com o músculo transverso do abdome.
• Diâmetro transverso: aumenta com contração dos
Fascia endotorácia é uma membrana que recobre a músculos intercostais (alça de balde).
parte interna da cavidade torácica, fixando a pleura
parietal. • Diâmetro Antero Posterior: aumenta (alça de bomba).
Esterno
Manúbrio possui a incisura jugular. A junçao
com o corpo, chamada de sinfise manubrio
esternal é denominada ângulo de louis
Corpo
Processo xifoide
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O 5º espaço intercostal, o ângulo de Louis, tem a
bifurcação da traqueia – Carina.
Inervação
É dada pelos nervos intercotais e subcostais, oriundos
do plexo simpático (nervos espinhais de t1 a t12)
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1° nervo intercostal, ramo anterior, divide-se em uma
grande parte superior e uma pequena parte inferior. A
parte superior se une ao plexo braquial.
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ESTERNOTOMIA MEDIANA: divisão do esterno para Separados pelo mediastino e fixam-se ao mediastino
realização de cirurgias como retirada de canceres nos pelas raízes dos pulmões.
lobos superiores do pulmão.
Possui um ápice convexo (acima da costela 1), uma base
BIOPSIA DO ESTERNO: avaliação da medula. côncava que acomoda a cúpula ipsilateral do diafragma.
ANOMALIAS DO ESTERNO: caso não haja fundição Três Margens: anterior, inferior e posterior.
das metades do esterno no feto, este pode apresentas
ectopia cordis (coração protuso). O pulmão direito apresenta três lobos: superior, médio
e inferior; os quais são separados por fissuras.
SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO
Sup. Médio: fissura horizontal.
LESÃO OU SEPARAÇÃO DAS COSTELAS: pode Médio-inf: fissura obliqua direita.
ocorrer deslocamento da cartilagem costal em relação
ao esterno ou separação da cartilagem costal e costela. Além de ser mais pesado e maior que o esquerdo, ele
Ambas ocasionam muita dor, podendo lesionar é mais curto, pois a cúpula do diafragma do lado direito
estruturas viscerais adjacentes. Na luxação, um nódulo é mais alta.
permanece aparente.
O pulmão esquerdo, por estar mais comprimido pelo
PARALISIA DO DIAFRAGMA: as cúpulas do diafragma coração, possui apenas 2 lobos: superior e inferior,
possuem inervações separas, pois o nervo frênico é separados pela fissura obliquo esquerda, sendo que no
bilateral, podendo ocorrer paralisia em somente um dos lobo superior há uma estrutura chamada de língula, que
lados (hemidiafragma). A cúpula paralisada realiza corresponderia a um lobo médio atrofiado. Possui em
movimento contrario a cúpula normal. Na inspiração ela sua margem anterior a incisura cardíaca
ascende e na expiração ela desce.
Cada lobo tem sua artéria, suas veias e seu brônquio
BLOQUEIO DO NERVO INTERCOSTAL: infiltração do (pode ser retirado um segmento).
anestésico ao redor do tronco do nervo intercostal e
de seus ramos colaterais. Geralmente, não ocasiona
total perda de sensibilidade.
Cavidade pulmonar
Esta contida na cavidade torácica, sendo direita e
esquerda. Compartimento que ocupa a maior parte da
cavidade torácica e comporta os pulmões e pleuras.
Pulmões
Órgãos vitais da respiração que realizam hematose.
Tem aspectos leve, macio e esponjoso, ocupando
totalmente a cavidade pulmonar. São elásticos, retraem-
se até 1/3 do tamanho original.
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Pleura
Cada pulmão é envolvido por um saco pleural seroso
formado por duas membranas contínuas: folheto
parietal e folheto visceral
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coração. As veias da pleura parietal pouco oxigenadas
unem-se as veias sistêmicas antes de cair no coração.
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periférica; Parte tendínea/aponeurótica é central, em
forma de trevo;
Face convexa – superior; Face côncava -
inferior;
*Principal músculo da inspiração;
Tem três hiatos: HIATO ESOFÁGICO (passa esôfago e
N. Vago), HIATO AÓRTICO (passa aorta) e FORAME
CAVAL/DA VEIA CAVA INFERIOR (passa veia cava
inferior); O hiato esofágico e aórtico estão na parte
muscular porque podem ser comprimidos, não fecham),
já o forame da veia cava fica na parte tendínea, porque
Condições clínicas associadas
se comprimisse ela colabaria e o fluxo sanguíneo seria
prejudicado; LESÕES DA CÚPULA DA PLEURA E DO ÁPICE DO
PULMÃO: feridas e lesões na base do pescoço podem
provocar pneumotórax por lesionar a pleura e os
pulmões na região da cúpula e ápice. Em lactentes e
em crianças pequenas a cúpula pleural é um pouco
mais alta, pois o pescoço é mais curto nesses
indivíduos, sendo mais suscetíveis.
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