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A-Noção de Metabolismo – Diferencie Anabolismo e Catabolismo

(retirado de: http://m.todabiologia.com/dicionario/metabolismo.htm)

Metabolismo é a soma de processos químicos e físicos que ocorrem dentro de um organismo


vivo.

Metabolismo divide-se em duas grandes funções:

O metabolismo divide-se em catabolismo (quebra de uma substância para obter energia) e


anabolismo (capacidade que o organismo possui de transformar uma substância em outra
que sirva para seu desenvolvimento e reparação)

De organismos unicelulares (formados por uma única célula) a pluricelulares (formados por
várias células) ocorrem funções metabólicas.

(Retirado de: http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/integracao.htm)

Chama-se metabolismo ao conjunto de reacções químicas que ocorrem nas células, e que lhe
permitem manter-se viva, crescer e dividir-se. Classicamente, divide-se o metabolismo em:

catabolismo - obtenção de energia e poder redutor a partir dos nutrientes.


anabolismo - produção de novos componentes celulares, em processos que geralmente
utilizam a energia e o poder redutor obtidos pelo catabolismo de nutrientes.
Vídeo: http://youtu.be/GIpatSMSzS8

Anabolismo: usa a energia para formar novas células


Catabolismo: pega nas células que dão mais energia e transforma-as em energia para ser
usada pelo corpo.
Normalmente estas funções ocorrem no organismo ao mesmo tempo, uma maior percentual
que a outra.

B - Descreva os quadrantes abdominais - Diagnóstico abdominal – Músculos abdominais

C - Descreva os órgãos do tubo digestivo e as glândulas anexas

Os órgãos do tubo digestivo são: Boca, Faringe, Esófago, Estômago, Intestino delgado

(Duodeno, Jejuno e Íleo), Intestino Grosso (Colon ascendente, Cólon transverso, Cólon

descendente, Recto), Ânus.

As glândulas anexas ao tubo digestivo são: Salivares, Pâncreas e Fígado.

D – Dentição
A dentição desenvolve-se em duas fases diferenciadas:
- em primeiro lugar, aparecem os dentes de leite, que acabam por cair naturalmente
ao fim de algum tempo – 20 dentes
- em seguida, nascem os dentes definitivos, que já não serão substituídos – 32 dentes

Os dentes começam a formar-se desde o início da gravidez, por volta do final do


segundo mês de gravidez, altura em que os dentes de leite começam a germinar nos
maxilares, enquanto que os dentes definitivos começam perto do quarto mês de vida
intra-uterina. Apesar de o bebé, quando nasce, não evidenciar qualquer dente, a
maioria dos dentes já está presente no interior dos ossos maxilares.
O facto de a dentição se processar em duas fases é extremamente útil, devido ao
grande crescimento das estruturas faciais nos primeiros anos de vida, já que os
dentes de leite são mais pequenos, de modo a terem um tamanho correspondente
ao dos ossos maxilares nessa altura, enquanto que os dentes definitivos apenas se
evidenciam quando as dimensões destes o permitam.

Ordem usual na erupção dos dentes de leite na boca é a seguinte:

a) incisivos centrais
b) incisivos laterais
c) primeiros molares
d) caninos
e) segundos molares

Os dentes mandibulares normalmente precedem os do maxilar superior na sua


ordem de surgimento. Quando completa, a dentição decidual é composta por 20
dentes de leite (10 superiores e 10 inferiores).
De salientar que na dentição de leite não há pré-molares, só molares de leite 
Os 20 dentes de leite vão caindo na infância, entre os seis e onze/doze anos de idade
para dar lugar aos dentes definitivos. Entre estas idades (6 - 12) é de esperar que
existam na boca dentes de leite e dentes definitivos. É o período da dentição mista.

Qual a diferença entre dente de leite e dente permanente?


- O dente de leite é mais pequeno, mais claro e tem outras diferenças que não são
percebidas de imediato como menor camada de esmalte, maior câmara pulpar e raiz
mais estreita. Uma boa maneira de reconhecer os dentes permanentes quando
nascem (os incisivos) é pela serrinha ou mamelões do bordo incisal.

Existem 4 tipos de dentes, com funções diferentes:


- Incisivos – na frente, têm forma de cinzel com arestas afiadas para cortar.
- Caninos – para rasgar
- Pré molares – com dois sulcos
- Molares – mais planos e situados na parte posterior da boca, são maiores e mais
fortes e têm a função de esmagar e moer os alimentos

Composição do Dente:

Coroa – porção do dente acima da gengiva , feito de um material duro semelhante a


osso, chamado Esmalte, e sob ela existe uma camada de tecido mais mole mas muito
resistente chamada Dentina, que absorve choques.
Raiz – porção inserida no maxilar
Colo do dente - zona onde a raiz se une com a coroa
No centro do dente a polpa dentaria mole contém vasos sanguíneos e nervos

E - Glândulas salivares – Função da saliva- Importância da mastigação

São seis as Glândulas Salivares - Estão localizadas ao redor da cavidade


bucal – Os seus nomes são: parótida, submaxilares e sublinguais- a sua
Função é elaborar a saliva.
A Saliva é um líquido inodoro, que se divide em dois tipos: simpática
(espessa e escassa) e parassimpática (fluida e abundante). Quando
parassimpática activa o suco gástrico. A sua Função é aglutinar e amolecer
os alimentos ingeridos, contribuir para a formação do bolo alimentar,
quebrar o amido através da amilase (fermento) e estimular o suco gástrico. -
Composição da saliva: água, sais minerais, mucina e fermento (ptialina ou
amilase).

Importância da mastigação - é o primeiro passo para uma boa digestão.


Engolir alimentos em pedaços grandes faz com que o estômago necessite de
maior esforço para triturá-los, e isso pode causar esses transtornos digestivos
tão comuns. A mastigação é uma grande aliada no processo digestivo. A
trituração dos alimentos feita pelos dentes reduz os alimentos em pedaços
menores, o que transforma a digestão num processo mais rápido e saudável.
F - Acção da úvula, glote, epiglote - Função do cárdia

A úvula é um pequeno tecido que se encontra pendurado na zona da parte posterior da


língua.

A sua forma é semelhante à da uva. A sua principal função é evitar que os alimentos entrem

nas vias respiratórias ao engolir. Aquando da deglutição, a úvula distende-se e tapa as fossas

nasais, sendo o bolo alimentar empurrado para a faringe. A função da úvula envolve também
a

articulação para formar certos sons da língua.

A epiglote é uma saliência amarelada cartilaginosa, que se encontra no início da laringe, na

parte traseira da língua.Funciona como uma válvula e serve para fechar a ligação da faringe

com a glote, evitando assim que o sistema respiratório se ligue ao sistema digestivo.

Glote é um estrutura anatómica localizada na porção final na laringofaringe com a função de

impedir a entrada de alimentos facilitando a saída e a entrada de ar para os brônquios e

pulmões. Ajuda também na função fonatória uma vez que a prega vocal e vestibular se

localizam no seu interior.

A cárdia é um esfíncter que se situa perto do coração no orifício superior do estomago. A sua

função é controlar a passagem do alimento do esofago para o estomago.


G - Relação com o diafragma e com o plexo solar

H - Estômago – Fundo, corpo, e antro – Suco gástrico

I - Partes do Intestino delgado e grosso e suas funções

J - Relações do Duodeno com o Pâncreas Vesícula Biliar, canal colédoco e Wirsung

Duodeno

Primeiro segmento do intestino delgado que se estende desde o piloro até a altura do

lado esquerdo da segunda vértebra lombar, medindo cerca de 28 cm. É a parte mais

curta e mais fixa. Tem a forma de um “C”. Nele desemboca, através da Ampola de

Water, o ducto pancreático (Wirsung) e o colédoco.

Função: nele ocorrem as principais funções químicas da digestão. Através da Ampola

de Water, o alimento recebe a bílis e o suco pancreático

Pâncreas

É uma glândula grande lobulada de dupla função (endócrina e exócrina) que se

assemelha em estrutura às glândulas salivares. Localiza-se no abdome, atrás do

estômago. Tem a forma alongada, com cerca de 15 cm de comprimento pesando 60 gr

em média. Sua cor normal é cinza-amarelada. Compõe-se de 3 partes: cabeça, corpo, e

cauda que aproxima-se do baço.

Função: possui funções endócrinas e exócrinas ou digestivas, que formam o suco

pancreático.

Suco Pancreático

Atua no duodeno, chegando através do ducto pancreático acessório e colédoco. É

composto por três enzimas:

- Amílase pancreática: ajuda a digerir o amido, carbohidrato existente, por exemplo, no

pão e na batata.

- Lípase pancreática: decompõe as gorduras previamente preparadas pela bile, em


ácidos gordos e glicerol.

- Tripsina: continua o trabalho sobre as proteínas dos alimentos iniciando no estômago

por outra enzima, a pepsina.

- Colabora na neutralização da acidez do quimo.

Vesícula Biliar

Pequeno saco com formato de pêra, localizado posteriormente e na parede inferior do

fígado.

Função: acumular parte da bílis secretada pelas células hepáticas e num 2º tempo

lançá-la no duodeno através do ducto cístico e do ducto colédoco.

O ducto colédoco (antigamente chamado de ducto biliar comum) é um ducto que

transporta a bílis.

A bílis, que é sintetizada no fígado, é carregada para os ductos hepáticos esquerdo e

direito, que convergem e formam o ducto hepático comum. Neste ducto a bílis pode

ou entrar na porção superior do ducto biliar comum e desaguar no duodeno, ou entrar

no ducto cístico para ser armazenada na vesícula biliar.

A porção terminal inferior do ducto biliar comum se une com o ducto

pancreático ("ducto de Wirsung") do pâncreas, na ampola de Vater. Lá, estes dois

ductos são envolvidos por um esfincter muscular (esfíncter de Oddi), que se contraído,

previne a bilis de entrar no intestino delgado

L - Noção de pregas e vilosidades intestinais sua importância funcional

Vilosidade intestinal - formação digitiforme que se encontra na parede interna do intestino


delgado
e que aumenta significativamente a superfície de absorção dos alimentos.

(http://www.infopedia.pt/$vilosidade)
M - O que é e função do mesentério

(Fontes: Apontamentos Curso/ Prof. Paula Marum; Wikipédia)


O mesentério é um ligamento em forma de leque que dá suporte ao jejuno e ao íleo. Faz
parte do peritôneo, sendo formado por tecido conjuntivo denso extraperitoneal, vasos
sanguíneos, nervos, vasos e gânglios linfáticos. Na fase embrionária o peritônio é divido em
dois pelos mesentérios ventral e dorsal, mas o mesentério ventral gradualmente desaparece
deixando apenas a parte caudal do intestino anterior. A fronteira intestinal do mesentério é
de cerca de seis metros e meio de comprimento. [1]

Em pessoas corpulentos, o mesentério, assim como o omento, contém uma quantidade


excessiva de gordura. Este aumento de peso do tecido mesentérico tende a alongá-lo
irregularmente e, portanto, predispõe a uma hérnia.[2]

A raiz do mesentério é de cerca de 15 centímetros de comprimento, e é ligado à parede


posterior da cavidade abdominal. A linha de fixação da raiz do mesentério é oblíqua.
Estende-se do final do duodeno, próximo a borda inferior do pâncreas até o lado esquerdo
da segunda vértebra lombar, para a base do ceco, o qual é na fossa ilíaca direita , perto da
articulação sacro-ilíaca direita.[2]

Função do Mesentério: O mesentério é uma camada de tecido conjuntivo que existe em


vertebrados. Ele existe para dar suporte a certas porções do intestino delgado a partir do
abdômen, e consiste de partes do peritônio. Sua função é projetar e abrigar nervos e vasos
sanguíneos do sistema central aos órgãos.

Mesentério Dorsal do Esôfago


No esôfago ocorre a fusão do mesentério dorsal com o septo transverso e as membranas
pleuroperitoneais. No mesentério dorsal do esôfago crescem os mioblastos se desenvolve
em Crura do Diafragma, que é um par de feixes musculares divergentes em formas de pernas
que cruzam o plano mediano em posição anterior à aorta.[3]

Mesentério do Estômago

Mesogástrio dorsal primitivo é a parte que une o estomago e o duodeno ao fígado e à parede
ventral da cavidade abdominal.

Mesentério ventral

O mesentério delgado ventral origina duas estruturas:

O omento menor, que divide-se em ligamento hepatogástrico (estende-se do fígado à


pequena curvatura do estomago) e ligamento hepatoduodenal ( porção do fígado ao
duodeno).

O ligamento falciforme que compreende a região do fígado à parede abdominal ventral.

Irrigação

Entre os dois folhetos peritoneais passam, dentro de uma camada de gordura, os elementos
que chegam ou partem do intestino delgado: como a artéria mesentérica superior que
origina-se da parte abdominal da aorta descendente e se ramifica em artérias jejunais e
ileais. Esta é responsável por irrigar todo o intestino delgado, exceto a parte superior do
duodeno; também irriga o cécum, colo ascendente e uma porção do colo transverso; a veia
mesentérica superior este vaso drena o íleo e o jejuno. A veia mesentérica superior e a veia
esplênica sofrem anastomose e dão origem a veia porta hepática; e a veia mesentérica
inferior e os seus ramos.

N - Cego Apêndice – Tecido linfático intestinal –

O - Fígado – Funções – Bílis funções

Funções do Fígado:

O Fígado é a maior glândula do corpo humano. Funciona tanto como glândula exócrina,
libertando secreções num sistema de canais que se abrem numa superfície externa, como
glândula endócrina, uma vez que também liberta substâncias no sangue ou nos vasos
linfáticos. Localiza-se no hipocôndrio direito, epigástrio e pequena porção do hipocôndrio
esquerdo, sob o diafragma.

Tem múltiplas funções indispensáveis à vida do organismo: produção de bílis, síntese do


colestrol e inúmeras proteínas; armazenamento de glicose, vitaminas (A, B12, K) e minerais
(Fe), gorduras; intervenção no metabolismo dos lípidos e conversão de substâncias.

Funções da Bílis:

A Bílis corresponde ao fluído produzido pelo Fígado (pelas células hepáticas) e que é
lançado no duodeno onde colabora para as funções de digestão combatendo a acidez e
activando os demais fermentos, decompondo as gorduras, impedido a putrefacção intestinal e
activando a lípase gástrica. A bílis é armazenada na visícula biliar.

P - Pâncreas – Dupla glândula- Órgão endócrino e exócrino. Porquê?

O pâncreas tem uma dupla função: por um lado, o pâncreas exócrino encarrega-se do fabrico
e envio de enzimas digestivas para o intestino delgado; por outro lado, o pâncreas endócrino
é o responsável pela elaboração e secreção das hormonas insulina e glucagon para o sangue.
O Pancreas é uma glandula mista porque produz substancias lançadas na corrente sanguinea,
assim como outras substancias que não sao lançadas na corrente sanguinea.

Q- Sistema endócrino – Noção de glândula endócrina e exócrina

Noção de glândula endócrina: segrega substâncias que são lançadas

diretamente na corrente sanguínea (ex: tireoide, paratireoide, hipófise,

pâncreas, suprarrenais e as glândulas sexuais);

Noção de glândula exócrina: expele substâncias para fora do organismo (ex:

salivares, sudoríparas, lacrimais, mamárias e sebáceas)

A 1 -Hipotálamo e Hipófise – Relações anatómicas e funções

Estudo desta temática no âmbito do Sistema Glandular Endócrino cuja função é:


Regular as actividades do corpo produzindo e liberando, na corrente sanguínea, substâncias
chamadas hormonas, que são produzidos por glândulas chamadas endócrinas.
As glândulas são classificadas em três tipos:
1. Glândulas Endócrinas: São aquelas cuja substancia produzida é lançada na
corrente sanguínea.
2. Glândulas Mistas: São aquelas que produzem substâncias lançadas na corrente
sanguínea, mas também produzem substâncias que não são lançadas na corrente
sanguínea. Ex.: Pâncreas, Ovários, Testículos.
3. Glândulas Exócrinas: São aquelas cujas substancia não é lançada na corrente
sanguínea. Ex.: Fígado, Lagrimais, Mamarias.
As substâncias formadas por uma glândula endócrina, quando tem sua estrutura
determinada, são chamadas de hormonas que seriam, como mensagens de uma glândula
para outra ou órgão do corpo. Quando a estrutura de função da substância não é
plenamente estabelecida dá-se o nome de “factores”.

As principais glândulas endócrinas do corpo são:

 Hipotálamo
Apesar de produzir substanciais que mais tarde serão lançadas no sangue não é considerado
glândula endócrina tampouco exócrina. Suas substâncias são enviadas ao lobo anterior e
posterior da hipófise onde actuam. Parte das substâncias produzidas pelo hipotálamo
acabam actuando no lobo anterior da hipófise inibindo ou estimulando a libertação de suas
hormonas.
Alem disso, produz duas hormonas muito importantes que são armazenados no lobo
posterior da hipófise.

1. Vasopressina

Interfere na produção de urina e actua nos vasos sanguíneos provocando


sua contracção, elevando a
pressão arterial.

2. Oxitocina

Provoca contracção da musculatura lisa. Ex.: útero que se contrai no parto.


Influencia a lactação
libertando o leite das células glandulares nos ductos.

 Hipófise
Massa de tecido com cerca de 1 cm de diâmetro, pesando aproximadamente 0,8 mg no
adulto, localiza-se no centro da cabeça, numa depressão do osso (sela turca). Consiste em
duas divisões básicas: neuro-hipófise ou lobo posterior (depósito das hormonas do
hipotálamo) e adeno-hipófise ou lobo anterior (guarda as sete hormonas da hipófise).

1. STH – Somatrotófico ou GH – Hormona de Crescimento


Responsável pelo crescimento corporal aumentando o tamanho de todos os órgãos,
provocando o crescimento ósseo, aumentando a formação proteica.

2. Prl – Luteotrófico – Prolactina


Age sobre os ovários impedindo a fertilidade e estimula a produção de leite na mulher.

3. ACTH – Adrenocorticotrófico
Actua sobre a supra-renal para produção das hormonas corticais e no controle de água e
dos sais minerais.

4. FSH – Folículo Estimulante


Estimula o crescimento do folículo ovariano, nas mulheres, e da espermatogênese, nos
homens (um processo que também requer a acção da testosterona).

5. LH – Luteinizante
Activar as glândulas sexuais femininas e masculinas, produzindo estrógeneos,
progesterona e testosterona.

6. TSH – Tireotrófico
Regula o tamanho e a função da glândula tireóide, promovendo o crescimento tecidual e
a produção e secreção das hormonas da tireóide. Age também no aproveitamento pela
tireóide da água, iodo, fósforo, açucares, gorduras, proteínas e vitaminas.

7. MSH – Melanócitos Estimulante

Atua na pigmentação da pele estimulando os melanócitos a produzir melanina, causando


o escurecimento da pele e cabelo.
Texto seguinte retirado do Manual da Tânia (para mim a linguagem mais difícil … troco os
neuroniozinhos todos)
B 2- Relação glandular – chakras
C 3- Hormonas das glândulas: pineal, tiroide e paratiroides, suprarrenal, pâncreas, ovários e
testículos

Na glândula pineal é produzida a Melatonina.


Na tiróide é produzida a Calcitonina, Tiroxina (T4), Triiodotironina (T3).
Nas paratiróides é produzida a Paratormona (PTH).
Na suprarrenal é produzida a Adrenalina, Cortisol, Aldosterona.
No pâncreas é produzida a Insulina, Glucagon.
Nos ovários é produzido estrogénio e progesterona.
Nos testículos é produzida a Testosterona.

D   Descrição do sistema respiratório – função divisão e partes

Função:

permite a captação de oxigénio e a eliminação de dióxido de carbono, propiciando


assim a troca de gases.

Composição:

1) Fossas nasais
2) Faringe
3) Laringe
4) Traqueia
5) Pulmões
6) Brônquios
7) Bronquíolos
8) Alvéolos
9) Diafragma
10) Costelas/musculos intercostais

Partes:

1) Fossas nasais
 São duas cavidades situadas na face, recobertas por uma membrana chamada
“pituitária” ou “mucosa nasal”. Em cada fossa nasal existe uma abertura
anterior chamada narina e uma posterior chamada coana que tem
comunicação directa com a faringe.
 Função: filtrar o ar, aquecer e humedecê-lo.
 Como filtra? Filtra o ar através de pelos, não deixando passar as partículas
maiores , sua mucosa interna é humedecida por uma secreção viscosa que
agarra as partículas menores e os cílios varrem o que é capturado para a
garganta onde é engolido.
 Como aquece? Uma membrana mucosa rica em capilares
sanguíneos irradia para o ar, o calor do sangue.
 Como humedece? A membrana mucosa segrega um muco viscoso que serve
para humedecer o ar.

2) Faringe
 É um canal músculo – membranoso, dilatável, contráctil e flexível, situado atrás
das fossas nasais e da boca. Terminando interiormente na laringe e no esófago.
 Função: tem função digestiva e respiratória. Deixa passar o ar e impede que
substâncias não gasosas penetrem no pulmão accionando o epiglote ( “tampa”
que tapa a glote) quando engolimos alimentos ou saliva.

3) Laringe
 É uma estrutura músculo cartilagínea, situada na parte posterior do pescoço, ao
nível da 5ª, 6ª e 7ª vértebras cervicais. Está em comunicação com a faringe e a
traquéia. É o órgão da fonação. É constituída por três cartilagens ímpares
medianas que são cricóide, tireóide e epiglote, e por pares aritmóides,
carniculares e cuneiformes. Nela se encontram as cordas vocais. Também
encontramos mucosa e cílios para limpeza.
 Função: Permite a fala e evita que penetre conteúdo alimentar nas vias
respiratórias .

4) Traqueia
 É um canal situado entre a laringe e a origem dos brônquios. Tem de 12 a 13 cm
de comprimento e é constituído de 16 a 20 cartilagens em forma de anel unidas
entre si. É revestida por epitélio com abundantes glândulas mucosas.
 Função: leva o ar até os pulmões. Contém muco e cílios, cuja finalidade é a de
reter as impurezas pelo trato respiratório, varrendo-as para cima.
5) Pulmões
 São dois, um direito e outro esquerdo, situados na caixa torácica, separados pelo
coração e pelo esófago. Constituem os órgãos fundamentais da respiração. Tem
a forma ovalada com o pólo inferior seccionado e ligeiramente escavado, sua
parte mais alta é denominada ápice. O pulmão tem a consistência mole e
elástica, revestido por uma membrana chamada pleura, o tecido tem a cor
avermelhada, é poroso e atravessado por túbulos cartilaginosos de dimensões
variáveis: os brônquios. O pulmão direito é dividido em três lobos (superior,
médio e inferior), enquanto o esquerdo só possui dois lobos e por ser menor
sobra espaço para acomodar o coração.
 Função: através de seus movimentos de contracção e expansão, introduzem e
expelem gases.
Obs. contribuem para os movimentos dos pulmões, expiração e inspiração, o diafragma, as costelas e
os músculos intercostais.

6) Brônquios e
7) Bronquíolos
 Brônquios são duas ramificações da traqueia que penetram nos pulmões e, à
medida que vão se ramificando diminuem de “calibre”, passando a chamar-se
“bronquíolos”.
 Função: na inspiração, conduzir o ar proveniente do exterior, até os alvéolos
pulmonares e, na expiração, devolver os gases ao meio exterior. Também
colaboram na filtragem do ar através de mucos, cílios e macrófagos.

8) Alvéolos
 Minúsculas bolsas em forma de cachos na ponta dos bronquíolos. Dão aos
pulmões um aspecto rosado e esponjoso. Estão envolvidos por uma rede de
vasos sanguíneos – os capilares.
 Função: nas condições apropriadas (limpeza, calor e humidade), o oxigénio, na
inspiração, passa através da parede de um alvéolo e prende-se a um glóbulo
vermelho, o dióxido de carbono, oriundo de combustão celular, desprende-se do
glóbulo vermelho e, passando pela parede do alvéolo, percorre o caminho da
expiração, chegando ao meio exterior.

Obs.: nos alvéolos pode-se encontrar os macrófagos fazendo limpeza.

9) Diafragma
 Grande músculo disposto horizontalmente e que separa a caixa torácica da
cavidade abdominal. Tem a forma de um pára-quedas aberto e apoiam-se sobre
ele o coração e os pulmões. Insere-se nas costelas, no externo e na coluna
vertebral.
 Função: quando se contrai determina o aumento dos diâmetros torácicos
facilitando a inspiração. A expiração se dá quando relaxa e as costelas se
contraem. Isto expulsa o ar dos pulmões.

10) Costelas/musculos intercostais


 As costelas e os músculos intercostais, por expansão, provocam um aumento da
caixa torácica que, vedada pelo diafragma contraído, propicia um vácuo que
permite a inspiração. Na expiração ocorre o inverso.

E   Cavidades nasais – narinas, coanas, cornetos, meatos, relação com os


seios peri nasais

Fossas Nasais - São duas cavidades situadas na face, recobertas por uma
membrana chamada “pituitária” ou “mucosa nasal”. Em cada fossa nasal
existe uma abertura anterior chamada narina e uma posterior chamada
coana que tem comunicação directa com a faringe. Função: filtrar o ar,
aquecer e humedecê-lo. – Como Filtra? Filtra o ar através de pelos, não
deixando passar as partículas maiores, sua mucosa interna é humedecida por
uma secreção viscosa que agarra as partículas menores e os cílios varrem o
que é capturado para a garganta onde é engolido. - Como aquece? Uma
membrana mucosa rica em capilares sanguíneos irradia para o ar, o calor do
sangue. Como humedece? A membrana mucosa segrega um muco viscoso que
serve para humedecer o ar.
Nariz
Situado no centro da cara, o nariz constitui uma protuberância que nasce
entre os olhos e termina no lábio superior, por cima da boca. Exteriormente,
tem a forma de uma pirâmide de base triangular, com dimensões e aspecto
muito variáveis, sendo muito maior do que aparenta, pois no seu interior
existem duas amplas cavidades, as fossas nasais, por onde circula o ar em
direcção aos pulmões. Pirâmide nasal. É a porção visível e nela é possível
distinguir várias partes: o dorso, que tem origem entre as sobrancelhas e se
estende até a ponta do nariz, podendo ser recto, mergulhante ou
proeminente; as faces laterais ou asas nasais, revestidas por uma pele grossa
rica em glândulas sebáceas; e a base, de forma triangular, onde se abrem os
orifícios exteriores das fossas nasais. A armação da pirâmide nasal é
composta por um resistente tecido ósseo na parte superior e por um flexível
tecido cartilaginoso nos lados e na parte inferior. A raiz é formada pelos
ossos nasais (ou próprios do nariz), unidos em cima ao osso frontal e nos
lados ao osso maxilar superior. Por seu lado, as faces laterais e o extremo
inferior estão constituídos por cartilagens: um par de cartilagens nasais
superiores, de forma triangular, e um par de cartilagens nasais inferiores ou
asas, que dão forma a ponta do nariz. Fossas nasais. São duas amplas
cavidades que comunicam com o exterior pelos orifícios nasais, estando
situadas sobre uma base constituída pelo osso maxilar e pelos ossos
palatinos, que as separam da cavidade bucal, comunicando na sua parte
posterior com a faringe através de orifícios denominados coanos. Ambas as
fossas nasais estão separadas entre si por uma parede muito especial, o
septo nasal, igualmente composto por cartilagens e ossos: a parte anterior
corresponde a uma cartilagem denominada quadrangular ou septal,
enquanto a parte posterior é formada pela lâmina perpendicular ao osso
etmóide e pelo osso vómer. A parte superior de cada uma das fossas nasais é
constituída pela face interior do osso próprio do nariz e pelos ossos frontal,
etmóide e esfenóide, que a separam da cavidade craniana. A parede
exterior, mais complexa, formada pelo osso maxilar superior, o osso etmóide
e determinadas protuberâncias ósseas específicas, denominados cornetos,
com a forma de uma lâmina enrolada em espiral. Existem três cornetos - o
superior, o médio e o inferior, entre os quais estão constituídos canais, os
meatos, onde desaguam os seios perinasais. Todo o interior das fossas
nasais encontra-se revestido por uma mucosa muito especial, denominada
pituitária, a qual é vascularizada e composta por inúmeras glândulas
especializadas na produção de muco e de células constituídas por reduzidos
altos vibráteis. Existem ainda dois sectores especiais, um na parte superior e
outro na parte anterior. No tecto das fossas nasais, existe um sector com
inúmeros receptores nervosos sensíveis aos odores, a denominada placa
olfactiva, que constitui um verdadeiro órgão do olfacto. Por sua vez, a
entrada das cavidades, nos denominados vestíbulos nasais, encontra-se
revestida na sua porção inferior por epiderme, sendo igualmente composta
por característicos pêlos visíveis a partir do exterior, denominados vibrissas.
Seios perinasais
Os seios perinasais são cavidades cheias de ar situadas no interior dos ossos
circundantes ao nariz, que estão em comunicação directa com as fossas
nasais, desaguando nos meatos situados entre os vários cornetos. Estes
espaços ocos são revestidos por uma mucosa semelhante a das fossas nasais.
Existem quatro seios perinasais em cada lado da cara.
Os seios frontais situam-se no interior do osso com o mesmo nome, por cima
das sobrancelhas: a face inferior destes seios corresponde ao tecto das
órbitas oculares.
Os seios esfenoidais estão inseridos no esfenóide, o osso que forma a parte
central da base do crânio.
Os seios etmoidais estão formados através de uma série de pequenas
cavidades, situadas na textura de cada um dos ossos etmóides, entre as
fossas nasais e as órbitas oculares.
Os seios maxilares, os de maior tamanho, encontram-se no interior de cada
osso maxilar superior. Estão situados por trás da face. A parede superior
pertence a parte inferior das órbitas oculares e a inferior está em contacto
com a arcada dentária superior. Ambas comunicam com a fossa nasal
correspondente através dos meatos médio e inferior.
F 3- Faringe, laringe, glote, epiglote, cordas vocais – descrição e função

A faringe é um órgão tubular localizado atrás das cavidades nasais, rica em vasos e nervos,
sendo formada principalmente de tecido muscular do tipo esquelético. Conecta o nariz e a
boca à laringe e ao esofago. É um canal comum ao aparelho digestivo e ao aparelho
respiratório. A sua comunicação com a laringe está protegida pela epiglote, que atua como
uma válvula: durante a inspiração, o ar passa das fossas nasais para a laringe, fazendo com
que a epiglote se mova de forma a obstruir a entrada do ar no esofago, conduzindo o ar para
o canal correto (traqueia). Na faringe ocorre o fenómeno da deglutição, em que a epiglote
fecha a laringe (impedindo que alimentos cheguem à traqueia). Em seguida o alimento desce
para o esófago. É dividida em três regiões anatómicas: a nasofaringe, orofaringe e
laringofaringe.

Laringe é um órgão que funciona como uma válvula (entrada) protetora que impede a
passagem de ar durante a deglutição e ao mesmo tempo, impossibilita a entrada de
substâncias e partículas de alimentos na via respiratória. Esse órgão estende-se da faringe à
traqueia e é composto por cartilagens revestidas por uma membrana mucosa que fica
dobrada, formando as pregas vocais. A entrada da laringe é denominada glote, e logo acima
dele fica a epiglote. Quando há o movimento de deglutição, a laringe sobe e há o fechamento
da sua entrada pela epiglote, impedindo a penetração do alimento nas vias aéreas.

As duas pregas vocais (ou cordas vocais) são um tecido musculoso, situadas no interior da
laringe. O expulsar do ar através delas fazem-nas vibrar produzindo o som pelo qual nos
comunicamos. As pregas são fibras elásticas que distendem ou relaxam pela ação dos
músculos da laringe, com isso modulando e modificando o som e permitindo todos os sons
que produzimos enquanto falamos ou cantamos. Além da fonação, as cordas vocais
protegem as vias aéreas superiores. Assim como a epiglote, toda vez que deglutimos as
pregas vocais se fecham.

G   4- Divisão da árvore respiratória – vias aéreas superiores e inferiores


H  5- Unidade funcional respiratória – Descrição do alvéolo

Descrição do Alvéolo:

Os alvéolos pulmonares são estruturas de pequenas dimensões (como se fossem


minúsculas bolsas) localizadas no final dos bronquíolos e envolvidas por uma rede de
capilares sanguíneos.

Sendo o local onde se realizam as trocas gasosas, durante a inspiração o oxigénio entra no
interior de um alvéolo para se ligar a um glóbulo vermelho, enquanto que o dióxido de
carbono se desprende do glóbulo vermelho para sair para fora do alvélo durante o processo
contrário de expiração. O alvéolo corresponde à unidade funcional respiratória.

A hematose pulmonar, ou troca gasosa ocorre durante a respiração orgânica do ser vivo e
é o processo onde o oxigénio é conduzido até os alvéolos no pulmão, passa para a corrente
sanguínea para ser conduzido pelos glóbulos vermelhos e futuramente entrar nas células e
ocasionar a respiração aeróbia na presença da glicose. Na hematose também ocorre o
processo de eliminação do dióxido de carbono, produzido pela combustão combinada da
glicose com o oxigénio, como resultado da respiração celular.

I   6- Epitélio, cílios, importância e função

O epitélio respiratório (pseudoestratificado, ciliado, não-queratinizado) é a


mucosa que reveste boa parte do trato respiratório, estendendo-se das fossas nasais até os
brônquios. Esse epitélio é responsável pela filtração, aquecimento, e umidificação do ar
inspirado. A filtração é possível graças à presença de muco secretado pelas células
caliciformes e dos cílios que orientam seus batimentos em direção à faringe, impedindo a
entrada de partículas estranhas no pulmão; enquanto o aquecimento é garantido pela rica
vascularização do tecido, principalmente nas fossas nasais. De salientar que o epitélio
funciona como uma barreira contra patógenos potenciais e moléculas estranhas, prevenindo
infeções e danos no tecido graças ao mecanismo da mucosa ciliada. O cilios são protecções
semelhantes a cabelos que tem como papel principal movimentar o filme de muco sobre a
superficie das celulas epiteliais, contendo materiais particulados retidos, incluindo poeira e
celulas mortas, em direção à cavidade para que possam ser eliminados ou deglutidos.
J - Descrição do sistema respiratorio - função, divisão e partes

Função:
Permite a captação de oxigénio e a eliminação de dióxido de carbono, propiciando
assim a troca de gases.

Composição:
- Fossas Nasais
- Faringe
- Laringe
- Traqueia
- Pulmões
· Brônquios
· Bronquíolos
· Alvéolos
- Diafragma
- Costelas / Músculos intercostais
Fossas Nasais: São duas cavidades situadas na face, recobertas por uma membrana
chamada “pituitária” ou “mucosa nasal”. Em cada fossa nasal existe uma abertura
anterior chamada narina e uma posterior chamada coana que tem comunicação
directa com a faringe.
Função: filtrar o ar, aquecer e humedecê-lo.

FARINGE
É um canal músculo – membranoso, dilatável, contráctil e flexível, situado atrás das
fossas nasais e da boca. Terminando interiormente na laringe e no esófago.
Função: tem função digestiva e respiratória. Deixa passar o ar e impede que
substâncias não gasosas penetrem no pulmão accionando o epiglote ( “tampa” que
tapa a glote) quando engolimos alimentos ou saliva.
LARINGE
É uma estrutura músculo cartilagínea, situada na parte posterior do pescoço, ao nível
da 5ª, 6ª e 7ª vértebras cervicais. Está em comunicação com a faringe e a traquéia. É
o órgão da fonação. É constituída por três cartilagens ímpares medianas que são
cricóide, tireóide e epiglote, e por pares aritmóides, carniculares e cuneiformes. Nela
se encontram as cordas vocais. Também encontramos mucosa e cílios para limpeza.
Função: Permite a fala e evita que penetre conteúdo alimentar nas vias respiratórias .
TRAQUEIA
É um canal situado entre a laringe e a origem dos brônquios. Tem de 12 a 13 cm de
comprimento e é constituído de 16 a 20 cartilagens em forma de anel unidas entre si.
É revestida por epitélio com abundantes glândulas mucosas.
Função: leva o ar até os pulmões. Contém muco e cílios, cuja finalidade é a de reter
as impurezas pelo trato respiratório, varrendo-as para cima.
PULMÕES
São dois, um direito e outro esquerdo, situados na caixa torácica, separados pelo
coração e pelo esófago. Constituem os órgãos fundamentais da respiração. Tem a
forma ovalada com o pólo inferior seccionado e ligeiramente escavado, sua parte
mais alta é denominada ápice. O pulmão tem a consistência mole e elástica,
revestido por uma membrana chamada pleura, o tecido tem a cor avermelhada, é
poroso e atravessado por túbulos cartilaginosos de dimensões variáveis: os
brônquios. O pulmão direito é dividido em três lobos (superior, médio e inferior),
enquanto o esquerdo só possui dois lobos e por ser menor sobra espaço para
acomodar o coração.
Função: através de seus movimentos de contracção e expansão, introduzem e
expelem gases
BRÔNQUIOS / BRONQUÍOLOS
Brônquios são duas ramificações da traqueia que penetram nos pulmões e, à medida
que vão se ramificando diminuem de “calibre”, passando a chamar-se “bronquíolos”.
Função: na inspiração, conduzir o ar proveniente do exterior, até os alvéolos
pulmonares e, na expiração, devolver os gases ao meio exterior. Também colaboram
na filtragem do ar através de mucos, cílios e macrófagos.
ALVÉOLOS
Minúsculas bolsas em forma de cachos na ponta dos bronquíolos. Dão aos pulmões
um aspecto rosado e esponjoso. Estão envolvidos por uma rede de vasos sanguíneos
– os capilares.
Função: nas condições apropriadas (limpeza, calor e humidade), o oxigénio, na
inspiração, passa através da parede de um alvéolo e prende-se a um glóbulo
vermelho, o dióxido de carbono, oriundo de combustão celular, desprende-se do
glóbulo vermelho e, passando pela parede do alvéolo, percorre o caminho da
expiração, chegando ao meio exterior.
Obs.: nos alvéolos pode-se encontrar os macrófagos fazendo limpeza.
DIAFRAGMA
Grande músculo disposto horizontalmente e que separa a caixa torácica da cavidade
abdominal. Tem a forma de um pára-quedas aberto e apoiam-se sobre ele o coração
e os pulmões. Insere-se nas costelas, no externo e na coluna vertebral.
Função: quando se contrai determina o aumento dos diâmetros torácicos facilitando
a inspiração. A expiração se dá quando relaxa e as costelas se contraem. Isto expulsa
o ar dos pulmões.
COSTELAS E MÚSCULOS INTERCOSTAIS
As costelas e os músculos intercostais, por expansão, provocam um aumento da caixa
torácica que, vedada pelo diafragma contraído, propicia um vácuo que permite a
inspiração. Na expiração ocorre o inverso.

E   Cavidades nasais – narinas, coanas, cornetos, meatos, relação com os


seios peri nasais

Fossas Nasais - São duas cavidades situadas na face, recobertas por uma
membrana chamada “pituitária” ou “mucosa nasal”. Em cada fossa nasal
existe uma abertura anterior chamada narina e uma posterior chamada
coana que tem comunicação directa com a faringe. Função: filtrar o ar,
aquecer e humedecê-lo. – Como Filtra? Filtra o ar através de pelos, não
deixando passar as partículas maiores, sua mucosa interna é humedecida por
uma secreção viscosa que agarra as partículas menores e os cílios varrem o
que é capturado para a garganta onde é engolido. - Como aquece? Uma
membrana mucosa rica em capilares sanguíneos irradia para o ar, o calor do
sangue. Como humedece? A membrana mucosa segrega um muco viscoso que
serve para humedecer o ar.

Nariz
Situado no centro da cara, o nariz constitui uma protuberância que nasce
entre os olhos e termina no lábio superior, por cima da boca. Exteriormente,
tem a forma de uma pirâmide de base triangular, com dimensões e aspecto
muito variáveis, sendo muito maior do que aparenta, pois no seu interior
existem duas amplas cavidades, as fossas nasais, por onde circula o ar em
direcção aos pulmões. Pirâmide nasal. É a porção visível e nela é possível
distinguir várias partes: o dorso, que tem origem entre as sobrancelhas e se
estende até a ponta do nariz, podendo ser recto, mergulhante ou
proeminente; as faces laterais ou asas nasais, revestidas por uma pele grossa
rica em glândulas sebáceas; e a base, de forma triangular, onde se abrem os
orifícios exteriores das fossas nasais. A armação da pirâmide nasal é
composta por um resistente tecido ósseo na parte superior e por um flexível
tecido cartilaginoso nos lados e na parte inferior. A raiz é formada pelos
ossos nasais (ou próprios do nariz), unidos em cima ao osso frontal e nos
lados ao osso maxilar superior. Por seu lado, as faces laterais e o extremo
inferior estão constituídos por cartilagens: um par de cartilagens nasais
superiores, de forma triangular, e um par de cartilagens nasais inferiores ou
asas, que dão forma a ponta do nariz. Fossas nasais. São duas amplas
cavidades que comunicam com o exterior pelos orifícios nasais, estando
situadas sobre uma base constituída pelo osso maxilar e pelos ossos
palatinos, que as separam da cavidade bucal, comunicando na sua parte
posterior com a faringe através de orifícios denominados coanos. Ambas as
fossas nasais estão separadas entre si por uma parede muito especial, o
septo nasal, igualmente composto por cartilagens e ossos: a parte anterior
corresponde a uma cartilagem denominada quadrangular ou septal,
enquanto a parte posterior é formada pela lâmina perpendicular ao osso
etmóide e pelo osso vómer. A parte superior de cada uma das fossas nasais é
constituída pela face interior do osso próprio do nariz e pelos ossos frontal,
etmóide e esfenóide, que a separam da cavidade craniana. A parede
exterior, mais complexa, formada pelo osso maxilar superior, o osso etmóide
e determinadas protuberâncias ósseas específicas, denominados cornetos,
com a forma de uma lâmina enrolada em espiral. Existem três cornetos - o
superior, o médio e o inferior, entre os quais estão constituídos canais, os
meatos, onde desaguam os seios perinasais. Todo o interior das fossas
nasais encontra-se revestido por uma mucosa muito especial, denominada
pituitária, a qual é vascularizada e composta por inúmeras glândulas
especializadas na produção de muco e de células constituídas por reduzidos
altos vibráteis. Existem ainda dois sectores especiais, um na parte superior e
outro na parte anterior. No tecto das fossas nasais, existe um sector com
inúmeros receptores nervosos sensíveis aos odores, a denominada placa
olfactiva, que constitui um verdadeiro órgão do olfacto. Por sua vez, a
entrada das cavidades, nos denominados vestíbulos nasais, encontra-se
revestida na sua porção inferior por epiderme, sendo igualmente composta
por característicos pêlos visíveis a partir do exterior, denominados vibrissas.

Seios perinasais
Os seios perinasais são cavidades cheias de ar situadas no interior dos ossos
circundantes ao nariz, que estão em comunicação directa com as fossas
nasais, desaguando nos meatos situados entre os vários cornetos. Estes
espaços ocos são revestidos por uma mucosa semelhante a das fossas nasais.
Existem quatro seios perinasais em cada lado da cara.
Os seios frontais situam-se no interior do osso com o mesmo nome, por cima
das sobrancelhas: a face inferior destes seios corresponde ao tecto das
órbitas oculares.
Os seios esfenoidais estão inseridos no esfenóide, o osso que forma a parte
central da base do crânio.
Os seios etmoidais estão formados através de uma série de pequenas
cavidades, situadas na textura de cada um dos ossos etmóides, entre as
fossas nasais e as órbitas oculares.
Os seios maxilares, os de maior tamanho, encontram-se no interior de cada
osso maxilar superior. Estão situados por trás da face. A parede superior
pertence a parte inferior das órbitas oculares e a inferior está em contacto
com a arcada dentária superior. Ambas comunicam com a fossa nasal
correspondente através dos meatos médio e inferior.

M - Faringe, laringe, glote, epiglote, cordas vocais - descrição e função

FARINGE

É um canal músculo membranoso, dilatável, contráctil e flexível, situado atrás das fossas
nasais e da boca, que termina inferiormente na laringe e na traqueia, por um lado, e no
esófago, por outro. É um órgão comum ao Sistema Digestivo e ao Sistema Respiratório.

Função: tem função digestiva e respiratória. Deixa passar o ar e impede que substâncias não
gasosas penetrem no pulmão accionando a válvula epiglote ( “tampa” que tapa a glote)
quando engolimos alimentos ou saliva.

LARINGE

É uma estrutura músculo cartilagínea, situada na parte posterior do pescoço, ao nível da 5ª,
6ª e 7ª vértebras cervicais. Está em comunicação com a faringe e a traquéia. É o órgão da
fonação. É constituída por três cartilagens ímpares medianas que são cricóide, tireóide e
epiglote, e por pares aritmóides, carniculares e cuneiformes. Nela se encontram as cordas
vocais. Também encontramos mucosa e cílios para limpeza.

A laringe mede 5 cm de comprimento, sendo que na mulher é mais curta.

Função: Permite a fala e evita que penetre conteúdo alimentar nas vias respiratórias .

TRAQUEIA

É um canal situado entre a laringe e a origem dos brônquios. Tem de 12 a 13 cm de


comprimento e é constituído de 16 a 20 cartilagens em forma de anel unidas entre si. É
revestida por epitélio com abundantes glândulas mucosas.

A traqueia no homem mede de 12 a 13 cm, e na mulher de 10 a 11 cm.

Função: leva o ar até os pulmões. Contém muco e cílios, cuja finalidade é a de reter as
impurezas pelo trato respiratório, varrendo-as para cima.

GLOTE

Glote é uma estrutura anatómica localizada na porção final na laringe com a função de saída
e entrada de ar para os brônquios e pulmões, ajuda também na função fonatória uma vez
que a prega vocal e vestibular localizam-se dentro dela. Portanto, a glote consiste num par de
pregas de túnica mucosa, as pregas vocais da laringe. É uma espécie de "tampa" que se fecha
para a passagem de comida e se abre para a passagem do ar. É o aparelho fonador
propriamente dito.

Com a glote podem ocorrer vários problemas, como o edema da glote, que é um inchaço e
um fechamento da própria glote.

EPIGLOTE
A epiglote se encontra no início da laringe e é uma espécie de lâmina que se encontra por
detrás da língua e que serve para fechar a ligação da faringe com a glote durante a
deglutição. Essa cartilagem evita a comunicação entre os aparelhos respiratório e digestivo. A
epiglote funciona como uma espécie de válvula da laringe, que é um dos órgãos do aparelho
respiratório.

Durante a deglutição, a laringe se eleva, enquanto a epiglote baixa, fechando a entrada da


laringe e permitindo a passagem do alimento para o esôfago. Durante a respiração, a
epiglote eleva-se, mantendo a laringe aberta e permitindo a passagem do ar.

Quando tomamos água, essa tampa fecha, o líquido corre pelo esôfago e alcança o
estômago. Se a epiglote estiver aberta, a água penetrará no sistema respiratório e provocará
um acesso de tosse.

CORDAS VOCAIS

As duas pregas vocais (ou cordas vocais) são um tecido musculoso, situadas no interior da
laringe. O expulsar do ar por elas as fazem vibrar produzindo o som pelo qual nos
comunicamos. As pregas são fibras elásticas que se distendem ou se relaxam pela ação dos
músculos da laringe com isso modulando e modificando o som e permitindo todos os sons
que produzimos enquanto falamos ou cantamos.

Todo o ar inspirado e expirado passa pela laringe e as pregas, estando relaxadas, não
produzem qualquer som, pois o ar passa entre elas sem vibrar. Quando falamos ou
cantamos, o cérebro envia mensagens pelos nervos até os músculos que controlam as cordas
vocais que fazem a aproximação das cordas de modo que fique apenas um espaço estreito
entre elas. Quando o diafragma e os músculos do tórax empurram o ar para fora dos
pulmões, isso produz a vibração das cordas vocais e consequentemente o som. O controle da
altura do som se faz aumentando-se ou diminuindo-se a tensão das cordas vocais.

A frequência natural da voz humana é determinada pelo comprimento das cordas vocais.
Assim mulheres que têm as pregas mais curtas possuem voz mais aguda que os homens com
pregas mais longas. É por esse mesmo motivo que as vozes das crianças são mais agudas do
que as dos adultos. A mudança de voz costuma ocorrer na puberdade que é provocada pela
modificação das pregas que de mais finas mudam para uma espessura mais grossa. Este fato
é especialmente relevante nos indivíduos do sexo masculino. O comprimento e a espessura
das cordas vocais determinam, tanto para o sexo masculino, como para o feminino, a
extensão vocal---i.e. o registro de alcance das notas produzidas vocalmente.

A laringe e as pregas vocais não são os únicos órgãos responsáveis pela fonação. Os lábios, a
língua, os dentes, o véu palatino e a boca concorrem também para a formação dos sons .

Função: A fonação é apenas uma das funções exercidas pelas pregas vocais, além de fonar
elas apresentam as seguintes atividades: Proteção das vias aéreas superiores. Assim como a
epiglote, toda vez que deglutimos as pregas vocais fecham-se. Selamento laríngeo.

N - Divisão da arvore respiratória - vias aereas superiores e inferiores

O - Unidade funcionar respiratória - descrição do alvéolo


Os alvéolos pulmonares são estruturas de pequenas dimensões (como se fossem
minúsculas bolsas) localizadas no final dos bronquíolos e envolvidas por uma rede de
capilares sanguíneos.

Sendo o local onde se realizam as trocas gasosas, durante a inspiração o oxigénio entra no
interior de um alvéolo para se ligar a um glóbulo vermelho, enquanto que o dióxido de
carbono se desprende do glóbulo vermelho para sair para fora do alvélo durante o processo
contrário de expiração. O alvéolo corresponde à unidade funcional respiratória.

A hematose pulmonar, ou troca gasosa ocorre durante a respiração orgânica do ser vivo e
é o processo onde o oxigénio é conduzido até os alvéolos no pulmão, passa para a corrente
sanguínea para ser conduzido pelos glóbulos vermelhos e futuramente entrar nas células e
ocasionar a respiração aeróbia na presença da glicose. Na hematose também ocorre o
processo de eliminação do dióxido de carbono, produzido pela combustão combinada da
glicose com o oxigénio, como resultado da respiração celular.

P - Epitélio, cilios, importancia e função

O epitélio respiratório (pseudoestratificado, ciliado, não-queratinizado) é a mucosa que


reveste boa parte do trato respiratório, estendendo-se das fossas nasais até os brônquios.
Esse epitélio é responsável pela filtração, aquecimento, e umidificação do ar inspirado. A
filtração é possível graças à presença de muco secretado pelas células caliciformes e dos
cílios que orientam seus batimentos em direção à faringe, impedindo a entrada de partículas
estranhas no pulmão; enquanto o aquecimento é garantido pela rica vascularização do
tecido, principalmente nas fossas nasais. De salientar que o epitélio funciona como uma
barreira contra patógenos potenciais e moléculas estranhas, prevenindo infeções e danos no
tecido graças ao mecanismo da mucosa ciliada. O cilios são protecções semelhantes a
cabelos que tem como papel principal movimentar o filme de muco sobre a superficie das
celulas epiteliais, contendo materiais particulados retidos, incluindo poeira e celulas mortas,
em direção à cavidade para que possam ser eliminados ou deglutidos.

Q - Descrição partes e divisão do aparelho urinário – Feminino

- Responsável pela produção e eliminação da urina, possui a função de filtrar


as "impurezas" do sangue que circula no organismo.
- O Sistema Urinário é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada
por dois ureteres, a bexiga e a uretra.
- A uretra feminina é muito menor comparada com a masculina, este é um dos
motivos para incidência maior de infecções urinárias em mulheres.

A - Descrição partes e divisão do aparelho urinário – Masculino

Sistema Urinario

Funções:
- Produzir, armazenar e eliminar a urina

- Regular o volume e a composição química do sangue


 
- Eliminar o excesso de água e resíduos do corpo humano (sais minerais; células
mortas ou alteradas; resíduos das atividades celulares) , através da urina
 
- Garantir a manutenção do equilíbrio dos minerais no corpo humano
 
- Auxílio na regulação de produção das hemácias (células vermelhas sanguíneas)

Composição:

- 2 Rins
- 2 Ureteres - São dois tubos de aproximadamente 20 cm de comprimento cada, que
conduz a urina dos rins para a bexiga.
- Bexiga urinária - Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada
na parte inferior do abdome com a função de acumular a urina que chega dos
ureteres. A capacidade máxima de urina na bexiga é de aproximadamente 1 litro.
- Esfíncteres - Na parte inferior da bexiga, encontra-se um esfíncter - músculo circular
que fecha a uretra e controla a micção. Quando a bexiga está cheia o esfíncter se
contrai, empurrando a urina em direção a uretra, de onde então é lançada para fora
do corpo. - - Próstata - A próstata um órgão exclusivo do sexo masculino. Está
localizada abaixo da bexiga, na frente do reto. No homem adulto, a próstata tem o
tamanho aproximado de uma ameixa, pesando cerca de 20 grs. Ela envolve a uretra,
que conduz para fora a urina que se acumula na bexiga.

A próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor do homem,


produzindo um líquido que se junta à secreção da vesícula seminal para formar o
esperma e auxiliar no transporte dos espermatozoides, produzidos nos testículos até
a sua ejaculação durante o orgasmo. É também dentro dela que ocorre a
transformação da principal hormona masculina - a testosterona - em
diidrotestosterona, que, por sua vez, é responsável pelo controle do crescimento
dessa glândula.

- Uretra - Tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo. A uretra
feminina mede cerca de 5 cm de comprimento e transporta somente a urina. A
uretra masculina mede cerca de 20 cm e transporta a urina para fora do corpo, e
também o esperma.

 
 

- Uretra
 

O sistema urinário masculino, difere do feminino na medida em que a uretra, canal


que conduz a urina da bexiga para o exterior, também é utilizado para liberação do
esperma no ato da ejaculação. Dividida em três partes: prostática, cavernosa e
membranosa, a uretra masculina mede aproximadamente 20 cm e estende-se do
orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade
do pénis.

B - Rim - Descrição da estrutura macroscóspica e microscópica


Função:
 Eliminar as toxinas ou dejetos resultantes do metabolismo corporal: ureia,
creatinina, ácido úrico, etc;
 Manter um constante equilíbrio hídrico do organismo, eliminando o excesso
de água, sais e eletrólitos, evitando, assim, o aparecimento de edemas
(inchaços) e aumento da pressão arterial;
 Atuar como órgãos produtores de hormonas: eritropoetina, que participa na
formação de glóbulos vermelhos; a vitamina D, que ajuda a absorver o cálcio
para fortalecer os ossos; e a renina, que intervém na regulação de pressão
arterial.
 Produção de urina para exercer suas funções excretórias.

Anatomia Macroscopia do Rim:


Os rins estão localizados junto à parede posterior do abdómen, um de cada lado da
coluna , entre a 12ª dorsal e as 2 primeiras lombares, sendo o rim direito mais baixo
que o esquerdo.
Têm formato semelhante a um feijão
No adulto:
tem cerca de 11 a 13 cm de comprimento
5 a 7,5 cm de largura
2,5 a 3 cm de espessura
Aproximadamente 125 a 170 gramas no homem e 115 a 155 gramas na mulher.

Composto por:
-  Córtex renal, uma camada mais externa e pálida, onde se localizam nefrónios, os
corpúsculos renais e túbulos renais que descem para a medula renal.
-  Medula renal, uma camada mais interna e escura, onde existem numerosos tubos
coletores de urina e onde existem milhares de nefrónios que executam ação de
filtração de urina
- Pelve Renal é uma porção proximal do ureter no rim que é dilatada em forma
de funil. A principal função da pelve renal é atuar como um funil para a urina fluir
para o ureter.
Anatomia Microscopica do Rim:

Cada rim é formado por cerca de 1 milhão de pequenas estruturas chamadas néfron.
Cada néfron é capaz de eliminar resíduos do metabolismo do sangue, manter o
equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico do corpo humano, controlar a quantidade
de líquidos no organismo, regular a pressão arterial e secretar hormonas, além de
produzir a urina. Por esse motivo dizemos que o néfron é a unidade funcional do rim,
pois apenas um néfron é capaz de realizar todas as funções renais.
C - Nefrónio - unidade funcional – descrição

Unidade funcional do Rim

Função:
- Filtrar o sangue
- Produzir urina
Estrutura do Nefronio:
Cada nefrónio tem dois tubos:
- um para transportar sangue – Vascular
- outro para formar urina
Ambos têm trajetos torcidos, entre córtex renal e a medula
O vaso sanguíneo começa como uma arteríola que entra (aferente) e que forma um
tufo de vasos sanguíneos capilares - Glomérulo
O glomérulo leva à arteríola de saída (Eferente) e por fim uma vénula que transporta
o sangue para fora.
O Tubo Renal começa com a cápsula de Bowman. O tubo penetra na medula renal e
regressa ao córtex numa longa forma de U ( ansa de Henle), de novo no córtex , volta
a sair como tubo contornado distal e une-se a um dos ductos coletores de urina.
Apenas se for mais façil de entender como é explicado de seguida:
Principais regiões Nefronio:

- Glomérulo – novelo capilares sanguíneos oriundos de ramos da artéria renal, envolvidos


pela capsula de Bowman – crepúsculo renal ou crepúsculo de Malpighi – por onde há a
circulação de sangue arterial que é filtrado por esta estrutura.
- Túbulo renal - possuem a função de absorver parte do líquido que é filtrado pelos
glomérulos e, de acordo com as necessidades do organismo, este túbulo pode secretar
substâncias.

Após o sangue ser filtrado pelos glomérulos, o líquido resultante passa para a cápsula de
Bowman, que envolve esse emaranhado de capilares, e em seguida, o líquido passa para o
túbulo contorcido proximal. Deste, passa pela alça de Henle, que logo após penetra no
túbulo contorcido distal, que termina em um canal coletor. Este canal acumula a urina
proveniente de diversos nefrónios, lançando-a na pelve renal.

D - Glómérulo, tubos contornados proximal e distal, ansa de henle, tubo colector, papila
D – (Sistema Urinário) Glómérulo, tubos contornados proximal e distal, ansa de henle, tubo
colector, papilla

O RIM é composto de três áreas:


1. córtex renal
2. medula renal
3. pelve renal.

1. O Córtex Renal é a Parte externa do rim, de cor mais escura. Pequenos vasos sanguíneos
recobrem o córtex renal, dando-lhe uma textura pranulada. O sangue chega aos rins por
grandes vasos que acabam formando uma estrutura enovelada conhecida como
GLOMÉRULO. É no glomérulo que os materiais residuais componentes da urina são filtrados
do sangue e, no córtex renal, a urina começa a se formar. É onde se localizam os nefrónios.
Os Néfrónios são unidades fundamentais dos rins feitos de duas partes principais: o túbulo
Renal que é um longo canal (tubo) que dá várias voltas e o glomérulo que é um pequeno
ramo de capilares sanguíneos, situado dentro de uma espécie de xícara chamada “Cápsula de
Browman”. Os nefrónios filtram o sangue e produzem urina. A trajectória de uma gota de
sangue é a seguinte: o sangue chega ao Glomérulo e é filtrado, reincorpora-se na corrente
sanguínea, , somente resíduos inúteis para o organismo e água permanecem no Túbulo, um
ducto colector levará este material para a pelve renal de onde seguirá para a bexiga.

Quando o sangue atravessa o glomérulo, deixa passar água e sais minerais pelas paredes
permeáveis dos capilares, que são absorvidos pelas paredes da cápsula de Bowman, também
permeável, que é um fundo falso de um tubo, dentro do qual o glomérulo está inserido. A
seguir este filtrado penetra num tubo sinuoso - o túbulo contorcido proximal (primeira
porção do túbulo renal, próxima ao glomérulo). Após várias circunvoluções, o túbulo
descreve uma grande alça - alça de Henle - que mergulha na medula renal e volta ao córtex.
Terminada a alça, o túbulo renal assume outra vez a forma sinuosa, agora com o nome de
túbulo contorcido distal (distante do glomérulo). Os túbulos distais desembocam, como
afluentes, nos tubos colectores, onde penetra facilmente o filtrado, já reabsorvido em sua
maior parte. As células dos túbulos reabsorvem as substâncias necessárias e eliminam as
substâncias supérfluas. Os tubos colectores desembocam em vias de calibre maior, os ductos
capilares. Estes últimos se dispõem lado a lado com vasos, para formarem pirâmides com a
ponta voltada para o interior do rim. O vértice de cada uma dessas pirâmides, com 10 a 25
aberturas de ductos, constitui uma papila, minúsculo chuveiro que se projecta para dentro
de uma câmara chamada cálice renal. Dos diversos orifícios de cada papila flui urina já quase
completamente elaborada. Cada grupo de três ou quatro cálices se unem num cálice maior, o
qual se comunica finalmente com a maior das câmaras de saída - a pelve renal - onde é
recolhida a urina (modificação do líquido primitivamente filtrado no glomérulo). Afunilando-
se em seu fundo, a pelve renal forma um tubo - o ureter - através do qual a urina passa à
bexiga.
O filtrado é transformado em urina através da reabsorção activa da água, sais de sódio e
outras substâncias, e da excreção pelas células dos túbulos de algumas substâncias como
ácido úrico e potássio. A quantidade total de uma determinada substância que aparece na
urina é o resultado conjunto da filtragem glomerular e da secreção e reabsorção tubulares.
Se as células dos túbulos forem atingidas por nefrose (processo degenerativo) ou necrose
(morte celular), a reabsorção da água diminui e o paciente elimina grandes volumes de urina
muito diluída, com densidade igual ao plasma. Às vezes, essa densidade chega a ser quase
igual à da água.
A reabsorção nos túbulos renais pode ser activa ou passiva. Activa é quando as células dos
túbulos renais retiram do sangue circulante substâncias que já estão mais concentradas nos
rins do que no sangue. Ex.: Glicose (passa livremente pelos glomérulos e é quase totalmente
reabsorvida pelos túbulos). A glicose só aparece na urina quando a capacidade de reabsorção
é ultrapassada (aumento da concentração no sangue em casos de diabetes). Quando as
substâncias se encontram em maior concentração no sangue, passam para aos túbulos de
maneira passiva, sem dispêndio de energia. A passagem das substâncias pode ser nos dois
sentidos: do túbulo para as células (reabsorção) e das células para o túbulo (eliminação).
--- Glomerulo

E - Formação do filtrado glomerular e da urina

Os nefrónios filtram o sangue e produzem urina.


A trajectória de uma gota de sangue é a seguinte: o sangue chega ao
Glomérulo e é filtrado, reincorpora-se na corrente sanguínea, somente
resíduos inúteis para o organismo e água permanecem no Túbulo, um ducto
colector levará este material para a pelve renal de onde seguirá para a
bexiga.
Quando o sangue atravessa o glomérulo, deixa passar água e sais minerais
pelas paredes permeáveis dos capilares, que são absorvidos pelas paredes da
cápsula de Bowman, também permeável, que é um fundo falso de um tubo,
dentro do qual o glomérulo está inserido. A seguir este filtrado penetra num
tubo sinuoso - o túbulo contorcido proximal (primeira porção do túbulo
renal, próxima ao glomérulo). Após várias circunvoluções, o túbulo descreve
uma grande alça - alça de Henle - que mergulha na medula renal e volta ao
córtex. Terminada a alça, o túbulo renal assume outra vez a forma sinuosa,
agora com o nome de túbulo contorcido distal (distante do glomérulo). Os
túbulos distais desembocam, como afluentes, nos tubos colectores, onde
penetra facilmente o filtrado, já reabsorvido em sua maior parte. As células
dos túbulos reabsorvem as substâncias necessárias e eliminam as substâncias
supérfluas. Os tubos colectores desembocam em vias de calibre maior, os
ductos capilares. Estes últimos se dispõem lado a lado com vasos, para
formarem pirâmides com a ponta voltada para o interior do rim. O vértice de
cada uma dessas pirâmides, com 10 a 25 aberturas de ductos, constitui uma
papila, minúsculo chuveiro que se projecta para d entro de uma câmara
chamada cálice renal. Dos diversos orifícios de cada papila flui urina já
quase completamente elaborada. Cada grupo de três ou quatro cálices se
unem num cálice maior, o qual se comunica finalmente com a maior das
câmaras de saída - a pelve renal - onde é recolhida a urina (modificação do
líquido primitivamente filtrado no glomérulo). Afunilando-se em seu fundo, a
pelve renal forma um tubo - o ureter - através do qual a urina passa à
bexiga.

O filtrado é transformado em urina através da reabsorção activa da água,


sais de sódio e outras substâncias, e da excreção pelas células dos túbulos
de algumas substâncias como ácido úrico e potássio. A quantidade total de
uma determinada substância que aparece na urina é o resultado conjunto
da filtragem glomerular e da secreção e reabsorção tubulares. Se as
células dos túbulos forem atingidas por nefrose (processo degenerativo) ou
necrose (morte celular), a reabsorção da água diminui e o paciente elimina
grandes volumes de urina muito diluída, com densidade igual ao plasma. Às
vezes, essa densidade chega a ser quase igual à da água.
F - Sistema circulatório - função e descrição

3- Sistema circulatório - função e descrição

O sistema circulatório é o conjunto de órgãos responsável por levar oxigénio e nutrientes


para o corpo. Outras funções desse sistema são levar substâncias que não serão mais usadas
pelo corpo para os órgãos que irão expulsá-las.

Funcionamento do Sistema Circulatório

O principal órgão deste sistema é o coração, que bombeia o sangue de forma a que ele possa
chegar até às extremidades do corpo e voltar para o coração. O sangue, material
transportado pelo sistema circulatório, sai do coração carregado de oxigénio, passa pelas
artérias, veias e capilares, percorrendo todo o corpo, e posteriormente retorna ao coração.

Os canais usados pelo sangue para circular são chamados de vasos sanguíneos. São divididos
nas artérias, veias e os capilares. As artérias são os canais usados pelo sangue quando ele sai
do coração em direção ao corpo, sendo mais grossas que os outros dois tipos de canais. As
veias são canais menores, mas tão fortes como as artérias. Recebem o sangue vindo dos
capilares ( vasos que servem de transição de sangue entre as artérias e as veias) e levam o
sangue em direção ao coração, para serem encaminhadas para o pulmão.

A segunda passagem do sangue pelo coração é para ser encaminhada para outro tipo de
circulação: a circulação pulmonar, ou pequena circulação. Nessa circulação, o sangue já está
sem oxigénio. Quando chega ao pulmão, o sangue é oxigenado e volta ao coração pela
segunda vez, sendo novamente bombeado para o corpo.

O material que o corpo precisa eliminar também tem a contribuição do sistema circulatório
para fazê-lo. Esses materiais passam para o sistema circulatório para que sejam levados aos
órgãos responsáveis para retirá-los do corpo.

G- Vasos sanguíneos – tipos e função

VASOS SANGUÍNEOS, TIPOS E FUNÇÕES:


                                     Vasos sanguíneos são canais por onde circula o sangue.
São constituídos por:
                                                                                                                                     -
ARTÉRIAS, ARTERÍOLAS, CAPILARES, VEIAS E VÉNULAS
                   ARTÉRIAS:- Vasos de resistências;
                   CAPILARES:- Vasos de trocas;
                   VEIAS:- Vasos de armazenamento
                                       Os vasos sanguíneos percorrem a grande e a pequena
circulação.
                                       As Artérias que são responsáveis pelo transporte do O2 no
sangue (sangue arterial) dividem-se em grande, médio e pequeno  calibre e
terminam nas arteríolas.
                                       As Arteríolas são os vasos que se abrem na
circulação Capilar.
                                       Os Capilares fazem a troca entre o sangue e os tecidos.
                                       As Vénulas drenam o sangue dos Capilares. Em ligação
com as Vénulas estão as Veias de Pequeno calibre que vão aumentando de
calibre até atingirem as Veias de Grande calibre, as quais possuem no seu
interior válvulas que impedem  o retorno do fluxo da coluna de sangue.  

H- Grande e pequena circulação – descrição

Pequena Circulação
Coração – Pulmão –Coração
37
Na Pequena Circulação ou Circulação Pulmonar as veias cavas superior e inferior levam
sangue `aurícula direita, daí através da válvula tricúspide, chega ao ventrículo direito, sendo
então conduzido à artéria pulmonar que leva aos pulmões. Retorna ao átrio esquerdo do
coração pelas veias pulmonares.
Grande Circulação
Coração – Órgãos –Coração
Na Circulação Sistémica ou Grande Circulação o sangue passa do átrio esquerdo ao
ventrículo esquerdo pela válvula bicúspide ou mitral. Do ventrículo esquerdo é bombeado
para o corpo saindo pela válvula aórtica e artéria aorta, retornando ao átrio direito pelas
veias cavas. Pequena Circulação
38
Grande Circulação

I - Coração – Câmaras e válvulas

CORAÇÃO - CÂMARAS E VÁLVULAS:


                                           O Coração é constituído por duas AURICOLAS e dois
VENTRÍCULOS, pelas VEIAS CAVAS SUPERIOR E INFERIOR, pela ARTÉRIA
PULMONAR, pela AORTA e pelas VEIAS  PULMONARES.
                                            As Auricolas comunicam com os Ventrículos através
das válvulas  AURICOLO VENTRICULARES. A válvula direita chama-se
TRICÚSPIDE e a esquerda MITRAL.
                                           No orifício de saída das Artérias Aorta e Pulmonar
existem  válvulas  chamadas SIGMÓIDE (pulmonar e aorta).
                                            É um músculo estriado com características de músculo
liso e está envolto em 3 (três) camadas protectoras, a  saber:
                                                                         - PERICÁRDIO ( é a membrana que
cobre exteriormente o músculo cardíaco);
                                                                         - MIOCÁRDIO (é a camada mais grossa
de tecido musculoso);                  
                                                                         - ENDOCÁRDIO (protecção interna das
artérias e veias que saem e entram no coração)
                                             O coração é o motor do aparelho circulatório. É
através das suas contracções que o sangue circula. O sangue circula sempre no
mesmo sentido, devido à existência das válvulas Auriculoventriculares e
Sigmóide. 
J - Pericárdio – função

Pericárdio
Membrana dupla que envolve o coração. É como se o coração fosse protegido por
uma “embalagem plástica”.
A função do pericárdio é de protecção (do coração)

L - Circulação coronária e sistema eléctrico automático

Circulação Coronária
Está encarregada de alimentar o músculo cardíaco. É um agrupamento de artérias e veias
dispostas em forma de anel, ao nível do sulco, entre os átrios e os ventrículos. As artérias
coronárias são provenientes da aorta, e as veias desembocam no seio coronário. Se for
obstruída a circulação coronária, dá-se o enfarto do miocárdio.

Sistema de Condução Eléctrica do Coração


A frequência dos batimentos cardíaco sé controlada por este sistema. Dele depende que o
coração se contraia entre 60 a 80 vezes por minuto e que mantenha um ritmo. É constituído
pelo nó sinoatrial, situado entre o átrio e a veia cava superior, onde se iniciam os impulsos
eléctricos responsáveis pela contracção cardíaca.Posteriormente estimula-se o nó
atrioventricular, situado onde seu nome indica. Seguir-se-á o fascículo atrioventricular, e os
seus ramos ,anterior e posterior, imbricados no septo interventricular e ao longo das paredes
laterais dos ventrículos. Desta forma, termina a estimulação cardíaca que, corresponde a dois
batimentos consecutivos.

M - Circulação periférica – aorta e seus ramos principais

M - Circulação periférica – aorta e seus ramos principais


Pequena Circulação (Coração – Pulmão –Coração)

Na Pequena Circulação ou Circulação Pulmonar as veias cavas superior e inferior levam


sangue aurícula direita, daí através da válvula tricúspide, chega ao ventrículo direito, sendo
então conduzido à artéria pulmonar que leva aos pulmões. Retorna ao átrio esquerdo do
coração pelas veias pulmonares.
Grande Circulação (Coração – Órgãos –Coração)

Na Circulação Sistémica ou Grande Circulação o sangue passa do átrio esquerdo ao ventrículo


esquerdo pela válvula bicúspide ou mitral. Do ventrículo esquerdo é bombeado para o corpo
saindo pela válvula aórtica e artéria aorta, retornando ao átrio direito pelas veias cavas.
Circulação Coronária

Está encarregada de alimentar o músculo cardíaco. É um agrupamento de artérias e veias


dispostas em forma de anel, ao nível do sulco, entre os átrios e os ventrículos. As artérias
coronárias são provenientes da aorta, e as veias desembocam no seio coronário. Se for
obstruída a circulação coronária, dá-se o enfarto do miocárdio.

Vasos Sanguíneos

No Aparelho Circulatório podemos distinguir, fundamentalmente, um sistema fechado de


canais e um conteúdo, o sangue que será descrito a seguir. Através destes canais chegarão
aos diferentes órgãos e tecidos do organismo as substâncias nutritivas e o oxigénio
necessários à vida.

Os canais do Aparelho Circulatório não são rígidos. Por isso o seu calibre, regulado pelo
Sistema Nervoso Vegetativo, aumenta ou diminui segundo as necessidades fisiológicas do
órgão ou da temperatura ambiente (fenómeno da termorregulação), graças às propriedades
da musculatura lisa de que são constituídos.

Os vasos condutores de sangue são classificados de acordo com a direcção dos líquidos que
levam. Os que conduzem os líquidos que saem do coração são chamados artérias que, ao
diminuírem de calibre, passam a chamar-se arteríolas .Os vasos que conduzem para o
coração são chamados veias que, ao diminuírem de calibre, passam a chamarem-se vênulas.

As principais artérias são:

-Artéria vertebral

-Artéria braquial

-Artéria basilar

-Artéria carótida

-Artéria subclávia

-Artéria aorta

-Artéria ilíaca

AORTA
Aorta é o nome dado à maior e mais importante artéria do sistema circulatório do corpo
humano. Dela se derivam todas as outras artérias do organismo, com exceção da artéria
pulmonar. A aorta se inicia no coração, na base do ventrículo esquerdo, e termina à altura da
quarta vértebra lombar, onde se divide nas artérias ilíacas comuns. Ela leva sangue
oxigenado para todas partes do corpo através da circulação sistêmica.

A aorta é uma artéria bastante elástica. Quando o ventrículo esquerdo se contrai para forçar
a saída do sangue em direção à aorta, ela se expande. Essa distensão proporciona energia
potencial que irá ajudar a manter a pressão sanguínea durante a diástole, já que durante este
tempo a aorta se contrai passivamente.

A artéria aorta pode ser dividida em 5 partes:

Aorta ascendente: É uma pequena porção desta artéria, que se inicia com a raiz da aorta
(esta por sua vez comunica-se com o ventrículo esquerdo do coração), e segue até a altura
do ângulo esternal, onde se inicia o arco da aorta. São ramos da aorta ascendente as artérias
coronárias direita e esquerda.

Arco da aorta (ou arco aórtico): É o trecho da aorta no qual seu trajeto muda de ascendente
para descendente. Neste trecho. o tronco braquiocefálico, a artéria carótida comum
esquerda e a artéria subclávia esquerda se originam.

Aorta descendente: A porção terminal da aorta, vai do arco da aorta até seu final.

Aorta torácica: Vai do arco da aorta até aproximadamente o nível da 12ª vértebra torácica,
onde atravessa o hiato aórtico do diafragma e se torna a aorta abdominal. Emite vários
ramos, classificados em parietais e viscerais.

Aorta abdominal: inicia-se no nível da 12ª vértebra torácica e termina à altura da quarta
vértebra lombar, quando se divide nas artérias ilíacas comuns direita e esquerda. Durante
seu trajeto, possui várias ramificações, que também podem ser divididas em ramos parietais
(artérias frênicas inferiores, lombares, ilíacas comuns e sacral mediana) e viscerais (artérias
suprarrenais, renais, gonadais e tronco celíaco, artérias mesentéricas superior e inferior).

N - Sistema venoso dos membros inferiores – safenas

O - Células sanguíneas – função – leitura básica de um hemograma

Função das Células Sanguíneas:

As Células sanguíneas correspondem às células que circulam no sangue.


Os Glóbulos vermelhos (Hemácias ou Eritrócitos) – são células sem núcleo e
especializadas no transporte de oxigénio dos pulmões e no retorno trazem o dióxido de
carbono. São produzidas a partir das células da medula óssea.

Os Glóbulos brancos (Leucócitos) – são células imunitárias de forma variável com núcleo.
São produzidas pela medula óssea e pelos gânglios linfáticos. Actuam na defesa do
organismo de agentes patogénicos através de duas propriedades importantes:
- Diapedese – capacidade dos Leucócitos atravessarem as paredes dos vasos sanguíneos
para o meio extracelular.
- Fagocitose – fenómeno pelo qual os leucócitos envolvem e digerem as parículas invasoras
do nosso organismo.

Existem cinco tipos de Leucócitos no sangue: Granulócitos, Linfócitos, Monócitos, Eosinófilos


e Basófilos. Os Linfócitos são importantes no processo de imunidade, produzindo os
anticorpos.

Leitura de um Hemograma:

O hemograma é uma das análises de sangue mais úteis e mais solicitadas na prática
médica.
Um hemograma é constituído pela contagem das células brancas (leucócitos), células
vermelhas (hemácias), hemoglobina (Hb), hematócrito (Ht), índices das células vermelhas, e
contagem de plaquetas. Hemograma Completo consiste do hemograma mais a contagem
diferencial dos leucócitos.

No nosso sangue circulam três tipos básicos de células, todas produzidas na medula óssea.
São estas células que estudamos através do hemograma:
– Hemácias (glóbulos vermelhos).
– Leucócitos (glóbulos brancos).
– Plaquetas (trombócitos).

Os actuais valores de referência do hemograma foram estabelecidos na década de 1960,


após observação de vários indivíduos sem doenças. O considerado normal é, na verdade, os
valores que ocorrem em 95% da população sadia. 5% das pessoas sem problemas médicos
podem ter valores do hemograma fora da faixa de referência. Portanto, pequenas variações
para mais ou para menos não indicam necessariamente alguma doença. Obviamente, quanto
mais afastado um resultado se encontra do valor de referência, maior a chance disto
verdadeiramente representar alguma patologia.

Valores normais para eritrócitos, hemoglobina, hematócrito[3]


Eritrócitos (x Hemoglobina Hematócrito
Tipo de indivíduo
106/mm³) (g/100mL) (%)
Recém nascidos (a
4 - 5,6 13,5 - 19,6 44 - 62
termo)
Crianças (3 meses) 4,5 - 4,7 9,5 - 12,5 32 - 44
Crianças (1 ano) 4,0 - 4,7 11,0 - 13 36 - 44
Crianças (10 a 12 anos) 4,5 - 4,7 11,5 - 14,8 37 - 44
Mulheres (gestantes) 3,9 - 5,6 11,5 - 16,0 34 - 47
Mulheres 4,0 - 5,6 12 - 16,5 35 - 47
Homens 4,5 - 6,5 13,5 - 18 40 - 54
Valores normais para volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média
(HCM) e concentração da hemoglobina corpuscular (CHbCM)[3]
Idade VCM (µ³) HbCM (pg) CHbCM (%)
Crianças (3 meses) 83 - 110 24 - 34 27 - 34
Crianças (1 ano) 77 - 101 23 - 31 28 - 33
Crianças (10 a 12 anos) 77 - 95 24 - 30 30 - 33
Mulheres 81 - 101 27 - 34 31,5 - 36
Homens 82 - 101 27 - 34 31,5 - 36

P - Baço e gânglio linfático – descrição e função


Baço é o maior órgão do Sistema Imunológico e caracteriza-se por não possuir circulação
linfática. Situa-se no lado esquerdo superior do abdomen, protegido pelas costelas inferiores.
Tem a forma ovalada, cor púrpura devido a grande quantidade de sangue nele contida, com
13 cm de comprimento e seu peso varia de 300 a 400 gr (nos adultos). É revestido por uma
cápsula fibrosa e é formado pela polpa esplênica na qual encontram-se a “polpa branca”, que
contem os glóbulos brancos chamados linfócitos, agrupados em torno de vasos sanguíneos,e
a “polpa vermelha” que contém glóbulos brancos chamados macrófagos que perseguem e
destroem microorganismos invasores.
Função: na defesa do organismo filtra os microorganismos estranhos do sangue, produzindo
linfócitos e plasmócitos que fabricam anticorpos. No sistema circulatório exerce as seguintes
funções:
Destruição das hemáceas. Quando completam, aproximadamente 120 dias, hemáceas são
destruídos no baço, a um n.º de dois a dez milhões por segundo. Isto não deve ser motivo de
preocupação porque igual quantidade é produzida na medula óssea. Quando as hemáceas
são destruídas a hemoglobina é quebrada em seus componentes, heme (composto ferroso) e
globina (proteína). O grupo heme é decomposto em seus constituintes: protoporfirina e
ferro. O ferro ,enviado à medula óssea, é usado na formação de novas hemáceas e, se
abundante, é armazenado no próprio baço e no fígado. A protoporfirina é convertida em
bilirrubina, que é levada ao fígado e excretada com a bílis dado-lhe a cor amarelo - dourado
que, quando oxidada, se torna verde.
Armazenamento de sangue – o baço serve como um reservatório de glóbulos vermelhos para
situações de esforço.
Resumindo, Baço tem 2 funções: de renovaçaõ de células e função defensiva.
Os gânglios linfáticos têm a função de produzir e armazenar as células de defesa do
organismo, os chamados anticorpos. Quando eles se encontram aumentados significa que
houve um aumento na produção destas células para combater alguma infecção. Outro
motivo que pode levar ao aumento do tamanho dos gânglios linfáticos é a produção de
células diferentes das originais, característica do câncer.
Os gânglios linfático são do tamanho aproximado de um grão de feijão e os principais
encontram-se no pescoço, axila, região abdominal, virilha, atrás dos joelhos e tornozelos.
Todos eles estão interligados através do sistema linfático, responsável por carregar e filtrar a
linfa de todo o organismo.
Eles são estimulados através da drenagem linfática que ajuda a aumentar as defesas naturais
do organismo e eliminar os líquidos acumulados.

Q Indique três características que diferenciem o Sistema Nervoso Central e o


Sistema Nervoso Periférico
1 - SNC compreende todo o tecido nervoso encontrado dentro de caixas
ósseas (o crânio e a coluna vertebral) enquanto o SNP compreende todo o
tecido nervoso restante, situado fora do crânio e da coluna vertebral -
portanto, todos os nervos e gânglios do corpo;
2 - As características estruturais dos neurônios diferem entre as duas
divisões;
3 - As células da glia são estrutural e funcionalmente diferentes também. Um
dos resultados dessas diferenças é que os axônios do SNP são capazes de
se regenerar espontaneamente quando lesionados, enquanto os axônios do
SNC precisam de ajuda da ciência para tal.

A- 2- Indique as polaridades do Sistema Nervoso Autónomo

O impulso nervoso

A- 2- Indique as polaridades do Sistema Nervoso Autónomo


(retirado do material dado pela Paula Marum)

O Sistema Nervoso

O SNCentral recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de


decisões e o envio de ordens. O SNPeriférico carrega informações dos órgãos sensoriais para
o sistema nervoso central e do sistema nervoso central para os órgãos efectores (músculos e
glândulas).

O SNP Autónomo ou Visceral, como o próprio nome diz, funciona independentemente de


nossa vontade e tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a
actividade dos sistemas digestivo, cardiovascular, excretor e endócrino. Ele contém fibras
nervosas que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras
e à musculatura do coração.

Um nervo motor do SNP autónomo defere de um nervo motor do SNP voluntário pelo facto
de conter dois tipos de neurónios, um neurónio pré-ganglionar e outro pós-ganglionar. O
corpo celular do neurónio pré-ganglionar fica localizado dentro do SNC e seu axónio vai até
um gânglio, onde o impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurónio pós-
ganglionar. O corpo celular do neurónio pós-ganglionar fica no interior do gânglio nervoso e
seu axónio conduz o estímulo nervoso até o órgão efector, que pode ser um músculo liso ou
cardíaco.

O sistema nervoso autónomo compõe-se de três partes:

1. Dois ramos nervosos situados ao lado da coluna vertebral. Esses ramos são formados
por pequenas dilatações denominadas gânglios, num total de 23 pares.
2. Um conjunto de nervos que liga os gânglios nervosos aos diversos órgãos de
nutrição, como o estômago, o coração e os pulmões.
3. Um conjunto de nervos comunicantes que ligam os gânglios aos nervos raquidianos,
fazendo com que os sistema autónomo não seja totalmente independente do
sistema nervoso cefalorraquidiano.

O sistema nervoso autónomo divide-se em sistema nervoso simpático e sistema nervoso


parassimpático. De modo geral, esses dois sistemas têm funções contrárias (antagónicas).
Um corrige os excessos do outro. Por exemplo, se o sistema simpático acelera
demasiadamente as batidas do coração, o sistema parassimpático entra em acção,
diminuindo o ritmo cardíaco. Se o sistema simpático acelera o trabalho do estômago e dos
intestinos, o parassimpático entra em acção para diminuir as contracções desses órgãos.

O SNP autónomo simpático, de modo geral, estimula acções que mobilizam energia,
permitindo ao organismo responder a situações de stress. Por exemplo, o sistema simpático
é responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão arterial,
da concentração de açúcar no sangue e pela activação do metabolismo geral do corpo.

Já o SNP autónomo parassimpático estimula principalmente actividades relaxantes, como as


reduções do ritmo cardíaco e da pressão arterial, entre outras.

Uma das principais diferenças entre os nervos simpáticos e parassimpáticos é que as fibras
pós-ganglionares dos dois sistemas normalmente secretam diferentes hormónios. O
hormónio secretado pelos neurónios pós-ganglionares do sistema nervoso parassimpático é
a acetilcolina, razão pela qual esses neurónios são chamados colinérgicos.
(penso que esta informação já não terá de fazer parte da resposta obrigatoriamente… Mas para quem
quiser saber +...)

Os neurónios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático secretam principalmente


noradrenalina, razão por que a maioria deles é chamada neurónios adrenérgicos. As fibras
adrenérgicas ligam o sistema nervoso central à glândula supra-renal, promovendo aumento
da secreção de adrenalina, hormónio que produz a resposta de "luta ou fuga" em situações
de stress.

A acetilcolina e a noradrenalina têm a capacidade de excitar alguns órgãos e inibir outros, de


maneira antagónica.

Em geral, quando os centros simpáticos cerebrais se tornam excitados, estimulam,


simultaneamente, quase todos os nervos simpáticos, preparando o corpo para a actividade.

Além do mecanismo da descarga em massa do sistema simpático, algumas condições


fisiológicas podem estimular partes localizadas desse sistema. Duas das condições são as
seguintes:

 Reflexos calóricos: o calor aplicado à pele determina um reflexo que passa através
da medula espinhal e volta a ela, dilatando os vasos sanguíneos cutâneos. Também o
aquecimento do sangue que passa através do centro de controle térmico do
hipotálamo aumenta o grau de Vasodilatação superficial, sem alterar os vasos
profundos.
 Exercícios: durante o exercício físico, o metabolismo aumentado nos músculos tem
um efeito local de dilatação dos vasos sanguíneos musculares; porém, ao mesmo
tempo, o sistema simpático tem efeito vasoconstritor para a maioria das outras
regiões do corpo. A vasodilatação muscular permite que o sangue flua facilmente
através dos músculos, enquanto a vasoconstrição diminui o fluxo sanguíneo em
todas as regiões do corpo, excepto no coração e no cérebro.

Nas junções neuro-musculares, tanto nos gânglios do SNPA simpático como nos do
parassimpático, ocorrem sinapses químicas entre os neurónios pré-ganglionares e pós-
ganglionares. Nos dois casos, a substância neurotransmissora é a acetilcolina. Esse mediador
químico actua nas dobras da membrana, aumentando a sua permeabilidade aos iões sódio,
que passa para o interior da fibra, despolarizando essa área da membrana do músculo. Essa
despolarização local promove um potencial de acção que é conduzido em ambas as direcções
ao longo da fibra, determinando uma contracção muscular. Quase imediatamente após ter a
acetilcolina estimulado a fibra muscular, ela é destruída, o que permite a despolarização da
membrana.

(retirado dos apontamentos entregues em Shiatsu 1)

Introdução

SISTEMA NERVOSO (SN)

Como um computador, o SN controla e coordena todas a actividades do corpo.


Anatomicamente divide-se em:

a) Sistema Nervoso Central: composto pelo Encefalo e Espinal-medula.

b) Sistema Nervoso Periférico: composto pelos nervos que partem do SN Central.

a) SN Central: analisa e armazena toda informa ao recebida e emite resposta adequada.


É formado por:
Encefalo e Espinal-medula:

 São revestidos por membranas muito finas chamadas Meninges.

 Através deles flui um líquido chamado líquido Encefalo-Raquidiano.

 São compostos por 2 tipos de Substancias: Substancia Cinzenta e Substancia


Branca.

Encefalo: é o computador central do organismo e é constituído por:

 Cérebro: controla actividades sensoriais,motoras,intelectuais, etc. atraves do


Cortex

 Cerebral e é dividido em 2 hemisférios: direito e esquerdo.

 Cerebelo: responsável pela coordena ao dos movimentos e equilíbrio.

 Protuberância ou ponte: faz a ligação entre Cérebro e Bolbo Raquidiano.

 Bolbo Raquidiano: permite a comunicação com Espinal-medula.

Espinal-medula: é um centro nervoso em forma de cordão ocupando o interior de


quase toda coluna vertebral.

b) Sistema Nervoso Periférico: recolhe informação do mundo que nos rodeia, transmite-as
ao SNC, recebe suas respostas e as envia ao corpo.

É constituído por uma rede complexa de nervos.

Funcionalmente o SN divide-se em:

1. SN Somático
2. SN Autónomo ou Vegetativo que se divide em:

2.1. SN SIMPATICO

2.2. SN PARASSIMPATICO
…. As polaridades do SN Autónomo….

1. SN Somático: responsável por nossas as acções voluntarias. Transmite informações aos


músculos, desencadeando suas contrações.

2. SN Autónomo: não depende da nossa vontade para funcionar. Regula o funcionamento dos
órgãos internos de forma automática e involuntária.

0 SN Autónomo divide-se em:

2.1. SN SIMPATICO:

ESTIMULA AS ACTIVIDADES DO ORGANISMO. CONSOME ENERGIA.

Ex.: batimentos cardíacos, pressão arterial, glândulas sudoríferas, etc.

 Está mais conectado com a superfície do corpo.

 Sua actividade está mais relacionada com a separa ao e discrimina ao de


diferentes percepções sensoriais, respondendo com tens6es.
 Ao recebermos um estímulo, o SNS apanha-o, isola-o e identifica-o como uma
sensação diferenciada e separada.
 Está ligado ao nosso mecanismo de defesa de defesa: LUTA OU FUGA.
 Se o estímulo recebido não é potencialmente perigoso a sobrevivência do
organismo sua actividade recua e diminui.
 Cria separação.

 Cria tensão e Adrenalina.


 Nossa sociedade actual faz com que esteja muito activo.

 Com Shiatsu podemos desactiva-lo.

2.2.SN PARASSIMPATICO:

ESTIMULA 0 RELAXAMENTO DO ORGANISMO. CONSERVA, EQUILIBRA E REGENERA ENERGIA.

 Está mais conectado com os processos mais profundos do corpo e sua activa
ao proporciona uma sensação de UNIDADE entre o corpo, a mente, as
emoções, o espírito e o meio ambiente.
 Quando e estímulo é transmitido pelo SNP, e possível que sua percepçãao vá
além do ponto
de contacto e se estenda por todo o corpo.

 Cria união.

 Cria sensações holísticas profundas.

 Possui dois núcleos: base do Crânio e Sacro.

 Em geral devemos activá-lo com Shiatsu.

 Dizer livremente NÃO, sem defesas; passear, alimentação integral, etc. são
cuidados que podemos ter com nosso SNP.

CONCLUSAO:

Nossa percepção, pensamentos,reac6es, etc. se alteram quando estamos no SN Simpatico ou SN


Parassimpático.

Nosso corpo está em profunda rela ao como meio ambiente.

Estamos directamente ligados a natureza através de nosso sistema energético.

Todo nosso corpo reage e interage como clima, temperatura, etc. e atá com movimentos dos
planetas, estrelas e constelações.

Quando há alterações no meio ambiente, incluindo a qualidade das relações humanas, nosso
campo energético se adapta e busca equilíbrio.

Quando estamos sob o domínio do SN SIMPATICO o corpo afasta-se e retira-se das relações
como meio.

Quando estamos sob o domínio do SN PARASSIMPATICO, encontramo-nos abertos e relaxados.

Nossos sistemas energéticos se movem em liberdade e interagem com influências externas


de onde são originados e envolvidos.

Assim ocorrem automaticamente muitos equilíbrios e normalizações.

/(retirado do Livro partilhado pela Tânia)


/

//
/

B- 3- Caracterize o Sistema Nervoso Autónomo

C-4- Diferencie Axónio e Neurónio

Neurónio é a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso. É uma célula composta por
um corpo celular, onde está o núcleo e por finos prolongamentos celulares denominados
neurites, que podem ser subdivididos em dendrites e axónios.
O axónio é um prolongamento do neurónio que tem como função a condução dos impulsos
nervosos para o neurónio seguinte.

D - 5- Indique o nome de três divisões da Unidade Funcional do Sistema Nervoso

E -6- Defina Mielina

bainha de mielina - invólucro principalmente lipídico (também possui como constituinte a


chamada proteína básica da mielina) que atua como isolante térmico e facilita a transmissão
do impulso nervoso.

F - 8- Descreva sinapse
DESCREVA SINAPSE: 

                                  transmissão de impulsos nervosos entre células. Na região


de contacto muito próximo entre a extremidade do axónio de um neurónio e a
superfície de outras células e desencadeia-se na chamada fenda sináptica.

                                  As terminações de um axónio podem estabelecer muitas


sinapses simultâneas.    

                                  Na sinapse ocorre a libertação de substancias químicas


chamadas NEUROTRANSMISSORES (serotonina, norepinefrina, adrenalina
entre outros), que se combinam com os receptores das membranas das células
pós-sinápticas e desencadeiam um impulso nervoso, chamado SINAPSE
QUÍMICA.
                                   Existem outros tipos de sinapse a saber:
                                                                                                 - NEUROMUSCULARES
(estimulada pela contracção muscular);
                                                                                                 - ELÉCTRICA ( não há
intervenção de neurotransmissores, ocorre no SNC)
Sinapses
Sinapse é um tipo de junção especializada em que um terminal axonal faz contacto com
outro neurónio ou tipo celular. As sinapses podem ser eléctricas ou químicas (maioria).
Sinapses eléctricas
As sinapses eléctricas, mais simples e evolutivamente antigas, permitem a transferência
direta da corrente iônica de uma célula para outra. Ocorrem em sítios especializados
denominados junções gap ou junções comunicantes. Nesses tipos de junções as membranas
pré-sinápticas (do axónio - transmissoras do impulso nervoso) e pós-sinápticas (da dendrite
ou corpo celular - receptoras do impulso nervoso) estão separadas por apenas 3 nm. Essa
estreita fenda é ainda atravessada por proteínas especiais denominadas conexinas. Seis
conexinas reunidas formam um canal denominado conexon, o qual permite que iões passem
directamente do citoplasma de uma célula para o de outra. A maioria das junções gap
permite que a corrente iônica passe adequadamente em ambos os sentidos, sendo desta
forma, bidireccionais.

27

Em invertebrados, as sinapses eléctricas são comumente encontradas em circuitos neuronais


que medeiam respostas de fuga. Em mamíferos adultos, esses tipos de sinapses são raras,
ocorrendo frequentemente entre neurónios nos estágios iniciais da embriogênese.
Sinapses químicas
Via de regra, a transmissão sináptica no sistema nervoso humano maduro é química. As
membranas pré e pós-sinápticas são separadas por uma fenda com largura de 20 a 50 nm - a
fenda sináptica. A passagem do impulso nervoso nessa região é feita, então, por substâncias
químicas: os neuro-hormônios, também chamados mediadores químicos ou
neurotransmissores, liberados na fenda sináptica. O terminal axonal típico contém dúzias de
pequenas vesículas membranosas esféricas que armazenam neurotransmissores - as
vesículas sinápticas. A membrana dendrítica relacionada com as sinapses (pós-sináptica)
apresenta moléculas de proteínas especializadas na detecção dos neurotransmissores na
fenda sináptica - os receptores. Por isso, a transmissão do impulso nervoso ocorre sempre do
axônio de um neurónio para o dendrite ou corpo celular do neurónio seguinte. Podemos
dizer então que nas sinapses químicas, a informação que viaja na forma de impulsos
eléctricos ao longo de um axônio é convertida, no terminal axonal, em um sinal químico que
atravessa a fenda sináptica. Na membrana pós-sináptica, este sinal químico é convertido
novamente em sinal eléctrico.

28
Como o citoplasma dos axónios, inclusive do terminal axonal, não possui ribossomas,
necessários à síntese de proteínas, as proteínas axonais são sintetizadas no soma (corpo
celular), empacotadas em vesículas membranosas e transportadas até o axônio pela acção de
uma proteína chamada cinesina, a qual se desloca sobre os microtúbulos, com gasto de ATP.
Esse transporte ao longo do axônio é denominado transporte axoplasmático e, como a
cinesina só desloca material do soma para o terminal, todo movimento de material neste
sentido é chamado de transporte anterógrado. Além do transporte anterógrado, há um
mecanismo para o deslocamento de material no axônio no sentido oposto, indo do terminal
para o soma. Acredita-se que este processo envia sinais para o soma sobre as mudanças nas
necessidades metabólicas do terminal axonal. O movimento neste sentido é chamado
transporte retrógrado.
As sinapses químicas também ocorrem nas junções entre as terminações dos axónios e os
músculos; essas junções são chamadas placas motoras ou junções neuro-musculares.

29

Por meio das sinapses, um neurónio pode passar mensagens (impulsos nervosos) para
centenas ou até milhares de neurónios diferentes.

G - 9- Descreva a estrutura dum nervo

H - 10- Defina Impulso Nervoso

I - 11- Defina Potencial de Repouso

J - 12- Definição e função de “Bomba sódio/potássio”

Bomba de sódio e potássio


A concentração de sódio é maior fora da célula (meio extracelular) enquanto a de
potássio é maior dentro da célula (meio intracelular) e a manutenção dessas
concentrações é realizada pelas proteínas que capturam os íons sódio (Na+) no
citoplasma e bombeia-os para fora das células. Fora da célula, as proteínas capturam
os íons potássio (K+) e os bombeiam para dentro da célula.

A bomba de sódio e potássio é a responsável pelo transporte ativo e contínuo de íons


sódio e potássio e está diretamente ligada aos processos de contração muscular e
condução dos impulsos nervosos, além de facilitar a penetração de aminoácidos e
açúcares. A manutenção da concentração de potássio no meio intracelular é
importante para a síntese de proteína e respiração e o bombeamento de sódio para
fora da célula permite a manutenção do equilíbrio osmótico. Além disso, através
deste transporte, ocorre a estabilidade do volume celular e a concentração de água
no meio intracelular.

L -13- Definição e Função de Neurotransmissores


Neurotransmissores
A maioria dos neurotransmissores situa-se em três categorias: aminoácidos, aminas e
peptídeos. Os neurotransmissores aminoácidos e aminas são pequenas moléculas orgânicas
com pelo menos um átomo de nitrogénio, armazenadas e liberadas em vesículas sinápticas.
Sua síntese ocorre no terminal axonal a partir de precursores metabólicos ali presentes. As
enzimas envolvidas na síntese de tais neurotransmissores são produzidas no soma (corpo
celular do neurónio) e transportadas até o terminal axonal e, neste local, rapidamente
dirigem a síntese desses mediadores químicos. Uma vez sintetizados, os neurotransmissores
aminoácidos e aminas são levados para as vesículas sinápticas que liberam seus conteúdos
por exocitose. Nesse processo, a membrana da vesícula funde-se com a membrana pré-
sinápticas, permitindo que os conteúdos sejam liberados. A membrana vesicular é
posteriormente recuperada por endocitose e a vesícula reciclada é recarregada com
neurotransmissores.
Os neurotransmissores peptídeos constituem-se de grandes moléculas armazenadas e
liberadas em grânulos secretores. A síntese dos neurotransmissores peptídicos ocorre no
retículo endoplasmático rugoso do soma. Após serem sintetizados, são clivados no complexo
de golgi, transformando-se em neurotransmissores activos, que são secretados em grânulos
secretores e transportados ao terminal axonal (transporte anterógrado) para serem liberados
na fenda sináptica.
Diferentes neurónios no SNC liberam também diferentes neurotransmissores. A transmissão
sináptica rápida na maioria das sinapses do SNC é mediada pelos neurotransmissores
aminoácidos glutamato (GLU), gama-aminobutírico (GABA) e glicina (GLI). A amina
acetilcolina medeia a transmissão sináptica rápida em todas as junções neuro-musculares. As
formas mais lentas de transmissão sináptica no SNC e na periferia são mediadas por
neurotransmissores das três categorias.
O glutamato e a glicina estão entre os 20 aminoácidos que constituem os blocos construtores
das proteínas. Consequentemente, são abundantes em todas as células do corpo. Em
contraste, o GABA e as aminas são produzidos apenas pelos neurónios que os liberam.
O mediador químico adrenalina além de servir como neurotransmissor no encéfalo, também
é liberado pela glândula adrenal para a circulação sanguínea.
Abaixo são citadas as funções específicas de alguns neurotransmissores.
 endorfinas e encefalinas: bloqueiam a dor, agindo naturalmente no corpo como
analgésicos.  dopamina: neurotransmissor inibitório derivado da tirosina. Produz sensações
de satisfação e prazer. Os neurónios dopaminérgicos podem ser divididos em três subgrupos
com diferentes funções. O primeiro grupo regula os movimentos: uma deficiência de
dopamina neste sistema provoca a doença de Parkinson, caracterizada por tremuras,
inflexibilidade, e outras desordens motoras, e em fases avançadas pode verificar-se
demência. O segundo grupo, o mesolímbico, funciona na regulação do comportamento
emocional. O terceiro grupo, o mesocortical, projecta-se apenas para o córtex pré-frontal.
Esta área do córtex está envolvida em várias funções cognitivas, memória, planejamento de
comportamento e pensamento abstracto, assim como em aspectos emocionais,
especialmente relacionados com o stress. Distúrbios nos dois últimos sistemas estão
associados com a esquizofrenia.

30
 Serotonina: neurotransmissor derivado do triptofano, regula o humor, o sono, a actividade
sexual, o apetite, o ritmo circadiano, as funções neuroendócrinas, temperatura corporal,
sensibilidade à dor, actividade motora e funções cognitivas. Actualmente vem sendo
intimamente relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos afectivos e a maioria dos
medicamentos chamados antidepressivos agem produzindo um aumento da disponibilidade
dessa substância no espaço entre um neurónio e outro. Tem efeito inibidor da conduta e
modulador geral da actividade psíquica. Influi sobre quase todas as funções cerebrais,
inibindo-a de forma directa ou estimulando o sistema GABA.  GABA (ácido gama-
aminobutírico): principal neurotransmissor inibitório do SNC. Ele está presente em quase
todas as regiões do cérebro, embora sua concentração varie conforme a região. Está
envolvido com os processos de ansiedade. Seu efeito ansiolítico seria fruto de alterações
provocadas em diversas estruturas do sistema límbico, inclusive a amígdala e o hipocampo. A
inibição da síntese do GABA ou o bloqueio de seus neurotransmissores no SNC, resultam em
estimulação intensa, manifestada através de convulsões generalizadas.  Ácido glutâmico ou
glutamato: principal neurotransmissor estimulador do SNC. A sua activação aumenta a
sensibilidade aos estímulos dos outros neurotransmissores.

M - 15- Qual é a relação entre os Neurónios Sensorial e motor e as vias Aferente e Eferente
Os actos reflexos ou simplesmente reflexos são respostas automáticas, involuntárias a um
estímulo sensorial.

O estímulo chega ao órgão receptor, é enviado à medula através de neurónios sensitivos ou


aferentes (chegam pela raiz dorsal).

Na medula, neurónios associativos recebem a informação e emitem uma ordem de acção


através dos neurónios motores (saem da medula através da raiz ventral).

Os neurónios motores ou eferentes chegam ao órgão efector que realizará uma resposta ao
estímulo inicial. Esse caminho seguido pelo impulso nervoso e que permite a execução de um
ato reflexo é chamado arco reflexo.

Tálamo

O tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as passa para o córtex cerebral. O córtex
cerebral envia informações motoras para o tálamo que posteriormente são distribuídas pelo
corpo. Participa, juntamente com o tronco encefálico, do sistema reticular, que é
encarregado de “filtrar” mensagens que se dirigem às partes conscientes do cérebro.

Funções:

 Integração Sensorial
 Integração Motora

Tipos de neurónios

Os neurónios: classificação funcional

Os neurónios podem ser classificados quanto à sua função (Sistema nervoso somático). De
acordo com suas funções na condução dos impulsos os neurónios podem ser classificados
em:

A-) Neurónios aferentes ou sensitivos (ou receptores).

São os que recebem estímulos sensoriais e conduzem o impulso nervoso ao sistema nervoso
central.

São responsáveis por levar uma informação dos receptores ou órgãos do sentido até o
sistema nervoso central. Responsável por levar informações da superfície do corpo para o
interior. Relaciona o meio interno com o meio externo. São os neurónios que reagem a
estímulos exteriores e que despertam a reacção a esses estímulos, se necessário

A sua constituição é um pouco diferente dos outros dois tipos de neurónios. Por via de regra,
o neurónio aferente contém apenas um longo dendrito e um axónio curto, enquanto a forma
do corpo celular é arredondada. De um lado do axónio tem os sensores que captam os
estímulos. Do outro lado possui os dendritos. O corpo celular localiza-se perto do axónio,
estando ligado a este por uma ramificação do axónio, assumindo um pouco o aspecto de um
balão.

B-) Neurónio eferentes ou motores (efetuadores).

transmitem os impulsos motores (respostas ao estímulo).

São responsáveis por levar uma informação do sistema nervoso central para os músculos e
glândulas (Conduzir o impulso nervoso do SNC ao órgão efectuador, que se move, (músculo
ou glândula), para que este realize a ação que foi ordenada pelo encéfalo ou pela medula
espinhal).

Por via de regra, estes neurónios possuem um longo axónio e pequenos e numerosos
dendritos. Este é o neurónio que tem o aspecto mais familiar, que estamos habituados a ver
nas gravuras.

C-) Interneurónios ou neurónios associativos (conectores).

Estabelecem ligações entre os neurónios receptores e os neurónios motores.

Constituem a maior parte dos neurónios. São todos aqueles que estão entre um neurónio
aferente e eferente (Faz a união entre os dois tipos anteriores e o corpo celular deste estará
sempre dentro do SNC.). Estes neurónios transmitem o sinal desde os neurónios sensitivos ao
sistema nervoso central. Liga também neurónios motores entre si.

São responsáveis pela decodificação e gestão das informações provenientes dos neurónios
aferentes, assim como todo o processo de tomada de decisão que eventualmente será
comunicada ao neurónio eferente.

Neste tipo de neurónios o axónio é bastante reduzido, estando o corpo celular e os dendritos
ligados directamente à arborização terminal, onde se localizam os telodendritos.

Os atos voluntários, planeados e executados, são comandados pelo cérebro (Sistema


Nervoso Periférico Somático).

Os atos involuntários, que não são pensados antes de serem executados (instintos), são
comandados pela medula espinal (Sistema Nervoso Periférico Autônomo).

O SNP Voluntário ou Somático tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente
externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso
central aos músculos esqueléticos. O corpo celular de uma fibra motora do SNP voluntário
fica localizado dentro do SNC e o axónio vai directamente do encéfalo ou da medula até o
órgão que inerva.

Um neurónio é uma célula composta de um corpo celular (onde está o núcleo, o citoplasma e
o citoesqueleto), e de finos prolongamentos celulares denominados neurites, que podem ser
subdivididos em dendrites e axónios.
N - 16- Defina Acto Reflexo e descreva-o

Os actos reflexos
Os actos reflexos ou simplesmente reflexos são respostas automáticas, involuntárias a um
estímulo sensorial. O estímulo chega ao órgão receptor, é enviado à medula através de
neurónios sensitivos ou aferentes (chegam pela raiz dorsal). Na medula, neurónios
associativos recebem a informação e emitem uma ordem de acção através dos neurónios
motores (saem da medula através da raiz ventral). Os neurónios motores ou eferentes
chegam ao órgão efector que realizará uma resposta ao estímulo inicial. Esse caminho
seguido pelo impulso nervoso e que permite a execução de um ato reflexo é chamado arco
reflexo.
O - 17- Defina Metâmero e relação com Dermatoma
Metámero é uma unidade anatómica segmentar do corpo humano, que comporta uma
estrutura nervosa, vascular, músculo-esquelética ou glandular independente, atuando
funcionalmente como se fosse um corpo individual.

Um dermátomo é uma área da pele que é inervada por fibras nervosas que se originam de
um único gânglio nervoso dorsal.
Cada dermátomo é nomeado de acordo com o nervo espinal que o inerva. Os dermátomos
formam bandas à volta do tronco, enquanto que nos membros a sua organização é mais
complexa.

Existem cerca de oito raízes nervosas para as sete vértebras cervicais. Já nas doze vértebras
toráxicas, cinco lombares e cinco sacrais há somente uma raiz nervosa espinhal que inerva
áreas específicas da pele.

Nos diagramas, as fronteiras dos dermátomos estão muito bem definidas, o que não acontece
na vida real. Na verdade, há uma sobreposição da inervação entre dermátomos adjacentes.
Portanto, se houver perda de função de um nervo por lesão do gânglio, a sensibilidade não é
completamente perdida, embora haja uma redução da mesma.

P - 18- Descrição da Raiz Raquidiana

Nervos raquidianos ligam a medula espinhal aos músculos de diversas regiões do corpo.
Esses nervos se comunicam com a medula espinhal percorrendo os espaços existentes entre
as vértebras, chamados de espaços intervertebrais. Em cada um desses espaços existe um
par de nervos raquidianos, e cada nervo se conecta à medula através de dois conjuntos de
fibras nervosas, conhecidas como raízes do nervo. Uma das raízes do nervo raquidiano é
conectada à região dorsal da medula, sendo, por isso, chamada de raiz dorsal. A outra raiz,
por sua vez, conecta-se à região ventral da medula, recebendo o nome de raiz ventral. A raiz
dorsal dos nervos raquidianos é constituída apenas por fibras nervosas sensitivas. Por causa
disso, uma lesão na raiz dorsal de um nervo provoca perda de sensibilidade, mas não de
movimento. Já a raiz ventral, é composta essencialmente por fibras nervosas motoras. Assim,
caso a raiz ventral do nervo espinhal seja lesionada, haverá paralisia de músculos, mas a
sensibilidade não será afetada.
outra descrição: O termo nervo espinhal ou nervo raquidiano geralmente se refere ao
nervo espinhal misto, que é formado pelas raízes dorsal e ventral que saem da medula
espinhal. O nervo espinhal é a porção que passa para fora das vértebras através do forame
intervertebral.São os nervos que ligam a medula espinhal aos músculos esqueléticos do
corpo humano. Juntamente com os nervos cranianos, formam o sistema nervoso periférico
responsável pelas funções de relação do organismo, como a locomoção, a fala e os sentidos.
Os 31 pares de nervos raquidianos estão distribuídos em: 1. oito pares de nervos cervicais; 2.
doze pares de nervos dorsais ou torácicos; 3. cinco pares de nervos lombares; 4. seis pares de
nervos sacrais ou sagrados. Os nervos raquidianos são de função mista, ou seja,
desempenham tanto funções motoras (transmitem mensagens dos centros nervosos para os
órgãos) – impulsos eferentes – quanto sensitivas (transmitem estímulos dos órgãos para os
centros nervosos) – impulsos aferentes. A parte sensitiva une-se a medula espinhal através
da raiz posterior ou dorsal, onde encontram-se os gânglios espinhais - estruturas que
abrigam os corpos dos neurônios da raiz sensitiva. Já a parte motora dos nervos raquidianos
se liga a medula através da raiz anterior ou ventral. Os corpos dos neurônios da raiz motora
localizam-se na própria medula.

Q - 19- Quantifique os pares de raízes raquidianas


Nervos raquidianos ou espinais são ligados à medula espinhal e passam
para fora das vértebras através do forame intervertebral.
Existem 31 pares:
 oito pares de nervos cervicais;

 doze pares de nervos dorsais ou torácicos;

 cinco pares de nervos lombares;

 seis pares de nervos sacrais ou sagrados.

A - 20- Descreve Anatomicamente a Medula Vertebral

(retirado do material dado pela Paula Marum)

Nossa medula espinhal tem a forma de um cordão com aproximadamente 40 cm de


comprimento. Ocupa o canal vertebral, desde a região do atlas - primeira vértebra - até o
nível da segunda vértebra lombar. A medula funciona como centro nervoso de actos
involuntários e, também, como veículo condutor de impulsos nervosos.
Da medula partem 31 pares de nervos raquidianos que se ramificam. Por meio dessa rede de
nervos, a medula se conecta com as várias partes do corpo, recebendo mensagens e vários
pontos e enviando-as para o cérebro e recebendo mensagens do cérebro e transmitindo-as
para as várias partes do corpo. A medula possui dois sistemas de neurónios: o sistema
descendente controla funções motoras dos músculos, regula funções como pressão e
temperatura e transporta sinais originados no cérebro até seu destino; o sistema ascendente
transporta sinais sensoriais das extremidades do corpo até a medula e de lá para o cérebro.

Os corpos celulares dos neurónios se concentram no cerne da medula – na massa cinzenta.


Os axónios ascendentes e descendentes, na área adjacente – a massa branca. As duas regiões
também abrigam células da Glia. Dessa forma, na medula espinhal a massa cinzenta localiza-
se internamente e a massa branca, externamente (o contrário do que se observa no
encéfalo).

Durante uma fractura ou deslocamento da coluna, as vértebras que normalmente protegem


a medula podem danificar as células. Teoricamente, se o dano for confinado à massa
cinzenta, os distúrbios musculares e sensoriais poderão estar apenas nos tecidos que
recebem e mandam sinais aos neurónios “residentes” no nível da fractura. Por exemplo, se a
massa cinzenta do segmento da medula onde os nervos rotulados C8 for lesada, o paciente
só sofrerá paralisia das mãos, sem perder a capacidade de andar ou o controle sobre as
funções intestinais e urinárias. Nesse caso, os axónios levando sinais para “cima e para baixo”
através da área branca adjacente continuariam trabalhando. Em comparação, se a área
branca for lesada, o trânsito dos sinais será interrompido até o ponto da fractura.

Infelizmente, a lesão original é só o começo. Os danos mecânicos promovem rompimento de


pequenos vasos sanguíneos, impedindo a entrega de oxigénio e nutrientes para as células
não afectadas directamente, que acabam morrendo; as células lesadas extravasam
componentes citoplasmáticos e tóxicos, que afectam células vizinhas, antes intactas; células
do sistema imunológico iniciam um quadro inflamatório no local da lesão; células da Glia
proliferam criando grumos e uma espécie de cicatriz, que impedem os axónios lesados de
crescerem e reconectarem.

O vírus da poliomielite causa lesões na raiz ventral dos nervos espinhais, o que leva à
paralisia e atrofia dos músculos.

(retirado de http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sistemanervoso2.php)

A medula espinhal

A medula espinhal é uma extensão do cérebro, estendendo-se da base do crânio até logo
abaixo das costelas. E uma haste de tecido cerebral, com um pequeno canal passando
através de todo seu comprimento. Toda a medula é coberta por membranas, tal como o
cérebro, e é também banhada por dentro e por fora com o mesmo líquido protetor do
cérebro.Como o cérebro, a medula espinhal precisa de proteção. Enquanto o cérebro está
seguramente encerrado em um crânio rígido, a medula espinhal está cercada por um
conjunto de ossos chamados vértebras. Estes formam a coluna vertebral, que é capaz de
flexionar-se quando nos dobramos ou movemos. Ao mesmo tempo, a coluna vertebral tem
que ser forte o suficiente para suportar o peso do corpo e dar proteção segura à coluna
espinhal. Poderia parecer que flexibilidade, força e proteção de seu frágil conteúdo não
poderiam ser obtidos pela coluna vertebral, mas sua construção engenhosa toma tudo isso
possível.

 
A coluna vertebral é constituída por mais de duas dúzias de vértebras em forma de anel. A
medula espinhal passa através do buraco existente no centro de cada uma das vértebras, e é
completamente protegida pelos arcos ósseos. As protuberâncias ósseas das vértebras
articulam-se de maneira que cada vértebra pode mover-se apenas um pouco, para não
apertar ou machucar a medula espinhal. Entre cada par de vértebras há pequenas aberturas
através das quais os nervos podem passar, ramificando-se a partir da própria medula
espinhal. A complicada estrutura da coluna é mantida unida por flexíveis cordões de
ligamento e por músculos poderosos.

C- 21- O que são Menínges?

No SNC, existem as chamadas substâncias cinzenta e branca. A substância cinzenta é


formada pelos corpos dos neurónios e a branca, por seus prolongamentos. Com excepção do
bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais externamente e a substância branca,
mais internamente. Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas (caixa
craniana, protegendo o encéfalo; e coluna vertebral, protegendo a medula - também
denominada raquis) e por membranas denominadas meninges, situadas sob a protecção
esquelética: duramáter (a externa), aracnóide (a do meio) e pia-máter (a interna). Entre as
meninges aracnóide e pia-máter há um espaço preenchido por um líquido denominado
líquido cefalorraquidiano ou líquor.

C - 29- Descreva Medula Vertebral e relacione-a com a coluna vertebral do ponto de


vista Anatómico e Funcional e seus pontos de contacto.

A Medula Vertebral tem a forma de um cordão com aproximadamente 40 cm de


comprimento. Ocupa o canal vertebral, desde a região do Atlas – primeira vértebra – até o
nível da segunda vértebra lombar. A Medula funciona como centro nervoso de actos
involuntários e, também, como veículo condutor de impulsos nervosos.
Da Medula partem 31 nervos raquidianos que se ramificam. Por meio dessa rede de nervos, a
medula se conecta com as várias partes do corpo, recebendo mensagens de vários pontos e
enviando-as para o cérebro e recebendo mensagens do cérebro e transmitindo-as para as
várias partes do corpo.
D -30- Descreva o Sistema Nervoso Vegetativo do ponto de vista Anatómico e
Fisiológico. O que sabe sobre as suas polaridades energéticas?

sistema nervoso periférico subdivide-se em duas partes:

a) sistema nervoso somático e


b) sistema nervoso autónomo ou vegetativo.

O SNP autónomo ou vegetativo, funciona independentemente de nossa vontade e tem por


função regular o ambiente interno do corpo, controlando a actividade dos sistemas digestivo,
cardiovascular, excretor e endócrino. Ele contém fibras nervosas que conduzem impulsos do
sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração.

O sistema nervoso autónomo compõe-se de três partes:

 Dois ramos nervosos situados ao lado da coluna vertebral. Esses ramos são formados
por pequenas dilatações denominadas gânglios, num total de 23 pares.

 Um conjunto de nervos que liga os gânglios nervosos aos diversos órgãos de nutrição,
como o estômago, o coração e os pulmões.

 Um conjunto de nervos comunicantes que ligam os gânglios aos nervos raquidianos,


fazendo com que os sistema autónomo não seja totalmente independente do sistema nervoso
cefalorraquidiano.

O sistema nervoso autónomo divide-se em sistema nervoso simpático e sistema nervoso


parassimpático. De modo geral, esses dois sistemas têm funções contrárias (antagónicas). Um
corrige os excessos do outro. Por exemplo, se o sistema simpático acelera demasiadamente as
batidas do coração, o sistema parassimpático entra em acção, diminuindo o ritmo cardíaco. Se o
sistema simpático acelera o trabalho do estômago e dos intestinos, o parassimpático entra em
acção para diminuir as contracções desses órgãos.
Além do mecanismo da descarga em massa do sistema simpático, algumas condições fisiológicas
podem estimular partes localizadas desse sistema. Duas das condições são as seguintes:

Reflexos calóricos: o calor aplicado à pele determina um reflexo que passa através da medula
espinhal e volta a ela, dilatando os vasos sanguíneos cutâneos. Também o aquecimento do sangue
que passa através do centro de controle térmico do hipotálamo aumenta o grau de Vasodilatação
superficial, sem alterar os vasos profundos.

Exercícios: durante o exercício físico, o metabolismo aumentado nos músculos tem um efeito
local de dilatação dos vasos sanguíneos musculares; porém, ao mesmo tempo, o sistema simpático
tem efeito vasoconstritor para a maioria das outras regiões do corpo. A vasodilatação muscular
permite que o sangue flua facilmente através dos músculos, enquanto a vasoconstrição diminui o
fluxo sanguíneo em todas as regiões do corpo, excepto no coração e no cérebro.

Polaridades:
 SNP autónomo simpático, de modo geral, estimula acções que mobilizam energia,
permitindo ao organismo responder a situações de stress. Por exemplo, o sistema simpático
é responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão arterial,
da concentração de açúcar no sangue e pela activação do metabolismo geral do corpo.
 Já o SNP autónomo parassimpático estimula principalmente actividades relaxantes,
como as reduções do ritmo cardíaco e da pressão arterial, entre outras.

E -31-Descreva o neurónio e sua função.

O Neurónio é uma Célula Nervosa (A Unidade do Sistema Nervoso)


Estrutura — Tem uma forma que se adapta a sua função, mas tem a
estrutura básica de qualquer célula do corpo. Tem citoplasma,
membrana, organelos (mitocôndrias, Reticulo endoplasmático,
Complexo Golgi, vesiculas com neurotransmissores...)

Função — Recebe, transforma, transmite informações entre diferentes


partes do organismo. Para se adaptar a sua função esta célula tem um
Corpo em forma de "estrela", onde se concentram a maior parte das
estruturas intracelulares, tem um Axónio que é um prolongamento
extenso (pode atingir um metro), para fazer chegar a informação o mais
longe possível no mais curto espaço de tempo e tem ainda outros
prolongamentos — Dendrites- muito irregulares e mais curtos que
permitem o contacto duma célula nervosa com muitas outras células
nervosas através das Sinapses; uma em cada uma das extremidades.
A informação é transmitida por Via Química (neurotransmissores) de
célula para célula e por via Eléctrica ao longo do neur6nio — axónio —
(fluxo nervoso eléctrico que se encaminha ao longo da membrana do
neurónio.

F- 32-A que plexo nervoso pertence o nervo ciático? Descreva a área de inervação deste
importante nervo.

O nervo ciático pertence ao plexo sacral. Na formação do plexo sacral há a participação de


ramos ventrais dos nervos lombares L4 e L5 que, fundidos, formam o tronco lombossacral.
Esse se agrega aos nervos sacrais de S1 a S4, originando o plexo sacral (figura abaixo).
O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano, sendo formado por várias raízes nervosas
que vêm da coluna vertebral. A localização do nervo ciático é desde o final da coluna,
passando pelas nádegas, parte detrás das coxas, pernas e pés. Suas fibras originam-se dos
ramos ventrais dos nervos espinhais de L4 a S3. Este nervo contribui para inervação sensitiva
da pele do pé e da pele de maior parte da perna. Suas fibras motoras suprem os músculos da
região posterior da coxa e os músculos de toda a perna e do pé.

(Informação extra retirada de http://www.efdeportes.com/efd213/descricao-topografica-


do-plexo-lombossacral.htm)

    O nervo isquiático emerge da pelve em direção à região glútea através do forame
infrapiriforme, segue inferiormente as fibras do músculo piriforme, estende-se até o terço
distal da coxa e divide-se no ramo tibial, medialmente, e no ramo fibular comum, lateralmente
(Aumüller et al, 2009; Kahle e Frotscher, 2008).

    Na região glútea e na coxa esses ramos estão envolvidos por uma bainha de tecido
conjuntivo, dando a impressão, portanto, de constituir-se em um único nervo. (Gray e Goss,
1988; Kahle e Frotscher, 2008). Em algumas situações, os ramos tibial e fibular comum
permanecem separados ao longo do trajeto, não permitindo a formação do nervo isquiático
(Gray e Goss, 1988).

    Na região glútea, o nervo isquiático encontra-se entre o músculo glúteo máximo e os
músculos pelvitrocantéricos (Aumüller et al, 2009). Nessa região, o nervo desce verticalmente,
transitando entre o túber isquiático e o trocânter maior do fêmur.

    Na loja muscular posterior da coxa, o nervo isquiático repousa sobre a face posterior dos
músculos adutor magno e cabeça curta do bíceps femoral. Na porção superior da coxa, o
nervo isquiático é recoberto pelo glúteo máximo; ao passo que na porção inferior da coxa é
recoberto pela cabeça longa do músculo bíceps femoral (Gray e Goss, 1988).

    Na fossa poplítea, o nervo tibial, ramo mais calibroso do nervo isquiático, é acompanhado
pelos vasos poplíteos, descendo verticalmente no centro da fossa poplítea em direção à loja
posterior da perna. Na loja posterior da perna, o nervo tibial situa-se entre os músculos sóleo
e tibial posterior e mais abaixo sobre o músculo flexor longo dos dedos (Laterjet e Liard,
1996).

    Na região do tornozelo, o nervo tibial encontra-se entre os tendões dos músculos flexor
longo do hálux e flexor longo dos dedos, alcançando a parte posterior do maléolo medial,
curvando-se em direção anteroinferior. Abaixo do maléolo medial, o nervo tibial libera dois
ramos terminais, o nervo plantar medial e o nervo plantar lateral (Kahle e Frotscher, 2008).

    Ao longo do trajeto, o nervo tibial emite ramos cutâneos, ramos articulares para o joelho e
tornozelo e ramos musculares. Os ramos musculares destinam-se aos músculos da loja
posterior da perna, seus ramos terminais, nervo plantar medial e nervo plantar lateral,
destinam-se aos músculos intrínsecos, localizados na planta do pé (Aumüller et al, 2009).

    O nervo fibular comum é o menor ramo da divisão do nervo isquiático (Gray e Goss, 1988).
Na fossa poplítea, encontra-se no lado lateral e percorre obliquamente a borda medial do
músculo bíceps femoral. Na perna, contorna o colo da fíbula e adentra as fibras do músculo
fibular longo, onde termina bifurcando-se em nervo fibular profundo, destinado à inervação
motora dos músculos da loja anterior da perna, e nervo fibular superficial, destinado à
inervação motora dos músculos da loja lateral da perna.

G -33- Descreva sinteticamente como percorre uma informação nervosa desde um


centro nervoso até à periferia.

H-34- Como ocorre o impulso nervoso do ponto de vista eletroquímico.

I 35 – Identifique as diferenças funcionais entre os sistemas nervosos simpáticos e


parassimpático

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