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Faringe: parte comum do sistema respiratório e digestório. Nessa região situam-se duas estruturas
importantes: a úvula e a epiglote. Ambas servem para fechar as passagens de ar durante a deglutição
de alimentos, impedindo que partículas sólidas ou líquidas entrem nas vias respiratórias. Quando isso
acontece, o corpo possui um mecanismo de defesa: tosse.
Esôfago: tubo muscular por onde o alimento desce até o estômago. Perfura o músculo diafragma. A
partir do esôfago, inicia-se uma série de movimentos musculares involuntários chamados peristálticos.
Esses movimentos impulsionam o bolo alimentar sempre no sentido “boca-ânus”.
Estômago: alargamento do esôfago, bolsa muscular onde o bolo alimentar fica armazenado em meio
ácido. O ácido auxilia na quebra de moléculas cada vez menores para facilitar a absorção no intestino.
Dependendo do alimento ingerido, ele pode ficar poucas horas (2 a 4) ou até mesmo mais (16 a 24).
Nesse estágio o bolo alimentar se chama “quilo”. O estômago possui duas válvulas (uma na entrada,
outra na saída) que regulam a passagem do bolo alimentar.
Intestino Delgado: após sua estadia no estômago, o “quilo” segue para o duodeno (primeira parte do
intestino delgado). Nessa região, ele recebe o suco pancreático e a biles produzida no fígado, que
servem para queimar gorduras e quebrar moléculas maiores. Nesse estágio, recebe o nome de “quimo”.
Esse intestino pode chegar a medir cerca de 6 metros. Percorrendo sua extensão, todos os nutrientes,
vitaminas e extratos energéticos são retirados dos alimentos ingeridos e enviados para o fígado via
corrente sanguínea. A absorção desses nutrientes é o processo mais demorado.
Intestino Grosso: ao chegar nesse intestino, o “quimo” já não possui praticamente nada que possa ser
aproveitado pelo organismo. Apenas água e sais minerais são reabsorvidos. O restante forma as fezes
que vão se acumulando até percorrerem toda sua extensão e chegarem ao reto (última parte do
intestino grosso), que tem como ponto final a válvula chamada esfíncter, ou, ânus.
Fígado: é considerado o “laboratório do corpo”, onde todos os nutrientes, vitaminas, sais minerais e
outras fontes de energia são metabolizados. No fígado, os nutrientes são analisados e enviados as
outras partes e órgãos do corpo de acordo com as necessidades. Tudo isso, via corrente sanguínea. O
fígado também produz a biles que fica armazenada na vesícula biliar. É o único órgão (glândula) do
corpo que se regenera.
Pâncreas: produz uma substância importante chamada insulina. É graças a ela que o açúcar (glicose)
que ingerimos é transformado em energia. A falta de insulina no corpo faz com que o açúcar vá se
acumulando nas artérias, o que pode levar ao seu entupimento. Essa doença é conhecida como
diabetes. Também produz o suco pancreático que auxilia na digestão.
Salivares: localizam-se ao redor da boca e pescoço cuja função é produzir a saliva que irá auxiliar no
processo digestivo. Todas possuem abertura direta na cavidade bucal. A saliva possui enzimas que
digerem o amido já na boca.
Antes mesmo de comermos alguma coisa, o simples fato de imaginarmos o alimento sendo ingerido já
provoca uma série de reações por todo o organismo (“dar água na boca”). Ao ser estimulado, o cérebro
envia ordens ao estômago para que produza mais ácido, e aos músculos para que iniciem os
movimentos peristálticos.