1) A mamografia foi desenvolvida ao longo do século 20, com a primeira radiografia mamária realizada em 1913 e o primeiro mamógrafo construído em 1966.
2) Existem três tipos principais de câncer de mama - ductal in situ, ductal invasivo e lobular invasivo - variando em termos de localização e capacidade de invasão.
3) As mamas podem ser classificadas em três tipos - fibroglandular, fibrogordurosa e gordurosa - dependendo da proporção de tecido glandular e gorduroso
1) A mamografia foi desenvolvida ao longo do século 20, com a primeira radiografia mamária realizada em 1913 e o primeiro mamógrafo construído em 1966.
2) Existem três tipos principais de câncer de mama - ductal in situ, ductal invasivo e lobular invasivo - variando em termos de localização e capacidade de invasão.
3) As mamas podem ser classificadas em três tipos - fibroglandular, fibrogordurosa e gordurosa - dependendo da proporção de tecido glandular e gorduroso
1) A mamografia foi desenvolvida ao longo do século 20, com a primeira radiografia mamária realizada em 1913 e o primeiro mamógrafo construído em 1966.
2) Existem três tipos principais de câncer de mama - ductal in situ, ductal invasivo e lobular invasivo - variando em termos de localização e capacidade de invasão.
3) As mamas podem ser classificadas em três tipos - fibroglandular, fibrogordurosa e gordurosa - dependendo da proporção de tecido glandular e gorduroso
Disciplina: MAMOGRAFIA Prof ALINE MELO R. GONALVES
HISTRIA DA MAMOGRAFIA Dezoito anos aps a descoberta dos raios X, deu incio as primeiras radiografias de leses mamrias (mama). Coube a Albert Salomon, cirurgio Alemo, em 1913, realizou a primeira radiografia mamria (mama). Na verdade, ele radiografou peas cirrgicas, obtidas de cirurgias (mastectomia) e encontrou pequenos pontos denominados de microcalcificaes. Em 1930 - Foi realizada a primeira mamografia na incidncia mdio-lateral in vivo, por Stafford Warren, em Nova York. SEM compresso.Em 1950, O mdico radiologista uruguaio Raul Leborgne, descobre a importncia de um melhor posicionamento e a necessidade da compresso. Ele concluiu que ao comprimir a mama obtinha-se uma melhor qualidade de imagem. O primeiro mamgrafo a ser construdo com compressor foi em 1966 por um empresa francesa. O primeiro mamgrafo a ser utilizado no Brasil em 1971.O equipamento foi trazido pelo Instituto Brasileiro de Controle de Cncer (IBCC) e, na poca, considerou-se como uma das maiores conquistas da mastologia no pas. Em 1960 Robert Egan, descobre que baixo KV e alto mAs, aumentam a resoluo da imagem. Em 1963, Dr. Gerald Dodd, foi o primeiro a realizar a localizao de uma leso no palpvel. Tornando as retiradas de tecido mamrio menor. Em 1971, Gallager e Martin, foram os primeiros a reconhecer que uma neodensidade na mamografia poderia ser um sinal precoce da existncia de tumor na mama. Eles tambm ajudaram a desenvolver a xeromamografia. Em 1980 - A empresa GE desenvolveu os primeiros equipamentos manual e motorizados para compresso. O equipamento contava com filtro de rdio, um elemento usado no tubo de raios X, permitido melhor penetrao no tecido mamrio, com menos exposio, muito til em mamas densas.Em 1998, iniciaram estudos de cassete nico, que permitia a troca de imagem do cassete (em filme ecrans) para ponto digital. Em um monitor pode-se revisar as imagens em termos de pontos digitais, viso ampliada, localizao de agulha e aquisio de imagem estereottica bidimensional para a orientao nas intervenes, dando origem a mamografia digital. Principais tipos de cncer de mama: Carcinoma Ductal in situ: o tipo mais comum de cncer de mama no invasivo. Ele nasce nas clulas dos ductos mamrios (ductos por onde drena o leite durante a amamentao) e, por ocasio do diagnstico, ainda no invadiu clulas adjacentes aos ductos. Desde que operado quando ainda in situ, ele no tem a capacidade de invadir outros tecidos nem de se espalhar pelas veias ou vasos linfticos. Carcinoma ductal invasivo: o tipo mais comum de cncer de mama invasivo, representando aproximadamente 80% dos casos. Ele nasce nas clulas dos ductos mamrios (ductos por onde drena o leite durante a amamentao) mas j invadiu clulas adjacentes aos ductos quando diagnosticado. Tem a capacidade de invadir outros tecidos e crescer tanto localmente quanto se espalhar pelas veias e vasos linfticos. Carcinoma lobular invasivo: o segundo tipo mais comum de cncer de mama invasivo, representando aproximadamente 10% dos casos. Ele nasce nos lbulos mamrios (local da produo do leite, que drena pelos ductos), mas j invadiu clulas adjacentes aos lbulos quando diagnosticado. Tem a capacidade de invadir outros tecidos e crescer localmente ou se espalhar pelas veias e vasos linfticos. Tipos de mama: 1. MAMA FIBROGLANDULAR A primeira categoria a mama fibroglandular. Geralmente, a mama mais jovem bastante densa, por conter uma quantidade relativamente pequena de tecido gorduroso. A faixa etria comum para a categoria fibroglandular se situa entre a ps-puberdade at cerca de 30 anos de idade. Contudo, as mulheres acima dos 30 anos de idade que nunca deram a luz a um recm-nascido vivo provavelmente tambm estaro includas nesse grupo geral. Gestante e mulheres na fase de lactao de qualquer idade tambm so agrupadas aqui, porque possuem um tipo muito denso de mama. 2. MAMA FIBROGORDUROSA Uma segunda categoria a da mama fibrogordurosa. medida que a mulher envelhece e sofre maiores alteraes nos tecidos mamrios, a pequena quantidade de tecido gorduroso gradualmente se desvia para uma distribuio mais equnime de gordura e de tecido fibroglandular. Por conseguinte, no grupo etrio de 30 a 50 anos de idade, a mama no to densa quanto no grupo mais jovem.
Curso: TCNICO EM RADIOLOGIA Campus:
Disciplina: MAMOGRAFIA Prof ALINE MELO R. GONALVES Radiograficamente, essa mama de densidade mdia e exige me nos exposio que a mama do tipo fibroglandular. Vrias gestaes em fase precoce da vida reprodutiva de uma mulher aceleram o desenvolvimento de suas mamas para esse tipo fibrogorduroso. 3. MAMA GORDUROSA O terceiro e ltimo grupo a mama gordurosa que ocorre aps a menopausa, comumente a partir dos 50 anos de idade. Aps a vida reprodutiva da mulher, a maioria do tecido glandular mamrio se atrofia e convertido em tecido adiposo, em um processo denominado involuo. Uma exposio ainda menor necessria nesse tipo de mama em relao aos dois primeiros tipos descritos anteriormente. As mamas das crianas e da maioria dos homens contm principalmente gordura em pequenas propores e, por isso, tambm se enquadram nessa categoria. Tratamentos cirrgicos : Quadrantectomia: a retirada de um quadrante ou de mais de um, aonde estiver localizado o tumor. Mastectomia: a retirada de todo a glndula mamaria do seio afetado. Esvaziamento Axilar: a retirada dos gnglios da axila, feito atravs de um corte de tamanho mdio na axila. Os quadrantes se dividem em: Q.S.D: quadrante superior direito; Q.S.E: quadrante superior esquerdo; Q.I.D: quadrante inferior direito; Q.I.E: quadrante inferior esquerdo. Ou tambm em: Q.E.D:quadrante esterno direito; Q.E.E: quadrante esterno esquerdo; Q.I.D: quadrante interno direito; Q.I.E: quadrante interno esquerdo. Puno aspirtiva por agulha fina(PAAF ou FAN) consiste na aspirao de clulas do lugar suspeito, atravs de uma agulha fina e seringa, guiada atravs de ultra-som ou de mamografia. Biopsia de Fragmento (core biopsy) Consiste na retirada de fragmentos de tecidos alterados (retira-se em media 5 fragmentos; cada um medindo alguns milmetros). Mamotomia o mtodo mais recente para realizao de biopsia das mamas. Consiste na retirada de fragmentos de tecido alterado com dimenses maiores, o que torna o resultado to confiavel na biopsia cirrgica. Aparelhos Mamogrficos O equipamento dedicado mamografia no o mesmo utilizado pelos sistemas de raios-X convencionais, possuindo caractersticas prprias, pois a imagem gerada deve ser de alta resoluo para que se possam visualizar as estruturas mamrias que, por sua vez, so compostas de tecidos moles. Uma caracterstica particular do equipamento mamogrfico a modificao do tubo de raios-X: enquanto geralmente usado tubo de tungstnio nos sistemas convencionais, o mamgrafo utiliza tubo de molibdnio. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS Guia Prtico de Posicionamento em Mamografia, Aimar Aparecida Lopes; Henrique M Lederman, Renato Dimenstein, Editora Senac 2 Ed.2000. Kennedth Bontrager, Tratado de Tcnicas Radiolgicas com Base Anatmica, 6 Edio, Editora Guanabara Koogan. Mamografia Atual, Henrique Alberto Pasqualette, Hilton Augusto Koch, Claudio Kemp, Editora Revinter 1 Ed. 1998.
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