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CÂNCER DE MAMA

1° Período de Fisioterapia

MSc. Suelen Gonçalves Rabelo


O que é
O câncer de mama, como o próprio nome diz, afeta as mamas,
que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em
estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o
tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as
brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer
(Inca).
Como surge
Principais tipos
Carcinoma Ductal
• Invasivo: 80%
• In situ: 20%

Tem origem nos ductos


mamários e há vários
subtipos. É o mais comum,
encontrado em cerca de 80%
dos casos.
Principais tipos
Carcinoma Lobular
• Invasivo: 30%
• In situ: **

Tem origem nos


lóbulos, que são
responsáveis pela
produção do leite
materno. É
diagnosticado em
cerca de 5% a 10%
dos casos.
Principais tipos
Câncer de mama inflamatório: 1-3%
Sintomas
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de um
caroço. Nódulos que são indolores, duros e irregulares têm mais chances de
ser malignos, mas há tumores que são macios e arredondados. Portanto, é
importante ir ao médico. Outros sinais de câncer de mama incluem:

Inchaço em parte do seio;


Sintomas

Irritação da pele ou aparecimento de


irregularidades, como covinhas ou franzidos,
ou que fazem a pele se assemelhar à casca de
uma laranja;

Dor no mamilo ou inversão do mamilo (para


dentro);
Sintomas

Vermelhidão ou descamação do mamilo ou


pele da mama;

Saída de secreção (que não leite) pelo mamilo;


Sintomas

Caroço nas axilas.


Cirurgia moderna
Biópsia do Linfonodo sentinela

A biópsia do linfonodo sentinela é


realizada no ato cirúrgico e
avalia o comprometimento do
primeiro linfonodo da axila. Quando
esse não tem células cancerígenas,
não é necessário retirar
outros linfonodos axilares, evitando
assim complicações, como
edema (inchaço) no braço e infecções
de repetição. Essa técnica
é essencial para a definição do
tratamento.
Diagnóstico

Exame de mamografia
Diagnóstico
• A mamografia é um exame por imagem, capaz de identificar nódulos,
mesmo antes de serem palpáveis.
• O exame clínico das mamas é a palpação das mamas por um médico ou
enfermeiro treinados, o qual pode detectar tumores superficiais a partir
de 1 cm.
• A ultrassonografia avalia a forma e consistência das mamas, ajudando a
diferenciar os nódulos sólidos dos cistos. É utilizada no diagnóstico, no
acompanhamento de lesões e para a realização de biópsias com agulhas,
pois mostra o local da lesão e orienta o médico sobre a área a ser
examinada/biopsiada.
• A ressonância nuclear magnética utiliza um campo magnético para
produção de imagens do corpo humano, sem a utilização de radiação.
Pode ser usada de forma complementar aos outros exames.
• Quando há suspeita de malignidade, é necessária a confirmação do
diagnóstico por meio da biópsia.
Diagnóstico
Biopsia

Essa técnica consiste na a retirada de um pedaço do nódulo suspeito ou


do nódulo inteiro por meio de uma pequena cirurgia ou de punções (por
agulha fina, grossa ou mamotomia). O material retirado é analisado pelo
patologista para a definição do tratamento mais adequado.
Tratamento
Atualmente, o tratamento do câncer de mama combina várias abordagens:
• Local: envolve a cirurgia, radioterapia e cuidar do sistema imunológico.
• Sistêmico: atinge o corpo todo e incluem: quimioterapia, hormonioterapia e
tratamento com anticorpos. É realizado por meio de medicamentos (oral ou na
veia).
Essas abordagens combinadas diminuem as possibilidades de o câncer
retornar. A avaliação do melhor tratamento para cada paciente deve ser feita
caso a caso.

Quimioterapia. Sala de radioterapia.


Fisioterapia no tratamento

• Terapia local,

• Terapia sistêmica,

• Terapia adjuvante,

• Terapia neoadjuvante.
Fatores de risco
Fatores hormonais:
Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos.
Menopausa após os 55 anos.
Nunca ter gerado filhos.
Primeira gravidez após os 30 anos.
Não ter amamentado.

Fatores ambientais:
Exposição a radiações ionizantes, como as utilizadas na radioterapia e em exames de imagem (raios X,
tomografia computadorizada e mamografia).
Sobrepeso e obesidade especialmente na pós-menopausa.
Consumo de bebidas alcoólicas.
Inatividade física.
Uso de terapia de reposição hormonal.

O câncer hereditário, relacionado a uma mutação genética específica, representa


apenas 5 a 10% dos casos. Situações que podem indicar risco de câncer de mama
hereditário são:
História de câncer de mama em parente de primeiro grau especialmente antes dos 50 anos.
História de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em parente de primeiro grau, em qualquer
idade.
História familiar de câncer de mama masculino, que representa apenas 1% de todos os casos.
Referências
BAIOCCHI, Jaqueline Munaretto Timm. Fisioterapia no Pós Operatório do Câncer de Mama.
Instituto Oncoguia. 2016. Disponível em:< http://www.oncoguia.org.br/conteudo/fisioterapia-no-
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Referências
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<http://www.abc.med.br/p/cancer/367424/linfonodosentinelaoqueequandodeveserretirado.htm>.
Acesso em: 15 jun. 2016.

CECATTI, Sônia Garcia Pereira (Coord.). Tipos de câncer de mama. Organização não
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<http://googleweblight.com/?lite_url=http://www.oncoguia.org.br/mobile/r.php%3Furl%3Dhttp://
www.oncoguia.org.br/conteudo/tiposdecancerdemama/1382/34/&lc=ptBR&
s=1&m=21

Instituto Nacional de Câncer. Ministério da Saúde. Instituto de Medicina Biomolecular. Câncer.


2003. Disponível em:<http://www.imebi.com.br/cancer.php>. Acesso em: 16 jun. 2016.
CÂNCER DE MAMA
• Carolina Hashimoto
• Gabriela Vicari
• Jaqueline Cristina
• Liliane Santos
• Rubia Cristina
• Welisson Porto

1° Período de Fisioterapia
MSc. Suelen Gonçalves Rabelo

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