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GINECOLOGIA E OBSTETRICIA | Ginecologia Oncológica 1

GINECOLOGIA ONCOLÓGICA
Introdução

è
Epidemiologia
o CA ginecológico junto com o de mama somam
49% dos cânceres na população feminina!

CA de Colo Uterino

è
No Brasil é a primeira causa de câncer ginecológico.
Em países desenvolvidos é o câncer de endométrio.
o Sempre que tiver diagnóstico deve-se fazer um
è
Histologia
cone antes de histerectomia (HT)
o Carcinoma de células escamosas é o mais
o CA invasor (FIGO > IA1 é sub-tratado com
comum, com aumento de incidência do
HT)
adenocarcinoma no Brasil.
è
Estadiamento e Tratamento
è
Etiologia
o Exame físico: especular, toque vaginal e toque
o 70% dos casos são HPV 16 e 18 relacionados
retal
o >90% outros subtipos de alto risco
o Exames de imagem: RM e TC
è
É uma doença prevenível § Avaliação linfonodal e mais acurada dos
o Prevenção primária: vacina paramétrios
o Prevenção secundária: Papanicolau/pesquisa o IA1
HPV § Restrito ao colo uterino
o Vacina no Brasil § Invasão do estroma de até 3mm de
§ Quadrivalente: cobre HPV 16 e 18 e também profundidade
os subtipos de baixo risco § É microscópico
§ Meninas 9-14 anos  2 doses § Até IA1 é o que pode tratar com conização
§ Meninos 11-14 anos  2 doses com margens livres ou HT simples
§ PVHIV 9-26 anos  3 doses § >IA1 = HT radical + LFD pélvica +
è
Quadro clínico colpectomia superior (WM)
o Sinusorragia (sangramento na relação sexual) o IB3
§ É o mais frequente § Restrito ao colo, visível, >4cm
§ Só nos estágios avançados ou assintomáticos § > ou igual a IB3 = radioterapia e
è
Diagnóstico quimiossensibilização
o Lesão microscópica: colposcopia o IVA
o Lesão macroscópica: biópsia § Disseminação em órgãos pélvicos adjacentes
§ RT + QT curativa
o IVB
§ Doença metastática a distância
§ RT + QT paliativa
o IA2 até IB3 pode-se fazer Histerectomia radical

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2 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA | Ginecologia Oncológica

CA de Corpo Uterino CA de Ovários, Tubas e Peritônio

è
O principal é o câncer de endométrio e é sobre ele è
Histologia
que irá se referir nesse tópico o Seroso alto grau
è
Histologia o Disgerminoma – importante das pacientes
o Endometrioide jovens
§ Seroso o Podem surgir de 3 linhagens
§ Células claras § Epitelial
§ Endometrioide alto grau § Germinativa
è
Etiologia § Estroma
o Pode ser genética ou o hiperestrogenismo è
Quadro clínico
è
Quadro clínico o Aumento do volume abdominal, dor pélvica
o Sangramento pós-menopausa o Infelizmente não tem screening
o SUA após 35 anos com fatores de risco § Por isso a maioria dos casos são tratados
tardiamente
è
Fatores de Risco
o Anovulação, obesidade, síndrome metabólica è
Diagnóstico
o Massa ovariana: ooforectomia
è
Diagnóstico
o Biópsia se carcinomatose
o Biópsia endometrial
o Histeroscopia, aspirado endometrial, curetagem è
Quando congelar?
o Quando não houver diagnóstico histológico
è
Estadiamento
antes da cirurgia
o I = Tumor limitado ao corpo uterino
§ IA = <50% è
Estadiamento
§ IB = >50% o Cirurgia
o II = invasão do estroma cervical sem extensão § Lavado peritoneal, avaliação visual do abdome
além do útero superior, toda a superfície peritoneal
o III = Tumor com extensão local ou regional o O estadiamento em sim não muda o tratamento
(Cai pouco, nas provas)
§ Subdivide-se em 4
o IV = Metástases intra ou extra abdominais è
Tratamento
o Cirurgia se possível (CITORREDUÇÃO)
è
Tratamento
o Na maioria das vezes, devido a histologia
o Estadiamento cirúrgico
agressiva
§ Histerectomia + anexectomia
§ QT neoadjuvante x QT adjuvante
§ Linfadenectomia pélvica + para-aórtica
• Platina + taxol
o Adjuvância
§ Critérios de Mayo: tumor de baixo grau, • Status performance bom e doença
endometrióide, <2cm, IA ressecável = OPERA
§ Sem infiltração miometrial, baixo grau,
endometrióide
• Prescindir da linfadenectomia
o Conservador
§ Se paciente tem tumor endometrióide de
baixo grau
§ SE QUER TER FILHOS
§ Se não quiser = não deixa o útero

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CA DE VULVA E VAGINA è
Tratamento
o IA: Vulvectomia simples com margens de pelo
è
Histologia menos 1cm
o CEC 90% dos casos – queratinizante, o IB: Vulvectomia com margens de pelo menos
condilomatoso ou basaloide 1cm (8mm estruturas nobres) + BLS
o Melanoma 5-10% § Linfadenectomia se tumores próximos a linha
o Outros: CBC, adeno CA, doença de Paget média ou >4cm
invasiva, sarcoma, lesões secundárias o Radioterapia (QT adjuvante)
è
Mais comum em idosas § Margens exíguas ou comprometidas ou
não avaliáveis; mais de um linfonodo
è
Etiologia
comprometido, extensão extracapsular ou
o Relacionado ao HPV/processo inflamatório
doença residual macroscópica, devendo incluir
crônico (líquen escleroso)
a vulva e linfonodos inguinais e pélvicos
è
Quadro clínico § Até 6 semanas antes da cirurgia
o Prurido crônico, sangramento, dor, ulceração
è
Diagnóstico
o Vulvoscopia e biópsia dirigida
è
Disseminação
o Órgãos adjascentes (contiguidade), via linfática
(LN inguinais superficiais à profundos à pélvicos
e femurais)
è
Estadiamento
o Pré-estadiamento: RM pelve
o Estadiamento: clínico, radiológico e cirúrgico
o IB ou mais >1mm infiltração
§ Avaliação LN inguinal

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