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UNIVERSIDADE ZAMBEZE HOSPITAL CENTRAL DE BEIRA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE ROTACAO DE Giineco-Obstetricia


Medicina Geral 6˚ Nível Estágio Integrado

TEMA: Gravidez Ectopica e Molar

Discentes: Tutor:
Filipe Bene Dr. Diante
Franciso Wandi
Otilia Noti
Outubro de 2022
1
Conceito

Anatomia Bibliografi
a
Epidemiologia Tratament
Conteudo
o

Classificações Diagnóstico

Fatores de Risco Complicações

Q.Clínico 2
3
Introdução

É chamada de gravidez ectópica a condição em


que o embrião se implanta fora do útero, isso
ocorre principalmente nas tubas uterinas.
A Gravidez Molar, também conhecida como
mola hidatiforme ou gravidez em mola, é uma
complicação da gravidez, com alta capacidade
para evolução tumoral maligna, formando
apenas um emaranhado celular, sendo
comparado com cacho de uva.

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Epidemiologia

• A G.E. e o aborto, sao patologia hemorrágicas frequentes


do primeiro trimestre.
• A prevalência da G.E oscila em torno de 1 a 2% de
todas as gestações.
• Frequentes em idade acima dos 30 anos de idade e com
história gravidez anterior.
• uma complicação comum nos consultórios de ginecologia e
obstetricia.
• A sua incidência esta explicado, em parte, pelo metodos
contraceptivos que não previnem as infeções, um fator
predisponente para a ocorrêcia de gravidez tubárica.
• Gestações heterotópicas são a presença de concomitância
entre gestação intrauterine e gestação ectópica

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Patogenese e Fatores de Risco

• Fatores que levam a lentificacao ou obstruícao do trânsito do


ovo para o utero
• Cirurgia
Infertilidade
prévia
tratada
sobre
coma indutores
trompa (salpingoplastia,
da ovulação laqueadura
• tubária)
Infecçãopélvica prévia
• Uso
Múltiplos
de DIU parceiros sexuais
• Gestação
Cirurgias abdominais
ectópica prévia
prévias
Tratada
• Tabagismo
com metotrexate8%
Salpingectomia
• Início da atividade
10% sexual < 18 anos de idade
Salpingostomia15%
• Fertilização in vitro
• Salpingites
Idade maiorpor queChlamydiat
35 anos rachomatise N. gonorrhoeae
• Alterações
Falha de anticoncepção
anatômicas nadabasetrompa,
de progesterona
como divertículos,
hipoplasia e tumores
• Endometriose

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Localização

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Classificação

Complicações
GRAVIDEZ
Diagnostico OVARIANA:
TUBÁRIA:
ABDOMINAL:
ANGULAR
CERVICAL:
G.E: OU CORNUAL:
Pode
Representam
Responsável de
por 0,5
ser primária\secundária
Implantação no canal acervical,
95-98%3% das dos gestações
com
em deectópicas
casos,frequente
1,4% dos
0,5% casosna
casos
 É
região necessário
Pode
Provocaampular,
evoluir
Representa de
até
cerca
sangramento critérios
seguida
o deda
termo 2de aSpiegelberg:
ístmica.
vaginal 3%indolordase gestações
com colo
 trompa
A rotura intacta
ocorre
Hemorragiasmaternas,
Diagnostico:
ectópicas
alargado
Q.Clínico ou no lado
distendido comafetado
frequência quando o ovo
 o saco
localiza-se
Dor gestacional
no istmo.
aos movimentos
Diagnóstico
Dosagem ocorre
isolada deve
fetais,
em
e seriada de ocupar
estágios maisa avançados
beta-hCG topografia
ovariana.
Infeções
pelaDificuldade
capacidade
Diagnostico:
USG em de
transvaginal delimitar
distensãoo contorno
da região uterino,
cornual
Altura
o útero
Associada de deve
Diagnostico: fundo estarriscos
uterino
a maiores
Dopplerfluxometria conectado
menor que ào esperado
de sangramento gravidez pelo
para
e rotura
•ligamento

aDor abdominal
idade (mais frequente)
ovariano.
Obstruçãointestinaloudeviasurinárias
gestacional
uterina(tamanho
As glândulas
Culdocentese
•Amenorreia
vs vasculrizacao)
cervicais presentes
• deve haver
Presença
Aplacenta
Progesterona
Sangramento de tecido
partes
ligada
vaginal ovariano
fetais
(deintimamente
séricaintensidadefora na
àda parede
cavidade
cérvice.
variável, deriva do saco
uterina
da interrupção do
gestacional
 Malformaçõesfetaisestruturais
Ultrassonografia
Q.Clinico:
Nãohormonal
existência
Curetagem
suporte de elementos
uterina
ao endométrio(casos
após amuitofetais
rotura da no) utero
específicos)
tuba
•Sinal de Laffon: dor no ombro
Q.Clinico:
Prova
Dor com ocitocina
depelvica
A placenta
Laparoscopia
•Sinal cronica
localizada a assintomatico.
abaixo dos vasos uterinos
ou laparotomia
Cullen: equimose periumbilical
•
 Dordepelvica
Blumbergcronica
Mortematerna
Sinal
•Tto:
Sinal Gest.
de Proust
se dor no fundo
for iniciais:
integra: de saco de Douglascom metotrexato
medicamentoso
medicamentoso com metotrexato
•Pode apresentar sinais de choque sem apresentar sangramento externo
Gest.
Em
importanteavancada:
caso de rotura laparatomia
parcial ou
Sangramento: total: ooforectomia
histerectomia 9
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Tratamento

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Conceito

• Doença trofoblástica gestacional:

A Mola Hidatiforme é uma massa constituída por vesículas


translúcidas em forma de “gotas-de-água”, formada a partir
da proliferação anormal das células do tecido embrionário.

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Epidemiologia

Benigna:Mola Hidatiforme,que pode ser:


Completa
Refere-se a uma variedade de tumores inter-relacionados,
mas
Incompleta
histologicamente distintos, comorigem na placenta
Maligna:
Caracterizam-se
Neoplasia
por Trofoblástica
marcador tumoral
Gestacional
confiável (NTG)
e comum,
ou
b-hCG Trofoblástico Gestacional (TG)
Tumor
Coriocarcinoma,
Apresentam tendências variadas com relação à invasão e
disseminação
Mola invasoralocal
(corioadenoma de struens)
vTumor trofoblástico dos ítioplacentário

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Fatores de Risco

Idade > 40 anos


Intervalo interpartalcurto
Síndrome de ovários Policísticos
Abortamentos prévios
Mola hidatiforme anterior
Inseminação artificial
Tabagismo
Exposição à radiação ionizante
Uso de contraceptivos orais

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Teorias explicativas

Patologia
Macroscopicamente: vesículas com líquido claro cachos de
Ocorrência de degeneração das vilosidades coriônicas
uva” ou “hidátides”
associada à hiperplasia
Microscopicamente: dos elementos
proliferação trofoblásticos
trofoblástica, degeneração
hidrópica do estroma e deficit da vascularização
Neoplasia benigna do trofoblasto, que leva à degeneração
Dividida em
das
molavilosidades
completa coriônicas
parcial

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Teorias explicativas

MOLA PARCIAL OU INCOMPLETA


Cariótipo:
MOLA
 é triploide (69XXY, 69XXX, 69XYY) com dois
COMPLETA
genomas
 paternos
Caracterizada pelae um maternode grandes vesículas e pela
eliminação
Há duasdepopulações
ausência
 distintas de vilosidades coriais, uma
feto e/ou âmnio.
normal
 Ocorree daoutra com degeneração
degeneração hidrópicahidrópica
de todas as vilosidades
Não apresenta a aparência típica em “cachos de uva”
coriais.

Tecido fetalé está
Cariotipo: sempre
diploide 46XX presente
(85 a 90% dos casos)ou46XY e
A gestação
todos
 é inviável, são
os cromossomos comde o feto apresentando
origem paterna. estigmas de
triploidia

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Q.Clinico e complicacoes

Complicações
Sangramento vaginal do tipo intermitente (pode estar
associada a eliminação de vesículas)
Toxemia (PEclampsia)+Sindde
Útero: amolecido, HELLP)
indolor e maior do que o esperado para a
 hiperêmesegravídica
idade gestacional,
hiperestímulotireoidiano
Náuseas e vômitos intensos pelos altos níveis de beta-hCG
Coagulação intravascular
Ausência batimentos disseminada
cardiofetais
embolização
Massa anexialtrofoblástica
palpável ao exame ginecológico

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Diagnostico
Quadro Clínico
Ultrassonografia
Padrão das vilosidades tempestade de neve” ou “flocos de

neve”
Estudocorresponde
histopatológico
a massa
do central
materialheterogênea
intrauterino com
+
numerosos espaços anecoicos discretos (edema vilositario)
Imunomarcação
Expressão
Achado de cistos
de proteína
ovarianos
p57kip2
Tecaluteínico
nas molas incompletas,
Laboratorial placenta normal
abortamentos,
RX
B-hCG
de tórax
acima(rastreio
do esperado
de metástases
para a idade
pulmonares)
gestacional
Hemograma
Dosagem de completo
beta-hCG níveis >200.000 mUI/ml sugerem
mola
Função
completa,
Renal, na
Hepática
mola parcial
e Tireoidiana
não excede 100.000mUI/ml
Cariotipo

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Conduta
Histerotomia
Mola incompleta com feto de mais de 4 meses
Avaliar complicações
Colo desfavorável como: eanemia,
à indução hipertireoidismo,
sangramento profuso pré-
eclâmpsia
 e prole
Pacientes com insuficiência respiratória
completa e >40 anos (pelo risco
embolizaçãotrofoblástica);
Realizar profilaxia para isoimunizaçãoRhnas pacientes
Controle Pos-Molar
Rhnegativo;
beta-hCG a cada 1 a 2semanas ate torna-se negativo < 5
Proceder ao esvaziamento uterino:
mUI/ml (8-10seman)
Vacuoaspiraçãoou

Depois 1x/mês por AMIU6meses desde o primeiro resultado
Curetagem
negativo
Envio
 do material para
Anticoncepcionais oraisanálise histopatológica
combinados
Contraindicado

Progessaopara NTG uso de prostaglandinas ( risco de
embolizaçãotrofoblástica
oMola completa 15% ( 75% pulmonar)
mola localmente invasora e 25%
Ocitocina 20UI + 1 L de cristaloide para infusão durante o
Coriocarcinoma)
esvaziamento
oMola parcial 2-4%
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Neoplasia Trofoblastica Gestacional

 Abrange entidades patológicas caracterizadas por invasão


agressiva do endométrio e do miométrio por céulas
trofoblásticas
 Na maioria dos casos de NTG, não há tecido disponível

para um exame patológico


o A não regressão dos níveis de hCG
o Ausência de negativação a pós seis meses do
esvaziamento uterino ou sua elevação
Classificacao
 Mola Invasora (corio adenoma destruens)
 Coriocarcinoma
 Tumor trofoblástico dos ítioplacentário

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OBRIGADO

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Bibliografia

Manual de fraturas:tto recomendado pela


escola de MAPUTO.
Manual de traumatologia –autores
Cubanos.
traumatologia e ortopedia para grau em
MEDICINA

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