Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SEGUNDA METADE
Obstetrícia
GRUPO 4
Descolamento Prematuro de placenta
1
Definição
Definição
CLÍNICO!
Diagnóstico
Os principais sinais e sintomas clínicos são:
Dor abdominal súbita;
Contrações frequentes e intensas;
Sinal de Mello e Figueiredo - a paciente prefere o decúbito lateral
homônimo ao lado da implantação placentária;
Hemorragia externa ou formação de coágulo retroplacentário;
Palidez cutâneo-mucosa e hipotensão;
Sudorese, taquicardia e pulso fino;
Diminuição do débito cardíaco;
Sinais de coagulação intravascular disseminada: petéquias, equimoses e
hematomas;
Palpação: útero lenhoso e doloroso; aumento do tônus uterino;
Diagnóstico
Amnioscopia:
Hemoâmnio;
Altura uterina:
Aumento progressivo.
Ultrassonografia:
Alterações presentes em apenas 25% dos casos;
Identifica a localização da placenta e possibilita o diagnóstico diferencial
com placenta prévia;
05
Tratamento
Tratamento
1° passo - Amniotomia:
Favorece a redução do hematoma retroplacentário e da passagem de
tromboplastina para a circulaçãomaterna; Sendo assim, melhora a perfusão
fetal e auxilia na redução da reatividade uterina;
2° passo - Manter a estabilidade hemodinâmica, e avaliação se o feto está
vivo;
Paciente instável? Feto vivo? -> Parto pela via mais rápida. Normalmente, é
por meio da cesárea, contudo é preciso analisar caso a caso;
Paciente estável? Óbito fetal? Preferir parto por via vaginal.
Tratamento
06
Complicações
Complicações
Choque hipovolêmico, sofrimento fetal;
Útero de Couvelaire; Tardiamente, dificulta a contratilidade uterina, evoluindo
com atonia.
Placenta Prévia
1
Definição
Definição
ULTRASSONOGRÁFICO!
Diagnóstico
Ultrassonografia obstétrica:
A ultrassonografia transvaginal é o padrão-ouro para avaliação da localização
placentária;
Identifica-se tecido placentário recobrindo ou muito próximo ao orifício interno do colo
uterino;
6
Manejo
Diagnóstico
Internação hospitalar
A presença de sangramento é indicação para internação;
Conduta: Acesso vascular periférico; Monitorização contínua; Tipagem sanguínea;
Solicitar:
1.Hemoglobina;
2.Hematócrito;
3.Função renal;
4. Coagulograma – se necessário;
5.Reserva de hemocomponentes;
Programar uso do corticóide, se possível – útil para favorecer a maturação pulmonar.
Ainda, não é infrequente que tais casos requeiram a realização de: histerectomia;
bem como cursem com lesão de bexiga e/ou ureter.
Acretismo placentário
Outras Causas
1
Rotura Uterina
Rotura Uterina
Definição:
É dada pela abrupta solução de continuidade de todas as camadas da parede uterina,
incluindo a camada serosa superficial.
Fatores de risco:
Rotura em gestação anterior;
Incisão miometrial prévia; (Especialmente nos casos com miomectomia.);
Uso de ocitocina, com fase ativo prolongada;
Trauma abdominal (automobilístico, versão cefálica externa);
Fraqueza intrínseca -> Ehlers-Danlos tipo IV; Malformação mulleriana;
Parto obstruído (desproporção céfalo-pélvica), taquissistolia;
Iatrogenia (Kristeller).
Rotura Uterina
Exame físico e sinais clínicos – Antes do rompimento uterino:
Sinal de Bandl: refere a presença de anel de constrição patológico -> Gera o “sinal da
ampulheta”;
Sinal de Frommel: observado pela palpação do ligamento redondo retesado.
Exame físico e sinais clínicos – Após o rompimento uterino:
Desaparecimento da apresentação fetal ao toque vaginal;
Alívio da dor por interrupção das contrações 🡪 choque hemorrágico;
Ausência de batimento cardiofetais (BCF);
Sinal de Laffont: dor escapular, por irritação do nervo frênico;
Sinal de Cullen: hematoma periumbilical.
Conduta:
À cessação das contrações uterinas 🡪 proceder com parto pela via mais rápida! 🡪
Há grande necessidade de histerectomia; Prover suporte hemodinâmico.
Rotura Uterina
2
Rotura de Vasa Prévia
Rotura de Vasa Prévia
Definição:
São vasos sanguíneos fetais não recobertos por tecido placentário transcorrem através das
membranas ovulares ou a uma distância <=2cm do orifício cervical interno.
Principais riscos associados:
Inserção marginal de cordão;
Placenta bilobada ou suscenturiada;
Inserção velamentosa de cordão.
Manifestações clínicas:
Sangramento de início súbito; Em geral, é indolor; Normalmente, pode ocorrer após a
amniotomia.
Sofrimento fetal sustentado e grave.
Rotura de Vasa Prévia
Diagnóstico:
Inspeção da placenta;
Ultrassom com dopplerfluxometria.
Conduta:
Cesárea eletiva com 36 semanas;
Quando houver diagnóstico precoce.
Cesárea de emergência;
Caso o diagnóstico seja dado durante o trabalho de parto, com sofrimento fetal;
A via vaginal não é ideal, nesses casos.
Rotura de Vasa Prévia
3
Rotura de Seio Marginal
Rotura de Seio Marginal
Definição:
É a rotura da periferia do espaço interviloso; É denominado seio marginal.
Quadro clínico:
Manifesta-se por meio de: Sangramento súbito periparto; Não há presença de demais
sintomas associados.
A origem do sangramento é materna!
Diagnóstico:
É dado através da histopatologia.
Conduta:
Vigilância clínica;
Monitorização materno-fetal.
Referências
Referências
1. Zugaib M, Vieira RP. Obstetrícia. 4th ed. São Paulo: Editora Manole; 2019. 1424 p.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5.
ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012
3. Febrasgo. Femina: Gestação de alto risco. Brasileira das Associações de Ginecologia e
Obstetrícia Volume 47, Número 6, 2019.
Obrigado
pela sua atenção!