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GRAVIDEZ
Célia Chirindza
Eliana Ferreira
Gideon Bahule
Mércia Cazonda
Suraida Kinlim
Sangramento na 1ª metade da
gravidez
Def: Sangramento vaginal que ocorre durante as
primeiras 22 semanas.
Causas:
Aborto (ameaça de aborto, aborto completo,e incompleto ,
aborto inevitável)
Gravidez ectópica
Doença trofoblástica.
Sangramento na 2ª metade de
gravidez
Def: Sangramento vaginal que ocorre após a 22ª
semana de gravidez e antes do parto
Causas obstétricas:
Placenta prévia
Desprendimento prematuro da placenta normalmente
inserida
Rotura uterina,
Hemorragia do bordo placentário
Dilatação do colo uterino.
Sangramento na 2ª metade da
gravidez
Causas não obstétricas:
Cervicites
Coito
Polipo-endocervical
Carcinoma cervical
Varizes vulvo-vaginite
Vaginite
Corpo estranho
Desgaro vaginal
Diagnóstico diferencial na 1ª metade
de gravidez
Sinais e Sintomas tipícos Diagnóstico
Sangramento escuro e com
algumas vesículas, Colo Doença trofoblástica
dilatado ,utero volumoso e
mole .
Sangramento vivo,dor
abdominal,colo Gravidez ectopica
fechado,utero ligeiramente
aumentado e mole.
Diagnóstico diferencial na 1ª metade
de gravidez
Sangramento vivo, colo Ameaça de aborto
fechado, útero normal
Sangramento escuro,colo Aborto inevitável
dilatado e útero normal
Sangramento vivo,colo Aborto completo
fechado, útero pequeno e
mole.
sangramento escuro, colo Aborto incompleto
dilatado e útero pequeno.
Diagnóstico diferencial na 2ª metade
Sinais e sintomas tipícos Sintomas acompanhantes Diagnóstico
Ameaca de aborto:
Nao é necessário tratamento médico
Aconselhar a mulher repouso e
abstinencia sexual
TRATAMENTO
Aborto inevitavel / Aborto incompleto
Se a gravidez for de < 16 semanas:
evacuação do conteúdo
Uterino
Aborto Completo
Teste de gravidez
Ecografia
Diagnostico diferencial
Ameaca de aborto
DIP
Quistos ovarianos
Apendicite aguda
Tratamento
Laparotomia
Salpigectomia se houver um dano extenso das
trompas
Salpingostomia se não houver dano significativo das
trompas
Autotransfusão se houver hemorragia significativa e
se o sangue for seguramente fresco e livre de infecção
Doença Trofoblástica Gestacional
Conceito:
Termo genérico para um espectro de tumores e
condições tumor- símiles caracterizadas pela
proliferação de tecido trofoblástico gestacional de
potencial maligno progressivo.
Classificação patológica
1. Mola hidatiforme
2. Mola invasiva
3. Tumor trofoblástico gestacional
4. Coriocarcinoma
Classificação clínica
Benigna Maligna
Diagnostico
Anamnese:
História de sangramento vaginal
Ausência de movimento fetal
Aumento do volume abdominal
Sintomas associados
Exame Físico:
Compatibilidade: AU/IG
Ausência de batimentos cardíacos fetais
Ausência de partes fetais
Exame Ginecológico:
Sangramento pelo orifício interno do colo (s/ lesão
ginecologica)
Visualização de vesículas
Exames Complementares:
Doseamento de βHCG (>200.000mUI/ml)
Ultra-sonografia completa – floco de neve / cacho de uvas /
interferência de Tv
b) Mola hidatiforme parcial
Geralmente, as molas parcias possuem um cariótipo triplóide
(90-93%), sendo o conjunto haplóide adicional de
cromossomas derivado do pai(na maioria das vezes)..
Quadro clinico
Sinais e sintomas de aborto incompleto
Diagnóstico só pode ser feito após a revisão histológica do
material curetado.
Sinais:
1. Hemorragia vaginal- (72,8 %)
2. Aumento uterino excessivo- (3,7%)
3. Pré- eclâmpsia- (2,5%)
Mola completa Mola parcial
o Leve
o Moderada
o Grave
Quadro Clínico:
Forma leve:
Superficie placentaria desprendida em menos de 20 %.
Se desprendimento é central sangue pode nao sair
para o exterior e deslizar-se por baixo das membranas;
se é lateral sai mais fácil para o exterior.
perda de sangue escassa, obscura e pode ter pequenos
coágulos.
O útero, pode aparecer normal ou com ligeira
hipertonia ou polissistolia.
A dor abdominal escasso, ou nao se produz e o feto
está vivo, con tons cardíacos normais ou
taquicárdicos.
Quadro Clínico:
Forma moderada:
Existe sangramento vaginal discreto ou pode
estar ausente (sangue oculto).
Dor abdominal moderada
Ultrasonografia:
Nem sempre se observa a localização do coágulo
retroplacentario, so possivel em 25 % dos casos .
Permite ver o estado do feto.
Nao substitue o exame clínico e se feto vivo, pode demorar
a conducta obstétrica definitiva.
Diagnostico Diferencial
Sangramentos ginecológicos como:
cáncer de colo,
pólipos cervicais,
lesoes benignas de colo uterino, várizes, etc
Se reconhecem com facilidade na exploracao com o espéculo.
Placenta previa
Rotura uterina
Rotura do seio marginal
Rotura da “vasa previa”( hemorragia que se apresenta no
momento da ruptura das membranas)
Trabalho de parto pretermo
Complicações
Maternas: Fetais
Choque hemorragico Hipoxia
CID Anomalias congenitas,
Necrose isquemica dos em especial do SNC
orgaos distais Anemia
Morte fetal
Tratamento
Medidas gerais
Exploracao cuidadosa para determinar o tamanho,
sensibilidade e irritabilidade de útero e exame espécular para
excluir causas locais de sangramento.
Hemograma completo, glicemia, ácido úrico, creatinina,
grupo sanguíneo e Rh, ionograma, gasometría e
coagulograma completo.
Exame de urina e medir diurese de 1 em 1 hora
Tomar sinais vitais de 30 em 30 minutos ate que dure a
gravedade da paciente.
Oxigenoterapia.
Ultrasonografia se possivel e nao demorar na conducta
Canalizacao de 2 veias e administracao imediata de volume
com solucoes cristaloides e hemoderivados segundo a perda
sanguínea e o estado clínico da paciente
Tratamento Obstétrico
Com feto morto e com feto vivo nao viavel
A conduta nao se diferencia muito, pois so evita-se
as complicacoes da mae.
Depois das medidas gerais ja feitasinducao de
parto, previa amniotomía e sedacao se necessaria
com Meperidina 50 mg por vía IM o EV.
Em ambos casos se a mae piora, se apresenta
transtornos da coagulacao ou passam mais de 6
horas da inducao sem progressao, se realizará
cesárea
Tratamento Obstétrico
Com feto vivo viável
Medidas gerais previas
Conduta
Controlar o volume sanguíneo: fluidos IV
(solução salina ou lactato de Ringer)
CID.
Ruptura Uterina
Ruptura Uterina
Manifesta-se por:
Hemorragia vaginal
(excepto se a cabeça
fetal bloqueia a pélvis);
Hemorragia intra-
abdominal;
Controlar o volume
sanguíneo:
sanguíneo fluidos IV
(solução salina ou
lactato de Ringer)
Ruptura Uterina
Conduta
Controlar o volume sanguíneo: fluidos IV
(solução salina ou lactato de Ringer) antes da
cirurgia.
se a doente estiver estabilizada, efectuar
cesariana imediatamente.
Sutura da parede uterina ou histerectomia
(grau de risco, necrose e extensão da lesão).
Ruptura Uterina