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Transmissíveis
ØCervicites e uretrites
ØÚlceras genitais
ØCervicites e uretrites
ØÚlceras genitais
• Na mulher, diferentemente do homem, a coloração pelo método de Gram tem uma sensibilidade
de apenas 30%
• A cervicite gonocócica pode ser diagnosticada pela cultura do gonococo em meio seletivo (Thayer-
Martin modificado), a partir de amostras endocervicais.
Cervicites
ØCervicites e uretrites
ØÚlceras genitais
• DIU x DIP
• DIP prévia
à Diagnóstico diferencial:
• ectópica
• apendicite
• I.T.U.
• Torção ovariana
• Rotura de cisto ovariano
• Endometrioma roto
Doença Inflamatória Pélvica
• Tratamento:
Doença Inflamatória Pélvica
à Tratamento cirúrgico:
• Falha do tratamento clínico
• Massa pélvica que se mantém ou aumenta apesar do tratamento
clínico
• Suspeita de rotura de abscesso tubo-ovariano
• Hemoperitôneo
• Abscesso de fundo de saco de Douglas
Infecções Sexualmente Transmissíveis
ØCervicites e uretrites
ØÚlceras genitais
vSífilis
vLinfogranuloma venéreo
vCancro mole
vHerpes
Úlceras genitais
• Período de incubação: em média 3 semanas, entre a exposição e o aparecimento do cancro (pode variar entre 10 dias e 3
meses).
• Transmissão sexual requer a existência de lesões (cancro duro, condiloma plano, placas mucosas
• Transmissão vertical pode ocorrer em qualquer período da gestação, e em qualquer fase da infecção (mais frequente nas
àSegundo o contágio:
• Adquirida
• Congênita
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis – Ministério da Saúde – Brasil – 2015
http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-atencao-integral-pessoas-com-infeccoes
FASE EXANTEMÁTICA:
Roséolas palmares e plantares
Os sinais e sintomas: após 3 a 12 anos de infecção
SÍFILIS CONGÊNITA
• Placentite: placenta edemaciada
• Aborto tardio
• Natimorto
• Morte logo após o parto
• Sífilis congênita recente
• Sífilis congênita tardia
Sífilis
à Testes diagnósticos:
vExame de campo escuro
• Pesquisa direta com material corado
vTestes imunológicos:
• Não treponêmicos : VDRL (Veneral Diseases Research Laboratory) ou
RPR
• Treponêmicos : FTA-Abs (Fluorescent Treponema Antigen Absorvent)
e o TPH (Microhemaglutinação para Treponema pallidum)
Sífilis
à Testes diagnósticos para cada fase:
vPrimária:
• Microscopia de campo escuro;
• Métodos de coloração e testes treponêmicos ( detectam anticorpos específicos)
v Secundária:
• Microscopia de campo escuro;
• Testes que detectam anticorpos.
v Terciária:
• Testes treponêmicos;
v Congênita:
• Testes treponêmicos e não treponêmicos (detectam anticorpos não específicos)
Sífilis - tratamento
à Tratamento e controle:
v Primária:
• Penicilina Benzatina – 1 dose
v Secundária:
• Penicilina Benzatina – 2 doses
v Terciária:
• Penicilina Benzatina – 3 doses
v Neurossífilis:
• Penicilina Cristalina
• Penicilina Benzatina:
• Agem sobre a síntese da parede celular de bactérias
Testes Sorológicos
O efeito prozona ocorre
quando existe um
excesso de anticorpo no
soro testado, dando o
resultado negativo. Para
evitar que isso ocorra,
deve-se proceder a
diluição da amostra
testada, até 1:4 ou 1:8.
à Recorrência:
•Lesões mais localizadas.
• Recorrência associada: traumatismo, menstruação, estresse
físico ou emocional, imunodeficiência.
• Quadro clínico menos intenso com o passar do tempo.
• Antes da recorrência paciente pode sentir coceira, irritação ou
maior sensibilidade nos locais onde aparecem as lesões.
Herpes Genital
GESTANTE
• Parto via alta se bolsa íntegra ou rotura há <4hs (na presença de lesões).
Herpes genital
à Diagnóstico:
• Clínico
• Laboratorial:
Imunofluorescência direta
Cultura
Herpes Genital
à Tratamento:
• Não há cura
• Cuidados locais
ØCervicites e uretrites
ØÚlceras genitais
1) Schiller JT, Day PM, Kines RC. Current understanding of the mechanism of HPV infection. Gynecol Oncol. 2010;118(1 Suppl):S12-7.
2) Horvath CA, Boulet GA, Renoux VM, Delvenne PO, Bogers JP. Mechanisms of cell entry by human papillomaviruses: an overview. Virol J. 2010;7:11.
HPV
1) Schiller JT, Day PM, Kines RC. Current understanding of the mechanism of HPV infection. Gynecol Oncol. 2010;118(1 Suppl):S12-7.
2) Horvath CA, Boulet GA, Renoux VM, Delvenne PO, Bogers JP. Mechanisms of cell entry by human papillomaviruses: an overview. Virol J. 2010;7:11.
HPV
à Tipos de Infecção
• Infecção Clínica à presença das verrugas
• Infecção Subclínica à alteração citológica ou histológica induzida
pelo HPV
• Infecção Latente à onde se detecta o DNA do vírus, sem qualquer
alteração morfológica do epitélio
• permanece por tempo indeterminado neste estado
• reservatórios
HPV
• A maioria das pessoas sexualmente ativas terá contato com o HPV em
algum momento de suas vidas
• Após 2 anos do início sexual, 50% das mulheres já apresentam teste
positivo para a presença do DNA de HPV
• Maioria destas infecções apresentam caráter transitório, onde há
clareamento do vírus em torno de 2 anos
• Cerca de 10% à infecção persistenteà maior risco de desenvolver
lesões precursoras ou câncer de colo uterino
HPV
• Manifestações clínicas
HPV
àDiagnóstico:
• Clínico
• Colpocitologia
• Colposcopia
• Imuno-citoquímica / imuno-histoquímica
• PCR
• Captura híbrida
HPV
• Colpocitologia
HPV – Alterações de baixo grau
HPV – Alterações de alto grau
HPV
• Tratamentos disponíveis
– Crioterapia
– Eletrocauterização
– Cauterização por laser
– Podofilina - Podofilotoxina
– Ácido tricloroacético (ATA)
– Exérese cirúrgica
– Imiquimod
• Nenhum tratamento será ideal para todos os pacientes
Mecanismo de
Tratamento ação Efeito adverso (%) Clearence (%) Recorrência (%)
Excisão Cirúrgica Excisão Cirúrgica Dor (100%), sangramento 35-70% 20%
(40%), cicatriz(10%)
Adaptado de Kodner CM, Nasraty S. American Family Physician 2004; 70(12):2335-2342, 2345-2346.
Infecções Sexualmente Transmissíveis
• Compulsório à notificação é obrigatória no caso de sífilis adquirida sífilis em gestante, sífilis congênita,
hepatites virais B e C, Aids, infecção pelo HIV, infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e
criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV, conforme a Portaria no 1.271, de 6 de junho de
2014.
• A síndrome do corrimento uretral masculino é de notificação compulsória, a ser monitorada por meio da
estratégia de vigilância em unidades sentinela e suas diretrizes, de acordo com a Portaria no 1.984, de 12 de
setembro de 2014.
• As demais IST, se considerado conveniente, podem ser incluídas na lista de notificação dos estados/
municípios.