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CENTRO TECNICO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

DISCIPLINA: SAUDE COLETIVA

ALUNOS: JOSELIA, MATEUS, ANA CLAUDIA, SAMARA E GUSTAVO.

PROFESSORA: ENF MARIA LUIZA

DOENÇA
SEXUALMENTE
TRANSMISSIVEIS
-GONORREIA.
-URETRITE NÃO GONÓCICO (UNG).
-CONDILOMA ACUMINADO.

INTRODUÇÃO:
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são causadas por vários tipos de
agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de
camisinha, com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam
por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.

GONORREIA
CONCEITO:

Também chamada de blenorragia, a gonorreia é uma IST (infecção sexualmente


transmissível) que afeta pacientes de ambos os sexos. Ela é causada pela
bactéria Neisseria gonorrhoeae e é considerada a segunda IST bacteriana mais comum
em todo o planeta.
O período de incubação da Neisseria gonorrhoeae é de até uma semana antes de
apresentar sintomas.
A gonorreia pode ser confundida com a clamídia por serem infecções causadas por
bactérias que podem atingir os órgãos genitais masculinos e femininos. Clamídia e
gonorreia são muito comuns entre os adolescentes e adultos jovens, podendo causar
graves problemas à saúde.

TRANSMISSÃO:

A Gonorreia é transmitida de pessoa para pessoa por meio da relação sexual anal sem
camisinha. Na maioria dos casos, a gonorreia não causa sintomas, sendo descoberta
apenas após exames de rotina, no entanto em algumas pessoas pode haver dor ou
ardor ao urinar e surgimento de corrimento branco-amarelado, semelhante ao pus.

SINTOMAS:

 Geralmente, a gonorreia causa sintomas apenas nos locais de infecção inicial, mais
comumente no colo do útero, pênis, uretra ou garganta. Em poucas pessoas, a
infecção também pode espalhar-se pela corrente sanguínea a outras partes do corpo,
especialmente para a pele, articulações ou ambas.
 Alguns homens (cerca de 25%) manifestam muito poucos sintomas. Os sintomas
começam dois a catorze dias após a infecção. Homens sentem um leve desconforto
na uretra (o tubo que leva a urina da bexiga para fora do corpo). Esse desconforto é
seguido, poucas horas depois, de dor leve a intensa ao urinar, uma secreção amarelo-
esverdeada de pus proveniente do pênis e uma frequente urgência em urinar. O
orifício na ponta do pênis pode ficar vermelho e inchar. As bactérias, por vezes, se
espalham para o epidídimo (o tubo enrolado no alto de cada testículo), fazendo com
que o escroto inche e fique sensível ao toque.

 Algumas mulheres (cerca de 10% a 20%) manifestam muito poucos ou nenhum


sintoma. Assim, a gonorreia pode ser detectada somente durante os exames de
rotina ou após o diagnóstico da infecção no parceiro. Tipicamente, os sintomas não
começam até pelo menos 10 dias após a infecção. Algumas mulheres apresentam
somente um leve desconforto na área genital e uma secreção vaginal amarela ou
esverdeada. No entanto, outras mulheres têm sintomas mais graves, como uma
necessidade frequente de urinar ou dor ao urinar. Esses sintomas se desenvolvem
quando a uretra também estiver infectada.

 O sexo anal com uma pessoa infectada pode resultar em gonorreia retal (proctite
gonocócica). Em geral, esta infecção não causa sintomas, mas pode tornar a
evacuação dolorosa. Outros sintomas incluem constipação, coceira, sangramento e
uma secreção saindo do reto. A área que rodeia o ânus fica vermelha e em carne viva,
enquanto as fezes se cobrem de muco e pus. Quando o médico examina o reto com
uma sonda (anuscópio), é possível distinguir muco e pus na parede do reto.

 O sexo oral com uma pessoa infectada pode resultar em gonorreia na garganta
(faringite gonocócica). Em geral, essas infecções não causam sintomas, mas a
garganta pode doer.

DIAGNOSTICO:

A gonorreia é diagnosticada a partir da secreção colhida do pênis, da vagina ou


do colo do útero. Com a amostra, é feito um exame PCR para buscar o DNA da
bactéria Neisseria gonorrhoeae.
Existem outros exames que podem ser utilizados, como a microscopia, a cultura
e a detecção de antígeno.

PREVENÇÃO:
Essas infecções, quando não tratadas, podem causar infertilidade (dificuldade
para ter filhos), dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas, entre
outros danos à saúde. A transmissão é sexual, e o uso de camisinha masculina
ou feminina é a melhor forma de prevenção.

TRATAMENTO:

A gonorreia é tratada com antibióticos, que costumam ser administrados em


dose única oralmente ou via injeção. Depois do término do tratamento,
recomenda-se realizar novamente o exame para garantir que a infecção tenha
se resolvido.

URETRITE NÃO GONÓCICO(UNG)

CONCEITO:

A uretrite é uma inflamação ou infecção da uretra com consequente surgimento


de secreção e sintomas. Esta inflamação pode ser: de causa bacteriana
(gonococo, clamídia, E. Coli); de causa química (por exemplo, espermicida usado
durante as relações); e de causa traumática (cirurgias, corpo estranho).

TRANSMISSÃO:

A transmissão via ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) é a causa mais


comum. O tratamento inadequado pode gerar complicações graves para os
homens, como a prostatite e a epididimite. Nas mulheres, a infecção pode chegar
ao útero e causar a doença inflamatória pélvica (DIP).
SINTOMAS:
Os sintomas de Uretrite mais comuns são a dor ao urinar e o aumento no
número de vezes que vai ao banheiro, mesmo com a bexiga vazia. O paciente
também pode eliminar excrementos, como pus de diferentes colorações.

Nos homens, os sintomas podem variar, mesmo que nem todos sintam algum
sinal da doença :

 Sangue na urina;

 Sangue no sêmen;

 Ardência e dor ao urinar (disúria);

 Secreção no pênis;

 Micção frequente e urgente;

 Coceira, sensibilidade ou inchaço do pênis ou área da virilha;

 Dor na relação sexual ou durante a ejaculação;

 Pequenas bolhas e feridas na região genital;

 Sensação de peso ou desconforto nos testículos.

Nas mulheres, é ainda mais comum não sentir os sintomas (cerca de 75% dos
casos). No entanto, é importante ter atenção aos seguintes sintomas:

 Dor abdominal;

 Queimação ao urinar;

 Febre e calafrios;

 Micção frequente e urgente;

 Dor pélvica;

 Secreção vaginal.
PREVENÇÃO:
Os mesmos agentes que causam a infecção da uretra podem acometer a
faringe e o ânus, por exemplo, assim como outros órgãos, mas, nesse
caso, a infecção não é considerada uma uretrite. Como a maior parte das
uretrites é causada pelo contato sexual, a forma de prevenção mais eficaz
é a utilização de preservativo

DIAGNÓSTICO:
Para se obter um diagnóstico preciso, o médico poderá fazer um exame físico e,
em seguida, lhe fazer uma série de questionamentos a respeito de seu histórico
clínico.
Com a suspeita de sintomas relacionados à uretrite, o médico pode solicitar
exames de urina para detectar se há presença de infecção por gonorreia,
clamídia ou outras DSTs, além de colher uma amostra da secreção da uretra
para análise. Exames de sangue não costumam ser pedidos, mas existe a
possibilidade de serem feitos para eliminar outras causas que possam ter
relação.

TRATAMENTO:

O tratamento da uretrite vai depender do que causou o problema. Caso


houvesse contaminação por bactérias, a melhor forma de tratar seria por
antibióticos. Se a uretrite for causada por vírus, o médico poderá receitar
antivirais ou fazer uma cauterização através de laser e/ou eletrocauterização.
No caso de fungos, o melhor tratamento envolve antifúngicos.

CONDILOMA ACUMINADO
CONCEITO:

O condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, é um


Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pelo Papiloma vírus humano
(HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo
causar câncer, principalmente no colo do útero e no ânus. Entretanto, a maioria
das infecções pelo HPV não resultarão em câncer, sendo mais comum o
surgimento de verrugas anogenitais.

TRANSMISSÃO:

A sua transmissão ocorre por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A
principal forma de transmissão é pela via sexual, que inclui contato oral-genital,
genital-genital ou mesmo manual-genital. Portanto, o contágio com o HPV pode
ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode haver
transmissão durante o parto.

PREVENÇÃO:
A prevenção contra o vírus HPV está o uso de preservativo em todas as relações
sexuais. Outra medida eficaz de prevenção é a vacina contra o HPV, distribuída
gratuitamente pelo SUS para as seguintes populações:

 Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos;

 Pessoas que vivem com HIV na faixa etária de 9 a 26 anos;

 Pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos.

SINTOMAS:

A infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No


homem, é mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na
mulher, os sintomas mais comuns surgem na vagina, vulva, região do ânus e
colo do útero. As lesões também podem aparecer na boca e na garganta.

DIAGNÓSTICO:

O diagnóstico do condiloma acuminado é clínico e pode ser confirmado por


biópsia. Entre as técnicas utilizadas para o diagnóstico das lesões anogenitais
induzidas por HPV, recomendam-se os seguintes exames: Colpocitologia
oncótica de colo uterino; Citologia oncótica anal; Colposcopia; Anuscopia e
Histopatologia .

TRATAMENTO:

O tratamento para o HPV tem como objetivo eliminar as verrugas, podendo


variar de acordo com a quantidade de verrugas, local em que aparecem e forma
que possuem, sendo importante que o tratamento seja feito de acordo com a
orientação do ginecologista ou urologista.
De acordo com as características das verrugas do HPV, o médico pode
recomendar o uso de remédios em forma de pomada, crioterapia, tratamento
com laser ou realização de cirurgia nos casos em que as verrugas são muito
grandes.

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