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ROTEIRO

BIOLOGIA

1. O que é a Gonorreia? (Leão)

A gonorreia, uma infecção bacteriana, é transmitida principalmente por meio de relações


sexuais desprotegidas, embora também possa ser transmitida da mãe para o bebê durante
o parto. A bactéria Neisseria gonorrhoeae, responsável pela infecção, tem afinidade por
áreas úmidas e quentes do corpo, como o trato genital, reto, olhos e garganta. Isso significa
que a infecção pode se manifestar em diferentes partes do corpo, dependendo da forma de
transmissão.

2. Como ela se manifesta (Amorim)

Nas mulheres é mais comum que a condição não manifeste sinais, quase 80% dos casos
são assintomáticos, por isso os números de homens com quadros sérios de gonorreia são
maiores. E mesmo quando há a presença de sintomas no sexo feminino, eles se diferem
completamente do masculino.

O primeiro e mais comum problema que a gonorreia gera para o sexo masculino é a
uretrite, ou seja, a infecção da uretra, canal que liga a bexiga até o meio exterior.
Conforme a infecção se instala, seus sintomas começam a surgir, entre eles a vontade
desesperada de urinar com mais frequência, dor ou ardência ao fazê-lo, dificuldade em
segurar a urina e corrimento uretral com presença de pus.

Diferente do sexo oposto, nas mulheres mesmo que com grandes chances de
manifestações na uretra e no reto, o local mais afetado pela condição é a endocérvice, parte
interna do colo do útero.
Nesses poucos casos em que a doença se manifesta, as mulheres podem apresentar
inflamação no local, corrimento vaginal, desconforto ao urinar com ou sem dor e
sangramento intermenstrual.

3. Sintomas (Leão)

Gonorreia é a uretrite (inflamação da uretra). Sendo assim, os sintomas de uretrite acabam


sendo os principais sintomas da infecção pelo gonococo, que podem aparecer entre um a
14 dias, considerando também que as mulheres são assintomáticas.A análise pode ser feita
em amostra de urina de primeiro jato, raspado vaginal, raspado de colo uterino, raspado
uretral, raspado retal, raspado de orofaringe, secreção de conjuntiva, aspirado de linfonodo
ou líquido sinovial. - Para mulheres virgens, recomenda-se a coleta de urina de primeiro
jato.São eles:

● Corrimento purulento (de aspecto leitoso ou amarelado) pela uretra.


● Disúria (ardência ou dor ao urinar).

● Urgência para urinar.

● Inflamação na ponta do pênis, no orifício da uretra.

A ausência de sintomas em algumas pessoas é um problema, pois a gonorreia não tratada


pode levar a complicações graves, como infertilidade, gravidez nas trompas e disseminação
da infecção para outras partes do corpo. Nas mulheres, a infecção não tratada pode causar
uma condição chamada salpingite, que é a inflamação das trompas de Falópio, resultando
em dor pélvica crônica e risco aumentado de gravidez fora do útero.

4. Consequências (Amorim)

A falta de tratamento para a gonorreia pode aumentar o risco de contrair o HIV e outras
infecções sexualmente transmissíveis, pois a inflamação persistente das membranas
mucosas pode torná-las mais suscetíveis à entrada de outros patógenos. Além disso, a
infecção pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto, resultando em sérias
complicações para o recém-nascido. Outras consequências graves dessas infecções
incluem esterilidade, gravidez ectópica e dor pélvica crônica.

Tratamento (Victor)

O tratamento da gonorreia é simples, pois há cura, feito da mesma maneira para homens e
mulheres. Atualmente indica-se o tratamento com dose única de antibiótico.

O parceiro deve ser sempre investigado e tratado. Indica-se abstinência sexual até que
todos os sintomas desapareçam. Nos casos assintomáticos, deve-se evitar relações por
pelo menos uma semana após o tratamento. É possível contrair gonorreia mais de uma vez
na vida. Além disso, é necessário a prevenção, utilizando camisinhas e outros métodos
contraceptivos.

5. Estatísticas (Victor)

As estatísticas sobre a gonorreia são alarmantes. Em algumas regiões, os casos têm


aumentado entre os jovens, destacando a necessidade urgente de educação sexual
abrangente. Campanhas de conscientização, acesso a serviços de saúde e promoção do
uso de preservativos são medidas essenciais para combater a propagação dessa infecção.
No Brasil, são mais de 78 milhões de casos, sendo que são 500 mil casos por ano.

6. CURIOSIDADES (Amorim)

A resistência da gonorreia aos antibióticos representa uma ameaça significativa. Como a segunda
infecção sexualmente transmissível mais comum globalmente, o tratamento está se tornando mais
complexo e, em alguns casos, até impossível. A emergência de uma variante chamada
"supergonorreia".

Recentemente, houve três casos de supergonorreia no Reino Unido e dois na Austrália, os piores já
registrados. Um desses casos envolveu um britânico que contraiu gonorreia na garganta. O tratamento
padrão com azitromicina e ceftriaxona não funcionou.

(Ambos os antibióticos são usados em conjunto porque a combinação é mais eficaz no tratamento da
gonorreia e ajuda a prevenir o desenvolvimento de resistência bacteriana. )

RELATOS ( Leão)

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/10/02/peguei-ists-na-minha-1-vez-
recuperada-hoje-me-dedico-a-educacao-sexual.amp.htm

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