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Universidade Lúrio

Faculdade de Ciências de Saúde


Curso de Medicina Geral
4º Ano, II semestre
GINECOLOGIA & OBSTETRICIA
DISCENTES:
António Tomas Magaia
Cynthia Milagre Macaringue
DOCENTES:
Dalito Cândido Branco
Érica Bibi Machavane Dr Matos Chimuassa
Estêvão Artur
Dr Joel
Farito Alberto
Ivilisa Umaia Matico
Janete Maria Rodrigues
Madalena Mónica Chitsondzo
Infecções de Transmissão
Sexual
Introdução
Segundo a OMS, (2006), mais de 30 patógenos
bacterianos, virais e parasitas, são transmitidos
sexualmente (ex. sífilis, gonorreia, clamídia, infecções
genitais e tricomoníase) incluindo o HIV afectando
homens e mulheres com idades entre 15-49 anos.

As ITS´s podem apresentar-se sem sintomas, mas


podem ter consequências severas como infertilidade,
gravidez ectópica, DIP, abortos e morte. Em fetos e
recém nascidos a clamídia, a gonorreia e a sífilis
causam condições severas que ameaçam a vida.
Infecções com HPV está envolvida no surgimento do
carcinoma do colo de útero, que é a segunda causa de
morte por cancro em mulheres ao nível mundial (cerca
de 240.000 mulheres por ano).
Introdução

As ITS aumentam o risco de contaminação do HIV/SIDA.


O Vírus de Herpes Simples Tipo 2 é uma das causas mais
comuns de úlceras genitais, desempenhando um papel
importante no aumento da transmissão do HIV em
África, (James Todd et al, 2005).

Em Moçambique, dados da Vigilância Epidemiológica


das ITS de 2005 mostraram que dos 525,045 casos de
DTS notificados, as leucorréias eram as mais frequentes
(40.1%) e as úlceras genitais (36.6%).

Para que a abordagem das ITS tenha êxito, é necessário


que todas as Unidades Sanitárias do País estejam
envolvidas na melhoria do diagnóstico e tratamento
Factor de risco

Idade tenra;
Ter vários parceiros;
Ter um parceiro com histórico de qualquer infecção
sexualmente transmissível;
Relações sexuais desprotegidas
Classificação

Virais (HIV, HPV, HHS)


Bacterianas (T.Pallidum,
Etiológica N.Gonorrhoeae, C.Trachomatis…)
Fungicas (C.Albicans)
Parasitárias (T.Vaginallis)

Corrimento uretral/vaginal(gonorreia
Sindrómica tricomoniase)
Úlceras (Sifilis, cancroide, LVG)
Corrimento vaginal/Leucorreias

Gonorreia
Clamidia
Tricomoníase
Candidíase
Gonorreia

E causada por uma bactéria diplococo aeróbio gram-


negativo e imóvel (Neisseria Gonorrhoeae). É
intracelular e apresenta uma predilecção pelo
epitélio cilíndrico e de transição. O ser humano é o
hospedeiro definitivo.
A maioria das infecções gonocócicas afectam o trato
genital na mulher principalmente o endocervix, o
que faz com que a maioria das cervicite sejam
assintomáticas.
Tem um período de incubação de 2-5 dias.
Transmissão

Quase sempre pelo contacto sexual, excepto a


conjuntivite neonatal e a vulvovaginite das meninas
pré-adolescentes.
Os locais mais afectados são: endocervix, a uretra, as
glândulas de Skene e de Bartholin, o recto (por
contacto directo genitorrectal), faringe (por sexo
oral).
Sintomatologia

Na maioria das vezes é assintomática


Quando apresenta sintomas ira depender do local
afectado
 Genitália: leucorreia mucopurulenta (amarelo-esverdeado)
sem cheiro ou com fetidez, disúria, dor abdominal com
predominância na região pélvica, sangramento vaginal
intermenstruações, inflamações da vulva e vagina
 Recto: prurido anal, secreção purulenta anal, sangramento
rectal e dor ao defecar
 Faringe: odinofagia, adenopatias cervicais
 Articulações: artrite séptica, com os sinais de inflamação
Na gravidez

Pode apresentar-se de forma assintomática, e se não


for tratada, existe o risco de contaminação para o
feto, principalmente, no 2o e 2o trimestres da
gravidez.
Pode causar salpingite pós-abortiva.
Na criança pode vir a causar lesões nos olhos,
cegueira e infecção generalizada se for transmitida
na hora do parto.
Complicações
Durante a gravidez: aborto espontâneo, ACIU e MFIU
Perinatais: corioamnionite, rotura prematura das
membranas ovulares, contracções pretermino, PPT.
Parto: oftalmia neonatorum
Pós-parto: pirexia e sepsis puerperal
Outras: DIP (salpingite, abcesso tubo-ovariano e
peritonite), obstrução, infecção das glândulas de
Bartholin e Skene. GEU e esterilidade, periapendicite e
perihepatite.
Suas formas disseminadas incluem artrite, lesões
cutâneas, endomiocardite e meningite.
Paciente com gonorreia estão mais susceptíveis
ao contagio com HIV/AIDS
Uretrite não-gonocócica

É uma inflamação que acomete a mucosa que reveste a


uretra em seu interior.
Uma serie de complicações infecciosas que promovem a
inflamação da uretra, podendo ser gonocócicas ou não-
gonocócicas.
A transmissão é feita através das relações sexuais
desprotegidas e da maus hábitos higiénicos.
E uma inflamação decorrente da presença de qualquer
microrganismo, seja fungo, vírus, bactéria ou
protozoário, transmitido sexualmente.
Pode ser causada por Clamídia trachomatis (responsável
por 50% dos casos), Cândida albicans, Micoplasma
genitália, Tricomonas vaginalis, HSV ou adenovírus
Uretrite por Chlamydia trachomatis
E uma das DTS mais comuns, causa cervicite clamídial,
tendo como característica, apresentar-se de forma
assintomática em 70% das mulheres.
Mais de 60% das mulheres com infecção gonocócica
apresentam co-infecção por clamídia.
São organismos intracelulares, gram-negativos, com
período de incubação de 1-3 semanas.
 As mulheres gravidas infectadas por clamídia podem
transmitir a infecção para o RN.
E mais fácil o homem transmitir a clamídia para a
mulher, do que o contrario.
Factor de risco: infecção previa por tracoma ou
linfogranuloma venéreo.
Sintomatologia

Pode levar 21 dias desde o momento da infecção no


contacto sexual ate o aparecimento da
sintomatologia.
Na maioria das vezes e assintomático nas mulheres,
se apresentar sintomatologia e na maioria das vezes
similar a gonorreia
Se for causada por Clamídia ira apresentar secreção
clara/esbranquiçada e de origem uretral, e não
vaginal, ardor ao urinar, prurido uretral e ligeira
disúria. Apos 4 semanas sem tratamento os sintomas
desaparecem.
Na gestante infectada

O aborto espontâneo, morte fetal, RPM, ACIU PPT


são associadas a infecção materna por clamídia.
O RN pode apresentar conjuntivite 2 semanas apos o
nascimento ou mesmo pneumonia com apenas 4
meses de vida.
Complicações

Estreitamento da uretra, doença de Reiter (reacção


inflamatória generalizada, tipo reumática)
Se for por clamídia, geralmente é pouco sintomático,
o que pode ser despercebido. Deste modo a bactéria
pode infectar o colo do útero, ascender ate as
trompas, causando infertilidade, gravidez ectópica, e
etc.
Tricomoniase

 Um corrimento vaginal abundante, delgado, espumoso e


mal cheiroso, de cor acinzentada, amarelada ou esverdeada,
constitui o principal sintoma da infecção por Trichomonas
vaginalis em 70% das mulheres
 O período de incubação entre quatro e 20 dias após a
exposição ao protozoário.
 O diagnóstico da tricomoníase em mulheres é baseado nos
sintomas que a paciente apresenta, no exame pélvico e na
avaliação laboratorial do corrimento vaginal. A paciente
pode apresentar coceira, eritema vulvar, erosões na cérvix
(“cérvix morango”) e linfadenopatia localizada.
Tricomoniase
O exame microscópio revela a presença de leucócitos e
tricomonas flagelados. A adição de hidróxido de
potássio (KOH) 10% ao corrimento pode produzir um
característico “odor de peixe
A tricomoníase requer tratamento sistêmico já que o
protozoário pode ser encontrado no meio não vaginal,
como na uretra e glândulas perivaginais, causando
inflamação destes tecidos
O metronidazol em dose única é a melhor opção
terapêutica (Tabela 2).
Em grávidas, a tricomoníase está associada com a
ruptura de membrana, parto prematuro e retardo no
crescimento intrauterino
O tratamento farmacológico adequado é metronidazol
em dose única
ABORDAGEM DE CORRIMENTO
URETRAL
 HISTÓRIA CLÍNICA E  O exame físico
EXAME FÍSICO  Inspecção da superfície
 A data do início dos sintomas cutânea
 Como evoluíram os sintomas  Exame da boca e da garganta
 A história dos contactos  Procura de linfadenopatia na
sexuais recentes (número de região cervical, axilar e
parceiros, uso do inguinal.
preservativo, práticas sexuais,  Inspecção da região genital:
história de parceira com verificar se o corrimento
corrimento vaginal) provém realmente do meato
 Tratamentos já efectuados uretral.
 Antecedentes de ITS  Observar a existência de
outras lesões. Também deve-
se observar o perineo e o anus
TRATAR GONORRÉIA, CLAMÍDIA E
TRICOMONAS

GONORRÉIA CLAMÍDIA TRICOMONAS*


Ciprofloxacina Azitromicina Metronidazol
500 mg via oral 1 g via oral 2g via oral
Dose Única Dose Única Dose Única

* Lembrar que metronidazol deve ser tomado pelo menos 6


horas depois dos outros fármacos, com a refeição,
preferencialmente ao deitar-se e sem ingerir bebidas
alcoólicas pelas próximas 24 horas
Candidiase

 Diversas espécies de Candida podem ser isoladas da vagina


de 10-20% das mulheres em idade reprodutiva e 30-40% das
mulheres grávidas (BATES, 2003). Aproximadamente 80-
90% dos casos de CVV são causados pela Candida albicans.
Outras espécies como Candida não albicans, Candida
tropicalis e Candida glabrata, são mais raras e mais
resistentes ao tratamento farmacológico .
 A CVV não é considerada uma doença sexualmente
transmissível, visto que pode acometer mulheres celibatárias
e que a Candida albicans faz parte da flora vaginal. No
entanto, freqüentemente a CVV é diagnosticada em mulheres
com outras doenças sexualmente transmissíveis que
apresentam corrimento vaginal.
Candidiase

Os sintomas característicos da CVV são pruridos


intensos, eritema vulvar ou vaginal, disúria e sensação
de ardência ao urinar. O corrimento vaginal é branco e
espesso, sem odor ofensivo, com aparência de leite
coalhado Neste caso, diferente da vaginose bacteriana
ou tricomoníase, o corrimento vaginal apresenta-se
sem odor repugnante.
A cultura é o teste diagnóstico mais sensível, mas deve
ser reservada para aquelas instâncias nas quais os
sinais e sintomas estão presentes e o exame direto é
negativo para hifas
Úlcera Genital

Sifilis
Cancroide
Linfogranuloma Venéreo
Hérpes genital
Cancro do colo do útero
SÍFILIS

É uma doença causada pela bactéria Treponema


pallidum.

Pode ser adquirida ou congenita; recente ou tardia

Os sinais e sintomas da sífilis variam dependendo da


fase actual em que se apresenta.
 Sífilis primária - Sífilis secundária -
típico: ulcera/nodulo febre e mal estar geral -
indolor, duro, único, linfadenopatias
localizado no local de generalizadas - rash
inoculação (colo, vagina, cutâneo (qualquer
vulva, outros locais como localização)
orofaringe) e sem
exsudado - linfadenopatia
satélite, inguinal,
unilateral, sem sinais
inflamatórios
 Sífilis latente – sem  Sífilis terciária:
manifestações clínicas neurosifilis; alterações da
Latente recente – aorta; endarterite;
adquirida durante o ano perturbações
precedente (ou, segundo oftalmológicas, auditivas,
a OMS, nos dois anos orais (goma sifilitico) etc.
anteriores) Latente
tardia – adquirida há
mais de um ano.
Cancro Mole

Mais venérea das doenças venéreas;


 Auto-inoculação

Transmissão:
 contato sexual

Aguda;
Localizada;
Fagedênica
Cancro Mole

Agente etiológico:
 Haemophilus ducrey

Cocobacilo;
Gram negativo;
Aeróbio;
Agrupados aos pares ou em cadeia;
Maior coloração nos polos;

Período de incubação:
 2 a 5 dias;
 Períodos mais longos;
Diagnóstico Clínico

Início:
 Discreta mácula ou pápula;
 halo eritematoso/ vesiculopústulosa

Evolução:
 Úlceracom bordas irregulares talhadas a pique;
 Fundo purulento;

 Base mole à compressão,

 Muito dolorosa;
Diagnóstico Clínico

40%  lesão única;

Auto-inoculação  outras lesões úlceradas;

30% a 50% : Cancro  adenite inguinal-satélite


(Bulbão);
 Unilateral (75%);
 Extremamente doloroso; Cancro mole em
 Sem tto  supuração gestantes 
sem risco para
mãe, feto ou
neonato
DONOVANOSE

Doença bacteriana causada pelo


calymmatobacterium geranulomatis de evolução
crónica pouco contagiosa é conhecida também
como: granuloma inguinal, granuloma venéreo,
granuloma tropical, granuloma ulcerativo, úlcera
crónica
EPIDEMIOLOGIA

Afecta pessoas de baixo nível sócio económico e


higiénico;
Maior frequência da doença dá-se nas faixas etárias
sexualmente activas;
No sexo masculino as lesões afectam as regiões do
pénis bolsa escrotal;
No sexo feminino as lesões acometem com maior
frequência nos pequenos lábios, vulva vaginal e colo
uterino.
QUADRO CLÍNICO

O período de incubação vária de três dias a 6 meses.


Após a inoculação desenvolve-se um ou mais
nódulos subcutâneos que aumentam de tamanho e
necrosam produzindo ulcerações bem definidas que
sangram com facilidades de características indoloras
de base limpa e bordos bem demarcados.
É raro a ocorrência de sintomas gerais como
adenopatias.
DIAGNÓSTICO

Clínica: Através de biopsia de tecidos afectados


Cultura de C. granulomatis (pH 7.2 à 7.4 a
temperatura de 35 à 37ᵒC)
LINFOGRANOLOMA VENÉREO

É uma doença infecto-contagiosa de transmissão


sexual causada pelo Chlamydia trachomatis conhecida
vulgarmente como mula.

É frequente em regiões tropicais e subtropicais área de


baixo nível e desenvolvimento sócio económico.
Área de maior promiscuidade;
Maior incidência entre os 20 e 30 anos no sexo
masculino;
Afecta principalmente regiões anais, rectal, bucal e
perineal
QUADRO CLÍNICO
O período de incubação vária
de 1 à 2 semanas;
As lesões são discretas
aparecem depois do período
de incubação com aspecto de
vesículas erupção da papula;
Apresentam adenopatias a
nível da cadeia inguinal
dolorosas;
Incluem manifestações
sistémicas como: cefaleias,
náuseas, febre, anorexia,
prostração e mialgias;
Sintomas tardios são:
Elefantíase da vulva
Papilomavírus humano

Vários tipos de papilomavírus humano (HPV) causam


verrugas cutâneomucosas. Os condilomas acuminados
também se denominam verrugas genitais, geralmente
causados pelos tipos 6 e 11, mas também podem ser
causados pelos tipos 16, 18 e grupo dos 30, grupo dos 40
e grupo dos 60. O risco de câncer cervical é maior com
16,18, 45
O vírus também pode causar papilomatose laríngea em
crianças e, há evidências consistentes de que os tipos 6 e
11 podem, em alguns casos ser transmitidos por
aspiração de material infectado no momento do parto.
Dados preliminares de Taiwan indicam que o vírus pode
ser transmitido por via transplacentária.
Condiloma acuminado
As verrugas genitais frequentemente aumentam durante
a gravidez, ocupando a vagina ou cobrindo o períneo. Foi
levantada a hipótese de que a replicação viral acelerada
com o avanço da gravidez explica o crescimento de
lesões perineais, progressão de algumas para neoplasia
cervical

A infecção por papilomavírus pode ser subclínica e


multifocal, a maioria das mulheres com lesão vulvar
também apresentam infecção cervical. As lesões vulvares
frequentemente melhoram ou desaparecem após o parto,
possivelmente relacionadas à perda de vascularização ou
à suposta imunossupressão da gravidez.
Condilomas
Tratamento

 Durante a gravidez a lavagem da genitália externa, secagem


completa, uma vez ao dia, pode inibir a proliferação das
verrugas. as lesões regridem comumente após o parto. Se
produzem desconforto são tradas.
 O ácido tricloroacético, 50 ou 80% em etanol a 70%, aplicado
topicamente três ou uma vezes por semana respectivamente, é
a forma de tratamento de menor custo. A crioterapia e ablação
de lesões visíveis com laser são forma de tratamento preferias
na gravidez.
 O tratamento com resina de podofilina, não deve ser usado na
gravidez devido a preocupações com toxicidade materna e
fetal.
 As vezes as lesões grandes podem ser resolvidas por excisão,
electrocautério, criocirurgia ou ablação com laser.
ABORDAGEM DA ÚLCERA GENITAL
 O exame físico
 HISTÓRIA CLÍNICA
 Inspecção da superfície cutânea
 A data do início dos sintomas
 Exame da boca e da garganta
 evolução dos sintomas  Procura de linfadenopatia na
 História anterior de sintomas região cervical, axilar e inguinal
semelhantes  Examinar a genitália externa,
 A história dos contactos sexuais afastar os lábios vaginais,
recentes (número de parceiros, visualizar o intróito vaginal,
examinar a vagina. Exame com
uso do preservativo, práticas
espéculo: examinar o fundo de saco
sexuais, parceiro com sintomas vaginal e colo uterino.
semelhantes) Inspeccionar períneo e anus;
 Tratamentos já efectuados  Observar a existência de outras
 Antecedentes de ITS lesões.
VESÍCULA GENITAL AO EXAME

 Este quadro mostra a necessidade de se investigar a


possibilidade da ulceração ou ulcerações serem decorrentes
de Herpes Genital. A presença ou história de vesículas
agrupadas “em cacho” sobre base eritematosa, cujo
aparecimento foi precedido de dor, ou ardor ou comichões,
especialmente com história de recorrência das lesões, é
suficiente para o diagnóstico.

 TRATAR HERPES GENITAL


 Aciclovir 400 mg via oral 3xdia/7 dias
EVIDÊNCIA DE ÚLCERA GENITAL

Lembrar que o aspecto das lesões pode ser alterado


em presença de infecção pelo HIV

TRATAR SÍFILIS E CANCRÓIDE

SÍFILIS CANCRÓIDE
Penicilina Benzatínica Azitromicina
2,4 milhões IM 1g via oral
Dose Única Dose Única
OBRIGADO

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