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Anatomia e embriologia do sistema

reprodutor feminino

Dr. MsC Joel Alsina Vázquez


Profesor Asistente
1. ANATOMIA
Genitales externos
Genitales internos
As mamas

2. EMBRIOLOGIA DAS
GENITALES
Mamas
As mamas são consideradas anexas da pele, mas
têm importantes relações funcionais com os órgãos
da reprodução e seus hormônios. Esses órgãos
localizam-se ventralmente aos músculos, peitoral
maior, serrátil anterior e oblíquo externo, entre a
camada superficial e profunda da tela subcutânea.
As mamas são constituídas por:
Parênquima: constituído pelas glândulas mamarias, que apresentam de 15 a 20 lobos
piramidais onde os ápices dispõem-se no sentido da superfície enquanto as bases
dispõem-se para a parte profunda da mama. O conjunto desses lobos é que formam as
mamas.
Estroma: é constituído por tecido conjuntivo envolvendo cada lobo e o corpo mamário
de modo geral. Apresenta ainda, tecido conjuntivo denso e adiposo o qual está
relacionado diretamente com o tamanho e forma das mamas.
Pele: A pele é fina, apresentando glândulas sebáceas e sudoríparas. Possui formato
cônico, porém variável, pois sua real forma é determinada pela quantidade de tecido
adiposo e o momento no qual se encontra, funcional ou não(gestação e lactação),
quando por exemplo, no final da gestação, sofre aumento de volume, podendo ocorrer
enrijecimento por conta da produção de hormônios femininos para produção do leite
materno. Esses órgãos mamários começam a se desenvolver ainda na puberdade, e
com o tempo devido à perda de elasticidade das estruturas de sustentação do estroma,
tornam-se pendurados (descem). As mamas apresentam ainda a papila mamária, que
é a projeção onde os 15 a 20 ductos lactíferos de cada lobo desembocam
EMBRIOLOGIA GENITAL FEMENINA
O aparelho genital feminino inicia a sua
diferenciação a partir dos canais de Muller, que
vão dar origem às trompas, fundindo-se para
formar o útero e a porção superior da vagina, ao
mesmo tempo que se inicia a regressão dos
canais de Wolff. 
Este processo começa na 8ª semana e termina
perto do final da gestação segundo a seguinte
cronologia:
8ª semana - os canais de Muller dirigem-se para um
para o outro, na linha média.
9ª semana  - os canais de Muller estão encostados,
mas ainda não iniciaram a fusão. A extremidade distal
encosta, sem abrir, à parede do seio uro-genital, que se
espessa e dá origem ao tubérculo de Muller.
10ª semana - dá-se a fusão dos canais de Muller
segundo um gradiente crânio-caudal, formando-se o
canal útero-vaginal. Os dois tubérculos de Muller
fundem-se num só. O esboço uterino começa a perder a
forma em V pelo afastamento progressivo dos
segmentos proximais das trompas e pelo
desenvolvimento do miométrio. Desenha-se o esboço do
colo.
11ª semana - reabsorção progressiva do septo inter-
Mulleriano que separa as duas cavidades, iniciando-se
no local do futuro istmo, progredindo para cima e para
baixo simultaneamente.
12ª semana - desaparecimento completo do septo em
condições normais; a partir desta data inicia-se uma
progressiva diferenciação anatômica e estrutural do
útero até à 40ª semana.
15ª semana - glândulas cervicais; esboço do orifício
externo do colo.
16ª semana - desenvolvimento do endométrio
12ª semana - desaparecimento completo do septo em condições normais; a
partir desta data inicia-se uma progressiva diferenciação anatômica e estrutural
do útero até à 40ª semana.
15ª semana - glândulas cervicais; esboço do orifício externo do colo.
16ª semana - desenvolvimento do endométrio.
17ª semana - diferenciação da produção cervical do útero; individualização do
istmo; diferenciação e organização da parede uterina.
18ª semana - multiplicação das células musculares parietais.
19ª semana - diferenciação das glândulas do corpo uterino.
20ª semana - identificação da junção uterina-tubar e da musculatura uterina;
miométrio quase definitivo.
22ª semana - o colo atinge os 10 mm.
24ª semana - diferenciação completa das camadas musculares do útero.
25ª semana - o fundo uterino perde a forma em V.
34ª semana - o colo atinge os 35 nm.
40ª semana - o útero inicia a anteversão e o esboço da anteflexão e as
relações peritoneais e anatômicas já são idênticas às do adulto.

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