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I. PUERPÉRIO NORMAL
• CONCEITO
O puerperio começa no momento da delivrencia e dura ate 6 semanas.
O puerperio normal divide-se em 3 fases, sendo elas, o puerperio precoce, puerperio
verdadeiro e puerperio tardio:
○ Puerperio tardio
Seguindo o puerperio mesmo começa do décimo dia e vai ate 4-6 semanas depois o parto,
mas pode ter uma limite extrema de 12 semanas.
Esse período esta caracterizado pelo bloqueio do aparelho genital, caso que a lactação vai
continuar.
○ Fenômenos involutivos
Os fenômenos involutivos podem ser locais ou gerais.
○ Fenômenos locais
O ÚTERO
A involução uterina esta baseada nos modificações histológicas que interessam em proporção
igual tanto o endométrio quanto o miométrio.
Modificações macroscópicas:
A altura diminui com 1-1,5 cm/dia
A espessura das paredes (4-5 mm após o parto) volta ao normal em 5-6 semanas.
A amplitude e a rapidez dos processos involutivos do útero são bem comprovados pela
diminuição do seu peso.
PLAGA PLACENTARIA:
Eu uma noção relacionada com o lugar aonde foi fixada a placenta. Se o processo esta
evoluindo anormal aparecem o que se chama de hemorragia puerperal tardia. A plaga
placentária evolui de um diâmetro de 7-8 cm a 3-4 cm depois 2 semanas.
COLO UTERINO
O colo uterino e o primeiro que volta ao normal:
A GLANDULA MAMARIA
As mamas são glândulas exócrinas modificadas que sofrem alterações anatômicas e
fisiológicas durante a gravidez e no puerpério imediato. Suas funções são a nutrição do recém-
nascido e a transferência de anticorpos maternos. Na primeira metade da gravidez ocorrem
proliferação de células epiteliais alveolares, formação de novos ductos e desenvolvimento da
arquitetura lobular.
A CLÍNICA PUERPERAL
O que temos que seguir?
○ A involução uterina
○ O aspecto dos lóquios
○ A cicatrização, tanto aquela do colo quanto aquela das grandes suturas
○ INVOLUÇÃO UTERINA:
○ No segundo dia o útero aparece ao nível do umbigo.
○ No sexto dia ele fica no meio da distancia pubo-ombilical
○ No dia 12 ele já alcança a sínfise, virando de novo órgão pélvico
Paralelamente com a modificação de volume a consistência dele muda também, ele chegando
a antiga forma piriforme dele e consistência mais dura.
○ OS LÓQUIOS:
Extremamente importantes, o aspecto o caráter
deles pode indicar se um puerperio vai bem ou não.
Os lóquios são corrimentos vaginais que surgem
depois o parto mudam de aspecto, e diminuam dum
dia a outro. Nos primeiros dias eles podem passar
de 50 g, depois diminuam a 15-20 g. A maior
eliminação aparece nos primeiros 80-120 dias.
Existem 4 tipos de lóquios:
○ Lóquio vermelho (lochia rubra)
○ Lóquio serosanguinolente (lochia fusca)
○ Lóquio amarelo (lochia flava)
○ Lóquio alvos (lochia alba)
Plasma,
sangue em
Sangue
quantidade Exsudação Células deciduais degeneradas,
necoagulado,
reduzida, serosa, células epitélio cilíndrico, leucócitos, muco,
CONTEUDO tecido
fragmentos de deciduais, muco cristais de colesterol vaginal,
histolizado,
tecido cervical, flora células basais
plasma
histolizado da
decídua
Primeiros 2-3
PERIODO Dias 3-5 Dia 5-15 15 ate o fim do puerperio
dias
Se achar
coágulos, tem
CHEIRO
CHEIRO que pesquisar a Esperma
FRACO
fonte da
hemorragia
○ A PAREDE ABDOMINAL:
Ele volta ao consistência inicial em breve, reganhando a mesma tonicidade. As vezes pode
persistir uma deiscência da musculatura abdominal (diástase abdominal)
○ TECIDO CUTANEO-ELASTICO
Pode apresentar as vergeturas (striate gravidarum), expressão da supradistensão durante a
gravidez. Praticamente são rachaduras do tecido ferroelástico, de cor roxa, transformando-se
depois o parto em líneas brancas, cor de marfim.
○ CLOASMA
Pigmentação do rosto – some durante o puerperio, também a hiperpigmentação da línea
branca.
○ A SINFISE
O relaxamento da sínfise desaparece no puerperio.
b) Fenômenos gerais
Aparelho cardiovascular:
Desaparecem nos primeiros dois dias depois o parto. A dispnéia causada pelo deslocamento
da diafragma some rapidinho nos primeiros dias.
Aparelho excretor:
• Apetite normal
• A hipotonia intestinal do gravidez fica no puerperio também, determinando constipação
e administração de purgativos
• Podem aparecer hemorróidas ou podem ser exacerbados alguns que existem antes o
parto
Hematologia:
A puérpera esta caracterizada pela labilidade psíquica com tendência em depressão (choro
freqüente, sem razão). Esse estado esta, na maioria das vezes, passageiro, e estará
substituído pela instinto materno.
A volta da função genital normal para uma mulher que amamenta pode ser acompanhada de
seguintes modificações:
○ Fatores antepartum
○ Fatores intrapartum
○ Fatores anteparto
○ Anemia – parou de ser considerado um fator favorecedor da infecção enquanto
a transferina, que tem altos níveis durante anemia tem propriedades
antibacterianas, e, também, a maioria dos germes não podem multiplicar-se na
ausência do ferro.
○ Alimentação – a diminuição da imunidade celular na malnutrição pode
favorecer a infecção
○ A atividade sexual – somente quando acontecem com membranas rotas
○ Rotura prematura de membranas – causa de infecção corioamniotica
○ Fatores intraparto:
○ Contaminação bacteriana
○ a entrada dos germes da pele, vagina, colo, na cavidade uterina, ocasionado
pelo exame genital
○ a entrada dos germes do médio externo, pelo intermédio das luvas,
instrumentário, etc.
○ Traumas: dilacerações de tecidos, tecidos desvitalizados, ferimentos intra-
operatórios
○ Hemorragias – hematomas que podem infectar-se secundariamente
Patologia esta representada pelas três portas de entrada da infecção sendo elas:
○ Plaga placentária
○ Decídua muito fina
○ Plaga operatória (caso de cesárea)
Essas portas de entrada podem produzir celulite local e inflamação ou podem espalhar a
infecção pelos vasos linfáticos.
ESPECTRO BACTERIOLOGICO
O que e essencial e que as infecções puerperais acontecem com germes que, normalmente,
vivem dentro da vagina ou do útero, sendo saprofitos, mas que viram patológicos na presença
dos vários tecidos necróticos ou hematomas.
INFECÇÕES DO ÚTERO
○ Febre
○ Útero mole, dolorido
○ Lóquios fétidos, purulentos
○ Alteração do estado geral
○ ATENÇÃO!!! Não tem sinais de irritação peritoneal!
O tratamento consta em terapia higienodietética, antibióticos de espectro amplo e
antiinflamatório. A evolução deveria ser favorável.
A endometrite pode evoluir infeliz ate metrite parenquimatosa, com piora das sintomas
descritas acima, a curva térmica fica desregulada, aparecem calafrios e a endometrite
complica-se com gangrena uterina, eliminando-se junto com os lóquios pedaços de tecido
podre e fétido e aparecem sinais de irritação peritoneal. Neste caso, a histerectomia total e
obrigatória.
○ Salpingites e perisalpingites
○ Abscesso ovariano
○ Peritonite
○ Fleimão parametrial
○ Tromboflebite séptica pélvica
○ Bacteriemia e choque séptico
A salpingite – e a mais associada infecção. Varias vezes durante a infecção das infecções
puerperais o salpinge esta afetado também. Uma complicação que pode piorar as coisas pode
ser o abscesso ovariano – ele pode abrir-se na cavidade peritoneal provocando peritonite. Por
isso, o tratamento antibiótico, nestes casos tem que se acompanhado pelo drenagem cirurgical.
A peritonite aparece raramente se o tratamento antibiótico for feito corretamente. E mais
freqüente, certo, depois a cesárea, se aparecer a deiscência ou a necrose das incisões. Ela
manifesta-se exatamente como uma peritonite cirurgical abdominal, mas com rigidez abdominal
mais reduzido e dor abdominal forte. O tratamento e medical, com antibioterapia, reposição
hidroeletrolitica, alimentação parenteral. Somente se existir abscessos enquistados vamos
optar para a cirurgia.
O fleimão peritoneal e uma complicação que aparece quase exclusivamente por causa da
cesárea. Ele se desenvolve entre as folhinhas do ligamento largo, por isso, normalmente, ele
se espalha na direção da parede pélvico lateral. Ele desloca o útero na parte oposta ou pra
frente. Raramente ele pode difundir ate a fossa ilíaca ou orifício isquiático ate a coxa.
O tratamento e antibiótico, em 5-7 dias normalmente a febre tem que abaixar. Somente em
caso de suspeita de necrose de salpinge a cirurgia vai ser considerada uma opção.
Tromboflebite séptica pélvica
E uma complicação bastante perigosa, especialmente porque ela pode complicar-se com a
embolia pulmonar – ameaçando a vida da paciente. O mecanismo patológico e bastante
simples e consta em espalhamento da infecção via venosa pelas veias miometrica ou uterinas
ate a veia cava.
A clinica é bastante enganadora – melhoram as sintomas da infecção uterina mas persistem as
oscilações térmicas que acompanham-se, as vezes com calafrios. O diagnostico reclama CT
ou RMI.
A infecção beneficia de um teste diagnostico-terapeutico – ao administrar heparina iv a febre
abaixa rápido. Se for tratada, a trombose não se espalha mais.
Bacteriemia e o choque séptico
São incidentes lamentáveis que possam aparecer depois uma cesárea séptica. Os sinais
básicos são a hipotensão e a oliguria. Nestes casos, vamos ter que monitorizar e vigiar a
diurese e a volemia, antibioterapia de espectro amplo, em seguida observar a terapia cirurgical
ao estabilizar a paciente.
DOENÇA TROMBOEMBOLICA
○ HEMORRAGIAS
Hematomas vulvares e vaginais:
O desenvolvimento delas e rápido e são muito doloridas. Aquelas de pequenas dimensões
diminuam sozinhas, as grandes tem que ser evacuadas. A complicação mais temida e a fusão
deles em cima da fascia pélvica no espaço peritoneal e, rachando-se, produzem hemorragias
com alto perigo de vida.
Clinica esta representada pela uma tumefação dolorida e tensa. Se a dor e severa e a
tumefação aumenta tem que incisar, drenar e suturar o vaso.
Varias vezes, quando a hemorragia e muito forte esta acompanhada pela anemia. As
variedades subperitoneais e supravaginais são difícil de abordar via perineal e muitas vezes
necessitam laparotomia para fazer uma hemóstase correta.
Hemorragia tardia pós-parto
E causada pelos restos cotiledonares que ficam dentro do útero constituindo o que se chama
de pólipo placentário (sobras da placenta que, necrosando, e enchendo-se de fibrina
constituam corpos estranhos para o útero). Ao deslizar ele produz uma hemorragia. A ecografia
pode descobrir os eventuais restos placentários dentro da cavidade uterina. O tratamento
consta em administrar derivados de ergot ou ocitocicos para parar a hemorragia. O curetagem
da cavidade uterina e reservado, enquanto predispõe a histerotomia de emergência para
hemóstase.
CODEÍNA
Ações terapêuticas.
Analgésico, antitussígeno.
Propriedades.
A codeína é um alcalóide do ópio (0,5g%), hipnoanalgésico e antitussígeno com uma série de
ações similares à morfina. A diferença desta última tem uma efetividade por via oral que chega
a 60% da parenteral, tanto como analgésico ou depressor respiratório. São poucos os opióides
que possuem tão alta relação de potência oral/parenteral. A eficácia oral deste composto deve-
se ao menor metabolismo hepático de primeiro passo ou pré-sistêmico. Logo após a absorção,
a codeína é metabolizada no fígado e excretada principalmente na urina, em sua maior parte
como metabólitos inativos. Uma pequena fração (10%) da codeína administrada é desmetilada
produzindo-se morfina, que, portanto, pode ser encontrada livre ou conjugada na urina logo
após a administração de doses terapêuticas de codeína. Esta apresenta uma afinidade
relativamente baixa pelos receptores opióides e grande parte de seu efeito analgésico se deve
à sua conversão à morfina; mesmo assim, em suas ações antitussígenas é provável que
participem distintos receptores que fixam a codeína.A meia-vida plasmática é de 2 a 4 horas.
Indicações.
Dor moderada a grave. Dor de doenças terminais. Tosse perigosa (hemoptóica, convulsiva,
pós-operatória).
Posologia.
Analgésico: a dose deve ser ajustada de acordo com a gravidade da dor e com a sensibilidade
de cada paciente. Dose usual: de 60 a 80mg/dia divididos em 4 a 6 doses diárias. Tosse
perigosa: de 40 a 60mg/dia em três doses diárias.
Reações adversas.
Os efeitos adversos mais comuns são: enjôos, sedação, náuseas e vômitos. A codeína pode
causar, a nível do SNC: sonolência, embotamento, letargia, diminuição do rendimento físico e
mental, ansiedade, temor, disforia, alteração de caráter e dependência física (menor poder
aditivo que a morfina); no trato gastrintestinal: náuseas e vômitos que podem requerer
tratamento com antieméticos. No caso de ser necessário, aumentar a dose para atingir um
importante efeito analgésico. O uso crônico pode produzir constipação. No aparelho respiratório
pode causar uma depressão respiratória dose-dependente ao atuar diretamente sobre o centro
respiratório. No aparelho geniturinário: espasmo uretral, espasmo do esfíncter vesical e
retenção urinária (raramente). A codeína é uma droga indutora de abuso. A dependência física
e psíquica e a tolerância desenvolvem-se com doses repetidas. A dependência psíquica,
condição na qual se requer a continuidade da administração para prevenir a aparição da
síndrome de abstinência, assume significado clínico somente após várias semanas de doses
orais continuadas.A tolerância (são requeridas altas doses para produzir o mesmo grau de
analgesia) manifesta-se por uma duração de ação encurtada e uma diminuição da efetividade
analgésica. O tempo em que se desenvolve esta tolerância varia segundo cada paciente. O
quadro de superdosagem é grave e caracteriza-se por depressão do sensor (coma),
respiratória e cardiovascular (hipotensão acentuada); miose, flacidez ou convulsões. O
tratamento pode ser realizado com antagonistas dos receptores opióideos (ex.: naloxona).
Precauções.
Depressão respiratória em pacientes suscetíveis. Aumento da pressão intracraniana e lesão
cerebral, pelos efeitos depressores respiratórios e sua capacidade de elevar a pressão do
líquido cefalorraquidiano. O uso de narcóticos pode obscurecer o diagnóstico ou o curso clínico
de pacientes com dor abdominal aguda. Tratando-se de um analgésico narcótico, deve ser
usado com extrema precaução em pacientes idosos ou debilitados e naqueles com
insuficiência renal ou hepática, doença vesicular, dano respiratório, arritmias cardíacas,
distúrbios do trato gastrintestinal, hipotireoidismo.
Interações.
Os pacientes que recebem outros analgésicos narcóticos, antipsicóticos, ansiolíticos ou outros
depressores do SNC (inclusive álcool) juntamente com codeína podem mostrar um efeito
aditivo ao nível da depressão do SNC. O uso de IMAO e antidepressivos tricíclicos com
codeína pode aumentar o efeito antidepressivo da codeína. O uso concomitante de
anticolinérgicos pode produzir íleo paralítico.
Contra-indicações.
Gravidez, lactação, hipersensibilidade ou intolerância à codeína e outros morfinosímiles.
A supressão da lactação
As vezes e necessária quando o nenê não pode ser amamentado. Ela pode ser feita também
usando curativos de compressão e também usando injeções com estrogênios, com ou sem
testosterona (estradiol valerat+testosterona enantat). O risco e desenvolver tromboses e
tromboembolias. Um remédio eficaz seria o PARLODEL (bromocriptina) 2,5 mg de 12/12 horas
14 dias.
PARLODEL
Bromocriptina
Apresentações
Comprimidos: Embalagens com 14 ou 28 comprimidos de 2,5 mg. Cápsulas SRO: Embalagens
com 14 ou 28 cápsulas de 2,5 ou 5,0 mg.
Indicações
Tratamento da doença de Parkinson; tratamento de estados hiperprolactinêmicos patológicos
incluindo amenorréia, infertilidade feminina e hipogonadismo; tratamento de pacientes com
adenomas que secretam prolactina; acromegalia.
Contra-indicações
Hipertensão não-controlada, distúrbios hipertensivos da gravidez (inclusive eclâmpsia, pré-
eclâmpsia ou hipertensão induzida pela gravidez), hipertensão pós-parto e no puerpério.
Toxemia gravídica; hipersensibilidade a qualquer alcalóide do ergot ou a quaisquer
componentes da formulação; gravidez diagnosticada ou presumida, em qualquer indicação do
PARLODEL (bromocriptina); inibição da lactação fisiológica; disfunção do ciclo menstrual
(síndrome pré-menstrual); galactorréia com ou sem amenorréia: no pós-parto; idiopática;
tumoral; por fármacos; ingurgitamento mamário puerperal; fase lútea curta; em período pós-
parto, em mulheres com história de doença cardiovascular; para menores de 15 anos; sintomas
e/ou história de distúrbios psíquicos sérios.
Reações adversas
Nos casos em que o medicamento é utilizado para: Hiperprolactinemia e disfunções
associadas: Náusea, dor de cabeça, tontura, fadiga, transtornos abdominais, vômitos,
congestão nasal, diarréia, leve efeito hipotensor. Acromegalia: Náusea, constipação,
hipotensão ortostática postural, anorexia, secura da boca, cansaço, vômito, transtornos
digestivos e ainda, menos freqüentes: síncope, exacerbação do fenômeno de Raynaud.
Doença de Parkinson: Náusea, movimentos involuntários, alucinações, confusão, fenômeno
on-off, desmaio, distúrbio visual, insônia, hipotensão, vertigem, tontura, astenia, distúrbio
gastrintestinal, ataxia, depressão. Durante os primeiros dias de tratamento alguns pacientes
podem apresentar náusea e, mais raramente, tontura, fadiga ou vômitos, que todavia não são
suficientemente graves para acarretar a interrupção do tratamento. Se necessário, os sintomas
iniciais de náuseas e/ou vômitos podem ser prevenidos pela administração de um antagonista
dopaminérgico periférico, como a domperidona, durante alguns dias, pelo menos 1 hora antes
da administração de PARLODEL. PARLODEL pode induzir hipotensão, inclusive hipotensão
ortostática que, ocasionalmente, pode levar ao colapso; portanto, é aconselhável controlar a
pressão arterial, principalmente durante os primeiros dias de tratamento. A hipotensão
ortostática pode ser desagradável, mas pode ser tratada sintomaticamente. Adicionalmente,
foram observadas congestão nasal, constipação, sonolência, cefaléia e, menos
freqüentemente, confusão, agitação psicomotora, alucinações, discinesia, secura da boca,
câimbras das pernas, reações cutâneas alérgicas e queda de cabelo. Geralmente, esses
efeitos colaterais são dose-dependentes e podem ser controlados por redução da dosagem.
Foram ocasionalmente relatados episódios de palidez reversível dos dedos das mãos e dos
pés, induzidos pelo frio, durante tratamento prolongado, especialmente em pacientes que
tenham exibido anteriormente o fenômeno de Raynaud. Derrames pericardial e pleural, fibroses
pulmonar e pleural ou fibrose retroperitoneal e pericardite constritiva foram raramente relatados
em pacientes tratados com PARLODEL (ver Precauções e advertências). PARLODEL está
associado a sonolência e tem sido associado muito raramente a sonolência diurna excessiva e
episódio de início súbito de sono (ver Precauções e advertências).
Posologia
PARLODEL (bromocriptina) deve sempre ser administrado com alimentos. O princípio básico
da terapia com PARLODEL (bromocriptina), é iniciar o tratamento com doses baixas e, em
doses individuais, aumentar lentamente a dose diária até uma resposta terapêutica máxima a
ser alcançada. Estados hiperprolactinêmicos, incluindo amenorréia, infertilidade feminina e
hipogonadismo: Dose inicial de 1,25 a 2,5 mg por dia. Doses adicionais de 2,5 mg/dia podem
ser administradas a cada 3 a 7 dias até que uma resposta terapêutica adequada seja
alcançada. A dose terapêutica usual é de 5 a 7,5 mg. Adenomas: 1,25 a 2,5 mg por dia,
aumentando gradativamente a dose até que se consiga manter os níveis plasmáticos de
prolactina adequadamente suprimidos. Acromegalia: Dose inicial de 1,25 a 2,5 mg/dia. Doses
adicionais de 1,25 a 2,5 mg a cada 3 a 7 dias podem ser administradas até que uma resposta
terapêutica adequada seja alcançada. Pacientes devem ser reavaliados mensalmente e a dose
ajustada, baseada na redução do hormônio de crescimento ou da resposta clínica. A dose
usual varia de 20 a 30 mg/dia na maioria dos pacientes. Pacientes submetidos à irradiação da
hipófise devem descontinuar PARLODEL (bromocriptina) para uma avaliação, tanto dos efeitos
clínicos da irradiação sobre o desenvolvimento da doença como do uso do PARLODEL
(bromocriptina). O período adequado para tal retirada é de 4 a 8 semanas. A recorrência dos
sinais ou sintomas ou aumento do hormônio do crescimento indicam que a doença ainda está
ativa e novo tratamento com PARLODEL (bromocriptina) deve ser considerado. Doença de
Parkinson: A dosagem de levodopa, durante o período introdutório deste medicamento, deve
ser mantida, se possível. A dose inicial de PARLODEL (bromocriptina) é de 1,25 a 2,5 mg por
dia, em duas tomadas com as refeições. Avaliações a cada 2 semanas são aconselháveis para
assegurar que doses mais baixas possam produzir o efeito terapêutico desejado. Se
necessário, a dose pode ser aumentada a cada 14-28 dias com 2,5 mg/dia, administradas com
as refeições. Neste momento, é aconselhável reduzir as doses de levodopa, devido aos efeitos
adversos
Mastite puerperal
E uma complicação do período de lactação constando em inflamação do parênquima das
glândulas mamarias. E precedida muitas vezes de engorgeamento dos seios. Surge na
terceira-quarta semana pós-parto e esta acompanhada de febre, calafrios, os seios endurecem,
viram avermelhados e doloridos. O mais implicado germe e o estafilococo dourado (St. aureus)
a fonte de proveniência sendo a garganta ou o nariz do nenê. Se for supurada a mastite pode
virar epidêmica por isso, tem que separar o nenê e a mãe com mastite de outras mães e
recém-nascidos. A maioria dos estafilococos são imunes ao penicilina, por isso usa-se mais a
oxacilina, ou eritromicina e interrompe-se o aleitamento porque o leite já esta infectado, e,
apesar disso o aleitamento e extremamente dolorido.
Caso que um abscesso esta constituído, tem que considerar a incisão e o drenagem, junto com
a antibioterapia. A incisão vai ser feita radialmente da limite da aréola ate a periferia, para não
danificar os canais galactóforos. O corte vai ser feito na área de máxima flutuencia e vai ser
máxima, com desbridagem e drenagem.
O galactocelo
E uma obstrução de um canal galactóforo, com cumulo de leite em um ou mais lóbulos. Ele tem
remissão espontânea ou pela aspiração.
A psicose pós-parto
Aparece nas mulheres com antecedentes psiquiátricos ou aquelas que já apresentaram
psicoses pós-parto ocasionados de outras gestações. Ela se manifesta como um síndrome
depressivo e tendência de suicídio e infanticídio. O tratamento e estritamente psiquiátrico.
A paralisia obstetrical:
Aparece devido a pressão sobre os ramos do plexo sacral durante o trabalho de parto. A clinica
esta representada pela paralisia dos membros inferiores. E, as vezes os músculos das
nádegas.
Panhipopituitarismo pós-parto:
E provocado pela uma necrose hipofisaria – e uma complicação rara. Ela vai induzir
amenorreia de tipo hipotalâmico.
Amenorreia pós-parto com sinequias
Pode ser causado pelas traumas de curetagem, infecção uterina, vulnerabilidade anormal da
mucosa uterina.
Complicações pós-anestesia:
Complicações respiratórias – laringoespasmo e a pneumonia de aspiração (aspiração do
vomito)
Cefaléia pos-raquianestesia – nas formas mais leves pode ser tratada com analgéticos leves,
mas se for devida a perda de liquido cefaloraquidiano tem que reposicionar o liquido usando
glicose 5% e soro fisiológico.
A hipoventilação pode aparecer quando o anestesista usa muita succinil-colina na anestesia.
Cardiomiopatia pós-parto:
E uma complicação que aparece no primeiro mês pós-parto, normalmente nas multíparas de
idade e se manifesta como uma insuficiência cardíaca. O tratamento vai ser feito com digitala.
Eclampsia pós-parto:
Aproximadamente 25% das eclampsias aparecem pós-parto. As convulsões tem que ser
diferenciadas daquelas da epilepsia, doenças metabólicas infecções, tumores cerebrais e
derrames.
CONCLUSOES: