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SUMÁRIO:

Revestimento mielínico dos neurônios...............................................................02


Punção lombar...................................................................................................03
Tétano................................................................................................................ 04
Paisagem sonora...............................................................................................05
Diferença dos receptores...................................................................................06
Ligamentos do joelho.........................................................................................07
Mão em garra / Sinal da bênção........................................................................08
Hipófise.............................................................................................................. 09
Tireoidectomia...................................................................................................10
Diabetes Mellitus................................................................................................11
Amamentação....................................................................................................12
Diferenciação gonodal masculina......................................................................13
Trabalho de parto...............................................................................................14
Dispositivo Intra-Uterino.....................................................................................15
Consultório médica............................................................................................16

Sistemas Orgânicos Integrados II – Eduarda Martinez


Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Revestimento mielínico dos neurônios
Período 2º período

Resposta:
A bainha de mielina ou revestimento mielínico são aglomerados de substâncias
lipídicas que revestem os axônios, formando uma barreira que participam
ativamente no bom funcionamento do sistema nervoso, fazendo com que
impulsos elétricos possam percorrer ao longo do axônio. Esse revestimento
mielínico também permite que o neurônio utilize menos energia no potencial de
ação; ajuda a preservar o sinal elétrico conforme ele se propaga pelo axônio,
sem essa substância lipídica os sinais elétricos diminuiriam conforme sua
movimentação; a mielina também é responsável por isolar os axônios e prevenir
uma interferência cruzada entre os axônios.

Referências:
JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, José. Histologia Básica - Texto e
Atlas. Grupo GEN, 2017.

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Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Punção lombar
Período 2º período

Resposta:
No procedimento da punção lombar, o médico vai inserir uma agulha na região
lombar, entre a terceira e a quinta vértebra lombar, que perfurará a pele e tecido
subcutâneo, o ligamento supraespinoso, o ligamento interespinoso, ligamento
amarelo, espaço epidural posterior, a primeira meninge dura-máter, a segunda
meninge aracnoide e o espaço subaracnóide.
Esse procedimento, apesar de ser comumente realizado, ele apresenta várias
possíveis complicações, como: Sangramentos, dor referida, herniação cerebelar,
infecção, vazamento do líquido cefalorraquidiano e a formação de um cisto
epidermal subaracnoide.

Referências:
Guilherme Triches, Guia para punção lombar na prática clínica, Blog.Jaleko,
2019, Disponível em: https://blog.jaleko.com.br/guia-para-puncao-lombar-na-
pratica-clinica/, Acesso em: 21 de agosto de 2023.

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Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Tétano
Período 2º período

Resposta:
1. O tétano é uma doença infecciosa, é resultante de toxinas produzidas pelo
bacilo Clostridium tetani que infiltra no organismo por meio de ferimentos,
provocando uma hiperexcitabilidade do Sistema Nervoso Central, resultando em
instabilidade autonômica e espasmos. O período de incubação do tétano se
estende de 3 e 20 dias, essa infecção tende a ser mais perigosa quando os
sintomas aparecem horas depois da exposição, quando o ferimento está na
região do sistema nervoso central, e quando o indivíduo não recebeu a vacina.
2. A toxina presente no tétano entra nas terminações nervosas periféricas do
indivíduo, vai se juntar de maneira irreversível, e assim, vaga de maneira
retrógrada nos axônios dos neurônios e através das sinapses, e infelizmente,
chega até o sistema nervoso central. Resultando em um bloqueio das
terminações nervosas pela liberação de neurotransmissores inibitórios,
causando um estímulo muscular sem oposição por acetilcolina e espasticidade
tônica generalizada, geralmente com sobreposição de convulsões tônicas
intermitentes. A desinibição dos neurônios autônomos e a perda de controle da
liberação de catecolamina adrenal causam instabilidade autonômica e um
estado hipersimpático. Com isso, uma vez ligada, a toxina não poderá ser
neutralizada, sendo capaz de levar a pessoa á óbito.

Referências:
VARELLA, Drauzio. Tétano. Bvsms.saúde.gov.br, 2019. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/tetano/#:~:text=A%20toxina%20produzida%20pela
%20bact%C3%A9ria,espasmos%20dos%20m%C3%BAsculos%20da%20face.

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Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Paisagem sonora
Período 2º período

Resposta:
O processo de localização das fontes sonoras ocorre sob a influência das
propriedades físicas das ondas sonoras, criando uma diferença no espectro
dessa onda entre os dois ouvidos, chamada de diferença entre sons. Assim,
aparecem dois fatores principais: a diferença de fase entre as duas orelhas, a
diferença de tempo interaural (ITD), e a diferença de intensidade entre as duas
orelhas, a diferença de intensidade interaural (IID). O padrão para comparação
de pressão entre as orelhas direita e esquerda é a diferença de intensidade
interaural (DII), com limiar de aproximadamente 0,5 dB. Seu posicionamento é
melhor quando as frequências sonoras aparecem em ondas com comprimento
menor que o diâmetro da cabeça – 17,5 cm (2.000 Hz) – causando uma diferença
de pressão entre as duas orelhas, chamada de efeito sombra. No entanto, isso
só funciona bem para frequências acima de 4.000 Hz (comprimento de onda com
cerca de metade do diâmetro da ponta). Este tipo de posicionamento é mais
eficaz quando a sombra cria uma diferença entre os sons superior a 20 dB. A
diferença de fase de uma onda sonora entre os dois ouvidos é definida como o
tempo que uma área de partícula leva para ser comprimida, atingindo seu
máximo, e após atingir um ouvido, chegará ao outro ouvido. Esta diferença de
fase corresponde à diferença de tempo entre os lados (DTI), depende do raio da
cabeça, da velocidade do som e do ângulo horizontal entre a fonte sonora e a
ponta do nariz de cada pessoa. A diferença de fase entre as duas orelhas só
aparece quando a frequência do estímulo sonoro localizado é menor. Portanto,
em 1500 Hz, o comprimento da onda sonora será maior que o diâmetro da ponta,
criando condições para que a onda que chega fique fora de fase, principalmente
quando a fonte sonora estiver na extrema direita ou na extrema esquerda.
Quanto às diferenças entre os sons, alguns autores concluem que existe uma
faixa de frequência, entre 1.500 e 3.000 Hz, em que a localização do som se
torna difícil, pois os comprimentos de onda se aproximam da cabeça, permitindo
que o som chegue quase em fase e na mesma intensidade em ambos os
ouvidos.

Referências:
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada.
Porto Alegre: ArtMed, c2016, 930 p.

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Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Diferença dos receptores
Período 2º período

Resposta:
As células olfatórias possuem um dendrito exposto e um axônio que se propaga
até o bulbo olfatório. Esses dendritos possuem cílios olfatórios, onde ocorre a
conversão de energia do estímulo. São divididas em células de sustentação
(fornecem nutrição, suporte físico e isolamento elétrico), e basais (servem como
base entre as células de sustentação e produzem novas células olfatórias). As
células gustativas também se dividem em células de sustentação (circundam as
células gustativas), e basais (fazem sinapse com os dendritos dos neurônios de
1ª ordem que formam a 1ª parte da via gustativa).
A percepção do cheiro se dá por um estímulo inicial (cheiro) que é captado pelo
nariz e percorre pela cavidade nasal, o ar inspirado desce para o pulmão e as
moléculas de cheiro seguem para o epitélio olfatório, que é uma região rica em
dendritos expostos e diversos receptores olfativos, cada célula receptora detecta
a molécula de odor e transmite um sinal elétrico pelo axônio no epitélio olfatório,
os nervos estão conectados com a placa óssea e recebem esse sinal e
transmitem através do nervo olfatório que vai para a amígdala, hipocampo,
tálamo e segue a informação até o córtex olfatório no lobo temporal. Já na via
gustativa, o estímulo é percebido nas papilas gustativas da língua e possuem
comunicação direta com o nervo facial, nervo glossofaríngeo e o nervo vago que
recebem esses estímulos e encaminham para o núcleo gustativo, segue
caminho para o tálamo e é percebido no córtex gustativo na ínsula do cérebro.

Referências:
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José; ABRAHAMSOHN, Paulo.
Histologia básica. 13. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018, 554 p.
TORTORA, Gerard J.. Principios de anatomia e fisiologia . 14 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2019, 1201 p.

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Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Ligamentos do joelho
Período 2º período

Resposta:
1. O ligamento femoropatelar medial (LPFM) é o principal estabilizador da patela
(patela). Quando ocorre a luxação patelar, o LPFM se rompe, este é o primeiro
estágio. Em caso de luxação pode ser tratada de forma não cirúrgica por
imobilização e reabilitação, mas em caso de luxação recorrente, se ocorrer mais
de duas vezes, é necessário tratamento cirúrgico.
2. O ligamento/tendão patelar é responsável por transmitir força aos músculos
da coxa, auxiliando na movimentação da articulação do joelho; Danos extensos
ou completos a este ligamento requerem tratamento cirúrgico. O ligamento
cruzado anterior (LCA) ajuda a estabilizar a parte frontal e girar a articulação e
costuma ser lesionado quando o joelho é torcido durante esportes. Na maioria
dos casos, o tratamento para uma lesão do LCA é cirúrgico.
3. O ligamento cruzado posterior (LCP), responsável pela estabilização da parte
posterior da articulação, pode ser lesionado durante exercícios, acidentes de alta
energia, como lesões automobilísticas ou quedas de uma cadeira de estudante.
É tratado de forma não cirúrgica, de forma isolada, sem quaisquer medidas
especiais. Instabilidade grave com imobilidade e recuperação. Porém, se a lesão
envolver mais ligamentos ou estiver associada a instabilidade grave, o
tratamento cirúrgico pode ser necessário.
4. O ligamento anterolateral (LLA) pode ser danificado pelo LCA e reconstruído
por cirurgia do LCA para fortalecer o ligamento. Os ligamentos dos pacientes
apresentam alto risco de nova lesão.
5. O ligamento medial/tibial (LCM) é um ligamento importante localizado dentro
do joelho que estabiliza o valgo ou movimento para dentro do joelho. Lesões
isoladas, na maioria dos casos, requerem tratamento não cirúrgico porque o
ligamento tem boas propriedades curativas, enquanto lesões combinadas de
outros ligamentos podem exigir tratamento cirúrgico.
6. O ligamento colateral / ligamento colateral lateral (LCL) é o principal ligamento
lateral do joelho que estabiliza o varo ou o movimento lateral do joelho. Lesões
em outros ligamentos de um lado do joelho, especialmente no canto
posterolateral, geralmente requerem tratamento cirúrgico.

Referências:
TORTORA, Gerard J.. Principios de anatomia e fisiologia . 14 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2019, 1201 p.

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Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Mão em garra / Sinal da bênção
Período 2º período

Resposta:
A princípio, lesão nervosa, que culmina na “mão em garra” ao nível do nervo
ulnar de C7 a T1, causa paralisia com incapacidade de abduzir ou aduzir os
dedos. Atrofia dos músculos interósseos da mão e do punho, extensão excessiva
da articulação metacarpofalângica e flexão das articulações interósseas, perda
de sensibilidade do dedo mínimo.
Além disso, ocorre lesão nervosa no “sinal da bênção” localizado no nervo
mediano C5 a T1, causando paralisia do nervo mediano, que causa dormência,
formigamento e dor nas mãos e outras articulações dos dedos, além do nervo
mediano. nervo. paralisia. A paralisia do nervo ulnar da articulação interfalângica
proximal resulta na incapacidade de pronunciar o antebraço e flexionar todos os
dedos e as articulações interfalângicas distais da mão e segundo e terceiro
dedos. Além disso, estão presentes baixa capacidade de flexão do punho e má
adução e movimento do polegar.

Referências:
FSUMedMedia. Claw Hand, Ape Hand, and the Sign of Benediction: Animated
Review. YouTube, 25 de janeiro de 2017. Disponível em:
https://youtu.be/0AAligXLJ1A?si=aHoNltDSYRwGYYiZ
Torpey BM, Pess GM, Kircher MT, Faierman E, Absatz MG. Ulnar nerve
laceration in a closed both bone forearm fracture. J Orthop Trauma.

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Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Hipófise
Período 2º período

Resposta:
A hipófise é uma estrutura que possui cerca de 1,5 cm de diâmetro e está
localizada na fossa hipofisal da sela turca do osso esfenoide. É dividida em lobo
anterior (Adeno-hipófise) e lobo posterior (Neuro-hipófise), apesar de ser um
único órgão, a adeno e a neuro são diferentes desde sua formação até a
execução de suas funções. A hipófise anterior se origina da bolsa de Rathke (é
uma invaginação do epitélio faríngeo), a hipófise posterior deriva do crescimento
de tecido neural do hipotálamo; a adeno-hipófise produz cerca de sete hormônios
próprios e a neuro-hipófise apenas armazena os hormônios que vem do
hipotálamo.
A hipófise anterior possui células específicas:
• Somatotrofos: Atua na produção de Somatotrofina ou (GH) e estimula os fatores
de crescimento (IGF).
• Tireotrofos: Atua na produção de Tireoestimulante (TSH) e estimula a tireóide
na produção de seus hormônios.
• Gonadotrofos: Atua na produção de Folículoestimulante (FSH) e luteinizante
(LH), vão atuar nos ovários e testículos (testosterona; estrogênio e
progesterona).
• Lactotrofos: Atua na produção de Prolactina estimula produção de leite nas
glândulas mamárias.
• Corticotrofos: Atua na produção de Adenocorticotrófico (ACTH), e estimula
produção de cortisol nas suprarrenais.
A relação da adeno-hipófise com o hipotálamo é apenas de receber os
comandos de secreção dos hormônios (feedbacks hormonais).
A hipófise posterior não sintetiza hormônios, mas armazena a Ocitocina que é
produzida no núcleo paraventricular do hipotálamo, e atua estimulando as
contrações uterinas e secreção de leite materno. Também armazena o hormônio
antidiurético que é produzido no núcleo supraóptico, e atua evitando a diurese.
A relação da neuro-hipófise com o hipotálamo é mais direta, pois a neuro-hipófise
possui os axônios do hipotálamo para receber esse hormônio e armazena-lo em
suas vesículas.

Referências:
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e
Fisiologia. 2023. COSTANZO, Linda. Fisiologia. 2018.

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Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Tireoidectomia
Período 2º período

Resposta:
Uma das consequências da tireoidectomia total é o hipotireoidismo, que ocorre
devido à interrupção da produção dos hormônios tireoidianos. A maioria dos
pacientes submetidos à tireoidectomia parcial não necessita de reposição
hormonal, mas 20% deles necessitam de levotiroxina em baixas doses. A
remoção da glândula tireóide acarreta riscos de sangramento, infecção e inchaço
pós-operatório. Para reduzir o risco dessas complicações, é importante seguir as
orientações do seu médico e tomar os medicamentos prescritos. Complicações
específicas do procedimento envolvem estruturas próximas à glândula,
principalmente as glândulas paratireoides e os nervos occipitais. A manipulação
excessiva ou a remoção acidental das glândulas paratireóides pode causar uma
diminuição (geralmente temporária) nos níveis do hormônio da paratireóide
(PTH), um hormônio que regula o equilíbrio de cálcio do corpo através de
mecanismos complexos nos ossos, intestinos, rins e outros lugares. Os
principais sintomas da hipocalcemia grave são formigamento e cólicas, mas essa
reposição mineral geralmente é apenas temporária e as glândulas paratireoides
logo volta ao normal. Exames de sangue são feitos para monitorar os níveis de
cálcio e PTH para determinar a quantidade dessas substâncias no corpo. O
nervo laríngeo é importante para a fala, pois é responsável pela movimentação
das cordas vocais. Por estarem tão próximos e, às vezes, ligados à glândula
tireoide, podem causar lesões por aprisionamento, queimaduras e até rupturas
de nervos, o que pode causar alterações no tom de voz e rouquidão. Novamente,
vale ressaltar que alterações na função vocal não são observadas na maioria
dos pacientes e que, caso ocorram alterações, elas são transitórias. Apesar das
possíveis consequências e riscos da tireoidectomia, ela continua sendo um
procedimento eficaz e seguro no tratamento de problemas de tireoide,
principalmente em casos de malignidade.

Referências:
ROYAL BERKSHIRE NHS FOUNDATION TRUST. Consent for Surgery: Total
Thyroidectomy. YouTube, 17 de janeiro de 2020. Disponível em:
https://youtu.be/LCkOygXkSdU?si=GrG8240e61Dzhw2f

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Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Diabetes Mellitus
Período 2º período

Resposta:
TIPO 1 TIPO 2
Característica O pâncreas está incapaz de O pâncreas é capaz de produzir
produzir a insulina. insulina, porém o corpo criou uma
resistência contra esse hormônio.
Controle Realizar a aplicação de insulina. Ingerir medicamentos via oral ou
aplicar insulina.
Manifestação Rápida, podendo ter como Lenta, geralmente é
sintomas principais: sede assintomática, sendo os
excessiva, cansaço, perda de principais sintomas: cansaço,
peso, frequência urinária elevada. fome e sede constantes.
Prevalência 5 a 10% dos casos. 90 a 95% dos casos.
Incidência A partir da infância e adolescência. A partir dos 40 anos.

Referências:
BANDEIRA, Francisco; MANCINI, Márcio; GRAF, Hans. Endocrinologia e
Diabetes. [MedBook Editora, 2015. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830369/. Acesso em:
25 out. 2023.

11

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Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Amamentação
Período 2º período

Resposta:
Durante o período de amamentação, são necessários alguns estímulos para que
esse ato seja bem sucedido, como por exemplo: estímulos táteis-cinestésicos,
estímulos térmicos, olfativos, visuais, auditivos e motores. Todos esses são
necessários para que a mãe se sinta confortável, confiante e tenha o prazer em
amamentar.
A amamentação também possui dois tipos de contraindicações, as
contraindicações temporárias que consistem em: Mães que possuem o vírus
Citomegalia, que é transmitido pelo leite; tuberculose pulmonar, o vírus não é
transmitido pelo leite, mas a mãe deve fazer o uso de máscara durante a
amamentação e evitar o contato até se curar; mães que tenham contraído
varicela de 5 dias pré-parto e até 2 dias pós-parto; doença de chagas e o uso de
drogas ilícitas. As contraindicações permanentes são: Câncer de mama, mães
infectadas pelo vírus HIV, HTLV1 e HTLV2, o uso de alguns tipos de medicações
e fármacos, recém-nascidos com galactosemia, fenilcetonúria, intolerância a
glicose e etc.

Referências:
ZUGAIB, Marcelo. Zugaib obstetrícia. Editora Manole, 2023.

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Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Diferenciação gonodal masculina
Período 2º período

Resposta:
Acontece por meio da fertilização, evento que ocasiona o encontro dos gametas
femininos e masculinos, e a como resultado a formação do zigoto, que contêm
cromossomos parentais, e o sexo do embrião será determinado geneticamente
nesse momento, contudo, as gônadas não adquirem suas características
morfológicas masculinas ou femininas até a sétima semana do desenvolvimento.
Dito isso, o ponto de partida do dimorfismo sexual se dá a partir do cromossomo
Y, que contém o gene determinante de testículos chamado SRY, o fator de
transcrição do gene começa uma cascata de genes que determinarão o destino
dos futuros órgãos sexuais. Essa proteína (SRY), é um fator determinante
exclusivo dos testículos, com sua ação, acontece o desenvolvimento
morfofisiológicas masculinas, e a ausência da ação dessa proteína resulta no
desenvolvimento morfofisiológico feminino.
Caso o embrião seja geneticamente “homem”, as células germinativas
primordiais realizam um complexo cromossômico sexual XY. Tudo isso sobre a
influência do gene SRY no cromossomo Y, que irá codificar esse fator
determinante exclusivo dos testículos, os cordões sexuais primitivos continuam
a proliferar e a penetrar fundo na medula, formando os. Na direção do hilo da
glândula, os cordões se fragmentam em uma rede de pequenos fios celulares
que, mais tarde, dão origem aos túbulos da rede testicular.
Conforme o desenvolvimento está acontecendo, uma camada densa de tecido
conjuntivo fibroso (túnica albugínea) surge e irá separar os cordões testiculares
do epitélio superficial. Por volta do 4º mês, esses cordões vão adquirir um
formato de ferradura e as suas extremidades são contínuas com a rede
testicular. Os cordões testiculares são compostos por células germinativas
primitivas e por células de sustentação (células de Sertoli). Células intersticiais
de Leydig, vão se encontrar entre os cordões testiculares, começam a se
desenvolver após a diferenciação. Pela 8ª semana, as células de Leydig dão
início a produção de testosterona, influenciando a diferenciação sexual dos
ductos genitais e da genitália externa.

Referências:
SADLER, T W. Langman Embriologia Médica.: Grupo GEN, 2021.
ZUGAIB, Marcelo. Zugaib obstetrícia. [Digite o Local da Editora]: Editora Manole,
2023.

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Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Trabalho de parto
Período 2º período

Resposta:
Fase de Dilatação/Expulsão: Período desde o início do trabalho de parto até o
colo do útero estar totalmente dilatado. Geralmente dura de 6 a 12 horas e é
caracterizada por contrações uterinas persistentes que fazem com que as
membranas amnióticas se encaixem no colo do útero, geralmente levando à
ruptura das membranas e à dilatação completa. Se o saco amniótico não
estourar sozinho, ele se rompe internacionalmente e, quando o saco amniótico
se rompe, é aplicada pressão em partes do feto da gestante (principalmente na
cabeça).
Fase de expulsão/expulsão do feto: Período desde que o colo do útero está
totalmente dilatado até o nascimento do recém-nascido (de 10 minutos a várias
horas). Embora as contrações uterinas também ajudem, a força mais importante
é fornecida pelo aumento da pressão intra-abdominal causada pela contração
dos músculos abdominais.
Estágio placentário/expulsão da placenta e membranas fetais: período (5 a
30 minutos) após o nascimento até que a placenta seja expelida devido a fortes
contrações uterinas e aumento da pressão abdominal. Essas contrações
também contraem os vasos sanguíneos rompidos durante o parto, reduzindo a
chance de sangramento.
A primeira hora após o parto (observação): Descreve o acompanhamento por
um profissional de saúde durante a primeira hora após o parto para evitar
complicações e sangramentos.

Referências:
POSNER, G. D. et al. Trabalho de Parto & Parto de Oxorn e Foote. [s.l: s.n.].

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Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Dispositivo Intra-Uterino
Período 2º período

Resposta:
Um dispositivo intrauterino é um pequeno dispositivo plástico em forma de T,
geralmente coberto de cobre ou é revestido com o hormônio progesterona. O
DIU é inserido por via vaginal no útero da mulher durante uma consulta com um
ginecologista e, podem permanecer no útero por até 5 anos para o DIU Mirena
e até 10 anos para o DIU de cobre. Esta ferramenta não afeta as relações
sexuais, tem uma alta taxa de aceitação a longo prazo e pode ser usada por
mulheres que desejam ou precisam evitar o uso de estrogênio. Além de todos
esses benefícios, o DIU é uma das opções anticoncepcionais mais eficazes. A
quantidade de cobre ou progesterona liberada pelo DIU é muito pequena e
confinada ao útero, o que significa que há pouca absorção pela corrente
sanguínea. O efeito contraceptivo dos dispositivos intrauterinos se manifesta de
diversas maneiras: Alterações no muco cervical estimuladas por cobre ou
progesterona inibem a motilidade dos espermatozoides, dificultando seu acesso
ao óvulo. A irritação crônica do endométrio espermicida e das trompas de falópio
impedirá a fertilização e a implantação do óvulo no útero. Este é um fenômeno
em que o revestimento uterino atrofia e fica mais fino, impedindo que os óvulos
se aninhem no útero. Isso afeta diretamente o óvulo, impedindo seu
desenvolvimento em embrião.
Existem algumas contraindicações absolutas ao uso de dispositivos
intrauterinos: Anomalias anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e
grandes miomas que deformam a cavidade uterina são fatores que dificultam o
uso do DIU. Infecções ginecológicas ativas: Mulheres com infecções como DIP,
endometrite, cervicite, tuberculose pélvica, vaginite, gonorréia ou clamídia não
devem usar DIU durante a gravidez até que estejam completamente curadas por
pelo menos 3 meses. Grávidas/suspeita de gravidez: Mulheres grávidas não
devem usar dispositivo intrauterino devido ao risco aumentado de aborto
espontâneo. Câncer cervical: Mulheres com câncer endometrial ou cervical não
devem usar DIU. Sangramento ginecológico inexplicável: Qualquer sangramento
incomum deve ser investigado antes da inserção do SIU. Câncer de mama:
Mulheres com câncer de mama não devem usar o DIU Mirena, que contém o
hormônio progesterona. Doença hepática: Mulheres com doença hepática
também não devem usar o DIU Mirena. Alergia ao cobre: Mulheres alérgicas ao
cobre não devem usar dispositivos intrauterinos revestidos com este metal.

Referências:
PINHEIRO, D. P. DIU (dispositivo intrauterino): tipos e indicações | MD.Saúde.
Disponível em: <https://www.mdsaude.com/ginecologia/anticoncepcionais/diu-
mirena/#google_vignette>.

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Nome do acadêmico
Matrícula
Nome da atividade Consultório médico
Período 2º período

Resposta:
O aparelho urogenital do homem, possui um canal chamado uretra que é
responsável pela excreção da urina e pela ejaculação do sêmen. A região
prostática da uretra é composta por vários músculos que formam o músculo
esfíncter interno da bexiga e, ela possui os ductos que transportam secreções
vindas da próstata, dos ductos deferentes e das glândulas seminais.
Ao ocorrer uma ereção por meio da excitação, é comum que ocorra uma
ejaculação, onde os músculos do fluído espermático contraem para que haja
uma excreção do sêmen para fora da uretra masculina (ambiente externo), ao
mesmo tempo que isso ocorre, a contração bloqueia o esfíncter interno da bexiga
e, impede a excreção da urina.
Portanto, deve-se orientar ao paciente que, após um episódio de ereção, é
comum observar uma dificuldade em urinar, e explicar como funciona o processo
de ereção, mas ao esperar um pouco, esse músculo do esfíncter interno da
bexiga é relaxado e libera a passagem de urina, para que o paciente não fique
tão preocupado em relação ao seu corpo. Porém, se por ventura isso não ocorra,
pode ser um sinal de problemas fisiológicos e é indicado procurar um médico
especialista.

Referências:
COSTANZO, L.S. – Fisiologia – 6ª Edição, Editora Elsevier, 2018.
SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição,
Artmed, 2017.

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