Tutoria 2.
2 Essas estruturas trabalham juntas para permitir a detecção,
Estudar anatomia, histologia e fisiologia da audição.
ANATOMIA
A anatomia da audição é complexa e envolve várias
estruturas especializadas que trabalham em conjunto para
captar, processar e transmitir os sinais sonoros ao cérebro.
1. Orelha Externa:
Pavilhão Auricular (Orelha): É a parte visível da orelha.
Canal Auditivo (Meato Acústico Externo): Um canal estreito
que leva o som da orelha externa ao tímpano.
2. Orelha Média:
Tímpano: Uma membrana fina e sensível que vibra quando
atingida por ondas sonoras.
Martelo, Bigorna e Estribo: Três pequenos ossículos
conectados no ouvido médio, que transmitem as vibrações
do tímpano para o ouvido interno.
Tuba Auditiva (Trompa de Eustáquio): Uma passagem que
conecta o ouvido médio à parte posterior da garganta,
ajudando a equalizar a pressão do ar entre o ouvido médio
e o ambiente externo.
3. Orelha Interna (Cóclea):
Cóclea: Uma estrutura em forma de caracol cheia de líquido
que contém células ciliadas sensoriais.
Células Ciliadas: São as células sensoriais responsáveis por
transformar as vibrações sonoras em sinais elétricos que
são transmitidos ao cérebro através do nervo auditivo.
Canais Semicirculares: Estruturas responsáveis pelo
equilíbrio.
4. Nervo Auditivo (VIII Par Craniano):
Nervo Coclear (Parte do Nervo Vestibulococlear):
Transmite os sinais elétricos gerados pelas células ciliadas
na cóclea até o cérebro.
5. Cérebro:
Córtex Auditivo: A região do cérebro responsável pelo
processamento e interpretação dos sinais sonoros.
transmissão e interpretação dos sons. A audição é um
processo complexo que envolve tanto a detecção de sons
quanto a interpretação de sua localização, intensidade e
características específicas.
HISTOLOGIA DA CÓCLEA
A histologia é o ramo da biologia que estuda os tecidos
biológicos e como eles estão organizados em nível
microscópico. No contexto da anatomia da audição, a
histologia é fundamental para compreender a estrutura e a
função das diferentes partes do sistema auditivo.
1. Membrana Timpânica:
A membrana timpânica é composta principalmente por
tecido conjuntivo fibroso e epitélio escamoso estratificado.
2. Ossículos do Ouvido Médio (Martelo, Bigorna,
Estribo):
Os ossículos são compostos por tecido ósseo e
cartilaginoso.
3. Cóclea:
o A cóclea é constituída por diferentes
tecidos, incluindo:
Membrana Basilar: Uma estrutura fina e flexível que suporta
as células ciliadas sensoriais.
Membrana Tectorial: Uma estrutura gelatinosa que se
estende sobre as células ciliadas sensoriais na cóclea.
Células Ciliadas Sensoriais: Essas células são
especializadas em converter vibrações sonoras em sinais
elétricos. Elas são compostas por um cilio estereociliar.
4. Nervo Auditivo:
O nervo auditivo é composto por fibras nervosas que
transmitem sinais elétricos do ouvido interno até o cérebro.
Estas fibras são revestidas por células de Schwann e
rodeadas por tecido conjuntivo.
5. Cérebro:
A histologia do cérebro é extremamente complexa e envolve
uma variedade de tipos celulares e estruturas. O córtex
auditivo, por exemplo, contém diferentes camadas de
células neuronais e interconexões intricadas.
FISIOLOGIA
A via da audição é um processo complexo que envolve a
captação, transmissão e interpretação de sinais sonoros
pelo sistema auditivo.
1. Captação do Som pelo Ouvido Externo: O
processo auditivo começa quando as ondas
sonoras são captadas pelo ouvido externo. Estas
ondas sonoras são canalizadas através do canal
auditivo até atingirem o tímpano. O canal auditivo é
ligeiramente curvado e revestido de cerdas e cera,
que ajudam a direcionar as ondas sonoras para o
tímpano.
2. Transmissão do Som pelo Ouvido Médio: Quando
as ondas sonoras atingem o tímpano, este começa
a vibrar em resposta à pressão acústica. Essas
vibrações são transmitidas pelos três ossículos do
ouvido médio: martelo, bigorna e estribo. O martelo
está ligado ao tímpano e transfere as vibrações
para a bigorna, que, por sua vez, transfere as
vibrações para o estribo. O estribo então transmite
as vibrações para a janela oval, que é uma
membrana localizada na entrada do ouvido interno.
3. Transdução das Vibrações pelo Ouvido Interno: A
janela oval conecta o ouvido médio ao ouvido
interno, que é preenchido com líquido. Quando as
vibrações passam pela janela oval, elas criam
ondas de pressão no líquido do ouvido interno.
Essas ondas de pressão movem o órgão sensorial
da audição, chamado de cóclea.
4. Estímulo das Células Ciliadas na Cóclea: A cóclea
é em forma de espiral e contém células sensoriais
especializadas chamadas células ciliadas. Quando
as ondas de pressão movem a cóclea, as células
ciliadas são estimuladas. Essas células convertem
as vibrações mecânicas em sinais elétricos, que
são então transmitidos ao cérebro através do
nervo auditivo.
5. Transmissão dos Sinais Auditivos ao Cérebro: Os
sinais elétricos gerados pelas células ciliadas são
transmitidos ao longo do nervo auditivo até o
tronco encefálico e, em seguida, para o córtex
auditivo no cérebro. No córtex auditivo, os sinais
são interpretados e processados, permitindo-nos
perceber e compreender os sons.
Explanar as causas da perda auditiva
A perda auditiva pode ter várias causas, que podem ser
divididas em duas categorias principais: perda auditiva
condutiva e perda auditiva sensorioneural.
1. Perda Auditiva Condutiva:
Esta ocorre quando há algum problema na condução do
som através do ouvido externo ou médio. As causas
incluem:
Acúmulo de cera no canal auditivo.
Otite média (inflamação do ouvido médio) causada por
infecções bacterianas ou virais.
Perfuração do tímpano devido a lesões, infecções ou
barotrauma.
Anormalidades na estrutura do ouvido médio, como
ossículos auditivos malformados.
2. Perda Auditiva Sensorioneural:
Esta ocorre quando há danos no ouvido interno ou no nervo
auditivo. As causas podem incluir:
Exposição prolongada a ruídos altos (ruído industrial,
música alta, etc.).
Envelhecimento natural (presbiacusia).
Doenças genéticas ou hereditárias.
Trauma craniano.
Infecções virais, como caxumba ou meningite.
Exposição a toxinas ou substâncias ototóxicas.
Problemas circulatórios que afetam a irrigação sanguínea
do ouvido interno.
Tumores no nervo auditivo (neuroma acústico).
3. Outras Causas:
Além das categorias mencionadas, certos medicamentos,
como alguns antibióticos ou quimioterápicos, podem causar
perda auditiva.
Malformações congênitas do ouvido também podem levar à
perda auditiva.
É importante observar que algumas formas de perda
auditiva podem ser prevenidas com medidas como a
proteção adequada contra ruídos altos, a manutenção da
saúde do ouvido e o tratamento rápido de infecções. O
diagnóstico precoce e o tratamento adequado são
essenciais para minimizar os efeitos da perda auditiva.
Compreender as estruturas responsáveis pelo equilíbrio.
As estruturas responsáveis pelo equilíbrio estão localizadas
principalmente no sistema vestibular, no cérebro, no
sistema visual e no sistema somatossensorial.
1. Sistema Vestibular:
• Composto pelos canais semicirculares, pelo
vestíbulo (incluindo o utrículo e o sáculo) e pelo
nervo vestibular (VIII par craniano).
• Os canais semicirculares detectam movimentos
rotacionais da cabeça.
• O utrículo e o sáculo contêm otólitos, que detectam
aceleração linear e a posição da cabeça em relação
à gravidade.
• O nervo vestibular transmite informações sensoriais
do sistema vestibular para o cérebro.
2. Cérebro:
• O tronco encefálico contém núcleos vestibulares,
que processam e integram as informações
vestibulares.
• O cerebelo é essencial para a coordenação motora
e o controle do equilíbrio. Ele recebe informações
do sistema vestibular e de outras partes do corpo
e regula a atividade dos músculos para manter a
postura e o equilíbrio.
• O córtex cerebral, especialmente áreas sensoriais e
motoras, recebe informações do sistema vestibular
para controle consciente do equilíbrio.
3. Sistema Visual:
• Fornecer informações visuais sobre a posição e o
movimento do corpo, contribuindo para o
equilíbrio.
4. Sistema Somatossensorial:
• Proporcionar feedback sensorial sobre a posição e
o movimento dos músculos e articulações,
auxiliando no equilíbrio.
5. Integração Sensorial:
• O cérebro integra as informações do sistema
vestibular, visual e somatossensorial para manter o
equilíbrio e a postura corporal.
VIA VESTIBULAR
É responsável pelo equilíbrio e pela percepção do
movimento do corpo. Ela consiste em uma série de
estruturas sensoriais localizadas no ouvido interno, bem
como em conexões neurais que transmitem informações
sobre o movimento e a posição da cabeça para o cérebro.
1. Órgãos Vestibulares:
Canais Semicirculares: São três canais semicirculares
preenchidos com líquido, posicionados em ângulos
diferentes entre si. Cada canal está associado a um plano
de movimento (horizontal, vertical e diagonal).
Sáculo e Utículo: São duas estruturas membranosas que
contêm pequenos órgãos sensoriais chamados máculas. O
sáculo é sensível a movimentos verticais, enquanto o utículo
é sensível a movimentos horizontais.
Crista Ampular: Situa-se na base de cada canal semicircular
e contém os órgãos sensoriais chamados de cúpulas
ampulares.
2. Transdução do Movimento em Sinais Neurais:
Quando a cabeça se move, o líquido nos canais
semicirculares e nas máculas se desloca, estimulando os
órgãos sensoriais.
Nas máculas, cristais de carbonato de cálcio chamados
otólitos se movem em resposta ao movimento da cabeça,
estimulando as células sensoriais.
As células sensoriais nos canais semicirculares e nas
máculas convertem o movimento em sinais elétricos, que
são transmitidos ao cérebro através do nervo vestibular.
3. Conexões Neurais:
Os axônios dos neurônios vestibulares formam o nervo
vestibular, que entra no tronco encefálico e faz sinapse com
os núcleos vestibulares.
Os núcleos vestibulares estão localizados no tronco
encefálico e são responsáveis por processar as informações
sensoriais vestibulares.
4. Integração e Processamento no Cérebro:
As informações vestibulares são transmitidas a várias
regiões do cérebro, incluindo o cerebelo (responsável pela
coordenação motora) e o córtex parietal (envolvido na
percepção do movimento e na orientação espacial).
O cérebro integra as informações vestibulares com
informações visuais e proprioceptivas (sensações
relacionadas à posição e movimento do corpo) para manter
o equilíbrio e a postura corporal.
 5. Resposta e Ajuste do Movimento:
Com base nas informações vestibulares e sensoriais
adicionais, o cérebro coordena ajustes musculares para
manter o equilíbrio e a estabilidade durante o movimento.
Isso é crucial para atividades como caminhar, correr, manter
a postura ereta e realizar movimentos coordenados da
cabeça e dos olhos.
Entender as patologias que alteram o equilíbrio.
As patologias que podem alterar o equilíbrio estão
frequentemente relacionadas ao sistema vestibular, que é
responsável por detectar e processar informações sobre o
movimento e a posição do corpo. Essas condições podem
afetar os órgãos vestibulares, as conexões neurais ou as
regiões do cérebro envolvidas no processamento das
informações vestibulares.
1. Vertigem:
Vertigem é uma sensação de movimento rotatório ou
giratório, muitas vezes associada a tontura e desequilíbrio.
Pode ser causada por distúrbios periféricos do sistema
vestibular, como doença de Ménière, neurite vestibular
(inflamação do nervo vestibular) ou vestibulopatia periférica.
Também pode ser devido a distúrbios centrais, como
acidente vascular cerebral (AVC), enxaqueca vestibular ou
tumores no tronco encefálico.
2. Doença de Ménière:
Caracteriza-se por episódios recorrentes de vertigem,
zumbido, perda auditiva e sensação de plenitude no ouvido.
Acredita-se que seja causada por um acúmulo de fluido no
ouvido interno, levando a distúrbios no equilíbrio e na
audição.
3. Labirintite:
Refere-se à inflamação do labirinto, parte do ouvido interno
responsável pelo equilíbrio.
Pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou
fúngicas, resultando em vertigem, tontura e desequilíbrio.
4. Neurite Vestibular:
Inflamação aguda do nervo vestibular, muitas vezes
causada por uma infecção viral.
Provoca vertigem intensa, desequilíbrio, náuseas e vômitos.
5. Neoplasias do Sistema Vestibular:
Tumores que afetam o sistema vestibular, como neuroma
acústico ou schwannoma vestibular.
Podem comprimir o nervo vestibular ou estruturas
adjacentes, resultando em vertigem, desequilíbrio e perda
auditiva.
6. Distúrbios Cerebelares:
O cerebelo desempenha um papel crucial no controle do
equilíbrio e da coordenação motora.
Lesões, tumores ou doenças que afetam o cerebelo podem
causar ataxia (perda de coordenação), tontura e dificuldade
de equilíbrio.
7. Hipotensão Ortostática:
Queda súbita da pressão arterial ao mudar de posição,
como levantar-se rapidamente.
Pode resultar em tontura, desmaios e desequilíbrio devido à
diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro.
8. Distúrbios do Sistema Nervoso Central (SNC):
Condições como AVC, esclerose múltipla, doença de
Parkinson ou lesões cerebrais traumáticas podem afetar
regiões do SNC envolvidas no processamento das
informações vestibulares, levando a distúrbios do equilíbrio.
Discutir sobre os exames complementares e clínicos
envolvidos na avaliação do equilíbrio e da audição.
Na avaliação do equilíbrio e da audição, uma variedade de
exames clínicos e complementares podem ser utilizados
para diagnosticar e investigar possíveis distúrbios.
Exames Clínicos:
Anamnese: Entrevista detalhada com o paciente para obter
informações sobre sintomas, histórico médico, exposição a
fatores de risco, medicamentos em uso e histórico familiar
de distúrbios relacionados ao equilíbrio e à audição.
Exame Físico: Avaliação geral do estado de saúde do
paciente, incluindo exame neurológico para identificar
possíveis déficits sensoriais, motores ou cerebelares.
Exame otoscópico para verificar a presença de obstruções,
inflamação ou outras anormalidades no ouvido externo e
médio.
Avaliação Vestibular: Testes clínicos específicos, como o
teste de Romberg, manobra de Dix-Hallpike, prova de
Fukuda e teste de Unterberger, que avaliam o equilíbrio e a
presença de nistagmo (movimento involuntário dos olhos)
em resposta a estímulos vestibulares.
Avaliação Auditiva: Testes de audição, como audiometria
tonal (para avaliar a sensibilidade auditiva em diferentes
frequências) e logoaudiometria (para avaliar a compreensão
da fala).
Timpanometria para avaliar a mobilidade do tímpano e a
pressão no ouvido médio.
Exames Complementares:
Testes Vestibulares Computadorizados: Englobam testes
de posturografia dinâmica computadorizada, que analisam o
equilíbrio durante diferentes condições sensoriais, e
videonistagmografia (VNG), que registra e analisa o
nistagmo através de câmeras de vídeo.
Exames de Imagem: Ressonância magnética (RM) ou
tomografia computadorizada (TC) do cérebro e do ouvido
interno para detectar possíveis lesões, tumores ou outras
anormalidades estruturais que possam afetar o equilíbrio e
a audição.
Potenciais Evocados Auditivos (PEATE): Registram a
atividade elétrica do nervo auditivo e do cérebro em
resposta a estímulos sonoros, ajudando a avaliar a
integridade do sistema auditivo, especialmente em crianças
e pacientes com dificuldades de audição.
Testes de Função Labiríntica: Incluem eletronistagmografia
(ENG), potenciais miogênicos vestibulares (VEMP) e
videonistagmografia (VNG), que avaliam a função do
sistema vestibular e ajudam a identificar distúrbios
vestibulares periféricos e centrais.
Discutir o impacto biopsicossocial da perda auditiva e do
equilíbrio.
Perda Auditiva:
Impacto Biológico: A perda auditiva pode levar a
dificuldades de comunicação, interferindo na capacidade de
entender a fala, perceber sinais de alerta e participar de
conversas.
Pode levar a problemas de segurança, como não ouvir
alarmes de incêndio, buzinas de carros ou sinais de
advertência.
Impacto Psicológico: A perda auditiva pode causar
sentimentos de isolamento, frustração e baixa autoestima
devido à dificuldade em se comunicar e se envolver
socialmente. Pode levar a ansiedade, depressão e estresse
devido às dificuldades de adaptação e ao medo de perder a
conexão com os outros.
Impacto Social: A perda auditiva pode afetar negativamente
relacionamentos pessoais e profissionais, causando mal-
entendidos, conflitos e distanciamento social. Pode levar ao
afastamento de atividades sociais e de lazer devido ao
constrangimento e à dificuldade de acompanhar conversas
e eventos.
Distúrbios do Equilíbrio:
Impacto Biológico: Distúrbios do equilíbrio podem causar
tontura, vertigem e desequilíbrio, afetando a capacidade de
realizar atividades cotidianas, como caminhar, levantar-se e
mover-se com segurança. Podem aumentar o risco de
quedas e lesões, especialmente em pessoas mais velhas ou
com problemas de mobilidade.
Impacto Psicológico: Distúrbios do equilíbrio podem causar
ansiedade, medo e sensação de perda de controle devido à
imprevisibilidade dos episódios de tontura e vertigem.
Podem levar a sentimentos de impotência e isolamento
social devido à necessidade de evitar atividades que
desencadeiam os sintomas.
Impacto Social: Distúrbios do equilíbrio podem limitar a
participação em atividades sociais e recreativas, causando
restrições à mobilidade e à independência. Podem afetar a
capacidade de trabalhar e realizar tarefas domésticas,
levando a uma diminuição da qualidade de vida e da
autoestima.
Identificar os riscos ocupacionais que provoque a perda
auditiva (aspectos legais/ legislação).
NO BRASIL
No Brasil, a prevenção da perda auditiva ocupacional é
regida por legislações específicas que estabelecem
diretrizes para proteger os trabalhadores contra os riscos
relacionados ao ruído no ambiente de trabalho. Algumas
das principais regulamentações brasileiras relacionadas à
perda auditiva ocupacional incluem:
Norma Regulamentadora 15 (NR-15):
A NR-15, do Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece
os limites de tolerância para exposição ao ruído contínuo ou
intermitente no ambiente de trabalho.

Ela define os níveis de ruído permitidos em decibéis (dB) e

os períodos máximos de exposição permitidos sem proteção
auditiva.

Norma Regulamentadora 9 (NR-9):

A NR-9 trata do Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais (PPRA), que tem como objetivo identificar,
avaliar e controlar os riscos ambientais, incluindo o ruído,
no ambiente de trabalho.

Ela estabelece a obrigatoriedade de elaboração e

implementação do PPRA em todos os locais de trabalho
onde haja exposição a agentes físicos, como o ruído.

Norma Regulamentadora 7 (NR-7):

A NR-7 trata do Programa de Controle Médico de Saúde

Ocupacional (PCMSO), que estabelece a obrigatoriedade de
realização de exames médicos periódicos, incluindo os
exames audiométricos, em trabalhadores expostos a riscos
ocupacionais, como o ruído.

Portaria 3.214/1978 e suas atualizações:

Esta portaria, que aprova as Normas Regulamentadoras,

contém as disposições legais sobre saúde e segurança no
trabalho, incluindo os requisitos para controle de ruído e
proteção auditiva nos locais de trabalho.

Lei 8.213/1991 (Lei de Benefícios da Previdência

Social):

Esta lei estabelece os critérios para reconhecimento da

perda auditiva como doença ocupacional, garantindo aos
trabalhadores aposentadoria especial e benefícios
previdenciários em caso de invalidez decorrente da perda
auditiva ocupacional.

Norma Regulamentadora 6 (NR-6):

Embora não diretamente relacionada à perda auditiva, a NR-

6 trata do uso obrigatório de Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), incluindo os protetores auriculares, que são
fundamentais para a proteção auditiva dos trabalhadores
expostos ao ruído.