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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA
Professora Eugênia Hermínia Oliveira Valença
Discentes: Amanda Oliveira, Ana Ketelly, Bianca Freitas, Clarisse
Andrade, Flávia Melyssa, Kamilla Izadora e Maria Helena

PORTFÓLIO ATIVIDADES DA DISCIPLINA


ANATOMOFISIOLOGIA OFAS 2020.2

Nota da disciplina (10,0): Soma de pontos das atividades

UNIDADE I ( NOTA 4,0) entrega do trabalho escrito em pdf na data 03/06/2021

1ª ATIVIDADE ASSÍNCRONA( ponto 1,0) (Feito por Amanda Oliveira)

Proposta: Redigir sobre os temas abordados em momento síncrono.


Os órgãos fonoarticulatórios (OFAS) Órgãos estruturas e filogenese.
Consulta: Artigos e slides disponibilizados no sigaa

Para uma comunicação oral acontecer, ela precisa de uma corrente de aquisições,
sendo a mais importante a audição.
Já a linguagem pode ser definida como um sistema de sinais empregados pelo
homem para exprimir e transmitir suas ideias e pensamentos e que está
intimamente ligada à cognição para o seu pleno desenvolvimento.
No desenvolvimento filogenético do ser humano, o polo auditivo foi blindado com
um aparelho específico e altamente especializado, a fim de realizar suas
atribuições. Já a fonação necessitou de uma interação de diferentes órgãos e
aparelhos para a sua existência. Esse conjunto anatômico se chama aparelho
fonador.
Na verdade, o nome correto, de acordo com a bioengenharia humana, seria um
aparato fonador. Esse aparato utiliza partes do sistema digestório e respiratório,
integrados pelo sistema nervoso central. Ele é constituído pelo:
· Diafragma;
· Sistema vibrador constituído pelas pregas vocais;
· Sistema ressoador constituído pelo tórax e pelas cavidades nasobucofaríngeas;
· Sistema articulador que é constituído pelos lábios, dentes, palatos duro e mole,
mandíbula e faringe;
· Feedback auditivo;
· Sistema nervoso.

O desenvolvimento pleno da linguagem auditiva-oral depende da maturação e


adequado funcionamento dos sistemas sensorial, motor e cognitivo. A perfeita
integridade desses sistemas fornecerá as ferramentas necessárias à chamada
“prontidão biológica”, ou aptidão individual à deflagração da linguagem falada.
Assim, Meumann distinguiu quatro funções básicas cujo funcionamento seria
imprescindível para o desenvolvimento normal da linguagem, que são:
desenvolvimento sensorial, motor e intelectual, e a maturação psicomotora.
Na filogênese dos sentidos, acredita-se que o olfato e a gustação são os sentidos
mais antigos, surgindo de prolongamentos protoplasmáticos de seres unicelulares.
O sentido a se desenvolver em seguida seria o tato, surgindo nos organismos
pluricelulares. A visão surge com os artrópodes e os insetos. Para coordenar a
elaboração desses movimentos, surgiu o sistema de equilíbrio nos primeiros seres
vertebrados. Os animais terrestres desenvolveram a audição para que pudessem
perceber o perigo e se acautelar dele.
Durante esta época, também foi desenvolvida a laringe como um esfíncter
primitivo constritor e dilatador da via aérea. Com o surgimento dos tetrápodes
móveis o aumento da demanda de oxigênio deve ter levado ao surgimento do
mecanismo diafragmático e de fole torácico para a inspiração do ar.
A epiglote surgiu, posteriormente, em répteis e mais notoriamente em mamíferos.
Muito tempo mais tarde a laringe começou a se modificar a fim de adaptar a função
superposta que era a fonação.
Nas diversas espécies de anfíbios a emissão de voz é produzida pela vibração de
cordas vocais presentes na câmara laringotraqueal através da passagem de ar
entre elas. Além das cartilagens laterais oriundas dos anfíbios, desenvolve-se a
cartilagem cricóide em forma de anel e cordas vocais típicas que, em raros lagartos,
podem vibrar emitindo sons especializados. As aves e répteis apresentam o canto,
o alerta e o órgão siringe, que é um órgão comparável com a laringe.
Quando o ser humano surgiu, ele não se habilitou apenas à fonação, mas
proporcionou a articulação dos sons. Com isso veio o desenvolvimento da fala
propriamente dita.
Tradicionalmente se utiliza o termo “órgãos” fonoarticulatórios para se referir aos
diferentes elementos que participam nesta função. Porém, estima-se que o
adequado seria chamar de “estruturas”, tendo em vista que nem todas as unidades
que participam da fonoarticulação são órgãos.
A definição de órgão é uma parte do corpo humano que pertence a um sistema e
efetua uma função observável, específica e em certa medida independente.
(CHÁVEZ, CHOCANO,2010)
A definição de estrutura é uma parte que compõe o corpo humano como os ossos,
glândulas, cavidades, músculos, órgãos, entre outros que podem ou não ter uma
função definida e específica. (CHÁVEZ, CHOCANO,2010)
Diante do exposto, se considera que o termo correto para ser utilizado deva ser
“estrutura” já que este engloba todos os elementos que participam durante a
produção da fonoarticulação, tais como, músculos, órgãos, abóbada, septo nasal,
ossos, articulações, cavidades, etc.
A denominação de Estruturas Fonoarticulatórias são as partes do corpo humano
pertencentes aos sistemas: respiratório e estomatognático, encarregadas de criar a
energia aerodinâmica; utilizando o ar armazenado nos pulmões durante a expiração;
convertê-la em energia acústica (fonação), na laringe, a partir do seu componente
mioelstico que são as pregas vocais (Pinho y Ponte, 2008); transformá-la em voz,
ao passar pelas cavidades supraglóticas: faringe, cavidade nasal e oral (Behlau,
2001; Douglas, 2002; Palmer, 2003 y Rouviére y Delmas, 2005); e estabelecer as
modificações necessárias na cavidade oral, para que a voz seja articulada, a partir
dos movimentos do esfíncter velofaríngeo, língua, mandíbula, bochechas e lábios,
que cumprem uma função ativa, variando seu tamanho e/ou se acoplando no palato
e dentes, os quais cumprem uma função passiva.
A seguir, apresenta-se um quadro com as diferentes Estruturas Fonoarticulatórias:
A seguir, apresenta-se um quadro com as diferentes Estruturas
Fonoarticulatórias:

Estruturas
Fonoarticulatórias

NOMINAÇÃO ESPECÍFICA ESTRUTURAS TIPO DE FUNCIONALIDADE


ESPECÍFICAS

Órgãos - Língua ATIVA

- Faringes

- Pulmões

Ossos - Mandíbula ATIVA

Proeminência - Bochechas ATIVA

Reprega - Lábios ATIVA

Prega - Pregas vocais ATIVA


- Da respiração durante a ATIVA
fonoarticulação

- Intrínsecos e extrínsecos da
laringe

- Intrínsecos e extrínsecos da
língua
Músculos
- Do palato mole

- Da faringe

- Faciais

- Levantadores da mandíbula

Septo nasal - Véu palatino ATIVA

Conduto - Faringe PASSIVA E ATIVA

Abóboda - Palatal PASSIVA

Cavidades - Nasal PASSIVA

- Oral

2ª ATIVIDADE ASSÍNCRONA (pontos 1,5) (Feito por Bianca Freitas)

1. Sistemas do corpo humano envolvidos na produção vocal.


Instrução: Apresente um texto sobre o conteúdo do vídeo.
Fonte vídeo: Homem Virtual Voz. https://youtu.be/C0bEuQZgCHs
2. Bases respiratórias da produção vocal.
Fonte em Vídeo: Mecanismo do Sistema Respiratório
https://www.youtube.com/watch?v=Iz0U1VaUZ7Q
2.1 Músculos principais da Respiração : Diafragma , Intercostais e Abdominais Fonte em
artigo Equilíbrio tóraco-abdominal: ação integrada à respiração e à postura. Disponível no
sigaa. (ver grifos dos temas no artigo e em slides)
2.2 Tipo e Modo de respiração (ver grifos dos temas no artigo e em slides) Fonte Artigo:
Tipo e modo respiratório de futuros profissionais da voz.
Disponível no sigaa https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/6930/pdf

1. Sistemas do corpo humano envolvidos na produção vocal.


O vídeo “Homem virtual: Voz” explica como o som é produzido no corpo
humano. Através da respiração, o ar movimenta as pregas vocais, estas se
aproximam e se afastam, à medida que falamos ou respiramos, respectivamente.
Na trajetória desde a laringe à boca, o som apresenta variações, até se encontrar na
condição de fala. Em seguida, ela é projetada até chegar ao ouvido.

2. Bases respiratórias da produção vocal.


No vídeo “Mecanismo de respiração no homem”, é apresentado o papel e a
importância dos pulmões, juntamente com a cavidade torácica, durante a
respiração. Neste processo, são realizados movimentos:
- Ascendentes: Os músculos intercostais externos se contraem, assim como os
músculos diafragmáticos e, consequentemente, o volume da cavidade torácica
aumenta e a pressão diminui. Posteriormente, o ar externo entra nos pulmões
através da faringe, laringe e brônquios, realizando a inspiração. Após sua
finalização, os músculos intercostais externos relaxam.
- Descendentes: Os músculos intercostais internos se contraem e a cavidade
torácica fica em seu tamanho normal. Na expiração, os pulmões se comprimem e
forçam o ar para fora, este sai através das narinas.

2.1 Músculos principais da Respiração: Diafragma, Intercostais e Abdominais


O artigo “Equilíbrio Tóraco-abdominal: Ação integrada à respiração e à
postura” redigido por Alessandra Telles Benatti, traz abordagens sobre a relação da
musculatura ântero-lateral do abdômen com o sistema respiratório e a ergonomia do
ser humano.
O diafragma é importantíssimo durante o processo da respiração. Na
inspiração, ele se contrai junto com os músculos intercostais, assim, ele desce e as
costelas sobem, proporcionando aumento de volume na caixa torácica para a
entrada de ar nos pulmões ser facilitada. Já na expiração, o diafragma e os
músculos intercostais relaxam, consequentemente, o volume da caixa torácica
diminui e o ar é favorecido a sair dos pulmões.
Os intercostais externos, na inspiração, se contraem e aumentam o diâmetro
ântero-posterior do tórax. Além destes, há os intercostais internos, encontram-se
nas bordas superiores das costelas adjacentes de baixo e rebaixam as costelas, ao
contrário do intercostal externo, que eleva a costela inferior.
Os músculos abdominais abrangem o reto abdominal, oblíquo interno/externo
e o transverso do abdômen. Durante a contração, eles empurram a parede
abdominal para dentro, deslocando o diafragma para cima e aumentando a saída do
ar.

2.2 Tipo e Modo de respiração


O artigo “Tipo e modo respiratório de futuros profissionais da voz”, com
autoria de Carla Aparecida Cielo, Carla Franco Hoffmann, Talita Scherer e Mara Keli
Christmann, apresenta os diferentes tipos e modos de respiração, adequados e
inadequados, usados por profissionais da voz. Além disso, destaca a importância
dos estudos vocais a fim de evitar distúrbios que comprometam a comunicação oral
dos mesmos. Conhecimentos desta pauta são extremamente relevantes para o
profissional da voz e sua saúde, já que o tipo de respiração inadequado pode
ocasionar disfonias funcionais e organofuncionais, gerando desconforto na região
vocal e afetando diretamente o desempenho no trabalho. A voz sofre um
sobreesforço quando a respiração não tem todo o suporte aéreo necessário.
Com relação ao tipo respiratório, consideram-se quatro:
- Superior;
- Inferior;
- Misto;
- Costodiafragmaticoabdominal (CDA).
O superior é prejudicial ao profissional da voz, pois com a elevação das
clavículas na inspiração, a região cervical fica tensionada e há pouca movimentação
do abdômen. O tipo inferior causa hipertensões musculares, pois não há
movimentação na região superior do tórax e o abdômen fica designado para a
realização da maioria dos movimentos, assim, não ocorre um aproveitamento do
suporte técnico que a voz precisa. No caso do misto, também não recomendado ao
profissional, ocorre um suporte aéreo insuficiente, já que há pouca elevação das
regiões superiores e inferiores do tórax, consequentemente, acarreta cansaço ao
falar, falta de ar e instabilidade na voz.
Já o CDA é o mais adequado, pois proporciona mais equilíbrio na emissão do
ar, favorecendo uma fonação sem esforço. Além disso, com a condição
costodiafragmaticoabdominal, há um melhor aproveitamento do ar durante a
expiração e maior controle da pressão e fluxo do ar, devido a expansão harmônica
do tórax.
Profissões que demandam o uso da voz de maneira intensa, exigem que o
profissional esteja tecnicamente preparado, evitando assim, lesões ou o
afastamento do trabalho. Ademais, sabe-se que modo respiratório influencia no
desenvolvimento eficaz da voz, por exemplo, o modo oral é responsável pelo
surgimento ou agravamento dos distúrbios vocais. Logo, a mais recomendada é a
respiração nasal, já que a oral, causa pobre ventilação das fossas nasais, gerando
irritações, edemas e aumentando o atrito entre as pregas vocais.
De maneira geral, o artigo em questão usou uma população-alvo interessada
na realização de testes voltados para a voz, na clínica-escola de fonoaudiologia.
Essas pessoas receberam orientações e assinaram o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido; o critério utilizado para a inclusão destas pessoas foi estar em
processo de formação em profissões que exigem o uso da voz frequentemente, por
exemplo, coralistas, guias de turismo, professores, etc.
Realizou-se entrevista, triagem audiométrica, avaliação vocal
perceptivoauditiva, entre outros recursos, como a escala RASATI, que avalia a
rouquidão, aspereza, soprosidade, astenia, tensão e instabilidade. Durante a coleta
de dados, os participantes não sabiam da avaliação, justamente para não influenciar
no resultado e na dinâmica respiratória natural da pessoa. Para classificar o modo
respiratório foi observado a posição dos lábios, vale lembrar que os integrantes
estavam em repouso. Concluiu-se na seguinte classificação:
- Lábios fechados: respiração nasal;
- Lábios abertos: respiração oral;
- Alternância entre as posições dos lábios: respiração oronasal.
O modo respiratório incorreto pode acarretar distúrbios vocais, como desvios
no sistema de ressonância e na projeção vocal, o que provoca esforço laríngeo,
facilitando o desenvolvimento de afecções laríngeas. Mas, dentro da pesquisa em
questão, a maioria dos participantes apresentou modo respiratório satisfatório (o
nasal no repouso e oronasal durante a fala), porém, tipo respiratório misto, enquanto
que o ideal é o CDA, citado anteriormente no texto. O misto é inadequado à grande
demanda vocal, podendo gerar distúrbios vocais caso não seja trabalhado e
corrigido.

3ª ATIVIDADE ASSÍNCRONA(pontos 1,5) (Feito por Kamilla Izadora)

1 Descrever sobre Cartilagens e cavidade da Laringe: Glote, supraglote e infraglote. Fonte


Artigo Anatomia da Laringe disponível no sigaa:
https://pt.scribd.com/doc/88298720/Anatomia-Da-Laringe
2. Fisiologia laríngea: Descrever sobre Arquitetura Histológica, Modelo corpo cobertura,
Mecanismo de vibração, Movimento ondulatório das pregas vocais. (ver grifos dos temas
no artigo , video e slides).
Fonte Video: Produção vocal, Efeito de bernouli, ciclo glótico.
https://youtu.be/auzYrSpez8Y

A laringe é formada por esqueleto cartilaginoso ,este sustentado por ligamentos e


membranas fibroelásticas, além dos músculos intrínsecos e extrínsecos .Esta
apresenta cartilagens sendo elas cartilagem tireóidea, cricóidea , epiglote e
aritenóide.
A cartilagem tireóidea é a maior das cartilagens e localiza-se medialmente. Esta
apresenta a fusão incompleta de duas lâminas que dão origem à proeminência
laríngea pela linha média.
Ademais, a característica de incompletude da fusão origina incisuras inferior e
superior, e em sua porção lateral apresenta dois cornos superiores e dois cornos
inferiores que se unem com a cartilagem cricóidea. E liga-se ainda ao osso hióide
pela membrana tireóidea, na qual a um forame onde se encontra os nervos
laríngeos superiores e os vasos laríngeos superiores bilaterais, ela se use ao
ligamento tireóideo mediano por sua porção mediana, além de ligar-se
lateralmente as cornos superiores e cornos maiores do osso hióide, por intermédio
de seus ligamentos laterais.
A cartilagem cricóide é a única em forma de anel e que se adapta a traqueia,
constituindo o único anel completamente de cartilagem do trato respiratório. Além
disso, a cartilagem apresenta uma porção anterior mais estreita e uma porção
posterior mais uma, e une-se a cartilagem tireóidea pela membrana e pelas
articulações cricóideas.
A cartilagem epiglote tem forma de folha e se localiza na região superior e
mediana da laringe, dentro da cartilagem tireóidea .E prende -se a cartilagem
tireóidea através do ligamento tireoepiglótico, e a base da língua pelo ligamento
glossoepiglótico.
As cartilagens aritenóides são duas pequenas cartilagens em formato de
pirâmide e se localizam no bordo posterior e superior da cartilagem cricóidea e
possuí uma apófise vocal anteriormente localizada e outra apófise muscular que
se projeta lateralmente.
As cartilagens corniculadas (santorini e cuneiforme (wrisberg) são quatro no total
e estas se localizam de forma superior as cartilagens aritenóides como
prolongamentos superiores.

- Anatomia interna da laringe:


A laringe é dividida em supraglote, glote e subglote.
À supraglote tem função protetiva durante a deglutição e é indiferente na fonação,
limita-se a borda superior da epiglote cartilagens aritenóides e pregas
ariepiglóticas e a borda inferior do ventrículo laríngeo, e sua cavidade delimitada
é o vestíbulo laríngeo. Apresenta bandas ventriculares ou falsas pregas vocais
que são pregas mucosas e que têm ligamentos ventriculares em seu interior.
A glote é um espaço delimitado na borda superior e inferior das pregas vocais, e
é constituído de ligamento vocal no seu interior .
A subglote está compreendida no espaço do bordo inferior das pregas vocais
até um plano no bordo superior da cartilagem cricóidea.

- Estrutura da prega vocal:


É constituída por um corpo e uma coberta.
O corpo é formado pelo músculo vocal , e é considerado rígido na fonação (na
adução e tensão das pregas vocais , está gerada pela contração dos músculos
intrínsecos, e pela contração do mesmo).
À coberta é formado pelo epitélio e pela camada superficial da lâmina própria
(espaço de deinke), é uma mucosa da prega vocal com grande mobilidade e
elasticidade ( constituídos frouxamente conectados ao ligamento e músculo
vocal). Além da transição formada pelas camadas intermediárias e profundas da
lâmina própria (ou ligamento).
As fibras elásticas têm função elástica e as pregas vocais humanas concentram
-se nas camadas intermediárias e profundas da lâmina própria , ou seja na
coberta. Estão arranjadas em fibras paralelas à margem livre da prega vocal e
se concentrando principalmente na camada profunda . As fibras Pará
organizam-se em uma configuração de "cesta de vime " que se caracteriza pelo
entrelaçamento de fibras que permite que estas deslizam entre si e uma
deformação linear, conferindo-lhe resiliência.

2.1-A arquitetura histológica e modelo corpo-cobertura:


À arquitetura histológica da prega vocal é composta por uma estrutura
multilaminada de 5 camadas, sendo elas a camada de epitélio escamoso
estratificado, uma de membrana basal e três de lâmina própria( superficial,
intermediária e profunda), além de uma camada de músculo tireoaritenóideo.
Ademais, cada camada tem sua utilidade, como o epitélio ciliado escamoso que
contém cílios, estes têm função protetiva contra impurezas, isso graças a mucosa
produzida por eles e seus movimentos de esteira rolante. Outrora, a camada
epitelial ainda conta com vasos sanguíneos longitudinais, paralelos aos cílios e
ainda a glândulas localizadas distante da borda dos cílios, não atrapalhando a
vibração.
Subsequente a camada epitelial existe uma camada de aderência à zona de
membrana basal, que funciona como aderência às camadas seguintes de lâmina
própria, por causa da fibronectina existente na zona. Na camada superficial de
lâmina própria é onde encontramos a fibronectina em maior quantidade na prega
vocal, esta é responsável pela adesão da lâmina à membrana basal. A camada
intermediária da lâmina própria contém ácido hialurônico fundamental na
hidratação e proteção. Já na camada profunda de lâmina própria é possível
acharmos fibras colágenas, estas deslizam na camada profunda de lâmina própria
e superficialmente ao músculo vocal, penetrando os feixes musculares.
Ao tratarmos sobre o modelo corpo-cobertura das pregas vocais é importante
destacar as propriedades mecânicas : a flexibilidade, transição e estabilidade que
derivam das partes da prega. A cobertura diz respeito à flexibilidade do epitélio e
da camada superficial da lâmina própria, a transição são as camadas intermediária
e profunda da lâmina própria que formam o ligamento vocal e o corpo é o músculo
vocal tireoaritenoideo interno e externo, que confere estabilidade a prega.

2.2-Fisiologia da fonação:
O vídeo em início conceitua o que é voz, a colocando como som resultante de
uma ação neurofisiológica complexa, que é capaz de se diferenciar de acordo
com o gênero, idade , características físicas ou ainda estado emocional do
indivíduo. Sendo produzida essencialmente na laringe e especificamente na glote
no espaço entre as cordas vocais, a voz ainda sofre ressonância na supraglote.
Além disso, com o intuito de explicar a produção da voz diversas teorias entre
elas a mais aceita é a teoria mioelástica aerodinâmica, que descreve a produção
da voz de acordo com o efeito Bertoli, esse efeito diz que o aumento da
velocidade do ar ao passar pela laringe resulta na aproximação das pregas vocais
e a ação elástica da musculatura gera o retrocesso das mesmas.
Ademais, a teoria mioelástica aerodinâmica não explica a diversidade das vozes
humanas, em suma se sabe que a voz é resultado da ampliação da fonação pelas
cavidades de ressonância ( laringe, faringe, boca e nariz).
A fonação por sua vez deriva do ar encontrado nos pulmões, esse ar passa
pelas pregas vocais gera a vibração das mesmas, que mais tarde é amplificado
pelas cavidades de ressonância. Outrora essa também precisa do comando do
sistema nervoso central para ser realizada, o córtex cerebral envia um comando
motor para a laringe que por sua vez ativa a musculatura cricoaritenóides laterais,
que geram a aproximação das pregas vocais graças a sua função adutora, e
posteriormente a ativação dos músculos cricoaritenóideos posteriores que geram a
abdução das pregas vocais. Concomitantemente, ocorre o aumento da velocidade
do ar que diminui a pressão na região glótica acarretando no sugamento da
mucosa da prega vocal e que as pregas se toquem, como a pressão na região
supra glótica torna-se superior a da glote ocasionando a vibração da mucosa, tal
fenômeno é conhecido como ciclo glótico.
O ciclo glótico é dividido em 4 fases sendo elas fase fechada, fase de abertura ,
fase aberta e fase de fechamento, estes ocorrem rapidamente de modo que é
necessário um equipamento específico para observá-lo e são medidos em hertz.

Atividade individual: (Amanda Oliveira)


UNIDADE II ( NOTA6,0) entrega do trabalho escrito em pdf na data
28/07/2021

4ª ATIVIDADE ASSINCRONA(pontos 1,5) (Feito por Maria Helena)


Proposta: Redigir sobre os temas abordados em momento síncrono.
TEMA: Sistema Estomatognático Músculos da Mastigação e da Deglutição
Consulta: Artigos e slides disponibilizados no sigaa

O sistema estomatognático é o conjunto de estruturas bucais e associadas, que


desenvolvem funções comuns, tendo como constante a presença da mandíbula. Esse
sistema está diretamente relacionado às funções destinadas a saciar as motivações
biológicas de autopreservação e perpetuação da espécie, ou seja, está ligado à fome,
sede, defesa/proteção, sexo e respiração. Nesse caso, o sistema estomatognático é
constituído pelas estruturas que participam da mastigação, deglutição, fonação, ou
seja, articulação temporomandibular (ATM), músculos e dentes.

A ATM movimenta-se, aproximadamente, 2000 vezes ao dia, durante os


movimentos de fala, mastigação, deglutição e bocejo, portanto, é a articulação mais
usada do corpo. Essa articulação, juntamente com a mandíbula, são articulações
siamesas, pois os movimentos são simétricos e compensatórios. A mandíbula ocupa
o lugar mais importante da face por sua fisiologia complexa, sendo o único osso
móvel do crânio da face e sua diversidade de funções implica em sua mobilidade, não
sendo guiada pelos músculos mastigatórios (temporal e masseter), mas pela sinergia
dos músculos, participando de suas ações voluntárias e reflexas. Dessa maneira, o
equilíbrio mandibular não é somente um equilíbrio oclusal, mas também
muscular-corporal.

A mastigação, apesar de ser controlada pela vontade do indivíduo (ou seja, tem
um controle voluntário), possui um ciclo de reflexos que garantem a continuidade do
processo mesmo quando não se está focando nesse processo (ato de mastigar). Os
elementos envolvidos nesse processo são os dentes, a língua, lábios, bochechas e
palato, além dos músculos levantadores da mandíbula (masseter, temporal,
pterigoideo medial e esfenomandibular), e os abaixadores da mandíbula (digástrico,
pterigoideo lateral, mão-hioideo e gênio-hioideo). Quanto à inervação motora, tem-se
o trigêmeo inervando os músculos mastigadores, o facial inervando lábios e
bochechas, o hipoglosso inervando a língua e o vago inervando o véu palatino.

O funcionamento da mastigação se dá, primeiramente, com o contato do bolo


alimentar com as paredes da cavidade oral (principalmente o palato). Isso irá
promover um estímulo ao sistema nervoso central que, como resposta, irá relaxar os
músculos levantadores e contrair os músculos abaixadores, provocando a descida da
mandíbula (fase de abertura). Com o estiramento dos músculos levantadores (devido
à descida da mandíbula), outro reflexo será provocado, só que dessa vez acontecerá
ao contrário (fase de fechamento), com a contração dos músculos levantadores e
relaxamento dos músculos abaixadores que irá promover o retorno da mandíbula.
Nesse processo, os lábios irão auxiliar, conter e movimentar o alimento anteriormente,
as bochechas lateralmente e o véu palatino posteriormente, ou seja, é devido a esse
ciclo de reflexos (contínuo) que o processo se completa e consegue-se mastigar
enquanto faz-se outras atividades.
A mastigação é um processo de digestão mecânica que, apesar de ter um
controle voluntário, possui um ciclo de reflexos envolvendo o relaxamento e contração
dos músculos mastigatórios que dão continuidade ao processo até que decidimos
deglutir. Pode-se ocorrer, também, a fase oclusal, que é o momento em que os dentes
atingem e degradam o alimento, daí surge o controle da intensidade da mordida e o
reflexo de proteção para evitar danos aos dentes.

Outrossim, a deglutição é um processo que envolve mecanismos motores


coordenados e que visa a passagem do conteúdo oral para o estômago, tendo como
participação ativa a faringe e o esôfago. Para que o bolo alimentar seja direcionado
para o esôfago (evitando a traqueia e o refluxo para a cavidade nasal), a deglutição
conta com três fases: oral, predominantemente voluntária; faríngea,
predominantemente involuntária; esofágica, involuntária.

A fase oral inicia-se com a língua comprimindo o bolo alimentar contra o palato, só
que essa compressão inicia no ápice da língua, seguindo do corpo dela e esse
movimento vai ser o que vai impulsionar o bolo alimentar para cima e para trás, ou
seja, em direção à faringe, daí a fase faríngea se inicia. A fase faríngea é mais
complexa, pois ela precisa proteger a via respiratória, então ela se inicia com o
contato do bolo alimentar no epitélio da faringe que promove uma combinação de
reflexos. O palato mole primariamente se eleva e as pregas palatofaríngeas se
aproximam medialmente, protegendo a porção nasal da faringe, evitando assim o
refluxo. Quando o reflexo dispara na faringe, a onda peristáltica (gerada pelo
movimento de contração e relaxamento simétrico dos músculos) continua,
sequencialmente, através do esôfago, onde ocorre a fase esofágica, em que o bolo
alimentar é conduzido, através dos movimentos peristálticos reflexos, do esôfago para
o estômago.

A respeito da cavidade oral, anatomicamente, ela está dividida em:

Lábios - Rima da boca, Ângulo da boca, Filtro, Sulco nasolabial, Sulco


labiomarginal, Mucosa alveolar, Mucosa labial, Fórnice do vestíbulo, Freio labial
superior, Freio labial inferior, Freio lateral;
Bochecha - Dente superior, Dente inferior, Fórnice do vestíbulo, Prega
pterigomandibular;
Vestíbulo - Mucosa alveolar, Gengiva, Junção mucogengival, Freio labial
superior;
Palato - Papila incisiva, Pregas palatinas transversas, Rafe palatina, Mucosa do
palato, Palato mole, Úvula, Arco palatoglosso, Arco palatofaríngeo, Istmo da garganta;
Soalho da boca - Face inferior da língua, Freio da língua, Carúncula sublingual,
Prega sublingual, Prega franjada, Margem da língua, Mucosa do soalho bucal;
Língua - Papilas circunvaladas, Papilas fungiformes, Sulco terminal, Tonsila
lingual, Arco palatoglosso, Tonsila palatina, Valécula epiglótica, Prega glossoepiglótica
mediana;
Glândulas salivares - Glândula parótida, Glândula parótida acessória, Ducto
parotídeo, Glândula submandibular, Linfonodo submandibular.
Atividade individual (Amanda Oliveira)
5ª ATIVIDADE ASSÍNCRONA (pontos 1,5) (Feito por Ana Ketelly)

Proposta: Redigir sobre os temas abordados em momento síncrono.


Tema : Sistema Auditivo e órgãos do Equilíbrio.
Consulta: Artigos e slides disponibilizados no sigaa

Anatomofisiologia do Sistema Auditivo

O som é uma onda mecânica que possui várias características desde do momento
que atravessa de sua fonte até seu receptor, uma delas é a frequência, que define o
grave, médio ou agudo do som, sendo expressa em Hertz (Hz). Além da frequência,
tem-se a intensidade sonora e o timbre, a intensidade corresponde a amplitude das
vibrações periódicas das partículas de ar e está associada à pressão e energia
sonora, pode ser forte quando a intensidade é alta e fraco quando é baixa, sendo
expressa em decibéis (dB), já o timbre é a qualidade do som, estando relacionado a
variações de amplitude. Para que se possa receber e captar o som de maneira ideal,
há a existência de todo um sistema, o auditivo, que pode ser dividido em: sistema
auditivo central, composto de tronco encefálico e áreas corticais; e sistema auditivo
periférico, composto de

1. Orelha Externa

Formada pelo pavilhão auricular e canal auditivo externo, a orelha externa


capta a energia sonora e tem como funções principais a proteção da membrana do
tímpano e a manutenção do equilíbrio de temperatura e umidade necessários para
preservar a elasticidade da membrana. Além disso, possui também as funções de:
coletar e encaminhar as ondas sonoras até a orelha média, amplificar o som, auxiliar
na localização da fonte sonora e proteger a orelhas média e interna, o meato acústico
externo transfere e amplifica o som para a orelha média, auxilia na localização da
fonte sonora que consiste na impressão de volume sonoro causada pela aplicação de
pressão sobre as orelhas, e atenuação de sons graves na membrana timpânica
(reflexo estapedial). Para as funções mais importantes são contribuintes as glândulas
ceruminosas produtoras de cerúmen, os pelos, e a migração epitelial da região interna
para a externa.

2. Orelha Média

Composta da membrana do tímpano e os ossículos martelo, bigorna e estribo,


tem a função de receber a energia sonora do ouvido externo e transformá-la em
energia mecânica, além de equalizar as impedâncias da orelha média e da interna.
Quando recebe as ondas a membrana timpânica vibra e, junto com o martelo, passa
pelas fases de compressão e rarefação. O deslocamento da membrana consegue
variar de amplitude em cada zona da membrana timpânica dependendo da frequência
sonora. Já a cadeia ossicular transmite a vibração acústica desde a membrana até a
base do estribo, passando pelo martelo e bigorna. É na orelha média que ocorre o
“suprimento” de intensidade sonora que é diminuída na orelha interna pela
impedância (resistência à vibração) que o ar e a perilinfa presente na orelha interna
causa. Por causa disso, há o aumento de energia sonora feito através do sistema de
alavanca e ganho de espaço que engloba os ossículos e que é responsável pela
correção do som a ser perdido posteriormente, o amplificando e resultando na
adaptação/equalização da impedância. Ademais, a orelha média tem as funções de
manter o arejamento das cavidades da orelha média, feito pela tuba auditiva que se
comunica com a nasofaringe; e de proteção da orelha interna, realizada pela presença
mecânica da membrana timpânica e reflexo do estapédio que ocorre quando há um
estímulo sonoro intenso, consistindo de uma contração bilateral do músculo do estribo
(estapédio).

3. Orelha Interna

Constituída principalmente pela cóclea que ocupa o labirinto anterior, ela é um


órgão espiralado que possui a função de transdução de energia acústica mecânica
em energia elétrica. A base da cóclea é mais alargada e possui duas janelas, a oval e
a redonda, em seu interior contêm perilinfa, um fluido semelhante ao extracelular, rico
em sódio, o interior do ducto coclear contém endolinfa, semelhante ao líquido
intracelular, rico em potássio. Ainda fazem parte a membrana basilar e o órgão de
Corti.

Na membrana basilar é onde se encontra a capacidade de diferenciação de tons


segundo a teoria da tonotopia, cuja explicação é a de que para cada parte da
membrana basilar há um determinado receptor de tom, sendo o ápice da membrana
mais delgado e solto, fazendo com que se perceba os sons mais graves, já na base
da membrana com que sejam percebidos os sons mais agudos por esta parte ser
mais espessa e fixa. Dessa forma, ao longo de toda a membrana há percepções de
tons diferentes entre a base e o ápice.

No órgão de Corti é onde ocorre a transdução, ele se localiza ao longo e sobre a


membrana basilar, sendo formado por cinco tipos básicos de células: Células ciliadas
internas (CCI): são as principais células receptoras auditivas e Células ciliadas
externas (CCE): Têm alta seletividade frequencial, essas células possuem
estereocílios. Além dessas, há as células de sustentação: Deiters, Hensen, Claudius e
o Recobrindo existe a membrana tectória. Aa células ciliadas transformam as ondas
dos fluidos em sinais nervosos. Já o córtex auditivo primário se localiza dentro da
cisterna de Sylvius do lobo temporal. Ademais há as áreas: primária, secundária,
terciária, zona ectosilviana posterior, franja suprasilviana e ínsula. Ele também, como
a membrana basilar, tem organização tonotópica.

Ainda como estruturas periféricas tem-se o músculo estapédio, o osso temporal e


o músculo temporal.

· Anatomofisiologia do Sistema Vestibular

O ouvido interno é compreendido por labirinto anterior e posterior. O último é


composto por dois sistemas de cavidades ósseas: os canais semicirculares e o
vestíbulo. Localiza-se no osso temporal e contém em seu interior o labirinto
membranoso. É importante ressaltar que a assimetria da resposta labiríntica, seja pela
estimulação excessiva ou pela falta de estimulação, leva a vertigem, nistagmo e
reflexo vagal que são sensações conscientes. Tem-se como funções do labirinto
vestibular: transformar as forças provocadas pela aceleração da cabeça e da
gravidade em um sinal biológico; informar os centros nervosos sobre a velocidade da
cabeça e sua posição no espaço; e, iniciar alguns reflexos necessários para a
estabilização do olhar, da cabeça e do corpo.

1. Anatomia do Vestíbulo e dos Canais Semicirculares

Vestíbulo membranoso: é uma cavidade pequena entre a cóclea e os canais


semicirculares, composto por duas vesículas, o utrículo e o sáculo, também
chamados de órgãos otolíticos. Líquidos do labirinto: Endolilinfa é incolor, rica em
potássio, pobre em sódio e preenche o labirinto membranoso. Perilinfa localiza-se
entre o labirinto membranoso e o ósseo com função de amortecer as vibrações
ósseas. Sua composição é em maior parte sódio. Canais Semicirculares: são três de
cada lado, podendo ser superior ou anterior, lateral ou horizontal e posterior ou frontal.
Cada um tem uma extremidade dilatada chamada de ampola e uma extremidade não
ampolar. A crista é recoberta pela Cúpula, uma estrutura gelatinosa composta por
mucopolissacarídeos, que se estende à parede oposta da ampola e atua como um
meio elástico. A célula ciliada é o elemento receptor do labirinto vestibular. Os
estereocílios variam de tamanho.

2. Fisiologia do Vestíbulo e dos Canais Semicirculares

Pela integração das informações dos receptores periféricos localizados no


ouvido interno, o sistema vestibular detecta a posição e o movimento da cabeça no
espaço. As células sensórias do labirinto posterior transformam energia mecânica que
resulta dos movimentos ciliares em sinal biológico. Os canais semicirculares
mensuram as acelerações angulares, feitas pela rotação da cabeça ou do corpo.
Cada ducto tem um máximo de sensibilidade ao movimento angular, em um eixo
perpendicular à sua posição. O vestíbulo é excitado pelo movimento da membrana
otolítica sobre a mácula, isto acontece quando a cabeça e o corpo são deslocados
seguindo uma linha, como se deslocar para frente ou para trás, para cima e para
baixo. Esses movimentos geram um fenômeno de tração da membrana otolítica sobre
os cílios da mácula, ou ao contrário, geram um fenômeno de pressão. Sua resposta
seria parecida à dos canais semicirculares. Dessa forma, a inclinação da cabeça em
qualquer direção vai resultar em despolarização de algumas células utriculares e
hiperpolarização de outras. Esse sinal complexo fornece ao cérebro uma medida
acurada da posição da cabeça.

3. Reflexos Envolvidos na Estabilização da Cabeça no Espaço

Reflexos de direcionamento: equilíbrio estático dinâmico e vestibulares atuam


no pescoço (Reflexo Vestibulocervical) e nos membros (Reflexo Vestibuloespinal), são
exemplos de respostas estereotipadas da cabeça e dos segmentos corporais
desencadeados pelo estímulo dos receptores labirínticos, e são causados por
informações sensoriais a partir dos órgãos otolíticos e dos canais semicirculares, que
informam o cérebro sobre a direção da gravidade e a aceleração produzida durante
movimentos da cabeça nos planos horizontal e sagital.

4. Córtex Vestibular

As áreas corticais relacionadas as representações do Sistema Vestibular são:


Córtex visual primário, Córtex Temporal Medial e Súpero- Medial e Córtex Parietal
Posterior e Frontal. Foi observada a necessidade da existência de uma representação
cortical do sistema vestibular pela demonstração em humanos de sensação de
vertigem após estimulação direta do córtex do lobo temporal.

Atividade individual (Amanda Oliveira)


6ª ATIVIDADE ASSÍNCRONA (pontos 1,5) (Feito por Flávia Melyssa)

Proposta: Redigir sobre os temas abordados em momento síncrono.


Tema: Sistema nervoso central e periférico. Simpatico e Parassimpatico
Consulta: Artigos e slides disponibilizados no sigaa

O Sistema Nervoso é um conjunto formado por ligações de nervos e órgãos do corpo,


com a função de captar informações, mensagens e demais estímulos externos , assim
como também respondê-los, além de ser responsável por comandar a execução de
todos os movimentos do corpo, sejam eles voluntários ou involuntários. Ele se divide
em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP).

O sistema nervoso central se divide em encéfalo e medula espinhal. O encéfalo é


formado pelos hemisférios direito e esquerdo, diencéfalo, tronco encefálico (cerebral)
e cerebelo e está contido na cavidade craniana. O encéfalo recebe suprimento
sanguíneo das artérias vertebrais e das carótidas internas. As artérias vertebrais se
fundem e formam a artéria basilar.

A medula espinhal está contida no canal vertebral, cavidade formada pela junção das
vértebras, e dessa região do SNC, partem 31 pares de nervos espinhais. O SNP se
divide em nervos, gânglios e órgãos efetores, como, terminações nervosas,
receptores, placa motora, entre outros. Ademais, convém destacar que o sistema
nervoso periférico é dividido em SNP somático e SNP autônomo, este sendo dividido
em sistema nervoso simpático e parassimpático.

A Medula espinhal é uma estrutura alongada em forma de cordão cilíndrico e que


possui achatamento no sentido anteroposterior. O seu limite superior fica em nível do
forame magno e seu limite inferior vai até a segunda vértebra lombar (L2), na qual
termina em forma afunilada. Da medula partem raízes nervosas dos nervos espinhais.
Cada raiz apresenta um ramo motor (anterior) e um ramo sensitivo (posterior), logo,
os nervos espinhais são todos mistos. Esses nervos são divididos da seguinte forma:
8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. O formato cilíndrico
dessa região não é uniforme, pois apresenta duas dilatações que são chamadas de
intumescências cervical e lombar. A porção final da medula se afunila, dando origem
ao cone medular. Do ápice desse cone desce o filamento terminal que se dirige até o
cóccix. A junção das várias raízes nervosas que vão em direção à região pélvica e os
membros inferiores forma a cauda equina.

Ainda sobre a medula espinhal é possível verificar a presença de uma substância


branca localizada na periferia e uma substância cinzenta na região central. O formato
dela lembra a de um “H” ou de uma borboleta. Observa-se nessa região do SNC, a
fissura mediana anterior, os sulcos laterais anteriores, posteriores e mediano
posterior. O centro dessa região é perfurado por um canal, chamado canal central da
medula, no qual circula líquido cefalorraquidiano (ou Líquor). A substância cinzenta
forma projeções que são os cornos anteriores, laterais e posteriores. Os cornos
anteriores são mais curtos que os posteriores, e esses últimos vão até a margem
dorsal da medula. A substância branca está dividida em funículos que são anterior,
lateral e posterior. A região cervical da medula, a face posterior é cortada pelo sulco
intermédio, localizado entre os sulcos posterior e lateral, que forma dois fascículos
que são grácil (central) e cuneiforme (lateral). Toda medula espinhal, assim como o
encéfalo, são envolvidos pelas meninges que são dura-máter, aracnóide-máter.
O tronco encefálico faz parte do encéfalo e é formado pelo bulbo, ponte e
mesencéfalo. Esse segmento do SNC está ligado ao cerebelo através dos pedúnculos
cerebelares superior, médio e inferior. As principais funções do tronco encefálico são
formar dez núcleos dos nervos cranianos (exceto olfatório e óptico); controle de
atividades viscerais, glandulares e comportamentais; controle das atividades
musculares da cabeça e pescoço e se ligar ao cerebelo.

O Bulbo contém vários núcleos motores de nervos cranianos e centros autônomos


que controlam o coração, a respiração, pressão sanguínea, reflexo da tosse, da
deglutição e do vômito. Além disso, o sulco bulbo pontino separa essa região da
ponte. Na parte caudal da fissura anterior, na junção com a medula espinhal,
observa-se também, a decussação das pirâmides, local de cruzamento das fibras
descendentes motoras para o lado oposto. Mais lateralmente a pirâmide observa-se
as olivas que são elevações ovais. Entre as olivas e as pirâmides existe um sulco no
qual ocorre à origem aparente do nervo hipoglosso (XII)

A Ponte, no tronco encefálico, encontra-se situada entre o mesencéfalo,


cranialmente e o bulbo ( ou medula oblonga ) distalmente. Em tal situação anatômica,
encontra-se localizada ventralmente ao cerebelo e sobre a parte basilar do osso
occipital. Nessa região se encontra uma depressão rasa, central e longitudinal que é
chamada de sulco basilar e que serve de passagem para a artéria basilar. A principal
função da ponte é transmitir impulsos nervosos.

O Mesencéfalo constitui-se na parte superior do tronco cerebral, que faz fronteira


com as estruturas do diencéfalo que margeiam o terceiro ventrículo. O mesencéfalo
mede 2 cm e é atravessado pelo aqueduto cerebral (aqueduto do mesencéfalo), canal
que liga o terceiro ventrículo ao quarto ventrículo, onde flui o líquido cerebroespinhal
(líquor) . A face posterior ou dorsal é côncava e apresenta os corpos quadrigêmeos
(colículos superiores e inferiores). Os colículos superiores, associados aos corpos
geniculados laterais através do braço do colículo superior, relacionam-se com a visão,
pois fibras do nervo óptico (NC II) passam por eles. Os colículos inferiores, ligados
aos corpos geniculados mediais através do braço do colículo inferior, estão
associados à audição, pois as fibras do nervo vestíbulo-coclear (NC VIII) passam por
eles.

O cerebelo é uma região do cérebro localizada na fossa craniana posterior. Ele é


dividido anatomicamente em dois hemisférios laterais denominados de hemisférios
cerebelares e uma região mediana, denominada vérmis. Essa estrutura apresenta
ainda uma região superficial, chamada de córtex cerebelar, uma parte intermediária,
denominada de substância branca, e uma porção mais interna, onde são encontrados
os núcleos do cerebelo ou núcleos centrais.O cerebelo recebe informações sobre a
posição de articulações, comprimento dos músculos, estímulos auditivos e visuais.
Além disso, ele ajusta os impulsos provenientes do cérebro e, a partir dessas
informações, controla: movimentos involuntários do corpo; a postura; a aprendizagem
motora; o equilíbrio e o tônus muscular.

O Diencéfalo é a parte caudal do cérebro anterior (prosencéfalo), que ocupa a região


central do cérebro. Ele é constituído de: Tálamo; Hipotálamo; Epitálamo e Subtálamo.
O diencéfalo age como um centro primário para o processamento de informações
sensoriais e controle autonômico. A abundância de caminhos comunicantes entre
essas estruturas e outras partes do corpo torna o diencéfalo uma área funcionalmente
diversa na neuroanatomia. Algumas dessas conexões incluem caminhos para o
sistema límbico (sítio da memória e emoções), núcleos da base (coordenação
motora), bem como áreas sensitivas primárias, como auditiva ou visual.

O Terceiro Ventrículo é uma cavidade em forma de fenda localizada entre os dois


tálamos. Este se comunica com o quarto ventrículo através do aqueduto cerebral e
com os ventrículos laterais por meio dos forames interventriculares de Monro.

O quarto ventrículo está localizado abaixo do cérebro médio, após a protuberância,


em frente ao cerebelo e sobre a medula. Ele se comunica com dois canais diferentes:
Canal medular central, que permite que o líquido cefalorraquidiano alcance a medula
espinhal e as Cisternas subaracnóideas, que permitem que o líquido cefalorraquidiano
alcance as meninges cerebrais em um local chamado espaço subaracnóideo.

Os hemisférios cerebrais ocupam a maior parte do encéfalo. A fissura longitudinal do


cérebro separa os dois hemisférios. Os hemisférios são conectados entre si,
principalmente, pelo corpo caloso.Cada hemisfério apresenta três pólos que são
frontal, occipital e temporal; três faces que são súpero-lateral, inferior e medial; cinco
lobos que são frontal, temporal, parietal, occipital e insular. A superfície dos
hemisférios apresenta várias fendas alongadas que são denominadas de sulcos.
Esses sulcos delimitam os giros. Entre os sulcos mais importantes, tem-se o sulco
lateral e o sulco central.

Além disso, os hemisférios estão relacionados a determinadas funções. O hemisfério


esquerdo, por exemplo, governa a linguagem e a fala, a especificidade das imagens,
o ritmo e as sequências de sons melódicos. Já o hemisfério direito está relacionado às
funções de controle das funções sensoriais (entonação da fala e seu conteúdo
emocional, a altura, timbre, tonalidade e harmonia) e texto cantado.

As Terminações nervosas sensitivas são estruturas de morfologia mais complexa e


que fazem parte dos órgãos especiais dos sentidos localizados na cabeça. Como
exemplo, tem-se: Botões gustativos; Órgão de Corti (audição); Mácula Estática e
Crista Ampular (equilíbrio); Cones e Bastonetes (visão); Receptores Olfativos
(olfação).

A Via auditiva lateral é bilateral em toda a sua extensão e é formada pelos núcleos
olivares, responsáveis pela localização das ondas sonoras; pelo colículo inferior,
responsável pela organização dos reflexos de orientação da cabeça em resposta ao
som; e pelo córtex auditivo, responsável pelo início do processo de percepção sonora.

Quanto ao Córtex auditivo, é importante ressaltar que toda via auditiva tem uma
representação tonotópica (bilateral) da membrana basilar, até a área de projeção no
córtex auditivo primário (lobo temporal). Além disso, o córtex auditivo possui um mapa
de representação colunar das frequências sonoras. O córtex auditivo primário é
ativado por todos os sons e o córtex auditivo secundário é ativado apenas por sons da
linguagem falada, os fonemas. A Área de Werneck, também de extrema importância,
é uma área de associação sensorial responsável pela compreensão das palavras não
só ouvidas mas também lidas. Vale lembrar que o Córtex cerebral é responsável por
planejar e executar o ato da fala e fonação, pela contração, movimentos distintos,
postura, controle volitivo da voz e ritmo da fala.
Como já foi exposto anteriormente, o Sistema Nervoso Periférico é constituído pelo
SNP somático e SNP autônomo e é formado pelos nervos, gânglios e órgãos
terminais. O sistema nervoso somático corresponde à parte do sistema nervoso que
controla a musculatura esquelética, que é responsável pela nossa locomoção e por
outros movimentos voluntários. Além disso, também tem como função produzir
respostas ao ambiente externo que podem ser controladas conscientemente. O
sistema nervoso somático é dividido em duas partes:

● Aferente: sensitivo, que leva as informações ao sistema nervoso central.

● Eferente: motor, que traz as respostas voluntárias aos órgãos efetores.

Já o SNP autônomo é dividido em simpático e parassimpático. O sistema nervoso


simpático está relacionado ao suporte ao estresse, aumentando a pressão sanguínea
e o fluxo respiratório, enquanto o sistema nervoso parassimpático é responsável pelo
relaxamento global, redução da pressão sanguínea e do fluxo respiratório.

As características do sistema nervoso simpático são que as fibras nervosas se


originam dos segmentos T1 ao L3 da medula espinhal; os gânglios se localizam nas
proximidades da medula espinhal; as fibras pré-ganglionares são curtas e as fibras
pós-ganglionares são longas e o tipo de neurotransmissor nos órgãos efetores é a
norepinefrina, com exceção das glândulas sudoríparas, que é a acetilcolina.

As características do sistema nervoso parassimpático são que as fibras nervosas se


originam nos nervos cranianos e dos segmentos S2 a S4 da medula espinhal; os
gânglios se localizam dentro ou nas proximidades dos órgãos efetores; as fibras
pré-ganglionares são longas e as fibras pós ganglionares são curtas e o tipo de
neurotransmissor nos órgãos efetores é a acetilcolina.

No que diz respeito ao mecanismo neurológico de produção vocal, o SNC está


relacionado ao controle volitivo da voz. Há também a atuação das vias finais comuns,
das vias diretas (piramidais), das vias indiretas (extrapiramidal), dos circuitos de
controle, circuito cerebelar, nervos laríngeos, tratos corticobulbar e corticoespinal, lobo
frontal, gânglios da base e, por fim, do tálamo.
Atividade individual (Amanda Oliveira)
7ª ATIVIDADE ASSÍNCRONA (pontos 1,5) (Feito por Clarisse Adriele)

Proposta: Redigir sobre os temas abordados em momento síncrono.


Tema :Nervos cranianos.
Consulta: Artigos e slides disponibilizados no sigaa

Os nervos cranianos são 12 e podem ser classificados em eferentes ou sensitivos e


aferentes ou motores, de acordo com a função que desempenham. Fazem parte do
sistema nervoso periférico tendo ligação direta com o cérebro e seguindo para resto
do corpo através de forames e fissuras.

Dentro da fonoaudiologia podemos destacar alguns desses pares, sendo eles o Nervo
Facial, que corresponde ao VII par; o Nervo Vestíbulococlear, que se refere ao VIII
par; o Glossofaríngeo, que corresponde ao IX par; Vago que corresponde ao X par;
Acessório, corresponde ao XI e Hipoglosso, corresponde ao XII par.

Descrevendo de maneira particular,os nervos podem possuir fibras sensitivas e


motoras as quais desempenham funções específicas e inervam diferentes músculos.
O nervo trigêmeo, por exemplo, é responsável por toda sensibilidade do rosto, em sua
raiz sensitiva inerva a face, o escalpo, córnea, cavidades nasais e oral, língua,
dura-máter craniana. Já na sua raiz motora inerva os músculos da
mastigação,tensores do tímpano e do véu palatino,milo-hióideo e digástrico no seu
ventre anterior, o que facilita na deglutição, abertura e fechamento da mandíbula e
tensão da membrana timpânica.

No caso do nervo facial, sua responsabilidade na raiz sensitiva é a gustação, através


da inervação de dois terços anteriores da língua. Já na raiz motora que proporciona
os movimentos da face e a tensão dos ossículos da orelha média,são inervados os
músculos da mímica facial, digástrico no seu ventre posterior, estilo-hióideo e do
estribo.

O oitavo par, conhecido como vestibulococlear, na sua raiz sensitiva inerva o aparelho
vestibular, o que permite a sensibilidade vestibular através da posição e dos
movimentos da cabeça e da cóclea,permitindo a audição.

Alguns nervos apresentam também funções parassimpáticas que atuam


principalmente em momentos de relaxamento, a exemplo do nervo Glossofaríngeo
que em sua raiz parassimpática inerva a glândula parótida por meio do gânglio ótico,
proporcionando a salivação. Já a sua raiz sensitiva propicia a sensibilidade geral e
gustativa inervando a faringe e o terço posterior da língua, tuba auditiva e orelha
média. Em sua raiz motora inerva o músculo estilofaríngeo provocando a deglutição.O
nervo Vago,isto é o X par, em sua raiz sensitiva inerva a faringe,laringe,esôfago,orelha
externa,corpúsculos e arcos aórticos,vísceras torácicas e abdominais que resultam na
sensibilidade geral quimio e barrorrecepção e sensibilidade visceral.Na sua raiz
motora resulta na fala e deglutição por meio da inervação do palato
mole,faringe,laringe e esôfago superior,nas vísceras torácicas e abdominais,que são
inervadas pelas fibras parassimpáticas,provocam o controle do sistema
cardiovascular, dos tratos respiratórios e gastrointestinal.

Já o nervo acessório ( XI par) e Hipoglosso ( XII par) possuem apenas fibras motoras,
o primeiro inervando o músculo esternocleidomastóideo e trapézio resultando no
movimento da cabeça e ombros. O segundo inervando os músculos intrínsecos e
extrínsecos da língua, com exceção do palatoglosso.

Esses nervos principais seguem pela medula até atingir os órgãos alvos,
destacando-se o Vago que passa pela traqueia até atingir o coração e o
Glossofaríngeo que segue pela traqueia e laringe.

Dentro do processo de formação devemos destacar os nervos faríngeos, que


representam uma ramificação do nervo Vago e quando afetados por
paralisias,provocadas por ações cirúrgicas ou patologias, a exemplo de um
aneurisma, podem provocar mudanças na voz. Seja deixando-a “soprosa”,
identificando uma alteração no nervo laríngeo inferior ou com uma voz mais grave
provocada pela alteração no nervo laríngeo superior em seu ramo externo, perdendo
a capacidade de emitir sons mais agudos devido a má atuação desse.

O núcleo ambíguo, que corresponde a um dos quatros núcleos vagais localizados no


tronco do bulbo encefálico,é de suma importância para o fonoaudiólogo por controlar
a fonação e deglutição, por meio do comando da musculatura
faringo-laríngea,articuladores, tórax e abdômen, além disso faz conexão com o
cerebelo e o centro extrapiramidais. Seu percurso inicia no núcleo ambíguo do tronco
encefálico, que atravessa o forame jugular e emergem os nervos
Glossofaríngeo,Acessório, Hipoglosso e Vago ,os quais suas principais funções foram
citadas acima. No entanto diante de todos os nervos que compõe o núcleo ambíguo,
o X par merece maior destaque,pois sua ramificação forma nervo laríngeo superior
que possui ramo interno, responsável pela sensibilidade supraglótica e externo, que
coordena o motor Cricotireóideo responsável pelos sons agudos.E o nervo laríngeo
inferior, chamado de recorrente, responsável pela coordenação do tireoaritenóideo
externo, cricoaritenóideo lateral, aritenoideo e a mucosa da subglote auxiliando na
produção dos sons graves, abdução das pregas vocais e fechamento das pregas
vocais- adução.

Desse modo pode-se perceber que os nervos cranianos exercem papéis


fundamentais em nosso organismo contribuindo para o bom funcionamento dele e
auxiliando na compreensão de ações essenciais para diversas áreas da saúde, no
entanto, nos atentamos a olhar com maior precisão aqueles que estavam diretamente
ligados às áreas de atuação do fonoaudiólogo.

Localização dos nervos cranianos e suas respectivas áreas de atuação:

https://blog.jaleko.com.br/pares-de-nervos-cranianos-o-que-voce-precisa-saber/
ATIVIDADE EM GRUPO

Aluno responsável-Clarisse Adriele

Identificar 6 nervos cranianos, suas funções e quais as


estruturas por eles inervadas Quadro MACEDO 2009 página 10

Estruturas Inervadas Funções

Função Sensitiva:face, o escalpo, córnea, Sensibilidade


cavidades nasais e oral, língua, dura-máter geral
craniana

Nervo
Trigêmeo

(V par)
Função motora:Mm. da mastigação, tensores Abertura e
do tímpano e do véu palatino, milo-hióideo e fechamento
digástrico mandibular,
deglutição e
(ventre anterior).
tensão da
membrana
timpânica

Estruturas Inervadas Funções

Função Sensitiva: Aparelho Vestibular sensibilidade


vestibular
através da
posição e dos
Nervo
movimentos da
Vestibulo cabeça e a
coclear
cóclea
(VIII par)

Função motora: Cóclea Audição


Estruturas Inervadas Funções

Função Sensitiva: faringe e o terço posterior Sensibilidade


da língua, tuba auditiva e orelha média. geral e
gustativa

Nervo
Função motora: o músculo estilofaríngeo Deglutição
Glossofaríng
eo

( IX par)
Parassimpática : Glândula parótida por meio Salivação
do gânglio ótico.

Estruturas Inervadas Funções

Função Sensitiva: Sensibilidade


faringe,laringe,esôfago,orelha geral,quimio e
externa,corpúsculos e arcos aórticos,vísceras barrorrecepção e
torácicas e abdominais sensibilidade
Nervo
visceral
Vago

(X par)
Função motora: palato mole,faringe,laringe e Fala e deglutição
esôfago superior,nas vísceras torácicas e
abdominais.

Parassimpática: vísceras torácicas e


Controle do
abdominais sistema
cardiovascular, dos
tratos respiratórios
e gastrointestinais.

Estruturas Inervadas Funções

Função motora: músculo Movimento da


Nervo
Acessório esternocleidomastóideo e trapézio cabeça e
(XI par) ombros-Postur
a

Estruturas Inervadas Funções

Movimento da
Nervo
Hipoglosso língua
Função motora: músculos intrínsecos e
(XII par)
extrínsecos da língua, com exceção do
palatoglosso.
Atividade individual (Amanda Oliveira)
REFERÊNCIAS:
Ebooks Acesso livre: NASCIMENTO JÚNIOR, BJ. (2020). E-book Anatomia
Humana Sistematica Basica.
https://www.researchgate.net/publication/343836776_E
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ZEMLIN, W.R. 2000. Princípios de anatomia e fisiologia em Fonoaudiologia. 4ª edição.


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NETTER,F.H. Atlas de anatomia humana. Editora: Elsevier , Edição: 7ª , Rio de


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BEHLAU, Mara (Org.). A voz do especialista. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. ISBN
8573094893 (v.1).

PINHO, Sílvia Maria Rebelo; KORN, Gustavo Polacow; PONTES, Paulo. Músculos
intrínsecos da laringe e dinâmica vocal Editora: Thieme Revinter. 2019.149 p.
eBook Kindle. ASIN: B07Q46KBKV.

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