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Tronco encefálico
BULBO
• Não existe uma linha de demarcação nítida entre a medula e o bulbo. Considera-se que o limite
entre eles está em um plano horizontal que passa imediatamente acima do filamento radicular
mais cranial do 1º nervo cervical, ao nível do forame magno do osso occipital.
- Limite caudal: Primeira raiz cervical, ao nível odo forame magno
- Limite cranial: sulco bulbopontineo
2. Pirâmides Bulbares
▪ Formada por um feixe compactado de fibras nervosas descendentes (tratos corticoespinhais) que
ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula.
➢ Entre o sulco intermediando posterior e o sulco lateral posterior está situada a área posterior do
bulbo, continuação do funículo posterior da medula, dividido em fascículos grácil e cuneiforme,
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pelo sulco intermédio posterior. Esses fascículos são constituídos por fibras nervosas
ascendentes, provenientes da medula, que terminam em duas massas de substância cinzenta, os
núcleos grácil e cuneiforme, situados na parte mais cranial dos fascículos, onde determinam o
aparecimento dos tubérculos do núcleo grácil (medialmente) e do núcleo cuneiforme
(lateralmente) - onde está o corpo do 2º neurônio da via do funículo posterior da medula.
5. Tubérculo Trigemial
▪ Proeminência longitudinal, lateral ao tubérculo cuneiforme; essa estrutura representa o trato
espinhal do N. Trigêmeo (V), no interior do bulbo.
▪ São fibras sensitivas descendentes, responsáveis pela sensibilidade geral da face.
2. Trígono do Vago
▪ Mais lateral.
▪ Projeções superficiais do N. do Vago (X).
3. Área Postrema
▪ Região triangular mais caudal da porção aberta do bulbo relacionada com o reflexo do vômito.
▪ Formada, também, por neurônios da formação reticular.
▪ Sua posição adjacente aos núcleos bilaterais do trato solitário e seu papel como transdutor
sensorial permitem integrar funções autonômicas entre o sangue e o cérebro. Esses papeis da
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área postrema incluem a detecção de hormônios circulantes envolvidos no controle do vômito,
sede, fome e pressão arterial.
Limites da oliva
Sulco lateral anterior – radículas que formas o N XII (hipoglosso)
Posterior – raiz que formal glossofaríngeo, vago e raiz cranial do acessório
Resumindo......
Temos o nervo hipoglosso, saindo no bulbo eu temos nervo glossofaríngeo, vago e acessório, e no sulco
bulbopontineo eu vou ter o nervo abducente, facial e o vestibulococlear. Esses nervos vão estar
localizados basicamente e principalmente na ponte. O hipoglosso, glossofaríngeo, vago e acessório tem
seus núcleos localizados basicamente na região do bulbo.
5. Núcleo do Trato
Solitário (sensitivo)
▪ Recebe fibras aferentes
viscerais gerais e especiais que
entram pelo VII, IX e X pares
cranianos, todos responsáveis
pela inervação da língua (núcleo
gustatório).
▪ VII → 2/3 anteriores da língua.
▪ IX → 1/3 posterior da língua.
▪ X → região da epiglote. A parte
inferior recebe aferentes viscerais
do N. Vago (trato gastrointestinal,
pulmonar e aferentes do seio
carótico).
✓ Fascículo longitudinal medial – tanto no ponto bulbo e mesencéfalo esse fascículo é um feixe
de fibras que recebe informações dos núcleos vestibulares e faz uma conecção com os músculos
que movimento os olhos com os do equilíbrio
- Comunicam o II IV e VI - Permite virar a cabeça e o olho fica parado
Correlações Clínicas!!!
1. Lesão da Base do Bulbo
▪ Lesões nessa região normalmente acometem a pirâmide e o nervo hipoglosso.
▪ A lesão da pirâmide compromete, principalemente, o trato corticoespinhal ecomo este se cruza
abaixo do nível da lesão, ocorre hemiparesia do lado oposto ao lesado.
▪ Quando a lesão se estende mais dorsalmente, atingindo os demais tratos descendentes que
transitam nas pirâmides, temos um quadro de hemiplegia contralateral.
▪ A lesão do hipoglosso causa paralisia dos músculos da metade da língua situada do lado lesado,
que no caso se manifesta por hipertrofias destes músculos. Como a musculatura de uma das
metades da língua está paralisada, quando o paciente faz protusão da língua, a musculatura normal
desvia a língua para o lado lesado (paralisia ipsilateral).
PONTE
➢ Entre mesencéfalo e bulbo
➢ Forma a via corticopontecerebelar
➢ Faz o intermédio entre as fibras do córtex e as
fibras que vão para o cerebelo
➢ Braço da ponte → faz comunicação com o
chamado pedúnculo cerebelar médio → ponte /
cerebelo
➢ Emerge o Trigêmeo V na emergência entre a
transição entre o braço e o pedúnculo
➢ Sulco basilar – aloja a artéria basilar
Limite superior – ponto mesencefálico – mesencéfalo
Limite inferior – sulco bulbopontino
• Do sulco bulbopontino, emergem de cada lado, a partir da linha mediana, o VI abducente (entre a
ponte e a pirâmide do bulbo), o VII facial (emerge medialmente ao VIII par) e o VIII vestibulococlear
(emerge próximo a um pequeno lóbulo do cerebelo, floculo) pares cranianos.
• Quem compõem as fibras longitudinais da face ventral da ponte são: trato corticoespinhal; trato
corticonuclear e trato corticopontino (formam a via corticopontocerebelar → que envia ao cerebelo
informações do plano motor elaborado no telencéfalo/pertencem às fibras transversais).
➢ Complexo do trigêmeo
Tem fibras distribuídas e que passam pelo
Mesencéfalo ponte e bulbo
- Núcleo mesencefálico – mesencéfalo
- Núcleo sensitivo principal – ponte
- Núcleo espinhal do trigêmeo – bulbo –
continua na medula com a subs gelatinosa
da medula
- Núcleo motor do trigêmeo – medialmente
ao sensitivo – MM da mastigação
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5. Núcleos do Nervo Vestíbulo-Coclear
▪ Núcleos Cocleares (relacionado com audição), corpo trapezoide e lemnisco lateral.
▪ VIA DA AUDIÇÃO
➢ 1º neurônio: gânglio sensitivo. 2º Neurônio: núcleo dorsal. 3º neurônio: núcleo olivar inferior. 4º
neurônio: corpo genicular e o 5º neurônio situa-se no giro do córtex
• Temos receptores que estão localizados na cóclea. Na cóclea os neurônios vão em direção ao
núcleo dorsal e ao núcleo ventral coclear, essas fibras chegam nesse núcleo dorsal e núcleo
ventral do nervo coclear e algumas seguem em direção do mesmo lado e algumas fibras cruzam
para o lado contralateral.
• O córtex auditivo está localizado no giro temporal transverso anterior, o córtex primário da audição.
Toda informação que eu tenho que vem de uma cóclea parte dessa informação vai para um córtex
e parte dessa informação cruza e vai para o córtex contralateral.
• O local de cruzamento das fibras da via coclear é o corpo trapezóide.
• Se tivermos uma lesão na cóclea eu perco a audição daquele ouvido, se eu tiver uma lesão no
nervo vestibulococlear eu perco a audição daquele ouvido, mas se eu tiver uma lesão no colículo
inferior ou se eu tiver uma lesão no córtex eu perco metade da audição porque a outra metade
cruzou para o outro lado.
• As informações que veem da cóclea vão em direçao ao colículo inferior e do colículo inferior
através do braço do colículo inferior essas informações vão até o corpo geniculado medial e do
corpo geniculado medial as informações irão até o córtex primitivo auditivo ou córtex primário
auditivo.
➔ Resumindo........
Então as fibras veem da cóclea passam pelos núcleos dorsais e ventrais cocleares, parte dessas
fibras vão para o lado oposto, o cruzamento tem um nome chamado corpo trapezóide, e essas
fibras vão em direção ao colículo inferior, do colículo inferior através do corpo geniculado medial
a informação chega até o córtex do giro temporal transverso anterior.
Ao lado do leminiscomedial tem o corpo trapezóide, é o local que as fibras vieram e cruzaram para
o lado contralateral.
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▪ Núcleos Vestibulares e suas conexões.
• Localizam-se no assoalho do IV ventrículo, onde ocupam a área vestibular.
• São em número quatro (núcleos vestibulares lateral, medial, superior e inferior).
• Na ponte vai ficar o núcleo vestibular superior e o núcleo vestibular lateral.
• No bulbo vai ficar o núcleo vestibular inferior e o núcleo vestibular medial.
• Eles recebem impulsos nervosos originados na parte vestibular do ouvido interno e que
informam sobre a posição e os movimentos da cabeça. Estes impulsos passam pelos
neurônios sensitivos do gânglio vestibular e chegam aos núcleos vestibulares pelos
prolongamentos centrais desses neurônios, que em conjunto, formam a parte vestibular do
nervo vestíbulo-coclear.
• Chegam ainda aos núcleos vestibulares fibras provenientes do cerebelo relacionadas com a
manutenção do equilíbrio.
• Além disso, os núcleos vestibulares fazem comunicações importantes com o fascículo
longitudinal medial que vai fazer anastomoses com os núcleos dos nervos craniamso
relacionados com a visão (III, IV VI) permite ter posição de olho e posição de cabeça
• Manda fibras para cerebelo – equilíbrio – região nódulo e floculo
• Manda fibras para a medula para o trato vestibuloespinhal – equilíbrio
Base da ponte
- Temos fibras do trato corticoespinhal e corticonuclear que descem passando pela ponte, e ainda tem
em direção do bulbo passando pela pirâmide e parte delas vão cruzar.
➢ Núcleos cortico pontíneo → vem do encéfalo, recebem informações do córtex fazem anastomose
com o pontíneo e seguem em direção ao cerebelo por fibras transversais pelo braço da ponte e
pedúnculo cerebelar médio – via corticopontocerebelar
➢ Vias corticonulceares - passam pela ponte em direção ao bulbo fazendo em conecção com o
núcelo do bulbo
➢ Vias piramidais passam pela ponte em direção a medula – trato corticoespinhal lateral e anterior
➢ Vias extraespinhais – nucleo rubro espinhal
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Correlações Clínicas!!!
1. Lesão da Base da Ponte (Síndrome de Millard-Gubler)
▪ Uma lesão da base da ponte acomete, principalemente, o trato corticoespinhal e as fibras do nervo
abducente. A lesão do trato corticoespinhal resulta em hemiparesia do lado oposto ao lesado. A
lesão do nervo abducente causa paralisia do músculo reto lateral do mesmo lado da lesão, o que
impede o movimento do olho em direção lateral (abdução do olho), caracterizando um estrabismo
convergente (desvio do bulbo ocular em direção medial).
▪ É por este motivo que o indivíduo vê duas imagens (diploplia).
Quarto ventrículo
• formado pela porção aberta do bulbo e o dorso da ponte (que forma o assoalho do quarto
ventrículo)
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Teto do IV Ventrículo
Formando a borda superior e lateral do quarto ventrículo, temos os pedúnculos cerebelares superior,
médio e inferior
Superiormente ao quarto ventrículo temos o cerebelo e o véu medular superior → tampam o quarto
ventrículo (teto do quarto ventrículo)
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MESENCÉFALO
Resumindo...
-- Temos o pedúnculo cerebral que é dividido pela substância negra numa porção anterior que é a base,
e numa porção posterior que é o tegumento. Essa substância negra é rica em neurônios dopaminérgicos
e esses neurônios vão estar relacionados com o circuito de coordenação motora – esse circuito que
quando doente vai causar a chamada doença de Parkinson. Nessa região que é a região do tegumento
a gente vai ter ali alguns núcleos importantes, como o núcleo rubro vai formar depois a via do trato
corticorubroespinhal ou trato rubroespinhal, aqui a gente vai ter núcleos que vão formar o núcleo do
oculomotor, e vai ter núcleos que vão formar a porção parassimpática do nervo oculomotor que é
chamado núcleo de Edinger-Westphal (acho que é isso).
-- O núcleo rubro faz conexão com o encéfalo, com o cérebro, cerebelo, núcleos olivares da oliva lá no
bulbo, e faz conexões com a medula espinhal. trato corticorubroespinhal ou trato rubroespinhal. Faz parte
da via motora
Comunicação do colículo superior com o corpo geniculado lateral e eu tenho uma comunicação do colículo
inferior com o corpo geniculado medial.
a via auditiva ela vai até o corpo geniculado medial através do colículo inferior e a via óptica ela continua
até o córtex óptico do córtex occipital através das fibras que vão passar no colículo superior. Em toda
essa região vão estar passando leminiscos, a gente lembra do leminisco medial que vem do fascículo
grácil cuneiforme, a gente lembra do leminisco espinhal que vem do trato espinotalâmico lateral, e a gente
vai ter mais dois leminiscos que a gente vai falar daqui a pouco que é o leminisco lateral e o leminisco
trigeminal
O leminisco lateral vai estar relacionado com a audição e o leminisco trigeminal vai estar relacionado
com a sensibilidade da face, é como se fosse o trato espinotalâmico que pegue a face.
Pedúnculo Cerebral
1. Sistema Cinzenta Homóloga (Núcleos dos Nervos Cranianos)
1.1. Núcleo do N. Troclear
✓ Localiza-se a nível dos colículos inferiores, imediatamente anterior à substância cinzenta
central do mesencéfalo e caudal ao núcleo oculomotor.
✓ Realizam inervação somática eferente do músculo oblíquo superior.
✓ Suas fibras são as ÚNICAS que cruzam o encéfalo.
✓ Trata-se do único nervo cujas fibras decussam antes de emergirem do SNC.
Correlações Clínicas!!!
1. Lesões da base do pedúnculo cerebral (Síndrome de Weber)
▪ Uma lesão da base do pedúnculo cerebral geralmente compromete o trato corticoespinhal e as
fibras do nervo oculomotor.
▪ Esta síndrome acontece por uma lesão no mesencéfalo, que lesa o núcleo do nervo oculomotor
(III) e a via piramidal, ocasionando paralisia do III par (ptose palpebral, diplopia e desvio externo
do olho) homolateral e hemiparesia/hemiplegia contralateral (uma vez que as fibras ainda não
decussaram), respetivamente.
• Impossibilidade de mover o bulbo ocular para cima, para baixo ou em direção medial por
paralisia dos músculos extrínsecos do olho.
• Desvio do bulbo ocular em direção lateral (estrabismo divergente), por ação do músculo reto
lateral não contrabalanceada pelo reto medial.
• Ptose palpebral, decorrente da paralisia do músculo levantador da pálpebra.
• Dilatação da pupila (midríase) por ação do músculo dilatador da pupila.