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Débora L.

, Giovana, Jamilly e Luísa Semiologia Medicina


Manobras de ombro Descrição do teste: O avaliador, em frente ao paciente,
instrui para que o mesmo realize uma elevação do braço
 Manobras para Supraespinhoso até o cotovelo tocar a testa. O avaliador poderá auxiliar
 Teste de Hawkins-Kennedy o paciente a elevar ainda mais o cotovelo, isso irá
exacerbar os sintomas de uma tendinite do
Posição do paciente: Em pé de costas para o avaliador supraespinhoso ou alguma lesão na articulação
acromioclavicular.
Descrição do teste: O avaliador deverá apoiar a sua mão
no ombro do paciente e com a outra mão conduzir o Sinais e sintomas: Tanto para o quadro de tendinite do
cotovelo em flexão de 90º de rotação externa para supraespinhoso (devido ao impacto subacromial) como
interna. no caso de uma artrite acromioclavicular o paciente
manifestará dor no ápice do ombro.
Sinais e sintomas: Se positivo, o paciente referirá dor ao
movimento que abrange o ombro e a face anterolateral
do braço.

 Teste de Neer  Teste de Jobe

Posição do paciente: Em pé e de costas para o avaliador. Posição do paciente: De pé, de frente para o
examinador.
Descrição do teste: O avaliador elevará passivamente e
rapidamente o membro superior do paciente em toda a Descrição do teste: O avaliador instrui o paciente para
sua amplitude. realizar uma flexão e abdução de 30º de membros
superiores e uma rotação interna, apontando os
Sinais e sintomas: Se positivo, o paciente irá referir uma polegares para o chão. O terapeuta impõe uma
forte dor em toda a extensão da face anterolateral do resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do
ombro até o cotovelo. paciente e pede que o mesmo realize uma flexão contra
a resistência.

Sinais e sintomas: O paciente irá referir dor na face


anterolateral do ombro ou poderá referir fraqueza.

 Teste de Yocum

Posição do paciente: De pé com o braço acometido em


flexão e adução, cotovelo a 90º e mão apoiada no ombro
oposto.
Débora L., Giovana, Jamilly e Luísa Semiologia Medicina
 Manobras para Infraespinhoso

 Teste de Patte

Posição do paciente: De pé e de costas para o


examinador.

Descrição do teste: O paciente é instruído a realizar uma


abdução de braço a 90º, flexão do cotovelo à 90º e,
rotação externa do braço contra a resistência do
terapeuta imposta na altura do punho do paciente.

Sinais e sintomas: Se o teste for positivo, o paciente


sentirá uma dor na altura do ombro, que poderá descer  Manobra para Subescapular
pela face ânterolateral do braço, ou ainda uma
 Teste de Gerber
impotência funcional do membro superior em casos de
ruptura do manguito rotador. Posição do paciente: De pé de costas para o examinador.

Descrição do teste: O avaliador instrui ao paciente que


realize uma adução e rotação interna do membro
superior a ser avaliado e pede ao paciente que coloque o
dorso da mão na altura da região lombar. Após o
avaliador pede para que o paciente afaste o dorso da
mão da lombar.

Sinais e sintomas: O paciente apresentará dificuldade


para rodar internamente o braço e não conseguirá
afastar o dorso da mão da região lombar caso esteja com
inflamação ou ruptura do músculo subescapular.

 Teste de Cancela

Posição do paciente: Em pé e de frente para o


examinador.

Descrição do teste: O braço fica ao lado do tórax e o


cotovelo em 90º de flexão. O examinador faz resistência
no sentido medial e o paciente faz resistência no sentido
lateral. A não sustentação da rotação lateral faz com que
o braço rode espontaneamente em sentido medial em
direção ao tórax.

Sinais e sintomas: Se der positivo, indica lesão de


músculo infraespinhal e músculo redondo menor.
Débora L., Giovana, Jamilly e Luísa Semiologia Medicina
Manobras de Cotovelo  Teste de Golfista

 Manobras para Epicondilite Lateral Posição do paciente: Cotovelo fletido, antebraço


mantido em supinação e punho em extensão.
 Teste de Cozen
Descrição do teste: O cotovelo será estendido
Posição do paciente: Sentado com o cotovelo em 90º e vagorosamente e se o paciente apresentar dor em
punho cerrado e pronado. epicôndilo medial, será sugestivo de epicondilite medial.
Descrição do teste: O examinador com uma mão impõe
resistência sobre o punho do paciente, que realiza uma
extensão contra a resistência do avaliador.

Sinais e sintomas: O teste é positivo caso haja dor no


epicôndilo lateral por tendinite dos extensores, o
chamado “cotovelo de tenista”.

Manobras de punho

 Manobra para Síndrome Cubital

 Teste de Wartenberg

Serve para verificar Neurite ou Paralisia do Nervo Ulnar.


O paciente estende a palma da mão sobre uma
 Manobra para Epicondilite Medial superfície plana e lisa e é solicitado que ele realize a
 Teste de Mill abdução do 5º dedo e em seguida a adução.

Posição do paciente: Sentado com o cotovelo em Caso não consiga, o teste é positivo para doença no
extensão e punho cerrado em posição neutra. nervo ulnar.

Descrição do teste: O avaliador forçará o punho do


paciente em flexão, enquanto o mesmo tenta impedir
realizando o movimento em extensão do punho.

Sinais e sintomas: O teste é positivo se o paciente referir


dor no epicôndilo lateral.
Débora L., Giovana, Jamilly e Luísa Semiologia Medicina
 Manobra para Motricidade do Nervo Mediano  Manobra para Síndrome do Túnel do Carpo

 Teste de Preensão em Pinça  Teste de Phalen

Indicado para avaliar a funcionalidade dos músculos O paciente deve permanecer sentado ou em pé, com os
flexor profundo do indicador e flexor longo do polegar cotovelos fletidos à 90º e com os punhos com o dorso
(ambos inervados pelo ramo interósseo anterior). em contato e à 90º de flexão.

Pede-se que o paciente faça uma pinça entre o polegar e O avaliador instrui o paciente para realizar uma flexão
o indicador, fazendo a letra “O” entre os dois. O do punho e colocar o dorso da mão em contato com a
examinador aplica uma força entre esses dedos e caso o outra mão, permanecendo por 1 minuto.
paciente não consiga resistir a essa força é sugestivo de
lesão do nervo interósseo. O aparecimento de formigamento ou dormência na
mão, principalmente na região que vai ate o 3º dedo,
demonstra positividade do teste.

 Manobra para Tendinite de Quervain

 Teste de Finkelstein
 Teste de Tinel
Esse teste é utilizado para diagnosticar a tenossinovite
estenosante de Quervain, que abrange o primeiro O paciente deve estar sentado ou em pé, com o punho
compartimento dorsal (tendões do abdutor longo e do em supinação e palma da mão aberta.
extensor curto do polegar).
O avaliador percute com o seu indicador as regiões do
O paciente deve estar sentado ou em pé, com o polegar túnel do carpo e do túnel de Gyon. No momento da
aduzido e fletido, sendo “segurado pelos outros dedos”, percussão, nos trajetos dos nervos mediano e ulnar nos
associado a um desvio ulnar. O examinador instrui o túneis carpais, o paciente refere à sensação de
paciente para realizar ativamente ou passivamente o formigamento ou choque irradiado para o 3º dedo no
desvio ulnar estando com o polegar aduzido e fletido na caso de síndrome do túnel do carpo e no 5º dedo no
palma da mão. caso da inflamação do túnel do nervo ulnar.

O teste é positivo se o paciente relatar dor com forte


sensação de “agulhada” sobre o processo estiloide do
rádio.
Débora L., Giovana, Jamilly e Luísa Semiologia Medicina
Manobras de Joelho

 Manobra para Luxação Patelar

 Teste de Apreensão

O paciente deve estar deitado em decúbito dorsal com o


joelho a ser testado flexionado a 30º e colocado sobre a
coxa do avaliador que está sentado na borda da maca. O
examinador com uma das mãos empurra a patela no
sentido lateral tentando subluxá-la. Ao mesmo tempo
com a outra mão flexiona passivamente a perna do
paciente.  Manobras para Menisco

Em pacientes com história de subluxação ou até mesmo  Teste de Mcmurray


luxação patelar essa manobra permite uma instabilidade
O paciente deve permanecer em decúbito dorsal com
controlada, pois no momento da flexão o paciente ficará
joelho a ser testado em flexão de 90º. Para testar o
apreensivo e impedirá o avanço da flexão.
menisco medial o avaliador efetua uma flexão máxima
do joelho e realiza uma rotação externa da perna
segurando o retropé do paciente para exercer uma força
axial, enquanto exerce um estresse em varo para
comprimir o menisco medial. A seguir o joelho é
passivamente estendido.

“O teste é positivo quando o paciente se queixa de dor


localizada na interlinha articular medial no momento da
extensão da perna e o examinador sente um estalido no
local. Para testar o menisco lateral o mesmo
procedimento deverá ser efetuado, mas com uma
 Manobra para Disfunção Femuropatelar rotação interna da perna e estresse em valgo.”

 Teste de Clarke

O paciente deve permanecer em decúbito dorsal com os


joelhos em extensão e relaxados. O avaliador instrui o
paciente para que realize uma contração isométrica do
quadríceps enquanto mantem uma resistência na borda
superior da patela empurrando-a contra a tróclea
femoral e em direção caudal.

Se positivo, no momento da contração isométrica do


quadríceps e a resistência imposta pelo examinador, o
paciente sentirá uma forte dor retropatelar.
Débora L., Giovana, Jamilly e Luísa Semiologia Medicina
 Teste de Apley  Manobra para Ligamento Cruzado Anterior e
Posterior
O paciente deve estar em decúbito ventral com o joelho
a ser testado em flexão de 90º. O examinador aplica  Teste da Gaveta Anterior e Posterior
uma compressão axial junto ao pé do paciente e ao
mesmo tempo exerce rotação lateral para testar o O paciente deve estar em decúbito dorsal com os
menisco medial e rotação medial para testar o menisco joelhos flexionados a 90º. O examinador deverá sentar
lateral. Essas rotações deverão ser executadas em em cima do pé do paciente a fim de estabilizar a tíbia e
diferentes angulações buscando verificar algum estalido abraçar com ambas as mãos a tíbia do paciente,
ou dor durante os movimentos. colocando seus polegares na interlinha articular. Realizar
uma tração anterior para testar o ligamento cruzado
“Se positivo, o paciente manifestará dor na região do anterior e após realizar uma força antagônica para testar
joelho durante a fase da contração, mas também poderá o ligamento cruzado posterior.
apresentar alguma dor no momento da tração, caso
algum ligamento colateral estiver lesionado.” O paciente no momento do teste pode não sentir dor,
apenas a sensação de deslocamento ficará nítida nos
casos positivos.

 Teste de Steinmman

O paciente deve permanecer sentado com as pernas


pendentes para fora da maca. O avaliador segurando no
pé do paciente realiza rotações internas e externas da
tíbia de forma súbita.
 Manobra para Ligamento Colateral Medial
“A presença de dor ou estalidos junto à interlinha
articular significa lesão do menisco correspondente.”  Teste do Estresse em Valgo

O paciente deve manter-se deitado em decúbito dorsal.


O avaliador coloca uma das mãos no lado lateral da
articulação do joelho e com a outra mão segurando no
nível de tornozelo exerce uma força no sentido lateral. A
abertura da interlinha articular demonstra frouxidão ou
lesão do ligamento colateral medial.
Débora L., Giovana, Jamilly e Luísa Semiologia Medicina
 Teste do Estresse em Varo

O paciente deve manter-se deitado em decúbito dorsal.


O examinador mantém a mão no lado medial do joelho e
com a outra mão localizada na altura do tornozelo
exerce uma ação no sentido medial tentando abrir a
interlinha articular do joelho. O teste deverá ser
efetuado a 0° e a 30º para melhor verificar a frouxidão
ou lesão ligamentar.
Semiologia dos Membros Inferiores
“Em caso de lesão do ligamento colateral lateral a
interlinha lateral demonstrará uma abertura  Medição dos membros inferiores
pronunciada“.
1) Higiene as mãos com álcool 70%;

2) Deite o paciente em decúbito dorsal;

3) Posicione-se à direita do paciente;

4) Promova o alinhamento simétrico dos membros


inferiores em extensão;

5) Meça com uma fita métrica a distância entre a


espinha ilíaca anterossuperior e o maléolo medial;

6) Esta fita deve cruzar o joelho em sua face medial;

7) Repita o procedimento na outra perna;

8) Anote os resultados encontrados e comunique ao


paciente.

 Manobra para Derrame Articular

 Teste do Rechaço Patelar (Sinal da Tecla) Trombose Venosa Profunda

O paciente deve permanecer deitado em decúbito dorsal  Assimetria


com os joelhos em extensão e relaxados. Quando existir 1) O paciente deve estar em decúbito dorsal horizontal;
um grande volume (edema) intra-articular no joelho
decorrente de vários fatores, a patela poderá ficar 2) Com a fita métrica, o avaliador deve medir o diâmetro
suspensa na fossa troclear. O examinador deverá das duas panturrilhas, uma por vez;
empurrar vigorosamente a patela no sentido posterior
3) A diferença de diâmetro maior que 3cm entre as
com um ou dois dedos.
panturrilhas falar a favor da presença de trombose.
“Na presença de grande derrame a patela desce para a
tróclea e colide nela com um impacto distinto”.
Débora L., Giovana, Jamilly e Luísa Semiologia Medicina
 Sinal de Olow

O paciente deve permanecer deitado em decúbito dorsal


horizontal. O avaliador realiza compressão da
musculatura da panturrilha contra a estrutura óssea.

O sinal é positivo caso o paciente sinta dor.

➔ Sinal de Homans

Colocar o paciente deitado confortavelmente na maca


em decúbito dorsal horizontal. Deve-se realizar a
dorsiflexão dos pés (trazer os dedos dos pés em direção
ao joelho) enquanto comprime a região central da
panturrilha.

O sinal é positivo quando o paciente refere dor na região


da panturrilha.  Sinal de Denecke-Payr:

O paciente deve estar em decúbito dorsal horizontal. O


examinador realiza a compressão com o polegar da
planta do pé contra o plano ósseo.

O sinal é positivo caso haja dor à palpação.

 Sinal da bandeira

O paciente deve permanecer em decúbito dorsal


horizontal. O avaliador realiza leve flexão do joelho do
paciente ou leve elevação do membro e realiza palpação
da panturrilha. Repete-se o procedimento no membro ➔ Sinal de Bancroft
inferior contralateral.
O paciente deve permanecer em decúbito dorsal
O sinal é positivo quando o avaliador percebe menor horizontal. O avaliador realiza palpação da musculatura
mobilidade da panturrilha (“empastamento”) quando da panturrilha com a mão em garra.
comparada com o outro membro.
O sinal é positivo caso o paciente sinta dor.
Débora L., Giovana, Jamilly e Luísa Semiologia Medicina
Manobras de Epley

1. O paciente começa em uma postura ereta sentada,


com as pernas completamente estendidas e a cabeça
girada 45 graus para o lado afetado;

2. O paciente é, então, rapidamente e passivamente


forçado para baixo e para trás pelo terapeuta, que
realiza o tratamento em uma posição supina com a
cabeça erguida aproximadamente em uma extensão de
30 graus pescoço (posição de Dix-Hallpike), onde o
ouvido afetado fica de frente para o chão;

3. O terapeuta observa os olhos do paciente para


verificar a direção do nistagmo primário;

4. O paciente permanece nesta posição durante


aproximadamente 1 a 2 minutos;

5. A cabeça do paciente é, então, virada 90 graus para a


direção oposta, de modo que o ouvido afetado fique em
direção ao chão, tudo ao mesmo tempo mantendo a
flexão do pescoço em 30 graus;

6. O paciente permanece nesta posição durante


aproximadamente 1 a 2 minutos;

7. Mantendo-se a cabeça e o pescoço numa posição fixa


em relação ao corpo, o indivíduo rola sobre os seus
ombros, girando a cabeça mais 90 graus no sentido de
que eles se deparam. O paciente agora olha para baixo
num ângulo de 45 graus;

8. Os olhos devem ser imediatamente observados pelo


terapeuta para identificar o nistagmo; este estágio
secundário deve bater na mesma direção do nistagmo
primário. O paciente permanece nesta posição durante
aproximadamente 1 a 2 minutos;

9. Finalmente, o paciente é lentamente trazido até uma


postura vertical sentada, mantendo ao mesmo tempo a
rotação de 45 graus da cabeça;

10. O paciente mantém a posição sentado por até 30


segundos.

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