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Como estimular o fortalecimento do tônus muscular de crianças com

síndrome de down

   
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O bebê pode começar a fisioterapia motora desde o nascimento para que,
com os exercícios, consiga sustentar o pescoço, rolar, sentar-se, arrastar-se,
engatinhar, ficar em pé e andar, minimizando os efeitos da hipotonia.

Nos primeiros seis meses de vida, as atividades propostas na fisioterapia


pediátrica são chamadas de estimulação precoce, pois devem começar já
desde o nascimento. A fisioterapia motora pode facilitar o desenvolvimento
motor do bebê por meio de exercícios e em casa. Desde que orientados por
um profissional qualificado na área da neuropediatria, os pais também podem
ajudar.

O primeiro movimento que a criança começa a desenvolver quando está nos


primeiros meses de vida é na cabeça. Esse fortalecimento contribuirá para o
desenvolvimento muscular das costas, pescoço e ombros, sendo permitido
que ele levante a cabeça quando estiver em qualquer posição.

No entanto, há bebês que não conseguem se desenvolver de forma natural.


Existem patologias que podem influenciar diretamente nesse processo. Uma
delas é a Hipotonia, que reduz o desenvolvimento do tônus muscular. Esse,
por sua vez, é um tipo de ferramenta que contribui para o estado de tensão
que é realizado pelos sistemas musculares.

Essa enfermidade é muito comum em crianças portadoras de Síndrome de


Down. Sendo assim, seus músculos são mais moles e flácidos, dependendo
do grau da doença, pois pode variar de paciente para paciente. Entretanto,
seus sintomas vão diminuindo à medida que a criança cresce.

Hipotonia é a diminuição do tônus muscular e da força, o que causa moleza e


flacidez. O sintoma é comumente relacionado à paralisia infantil ou outras
desordens neuromusculares. Se não tratada ela pode gerar diversos
problemas, principalmente na região do quadril. Normalmente a hipotonia é
notada e diagnosticada no nascimento ou durante a infância. Ao nascer, o
bebê pode parecer flácido, ou não ter a capacidade de manter joelhos e
cotovelos flexionados. A criança ainda pode apresentar dificuldade para se
alimentar e realizar outras atividades motoras.

Apesar dos sinais de hipotonia serem facilmente notados e diagnosticados


por causa dos efeitos na força muscular, nos nervos motores e no cérebro,
descobrir qual a doença a está causando pode ser mais difícil. Isso porque
são várias as enfermidades que causam hipotonia.

Um dos principais sintomas da Hipotonia é o baixo nível de movimentos


realizado pelo portador. É fácil de ser diagnosticado, uma vez que os
pequeninos ficam com os braços e pernas abertas, enquanto crianças
normais muitas vezes ficam com os membros dobrados.

O que pode auxiliar no desenvolvimento muscular da criança são os


exercícios realizados com a ajuda dos pais. Para tanto é preciso que os
adultos brinquem com o menor a fim de estimulá-lo. Segue adiante algumas
dicas:

1.Deixe a criança deitada de barriga para cima. O objetivo é fazer com que
ela role de um lado para o outro. Para melhorar, você pode colocar dois
objetos coloridos tanto do lado esquerdo quanto do lado direito, pois ela ficará
concentrada em olhar para eles. Dessa forma, isso facilitará o processo.

2.Com a criança de bruços, deve ser colocada uma toalha enrolada debaixo
do peito dela. O adulto deverá segurá-la pela coxa ou quadril e terá de
empurrá-la para frente e para trás. Além disso, a criança pode se sentir com
vontade de ir para frente se forem colocados brinquedos a alguns metros de
distância.

3.Faça barulhos com objetos (sino, chocalho, apito, guizo, palmas), dos lados
da cabeça do bebê, para que ele olhe na direção dos sons.

4.Segurando os cotovelos do bebê, o pai pode ajudá-lo a bater palmas.

5.Ajude-a deitar. Comece colocando o bebê sentado. Faça com que ela vá,
devagar, caindo. O primeiro passo é fazer com que ela deite de lado, depois
de costas, mas é preciso que o responsável não deixe-a desmoronar, ficando
sempre atento.

Todo bebê precisa de estímulos cognitivos e motores para que desenvolvam


capacidades físicas, emotivas e aprendam a viver em um ambiente de
interações, mas no caso das pessoas com síndrome de down, que
apresentam, em geral, uma melhor capacidade visual que da fala, ou
hipotonia muscular, por exemplo, precisam de maior atenção em atividades
de estimulação precoce, que podem (e devem) ser desenvolvidas desde
muito cedo.

É preciso, então, antes mesmo de procurar ajuda profissional para dar


assistência no aprimoramento das habilidades, sejam psicológicas ou na
prática de atividades físicas, iniciar a estimulação em casa, para que o bebê
aprenda e exercite movimentos básicos. Selecionamos dicas fáceis e práticas
com objetivos de melhorar o seguimento visual, controle cefálico, sustentação
de objetos, entre outros. Veja e aprenda como você pode ajudar nessa etapa
inicial:

Reconhecimento e estimulação visual

A motivação do reconhecimento físico e das individualidades é uma dos


principais e mais importantes exercícios para bebês. Desde o dia do
nascimento e do momento em que abrem os olhos, a procura do novo e
diferente faz com que objetos que se movem e sons diferentes prendam a
atenção dos recém nascidos. É preciso, então ajudar o bebê a se
desenvolver a visão e as percepções, seja observando seu rosto e o de
várias pessoas, ouvindo vozes, acompanhando objetos. Você pode, por
exemplo, mostrar objetos coloridos ou que chamem sua atenção, fazendo-o
seguir com os olhos ou motivá-lo a emitir sons, por meio de repetição ou até
mesmo de gravações, para que ele reconheça as demais vozes, e
posteriormente, a própria voz.

Exercícios motores
Desde o nascimento os bebês com síndrome de down devem ter atenção
redobrada em relação à estimulação, especialmente para o desenvolvimento
da coordenação motora e da musculatura. Além disso, antes mesmo de se
tornaram crianças, com idade ideal para iniciar a prática de atividades físicas
para o aumento e fortalecimento do tônus muscular, solução para a hipotonia,
é preciso iniciar exercícios para movimentação de braços e pernas, o que
também ajudará o bebê quando for a hora de começar a andar. Siga o passo
a passo: segurando os braços e pernas do bebê, faça movimentos cruzados,
bicicleta, estiramento e massagem intercalada para estimular todos os
membros superiores e inferiores. Confira esse passo a passo no vídeo
abaixo.

Controle da cabeça e pernas

Assim como os exercícios motores, é possível estimular desde os primeiros


dias do nascimento, o controle e equilíbrio da cabeça a coordenação das
pernas, essencial para os bebês que ainda passarão pela fase de colo,
precisa aprender a sentar e manter-se e engatinhar. Colocá-lo de barriga para
baixo, por pouco tempo, é uma maneira de ajudá-lo a fortalecer o pescoço e,
por consequência, a cabeça. Nessa mesma posição, acomode os braços
debaixo do tronco, segure seus joelhos e faça flexões e movimentos
circulares com a perna para auxiliar a apreensão dos movimentos. Outra dica
importante, para ensinar a girar: pegue-o pelo braço pelo lado do giro,
flexione suas pernas e faça um impulso para girá-lo. Repetindo mais de uma
vez ele aprenderá o movimento e o fará sozinha. Lembre-se de que para a
segurança do bebê, sempre faça movimentos leves e nunca deixe-o sozinho
nessa posição.
Criação de um ambiente de estímulos

Uma das formas de estimular bebês e crianças com síndrome de down é criar
o interesse para que a estimulação não seja um sacrifício e sim, uma forma
prazerosa. Por esse motivo, alem dos exercícios visuais e motores feitos
corporalmente, é possível que o ambiente em que vive também tenha esse
papel. Por exemplo: seu local de descanso e cochilo, que pode ser um
ginásio ou tapete didático, irá despertar o interesse por seu entorno. Por fim,
coloque próximos alguns objetos, para forçar o movimento das mãos e evitar
que fiquem com a mão fechada.

   
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