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Indice

1- AÇÕES REFLEXAS SOMÁTICAS NA ESPÉCIE HUMANA


2- AÇÕES REFLEXAS VISCERAIS NA ESPÉCIE HUMANA
3- SENTIDO SOMÁTICO DO CORPO
4- ESTUDANDO A CONTRAÇÃO MUSCULAR NO HOMEM
5- ELETROCARDIOGRAFIA NO HOMEM
6- AUSCULTA CARDÍACA
7- ESTUDO DO PULSO E DA PRESSÃO ARTERIAL NO HOMEM
8- MECÂNICA RESPIRATÓRIA
9- CARACTERÍSTICAS DA RESPIRAÇÃO E AUSCULTA PULMONAR NA ESPÉCIE HUMANA
10 - ESTUDO DA PRESSÃO ARTERIAL E SUA REGULAÇÃO NO CÃO, CONTROLE HEMODINÂMICO
11 - ESTUDO DA PRESSÃO ARTERIAL E SUA REGULAÇÃO NO CÃO CONTROLE NERVOSO
12 - ABSORÇÃO INTESTINAL NO CÃO E ESTIMULAÇÃO VAGAL
13 - DIURESE AQUOSA NO HOMEM
14 - HEMORRAGIA
1 - AÇÕES REFLEXAS SOMÁTICAS NA ESPÉCIE HUMANA

COMPETENCIAS E HABILIDADES:
Demonstrar os métodos de estudo dos órgãos e sistemas e a especificidade de cada um destes métodos;
Demonstrar o padrão fisiológico normal facilitando a identificação de alterações patológicas;
Elaboração de pesquisa científica através da leitura de artigos dos estudos fisiológicos de órgão e
sistemas;
Interagir com os colegas duarante os procedimentos experimentais.
Desenvolver o espírito científico e reflexivo sobre problemas na área da saúde de abrangência local e
regional.
Demonstrar postura laboratorial que proporcione segurança no desenvolvimento do trabalho
experimental de qualidade.
OBJETIVO: estudar algumas manifestações reflexas (atos reflexos) somáticas e viscerais.
É importante que se conheça os reflexos observados em condições normais no ser humano quando
determinados estímulos são aplicados em partes específicas de seu corpo. Se uma resposta normal é
obtida, indica que as estruturas do correspondente arco reflexo (receptor, via aferente, centro de
integração, neurônio eferente e efetuador) estão intactas. Os atos reflexos podem se mostrar
exacerbados, discretos ou ausentes. A ausência temporária ou as alterações temporárias da resposta
reflexa não devem ser encaradas de imediato como resultantes de uma patologia afetando componentes
do arco reflexo. Podem significar, em muitos casos, a simples predominância de influências "facilitatórias"
ou "inibitórias" de estruturas superiores do sistema nervoso sobre o centro de associação de determinado
arco reflexo(DOUGLAS, 2006).
Muitas atividades coordenadas por setores mais "inferiores" do sistema nervoso, podem ser
modificadas consciente ou inconscientemente por estruturas mais "superiores". Desta forma, quando
reflexos estão sendo testados, convém que a pessoa sob observação fique à vontade e com a atenção
voltada para algo "distante".

I- REFLEXOS SOMÁTICOS

1. Reflexo plantar: esfregue a ponta de um objeto (alfinete, lápis, chave etc.,) ao longo da planta do pé,
próximo ao lado medial. Qual a resposta observada? Como se chama o tipo extensor do reflexo
plantar? Seu aparecimento no adulto indica o quê?

2. Reflexo corneal: toque a córnea gentilmente com a ponta de um lenço de papel (aproxime-o pelo
lado). Qual o resultado? Toque agora a esclerótica e compare as respostas reflexas. Que importâncias
práticas tem o reflexo corneal?
Obs.: os dois reflexos acima são reflexos somáticos superficiais.

3. Reflexo patelar: percuta o ligamento patelar (logo abaixo da rótula) com um martelo de borracha. A
pessoa deve estar sentada de forma que as pernas balancem livremente. Em seguida pesquise o
reflexo com a perna em vários graus de flexão e veja em que ângulo a resposta é mais efetiva.
Faça a pessoa agarrar fortemente os punhos e puxá-los em sentidos opostos (manobra de Jendrassik),
pesquise o reflexo com e sem a manobra e observe as respostas.

4. Reflexo aquileu: com o martelo de borracha faça ligeira percussão sobre o tendão de Aquiles. A
pessoa deve estar com os joelhos apoiados sobre uma cadeira de forma que o pé relaxe livremente.
Repita no outro membro.

5. Reflexo tricipital: bata com o martelo de borracha sobre o tendão de inserção do tríceps braquial, a 2 cm
do cotovelo. A pessoa deve estar com o braço repousando sobre uma das mãos do examinador de
forma que o antebraço balance livremente.
Observações
a) O reflexo desencadeado pelo estiramento discreto de um músculo esquelético qualquer é conhecido
como reflexo miotático ou de estiramento. A resposta reflexa sempre será a contração subsequente
do músculo estimulado. O que é o reflexo miotático inverso?
b) Os reflexos tendinosos são também chamados reflexos profundos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicada às Ciências da Saúde. 6 ed. SãoPaulo Guanabara 2006.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. 5ed. São Paulo. Artmed, 2010
GUYTON, A. C. ; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.
CONSTANZO, E.S. Fisiologia. 4ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2004
RHOADES, Rodney A., TANNER, George A. Fisiologia Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005
GANONG, W. F. Fisiologia medica. 22. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
KLINKE, R.; SILBERNAGL, S. Tratado de Fisiologia. 4ed . Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2006

2 - AÇÕES REFLEXAS VISCERAIS NA ESPÉCIE HUMANA


COMPETENCIAS E HABILIDADES:
Demonstrar os métodos de estudo dos órgãos e sistemas e a especificidade de cada um destes métodos;
Demonstrar o padrão fisiológico normal facilitando a identificação de alterações patológicas;
Elaboração de pesquisa científica através da leitura de artigos dos estudos fisiológicos de órgão e
sistemas;
Interagir com os colegas duarante os procedimentos experimentais.
Desenvolver o espírito científico e reflexivo sobre problemas na área da saúde de abrangência local e
regional.
Demonstrar postura laboratorial que proporcione segurança no desenvolvimento do trabalho
experimental de qualidade.
Na manutenção da constância do meio interno (HOMEOSTASE), a participação integrada de vários
sistemas orgânicos é evidente. Entretanto dois desses sistemas se destacam: sistema endócrino e sistema
nervoso visceral (SNA simpático e parassimpático)(GUYTON,2011). Este manifesta suas ações através de
uma grande variedade de reflexos envolvendo a participação de praticamente todos os setores do
organismo. Procura-se demonstrar a seguir alguns desses reflexos.

1. Reflexo fotomotor: solicite que um aluno olhe um ponto iluminado (janela ou lâmpada). Verifique no
centro da íris o diâmetro da pupila em cada olho. Peça-lhe que cubra os olhos com as mãos durante
cerca de 10 segundos, não deixando penetrar luz entre os dedos nem comprimindo os globos oculares
(os olhos permanecerão abertos e o aluno continuará como que "olhando" o tal "ponto iluminado").
Ordene então que ele retire uma das mãos e, na mesma fração de segundo, olhe o que acontece com
o diâmetro da pupila recém descoberta. Midríase ou miose?
Repita o mesmo procedimento observando agora o outro olho. Este é o reflexo fotomotor direto ou à
luz direta.
Obs.: Para saber o que se passa com a pupila do olho que em cada experiência não está recebendo
luz, pesquise o reflexo fotomotor consensual conforme o seguinte procedimento:
 com uma lanterna faça incidir luz em apenas um dos olhos do examinando e, enquanto parte do
grupo verifica o diâmetro da pupila do olho iluminado (reflexo fotomotor direto), parte verifica
o diâmetro da pupila do olho oposto (reflexo fotomotor consensual).

2. Reflexo espino-ciliar: beliscar, com o grau de surpresa possível, a pele da "nuca" do aluno examinado
e verificar o que sucede com os diâmetros das pupilas.

3. Reflexo bradicárdico: dois alunos determinarão simultaneamente a freqüência cardíaca palpando os


pulsos das artérias radiais do cobaia, por 30 segundos. Em seguida o examinando mergulhará a face
em uma bacia com água um pouco fria, durante 15 segundos. Após isto, aguardar 5 segundos e, da
mesma forma anterior, determinar novamente a freqüência de pulso por 30 segundos.
Observações: FC em bpm (multiplicar por 4 os valores obtidos)
(*)
As contagens de pulso somente serão válidas IndivíduoFC antesFC depois12345678910MédiaDP
se derem os mesmos valores).
a) Para facilitar a determinação da freqüência
de pulso após o mergulho, os examinadores
devem permanecer palpando os pulsos radiais
mesmo enquanto o cobaio estiver com a face
submersa.
b) Solicite os dados das outras equipes,
complete a tabela ao lado, faça então a média
das freqüências cardíacas (freqüências de pulso)
antes e depois do mergulho.

Observação:
1) Compare os resultados e diga que manobra deveria ser realizada para comprovar que os resultados obtidos
não são devidos à interrupção da respiração.
2) Quando da confecção do relatório, deverão ser consultados textos de NEUROANATOMIA no sentido de
facilitar a identificação das estruturas (receptores, vias aferentes, centros de associação, vias eferentes e
efetuadores) acionadas nos reflexos somáticos e viscerais estudados. Isto enriquece o relatório e melhora
sua avaliação. Outro aspecto que não pode ser esquecido é o de que cada resultado deve ser analisado com
a maior profundidade possível antes de se emitir qualquer conclusão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicada às Ciências da Saúde. 6 ed. SãoPaulo Guanabara 2006.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. 5ed. São Paulo. Artmed, 2010
GUYTON, A. C. ; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.
CONSTANZO, E.S. Fisiologia. 4ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2004
RHOADES, Rodney A., TANNER, George A. Fisiologia Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005
GANONG, W. F. Fisiologia medica. 22. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
KLINKE, R.; SILBERNAGL, S. Tratado de Fisiologia. 4ed . Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2006
3 - SENTIDO SOMÁTICO DO CORPO

COMPETENCIAS E HABILIDADES:
Demonstrar os métodos de estudo dos órgãos e sistemas e a especificidade de cada um destes métodos;
Demonstrar o padrão fisiológico normal facilitando a identificação de alterações patológicas;
Elaboração de pesquisa científica através da leitura de artigos dos estudos fisiológicos de órgão e
sistemas;
Interagir com os colegas duarante os procedimentos experimentais.
Desenvolver o espírito científico e reflexivo sobre problemas na área da saúde de abrangência local e
regional.
Demonstrar postura laboratorial que proporcione segurança no desenvolvimento do trabalho
experimental de qualidade.

OBJETIVOS: Experimentar várias sensações somestésicas para compreender os mecanismos sensoriais de


detecção, sensação e percepção.

INSTRUÇÕES PARA ORGANIZAÇÃO


Dividir a turma em 2 grupos e indicar 2 voluntários: um para coletar as informações necessárias e o
outro para relatar as experiências sensoriais. Em todas manobras, o voluntário deverá estar com os olhos
bem vendados, mas de maneira confortável.

A) Tato leve
Com um pincel de cerdas delicadas ou a ponta de um chumaço de algodão toque, alternadamente, as
regiões cutâneas que correspondem à inervação distal dos nervos mediano, radial e ulnar de ambas as
mãos. Verifique se o voluntário confirma a estimulação sobre a pele e se de forma simétrica em ambos os
lados, marcando com sinais de + ou - .

Nervo mediano Nervo Ulnar Nervo Radial

Esquerda
Direita

Esquerda

Direita
Teste a superfície da cabeça, verificando a integridade funcional das três divisões do nervo trigêmeo (V1-
oftálmica, V2-maxilar e V3- mandibular).

B) Sensibilidade álgica
Com um compasso aberto, toque a superfície cutânea da mão, alternadamente com a extremidade
pontiaguda e rombuda; avise o voluntário quando ele está sendo tocado com uma ou outra ponta para que
ele possa reconhecer a sensação. Em seguida, alterne a estimulação em várias regiões da mão (dedos,
palma e dorso da mão), perguntando se está sendo estimulado com a parte romba ou pontiaguda. Anote
com sinal de + ou -, conforme a resposta.

Pontiaguda Romba
Dedo polegar
Dedo indicador
Palma da mão
Dorso da mão

C) Topognosia (Discriminação entre dois pontos)


Ajuste os braços do compasso (ou do paquímetro) para que as pontas fiquem com 3mm; inicie as
estimulações cutâneas, aplicando as duas pontas do compasso simultaneamente nas regiões indicadas na
tabela abaixo. A cada estimulação consulte o voluntário: Você discrimina um ou dois pontos? Anote as
respostas na tabela abaixo.

Local de estimulação Distancia entre dois pontos

Dedo indicador
Dedo médio
Dedo polegar
Palma da mao
Antebraço
Braço
Costas

D) Estereognosia
Selecione um objeto conforme o sexo do voluntário e mostre-o aos demais membro do grupo (que
devem reconhecê-lo em silêncio). Anote o nome do objeto na coluna da direita; e, em seguida, coloque a
peça sobre a palma da mão do voluntário e peça-lhe que diga o nome do objeto com e sem a manipulação.
Anote as respectivas respostas.

Voluntário ( ) feminino ( ) masculino

Item Nome do item Sem manipulação Com manipulação


1
2
3
4
5
Por que com a manipulação do objeto torna-se possível reconhecê-lo?

E) Grafestesia
Com um lápis de ponta rombuda, “escreva” números ou letras (orientadas para o voluntário) sobre a
palma da mão de um voluntário. Faça a pesquisa em ambas as mãos e em outras regiões do corpo. Como
você faria o teste em um paciente analfabeto?

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicada às Ciências da Saúde. 6 ed. SãoPaulo Guanabara 2006.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. 5ed. São Paulo. Artmed, 2010
GUYTON, A. C. ; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.
CONSTANZO, E.S. Fisiologia. 4ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2004
RHOADES, Rodney A., TANNER, George A. Fisiologia Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005
GANONG, W. F. Fisiologia medica. 22. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
KLINKE, R.; SILBERNAGL, S. Tratado de Fisiologia. 4ed . Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2006
4 - ESTUDANDO A CONTRAÇÃO MUSCULAR NO HOMEM
COMPETENCIAS E HABILIDADES:
Demonstrar os métodos de estudo dos órgãos e sistemas e a especificidade de cada um destes métodos;
Demonstrar o padrão fisiológico normal facilitando a identificação de alterações patológicas;
Elaboração de pesquisa científica através da leitura de artigos dos estudos fisiológicos de órgão e
sistemas;
Interagir com os colegas duarante os procedimentos experimentais.
Desenvolver o espírito científico e reflexivo sobre problemas na área da saúde de abrangência local e
regional.
Demonstrar postura laboratorial que proporcione segurança no desenvolvimento do trabalho
experimental de qualidade.

O sistema muscular esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo, formando o que se
chama popularmente de carne. Os músculos esqueléticos ou voluntários são os órgãos ativos do
movimento, transmitindo movimento aos ossos sobre os quais se inserem. Têm uma variedade grande de
tamanho e formato, de acordo com a sua disposição, local de origem e inserção. O ser humano possui
aproximadamente 639 músculos. Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual divide-se em várias fibras
para poder controlar todas as células do músculo, através da placa motora. A contração do músculo
esquelético é voluntária e ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina. O
esforço excessivo ou movimentações bruscas podem provocar lesões musculares. As mais comuns são:
cãibras, cansaço muscular e distensões. Em geral, tais problemas acontecem durante a prática
esportiva(SILVERTHON, 2010).
Existem dois tipos de contrações musculares: contração isotônica e contração isométrica.
 A contração isotônica refere-se a uma contração em que um músculo encurta enquanto exerce uma
força constante que corresponde à carga que está sendo erguida pelo músculo. Divide-se em
concêntrica e excêntrica. Na concêntrica a contração vence a resistência e há o encurtamento muscular
e na excêntrica a resistência vence a contração havendo o alongamento muscular.
 A contração isométrica refere-se a uma contração em que o comprimento externo do músculo não se
altera, pois a força gerada pelo músculo é insuficiente para mover a carga à qual está fixado.

Objetivos:
 Comparar a força isométrica máxima da mão direita com a da mão esquerda;
 Estudar os efeitos de repetidas contrações musculares na força dos músculos dos braços;
 Determinar os efeitos de cargas variadas na velocidade de contração muscular.

Materiais :
 Cronômetro
 Bola de tênis
 Esfingmomanômetro
 Alteres de pesos diferentes
 Fita métrica

Procedimento:
Todos os alunos devem participar da prática, sejam eles cobaias ou observadores

1- Força isométrica
1.1 Cada indivíduo deve apertar a bola de tênis o mais forte possível com ambas as mãos, mantendo
o braço e a mão paralelos ao tronco e afastados do corpo. Duas tentativas devem ser realizadas
com cada uma das mãos, e as médias de cada mão são usadas como resultados finais para esta
parte do experimento.
1.2 Para observar o efeito da fadiga em contrações máximas, cada indivíduo deve realizar com seu
braço dominante uma série de contrações por minuto. O indivíduo deverá realizar uma contração
máxima a cada 02 (dois) segundos por um tempo mínimo de 05 (cindo ) minutos.
1.3 Colocar um manguito de aparelho de pressão no braço não-dominante (braço oposto ao utilizado
anteriormente) e registrar duração máxima (em segundos) da força exercida. Em seguida, aplicar
pressão no manguito até o esfingomomanômetro registrar o valor de 160 mmHg e fazer o
mesmo procedimento anterior. Comparar os valores .
1.4 Com o manguito, realizar o mesmo procedimento do item 1.2 (até 05 minutos ou até que o
indivíduo não consiga mais executar a tarefa) registrar o tempo e comparar.

2 - Velocidade de contração
2.1 O indivíduo deve sentar-se junto a bancada, de forma que seu braço dominante fique repousando
sobre a mesa com a palma da mão para cima. Nesse experimento, devem ser usados alteres de
diferentes pesos ( 0,5; 1; 3 e 5 Kg).
2.2 Ao sinal, o indivíduo deve flexionar e estender o braço o mais rápido possível, por um período de
10 segundos (cada movimento de flexão e extensão é considerado um ciclo completo. Duas
tentativas são realizadas para cada indivíduo sem carga e com punho cerrado. O peso do braço
sem carga é arbitrariamente considerado 0,45g para todos os indivíduos.
2.3 A partir disso, colocar progressivamente as cargas de diferentes pesos até que o trabalho total do
indivíduo se nivele (completar ciclo completo de 10 segundos por peso). Registrar o número de
ciclos para cada intervalo de 10 segundos por peso. Compará-los .
2.4 Colocar o manguito e insuflar até 160 mmHg. Repetir o procedimento 2.3. Registrar e comparar

REGISTROS
CONTRAÇÃO MÁXIMA
MÃO DIREITA
1ª TENTATIVA _____________________(segundos)
2ª TENTATIVA _____________________(segundos)
MÉDIA _____________________(segundos)

MÃO ESQUERDA
1ª TENTATIVA _____________________(segundos)
2ª TENTATIVA _____________________(segundos)
MÉDIA _____________________(segundos)

FADIGA EM CONTRAÇÃO
TEMPO :______________ (segundos)

TEMPO:_____________ (segundos)

FADIGA COM OCLUSÃO DO FLUXO SANGUÍNEO DURANTE A CONTRAÇÃO


TEMPO :______________ (segundos)

TEMPO:_____________ (segundos)

VELOCIDADE DE CONTRAÇÃO
MEMBRO
1ª TENTATIVA PUNHO FECHADO __________(nº de ciclos em 10 segundos)
2ª TENTATIVA PUNHO FECHADO __________(nº de ciclos em 10 segundos)
1ª PESO :_________ __________(nº de ciclos em 10 segundos)
2ª PESO:_________ __________(nº de ciclos em 10 segundos)
3º PESO:_________ __________(nº de ciclos em 10 segundos)
4º PESO:_________ __________(nº de ciclos em 10 segundos)

VELOCIDADE COM OCLUSÃO DO FLUXO SANGUÍNEO DURANTE A CONTRAÇÃO


MEMBRO
1ª PESO :_________ __________(nº de ciclos em 10 segundos)
2ª PESO:_________ __________(nº de ciclos em 10 segundos)
3º PESO:_________ __________(nº de ciclos em 10 segundos)
4º PESO:_________ __________(nº de ciclos em 10 segundos)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicada às Ciências da Saúde. 6 ed. SãoPaulo Guanabara 2006.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. 5ed. São Paulo. Artmed, 2010
GUYTON, A. C. ; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.
CONSTANZO, E.S. Fisiologia. 4ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2004
RHOADES, Rodney A., TANNER, George A. Fisiologia Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005
GANONG, W. F. Fisiologia medica. 22. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
KLINKE, R.; SILBERNAGL, S. Tratado de Fisiologia. 4ed . Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2006

5 - ELETROCARDIOGRAFIA NO HOMEM

COMPETENCIAS E HABILIDADES:
Demonstrar os métodos de estudo dos órgãos e sistemas e a especificidade de cada um destes métodos;
Demonstrar o padrão fisiológico normal facilitando a identificação de alterações patológicas;
Elaboração de pesquisa científica através da leitura de artigos dos estudos fisiológicos de órgão e
sistemas;
Interagir com os colegas duarante os procedimentos experimentais.
Desenvolver o espírito científico e reflexivo sobre problemas na área da saúde de abrangência local e
regional.
Demonstrar postura laboratorial que proporcione segurança no desenvolvimento do trabalho
experimental de qualidade.

Objetivo: propiciar aos alunos conhecimentos práticos básicos de eletrocardiografia.

Procedimento: com um algodão embebido em álcool, limpar as faces anteriores dos punhos, dos terços
distais das pernas e igualmente da região pré-cordial de um aluno posicionado em decúbito dorsal sobre
mesa apropriada.
Colocar as placas receptoras (eletrodos) nas regiões referidas no item anterior e adaptar os respectivos
eletrodos:
 RA = rigth arm (braço direito, BD)
 LA = left arm (braço esquerdo, BE)
 RL = rigth leg (perna direita, PD)
 LL = left leg (perna esquerda, PE)
 C = "precórdio" (de V1 a V6)

1. Registrar o ECG nas derivações clássicas do plano frontal:


a) bipolares = Derivação 1 (D1), Derivação 2 (D2) e Derivação 3 (D3)
b) unipolares = aVR (derivação aumentada do braço direita), aVL (derivação aumentada do braço
esquerdo), e aVF. (derivação aumentada da perna esquerda).
2. Registrar o ECG nas derivações unipolares do plano transversal: V1, V2, V3, V4, V5 e V6.
Obs.: As derivações do plano frontal são também chamadas derivações dos membros. As derivações
do plano transversal são também chamadas derivações precordiais.

Concluída a experiência, determinar no ECG:


a) freqüência cardíaca
b) ritmo do coração (sinusal ou não?)
c) amplitude e duração das ondas do ECG
d) duração dos intervalos e segmentos em duas das derivações estudadas.
Observar a forma (morfologia) das ondas e, em conjunto com os elementos determinados no item
anterior, analisar a normalidade ou não do ECG, comparando com os dados de bibliografias
consultadas.
e) eixo elétrico médio (EEM) do coração (vide figuras 2 e 3 e siga as orientações abaixo)

1. Escolha no ECG duas derivações quaisquer do plano frontal. Por exemplo: D1 e aVF.

2. Faça em cada ECG escolhido a soma algébrica das amplitudes das ondas Q, R e S. Considere como
unidade cada milímetro vertical.
3. Partindo do centro da "rosa dos ventos", marque nas linhas das derivações escolhidas o número de
unidades relacionados aos resultados das somas algébricas, obedecendo o sinal "+" ou "-".
4. Nos pontos marcados em cada linha de derivação trace e cruze as perpendiculares.
5. Faça uma seta de forma que sua origem coincida com o centro da "rosa dos ventos" e sua ponta ou
cabeça coincida com o ponto onde as perpendiculares cruzaram. Esta seta representará o EEM do
coração.

FIGURA 7. Triângulos de EINTHOVEN com 03 e com 06 derivações do plano frontal.


FIGURA 8. Derivações do plano frontal redesenhadas configurando a "rosa dos ventos".

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicada às Ciências da Saúde. 6 ed. SãoPaulo Guanabara 2006.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. 5ed. São Paulo. Artmed, 2010
GUYTON, A. C. ; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.
CONSTANZO, E.S. Fisiologia. 4ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2004
RHOADES, Rodney A., TANNER, George A. Fisiologia Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005
GANONG, W. F. Fisiologia medica. 22. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
KLINKE, R.; SILBERNAGL, S. Tratado de Fisiologia. 4ed . Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2006
6 - AUSCULTA CARDÍACA
COMPETENCIAS E HABILIDADES:
Demonstrar os métodos de estudo dos órgãos e sistemas e a especificidade de cada um destes métodos;
Demonstrar o padrão fisiológico normal facilitando a identificação de alterações patológicas;
Elaboração de pesquisa científica através da leitura de artigos dos estudos fisiológicos de órgão e
sistemas;
Interagir com os colegas duarante os procedimentos experimentais.
Desenvolver o espírito científico e reflexivo sobre problemas na área da saúde de abrangência local e
regional.
Demonstrar postura laboratorial que proporcione segurança no desenvolvimento do trabalho
experimental de qualidade.

Objetivo: familiarizar os alunos com a técnica de ausculta das bulhas cardíacas.

Procedimento: aplicar a membrana do estetoscópio sobre cada foco de ausculta e observar: número,
intensidade e altura das bulhas, grande e pequeno silêncios, freqüência e ritmo cardíaco.

Observações
1. A ausculta será realizada com o auxílio do estetoscópio (ausculta mediata), porém pode também ser
realizada com o ouvido aplicado sobre a região precordial (ausculta imediata).
2. O aluno deverá respirar tranqüilamente. Para que melhor sejam percebidas as bulhas cardíacas,
deverá fazer breves apnéias.
3. Certas distorções das bulhas cardíacas chamam-se sopro.
4. Embora existam focos secundários para ausculta, são os seguintes os focos primários, nos quais você
deve pesquisar os ruídos:
4.1. FOCO MITRAL: localizado na sede do "ictus cordis", ou seja, no 4º ou 5º espaço intercostal
esquerdo, entre a linha mamilar e a para-esternal, a cerca de 8cm da linha mediana anterior.
4.2. FOCO TRICÚSPIDE: localizado no segmento inferior do esterno, junto à base do apêndice xifóide.
4.3. FOCO PULMONAR: localizado na extremidade esternal do 2º espaço intercostal esquerdo, junto à
borda esternal.
4.4. FOCO AÓRTICO: localizado na extremidade esternal do 2º espaço intercostal direito, junto à
borda esternal.
Obs.: feita a ausculta em repouso, proceder ausculta após 2 minutos de exercício leve.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicada às Ciências da Saúde. 6 ed. SãoPaulo Guanabara 2006.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. 5ed. São Paulo. Artmed, 2010
GUYTON, A. C. ; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.
CONSTANZO, E.S. Fisiologia. 4ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2004
RHOADES, Rodney A., TANNER, George A. Fisiologia Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005
GANONG, W. F. Fisiologia medica. 22. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
KLINKE, R.; SILBERNAGL, S. Tratado de Fisiologia. 4ed . Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2006

7 - ESTUDO DO PULSO E DA PRESSÃO ARTERIAL NO HOMEM


COMPETENCIAS E HABILIDADES:
Demonstrar os métodos de estudo dos órgãos e sistemas e a especificidade de cada um destes métodos;
Demonstrar o padrão fisiológico normal facilitando a identificação de alterações patológicas;
Elaboração de pesquisa científica através da leitura de artigos dos estudos fisiológicos de órgão e
sistemas;
Interagir com os colegas duarante os procedimentos experimentais.
Desenvolver o espírito científico e reflexivo sobre problemas na área da saúde de abrangência local e
regional.
Demonstrar postura laboratorial que proporcione segurança no desenvolvimento do trabalho
experimental de qualidade.

I) PULSO ARTERIAL:
Objetivo: em todas as artérias superficiais se pode praticar a palpação do pulso. Em geral utiliza-se a artéria
radial ou as artérias radiais simultaneamente. O objetivo básico é medir a freqüência cardíaca através da
freqüência do pulso uma vez que, em condições fisiológicas, elas são iguais. Desta forma, constata-se o
número de ciclos cardíacos ocorridos em cada minuto, ou seja, a freqüência cardíaca. Palpando-se a artéria
deve-se ter também como objetivo o estudo das seguintes características do pulso:
 ritmo - regularidade temporal das pulsações (definirá um pulso rítmico ou arrítmico)
 amplitude - intensidade das pulsações (definirá um pulso forte ou fraco).

Procedimento: aplique ao longo da artéria radial (terço distal do rádio) as polpas do 2º e 3º quirodáctilos,
exercendo discreta compressão (Figura 7). A secção da artéria tomará configuração elíptica e voltará à
condição cilíndrica em cada fase sistólica, com a chegada da onda de pulso gerada em função da ejeção
ventricular. O choque mecânico (pulso arterial) será transmitido às polpas digitais e assim será percebido.

Observações
1. Palpe simultaneamente as artérias radial e carótida e responda:
a) a freqüência é a mesma em ambas? Porquê?
b) o ritmo é o mesmo em ambas? Porquê?
c) a amplitude é a mesma em ambas? Porquê?

2. Para confecção do relatório utilize as médias dos dados coletados e tabule-os no quadro anexo.
II) PRESSÃO ARTERIAL:
Objetivo: familiarizar o aluno com os métodos esfigmomanométricos de medida da pressão arterial
(medida indireta). Apesar de indireta a avaliação, os dados obtidos são bastante próximos dos valores
reais, ou seja, daqueles que seriam determinados através da introdução de um cateter intra-arterial
(medida direta).

Procedimento
1) Método palpatório
a) Desinflar o manguito e aplicá-lo contornando o braço de um membro do grupo, de forma que o bordo
inferior do manguito esteja 2 ou 3 cm acima do cotovelo.
b) Palpar o pulso da artéria radial ao nível da extremidade distal do rádio.
c) Inflar o manguito 30 mmHg acima do nível em que se verificar o desaparecimento do pulso radial.
d) Desinflar lentamente o manguito e verificar no manômetro o nível do reaparecimento do pulso radial.
A pressão lida neste exato momento corresponderá à pressão sistólica (única perceptível por este
método).
2) Método auscultatório
a) Idêntico ao item “a” do método anterior.
b) Palpar o pulso da artéria braquial medialmente ao tendão de inserção do bíceps. Colocar nesta região
a membrana do estetoscópio já devidamente adaptado aos ouvidos.
c) Inflar o manguito até 200 mmHg. Desinflar lentamente, olhando para o manômetro e com a atenção
voltada para os sons que logo você ouvirá. A pressão sistólica será aquela indicada no manômetro no
momento exato em que o som da pulsação braquial começar a ser ouvida. A pressão diastólica será
aquela indicada no momento em que o som deixar de ser ouvido ou mudar de intensidade (ou
tonalidade).
FIGURA 8. Aplicação do manguito ao braço e posicionamento da membrana do estetoscópio

Observações
1. Com o objetivo de conhecer e familiarizar-se com a metodologia, na primeira hora do TE, todos os
estudantes devem participar exercitando ao máximo as medições do pulso e da pressão arterial, ora
como examinador ora como cobaio.
2. Nas medições antes do exercício, aguardar pelo menos dois minutos para repetir os procedimentos em
nova posição (quadros na página seguinte).
3. Para o preenchimento dos quadros abaixo, nas duas horas seguintes do TE, cada grupo deve escolher
apenas dois alunos para as medições (um homem e uma mulher).
4. Exercício constará de caminhada rápida em torno do SG-8 (três voltas). O estudante cobaio levará o
tensiômetro já adaptado ao braço. As medidas após o exercício serão realizadas com o indivíduo em
posição ortostática (para comparação com a medida anterior feita em idêntica posição).
5. Ao confeccionar o relatório trabalhe com as médias calculadas a partir dos dados de 10 alunos e 10
alunas (vide quadro a seguir).
6. Não confundir média das pressões obtidas, com pressão arterial média (PAM). A título de exercício
calcule a PAM com os dados individuais e com os dados médios obtidos? A fórmula abaixo, embora
não seja a melhor para este cálculo, é a mais elementar. O ideal seria fazer a integração da curva de
pressão arterial.
PS - PD
PAM = PD + -------------
3

SEXO SEXO
MASCU- REPOU- FEMI-
LINO SO NINO
Método palpa- Método auscul- Método palpa- Método auscul-
tório tatório tório tatório
NOMES FP PS FP PS PD PAm NOMES FP PS FP PS PD PAm

POSI-
ÇÃO
ORTOS-
TÁTICA

Média Média
DP DP

SEXO SEXO
MASCU- REPOU- FEMI-
LINO SO NINO
Método palpa- Método auscul- Método palpa- Método auscul-
tório tatório tório tatório
NOMES FP PS FP PS PD PAm NOMES FP PS FP PS PD PAm
DECÚ-

BITO

DOR-
SAL

Média Média
DP DP

SEXO MASCULINO SEXO


FEMININO
Método auscul- Método auscul-
tatório tatório
NOMES FP PS PD PAm NOMES FP PS PD PAm

POSI-
APÓS 05
ÇÃO
MINUTOS DE
ORTOS-
ATIVIDADE
TÁTICA
FÍSICA LEVE

Média Média
DP DP

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicada às Ciências da Saúde. 6 ed. SãoPaulo Guanabara 2006.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. 5ed. São Paulo. Artmed, 2010
GUYTON, A. C. ; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.
CONSTANZO, E.S. Fisiologia. 4ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2004
RHOADES, Rodney A., TANNER, George A. Fisiologia Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005
GANONG, W. F. Fisiologia medica. 22. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
KLINKE, R.; SILBERNAGL, S. Tratado de Fisiologia. 4ed . Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2006

9 - CARACTERÍSTICAS DA RESPIRAÇÃO E AUSCULTA PULMONAR NA ESPÉCIE


HUMANA
COMPETENCIAS E HABILIDADES:
Demonstrar os métodos de estudo dos órgãos e sistemas e a especificidade de cada um destes métodos;
Demonstrar o padrão fisiológico normal facilitando a identificação de alterações patológicas;
Elaboração de pesquisa científica através da leitura de artigos dos estudos fisiológicos de órgão e
sistemas;
Interagir com os colegas duarante os procedimentos experimentais.
Desenvolver o espírito científico e reflexivo sobre problemas na área da saúde de abrangência local e
regional.
Demonstrar postura laboratorial que proporcione segurança no desenvolvimento do trabalho
experimental de qualidade.

Objetivo: estudar aspectos importantes associados à atividade respiratória no ser humano.

Procedimento e experiências:
Um estudante despirá o tórax e sentará de forma a permitir que se observem os movimentos
simétricos de expansão/retração da caixa torácica em cada ciclo respiratório.

1 - Com uma fita métrica, contorne o tórax 5 cm acima do apêndice xifóide e meça a "circunferência"
torácica na inspiração e na expiração ;

2 - Com a mesma fita métrica, contorne o abdome e meça a "circunferência" abdominal na inspiração e
na expiração;
Obs.: interprete os resultados analisando as variações nos diâmetros da caixa torácica, em
decorrência dos movimentos das costelas e do diafragma, em cada fase do ciclo respiratório.

3 - Solicite que o aluno-cobaio faça algumas respirações ligeiramente forçadas (com a boca e nariz semi-
obstruídos);
Obs.: analise a participação de novos músculos neste tipo de respiração.

4 - Aplique a membrana de um estetoscópio sobre a traquéia e ouça o chamado som traqueal ou


bronquial;

5 - Aplique a membrana do estetoscópio numa região do tórax (5º espaço intercostal direito, por
exemplo) e ouça o som ou murmúrio vesicular;

Responda:
O som bronquial e o murmúrio vesicular são inspiratórios, expiratórios ou ambos?
Quando se ampliam os movimentos respiratórios, estes sons aumentam ou diminuem de intensidade?

6 - Coloque a cinta e "sanfona" do pneumógrafo em torno do tórax do aluno-cobaio (numa altura onde os
movimentos se mostrem mais amplos), e ajuste tudo de forma a obter o melhor registro dos
movimentos respiratórios no quimógrafo girando lentamente. Isto permitirá a observação e análise
das experiências subsequentes;
Obs.: O aluno-cobaio não deverá observar os registros no quimógrafo, para não interferir
conscientemente.

7 - Faça, durante alguns segundos, o registro da respiração tranqüila (respiração em repouso).


Obs.: O gráfico permitirá:
a) ver claramente a inspiração e expiração em cada ciclo respiratório;
b) determinar a frequência respiratória (FR);
c) ter uma idéia da amplitude dos movimentos respiratórios, ou seja, do volume corrente.

8- Observe o gráfico após as seguintes modalidades de interferências:


a) sorrir;
b) tossir;
c) ler alto;
d) concentrar-se em um problema matemático;
e) sofrer um inesperado estímulo doloroso (um beliscão , por exemplo);
f) beber um copo d`água;
g) simular estar fumando.
Obs.: Comparar com o gráfico do item-7;
9 - Efeito do CO2:
Após alguns segundos de respiração tranqüila, solicite ao aluno-cobaio que respire ar de dentro de um
saco plástico por um breve intervalo de tempo (01 a 02 minutos). Observe as alterações na amplitude
e FR ao alongo do tempo (meça a FR a cada 15 segundos e, no relatório, faça tabela e gráfico
respectivos. Repita este procedimento nos 02 minutos após a retirada do saco plástico);

10 - Efeito de uma apnéia voluntária:


Após breve registro de respiração tranqüila (controle), solicite do aluno-cobaio que faça uma
inspiração profunda e em seguida permaneça sem respirar pelo tempo que suportar. Registre até
normalizar;

11 - Efeito de uma hiperpnéia voluntária:


Após breve registro de respiração tranqüila (controle), solicite do aluno-cobaio que inspire rápida e
profundamente por alguns segundos (10 a 30 s), deixando em seguida que a respiração permaneça
involuntária. Registre até normalizar;

12 - Efeito de uma apnéia voluntária após uma hiperpnéia voluntária:


Após breve registro de respiração tranqüila (controle), solicite do aluno-cobaio que inspire rápida e
profundamente por alguns segundos (10 a 30 s) e em seguida permaneça sem respirar pelo tempo que
suportar. Registre até normalizar;

13 - Efeito do exercício físico:


Registre alguns segundos de respiração tranqüila (controle). Desligue o tubo de borracha do tambor de
Marey do pneumógrafo e solicite que, sem retirar a cinta, o aluno-cobaio faça alguns saltos, flexões e
extensões dos membros etc. por cerca de 20 segundos. Religue o sistema e registre.

Obs.: 1) Para efeito de familiarização defina os seguintes termos: apnéia, eupnéia, dispnéia,
taquipnéia, bradipnéia, polipnéia, hiperpnéia e respiração apnêustica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicada às Ciências da Saúde. 6 ed. SãoPaulo Guanabara 2006.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. 5ed. São Paulo. Artmed, 2010
GUYTON, A. C. ; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.
CONSTANZO, E.S. Fisiologia. 4ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2004
RHOADES, Rodney A., TANNER, George A. Fisiologia Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005
GANONG, W. F. Fisiologia medica. 22. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
KLINKE, R.; SILBERNAGL, S. Tratado de Fisiologia. 4ed . Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2006
10 - DIURESE AQUOSA NO HOMEM

COMPETENCIAS E HABILIDADES:
Demonstrar os métodos de estudo dos órgãos e sistemas e a especificidade de cada um destes métodos;
Demonstrar o padrão fisiológico normal facilitando a identificação de alterações patológicas;
Elaboração de pesquisa científica através da leitura de artigos dos estudos fisiológicos de órgão e
sistemas;
Interagir com os colegas duarante os procedimentos experimentais.
Desenvolver o espírito científico e reflexivo sobre problemas na área da saúde de abrangência local e
regional.
Demonstrar postura laboratorial que proporcione segurança no desenvolvimento do trabalho
experimental de qualidade.

Objetivo: estudar a função renal, em especial o mecanismo de regulação da pressão osmótica do líquido
extracelular (LEC).

Procedimento: determinar:
Início do TE Final do TE
Temperatura (BS) da sala (ºC)
Temperatura (BU) da sala (ºC)
Umidade relativa da sala (%)

1. Ir ao sanitário e esvaziar totalmente a bexiga (todos os alunos devem faze-lo imediatamente antes do
início da aula). Ao retornar, proceder pesagem corporal.

2. As equipes deverão se organizar, para composição de cada uma das seguintes equipes (se necessário,
serão constituídas a critério do professor):

EQUIPE PROCEDIMENTO PESO VOLUME TOTAL VOLUME TOTAL


MÉDIO (Kg) MÉDIO INGERIDO (ml) MÉDIO URINADO (ml)
A ÁGUA
B ÁGUA e EXERCÍCIO
C sem ÁGUA e sem EXERCÍCIO
D sem ÁGUA e EXERCÍCIO

3. Os alunos das Equipes A e B receberão água (15ml/Kg).

4. Os alunos das Equipes B e D farão dois minutos de exercício moderado (duas voltas de corrida lenta
em torno do SG-8), no início do TE. Isto se repetirá a cada meia hora até o final do TE.

5. As coletas de urina serão efetuadas a cada 30 minutos a partir do ínicio do TE, até que completem um
total de 6 (seis). O início do TE será o momento em que simultaneamente os alunos das equipes A e B
terminarem de ingerir sua água.
5.1. A cada coleta, os componentes de cada equipe medirão respectivamente os volumes urinados
(usar becker e/ou proveta graduada) e recolherão em outra proveta um total de 28ml de urina,
ou seja, 7ml por cada componente (o resto, uma vez medido será jogado fora).

5.2. Somar os volumes urinados por cada componente, dividir por 4 e lançar o resultado (média ou
VU) no quadro anexo.

5.3. A proveta com os 28 ml deverá ser levada ao laboratório para medida do pH médio, densidade
média e verificação da coloração da urina da equipe.

6. Após as medições, colocar os 28ml de cada coleta em um tubo de ensaio para que, ao término do TE,
seja observada a variação de coloração (tonalidade) da urina ao longo do TE (dará uma idéia da
concentração da urina).

QUADRO PARA COLETA DOS DADOS

Equipe A Equipe B Equipe C Equipe D


TEMPO VU* Densi- pH VU Densi- pH VU Densi- pH VU Densi pH
(min) (ml) dade (ml) dade (ml) dade (ml) -
dade
30
60
90
120
150
180
* VU= volume urinário

Observações
1) Ao confeccionar o relatório, com base nas médias obtidas, construa os seguintes gráficos:
VU
a) fluxo urinário (V) ao longo do TE; V = ---------- (ml/min )
30min
b) volume urinário acumulado ao longo do TE.
c) variação da densidade urinária ao longo do TE.
d) variação do pH ao longo do TE.
2) A "urina média" deve ser colocada em um tubo de ensaio numa bateria para cada grupo. Colocadas as
lado uma da outra, permitirá a visualização da mudança na coloração da urina em função da
concentração.

3) Consulte textos e tente a cada coleta converter a concentração obtida para valores em Osmol/L.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Aplicada às Ciências da Saúde. 6 ed. SãoPaulo Guanabara 2006.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. 5ed. São Paulo. Artmed, 2010
GUYTON, A. C. ; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.
CONSTANZO, E.S. Fisiologia. 4ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2004
RHOADES, Rodney A., TANNER, George A. Fisiologia Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005
GANONG, W. F. Fisiologia medica. 22. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
KLINKE, R.; SILBERNAGL, S. Tratado de Fisiologia. 4ed . Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2006
OBSERVAÇÕES

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