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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
2 ELETROTERAPIA .................................................................................................. 4
2.1 Produção de efeitos terapêuticos por determinados tipos de energias ................. 7
3 ELETROTERAPIA FACIAL .................................................................................. 10
4 ELETROLIFTING / GALVANOPUNTURA ........................................................... 11
5 DESINCRUSTE .................................................................................................... 13
6 MICROCORRENTES ............................................................................................ 15
7 LASERTERAPIA .................................................................................................. 17
8 VAPOR DE OZÔNIO ............................................................................................ 20
9 RADIOFRAQUÊNCIA FACIAL ............................................................................. 22
10 IONTOFORESE .................................................................................................... 24
11 ALTA FREQUÊNCIA ............................................................................................ 26
11.1 Efeitos Fisiológicos ........................................................................................... 27
12 PEELINGS DE DIAMANTE .................................................................................. 29
13 PEELING DE CRISTAL ........................................................................................ 31
14 ELETROTERAPIA CORPORAL .......................................................................... 33
14.1 CRIOLIPOLISE .................................................... Erro! Indicador não definido.
15 CARBOXITERAPIA .............................................................................................. 36
16 ULTRACAVITAÇÃO ............................................................................................. 38
17 CORRENTE RUSSA ............................................................................................ 41
18 NEUROESTIMULAÇÃO ELÉTRICA E TRANSCUTÂNEA (TENS) ..................... 43
19 REFERÊNCIA ....................................................................................................... 45

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1 INTRODUÇÃO

Prezado aluno!

O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante


ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!

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2 ELETROTERAPIA

A eletroterapia é o uso da corrente elétrica para fins terapêuticos. O uso dessa


tecnologia melhorou muito nas últimas décadas, à medida que novos recursos foram
desenvolvidos. Mas tem sido usado para fins medicinais desde os tempos antigos, e
pessoas como Aristóteles e Plutão usavam enguias elétricas visando provocar uma
resposta de seus pacientes por meio de corrente elétrica (GUIRRO, E.; GUIRRO, R
2003; AGNE, 2017).
Os egípcios, por volta de 5.000 a.C., usavam peixes (bagre do Nilo) que emitem
eletricidade e eram até adorados como deuses. Por volta de 1000 a.C., foi relatada
uma pedra negra, que foi atraída pelo ferro chamada magnesian (atualmente
magnetita). Os romanos e gregos usavam a corrente elétrica gerada pela
eletrocutação de peixes para tratar dores de cabeça e outras doenças.
O médico italiano Luigi Galvani pesquisou e aplicou essa técnica em sapos para
produzir contrações musculares. Sua pesquisa foi publicada na tese. De viribus
electricitatis in motu muscalis (Sobre o efeito da eletricidade na contração muscular),
exibida no Museu da Ciência em Bolonha, Itália. Este tipo de corrente contínua foi
denominado em sua homenagem de corrente galvânica (GUIRRO; GUIRRO, 2003;
AGNE, 2017). Outro método desenvolvido em 1745 foi a iontoforese, uma técnica que
utiliza uma corrente elétrica para liberar drogas através da pele. A pesquisa de Pivati
foi precursora da descoberta da técnica, enquanto outro pesquisador chamado Leduc
fez uma descoberta usando o procedimento.
Em 1855, Guillaume Duchenne estudou o uso da corrente alternada
demonstrando que este modo era superior à corrente contínua na produção de
estimulação terapêutica. Sua pesquisa mostrou que a corrente alternada produzia
contrações mais fortes, independentemente do estado do tecido muscular estimulado.
A pesquisadora também é autora de um estudo sobre pontos motores, que podem ser
estimulados eletricamente para produzir contrações e movimentos musculares
(GUIRRO; GUIRRO, 2003; AGNE, 2017).
No Brasil, o surgimento da eletroterapia está associado à criação do Serviço de
Eletromedicina no Rio de Janeiro por volta de 1879; E em 1919, na cidade de São

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Paulo, o Ministério da Eletricidade Médica. Todo o desenvolvimento histórico da
eletroterapia esteve associado à descoberta destes precursores, e com o advento de
novas tecnologias foram desenvolvidos e aprovados meios para sua utilização de
forma mais segura e confortável. Nesse campo de pesquisa e esforço, ainda há muitas
possibilidades a serem exploradas e desenvolvidas, valendo a pena aguardar o
surgimento de novas tecnologias (GUIRRO; GUIRRO, 2003; AGNE, 2017).

A eletroterapia no tratamento estético

Quando um profissional de estética recebe um cliente por vez, ele deve seguir
um procedimento padrão que consiste em:

Figura 1 – Procedimento Padrão de Atendimento

Fonte: Pereira, 2019.

Um protocolo de tratamento é a combinação lógica, corretamente sequenciada,


de três tipos de técnicas ou tecnologias.

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 Técnicas manuais;
 Tecnologia farmacológica (cosméticos, cosméticos, cosmecêuticos, etc);
 Tecnologia de beleza elétrica.

Os recursos eletrocosméticos são, portanto, um coadjuvante da sequência


terapêutica, a estética elétrica não é o objetivo final. Em outras palavras:
equipamentos que utilizam apenas recursos eletroestéticos não podem resolver
problemas estéticos, pois o que resolve problemas estéticos é a capacidade dos
profissionais que precisam de muito conhecimento e experiência para diagnosticar,
avaliar corretamente, desenvolver tratamentos protocolares e aplicá-los com precisão.

Objetivo do uso de equipamentos elétricos de beleza

Como já apontado, o equipamento de eletroterapia sozinho não pode resolver


problemas estéticos. Então, qual é o propósito de usá-lo? Em tratamento?

 Reduzir o tempo de resposta ao tratamento. O equipamento de qualidade


permite que os profissionais trabalhem com para obter resultados em menos
tempo. Isso é fundamental porque os clientes estão ansiosos para alcançar
esses resultados.
 Melhorar a qualidade dos resultados do tratamento. O equipamento
avançado permite que as esteticistas alcancem resultados que antes eram
inimagináveis. Mas, para isso, os equipamentos devem ser fabricados com
tecnologia de ponta, o que exige dos profissionais que os utilizam uma dose
constante de conhecimento, obtidos com aprendizado contínuo e dedicação
incansável.
 Aumente a lucratividade da clínica. Clínicas equipadas com tecnologia de
ponta podem atender mais clientes com menos funcionários sem comprometer
a qualidade do atendimento. Esta é uma das chaves para o sucesso de
qualquer negócio: aumentar receitas, com a redução das despesas.

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2.1 Produção de efeitos terapêuticos por determinados tipos de energias

O objetivo do uso de métodos terapêuticos é estimular os tecidos do corpo, e


isso só acontece quando a energia produzida é absorvida pelos tecidos. Os efeitos
terapêuticos estão relacionados à forma de energia produzida por meio de recursos
tecnológicos específicos que, de alguma forma, transferem energia para dentro ou
para fora dos tecidos biológicos. Essa energia pode ser refletida, refratada, absorvida
ou transmitida pelos tecidos biológicos.
Segundo Agne (2017), à medida que a energia elétrica é aplicada aos tecidos,
o pode produzir principalmente três efeitos fisiológicos, descritos a seguir,
responsáveis pelo efeito terapêutico:

 Efeitos térmicos: relacionados à resistência do tecido, resistência e tempo de


exposição.
 Efeitos eletromagnéticos: as correntes elétricas produzem efeitos
eletromagnéticos e perturbações nas relações entre as moléculas que afetam
os fenômenos químicos e biológicos.
 Efeito eletroquímico: Uma corrente elétrica pode expelir íons de uma solução,
resultando em uma reação química.

Assim, a energia elétrica é utilizada de tal forma que: causa modulação da dor
por meio da estimulação de nervos sensoriais na pele; produzir contração muscular
de acordo com o tipo de corrente e frequência; estimule a cicatrização do tecido e crie
iontoforese através da modificação química do tecido (iontoforese).
Para que a radiação eletromagnética produza efeito nos humanos, ela deve ser
absorvida, havendo uma interação dessa radiação com as estruturas moleculares e
celulares humanos. Essa interação dependerá dos mecanismos de reflexão, de
refração de absorção (SERGE; FERREIRA, 2015).
Quanto aos efeitos biológicos da radiofrequência, promovem aumento da
circulação arterial, vasodilatação, melhorando assim a oxigenação e acidez dos
tecidos, além de aumentar a drenagem venosa, aumentar a reabsorção de
substâncias catastróficas e reduzir o edema em áreas de processos inflamatórios,

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aumentando a permeabilidade das membranas celulares e melhor transporte de
metabólitos, estimulando o sistema imunológico e reduzindo os radicais livres
(CARVALHO et al., 2011).
No que diz respeito à energia térmica, as modalidades de termoterapia
produzem um aumento da temperatura dos tecidos e a crioterapia produz uma
diminuição da temperatura dos tecidos transferindo esta energia de uma fonte,
aquecimento ou condução para o corpo.
A taxa de transferência de calor entre um objeto e outro é proporcional à
diferença na temperatura entre eles. Se dois objetos tiverem temperaturas muito
próximas, a transferência de calor será lenta, mas se houver uma diferença de
temperatura, a transferência de calor entre eles será mais rápida.
Em geral, os efeitos terapêuticos de diferentes modos de energia estão
associados a mudanças de gradiente de temperatura em tecidos superficiais e
profundos, mudanças bioquímicas no nível celular, estimulação de respostas de
produção de energia, estimulação de reprodução e regeneração de tecidos e
estimulação excitatória do sistema nervoso periférico sensorial e motor, entre outros.

Recursos eletroestéticos utilizados em estética

Os meios eletroestéticos utilizados na estética podem ser agrupados em quatro


famílias:

a) Descarga elétrica: é um fluxo irregular de cargas elétricas de curta duração,


um ponto entre duas pessoas Exemplo: Relâmpago.
Nota. Toda faísca elétrica é uma descarga elétrica.
b) A corrente elétrica: é um fluxo definido de cargas elétricas através de um
caminho fechado.
Observação: O usuário controla a duração da corrente com o interruptor. O
caminho fechado através do qual a corrente flui é chamado de circuito elétrico
c) Irradiação: é qualquer energia que viaja pelo espaço. Exemplos: som e luz.
d) Meios mecânicos: são aqueles que utilizam motores, compressores,
válvulas de pressão, câmaras pneumáticas, etc.

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Cada uma dessas famílias tem características diferentes. Usos estéticos:
(PEREIRA, 2019).

 Descarga elétrica
Alta frequência
Corrente elétrica
Contínua e constante
Contínua e intervalada
Alternada sem modulação
Alternada modulada
Alternada, intervalada, sem modulação
Alternada, intervalada, modulada
 Irradiação
Ultrassom
Radiofrequência
Infravermelho
Laser
 Recursos mecânicos
Pressoterapia
Vacuoterapia / Indermologia
Dermoabrasão
Carboxiterapia.

Quais são as contra-indicações?

Existem várias limitações ao uso de meios eletrostáticos. Eles podem causar


reações alérgicas, queimaduras, danos nas articulações, etc. Conhecer as
contraindicações de cada remédio é fundamental para a segurança e conforto do
cliente. A esta altura, sabemos que o tratamento estético pode utilizar um ou mais dos
recursos descritos, que se dividem em quatro famílias e cuja aplicação exige que o
profissional consiga responder com segurança às quatro questões (PEREIRA, 2019).

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3 ELETROTERAPIA FACIAL

Fonte: https://bit.ly/3QKLafL.

A eletricidade é uma das divisões da física, e como o corpo humano é um


excelente condutor de eletricidade, devido às cargas livres sob a forma de íons, temos
na eletroterapia um recurso a mais para obtermos os resultados esperados.
A eletroterapia consiste em um recurso comum na estética, onde se utilizam
correntes elétricas diversas para proporcionar resultados específicos. Auxilia no
processo de revitalização da pele, melhorando a flacidez, o brilho e sua viscosidade,
pois forma um campo bioelétrico natural, que promove a revitalização das células. Isso
acontece pela atuação das microcorrentes que é profunda e pode atingir até o nível
muscular, resultando em uma melhora imediata na camada cutânea e subcutânea.
Dentre os principais tratamentos com o uso da eletroterapia, temos o
eletrolifting, a ionização e as microcorrentes. As contraindicações da eletroterapia
devem ser observadas, sendo elas: cardiopatias, portadores de marca-passo,
patologias circulatórias, gestantes, hipertensão, processos infecciosos e inflamatórios,
neoplasia, problemas renais crônicos, patologias pulmonares, epilepsia, regiões com
dermatites ou dermatoses, lesões musculares, prótese metálica.
A Eletroterapia, de modo geral, promove a revitalização cutânea, melhorando
a flacidez muscular, a elasticidade, a viscosidade e o brilho da pele, devido à formação
de um campo bioelétrico natural, que promove revitalização celular.

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3.1 Eletrolifting / Galvanopuntura

Fonte: https://bit.ly/3IQxJJi

Ao longo dos anos, essa técnica foi usada em dois procedimentos: um para
suavizar faciais e rugas, aqui chamado de “eletrolifting” e outro para minimizar estrias,
aqui chamado de “galvanopuntura”.

Eletrolifting é uma técnica desenvolvida em 1952, que tem por finalidade


produzir um levantamento na pele e estruturas adjacentes, devido a isso
surgiu à expressão lifting. A técnica é invasiva, porém superficial, reunindo os
efeitos do eletrodo em forma de agulha junto ao efeito da corrente contínua.
Além de Eletrolifting, a técnica pode ser chamada de “Galvanopuntura” ou
“Microgalvanopuntura (BORGES, 2006 p. 229 – 233).

O eletrolifting é indicado para o tratamento de estrias, rugas e marcas de


expressão, pois estimula a produção de novas fibras que preenchem essas falhas
na pele por meio de eletricidade. Pode ser realizado em todas as partes do corpo.
Também é utilizado para "drug delivery", uma técnica em que se infunde fármacos na
pele através de aparelhos, mas este fim tem sido deixado de lado pelo baixo
desempenho.

A corrente galvânica, na prática, é a mesma corrente direta. No entanto,


existem alguns equipamentos (que não são muito comuns) que produzem
uma corrente chamada EGAV (estimulação galvânica de alta voltagem) e que
pelo fato de ser pulsátil, não tem nada a ver com a corrente direta (PEIXOTO,
2007, p.23).

Embora a nomenclatura difira denotando procedimentos, ação e metodologia


em sua aplicação não. A técnica de eletrolifting/galvanopuntura utiliza corrente

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contínua e uma ligada ao polo negativo, que é o polo ativo. O polo negativo, em
contato com a pele, atrai íons positivos dando origem a um processo de "eletrólise”.
O polo positivo é o passivo e deve ser onde vai atuar, fechando um campo elétrico
(ROSSI, 2019).

Efeitos fisiológicos
A base dos efeitos fisiológicos desta técnica baseia-se na capacidade de a
corrente causar eletrólise, que leva à formação de tecido fibroso que preenche os
espaços tratados, principalmente no relevo da pele, aumentando a atividade
metabólica, reativação de células e fibroblastos e processos de autocicatrização
tecidual (VERARDO, 1996).

Princípios básicos de uso


Os procedimentos técnicos para a realização do eletrolifting podem ser de três
grupos: deslizar a agulha dentro do canal da ruga; penetração da agulha em pontos
adjacentes e no interior da ruga; e a escarificação, semelhante ao método deslizante,
porém a agulha é posicionada a noventa graus, causando dano tecidual. A intensidade
da corrente é dada pela sensibilidade do paciente (BARBOSA, 2013).
A pele deve estar completamente limpa, sem loções ou produtos que reduzam
a condutividade. Também deve ser realizada microesfoliação local, que reduz a
impedância tecidual. (Figura 2).

Figura 2 – Eletrodo ativo negativo “sem agulha” e passivo positivo em bastão

Fonte: Pereira (2019).

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Método de aplicação
Este método pode ser um método de fricção, onde o microeletrodo deve ser
deslizado continuamente sobre a área tratada até que ocorra hiperemia.
a) Tempo de funcionamento: depende da abrangência do local.
b) Intensidade: A intensidade utilizada nesta técnica é medida por um
parâmetro que varia entre 0,15 e 0,90 microampères, dependendo da
espessura do tecido, localização e procedimento.
c) Eletrodo ativo: polo negativo.
d) Eletrodo passivo: polo positivo.

Alguns minutos após a aplicação, a hiperemia é restaurada devido à


vasodilatação causada pela corrente. Esse microedema será reabsorvido em um
período que pode durar de dois a três dias.

Indicações
Além de tratamentos para redução de linhas de expressão e estrias.

Contraindicações
Locais com feridas, inflamação ou qualquer lesão; prótese metálica no local de
aplicação; varizes; pacientes com marca-passo; neoplasias; sensibilidade
cutânea alterada.

3.2 Desincruste

Desincruste é uma técnica usada em estética para retirar a oleosidade


excessiva da pele ou do couro cabeludo. Essa reação ocorre como resultado de uma
reação química entre uma solução (sal) de sebo produzida pela glândula sebácea e
um fluxo contínuo de água. As soluções desincrustes são tipicamente alcalinas, como
o cloreto de sódio 10% e o bicarbonato de sódio 10%, entre outros (SORIANO;
PÉREZ; BAQUÉS, 2002).
Quando essas substâncias são usadas, o polo ativo é negativo e o polo passivo
é positivo. Nesse caso, o polo ativo (negativo) atrai íons positivos, formando o sódio
hidróxido, que ao reagir com o óleo oleoso produzido pela glândula sebácea,

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transforma - se em sabão, favorecendo a eliminação do excesso de oleosidade por
ser solúvel em água. Na figura 3, observa-se o uso de Eletrodos ativos (negativos)
deslizando pela face da cliente, que segura o eletrodo passivo (positivo) para o
fechamento do campo elétrico.

Figura 3 – Eletrodos ativos (negativos) e eletrodo passivo (positivo)

Fonte: Adaptado de Pereira (2019).

Efeitos Fisiológicos
O objetivo dessa técnica é emulsionar a oleosidade da pele por um processo
eletroquímico que combina corrente contínua com ação do sódio, promovendo a
remoção do excesso de oleosidade e sebo da pele.

Técnicas de Aplicação
A pele deve estar livre de produtos de higiene (produtos de limpeza, cremes,
esfoliantes, etc.). A solução desincrustante deve ser utilizada um algodão umedecido
e olhar fixado a um eletrodo ativo. O tempo de aplicação no rosto deve ser entre três
e quatro minutos. O intervalo de aplicação deve ser entre 15 e 20 dias (SORIANO;
PÉREZ; BAQUÉS, 2002).
Atenção: O objetivo desta vez é evitar a ação do rebote, ou seja, o efeito oposto
ao desejado.

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Indicações:
Pele oleosa.
Tratamento para oleosidade nos cabelos.

Contraindicações:
Áreas com lesões, inflamações ou qualquer tipo de lesão.
Medição no local de aplicação.
Cardíacos portadores de marca-passo.
Lesões neoplásicas.
Alteração na sensibilidade da pele.
Atenção: O objetivo desta vez é evitar a ação do rebote, ou o efeito desejado.

3.3 Microcorrentes

Fonte: Gerson et al, 2012.

A técnica de microcorrente é um tratamento eletroterápico que consiste na


aplicação de uma corrente elétrica por meio de eletrodos colocados na pele, com
inversão regular da polaridade. O nome "micro" é usado por causa da baixa
amperagem usada quando comparada a outros tipos de correntes. Neste caso, a
técnica emprega intensidade na faixa de microampères. Os sinais elétricos produzidos
pela tecnologia são muito semelhantes aos do corpo humano e seus objetivos são
revitalizar a pele e aumentar a síntese de proteínas e, como resultado, aumentar a
síntese de ATP, aumentando assim a viscosidade da pele e sua elasticidade (BELL,
2013).

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Foi desenvolvido a partir dos conceitos de galvanização, porém, ele é mais
específico e mais confortável para pacientes que não possuem percepção atual. Os
dispositivos de microcorrente são projetados especificamente para imitar a
amplificação dos sinais bioelétricos do corpo humano, aumentando sua capacidade
de transportar nutrientes e resíduos metabólicos das áreas afetadas (CHENG VAN
HOFF; BOCKX, 1982). Uma célula saudável tem uma carga negativa no interior e uma
carga positiva no exterior. Nos casos em que ocorre situação de lesão, esta situação
é inversa.
Indicações: Pós-operatório; cicatrização; recuperação de queimaduras; acne;
revitalização facial; rejuvenescimento; iontoforese.
Contraindicações: Alergia à corrente elétrica; próteses ou implantes metálicos
no local de aplicação; gestação; eixo de cardíaco; neoplasias.

Aplicação das microcorrentes:

Segundo Agne (2006), a microestimulação é sem dúvida a mais simples de


todas as técnicas de eletroterapia. Os parâmetros a serem determinados referem-se
principalmente a intensidades de corrente que variam entre 20 e 600 µA, e tempos de
estimulação que variam de 15 minutos a 1 hora, sendo 1 a 30 minutos sugeridos por
outros autores.
Para os eletrodos móveis, é necessário realizar movimentos lentos, ora
acompanhando o trajeto dos vasos, ora movimentos de vai e vem aproximando-os e
afastando-os com “leves beliscões”, estimulando a epiderme e a circulação
sanguínea. Pode-se também estimular a musculatura com movimentos de
encurtamento e alongamento seguindo o mapa anatômico da musculatura. Devido
aos seus efeitos polares, é sempre necessário revestir os cotonetes umedecidos em
uma solução dependendo da finalidade do tratamento, por exemplo soluções ou
rejuvenescedores.

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4 LASERTERAPIA

Fonte: https://bit.ly/3GVuVI6.

Dois tipos de laser são utilizados na área médica: um é a radiação de alta


potência (maior que 1 watt), também conhecida como ablativos, que tem potencial
destrutivo e pode atingir temperaturas acima de 100°C. São utilizados na área médica,
como a cirurgia de remoção de tumores, e na área cosmética, como a cirurgia de
depilação (AGNE, 2013).
Os lasers de baixa intensidade ou baixa potência, também conhecidos como
lasers não ablativos, não produzem efeito térmico, seu efeito se deve à
fotobioestimulação celular. O termo laserterapia de baixa intensidade refere-se ao uso
terapêutico da energia da luz. Os raios de luz são direcionados aos tecidos-alvo onde
ocorrem os efeitos primários, secundários e terapêuticos após serem absorvidos pelo
cromóforo. Esses efeitos se devem ao processo fotobioestimulação, no qual a área
tratada tende ao equilíbrio, ou seja, a um estado normalizado das células.

Efeitos fisiológicos desencadeados pelo laser de baixa intensidade

Quando você focaliza um feixe de luz no tecido-alvo, parte dessa energia é


refletida, reduzindo a penetração da luz no organismo, e parte absorvida pelos
cromóforos do tecido alvo. A interação da energia do laser de baixa intensidade com
o produto das respostas primárias no local de aplicação, o qual é de natureza
fotoquímica ou fotoelétrica, e darão origem às secundárias. As respostas aos

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estímulos luminosos podem ser imediatas ou observadas horas, ou dias após a
aplicação (LINS et al., 2010).
Durante a reparação tecidual, temos dois tipos de respostas:

 Respostas de aplicação imediata, como redução da dor e do inchaço;


 Respostas tardias - Síntese de células e proteínas.

A laserterapia de baixa intensidade produz efeitos fisiológicos primários e


secundários ao aumentar o aporte de nutrientes, oxigênio e elementos de defesa,
elimina os catabolitos do metabolismo celular, estimulando assim o ritmo de divisão
celular e a produção de colágeno, além de promover a analgesia em decorrência da
liberação de endorfinas e ter efeito anti-inflamatório pela produção de prostaglandinas
e melhora a reparação tecidual. Também foi observada uma diminuição no edema e
na estimulação do cabelo, bem como no crescimento do cabelo.

Efeitos fisiológicos do laser no tratamento do fibroedema geloide e da gordura


localizada

As seguintes situações são consideradas contraindicações ao laser de baixa


intensidade:

 Região ocular, promovendo lesões retinianas irreversíveis.


 Região periocular em pessoas com glaucoma.
 Irradiação da glândula tireoide, principalmente em caso de hipertireoidismo.
 Sobre as gônadas.
 Tecidos tumorais pelos efeitos fotobioestimulantes.
 Pessoas em tratamento com drogas como tetraciclina, fenotiazinas, glisefulvina
5 que são drogas fotossensibilizantes, devido ao risco de desenvolver
fotodermatite.
 Em caso de hemorragia devido à vasodilatação induzida pelo laser, que pode
contribuir para o agravamento do quadro. As indicações do tratamento estético
com laserterapia são muito amplas. Faça uma avaliação e verifique se não há
contraindicações. Devido aos seus efeitos bioquímicos e bioelétricos, a luz

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laser de baixa intensidade é indicada para procedimentos que visam aumentar
a mitose, a síntese de proteínas, o ATP celular e o aumento da microcirculação
e seus efeitos antiedema, anti-inflamatório, analgésico e antioxidante; além
disso, espera-se que estimule a fagocitose e a função imunológica.
 Pós-operatório.
 Revitalização da pele.
 Estrias hipertróficas e atróficas.
 Flacidez tecidual e muscular.
 Alopécia.
 Hidrolipodistrofia ginóide.
 Acne.
 Rugas e rítides.

Prepara o paciente

É obrigatório o uso de óculos específicos, tanto para o paciente quanto para o


paciente, pois a incidência do laser na retina pode causar danos irreversíveis.
Devem ser quimicamente esterilizados e deve ser utilizada uma gaze
umedecida sob os óculos para proteger os olhos a aplicação é feita na região
periocular. O tecido que receberá a irradiação deve estar limpo, livre de barreiras
físicas, para aumentar a quantidade de energia.

Modo de aplicação

Agora que são conhecidos os parâmetros definidos no equipamento, deve-se


atentar para a forma de aplicação do laser. Para que não haja dispersão a ponta deve
estar posicionada perpendicularmente e no máximo ao tecido irradiado, quase
totalmente em contato com o a pele. A aplicação da energia do laser na pele pode ser
por aplicação pontual, por varredura ou por área, e a escolha está ligada à integridade
da pele; nesse caso, a escolha deve ser por aplicação pontual, aumentando a
absorção da radiação eletromagnética (GUIRRO, E.; GUIRRO, R., 2003).

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5 VAPOR DE OZÔNIO

Desde a sua descoberta em meados do século XIX, o potencial terapêutico do


gás ozônio (O3), ou seja, a terapia com ozônio, demonstrou descontaminar e reparar
feridas gravemente infectadas, razão pela qual tem sido usado como agente
cicatrizante, tem sido usado para tratar muitas doenças diferentes com efeitos
colaterais mínimos detectados (RENNÓ; CINTIA, 2022).
A função do O3 nos tecidos biológicos é semelhante à de um "pró-fármaco" ao
interagir com uma molécula específica, produz mais substratos ativos que catalisam
uma cadeia interna de reações. Sabe-se que ao ingerir O3, reage (oxida) com ácidos
graxos poli-insaturados (PUFA) nas membranas celulares, resultando na formação de
dois mensageiros principais: espécies reativas de oxigênio (ROS, do inglês reactive
oxygen species, incluindo o peróxido de hidrogênio (H2O2), radical ânion superóxido
(O-), radical hidroxila (OH-) e óxido nítrico (NO); e os subprodutos de peroxidação
lipídica (LOP, do inglês lipid oxidation products), compostos principalmente por 4-HNE
(de PUFA ômega-6) e 4-HHE (trans-4 hidróxi-2-hexenal de PUFA ômega-3).
Do ponto de vista estético, é um aliado fundamental na limpeza da pele e pode
ser usado com em cremes faciais e cuidados capilares. O vapor de ozônio é gerado
por um dispositivo eletroestético específico que consiste em um tanque ou
reservatório de água. Quando a máquina é ligada, a água ferve e libera vapor, que
por sua vez evapora e produz ozônio. Muitos aparelhos no mercado têm a função de
liberar vapor de água ou vapor de ozônio (SCHMITZ; LAURENTINO, 2018).
A utilização do vapor de ozônio na limpeza da pele contribui para a fase de
emoliência, fundamental para a extração dos cravos. Um dos motivos é o aumento da
temperatura quando aplicado, pois o vapor de ozônio tem uma temperatura maior que
a da pele, por conta disso, existe um processo de amaciamento das queratinas,
facilitando a realização da extração.
Além disso, devido às suas propriedades antissépticas, ajuda a desinfetar a
pele e elimina os micróbios. Devido a essas propriedades, o vapor de ozônio tem
várias vantagens sobre outros dispositivos emissores de calor, como vapor d'água e

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máscaras térmicas. Devido a esses efeitos biológicos, essa técnica pode ser usada
para controlar a acne.
Finalmente, o vapor de ozônio também pode ser usado para cuidar dos
cabelos. Este tratamento remove qualquer infecção bacteriana do couro cabeludo e
cabelo e melhora, por exemplo, em caso de seborreia. Além disso, pode melhorar a
circulação sanguínea, ajudar na regeneração e crescimento do cabelo, melhorar a
vitalidade do cabelo e torná-lo mais bonito e brilhante (SCHMITZ; LAURENTINO,
2018).

Aplicação da técnica do vapor de ozônio

Segundo o autor, a aplicação em seus clientes, você precisa tomar algumas


precauções. Primeiro, proteja os olhos com uma bola de algodão umedecida em água
ou uma substância calmante, como camomila. Para pessoas com pele sensível,
recomenda-se cobrir todo o rosto para evitar desconforto.
Embora esta seja uma técnica segura, ela é contraindicada para clientes com
vasinhos e rosácea. O vapor de ozônio tem alta temperatura e causa vasodilatação,
podendo agravar essas condições clínicas e aumentar a vermelhidão da pele. Após
essas etapas, devemos posicionar o vaporizador a uma distância de 40 a 60 cm do
cliente, para que possamos realizar a aplicação, que dura de 10 a minutos. Caso essa
técnica seja utilizada para cuidados com os cabelos, os mesmos cuidados devem ser
tomados, como cobrir a região dos olhos e afastar-se do aparelho.
Como o vapor de ozônio é usado com outros protocolos como limpeza e
hidratação da pele, recomenda-se uma frequência média de uma vez por mês ou a
cada dois meses (SCHMITZ; LAURENTINO, 2018).

21
6 RADIOFRAQUÊNCIA FACIAL

Fonte: https://bit.ly/3iLuOXS.

A história do Radiofrequência começa quando o médico e fisiologista francês


Jacques A. Já D'Arsonval determinou em 1891 que o corpo humano poderia tolerar
correntes elétricas em frequências acima de 10.000 Hz (10 kHz) sem efeitos colaterais
significativos. A emissão de radiofrequência é dada pelas formas monopolar e
multipolar. As regiões da face devem ser divididas durante o procedimento
aproximadamente três vezes mais em relação à cabeça, ou seja, necessárias para
atingir o desejado e a hiperemia tecidual.
Como o equipamento está em alta potência no momento da aplicação em uma
região maior, recomenda-se realizar corredeiras para que não haja queimaduras. Por
outro lado, em aparelhos de baixa potência e regiões menores, devem ser feitos
movimentos mais lentos, para atingir a temperatura ideal (BIANCHINI; TREVISAN,
2019).
A radiofrequência é amplamente utilizada na medicina para excisão de tecidos,
com bisturis elétricos, e agora também é usada em distúrbios cosméticos para tratar
flacidez. Em 2002, a primeira indicação de radiofrequência aprovada pela Food and
Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos envolvia rugas na região ao redor dos
olhos; portanto, é aprovado para uso em outras partes do corpo. Atualmente, as
indicações da radiofrequência estão aumentando, e sabe-se que seu efeito se estende
a outras doenças, como: fibrose gel-like edema (FEG), fibrose, aderências, acne em
fase de cicatrização, gordura localizada, etc (PAGANIN, 2019).

22
Efeitos fisiológicos da radiofrequência

As temperaturas elevadas também promovem a transformação das fibras


colágenas e neocolagenase, resultando em aumento da espessura e densidade dos
tecidos de sustentação, o que ajuda a melhorar a flacidez tecidual. Os aparelhos de
radiofrequência permitem que as fibras de colágeno se contraiam, fornecendo
corrente alternada da ponta do eletrodo para o tecido. A desnaturação inicial do
colágeno que ocorre nos tecidos profundos modificados pelo calor leva ao
encolhimento imediato do tecido, seguido pela formação de novo colágeno adicional
que encolhe os tecidos pelo calor (AGNE, 2013).
Com isso, o processo de neocolagenização do colágeno muda em diâmetro,
espessura e frequência, resultando na reorganização das fibras colágenas e na
consequente remodelação do tecido. Portanto, é possível investigar o efeito lifting
imediato causado pela contração das fibras colágenas e pela contração da circulação
sanguínea e das fibras colágenas devido à ativação do metabolismo celular após
primeira aplicação da radiofrequência. Os efeitos tardios ocorrem estimulando os
fibroblastos a produzir mais colágeno (aparece nas semanas e meses seguintes)
(BORGES; SCORZA, 2016).
A transmissão de radiofrequência de tecidos biológicos produz várias respostas
fisiológicas, principalmente devido ao aumento da temperatura. Assim, seus efeitos
fisiológicos são: desnaturação do colágeno seguida pela contração das fibrilas de
colágeno; liberam proteínas de choque térmico (HSP47 e HSP72); Vasodilatação e
aumento do fluxo sanguíneo e linfático; lipólise; aumentar o metabolismo local;
aumento da secreção de catecolaminas; aumentar a elasticidade dos tecidos ricos em
colágeno.

Contraindicações
Como todas as técnicas utilizadas na estética facial e corporal, a
radiofrequência apresenta contraindicações absolutas e relativas; além disso, a
aplicação incorreta dessa técnica pode causar riscos ou danos aos tecidos, o que
afeta os resultados desejados. Entre nossas contraindicações absolutas: não utilizar
na presença de marca-passos e/ou cerebelo, pois as ondas eletromagnéticas podem

23
alterar sua função; gravidez, principalmente antes do primeiro trimestre, pelo risco de
malformação fetal; Câncer ou transporte e infecção sistêmica, para não agravar a
situação.

Técnica de aplicação:
 Limpe a área a ser tratada.
 A impedância da pele pode ser reduzida por esfoliação.
 Selecione a frequência de acordo com a região a ser tratada: aproximadamente
640 kHz para a região de 1200 kHz para o decote e pescoço 2400 kHz para as
regiões do corpo.
 A intensidade varia de acordo com a sensibilidade relatada pelo feedback do
paciente durante a aplicação é muito
 Para acoplamento deve ser usado meio condutor.
 O movimento deve ser constante e contínuo, os lentos favorecem um
aquecimento rápido, os movimentos rápidos um lento.

O movimento deve ser usado para controlar a temperatura sempre monitorando


a temperatura usando um termômetro o medidor acompanha o equipamento, alguns
equipamentos possuem medição de temperatura embutida (RODRIGUES; PETRI,
2010).

7 IONTOFORESE

Na iontoforese, uma fonte de corrente produz uma corrente elétrica constante,


constante e de baixa intensidade (corrente galvânica) que flui entre dois eletrodos
condutores, aquecendo o tecido da pele e permitindo que a superfície do penetre no
produto cosmético. Também é conhecida como corrente contínua, contínua, constante
e unidirecional, ou seja, corrente na qual os elétrons fluem em apenas um sentido
(BORGES, 2010).
A iontoforese é uma técnica não invasiva que usa voltagem ou corrente elétrica
para fornecer um método controlado para aumentar a entrega de vários
medicamentos através da pele. Na iontoforese, uma corrente elétrica é transmitida de

24
um eletrodo para a pele por meio de uma solução contendo uma substância ativa
(BORGES, 2006). Este é um processo útil quando usado com drogas hidrofílicas e de
alto peso molecular (SILVA et al., 2012)
Existem três vias possíveis para a passagem de substâncias através da pele
para os tecidos subcutâneos:

 Folículos pilosos e suas glândulas sebáceas associadas;


 Os canais de suor;
 Pelo próprio estrato córneo, entre seus apêndices e espaços (vias
intercelulares).

Efeitos fisiológicos
Os efeitos fisiológicos ocorrem conforme as substâncias utilizadas a que se
destinam, mas, tendo em conta a qualidade da técnica, as vantagens, as
desvantagens, sendo influenciados por vários fatores, a saber:

 a concentração do produto;
 a condição da pele;
 a quantidade de substância introduzida;
 a dimensão do eletrodo ativo;
 a duração da sessão;
 a frequência dos pedidos;
 o número de aplicações;
 a intensidade aplicada.

Vantagens da iontoforese
 Seu efeito é local.
 Aplicação indolor.
 Pode ser usado por um longo tempo.

Desvantagem da iontoforese
 Dificuldade de medir a quantidade exata que se aplica.
 Não se pode aplicar qualquer substância.

25
8 ALTA FREQUÊNCIA

Embora o termo "alta frequência" em eletrotermofototerapia frequentemente se


refira a um parâmetro de modulação relacionado ao número de repetições de uma
quantidade específica de energia na forma de ondas ou elétrons, o nome dessa
técnica amplamente utilizada vem do fato de ter uma frequência elevada de ondas
eletromagnéticas (BORGES, 2006).

Figura 4 – Eletrodos de vidro do equipamento de alta frequência

Da esquerda para direita: fulgurador, standard, esférico, saturador, forquilha e pente.


Fonte: Pereira, 2019.

É um aparelho que utiliza corrente alternada de alta frequência entre 100.000


e 200.000 Hz, oscilando entre 25.000 e 40.000 volts, com potência de cerca de 100
mA. O dispositivo consiste em um gerador de alta frequência colocado em um porta-
eletrodo ao qual são conectados vários tipos de eletrodos de vidro, e uma corrente
alternada de alta frequência passa pelo interior do eletrodo, ajudando a transmitir a
alta tensão para o outro fim do eletrodo. Ao passar pelo ar que separa os eletrodos da
pele, a centelha quebra a ligação covalente de uma molécula de oxigênio (O2) e libera
seus átomos (BORGES, 2010).

26
Eletrodos

 Rolo: utilizado para estimular a pele, promove ação antibacteriana após


procedimentos de limpeza e possui propriedades cicatrizantes e calmantes,
podendo auxiliar no tratamento de linhas de expressão facial. É recomendado
para peles hipertróficas ou rosáceas.
 Pente: usado como estimulante em veias capilares, veias bulbares e cristas
capilares. Estimula a circulação sanguínea e amacia os fios, além de prevenir
a queda.
 Saturador (tem mola no interior): é o único recomendado para uso
cosmético, pois aumenta a vascularização da pele e a permeação dos
princípios ativos.
 Fulgurador: também conhecido como cauterizador (BORGES; SCORZA,
2016), este aparelho é utilizado para tratar cicatrizes inflamadas de acne com
aplicação direta.
 Standart (cebolinha): usado na fabricação direta ou fundente.
 Standard esférico (cebolão): usado em fluxação ou faiscamento direto, seu
formato anatômico facilita a passagem da corrente. É usado para estimular a
pele. Possui propriedades cicatrizantes e calmantes que podem ser utilizadas
após procedimentos de extração e depilação, além de propriedades
antibacterianas que podem ser utilizadas após procedimentos de limpeza de
pele.
 Forquilha: utilizada no contorno facial ou corporal direto ou, fluxante.

8.1 Efeitos Fisiológicos

Térmico
O efeito térmico é causado pela passagem do arco elétrico que, em contato
com o cliente, deixa uma certa quantidade de energia na forma de calor na pele.
Vasodilatador
A alta frequência produz um estímulo na circulação que, causa uma ação
vasodilatadora (PEREIRA, 2019).

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Métodos de aplicação

Ação fisiológica: calmante e descongestionante


 Esta técnica é realizada com o eletrodo aplicado diretamente na pele para ficar
permanentemente ali. Esta aplicação deve ser realizada, se necessário, por um
movimento suave e lento em toda a superfície.

Figura 5 – Aplicação de alta frequência com eletrodo esférico.

Fonte: Pereira, 2019.

Aplicação direta a uma pequena distância

Ação fisiológica: bactericida e antisséptica


Isso é ativado quando o eletrodo de vidro se aproxima muito (milímetro) da pele.
A ação germicida e desinfetante é catalisada principalmente pela formação de ozônio,
que ocorre quando uma faísca (faísca) sai do eletrodo, fenômeno que ocorre ao
passar pela pequena camada de ar presente entre o eletrodo e a pele. Este fenômeno
é uma conversão física do oxigênio ambiente em ozônio, o que explica suas
propriedades antibacterianas e desinfetantes (PEREIRA, 2019).

Aplicação indireta

Ação fisiológica: efeito tônico e estimulante

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Esse procedimento ocorre quando o cliente usa um eletrodo de metal (também
conhecido como saturador), que deve ser preso ao porta-eletrodo. Os profissionais ao
realizar uma massagem devem certificar-se de colocar as mãos no rosto do cliente
antes de usar o aparelho e aumentar a intensidade aos poucos. Desligue o dispositivo
com uma mão antes de removê-lo do rosto (PEREIRA, 2019).

Figura 6 – Aplicação indireta

A cliente segura o eletrodo saturador conectado ao “porta eletrodo”


enquanto a profissional realiza tamborilamentos sobre toda face.
Fonte: Pereira, 2019

A frequência alta também é usada na estética para cauterizar pequenas lesões


cutâneas por efeito térmico. Essa técnica é aplicada a uma curta distância do corpo
com um eletrodo pontiagudo chamado cauterizador, concentrando toda a energia em
um único ponto. Com esta técnica, deve-se tomar cuidado para não provocar uma
queimadura na pele.

9 PEELINGS DE DIAMANTE

A palavra peeling significa renovação, ou seja, peeling é um agente esfoliante


cuja finalidade é esfoliar a pele. O procedimento usa produtos químicos ou
ferramentas para raspar a pele para remover células mortas, afinar o estrato córneo e

29
induzir a regeneração do tecido para promover a renovação celular. Além disso, o
peeling aumenta a permeabilidade dos tecidos, o que facilita a penetração dos
cosméticos.
O peeling do diamante é uma fonte de microdermoabrasão definida como o
"polimento" da pele no estrato córneo e no nível granular. A ideia de “polir” a pele para
melhorar sua aparência é uma técnica há muito utilizada por cirurgiões e
dermatologistas, que tem mostrado consistentemente sempre deu resultado
satisfatório em termos de melhora da pele.
No peeling de diamante, uma das técnicas mais avançadas em
microdermoabrasão, são utilizados equipamentos de pressão com pontas
reutilizáveis, incrustadas com diamantes de diferentes tamanhos e texturas, para uso
em todos os tipos de pele, desde do mais grosso ao mais fino (HILL, 2016).

Parâmetros de ajustes do equipamento de peeling de diamante

A ação está ligada a um dispositivo de pressão negativa que suga a pele,


enquanto a cabeça diamantada facilita o desgaste da pele através do movimento
deslizante da ponta habilmente processada. O tempo necessário para aplicar
totalmente a técnica no rosto e pescoço depende do praticante. O número de
passadas vária conforme a tolerância do cliente e o efeito que a profissional busca,
mas geralmente duas passadas são suficientes para causar hiperemia na área de
aplicação. Um ritmo acelerado aumenta o risco de petéquias, púrpura e danos à pele.
Não apenas a velocidade e o número de golpes afetam os resultados, mas a pressão
do vácuo também afeta a eficácia da técnica (FEITOSA et al., 2016).
A frequência do tratamento vai depender do tipo de pele, da finalidade do
tratamento, porém na região do pescoço e colo, quando realizada abrasão mais leve,
um intervalo indicado de 5 a 7 dias após, e, quando há maior abrasão, o intervalo
entre sessões pode variar de 12 a 15 dias.
Vale a pena mencionar as condições em que microdermoabrasão o não é
apropriado: rosácea, infecções de pele, infecções fúngicas, erupções cutâneas,
infecções virais, acne ativa, cicatrizes tipo herpes. Além disso, a exposição ao sol não

30
é permitida, os com telangiectasia devem ser evitados, cuidados devem ser tomados
com diabéticos e um fator solar diário deve ser sempre recomendado (HILL, 2016).
Após a aplicação da técnica, é importante seguir alguns cuidados, como usar
FPS 30, ficar ao abrigo do sol por 8 horas após a aplicação, não usar produtos
irritantes e depilar ou depilar a laser somente após 10 dias do procedimento.

9.1 Peeling de cristal

Fonte: https://bit.ly/3jC31JM.

O peeling de cristal, o primeiro equipamento de microdermoabrasão surgiu em


1985 e utiliza uma combinação de cristais sendo passados por uma caneta em um
sistema fechado a vácuo. É uma técnica realizada por equipamento que consiste em
um ar para duas saídas simultâneas, em que uma suga os cristais usados, e a outra
exala os cristais de óxido sob pressão (FEITOSA et al., 2016).
O mecanismo de ação do peeling de cristal é que a força dos microcristais
explode na superfície da pele, erodindo a epiderme e estimulando seu crescimento,
que resulta da esfoliação do estrato córneo, que leva à posterior regeneração da
epiderme algumas camadas específicas da pele são esfoliadas. Isso potencializa a

31
indução da resposta inflamatória em tecidos mais profundos, pois o mediador estimula
a produção de colágeno.
Os procedimentos de peeling são adequados para tratamentos faciais e
corporais, desde que tenham como objetivo estimular a renovação celular e remover
as células mortas. O peeling de cristal pode ser usado para tratar rugas, mas é
importante que o médico avalie o tipo de rugas para ver se são superficiais ou
profundas, estáticas ou dinâmicas, para garantir que um tratamento de
microdermoabrasão irá tratar ou reduzir o tipo de ruga.
Clientes com rugas mais profundas ou dinâmicas, têm menos probabilidade de
ficarem satisfeitos com os resultados, já nas rugas finas estáticas, o resultado será
com a aplicação do peeling de cristal, porém, nas rugas dinâmicas com grau
moderado de severidade, indicamos o tratamento, mas os resultados serão
moderados.
De acordo com Gerson, et al (2011), a microdermoabrasão pode causar hipo
ou hiperpigmentação, bem como irritação da pele, se usada incorretamente. É
importante observar que qualquer esfoliação intensa da pele deve ser feita com
cautela, principalmente evitando a luz solar e usando um fator de proteção solar diário.
Os microcristais jateados são óxido de alumínio puro ou corindo, que são
substâncias inertes, rígidas e estáveis que não irritam a pele. Segundo Tan et al
(2001), esse material tem sido utilizado para abrasão dental e em procedimentos de
substituição de articulações por muitos anos.
É um componente inerte, insolúvel em água, e devido a sua massa, os cristais
caem após a intervenção para se tornar um aerossol, portanto não apresentando
nenhum respiratório.

32
10 ELETROTERAPIA CORPORAL

10.1 Criolipólise

Fonte: https://bit.ly/3iLOQS0.

A criolipólise é uma técnica relativamente nova técnica indicada para redução


de gordura localizada, cujo princípio é a localização não invasiva do tecido adiposo
com temperaturas variando de –5 ºC a –15 ºC, sendo esta temperatura medida na
placa de resfriamento do equipamento utilizado, resultando em uma diminuição da
temperatura na superfície do tecido (BORGES; SCORZA, 2016).
Em 2000 forma feitas algumas pesquisas americanas por Rox Anderson que
se referia a uma publicação da década de 1970 em que pesquisadores observaram
que crianças que comiam muito sorvete após amigdalectomia começaram a ter
covinhas nas bochechas, acreditando que isso se devia a uma redução de gordura
localizada na parte da face exposta à radiação devido à baixa temperatura do picolé.
Rox então estudou o efeito do frio nas células de gordura e como a técnica poderia
ser usada para promover a perda de gordura localizada. Dessa forma, eles puderam
verificar que a criolipólise remove seletivamente os adipócitos sem danificar os tecidos
adjacentes, uma vez que os tecidos ricos em gordura são mais suscetíveis ao frio do
que os tecidos ricos em água (BARNES, 2017).

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Após estudos sobre o assunto e atestado a sua veracidade, devido à eficácia e
segurança dessa tecnologia, em 2010 o Food and Drug Administration (FDA) aprovou
o uso da criolipólise na região do flanco. Em 2012 para o procedimento abdominal e
novamente em 2014, a cirurgia foi realizada na região gordurosa da coxa. Como
resultado, a criolipólise foi desenvolvida e ainda é considerada uma das técnicas não
invasivas mais populares para redução de gordura localizada.
Segundo Borges e Scorza (2016), o aparelho utilizado possui um aplicador em
forma de taça (cabo) que utiliza o vácuo para colapsar regiões de gordura localizada.
Dentro do aplicador há duas placas frias, que ao serem acionadas realizam a
transferência de calor extraindo calor da área, reduzindo significativamente a
temperatura naquele local e provocando a formação de cristais lipídicos, provocando
o processo de conversão.
O citoplasma das células de gordura, levando à destruição dessas células. Isso
causa paniculite lobular, um processo inflamatório que consiste em infiltrados
perivasculares com presença de neutrófilos e células mononucleares. À medida que
o processo avança, a paniculite torna-se mais intensa, levando à indução da apoptose
celular que atinge o pico em cerca de 14 dias, e então até 30 dias após a exposição
ao frio, macrófagos estão presentes no infiltrado e fagocitose de adipócitos
apoptóticos como uma resposta natural do organismo à ferida. É importante enfatizar
que o dano causado ao tecido adiposo é significativamente maior à medida que a
temperatura diminui e a exposição do tecido ao frio aumenta (BORGES; SCORZA,
2016).

Indicações, Contraindicações e Reações adversas

A criolipólise é contraindicada em pacientes com hemoglobinúria paroxística


fria, doença da aglutinina fria, pacientes com anemia e mulheres grávidas. Além disso,
doenças sensíveis ao frio, como o fenômeno de Raynaud e a urticária ao frio, devem
ser tratadas com cautela. É importante sublinhar que esta técnica pode causar o
aparecimento de efeitos indesejáveis após a sua aplicação.
Um estudo de revisão sistemática mostrou que os eventos adversos mais
comuns ocorridos após a realização do procedimento incluem eritema, parestesia,

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hematoma e edema nos locais. As complicações mais graves incluem dor, atraso
persistente, disestesia, alteração na tez de neuropatia motora, irregularidade do
contorno corporal e gordura paradoxal. No entanto, geralmente, os eventos adversos
mais comuns desaparecem por conta própria em cerca de uma semana (RENNÓ,
CINTIA, 2022).

Parâmetros

Nível de vácuo: Vácuo: é um parâmetro presente apenas em equipamento de


criolipólise por sucção, responsável pela sucção de pele e tecido adiposo no aplicador.
Não existe um consenso entre os fabricantes sobre a unidade de medida para esse
parâmetro; alguns se apresentam em %, outros em mmHg e outros em kPa, mas
sabe-se quanto maior o valor programado, maior a sucção. Recomenda-se programar
um valor alto deste parâmetro no início do tratamento, para garantir uma boa postura,
e reduzir o valor logo após, deixando apenas o espaço necessário para segurar a alça.

Modalidades de aplicação: no equipamento que permite esta escolha, o


terapeuta deve escolher entre uma das quatro modalidades: convencional,
preparação, reperfusão e contraste. Esses termos são descritos abaixo:

 Criolipólise convencional: Extração ou resfriamento de temperatura


realizado por toda a duração da terapia, normalmente 45-60 minutos.
 Criolipólise de preparo: consiste em realizar um aquecimento inicial seguido
de resfriamento por 60 minutos a -8 °C. O objetivo dessa técnica é gerar
vasodilatação tecidual, seguida de vasoconstrição, diminuindo o risco de
hematomas amolecendo os tecidos mais compactos.
 Criolipólise de reperfusão: Neste modo, o resfriamento ocorre por 60
minutos, seguido de aquecimento final (5 a 10 minutos a 40°C). O objetivo é
que, após vasoconstrição prolongada, ocorra vasodilatação, retornando à
circulação local e exacerbando os danos às células adiposas.
 Criolipólise de contraste: esta técnica primeiro aquece por 5 a 10 minutos
(40°C), depois esfria por 45 a 60 minutos (-8°C) e finalmente reaquece o
dispositivo por 5 a 10 minutos (40°C). O objetivo desta aplicação é a soma dos

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efeitos, favorecendo a cristalização de mais células de gordura e possivelmente
levando a uma maior destruição celular.
Quantidade de Aplicações: Não existe regra quanto à quantidade ideal para
melhores resultados. Em alguns casos, resultados satisfatórios podem ser observados
com apenas uma aplicação. No entanto, a maioria dos regimes de tratamento consiste
em mais de uma sessão de tratamento.

11 CARBOXITERAPIA

A técnica da carboxiterapia surgiu na França em 1932. Inicialmente, o


tratamento era administrado por via transdérmica (através da pele), usando os
chamados banhos de água quente com gás ou aplicando dióxido de carbono saturado
com água diretamente na pele do paciente. Nessa época, essa técnica também era
utilizada no tratamento de doenças arteriais e feridas. Atualmente, a carboxiterapia é
utilizada no tratamento de diversas patologias frequentemente encontradas na prática
da dermatologia clínica e estética, como obesidade de abdômen, flancos, coxas e
joelhos, além de flacidez tecidual, estrias e cicatrizes (RENNÓ; CINTIA, 2022).
A carboxiterapia caracteriza-se pelo uso terapêutico do dióxido de carbono
medicinal, comumente conhecido como ácido carbônico, que, ao ser infundido no
tecido subcutâneo, promove uma série de alterações fisiológicas no tecido, como
vasodilatação periférica, congestão, aumento do volume local e no segmento anterior
do dispositivo existe uma porta na qual o dispositivo é inserido, que direciona o gás
para a área de aplicação. Na extremidade do dispositivo há um conector rosqueado
para colocar a agulha.
Há algum tempo, as agulhas hipodérmicas utilizadas nessa técnica tinham
força de trabalho de 30 G x ½. Hoje, as agulhas 27G x ½, 26G x ½ e 24G x ¾ (todas
hipodérmicas) são utilizadas após múltiplos estudos e desenvolvimento de métodos
de aplicação. Alguns aparelhos possuem um meio de aquecer o gás durante a
aplicação, o que melhora o conforto e reduz a dor durante a aplicação. Outro ponto
importante é o ângulo de injeção de CO2, que pode variar de 15° a 90° dependendo
do medidor (RENNÓ; CINTIA, 2022).

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Figura 7 – Ângulos de inclinação da agulha de acordo com o plano.

Fonte: Rennó, Cintia, 2022.

Contraindicações e Reações adversas

 Cardiovasculares: Infarto agudo do miocárdio; Angina instável; Insuficiência


cardíaca; Doença cardiovascular aguda não tratada e episódios vasovagais;
Hipertensão arterial; Trombose aguda;
 Pulmonares: Insuficiência respiratória ou problemas respiratórios agudos;
Doença pulmonar recente de embolia;
 Renais: Insuficiência renal;
Neurológicas: Epilepsia; Distúrbios psiquiátricos (RENNÓ; CINTIA, 2022).

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12 ULTRACAVITAÇÃO

Fonte: https://bit.ly/3IZ3Q9M.

O som é caracterizado por vibrações mecânicas ou ondas. O ouvido humano


pode detectar sons com frequências entre 16 Hz e 21 kHz, e as ondas sonoras acima
dessa frequência, que o ouvido humano não consegue ouvir, são chamadas de
ultrassom. A frequência do ultrassom está entre 20.000 e 20.000.000 ciclos por
segundo (1 ciclo = 1 Hz), e se propaga na forma de ondas de pressão, provocando a
excitação das partículas por onde se propaga, seja no estado líquido, sólido ou gasoso
(BORGES; SCORZA, 2016).
Essas ondas são geradas por transdutores feitos de materiais piezoelétricos
naturais, como quartzo ou cerâmica sintética, como titanato de zircônio de chumbo
(PZT), que são polarizados durante o carregamento. Esses transdutores convertem
energia elétrica em energia mecânica, que faz com que um cristal (quartzo ou PZT)
vibre, produzindo um efeito piezoelétrico.
 Esse uso resulta em uma quantidade imensurável de microbolhas de gás que
acumulam energia e crescem até se tornarem instáveis e explodirem nas
cavidades do líquido intersticial do tecido adiposo. Uma explosão de
microbolhas libera energia, que cria pressão sobre a membrana celular do
tecido adiposo, promove o respingo de gordura no fluido tecidual, preserva
outras estruturas teciduais, como vasos sanguíneos, nervos e principalmente o

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sistema linfático, que é necessário para o acúmulo de triglicerídeos e
diglicerídeos (BORGES; SCORZA, 2016).
De acordo com Fatemi e Kane (2010):

Danos aos adipócitos levam a uma resposta inflamatória, consistindo


principalmente de macrófagos, neutrófilos, células plasmáticas e linfócitos
que participam da fagocitose e transportam as células danificadas o resultado
é uma redução do tecido adiposo (FATEMI; KANE, 2010, p. 577).

A cavitação é um fenômeno que ocorre em qualquer aplicação de ultrassom,


porque as ondas emitidas pelo sonotrodo causam oscilações periódicas de moléculas
e células e são diretamente proporcionais à intensidade de saída do gerador de ondas.
Cavitação estável: a física tradicional funciona com base no princípio da
cavitação gerada de forma controlada e depois repetidas microbolhas.
Posteriormente, quebra a estrutura dura de depósitos lipídicos locais resistentes a
uma dieta (ISABRATE, 2020).
Cavitação instável: é o uso de dispositivos que geram ondas de duas
frequências diferentes combinadas em paralelo com a geração de microbolhas,
produzindo um aumento da temperatura interna levando à destruição seletiva da
substância a ser tratada. Você pode combinar este tratamento com a endermologia,
que estimula a oxigenação dos tecidos e uma melhor irrigação sanguínea. Este
tratamento é diferente de outros tratamentos porque cria uma ação sônica que penetra
nos ingredientes ativos. Isso significa uma contribuição significativa de nutrientes que
são muito benéficos para o corpo. Dupla cavitação comprovada para combater
depósitos gordura em áreas difíceis (ISABRATE, 2020).
A ultracavitação focalizado de alta intensidade, também conhecida como HIFU
(High Intensity Focused Ultrasound), é caracterizada pelo uso de um padrão de
emissão de ondas sonoras pouco espaçadas, a energia do ultrassom é focada
precisamente para gerar calor intenso na área de tratamento e, portanto, alto poder
destrutivo. Dependendo do material utilizado, a focalização do feixe pode ser obtida
de várias maneiras: materiais piezoelétricos, por focalização eletrônica, usando lentes
acústicas côncavas ou piezocerâmicas cilíndricas, usando refletores parabólicos para
criar um feixe focalizado.

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Efeitos fisiológicos
Essas microbolhas são perturbadas por sua alta frequência, e essa perturbação
do tecido subcutâneo fará com que a membrana das células adiposas se rompa,
resultando em vazamento de gordura. Essa quebra pode ocorrer devido a alguns
impactos, conforme descrito a seguir.
 Efeitos mecânicos: produzidos por cavitação, que favorecem a ruptura do
diafragma usual quando se utilizam equipamentos planares de baixa
frequência.
 Efeito térmico: Converte energia mecânica em energia térmica e promove
elevação de temperatura, comum em equipamentos focalizados de alta
frequência, também conhecidos como HIFU.
 Efeito químico: clivagem de macromoléculas, formação de radicais livres e
destruição de células de gordura.
 Indução de apoptose: causada pela fragmentação do DNA celular, que causa
aumento de caspase (BORGES; SCORZA, 2016).

Contraindicações e riscos da ultracavitação

Embora nenhum tratamento cosmético substitua um estilo de vida saudável, a


ultracavitação é indicada para gordura localizada, ou seja, em áreas onde a gordura
resiste à atividade física e à dieta, além da lipoaspiração. No edema fibrogelatinoso,
ocorre quando há depósitos de gordura na área tratada. No entanto, como todos os
métodos utilizados, a ultracavitação pode ter contra-indicações específicas
relacionadas ao seu mecanismo de ação, em particular:

 Doença hepática - Devido ao metabolismo fisiológico da gordura durante a


lipólise, que pode sobrecarregar o fígado e causar complicações;
 Dislipidemia - Embora estudos tenham sido feitos para mostrar que não há
alterações nos níveis de lipídios no sangue, deve-se tomar cuidado para evitar
pré-existentes
 Grávidas - Quando aplicado no abdômen de uma mulher grávida, pode causar
danos devido a efeitos cavitacionais ou anomalias fetais;

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 Tumores e metástases - Para prevenir o desenvolvimento da doença;
 Lesões de pele (inflamação ou dermatite) - Podem causar desconforto térmico
causado por imperfeições da pele;
 Insuficiência renal - Sobrecarga renal devido à eliminação de glicerol durante
o metabolismo da gordura;
 Doenças metabólicas - Podem afetar diretamente o metabolismo das
gorduras;
 Deficiência auditiva - Pode causar desconforto auditivo, principalmente
zumbido em equipamentos de baixa frequência (BORGES; SCORZA, 2016).

Tanto a ultracavitação focada quanto a ultracavitação plana podem ser


consideradas seguras, desde que sejam recomendadas precauções ao realizar e
conhecimento de todo o mecanismo de ação. Os equipamentos que causam efeitos
térmicos podem ser desconfortáveis para o cliente, por isso é importante respeitar a
sensibilidade de todos para que nenhum tipo de queimadura seja causado. Também
é importante utilizar o meio de acoplamento, gel de contato, suficiente para diminuir
qualquer desconforto durante a aplicação, por quanto mais contato o transdutor deve
ter com a região aplicada (BORGES; SCORZA, 2016).

13 CORRENTE RUSSA

Fonte: https://bit.ly/3CZRBWO.

A corrente russa é definida como corrente alternada com uma frequência


portadora que pode variar de 2500 Hz a 5000 Hz, modulada por rajadas de 10 a 100

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Hz. Em relação à frequência portadora, assumiu-se que correntes de média
frequência (4000 Hz) seriam capazes de despolarizar as fibras motoras profundas
devido à baixíssima impedância da pele nessa frequência. Assim, a corrente pode ser
ativada em profundidades maiores. Porém, se não for modulado em baixas
frequências, causa fadiga maciça das fibras nervosas (EVANGELISTA et al., 2003).
Quando falamos em eletroestimulação muscular, a corrente russa se destaca
pela capacidade de modular a corrente em baixa frequência, o que possibilita trabalhar
os diferentes tipos de fibra muscular que compõem os músculos. Para estimular as
fibras musculares do tipo IIb, que um comportamento dinâmico, é necessário modular
a frequência entre e 150 Hz. Já para eletroestimulação de fibras musculares do tipo I
que possuem um comportamento estático, a modulação de frequência entre 20 e 30
Hz.
Entre as vantagens que as correntes russas trouxeram a nível terapêutico,
podemos destacar:
 Possíveis alterações nas propriedades das fibras musculares em função da
modulação da frequência. Dependendo da frequência da despolarização, as
fibras musculares podem se tornar mais rígidas ou mais graduais. Essa
alteração é reversível, dependendo da função desempenhada pelo músculo,
ou seja, se ele tiver um comportamento de contração rápida (fásica) e for
estimulado com uma frequência de modulação entre 10 e 30 Hz, as
propriedades dessas fibras mudam e se comportam como uma fibra tônico.
Mas se a função muscular não se adapta à nova estrutura da fibra, ela retorna
ao seu estado original.
 Ativar 30- 40% unidades motoras a mais do que os exercícios normais. Isso se
deve à despolarização do nervo motor alfa, se não do neurônio, como ocorre
durante o movimento ativo. A ativação do nervo motor alfa produz propriedades
despolarizantes artificiais capazes de ativar todas as unidades motoras
simultaneamente. Isso aumenta a eficácia da estimulação elétrica muscular
induzida por corrente russa porque o exercício físico voluntário recruta
unidades motoras para contrair os músculos de forma assíncrona, enquanto a

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contração muscular induzida por estimulação elétrica muscular recruta e
dispara unidades motoras de forma síncrona.
 Ganhos de resistência a curto prazo; este reforço é feito artificialmente.
 Melhor estabilidade das articulações durante a imobilização (PEREIRA, 2019).

Esses benefícios levaram as pessoas a procurar a corrente russa para construir


músculos que não conseguiriam com exercícios físicos na academia. Se esses
indivíduos, de acordo com a predisposição genética, tiverem um grande número de
fibras fásica em sua formação corporal, somente atividades de alta intensidade ou alta
velocidade terão um efeito modelador efetivo, recrutando fibras de fase. Mas esse
esforço de recrutamento voluntário de fibras fásicas só pode ser minimizado com o
uso da estimulação elétrica (BORGES, 2006).
Outra vantagem é a diminuição da porcentagem de indivíduos
eletroestimulados em um período menor do que o obtido apenas com exercícios.
Veja abaixo alguns cuidados e contraindicações para o uso da corrente elétrica
russa (BORGES, 2006):

 Evite a aplicação no peito e seios carotídeos.


 Não use correntes durante a gravidez.
 Não é adequado para próteses metálicas.
 Evite o uso por pessoas com problemas cardíacos, como arritmias graves e
insuficiência cardíaca.
 Use com cuidado em indivíduos hipossensíveis.
 Não use corrente elétrica em áreas afetadas por tumores ou infecções.
 Não aplique em pacientes que não podem fornecer informações claras.

14 NEUROESTIMULAÇÃO ELÉTRICA E TRANSCUTÂNEA (TENS)

A Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) é um método simples e


não invasivo de alívio da dor amplamente utilizado na área da saúde por
fisioterapeutas, enfermeiros e fonoaudiólogos. Pode ser usado na clínica por
profissionais de saúde ou em casa por pacientes que compram um dispositivo TENS

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diretamente do fabricante. A TENS é usada principalmente para tratar a dor aguda
sintomática e a dor crônica benigna.
Durante uma aplicação de TENS, um gerador de pulso portátil gera correntes
de pulso que são enviadas para toda a superfície da pele através de placas condutoras
chamadas eletrodos. Na medicina, a estimulação elétrica nervosa transcutânea é a
terapia elétrica mais comumente usada para alívio da dor. É popular porque é não
invasivo, fácil de administrar e tem poucos efeitos colaterais ou interações
medicamentosas. Como não há toxicidade ou overdose potencial, os pacientes podem
usar apenas TENS e ajustar a dose do tratamento conforme necessário. A TENS
funciona rapidamente na maioria dos pacientes, então os benefícios são vistos quase
imediatamente, sendo ela é menos dispendiosa do que a terapia medicamentosa de
longo prazo (KITCHEN, 2003).

Tens Convencional

Evidências de estudos em animais e humanos suportam a hipótese de que a


TENS convencional produz analgesia segmentar, com rápido início e cessação,
localizada no dermátomo. Durante a TENS convencional, as correntes costumam ter
uma frequência entre 10 e 200 pps com duração de 100-200 µs com uma amplitude
de pulso dosada e produz uma parestesia intensa, mas indolor.
Este modo geralmente designa uma estimulação com alta frequência e longa
duração de pulso, a intensidade ajustada para uma contração muscular, que nesta
faixa de frequência pode causar fadiga muscular importante com estimulação. A TENS
de curta intensidade atua em parte como um contra-irritante, pode ser aplicada
durante um curto período de tempo, útil para, por exemplo, remover suturas ou trocar
curativos (CAMILO, 2015).

Tens Acupuntura

Este modo é caracterizado, pela maioria dos autores, por estímulos de alta
amplitude e baixa frequência. Fox e Melzack foram os primeiros a relatar que a
colocação de TENS em pontos de acupuntura teve bons resultados, sugerindo que a
estimulação elétrica transcutânea é mais conveniente pôr em comparação com a

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acupuntura convencional, pois deve ser administrado sob a supervisão de pessoal
paramédico.
Evidências sugerem que a acupuntura TENS produz analgesia semelhante à
sugerida para a acupuntura tradicional. No entanto, a maioria dos comentaristas
acredita que a acupuntura TENS pode ser definida como a indução de contrações
musculares rítmicas visivelmente fortes, mas não dolorosas nos miótomos
relacionadas à dor (CAMILO, 2015).

Mecanismos de ação

De acordo com o local anatômico de ação, a analgesia induzida por estímulo


pode ser classificada como periférica, segmentar ou externa.
Em geral, o principal efeito da TENS convencional é a analgesia segmentar
mediada pela atividade da fibra. O principal efeito da acupuntura TENS é a analgesia
extracorpórea mediada pela atividade dos miorreceptores. O efeito primário da
estimulação nervosa elétrica de curta intensidade é a analgesia extracorpórea por
meio da atividade do em nervos aferentes cutâneos de pequeno diâmetro. O TENS
normal e o TENS de curto prazo também podem fazer com que o bloco periférico
receba informações sobre o tipo de fibra que está sendo ativada (KITCHEN, 2003).

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