Você está na página 1de 327

Agradecimentos:

A minha mãe que é luz de amor e


acolhimento, onde antes a
tempestade existia ela levou amor e
calmaria. A ti dedico este
trabalho. Com amor!

Juli

2
Índice

Tecido epitelial ............................................................................................... 4


Tecido Conjuntivo ......................................................................................... 22
Tecido Adiposo............................................................................................. 27
Tecido Cartilaginoso ..................................................................................... 36
Tecido Ósseo ............................................................................................... 46
Tecido Sanguíneo ........................................................................................ 61
Tecido Muscular ........................................................................................... 77
Tecido Nervoso ............................................................................................ 93
Tecido Cardiovascular ................................................................................ 111
Órgãos Linfoides ........................................................................................ 126
Sistema Respiratório .................................................................................. 144
Sistema Digestivo I ..................................................................................... 158
Sistema Digestivo II .................................................................................... 171
Sistema Digestivo III ................................................................................... 199
Sistema Urinário ......................................................................................... 213
Orgãos Endócrinos ..................................................................................... 234
Sistema Genital Feminino .......................................................................... 257
Glândulas Mamarias................................................................................... 282
Sistema Genital Masculino ......................................................................... 288
Sistema Tegumentário ............................................................................... 309

3
Tecido epitelial
Generalidades, Classificação dos Tipos de Epitélio, Polaridade
Celular, Especializações da Região Apical, Lateral e Basal,
Glândulas e Renovação de Células Epiteliais
Capítulo 5
Generalidades:

É um tecido avascular, composto por células que revestem as superfícies externas do


corpo e revestem as cavidades
internas fechadas (sistema
cardiovascular) e os condutos que
se comunicam com o exterior
(sistema digestivo, respiratório e
geniturinária). O epitélio também
forma a porção secretora
(parênquima) das glândulas e seus
dutos excretores. Além disso,
existem células epiteliais
especializadas que funcionam como
receptores sensoriais (olfato,
paladar, audição e visão).

Características e funções
As células que compõem o epitélio têm três características principais:
- Estão dispostas próximas umas das outras e aderem umas as outras por meio de
moléculas de adesão célula-célula específicas, que formam uniões intercelulares
especializadas.
- Possuem polaridade morfológica e funcional, o que significa que as diferentes
funções estão associadas a três regiões de superfície morfológicas distintas: Região
apical, Região lateral e Região basal.
- Sua superfície basal é sustentada por uma membrana basal subjacente,
rica em proteínas e polissacarídeos e detectável ao microscópio de luz através do uso de
técnicas histoquímicos (ver Fig. 1-2, p. 6).
Os epitélios de revestimento formam uma lâmina celular contínua que separa o
tecido conjuntivo subjacente ou adjacente do ambiente externo, cavidades internas ou
tecido conjuntivo fluido, como sangue e linfa, uma barreira seletiva.
Secreção: em direção ao lúmen de um duto ou em uma cavidade corporal.
Absorção: no corpo.
Transporte: como no transporte de materiais ou células na superfície de um
epitélio por movimento ciliar, o transporte de materiais através de um epitélio do tecido
conjuntivo ou para o tecido epitelial.
Proteção mecânica: como na pele e na
bexiga.
Função do receptor: quando recebe e
transduz estímulos externos.

4
Estas células são derivadas
das três camadas germinativas
primárias do embrião (Ectodermo,
mesodermo e endodermo).

Classificação:
A classificação tradicional
dos epitélios é descritiva e se
baseia em dois fatores: a
quantidade de estratos
celulares e a forma das células
de superfície, mas não sua
função.
De acordo com o número
de camadas:
Simples: Quando tem
apenas uma camada de células.
Estratificado: Quando eles
têm duas camadas de células ou
mais.
Pseudoestratificado:
Quando parece haver mais de
uma ninhada, mas na realidade há
apenas uma. Isso ocorre apenas
com células cilíndricas.
De acordo com a forma das
células (da camada superior):
Planas ou escamosas:
Quando a largura e a profundidade das células são muito maiores do que sua altura.
Cubicas ou cuboide: Quando a largura, altura e profundidade são mais ou menos
iguais.
Cilíndrico ou colunar: quando a altura das células é maior do que as outras
dimensões.

De acordo com o tipo de especializações em sua superfície:


- Cílios;
- Microvellosidades;
- Estereocilios.
- Queratina.

Epitélio pseudoestratificado: Este epitélio parece estratificado porque algumas células


não alcançam a superfície livre, mas todas repousam na membrana basal.
Epitélio transicional: (Urotélio) reveste o trato urinário e se estende desde os cálices
menores do rim até o segmento proximal da uretra. Eles têm a forma de uma guarda de
chuva na porção apical.
Endotélio: É o revestimento epitelial do sistema cardiovascular, formado por tecido
epitelial plano simples.
Mesotélio: É o epitélio que reveste as paredes e o conteúdo das cavidades fechadas do
corpo, ou seja, as cavidades abdominal, pericárdica e pleural.
5
Epitélio plano simples:

São células poligonais achatadas aderidas umas


às outras.
São finos e em forma de fuso ou retangulares.
- Função: troca, barreira no SNC, lubrificação.
- Se encontra em: Endotélio, mesotélio, alvéolos pulmonares.

Epitélio plano estratificado:


Células que variam em forma de acordo com sua
altura no epitélio.
- Muitas camadas de células.
- Função: Barreira, proteção.
- Se encontra em: Esôfago, uretra, epiglote, epiderme, vagina.
Epitélio estratificado queratinizado:

Na superfície corporal, as células das


camadas mais superficiais tornam-se secas
e descamativas, perdem seu núcleo e seu
citoplasma é substituído por uma
escleroproteína, denominada queratina.
Quando a queratina está presente, o epitélio
deve ser estratificado plano.
- Se encontra em: Pele.

Epitélio cubico simples:


São fileiras de células com perfis quadrados ou
retangulares.
- Olhando para a superfície do epitélio, os contornos
poligonais são menores do que o epitélio plano.
- Função: Absorção, condução, barreira, secreção.
- Se encontra em: Glândulas exócrinas, ovário, tiroide,
túbulos renais.

Epitélio cubico estratificado:

- Função: Barreira, condução.


- Se encontra em: Conduto das glândulas sudoríparas.

Epitélio cilíndrico simples:


Podem possuir tanto células ciliadas
como não ciliados. As células são mais altas
que no epitélio cubico, têm aparência colunar ou
prismal.
- Função: Absorção, secreção.
- Se encontra em: Sistema digestivo, intestino e estômago.
6
- Variante ciliada: Brônquios pulmonares, cavidade uterina, trompas de falópio.

Epitélio cilíndrico estratificado:

- As células da camada mais superficial são cilíndricas.


- Muitas camadas de células.
- As células mais basais são cubicas.
- Função: Barreira, condução.
- Estão em: Glândulas exócrinas, União anorretal.
- Variante ciliada: Superfície nasal, laringe.

Epitélio cilíndrico pseudoestratificado:


Todas as células estão em contato com a lâmina
basal. Os núcleos estão localizados na parte mais larga
da célula, portanto, estão alinhados em dois níveis
diferentes do epitélio.
- Função: Secreção, condução, absorção.
- Se encontra em: Glândula parótida.
- Variante ciliada: Principais brônquios, traqueia, tuba auditiva.

Epitélio de transição (Urotélio):


Era considerado um epitélio intermediário entre o
plano colunar estratificado e estratificado. A forma das
células que o formam varia muito, dependendo do grau de
distensão da bexiga, se está vazia e contraída ou se está cheia e distendida. No primeiro
caso, as células da superfície são mais arredondadas, as do meio são mais poliédricas e
as das bases são cubicas ou cilíndricas baixas.
No segundo caso, as células superficiais são planas e as das outras camadas
tornam-se mais ou menos paralelepipédicas e menores em tamanho.
Este epitélio reveste todo o sistema urinário, desde os cálices renais até a uretra.
- Função: Barreira, distensibilidade.

Polaridade Celular
As células epiteliais exibem uma polaridade bem definida para realizar as funções
vetoriais de secreção ou absorção e para regular o tráfego transepitelial de íons e solutos
necessários para a manutenção de um gradiente de concentração entre o ambiente
externo e os fluidos corporais, ou entre os diferentes compartimentos do ambiente interno.

Região Apical
Possui modificações estruturais especiais em sua superfície para poder
desempenhar funções específicas.
Funções:
- Regulação da absorção de nutrientes e água.
- Secreção regulada.
- Proteção.

7
Componentes: Hidrolasas, canal de sódio, transporte dependente de sódio, canal
de cloro, glicolipídios.

Microvilosidades
São processos citoplasmáticos finos e cilíndricos
em forma de dedo que se estendem da superfície da
célula e são revestidos por membrana. A estrutura interna
das microvilosidades consiste em um centro de
filamentos de actina ligados por reticulação por proteínas
formadoras de feixe de actina. Eles podem ser:
- Chapa Estriada: Células asortivas
intestinais. Eles são mais organizados e sua aparência é
mais uniforme.
- Ribete en cepillo: Células dos Túbulos
Renais.

Esterocilios

São delgados e de grande comprimento, seu


comprimento é maior que o das microvilosidades. É assim
chamado porque não tem mobilidade.
Se encontra em: Epitélio colunar pseudoestratificado
do epidídimo e nas células sensoriais (ciliados) do ouvido
interno.

Cilios ou Cinocilia

Eles são estruturas citoplasmáticas móveis. Com


o movimento, eles aparecem como cabelos curtos e
finos, emergindo da superfície livre da célula. Eles são
capazes de mover fluidos e partículas nas superfícies
epiteliais. Possui um movimento ondulante síncrono e
uniforme. Em geral, os cílios são classificados como
móveis, primários ou nodais.
- Ritmo isocrônico: (Síncrono): Todos juntos.
- Ritmo metacrônico: no qual os cílios sucessivos
em cada fileira iniciam sequencialmente seu movimento
de batida.
Se encontra em: Árvore traqueobrônquica
(traqueia, brônquios): Onde os cílios varrem o muco e as partículas presas em direção à
orofaringe, onde são engolidos com a saliva e eliminados do corpo.
- Tubas uterinas: Os cílios ajudam a transportar óvulos e fluidos para o útero.
O resumo das modificações da região apical em células epiteliais está na página
129, Tabela 5-2, de Ross 7ª edição.

8
Região Lateral:
Ele está em contato próximo com as regiões laterais opostas das células vizinhas.
É caracterizada pela presença de proteínas exclusivas, neste caso as Moléculas de
Adesão Celular (CAM) que fazem parte das especializações de ligação.
Os componentes estruturais específicos
que constituem a barreira e o dispositivo de
adesão são chamados coletivamente de
Complexo de união e são compostos por três
tipos: Zonulas Ocludentes, Uniões
Aderentes e Uniões Comunicadoras GAP.
Junções celulares:
- Zonula ocludentes: Zona de
oclusão, Ocludina e Claudina. Também
chamadas de junções estreitas.
- Uniões aderentes:
- Zonula aderente: Caderinas -
Liga placas de vinculina ancoradas por
filamentos de actina de uma célula ligada a
outra.
- Macula Aderente: Desmossomos e Hemidesmossomos, filamentos
intermediários que ancoram as placas de Placoglobina e Desmoplaquina, que por sua vez
fornecem suporte para as proteínas Desmogleína e Desmocolina que irão unir as
células.
- Adesões focais: Integrinas.
- Hemidesmossomos: Metade de um desmossomos.
- Fáscia aderente: Apenas nos músculos lisos para dar estabilidade.
- Uniões de comunicação (GAP): Nexos, 6 unidades de Conexia em cada
lado, 12 unidades não totais.

1. Uniões ocludentes ou uniões estreitas:

É o componente mais apical do complexo


de união entre as células epiteliais. Permitem que
o epitélio atue como uma barreira.
Estas uniões formam a barreira primária
para a difusão intercelular entre células contínuas,
limitando o movimento da água e de outras
moléculas através do espaço intercelular. Eles
mantêm a separação físico-química dos
compartimentos históricos.
Evitam a migração de lipídios e proteínas de
membrana especializadas entre as superfícies apical e
lateral, mantendo assim a integridade dessas duas
regiões.
Atraem várias moléculas de sinalização para a
superfície da célula e as ligam aos filamentos de actina do
citoesqueleto.
Ela separa o espaço luminal do espaço intercelular
e do compartimento do tecido conjuntivo.
9
2. Uniões aderentes:

Estas uniões fornecem estabilidade mecânica às células epiteliais, ligando o


citoesqueleto de uma célula ao citoesqueleto da célula vizinha.
São importantes para criar e manter a unidade estrutural do epitélio.
Podem controlar e regular os vários processos intracelulares associados à adesão,
proliferação e migração celular.
Comunicações intercelulares e intracelulares, reconhecimento celular, regulação da
barreira de difusão intercelular, geração de respostas imunes e apoptose.
Zonula aderentes: Que interage com a rede de filamentos de actina dentro da
célula.
Fornece adesão lateral entre as células epiteliais.
Macula Aderete ou Desmosoma: Interage com
os filamentos intermediários. Fornece adesão localizada
entre as células epiteliais. Elas estão localizadas na
região lateral da célula, na forma de múltiplos pontos de
soldagem.
Facia aderente: Assim, existem estruturas
semelhantes a fitos que estabilizam o tecido epitelial.
Eles são semelhantes em função e estrutura à junção das
zônulas na frente ou na frente das células epiteliais. Essa
junção intercelular alarga as seções transversais de um
disco intercalado com os filamentos de actina da ancoragem do músculo cardíaco. Ajude
a transmitir as forças contratadas.

3. Uniões comunicantes ou uniões de fenda (hendidura) ou nexos:

Elas permitem a comunicação direta entre células


vizinhas por meio da difusão de pequenas moléculas. Por
exemplo Íons, aminoácidos, segundos mensageiros e
metabólitos.
São as únicas estruturas celulares que permitem a
passagem direta de moléculas de sinal de uma célula para
outra. Importantes em tecidos onde a atividade das células
vizinhas deve ser coordenada.
Uma união de hendidura consiste em um acúmulo de
poros ou canais transmembrana dispostos próximos uns
dos outros.
Essas junções permitem que as células troquem íons, moléculas reguladoras e
pequenos metabólitos através dos poros.

Especializações do Região Basal


É a fronteira entre o epitélio e o tecido conjuntivo subjacente. É uma fina camada
de suporte. É caracterizado por:

Membrana Basal:

10
É uma estrutura especializada adjacente à superfície basal das células epiteliais e
ao estroma de tecido conjuntivo subjacente.
Se tinge com Hematoxilina, aparece como uma linha vermelho-púrpura fina e bem
definida entre o epitélio e o tecido conjuntivo.
É o local de adesão estrutural das células acima e do tecido conjuntivo abaixo.
Nas células não epiteliais, a lâmina basal é chamada de lâmina externa
(adipócitos e células de suporte dos nervos periféricos).
Abaixo da lâmina basal há uma camada de fibras reticulares. As fibras reticulares
como tais pertencem ao tecido conjuntivo e não são um produto do epitélio.
Mecanismos que fornecem a fixação da lâmina basal ao tecido conjuntivo
subjacente:
- Fibrilas de ancoragem (colágeno tipo VII): Geralmente são encontrados
em estreita associação com os hemidesmososmos. Eles se estendem da lâmina basal a
estruturas chamadas placas de adesão na matriz do tecido conjuntivo ou descrevem alças
para retornar à lâmina basal.
- Microfibrilas de fibrilina: Fixam a lâmina densa às fibras elásticas.
- Projeções bem definidas da lâmina densa: Em seu lado em contato com
o tecido conjuntivo, eles interagem diretamente com a lâmina reticular para formar um
local de fixação adicional com o colágeno tipo III.
A membrana basal se divide em Lamina Basal e Lamina Reticular. Duas áreas
podem ser distinguidas dentro da Placa Basal:
- Lâmina lucida: É uma
área de aparência pálida de densidade
eletrônica muito baixa que fica abaixo
das membranas celulares basais do
epitélio.
- Lâmina densa: Que se
localiza mais externamente, tem maior
elasticidade e permanece em contato
com o tecido conjuntivo subjacente.
Componentes Químicos da
Folha Basal:
- Colágenos: O tipo IV é
composto por 3 cadeias alfa. As
cadeias que compõem o colágeno tipo IV apresentam ligações cruzadas que dão origem
à trama tridimensional elástica que conhecemos como lâmina basal.
- Lamininas: É uma grande glicoproteína. São compostas por 3 cadeias
polipeptídicas e são essenciais para iniciar a montagem da lâmina basal.
- Entactinas: Glicoproteína pequena, sulfatada e em forma de bastonete
serve como um elo entre a laminina e a rede de colágeno tipo IV em quase todas as
lâminas basais.
- Proteoglicanos: O heparan sulfato, que participa da regulação da
passagem dos íons do laminado basal, é o perlecano. Temos também Condroitín sulfato
e Dermatan sulfato.
- Fibras reticulares: Formadas pelo colágeno Tipo III, formando uma
lâmina reticular, propriedade do tecido conjuntivo e não do epitélio.

Funções da lâmina basal:

A lâmina basal tem como função estabelecer o contato célula a célula e substrato.

11
- Adesão Estrutural: como na adesão de certas células do tecido conjuntivo
contíguo. As células epiteliais são fixadas à lâmina basal pelas junções da matriz
extracelular celular e a lâmina basal é fixada ao tecido conjuntivo subjacente por fibrilas e
microfibrilas de fibrilina de ancoragem.
- Compartimentalização: as lâminas basal e externa separam ou isolam o tecido
conjuntivo dos tecidos epitelial, nervoso e muscular.
- Filtração: o movimento das substâncias de e para o tecido conjuntivo é regulado
pela lâmina basal, por meio de cargas iônicas e espaços integrais.
- Estrutura do tecido: A lâmina basal serve como guia ou estrutura durante a
regeneração.
- Regulação e Sinalização: Muitas
moléculas que residem na lâmina basal
interagem com os receptores da
superfície celular.

Lâmina basal e seus


principais componentes

Uniões entre células e matriz


extracelular:
A organização das células em um epitélio depende do suporte fornecido pela matriz
extracelular, sobre a qual repousa a superfície basal de cada célula.
- Uniões Aderentes: Mantêm a integridade
morfológica da interface do tecido epitelial do tecido
conjuntivo.
- Adesões focais (contato focal): É responsável
pela fixação de longos feixes de filamentos de actina à
lâmina basal e desempenham um papel proeminente
durante as mudanças dinâmicas que ocorrem nas células
epiteliais.
A principal família de proteínas transmembrana
envolvidas nas adesões focais é a das integrinas.
Participa da
percepção e transmissão
de sinais do ambiente extracelular para o interior da célula.
Elas permitem que as células modifiquem suas
funções mediadas por adesão em resposta a estímulos
mecânicos externos.

- Hemidesmossomos: que fixam os filamentos


intermediários do citoesqueleto à membrana basal.

Glândulas e secreção:
Secreção é o processo pelo qual certas células transformam compostos de baixo
peso molecular retirados do sangue em produtos específicos, que são liberados da célula.
Glândulas são células ou grupos de células cuja função é a secreção.
Elas são classificadas em dois grupos de acordo com o destino de seus produtos:
12
- Glândulas exócrinas: Secretam seus produtos em direção a uma
superfície diretamente ou através de tubos ou condutos epiteliais que se comunicam com
a superfície.
- Glândula endócrina: Sem sistema de condutos excretores. Elas secretam
seus produtos no tecido conjuntivo,
onde entram na corrente sanguínea
para alcançar suas células-alvo.
Os produtos das glândulas
endócrinas são chamados de
hormônios.

Mecanismos de secreção
Glândulas exócrinas:
- Secreção merócrina: O produto da secreção é entregue à superfície
apical da célula em vesículas delimitadas por membrana. Nesse local, as vesículas se
fundem com a membrana plasmática e esvaziam seu conteúdo por exocitose. Por
exemplo, células acinosas pancreáticas.
- Secreção apócrina: O produto da secreção é liberado na porção apical da
célula dentro de um envelope de membrana plasmática que é cercado por uma camada
fina de citoplasma, por exemplo, glândula mamária (permite a liberação de grandes gotas
de lipídios do leite de lácia).
- Secreção holócrina: O produto da secreção se acumula dentro da célula
em maturação e, ao mesmo tempo, sofre morte programada. Tanto os produtos de
secreção quanto os detritos celulares são eliminados em direção ao lúmen da glândula,
por exemplo, glândulas sebáceas da pele.

Glândulas endócrinas
- Glândulas parácrinas: Secretam uma substância que não atinge a corrente
sanguínea, mas afeta outras células dentro do mesmo epitélio.
- Glândulas autócrinas: Eles secretam uma substância para si próprias.

Classificação:

Glândulas Unicelulares: São as estruturas mais simples. O componente secretor


consiste em células individuais distribuídas entre células não secretoras. Por exemplo,
células caliciformes (onde uma célula secretora de muco localizada entre outras células
cilíndricas).
Glândulas multicelulares: São compostas por mais de uma célula e exibem
vários graus de complexidade.

Forma de organização das glândulas multicelulares


- Superfície secretora: Em que todas as células do epitélio, geralmente simples
colunar, cumprem função secretora. Por exemplo, o epitélio que reveste a superfície do
estômago e das faveolas gástricas forma uma superfície secreta de mucina.
- Adenômeros: É a porção terminal que contém as células secretoras.
- Conduto excretor: É a porção que comunica os adenômeros com a superfície.

13
O ducto excretor pode ser:
- Simples: Se o conduto tiver apenas uma rama.
- Composto: Se o
conduto for ramificado, duas ou
mais ramificações.

Os adenômeros podem
ser:
- Tubular: Quando
a porção secretora ou os
adenômeros têm o formato de
um tubo.
- Acinoso: Se for
arredondado, como um ácino,
um ovoide com uma pequena
luz.
- Alveolar: Se for
esferoidal com uma luz mais
ampla.
- Saccular: Em
que o adenômero tem
configuração irregular e a luz é
ocluída pelas células esfoliadas
que constituem o produto da
secreção, por exemplo, glândula
sebácea.
- Glomerular:
Quando um adenômero tubular
simples é enrolado para formar
uma penugem (ovillejo), por
exemplo, glândulas sudoríparas.
- Tuboloacinoso ou tubuloalveolar: São formas mistas nas quais as
características dos adenômeros são intermediárias.

As glândulas mucosas e serosas são nomeadas de acordo com o tipo de secreção


que produzem.
Secreções mucosas: São grossas e viscosas, por exemplo, células caliciformes,
células secretoras das glândulas salivares sublinguais e células da superfície secretora do
estômago.
A mucosa da secreção é consequência da alta glicosilação das proteínas
constitutivas com oligossacarídeos aniônicos. Portanto, os grânulos de mucinogênio, o
produto de secreção dentro da célula, são PAS positivos.
Esses grânulos são solúveis em água e são perdidos durante a preparação
histológica de rotina. Por esse motivo, o citoplasma das células mucosas parece estar
vazio nas seções de parafina coradas com hematoxilina e eosina.
Secreções serosas: São claras e aguados. Elas produzem secreções de
proteínas não glicosiladas ou glicosiladas. O núcleo é tipicamente arredondado ou oval.
O citoplasma apical é geralmente corado intensamente com eosina, se os grânulos de
secreção estiverem bem preservados, por exemplo, glândula parótida e no pâncreas.
14
Revision

Tejido epitelial
Se caracteriza por la aposición estrecha de sus células y por su presencia en una
superficie libre.
◗ El tejido epitelial cubre las superfícies y reviste las cavidades corporales, y forma
las glándulas.
◗ El epitelio se clasifica en base a sus características morfológicas: número de
capas celulares y forma de las células.

CLASIFICACIÓN DE LOS TIPOS DE EPITELIOS

• simple, cuando tiene un solo estrato celular de espesor y


• estratificado cuando posee dos o más estratos celulares
Las células individuales que componen un epitelio pueden ser:
• planas o escamosas, cuando el ancho de las células es mayor que su altura;
• cúbicas, cuando el ancho, la profundidad y la altura son aproximadamente
iguales;
• cilíndricas, cuando la altura de las células excede apreciablemente el ancho (con
frecuencia se usa el término cilíndrico bajo cuando la altura de la célula apenas excede
las otras dimensiones)
El epitelio seudoestratificado y el epitelio de transición son clasificaciones
especiales de epitelios.
• El epitelio seudoestratificado aparece con aspecto estratificado, aunque no
todas las células alcanzan la superfície libre, todas sí se apoyan sobre la membrana
basal.

15
• Epitelio de transición (urotelio). Este es un término aplicado al epitelio que
reviste las vías urinarias inferiores y se extiende desde los cálices menores del riñón
hasta el segmento proximal de la uretra.

El endotelio y el mesotelio son epitelios simples planos que tapizan el


sistema vascular y las cavidades corporales, respectivamente.
• Endotelio es el epitelio que recubre los vasos sanguíneos y linfáticos.
• Endocardio es el epitelio que tapiza los ventrículos y aurículas del corazón.
• Mesotelio es el epitelio que tapiza las paredes y el contenido de las cavidades
cerradas del cuerpo (o sea, de las cavidades abdominal, pericárdica y pleura).
Las diversas funciones epiteliales pueden comprobarse em los diferentes órganos
del cuerpo.
• secreción, como en el epitelio cilíndrico del estómago y las glándulas gástricas;
• absorción, como en el epitelio cilíndrico de los intestinos y los túbulos
contorneados proximales del riñón;
• transporte, como en el transporte de materiales o células sobre la superficie de
un epitelio por el movimiento ciliar o el transporte de materiales a través de un epitelio
hacia o desde el tejido conjuntivo;
• protección mecánica, como en el epitelio estratificado plano de la piel
(epidermis) y el epitelio de transición de la vejiga urinaria
• función receptora, para recibir y transducir estímulos externos, como en los
corpúsculos gustativos de la lengua, el epitelio olfatorio de la mucosa nasal y la retina del
ojo.

16
ESPECIALIZACIONES DE LA REGIÓN APICAL

• microvellosidades, evaginaciones citoplasmáticas que contienen un núcleo de


filamentos de actina, contienen un centro visible formado por unos 20 a 30 filamentos de
actina.
• estereocilios (estereovellosidades), microvellosidades largas que poseen
también un núcleo de filamentos de actina y son microvellosidades inmóviles de uma
longitud extraordinaria.
• cilios, evaginaciones citoplasmáticas que contienen haces de microtúbulos.En
general, los cilios se clasifican en móviles, primarios y nodales (se encuentran en el disco
embrionario bilaminar durante la etapa de gastrulación.)
• las barras terminales representan sitios de adhesión epitelial célula-célula.
• Las uniones ocluyentes son impermeables y permiten que las células epiteliales
funcionen como una barrera. También denominadas uniones estrechas, las uniones
ocluyentes forman la principal barrera de difusión intercelular entre células adyacentes.
• Las uniones adherentes proveen estabilidad mecánica a las células epiteliales
mediante la unión del citoesqueleto de una célula con el citoesqueleto de otra célula
adyacente.
- zonula adherens que interactúa con la red de filamentos de actina dentro
de la célula y
- macula adherens o desmosoma, que interactúa con filamentos
intermedios.
• Las uniones comunicantes permiten una comunicación directa entre las células
adyacentes por difusión de pequeñas (<1200Da) moléculas (p. ej., iones, aminoácidos,
monosacáridos, nucleótidos, metabolitos).

Clasificación de glándulas multicelulares

• Las glándulas exocrinas secretan sus productos en uma superficie en forma


directa o a través de conductos o tubos epiteliales que están conectados a la superficie.
Los conductos pueden transportar el material de secreción sin alterar su composición ó
pueden modificarlo al concentrarlo ó al adicionar ó reabsorber sustancias.
• Las glándulas endocrinas no poseen sistema de conductos. Secretan sus
productos en el tejido conjuntivo, desde el cual entran al torrente sanguíneo para alcanzar
las células diana. Los productos de las glándulas endocrinas se denominan hormonas.

Las células de las glándulas exocrinas presentan diferentes mecanismos de


secreción.
• Secreción merocrina. Los productos de la secreción llegan a la superficie de la
célula en vesículas limitadas por membranas. Aquí las vesículas se fusionan con la
membrana plasmática y vacían su contenido por exocitosis. Este es el mecanismo más
común de secreción y, por ejemplo, se le encuentra en las células acinares pancreáticas.
• Secreción apocrina. Se libera el producto segregado en la porción apical de la
célula, rodeado por una capa delgada de citoplasma cubierto por membrana plasmática.
Este mecanismo de secreción se encuentra en la glándula mamaria lactante donde es
responsable de liberar grandes gotas de lípidos hacia la leche.
• Secreción holocrina. El producto de la secreción se acumula dentro de la célula
en maduración, la que, que al mismo tiempo, sufre una muerte celular programada.

17
Las glándulas endocrinas no poseen un sistema de conductos. Segregan sus
produtos (hormonas) en el torrente sanguíneo para alcanzar un receptor específico en
células diana distantes.

18
19
20
21
Tecido Conjuntivo
Generalidades, Tecido Conjuntivo Embrionário,
Fibras do Tecido Conjuntivo, Células do Tecido Conjuntivo
Cap 6
Generalidades

É um tecido biológico de sustentação, cuja a


função principal é unir ou separar outros tecidos e
estruturas.
O tecido conjuntivo é composto pelas células:
- Fibroblastos;
- Macrófagos;
- Mastócitos;
- Plasmócitos;
- Leucócitos;
- Adipócitos.
O tecido conjuntivo também é composto pela Matriz Extracelular:
- Componente Amorfo: Líquido Extracelular e Macromoléculas
- Componente Fibrilar: Colágeno, Elastina e Fibras.
O Tecido conjuntivo se origina do tecido mesenquimal, vindo da mesoderme
embrionária.

Tecido Conjuntivo Embrionário ou Mucoso

Variação do Tecido Conjuntivo Laxo, se localiza


de baixo da pele do embrião, no cordão umbilical do
feto, na pulpa dentária em crescimento e no núcleo dos
discos intervertebrais, composto principalmente de ácido
hialurônico. (Gelatina de Wharton)
O tecido conjuntivo embrionário está presente no
embrião e dentro do cordão umbilical.

Tecido Conjuntivo do Adulto – Classificação

Os tecidos conjuntivos pertencentes a esta categoria estão divididos em dois


subtipos gerais:
• Tecido Conjuntivo Laxo, também chamado de Tecido Areolar, e
• Tecido Conjuntivo Denso, que por sua vez pode ser dividido em dois tipos
básicos, de acordo com a organização de suas fibras de colágeno: Tecido Conjuntivo
Denso Regular e Tecido Conjuntivo Denso Irregular.
Ainda podemos dividir o Tecido Conjuntivo segundo sua especialização como
Especializado: Tecido Adiposo, Cartilaginoso, Ósseo, Sanguíneo e Linfoide.
Tecido Conjuntivo
Não
Especializado
Especializado
Laxo Denso Adiposo Cartilagem Ósseo Hematopoiético Linfoide
Regular Irregular Branco Pardo Hialina Elastica Fibrocartilagem Esponjoso Compacto

22
Matrix Extracelular
A Matriz Extracelular é formada por Substância Fundamental, que serve como um
meio de transporte e difusão de água, nutrientes e materiais de desejo.
A Matriz Extracelular também é formada por Fibras: Colágena, Reticular e Elástica.

Fibras Colágenas:
- Mais de 28 tipos. As mais importantes são I, II, III
(formam fibras), V e XI;
- As do tipo IV estão somente na membrana basal;
- As do tipo VIII estão somente nas córneas;
- Apresenta uma cabeça e uma cola, constituída por 3
cadeias polipeptídicas;
- Formada por
fibrila de forma
sobreposta. Essa por
sua vez formada por 3
cadeias polipeptídicas
em forma de hélice.
- Expulsa por
exocitose para acabar sua formação fora da
célula pois é muito longa.

Fibras Reticulares
- São de Colágeno tipo III;
- Circundam os adipócitos e
as células do músculo liso, células
endoteliais e hepatócitos;
- Lamina com fibras pretas;
- Formam o retículo do
tecido linfoide e da medula óssea.

Fibras Elásticas:
- Abundantes na pele, vasos sanguíneos e pulmões,
pois tem capacidade de expandir-se.
- Dão uma cor amarela ao tecido;
- Visualmente parece um miojo, com aspecto ondulado;
- Constituídas por Elastina e Microfibrilas (fibrilina 1 e
2).

23
Portanto as fibras da Matriz Extracelular tem como principais substratos:
- Fibras Colágenas: Colágeno tipo I, II, III, V e XI;
- Fibras Reticulares: Colágeno tipo III;
- Fibras Elásticas: Elastinas e microfibrilas.

Substância Fundamental
- Proteoglucanos: Glucosaminoglucanos
(GAG) + proteína central;
- Fibronectina: Une as Integrinas da
Membrana plasmática ao Colágeno;
- Laminina: Estrutura em forma de cruz e
abundante na Lamina Basal. Se une ao Colágeno tipo IV
e as Integrinas;
- Entactina: Une a Laminina a colágeno do tipo IV;
- Tenascina: Muito escassa em adultos. Importante para a migração celular e
crescimento de axones.

Células do Tecido Conjuntivo


As Células do Tecido Conjuntivo podem ser classificadas em dois tipos: Células do
Tecido Conjuntivo Fixas e Células do Tecido Conjuntivo Livres.

- Tecido Conjuntivo Células Fixas:


São as células que se desenvolvem no próprio Tecido Conjuntivo, local onde vão
exercer suas funções. Possuem vida útil longa e são compostas por Fibroblastos, Células
Reticulares, Células Mesenquimais, Adipócitos, Macrófagos e Mastócitos.
- Tecido Conjuntivo Células Livres:
São células que se desenvolvem na medula óssea e se maturam fora do Tecido
Conjuntivo, chegando a esse para cumprir suas funções penetram através da Substância
Extracelular. Possuem menor tempo de vida útil. Neutrófilos, Eosinófilos, Basófilos,
Linfócitos, e Plasmócitos.

Fibroblastos:
- São as mais frequentes, ativas e
abundantes no Tecido Conjuntivo;
- Podem estar em estados Ativos
e/ou Inativos;

Células Madres Adultas:


- Originam células;
- Pericito é uma célula madre adulta. Regeneram vasos sanguíneos e formam
novas. Característica de células musculares lisas e endoteliais.

Células Mesenquimais:
- Muitas células parecidas entre sí;
- Não possui fibras;
- Tem muita substancia fundamental.

24
Adipocitos:
- São células adipócitas, podem estar isoladas ou em
grupos;
- Podem ser uniloculares ou poliloculares;

Monócitos:
- Núcleo em forma de Rim;
- Forma-se na Medula Óssea e depois ao se deslocar
aos tecidos é a célula origem dos Macrófagos.
- Encontrados no tecido Hematopoyético, ao entrar no
Conjuntivo assumem caráter de Macrófagos.

Macrófagos:
- Possui duas principais funções: Fagocitose e Célula
Apresentadora de Antígenos e também ajuda na Cicatrização;
- Possui grande quantidade de Lisossomas;

Mastócitos:
- Células cebadas, se localizam em grupo nas paredes
dos vasos sanguíneos, também estão em quantidade
significativa na pele, mucosas do trato digestivo e nas vias
aéreas.
- Possuem tamanho grande, núcleo escuro com grânulos no citoplasma.
- Encontrada no Tecido Conjuntivo, enquanto o basófilo é encontrado no sangue.

Plasmócitos:
- Maturam antes de chegar ao tecido conjuntivo, tem sua origem dos Linfócitos B;
- Tem como função sintetizar grandes quantidades de anticorpos, encontra-se no
tecido conjuntivo como um todo, mas se acumula em zonas que possuem inflamação
crônica;
- Forma ovóide e seu núcleo não está no centro;

25
Tecido Conjuntivo Não Especializado

Tecido Conjuntivo Laxo (Aerolar)


Suas fibras delimitam pequenos espaços (aréolas) que são ocupadas por
substância intercelular amorfa.
Tem flexibilidade, mobilidade, proporciona sustentação, recheio e fixação em
tecidos e órgãos.
Suas fibras são finas e distribuídas por todo o corpo, predominantemente no tecido
subcutâneo, abaixo da pele.
É constituído por uma lamina própria, com muitos vasos sanguíneos, muitas
células e poucas fibras.

Tecido Conjuntivo Denso


Também proporciona sustentação, sendo através de fibras mais grossas. É
constituído por uma quantidade menor de células e baixa quantidade de substância
intercelular amorfa.
O Tecido Conjuntivo Denso se divide em dois tecidos:
o Tecido Conjuntivo Denso Regular e Tecido Conjuntivo
Denso Irregular.

- Tecido Conjuntivo Denso Regular: Fibras ordenadas


e paralelas seguem na
mesma direção e estão
muito juntas, colágeno
tipo I, encontra-se
Fibroblastos. Tendões,
ligamentos, aponeuroses,
córnea (transparência) e
músculos.

- Tecido Conjuntivo
Denso Irregular: Possui
menor força que o Regular, tendo menos fibras, é
formado também por colágeno tipo I. Dermis reticular,
cápsula de órgãos, túnica albugínea do testículo,
duramadre, veias, tendões e nervos de maior tamanho.

26
Tecido Adiposo
Generalidades, Tecido Adiposo Branco,
Tecido Adiposo Pardo
Cap 9
Generalidades
No tecido conjuntivo laxo se encontram as células adiposas ou adipócitos,
individualmente ou em grupos. Este tecido no qual os adipócitos
são o tipo celular primário é chamado Tecido Adiposo. Os
adipócitos desempenham um papel fundamental na homeostase
energética.
Constitui reservatório de energia, dando sustento mecânico
e amortizando golpes.
Existem dois tipos de Tecido Adiposo: Tecido Adiposo
Branco e Tecido Adiposo Pardo.

Tecido Adiposo Blanco


As funções do tecido adiposo branco incluem
armazenamento energia, isolamento térmico, amortecimento de
órgãos vitais e secreção hormonal.
O tecido adiposo branco (unilocular) representa pelo menos
10% do peso corporal total de um indivíduo saudável normal.
Forma a camada adiposa da fáscia subcutânea (superficial)
chamado panícula adiposa (lat. panniculus, pano fino) em o
tecido conjuntivo subcutâneo.
Sua cor varia do branco ao amarelo escuro,
dependendo da quantidade de caroteno que a pessoa
ingere. Possui vasos sanguíneos e terminações nervosas.
Suas células possuem núcleos periféricos e as células estão
rodeadas por fibras
reticulares. Triglicerídeos, regulação hormonal,
adrenalina e noradrenalina, regulação nervosa e
outros hormônios como Gherina, Péptido Simil
Glucano 1, Péptido YY e Leptida.
Os adipócitos uniloculares são células
grandes, em ocasiões com um diâmetro de 100 μm
ou mais.

Regulação do tecido adiposo


A Grelina e o Peptido YY controlam o apetite como parte do sistema de regulação
do peso corporal a curto prazo.
Dois hormônios, a Leptina e a Insulina, tem ao seu cargo a regulação do peso
corporal a longo prazo.
Fatores neurais e hormonais influem no depósito e a mobilidade dos lipídios.

27
Uma das principais funções metabólicas do tecido adiposo compreende a captação
de ácidos graxos do sangre e sua conversão em triglicerídeos dentro do adipócito.

Tecido Adiposo Pardo


O tecido adiposo pardo é um tecido termogênico essencial que está presente em
grandes quantidades nos recém-nascidos, o que ajuda a protegê-los da grande perda de
calor que é resultado da relação desfavorável entre sua superfície e sua superfície massa
e evitar hipotermia fatal.
Em neonatos, o tecido o
adiposo marrom representa quase 5%
da massa corporal total e está
localizado na parte de trás, ao longo
da metade superior da coluna vertebral
e estendida em direção aos ombros.
Sua cor varia do marrom ao
arroxeado devido à grande quantidade
de mitocôndrias. Possui células
menores que o Tecido Adiposo Branco
e sua distribuição em adultos é
escassa, ele é mais encontrado em
fetos ou recém nascidos com o intuito
de contribuir para o aquecimento do bebê. O metabolismo dos lipídios no tecido adiposo
pardo gera calor no processo conhecido como termogêneses.

28
Revision

Tejido conjuntivo
GENERALIDADES DEL TE JIDO CONJUNTIVO

◗ El tejido conjuntivo forma un compartimento continuo en todo el organismo que


conecta y brinda sostén a los demás tejidos. Está rodeado por las láminas basales de los
diversos epitelios y por las láminas externas de las células musculares y de las células de
sostén del sistema nervioso
◗ El tejido conjuntivo comprende un grupo variado de células dentro de una matriz
extracelular (MEC) específica del tejido. La MEC contiene fibras proteicas y sustancia
fundamental.
◗ La clasificación del tejido conjuntivo tiene su fundamento en la composición y la
organización de sus componentes extracelulares y en sus funciones: tejido conjuntivo
embrionario, tejido conjuntivo propiamente dicho y tejido conjuntivo especializado.

TE JIDO CONJUNTIVO EMBRIONARIO

◗ El mesénquima deriva del mesodermo embrionario y da origen a los diversos


tejidos conjuntivos del cuerpo. Contiene uma red laxa de células fusiformes, que se hallan
suspendidas en uma sustancia fundamental viscosa que contiene fibras de colágeno y
reticulares muy finas.
◗ El tejido conjuntivo mucoso está presente en el cordón umbilical. Contiene
células fusiformes muy separadas que se hallan incluidas en una MEC gelatinosa, con
abundante hialuronano; su sustancia fundamental se denomina gelatina de Wharton.

TE JIDO CONJUNTIVO DEL ADULTO

◗ El tejido conjuntivo del adulto se divide en tejido conjuntivo laxo y denso. El


tejido conjuntivo denso se subclasifica en tejido conjuntivo denso iregular (no modelado)
y denso regular (modelado).
◗ El tejido conjuntivo denso irregular contiene pocas células (sobre todo,
fibroblastos), grupos de fibras de colágeno distribuidos en forma aleatoria y una escasez
relativa de sustância fundamental. Provee una gran resistencia y permite que los órganos
resistan el estiramiento y la distensión excesivos.
◗ El tejido conjuntivo denso regular se caracteriza por poseer grupos de fibras
de colágeno ordenadas en haces paralelos comprimidos con células (tendinocitos)
alineadas entre los haces de fibras. Es el principal componente funcional de los tendones,
de los ligamentos y de las aponeurosis.
◗ El tejido conjuntivo laxo se caracteriza por poseer una gran cantidad de células
de varios tipos incluidas en una abundante sustancia fundamental gelatinosa con fibras
poco ordenadas. Normalmente rodea las glándulas, varios órganos tubulares, los vasos
sanguíneos y se encuentra debajo de los epitelios que tapizan las superficies corporales
internas y externas.

FIBRAS DEL TEJIDO CONJUNTIVO


29
◗ Existen tres tipos principales de fibras del tejido conjuntivo: fibras de colágeno,
reticulares y elásticas.
◗ Las fibras de colágeno son el componente estructural más abundante del tejido
conjuntivo. Son flexibles, tienen una resistencia tensora notable y están formadas por
fibrillas de colágeno que exhiben un patrón de bandas característico de 68 nm.
◗ La formación de la fibra de colágeno comprende fenómenos que ocurren dentro
de los fibroblastos (producción de moléculas de procolágeno) y fuera de los fibroblastos
en la MEC (polimerización de las moléculas de colágeno em fibrillas, las cuales se
ensamblan para formar fibras de colágeno más grandes).
◗ Las fibras reticulares están compuestas por colágeno tipo III y proveen un
armazón de sostén para las células de los diversos tejidos y órganos (son abundantes en
los tejidos linfáticos).
◗ En los tejidos linfático y hematopoyético, las fibras reticulares son producidas por
células reticulares especializadas. En la mayoría de los otros tejidos, las fibras
reticulares son producidas por los fibroblastos.
◗ Las fibras elásticas están formadas por un núcleo central de elastina asociado
con una red de microfibrillas de fibrillina, las cuales están compuestas de fibrillina y
emilina.

MATRIZ EXTRACELULAR (MEC)

◗ La MEC provee el sostén mecánico y estructural al tejido conjuntivo, influye sobre


la comunicación extracelular y ofrece vías para la migración celular. Además de las fibras
proteicas, la MEC contiene la sustancia fundamental, la cual es rica en proteoglucanos,
glucosaminoglucanos (GAG) hidratados y glucoproteínas multiadhesivas.
◗ Los GAG son los componentes heteropolisacáridos más abundantes de la
sustancia fundamental. Estas moléculas están compuestas por polisacáridos de cadena
larga no ramificada y contienen muchos grupos sulfato y carboxilo. Se unen en forma
covalente a las proteínas centrales para formar proteoglucanos, que son responsables
de las propriedades físicas de la sustancia fundamental.
◗ La molécula de GAG más larga y más grande es el hialuronano. A través de
proteínas de enlace especiales, los proteoglucanos se unen indirectamente al
hialuronano para formar macromoléculas gigantes llamadas aglomeraciones de
proteoglucanos.
◗ La unión de agua y otras moléculas (p. ej., factores de crecimiento) a las
aglomeraciones de proteoglucanos regula el movimiento y la migración de
macromoléculas, microorganismos o células neoplásicas (cancerosas) metastásicas en la
MEC.
◗ Las glucoproteínas multiadhesivas (p. ej., fibronectina, laminina y tenascina)
son moléculas multifuncionales que poseen sitios de fijación para diversas proteínas de la
MEC (p. ej., colágenos, proteoglucanos y GAG). También interactúan com los receptores
de la superficie celular, como la integrina y los receptores de laminina.

CÉLULAS DEL TEJIDO CONJUNTIVO


30
◗ Las células del tejido conjuntivo se clasifican como parte de la población celular
residente (relativamente estables, no migrantes) o de la población celular errante (o
transitoria) (sobre todo, células que han emigrado desde los vasos sanguíneos).
◗ Las células residentes comprenden fibroblastos (y miofibroblastos), macrófagos,
adipocitos, mastocitos y células madre adultas.
◗ Las células errantes (transitorias) comprenden linfocitos, células plasmáticas,
neutrófilos, eosinófilos, basófilos y monocitos.
◗ Los fibroblastos son las células principales del tejido conjuntivo. Tienen a su
cargo la síntesis del colágeno y de otros componentes de la MEC.
◗ Los fibroblastos que expresan filamentos de actina y proteínas motoras asociadas
a la actina, como la miosina no muscular, se denominan miofibroblastos.
◗ Los macrófagos son células fagocíticas derivadas de los monocitos que
contienen una abundante cantidad de lisosomas y desempeñan un papel importante en
las reacciones de la respuesta inmunitaria.
◗ Los adipocitos son células especializadas del tejido conjuntivo que almacenan
lípidos neutros y producen una variedad de hormonas.
◗ Los mastocitos se desarrollan en la médula ósea y se diferencian en tejido
conjuntivo. Contienen gránulos basófilos que almacenan mediadores de la inflamación. Al
activarse, los mastocitos sintetizan leucotrienos, interleucinas y otras citosinas promotoras
de la inflamación.
◗ Las células madre adultas residen en lugares específicos (llamados nichos) en
diversos tejidos y órganos. Son difíciles de distinguir de otras células del tejido conjuntivo.

31
32
33
34
.

35
Tecido Cartilaginoso
Generalidades, Cartilagem Hialina, Cartilagem Elástica, Cartilagem
Fibrosa, Condrogênese e Reparação da Cartilagem Hialina
Cap 7
Generalidades
A cartilagem é um tecido avascular que consiste em condrocitos e uma extensa
matriz extracelular. Mais de 95% do volume da cartilagem corresponde à matriz
extracelular, que é um elemento funcional desse tecido.
O Tecido Cartilaginoso é composto por:
- Matriz Extracelular:
Fibras: Elásticas e Colágenas (Tipo I e II)
Substância Fundamental ou Amorfa: GAG e
Proteoglucanos.
- Células: Condrocitos, Condroblastos...
Os Condrocitos ocupam espaços chamados de Lagunas
ou Condroplastos. São derivados dos Condroblastos, os
quais produzem a matriz extracelular deste tecido.
É uma variedade do Tecido Conjuntivo. Reveste as
superfícies articulares. É um tecido avascular. Da suporte aos
tecidos frouxos. É essencial para o crescimento dos ossos.
Contém GAG (Condroitin Sulfato e Queratan Sulfato), fibras
colágenas (Elastina).
O colágeno predominante é de Tipo II, exceto no Fibrocartilago que é do Tipo I.
Tipos de Tecido Cartilaginoso:
- Cartilagem Hialina;
- Cartilagem Elástica;
- Cartilagem Fibrosa ou Fibrocartilagem.
O Pericondrio é uma folha de recobrimento que rodeia a maior parte da
cartilagem, exceto a Cartilagem Fibrosa nas
suas superfícies articulares, esta folha sim é
vascularizada.
O tecido cartilaginoso se dispõem nas
seguintes camadas:
1. Capa Superficial ou Tangencial:
Condrocitos pequenos e planos, paralelos a
superfície. Fibras colágenas paralelas;
2. Capa de Transição ou Intermédia:
Condrocitos desorganizados e fibras oblíquas à
superfície;
3. Capa Radial: Condrocitos redondeados se dispõem em colunas
perpendiculares a superfície. Fibras colágenas paralelas ao eixo do osso.
4. Capa Calcificada: Condrocitos pequenos e matriz calcificada. Está separada da
Capa Radial por uma linha regular, ondulada e muito calcificada chamada Marca de
Marea.

36
Cartilagem Hialina
A matriz da cartilagem hialina parece vítrea no estado vivo, daí o nome hialino [gr.
hyalos, vidro]. Em toda a extensão da matriz cartilaginosa existem espaços chamados
lagunas, dentro dessas lagunas estão os condrocitos.
Sua Matriz Extracelular é composta por:
- Fibras colágenas: Tipo II, IX, X, XI;
- Proteoglucanoes e GAG: Ácido Hialuronico, Condroitin Sulfato, e Queratan
Sulfato;
- Proteínas Multiadesivas.
Forma o primeiro esqueleto do embrião e é
muito resistente a compressão e amortecimento.
Locais onde se encontra: Fossas Nasais;
entre a Diáfises e a Epífises dos Ossos Longos;
Traqueia; Cartilagem Costal; Superfície Articular
dos Ossos Longos.
Composição molecular da Tecido Cartilaginoso:
- 60-80% Água Intercelular.
- 15% Colágenos.
- 9% Proteoglucanos.
- 5% Glucoproteinas Multiadesivas.
- 3-5% Células.

Os condrocitos são células especializadas que


produzem e mantém a matriz extracelular. No cartílago
hialino, os Condrocitos se distribuem sozinhos ou em
grupos chamados de Grupos Isógenos.
De acordo com a sua coloração podemos
distinguir 3 áreas:
1. Matriz Capsular ou Peri celular: Se
encontra justo ao redor dos Condrocitos.
2. Matriz Territorial: Arrodeia os grupos
Isógenos.

3. Matriz Interterritorial: Arrodeia a Matriz


Territorial e ocupa o espaço entre os Grupos
de Condrocitos.

Nas etapas iniciais do


desenvolvimento fetal a Cartilagem Hialina
da origem aos ossos, fenômeno chamado de Ossificação Endocondral. Uma parte
deste tecido ainda fica presente entre a Diáfises e a Epífises dos ossos longos,
chamando-se Cartilagem de Crescimento ou Cartilagem Epifisária (Disco Epifisário).
37
A Cartilagem Hialina não apresenta capacidade de regeneração, exceto por lesões
bem leves. Consequência da avascularização do tecido, imobilidade dos Condrocitos, e
capacidade limitada de proliferação dos Condrocitos maduros.
Os Condrocitos são nutridos por difusão, quando essa Matriz Extracelular se
ossifica a difusão fica impedida e eles sofrem tumefação e morrem.

Condrocitos
Sua principal função é manter e renovar Matriz Extracelular.
Apresentam forma fina em seu entorno, na parte central são mais redondas e
aparecem em Grupos de até 8 células, chamadas de Grupos Isógenos. Quando estão
em Grupos Isógenos significa que acabaram de se dividir e tem como precursor o mesmo
Condrocito.
Degradam a Glicose por meio Anaeróbio, formando Ácido Lático.
Secretam o Colágeno e os GAG e Proteoglucanos da Matriz Extracelular.

Pericôndrio
O pericôndrio é um tecido conjuntivo denso irregular composto por células que
não podem ser distinguidas dos fibroblastos. É o revestimento do Tecido Hialino.
Responsável pela sua nutrição, oxidação e recepção de materiais necessários ao
metabolismo celular. É no
Pericondrio que se encontram os
vasos sanguíneos e linfáticos.
Formado por Colágeno de
Tipo I, é um Tecido Conjuntivo
Denso e funciona como fonte de
células cartilaginosas novas.
Quando há crescimento ativo
se encontra dividido em Capa
Interna Celular, que dá origem às
células novas, e Capa Externa
Fibrosa.

Cartilagem Elástica
É similar ao Hialino com mais
fibras de Colágeno Tipo II, tem abundante rede de fibras elásticas finas, Elastina, que se
continuam com o Pericôndrio.
Enquanto a matriz extracelular da Cartilagem Hialina se calcifica com os anos, a
Cartilagem Elástica não se calcifica nunca.
Sua proteína principal é a Elastina, a qual lhe confere propriedades de distensão e
maleabilidade.
Pode ser encontrado: Pavilhão Auricular (Conduto Auditivo Externo); Trompa
de Eustáquio; Epiglote; Cartilagem Cuneiforme da Laringe.

Cartilagem Fibrosa ou Fibrocartilagem


A fibrocartilagem é uma combinação de tecido conjuntivo denso modelado e
cartilagem hialina. Os condrocitos são dispersos entre fibrilas de colágeno isoladamente,
38
em fileiras e formando grupos isógenos. Sua aparência é
semelhante à dos condrocitos da cartilagem hialina, mas há
muito menos material matricial associado a eles. Não há
pericôndrio ao redor do tecido como no cartilagem hialina e
elástica.
A Cartilagem Fibrosa tem as características
intermediarias ente a Hialina e a Elástica. Os Condrocitos
estão formando Grupos Isógenos dispostos em fileiras, e
dispersos entre as fibras colágenas.
Podemos perceber núcleos dos Condrocitos
alargados ou aplanados, esses são núcleos de fibroblastos.
Tem abundante Fibras Colágenas Tipo I
Não está envolto por Pericôndrio.
Pode ser encontrado em: Discos Intervertebrais;
Pontos de Inserção de alguns Tendões e Ligamentos; Sínfises Púbica; Meniscos da
Patela. Sua presença indica necessidade de suporte à compressão e distensão.

Condrogênese - Crescimento da Cartilagem


É o processo de desenvolvimento da Cartilagem quando se aglomeram Células
Mesenquimais Condroprogenitoras e formam um cumulo redondo e denso.
Através do Fator de Transcrição SOX9 desencadeia a diferenciação das Células
Mesenquimais em Condroblastos, os quais vão se separando progressivamente conforme
depositam a Matriz em seu entorno. Quando estão rodeados por Matriz Extracelular se
denominam Condrocitos.
Também do Tecido Mesenquimatico Condroprogenitor, na porção em torno do
Nódulo Condrogênico se tem a origem do Pericondrio.
A Condrogênese está regulada por molécula entre as quais tem Ligados
Extracelulares; Receptores Nucleares; Fatores de Transcrição; Moléculas Adesivas e
Proteínas da Matriz.
Crescimento se dá de forma ou por Crescimento Aposicional ou Crescimento
Intersticial.
- Crescimento Aposicional: Se forma cartilagem nova sobre a superfície de uma
cartilagem preexistente. As células derivam da capa profunda do Pericôndrio circundante
e produzem Colágeno Tipo I.
- Crescimento Intersticial: Se forma cartilagem nova no interior da cartilagem
preexistente. As células cartilaginosas surgem da divisão dos Condrocitos em suas
Lagunas. Isso só acontece por que os Condrocitos conseguem se dividir e a Matriz
Cartilaginosa é distensível.
O crescimento global das cartilagens é resultado da Secreção Intersticial de um
novo material da Matriz pelos Condrocitos e da Aposição de matriz pelos Condroblastos
recém diferenciados.

39
Revisión
Tejido cartilaginoso
GENERALIDADES DEL TEJIDO CARTILAGINOSO

◗ El tejido cartilaginoso es una forma sólida, firme y un tanto maleable de tejido


conjuntivo compuesta por condrocitos y una matriz extracelular muy especializada
(comprende el 95 % del volumen del cartílago).
◗ Los condrocitos se alojan dentro de lagunas rodeadas por la matriz extracelular.
◗ El cartílago es una estructura avascular; por esta razón, la composición de la
matriz extracelular es decisiva para la difusión de sustancias entre los condrocitos y los
vasos sanguíneos del tejido conjuntivo circundante.
◗ Hay tres tipos principales de cartílago: cartílago hialino, cartílago elástico y
cartílago fibroso o fibrocartílago.

CARTILAGO HIALINO

◗ La matriz extracelular homogénea y amorfa de cartílago hialino es producida por


los condrocitos y tiene un aspecto vítreo.
◗ La matriz del cartílago hialino contiene tres clases de moléculas: moléculas de
colágeno (sobre todo colágeno tipo II y otros colágenos específicos del cartílago, es
decir, los tipos VI, IX, X, XI); aglomeraciones de proteoglucanos, que contienen
glucosaminoglucanos (GAG) y glucoproteínas multiadhesivas.
◗ La sustancia fundamental del cartílago hialino contiene tres tipos de GAG:
hialuronato, condroitín sulfato y queratán sulfato. Los dos últimos se unen a una
proteína central para formar un monómero de proteoglucanos. El agrecán es el
monómero de proteoglucanos más abundante en el cartílago hialino.
◗ Las moléculas de hialuronato interactúan con uma gran cantidad de moléculas
de agrecán para formar grandes aglomeraciones de proteoglucanos. Sus cargas
negativas se unen y contienen grandes cantidades de moléculas de agua.
◗ Los condrocitos se distribuyen solos o en cúmulos llamados grupos isógenos.
◗ La matriz extracelular que rodea los condrocitos individuales (matriz capsular) o
el grupo isógeno (matriz territorial) varía en contenido de colágeno y propiedades
tintoriales. La matriz interterritorial rodea la matriz territorial y ocupa el espacio que hay
entre los grupos isógenos.
◗ Un tejido conjuntivo adherido con firmeza, el pericondrio, rodea el cartílago
hialino. No se encuentra em las superficies libres, ni articulares, del cartílago articular en
las articulaciones sinoviales.
◗ El cartílago hialino es el tejido clave en el desarrollo del esqueleto fetal
(osificación endocondral) y en la mayoría de los huesos en crecimiento (placa
epifisaria de crecimiento).

CARTÍLAGO ELÁSTICO

◗ El cartílago elástico se distingue por la presencia de elastina en la matriz


cartilaginosa.

40
◗ El cartílago elástico se encuentra en el pabellón auricular, en el oído medio y en
la laringe. El pericondrio siempre lo rodea.

CARTÍLAGO FIBROSO

◗ El cartílago fibroso o fibrocartílago es una combinación de tejido conjuntivo


denso modelado y cartílago hialino.
◗ El fibrocartílago se encuentra, en general, en los discos intervertebrales, en la
sínfisis del pubis, en los sitios donde los tendones se insertan en los huesos y en las
estructuras dentro de ciertas articulaciones (p. ej., meniscos de la articulación de la
rodilla).
◗ La matriz extracelular del fibrocartílago contiene cantidades variables de
fibrillas
de colágeno tipo I y tipo II. Además, la sustancia fundamental contiene más cantidad de
versicán que de agrecán.

CONDROGÉNESIS Y CRECIMIENTO DEL CARTÍLAGO

◗ La mayor parte de los cartílagos se origina a partir del mesénquima durante la


condrogénesis. La expresión del factor de transcripción SOX-9 desencadena la
diferenciación de las células mesenquimatosas en células productoras de cartílagos que
se denominan condroblastos.
◗ El cartílago es capaz de realizar dos tipos de crecimiento: crecimiento por
aposición (forma nuevo cartílago sobre la superficie de un cartílago preexistente) y
crecimiento intersticial (forma nuevo cartílago por medio de la división mitótica de
condrocitos dentro de un cartílago preexistente).

REPARACIÓN DEL CARTÍLAGO HIALINO

◗ Debido a su índole avascular, el cartílago posee una capacidad de


autorreparación limitada. La reparación comprende sobre todo la producción de tejido
conjuntivo denso.
◗ En el proceso de envejecimiento, el cartílago hialino es propenso a la
calcificación y es reemplazado por tejido óseo.

41
42
43
44
.

45
Tecido Ósseo
Generalidades, Estrutura geral dos Ossos, Tipos de tecido ósseo,
Células do Tecido Ósseo, Formação do Osso e Reparação Óssea
Cap 8

Generalidades
O osso é um tecido conjuntivo especializado, cuja matriz
extracelular está mineralizada e inclui as células que o
secretam.
O Tecido Ósseo é a máxima especialização dos tecidos
de sustentação.
Desde o ponto de vista tecnológico é único, pois mescla
grande dureza e força com o mínimo possível de peso.
O principal componente estrutural da matriz óssea é o
colágeno tipo I e, em menor grau, colágeno tipo V.
É um tecido dinâmico que troca de forma
constantemente em relação com as forças que suporta.

Função

Órgão de sustentação: O esqueleto é o responsável


de sustentar o corpo.
Locomoção: Atua como local de inserção dos
músculos.
Proteção: Fornece proteção aos órgãos vitais como o
coração, os pulmões, o cérebro, a medula espinhal. Protege
o corpo contra a força da gravidade.
Reservatório: Armazena vários minerais, por exemplo
armazena 99% do cálcio do corpo.

Componentes do Tecido Ósseo

O Tecido Ósseo como todo tecido está constituído por Células e Matriz
Extracelular.
A Matriz Extracelular no Tecido Ósseo possui um componente Orgânico (fibras
principalmente Colágeno I, glucosaminoglucanos como hialuronano, condroitín sulfato, y
querantán sulfato, Glucoproteínas multiadesivas e outras proteínas) e um componente
Inorgânico (minerais como o Cálcio e o Fósforo).
As células são:
- Osteoprogenitoras,
- Osteoblastos,
- Osteoclastos e
- Osteocitos.

46
O Periósteo é uma capa superficial que cobre o
osso (igual ao pericôndrio). Formado por uma capa
externa de Tecido Conjuntivo Denso, armazena
internamente as células Oesteoprogenitoras, e se fixa
ao osso através das Fibras de Sharpey.
O Endóstio reveste a cavidade medular do
Osso Compacto e as trabéculas dos Ossos
Esponjosos. É uma camada fina de tecido conjuntivo
frouxo e também contém células oestoprogenitoras.

Proteínas da Matriz Extracelular

Proteoglucanos: contribuem para a resistência


contra forças de compressão.
Glucoproteínas multiadesivas:
- Osteonectina (colágeno a
hidroxiapatita);
- Osteopontina (células a matriz),
- Sialoproteína (iniciam a formação de fosfato de cálcio).
Proteínas dependentes de vitamina K:
- Osteocalcina (captação de cálcio do sangue),
- Proteína S (apoptosis).
Citocinas e fatores de crescimento: proteína morfogenética óssea.

Células do Tecido Ósseo

Osteoprogenitoras: Se
encontram na capa interna do
periósteo, dão origem aos
Osteoblastos.
Osteoblastos: São as
células encarregadas de
formar o osso, é dizer que
formam a matriz extracelular.
Osteocitos: São as células que se
encontram no meio da matriz óssea.
Osteoclastos: São as encargadas da
reabsorção do osso, são as que destroem o
osso para enviar minerais a corrente
sanguínea.
Osteocitos: Se encontram nos espaço
denominados Lagunas ou Osteoplastos. A
Matriz Extracelular que não está calcificada se
denomina Osteoide.
Devido que a Matriz Extracelular está
calcificada, os Osteocitos possuem algumas

47
prolongações que passam por uns pequenos espaços denominados Canalículos, e se
comunicam umas com as outras (por este meio podem passar nutrientes).
Os Osteoclastos se encontram em cavidades um pouco mais profundas na
superfície do osso, chamadas Lagunas de Howship.

Células Osteoprogenitoras

As células osteoprogenitoras derivam células-tronco


mesenquimais da medula óssea que, elas têm o potencial
de se diferenciar em diferentes
tipos de células, incluindo
fibroblastos, osteoblastos,
adipócitos, condrocitos e células
musculares.
Desde o ponto de vista
morfológico, incluem células do
periósteo que formam a camada
mais interna do periósteo e
células endostio coberto pelas cavidades medulares, a ductos
osteonais (de Havers) e ductos perfurantes (de Volkmann).

Osteoblastos

O osteoblasto é a célula formadora de osso


diferenciada que secreta a matriz óssea, são as
células
osteoformadoras. Assim
como os fibroblastos e
os condroblastos ela
conserva sua
capacidade de dividir-se. Secreta tanto colágeno tipo I quanto
proteínas da matriz óssea, osteoide.
As evaginações dos osteoblastos estão em contato com
as de outros osteoblastos e osteocitos por meio de uniões de
hendidura.

Osteocitos

Uma vez que o osteoblasto se encontra totalmente rodeado


pelo osteoide, ou matriz óssea, troca de nome para a osteocito.
Depois da mineralização da matriz óssea, cada osteocitos
ocupa um espaço, ou laguna, que se adapta a forma da célula. Os
osteocitos estendem suas evaginações citoplasmáticas a través
dos canalículos na matriz.

48
Podem sintetizar nova Matriz Extracelular e também reabsorve-la (Osteólisis
Osteocítica) regulado por Parathormona ou Hormônio Paratireoideo (PTH).
Existem tres estados funbcionais dos osteocitos: Latentes, Formativos e
Roabsovitivos.

Osteoclastos

A função dos osteoclastos é a reabsorção


óssea. Os osteoclastos são células multinucleadas
grandes que aparecem nos locais onde ocorre a
reabsorção óssea. Como resultado da atividade
desta célula, se forma uma escavação chamada de
Laguna de Howship.
Esta célula não só se distingue por seu
tamanho mas também por sua acidofila. A
diferencia do que se acreditava antes, os
osteoclastos não estão relacionados com os
osteoblastos. Derivam de células sanguíneas,
progenitoras hematopoyéticas, que dão origem as
linhagens de granulócitos e de monócitos, os
osteoclastos são fagocíticos.
Quando reabsorvem osso em forma ativa, os
osteoclastos exibem três regiões especializadas:
- Borda festoneada;
- Zona clara;
- Região basolateral.

Organização Macroscópica

O osso maduro é amplamente composto por unidades chamadas Osteonas


cilíndricas ou Sistemas Havers. Osteonas consistem em Laminas Concêntricas de
matriz óssea ao redor de um ducto central, o ducto
osteonal (de Havers), que contém o suprimento vascular
e nervoso da osteona. Os canalículos que contêm as
evaginações dos osteócitos são geralmente organizadas
seguindo um padrão radial em relação ao ducto. O
sistema de canalículos que se abre para o ducto
osteonal também serve para trocar substâncias entre
osteócitos e vasos sanguíneos. Entre as osteonas
existem restos de laminillas concêntricas antigas
chamadas laminillas Intersticiais. Por causa dessa
organização, osso maduro também é chamado osso
laminillar.
Macroscopicamente o Tecido Ósseo se organiza
de 2 formas diferentes:
49
- Osso Esponjoso (Hueso Trabecular): Estão formados por finas ripas
(trabéculas) que se
entrecruzam e todas direções,
formando uma rede
esponjosa, cujos espaços
ocos estão ocupados por
medula óssea.
- Osso
Compacto ou Cortical:
Forma a simples vista uma
massa compacta sem
espaços visíveis.

Osso Compacto ou Cortical

No Osso Compacto existem 4 sistemas:


- Lâminas Circunferenciais Externas: Estão logo abaixo do Periósteo,
contendo as Fibras de
Sharpey, que fixam o
Periósteo ao osso.
- Lâminas
Circunferenciais
Internas: Análogas a
Externas mas não tão
extensas, circundam
por completo a
Cavidade Medular.
-
Osteonas (Sistemas
de Canais
Haversianos): Se
formam por cilindros de
lâminas, dispostos de
maneira concêntrica ao
redor um espaço
neurovascular
conhecido como Canal
Haversiano. Os Canais
Haversianos se comunicam entre si e com o Periósteo através de canais transversais
denominados Conductos de Volkman.
- Laminas Intersticiais: Restos de Osteonas degradadas.

Osso Esponjoso ou Trabecular

O Tecido Ósseo Trabecular também está composto por lâminas, mas não formam
Sistemas de Havers.
50
O elemento básico estrutural de este tecido é a Osteona Trabecular, que tem
forma de um disco plano, formada por desde uma lâmina até por 20 laminas.
As lâminas grossas se disponente na direção da carga que suporte do osso.

Osso Primário Embrionário – Osso Imaturo

Tecido ósseo que se forma primeiro no


esqueleto de um feto em desenvolvimento é
chamado osso imaturo. Difere do osso maduro em
vários aspectos:
- Não exibe aspecto laminillar
organizado,
também
conhecido
como osso
entretejido.
- Possui uma quantidade de células
maior.
- Células dispersas aleatoriamente.
- Possui mais substância fundamental
que o osso maduro.

Formação do Osso - Ossificação

O desenvolvimento do osso tradicionalmente


se classifica em endocondral e intramembranoso. A
distinção entre desenvolvimento endocondral e
intramembranoso reside em se há um modelo de
cartilagem que serve como precursor ósseo
(ossificação endocondral) ou se o osso é formado
por um método mais simples, sem a intervenção de
uma cartilagem precursora (ossificação
intramembranosa).
Ossificação Intramembranosa: É a
formação dos ossos que começa diretamente do
Tecido Conectivo Primitivo do Feto (Mesénquima) exemplo: Ossos do crâneo, maior
parte da clavícula, parte da mandíbula.
Ossificação Endocondral: Tem lugar sobre um molde pré-formado de Cartilagem
Hialina exemplo: Todos os demais ossos do organismo.
A formação dos ossos se produz do mesmo modo nos ambos os casos.
1. Se inicia no segundo trimestre da vida fetal.
2. Molde cartilaginoso.
3. Collarete ósseo (osso perióstico ou subperióstico ou osso intramembranoso).
4. Os Condrocitos da região media se hipertrofian.

51
5. A Matriz Cartilaginosa calcificada impede a nutrição do tecido e os Condrocitos
morrem.
As áreas da cartilagem epifisária, a partir do mais distal em relação ao centro de
oss
ific

ão
da
diá
fise
s e
pro
sse
gui
nd
o
em
dir

ão a esse centro, são os seguintes:
1) Zona do cartílago de reserva;
2) Zona de proliferação;
3) Zona de hipertrofia;
4) Zona de calcificação do
cartílago
5) Zona de reabsorção.
A cartilagem epifisária do disco tem a função de manter o processo de crescimento.
Quando uma pessoa atinge seu crescimento máximo, a produção de cartilagem no disco
epifisário termina. No local onde o disco epifisário estava a linha epifisária permanece
como remanescente do composto de tecido ósseo.

Aspectos Fisiológicos do Tecido Ósseo

Esses processos são regulados pelo hormônio da paratireoide (PTH), secretado


pelas Células Principales da glândula paratireóide e Calcitonina, secretadas por
Células Parafoliculares da glândula tireóide:
• O PTH atua no osso para elevar o baixo nível de cálcio no sangue até o
normal, ou seja, PTH aumenta a concentração de cálcio no sangue.
• A Calcitonina atua para diminuir o nível elevado de cálcio no sangue até o
normal, ou seja, a Calcitonina diminui a concentração de cálcio no sangue.
O PTH estimula osteócitos e osteoclastos para que reabsorvem o osso,
degradarem, o que permite a liberação de cálcio para o sangue. Calcitonina inibe a
reabsorção óssea, inibindo especificamente os efeitos do PTH nos osteoclastos.

52
Revisión

Tejido ósseo
GENERALIDADES DEL TEJIDO ÓSEO

◗ El tejido óseo es un tipo de tejido conjuntivo especializado que se caracteriza por


una matriz extracelular mineralizada que almacena el calcio y fosfato. El tejido óseo
contribuye a la estructura esquelética, que soporta el cuerpo, protege las estructuras
vitales, proporciona bases mecánicas para el movimiento corporal, y alberga la médula
ósea.

MATRIZ CELULAR Y EXTRACELULAR

◗ Los osteoblastos se diferencian a partir de células osteoprogenitoras y secretan


osteoide, uma matriz ósea no mineralizada que sufre mineralización desencadenada por
vesículas matriciales.
◗ Los osteocitos son células óseas maduras encerradas dentro de lagunas de la
matriz ósea. Se comunican con otros osteocitos por una red de procesos celulares largos
que ocupan canalículos, y que responden a las fuerzas mecánicas aplicadas al hueso.
◗ Los osteoclastos se diferencian a partir de células progenitoras
hematopoyéticas; reabsorben la matriz ósea durante la formación y el remodelado del
hueso. Se diferencian y maduran bajo el control del mecanismo de señalización de
RANK–RANKL.
◗ La matriz ósea contiene principalmente colágeno tipo I junto con otras proteínas
no colágenas y proteínas reguladoras.

ESTRUCTURA GENERAL DE LOS HUESOS

◗ Los huesos se clasifican según su forma. Los huesos largos son de forma
tubular y se componen de dos extremos (epífisis proximal y distal) y un eje largo
(diáfisis).
◗ La unión entre la diáfisis y las epífisis es la metáfisis.
◗ El hueso está cubierto por el periostio, una membrana de tejido conjuntivo que
se adhiere a la superficie exterior mediante las fibras de Sharpey. El periostio contiene
una capa de células osteoprogenitoras (periosteales) que pueden diferenciarse en
osteoblastos.◗ Las cavidades óseas están revestidas por el endostio, una sola capa de
células que contiene células osteoprogenitoras (endosteales), osteoblastos y
osteoclastos.
◗ Los huesos se articulan con huesos vecinos mediante articulaciones sinoviales,
una conexión móvil. Las superficies articulares que forman zonas de contacto entre dos
huesos están cubiertas por hialina (articular) del cartílago.

ESTRUCTURA GENERAL DEL TEJIDO ÓSEO

◗ El tejido óseo formado durante el desarrollo se denomina hueso inmaduro


(tejido).
53
◗ Se diferencia del hueso maduro (lamelar) en la disposición de las fibras
colágenas.
◗ El tejido óseo se clasifica ya sea como compacto (denso) o esponjoso
(trabecular). El hueso compacto está por fuera y por debajo del periostio, mientras que
una malla esponjosa interna de cordones forma el hueso esponjoso.
◗ El hueso maduro (lamelar) está compuesto principalmente por osteonas
(sistemas de Havers). Estas estructuras lamelares concéntricas se organizan alrededor
de un conducto osteonal (de Havers) que contiene el suministro nervioso y vascular de
la osteona. Los conductos de perforación (de Volkmann) están dispuestos
perpendicularmente y conectan los conductos osteonales uno com otro.
◗ Las lagunas entre laminillas concéntricas contienen osteocitos que están
intercomunicados con otros osteocitos y con el conducto osteonal mediante canalículos.

FORMACIÓN ÓSEA

◗ El desarrollo de hueso se clasifica como endocondral (un modelo cartilaginoso


sirve como precursor óseo) u osificación intramembranosa (sin la participación de un
precursor cartilaginoso).
◗ Los huesos planos del cráneo, mandíbula y clavícula se desarrollan por
osificación intramembranosa; todos los otros huesos se desarrollan por osificación
endocondral.
◗ En la osificación endocondral, se forma el modelo de cartílago hialino. A
continuación, las células osteoprogenitoras que rodean este modelo se diferencian en
células formadoras de hueso que inicialmente depositan hueso en la superficie del
cartílago (collar óseo periosteal) y después penetran en la diáfisis para formar el centro
de osificación primário.
◗ Los centros primarios y secundarios de osificación están separados por el disco
epifisario, que provee una fuente de cartílago nueva involucrada en el crecimiento óseo
que se observa en niños y adolescentes.
◗ El disco epifisario tiene varias zonas (cartílago de reserva, proliferación,
hipertrofia, cartílago calcificado y resorción). El cartílago calcificado y resorbido se
sustituye por hueso.

CRECIMIENTO, REMODELADO Y REPARACIÓN ÓSEA

◗ El alargamiento del hueso endocondral depende del crecimiento intersticial del


cartílago en el disco epifisario.
◗ El hueso aumenta su ancho (diámetro) mediante el crecimiento por aposición
de nuevo hueso que se produce entre el hueso compacto y el periostio.
◗ El hueso está en constante remodelación durante toda la vida por las unidades
de remodelado óseo compuestas por osteoclastos y osteoblastos. Este proceso permite
que el hueso cambie de forma en respuesta a la carga mecánica.
◗ El hueso se autorrepara después de la lesión, ya sea por un proceso de
curación ósea directo (primario) o indirecto (secundario).
◗ Después de la lesión, las células del periostio se activan para producir un callo
blando (fibrocartílago), que se sustituye posteriormente por un callo duro (óseo).

54
ASPECTOS FISIOLÓGICOS DEL HUESO

◗ El hueso sirve como un depósito de Ca2+ en el cuerpo. El Ca2+ puede ser


retirado de hueso si la concentración sanguínea circulante del mismo cae por debajo del
valor
crítico. Asimismo, el exceso de Ca2+ puede eliminarse de la sangre y almacenarse en el
hueso.
◗ El mantenimiento de la concentración sanguínea Ca2+ está regulado por la
hormona paratiroidea (PTH), secretada por las glándulas paratiroides y por la
calcitonina, secretada por la glándula tiroides.
◗ La PTH estimula tanto los osteocitos como los osteoclastos (indirectamente a
través de vías de señalización de RANK-RANKL ya que los osteoclastos no tienen
receptores de PTH) para resorber hueso, y aumenta, de este modo, la concentración
sanguínea de Ca2+.
◗ La calcitonina inhibe la resorción ósea mediante la inhibición de los efectos de la
PTH sobre los osteoclastos, lo que reduce la concentración sanguínea de Ca2+.

55
56
57
58
59
60
Tecido Sanguíneo
Generalidades, Plasma, Eritrócitos, Leucócitos,
Formação das Células do Sangue, Medula Óssea
Cap 10

O sangue é um tecido conjuntivo líquido que circula a través do sistema


cardiovascular, sendo impulsado pela ação de uma bomba, o coração para que chegue a
todos os tecidos do organismo.
Sua cor é vermelha, essa característica é devida a presença do pigmento
hemoglobínico contendo os eritrocitos.
O volume total de sangue em um adulto normal é por volta de 6 litros, o que
equivale a 7 a 8% do peso corporal total.
Algumas das funções do sangue são:
- Transporte de sustâncias nutritivas e oxigênio até as células em forma direta ou
indireta.
- Transporte de dejetos e dióxido de carbono desde as células.
- Distribuição de hormônios e outras sustâncias reguladoras nas células e nos
tecidos.
- Manter a homeostases atuando como amortizador e participa na coagulação e na
termoregulação.
- Transporte de células e agentes humorais do sistema imunitário que protege o
organismo de agentes patógenos.
As células sanguíneas e seus derivados incluem:
- Eritrocitos; também conhecidos como hemácias o glóbulos vermelhos;
- Leucócitos; também chamados glóbulos brancos;
- Trombócitos; também conhecidos como plaquetas.

Plasma
É o material extracelular liquido que dá ao sangue sua
fluidez. O volume relativo de células e plasma é de cerca de
45% e 55% respectivamente.
O volume dos eritrócitos compactos em uma amostra de
sangre recebe o nome de hematócrito.
Os leucócitos e as plaquetas constituem 1% do volume
sanguíneo.
Os solutos do plasma contribuem a manter a
homeostases, um estado de equilíbrio que proporciona uma molaridade e um pH ótimos
para o metabolismo celular.
As proteínas plasmáticas são principalmente:
- Albumina: É o principal componente proteico do plasma, se sintetiza no fígado, a
albumina é responsável de exercer o gradiente de concentração entre o sangue e o
liquido histico extracelular;
- Globulinas: Compreendem as inmunoglobulinas que são o maior componente da
fração globulinica e as globulinas não imunes. As inmunoglobulinas são anticorpos, uma
classe de moléculas funcionais do sistema imunitário secretada pelos plasmocitos.
Globulinas não imunes: fatores de coagulação, transferia, lipoproteínas.
61
- Fibrinógeno: É a proteína mais grande que se sintetiza no fígado.

Eritrocitos
São discos bicôncavos a nucleados; os
eritrócitos ou hemácias atuam só dentro da corrente
circulatória onde fixa o oxigênio na altura dos
pulmões para entregar ele aos tecidos e fixam o
dióxido de carbono na altura dos tecidos para levá-lo
aos pulmões.
A forma do eritrócito é mantida por proteínas
da membrana em associação com o citoesqueleto.
A membrana celular do Eritrócito está
composta por uma capa lipídica típica que contém
dois grupos de proteínas importantes desde o ponto de vista funcional:
Proteínas integrais de membrana: Que são a maioria das proteínas na bicapa
lipídica e que se agrupam em duas famílias principais: glucoforinas e proteína banda 3.
Seus domínios externos identificam antígenos específicos do sangue.
Proteínas periféricas da membrana: Que se encontram na superfície interna da
membrana celular e se organizam em uma rede bidimensional de modelo hexagonal que
forma una lamina sobre a superfície citoplasmática da orelha interna da membrana
(espectrina). Papel da anquirina.

62
As estruturas das cadeias polipéptidas varia e segundo os
polipéptidos particulares que existam na macromolécula podem
distinguir-se vários tipos de hemoglobina:
- Hemoglobina A(HbA): Tem grande prevalência em
adultos (ao redor de 96% da hemoglobina total).
- Hemoglobina A2(HbA2): Que constitui de 1,5 a 3% da
hemoglobina total nos adultos.
- Hemoglobina F(HbF): Que totaliza menos de 1% da
hemoglobina nos adultos, F de fetal.

Leucócitos
Os leucócitos se subclassificam em dois grupos gerais. O fundamento da divisão é
a presença o a ausência de grânulos específicos proeminentes no citoplasma.
As células que contém grânulos específicos se classificam como Granulocitos
(neutrófilo, eosinófilo, e basófilo.) enquanto as que carecem de estes grânulos se
incluem no grupo dos Agranulocitos (linfócitos e monócitos).
Não obstante tanto os Granulocitos como os Agranulocitos possuem pequenos
grânulos inespecíficos Azurofilos que correspondem a lisossomos.

Neutrófilo
São os mais abundantes, 50 a 70% dos leucócitos, e
também os granulocitos mais comuns. Os neutrófilos são
células móveis; abandonam a circulação e migram até seu
sitio de ação no tecido conjuntivo.
São leucócitos polimorfo nucleados, têm um tempo de
vida médio de 6h no sangue e 1-2 dias nos tecidos e são os
primeiros a chegar às áreas de inflamação, tendo uma
grande capacidade de fagocitose. Estão envolvidos na
defesa contra bactérias e fungos.
Apresenta-se como uma célula de diâmetro entre 12-
15µm (micrômetros).
Os neutrófilos contém três tipos de grânulos:
- Grânulos Azurofilos: Grânulos primários; são
maiores e menos abundantes que os grânulos específicos.
Surgem da granulopoyesis e aparecem em todos os granulocitos, o mesmo que em
monócitos e os linfócitos e contem mieloperoxidasa;
- Grânulos Específicos: Grânulos secundários; são os grânulos mais pequenos e
pelo menos duas vezes mais abundantes que os grânulos azurofilos. Contém diversas
enzimas, ativadoras do complemento e péptidos antimicrobianos;

63
- Grânulos Terciários: Nos neutrófilos são de dois tipos: Um tipo contém
fosfatasa enquanto o outro contém metaloproteinasas que facilitam a migração do
neutrófilo a través do tecido conjuntivo.

Migração dos Neutrófilos:

Eosinófilo
São células do sistema imune responsáveis pela
ação contra parasitas multicelulares, também
controlam mecanismos associados com a alergia e
asma. Desenvolvem-se na medula óssea
(hematopoese) antes de migrar para o sangue
periférico.
Tais células são eosinofílicas (possuem
"afinidade por ácido") -
normalmente transparentes,
aparecem de cor vermelho-tijolo
após coloração com a eosina, um corante vermelho e ácido.
Em indivíduos normais eosinófilos constituem cerca de 1-6%
das células brancas do sangue, e têm cerca de 12-17µm de
tamanho.

Basófilos

Possui forma esférica e núcleo irregular em forma de


trevo. Tem tamanho de aproximadamente 10-15µm
(micrometros). Seu núcleo geralmente é
segmentado ou bilobulado, raramente
com três ou mais lóbulos. Seu
citoplasma é levemente basofílico (cor
azul) e quase sempre ofuscado pelos
vários grânulos grosseiros corados de
roxo. Os grânulos estão dispostos irregularmente cobrindo também
o núcleo.
Está envolvida nas reações de hipersensibilidade imediata,
acredita-se que também participam de processos alérgicos, a sua participação no choque
anafilático (sistêmico) é maior que o mastócitos, pois os basófilos são células que
realmente estão presentes no sangue, e liberam os mediadores para a circulação.
Basófilos -> Sangue | Mastócitos -> Tecido Conjuntivo

64
Linfócitos

Há duas categorias de linfócitos: os grandes e os pequenos. A maioria, cerca de


90% são pequenos, 10 a 12µm. Os linfócitos pequenos
podem ser linfócitos T ou linfócitos B e são
agranulócitos, os maiores chamam-se Natural Killers - 10
a 15µm.
Os linfócitos têm um
papel importante na defesa do
corpo. Os linfócitos T (CD4+,
CD8+, T supressores,
Gamma/delta (intraepiteliales)
e CD3 em forma geral 60-
80%) são os principais
responsáveis pela chamada
imunidade celular. Os linfócitos B
(IgM, IgD, MHC II, CD20) dão
origem aos plasmócitos e células B
de memória que geram os
anticorpos. São os principais responsáveis pela chamada
imunidade humoral.
A maioria, mas não todos os linfócitos granulares com
tamanhos maiores, são os chamados linfócitos Natural Killer
(células exterminadoras naturais). Contra certas células
infectadas por vírus e tumores secretam IFN. Os linfócitos
Natural Killers apresentam grânulos citoplasmáticos, CD56.

Monóctito
Os monócitos desenvolvem-se a partir da medula óssea,
circula depois na corrente sanguínea por poucos dias e
finalmente deslocam-se para os tecidos onde, por razões
históricas, são denominados macrófagos.
Monócito -> Sangue | Macrófago -> Tecido Conjuntivo.
Tem aproximadamente tamanho de 20µm, é encontrado
somente em esfregaços de medula óssea. Seu núcleo é
65
arredondado em forma de rim, feijão.

Trombócito
Os trombócitos ou
plaquetas também são
conhecidos por produzir
trombina. As plaquetas são
fragmentos de
megacariócitos (células da
medula óssea). São
anucleadas, isto é,
desprovidas de núcleo
(assim como as hemácias), medem de 1,5 a 3µm de
diâmetro e circulam no sangue com o formato de disco achatado quando não estão
estimuladas.

Megacariocito
Os megacariócitos são
células da medula óssea,
responsáveis pela produção de
plaquetas sanguíneas
(trombócitos). Em geral,
megacariócitos são 10 a 15 vezes
maior do que um típico glóbulo
vermelho, com uma média de
diâmetro de 50-100 μm.

Hematopoieses
Hematopoiese,
também conhecida por
hematopoese, hemopoese
e hemopoiese, é o
processo de formação,
desenvolvimento e
maturação dos elementos
figurados do sangue
(eritrócitos, leucócitos e
plaquetas) a partir de um
precursor celular comum e
indiferenciado conhecido
como célula
hematopoiética
pluripotente, célula-tronco
ou stem-cell. (CD34 y
CD90+).

66
Eritropoiese
A eritropoiese é o processo que se corresponde a geração dos eritrócitos (ou
hemácias também chamados de glóbulos vermelhos). Este processo nos seres humanos
ocorre em diferentes lugares dependendo da idade da pessoa.
Na vida fetal este processo acontece principalmente no fígado e no baço e na vida
extrauterina, este processo ocorre na medula óssea e também no interior do músculo
Serratio anterior.
O processo se inicia com uma célula mãe que gera, por bipartição dupla, 4 células
diferenciadas para produzir eritrócitos que mediante diferentes mecanismos enzimáticos
chega a formação de reticulócitos e três dias depois se transformam em hemácias
maduras anucleadas. A vida média de um eritrócito é de 120 dias.

Granulopoiese ou Mielopoiese

Se denomina assim ao
processo de formação de
células granulocíticas:
Eosinófilos, Basófilos e
Neutrófilos a partir de uma
célula única (UFC-G) ou
unidade de colônias
granulocíticas. Sua evolução:
mieloblasto, promielócito,
mielócito, metamielócito,
bastonete e segmentados
(eosinófilos, basófilos e
neutrófilo).
O processo total dura
14 dias. A células vivem 2
dias nos tecidos e logo são
destruídas pelos macrófagos.

Monocitopoiese
Os monócitos são células grandes, que quando se diferenciam em macrófagos são
responsáveis pela fagocitose de corpos estranhos. Têm como características a ausência
de grânulos e são mononucleados. Sua forma pode variar, e algumas vezes nota-se a

67
presença de pseudopodes. O tempo médio de permanência de um monócito na
circulação é de 8 horas.
Os monócitos são
produzidos na medula óssea a
partir de células tronco
pluripotentes (STEM-CELL),
que irão originar células
percussoras mielóides. Estas
células vão gerar os
monoblastos, que por sua vez
se transformarão em pró-monócitos, e posteriormente em monócitos que irão permanecer
pouco tempo no sangue periférico, migrando para os tecidos e transformando-se em
macrófago.

Trombocitopoiese

O processo de maturação da plaquetas ou trombócitos é denominado


"Trombocitopoese" e acontece na medula óssea assim como nos demais processos de
maturação. Megacarioblasto (1) → Promegacariócito (2) → Megacariócito (3) →
Plaquetas/Trombócitos (4).
O Megacariocito são
aproximadamente 10 vezes
maiores do que qualquer
célula precursora
hematopoiética e mede por
volta de 50-100μm. Sua
morfologia é variável,
entretanto costuma apresentar
uma grande quantidade de citoplasma e o núcleo volumoso e abundante.
Após a fragmentação do citoplasma do megacariócito, são originado os
Trombocito. Os trombócitos possuem forma discoide com diâmetro variável entre 2 a 4μm
e desempenham um grande papel coagulação sanguínea além de auxiliar na reparação
da parede dos vasos sanguíneos. Como característica, elas não possuem núcleo, se
coram em azul normalmente e são bem menores que os eritrócitos. Possuem um tempo
de vida entre 8 e 10 dias. Depois disso são destruídas e retiradas de circulação pelo baço.

Linfopoiese
A diferenciação na
linfopoiese gera diversas
linhagens celulares, como os
linfócitos T, linfócitos B, células
NK e células dendríticas
linfóides.
Os futuros linfocitos T
expressam GATA-3 e os futuros linfócitos B expressam Pax5.

68
Medula Óssea
A medula óssea
vermelha se encontra
internamente dentro dos ossos,
tanto na cavidade medular do
ossos compridos dos jovens
como nos espaços que tem
entre as trabeculas dos ossos
esponjosos.
A medula óssea está
composta por Tecido Adiposo,
Sinusóides e Células
Hematopoiéticas, podendo se
classificar em duas classes:
Medula Óssea Vermelha e
Medula Óssea Amarela.
O sinusóide da medula óssea vermelha é uma unidade vascular peculiar,
localizado em posição normalmente ocupada por um capilar, ou seja, entre artérias e
veias.
A parede do capilar é formada por uma camada de endotélio, por lâmina basal e
por adventícia. A célula da camada adventícia, também chamada de reticular, envia
projeções lameliformes para os cordões hematopoiéticos
e cria uma certa sustentação para as células sanguíneas
em desenvolvimento. Quando a formação de células
sanguíneas e a passagem de células maduras para os
sinusóides estão em processo ativo, a célula adventícia e
a lâmina basal são deslocadas pelas células sanguíneas
maduras à medida que elas se aproximam do endotélio
para entrar no sinusóide. A célula endotelial produz uma
abertura pela qual a célula migrante deve comprimir-se
para passar e entrar na luz de um sinusóide. Assim que
termina a passagem da célula, a célula endotelial se
reconstitui e a abertura
desaparece.
A rigor, a medula óssea amarela já não produz
células sanguíneas nos indivíduos adultos. Essa função
fica restrita apenas a alguns ossos que apresentam medula
vermelha. Nos recém-nascidos, a maioria dos ossos é
preenchida por grande quantidade de medula vermelha, a
única estrutura capaz de produzir células sanguíneas.
A coloração vermelha deve-se ao elevado número
de glóbulos vermelhos em formação no local. Com a
passagem dos anos, a maior parte da medula vai
perdendo sua função. Torna-se gordurosa e
amarelada, recebendo então o nome de medula
amarela.

69
Revisión
Tejido sanguíneo
GENERALIDADES DE LA SANGRE

◗ La sangre es un tejido conjuntivo líquido que circula a través del sistema


cardiovascular. Está compuesta por una matriz extracelular líquida abundante en
proteínas, llamada plasma y elementos formes (glóbulos blancos, glóbulos rojos y
plaquetas).
◗ El volumen de glóbulos rojos (eritrocitos) en el total de la sangre se llama
hematocrito (HCT) o volumen de células compactas (PCV); el HCT es de alrededor del
45% en los hombres y las mujeres.
◗ Los glóbulos blancos (leucocitos) constituyen el 1% del volumen sanguíneo

ERITROCITOS (GLÓBULOS ROJOS)

◗ Los eritrocitos son discos bicóncavos anucleados (7,8mm de diámetro) que


están llenos de hemoglobina y diseñados para soportar las fuerzas de cizallamiento
experimentadas durante la circulación. Su vida media es de unos
120 días.
◗ La hemoglobina es una proteína especializada que se compone de cuatro
cadenas de globinas con grupos hemo que contienen hierro para la unión, transporte y
liberación de O2 y CO2.
◗ Hay tres tipos principales de hemoglobina en los seres humanos adultos:
HbA (∼96% del total de hemoglobina), HbA2 (∼ 3%) y HbF (>1 %, pero frecuente en el
feto).

TROMBOCITOS (PLAQUETAS)

◗ Los trombocitos son pequeños fragmentos citoplasmáticos anucleados


delimitados por membrana, derivados de megacariocitos. Se dividen en cuatro zonas
(periférica, estructural, orgánulos, y de membrana) según su organización y función.

PLASMA

◗ Las principales proteínas plasmáticas son la albúmina (responsable de la


presión osmótica coloidal), globulinas (incluyen inmunoglobulinas y globulinas no
inmunes) y fibrinógeno (que intervienen en la coagulación de la sangre). La mayoría de
las proteínas plasmáticas son secretadas por el hígado.
◗ El suero es el plasma sanguíneo del que se han eliminado los factores de
coagulación.

LEUCOCITOS (GLÓBULOS BLANCOS)

◗ Los leucocitos se subclasifican en dos grupos fundamentados en la presencia o


ausencia de gránulos específicos en el citoplasma: granulocitos (neutrófilos,
70
eosinófilos, basófilos) agranulocitos (linfocitos, monocitos). ◗ Los neutrófilos (del 47 %
al 67 % del total de leucocitos) tienen núcleos polimórficos multilobulados. Sus gránulos
específicos contienen diversas enzimas, activadores del complemento y péptidos
antimicrobianos (es decir, lisozima, lactoferrina) para la destrucción de microorganismos
em los sitios de inflamación.
◗ Los neutrófilos abandonan la circulación a través de las vénulas poscapilares en
un proceso de reconocimiento celular neutrófilo-endotelial. Esto implica moléculas de
adhesión celular (selectinas e integrinas) y la posterior diapédesis (migración
transendotelial) de los neutrófilos.
◗ Los eosinófilos (del 1 % al 4 % del total de leucocitos) tienen núcleo bilobulado y
gránulos eosinófilos específicos que contienen proteínas que son citotóxicas para las
protozoos y los parásitos helmintos. Los eosinófilos se relacionan con reacciones
alérgicas, infecciones parasitarias e inflamación crónica.
◗ Los basófilos (< 0,5 % del total leucocitos) tienen núcleos lobulados irregulares
cubiertos por grandes gránulos basófilos específicos, que contienen heparina, histamina,
heparán sulfato y leucotrienos. Estas sustancias desempeñan un papel importante en las
reacciones alérgicas y las inflamaciones crónicas.
◗ Los linfocitos (del 26 % al 28 % del total de leucocitos) son las principales
células funcionales del sistema inmunitario. Varían en tamaño y tienen núcleos
esferoidales densos rodeados por un borde delgado de citoplasma.
◗ Hay tres tipos principales de linfocitos: linfocitos T (células T; involucradas en la
inmunidad mediada por células), linfocitos B (células B; involucradas en la producción de
anticuerpos) y células destructoras naturales (NK) (programadas para matar ciertas
células infectadas con virus y cancerosas).
◗ Los monocitos (del 3% al 9% del total de leucocitos) tienen núcleos indentados.
Después de la migración desde el sistema vascular, se transforman en macrófagos y
otras células del sistema fagocítico mononuclear. Funcionan como células
presentadoras de antígenos en el sistema inmunitario.

FORMACIÓN DE CÉLULAS SANGUÍNEAS (HEMATOPOYESIS)

◗ La hematopoyesis (hemopoyesis) se inicia en el desarrollo embrionario


temprano e incluye la eritropoyesis (formación de glóbulos rojos), la leucopoyesis
(formación glóbulos blancos) y la trombopoyesis (formación de plaquetas).
◗ En los adultos, las células madre hematopoyéticas (HSC) residen en la médula
ósea. Bajo la influencia de citocinas y factores de crecimiento, se diferencian en células
progenitoras mieloides comunes (CMP) (dan origen a megacariocitos, eritrocitos,
neutrófilos, eosinófilos, basófilos y/o mastocitos y monocitos) y células progenitoras
linfoides comunes (CLP) (dan origen a linfocitos T, linfocitos B y células NK).
◗ Durante la eritropoyesis, los eritrocitos evolucionan de proeritroblastos y
basófilos, eritroblastos policromatófilos y ortopolicromatófilos en eritrocitos
policromatófilos y maduros.
◗ Los eritrocitos en desarrollo se hacen más pequeños, cambian su apariencia
citoplasmática (de azul a rojo) debido a una intensa acumulación de hemoglobina y
extruyen sus núcleos.
◗ En la trombopoyesis, los trombocitos (plaquetas) se producen en la médula
ósea por megacariocitos (células poliploides grandes de la médula ósea roja) que se
desarrollaron a partir de los mismos citoblastos CMP, como los eritroblastos.

71
◗ En la granulopoyesis, los granulocitos se originan a partir del citoblasto CMP,
que se diferencia en progenitores de granulocitos/monocitos (GMP; también dan
origen a monocitos). Los citoblastos CMP también originan monocitos.
◗ Las células progenitoras de neutrófilos (NOP) sufren seis etapas
morfológicamente identificables en el desarrollo: mieloblastos, promielocito, mielocito
(el primero em exhibir gránulos específicos), metamielocito, células em banda
(inmaduras) y neutrófilos maduros. El desarrollo de otros granulocitos sigue un camino
similar.
◗ En la linfopoyesis, los linfocitos se desarrollan a partir de citoblastos CLP y
dependen de la expresión de factores de transcripción específicos. Se diferencian en la
médula ósea y otros tejidos linfáticos.

MÉDULA ÓSEA

◗ La médula ósea roja contiene cordones de células hematopoyéticas activas que


se encuentran dentro de la cavidad medular en los niños y en los espacios de hueso
esponjoso en los adultos.
◗ La médula ósea contiene vasos sanguíneos especializados (sinusoides) en los
cuales se liberan las células y plaquetas de la sangre neodesarrolladas.
◗ La médula ósea inactiva en la hematopoyesis contiene predominantemente
células de tejido adiposo y se llama médula ósea amarilla.

72
73
74
75
.

76
Tecido Muscular
Generalidades e Classificação do Músculo,
Músculo Esquelético, Músculo Cardíaco, Músculo Liso
Cap 11
Generalidades e Classificação do Músculo
Este tecido é encarregado do movimento do corpo e suas partes, assim como o
câmbio de tamanho e forma dos órgão internos. Se caracteriza por conjuntos de largas
células especializadas, em feixes paralelos, que se contraem.
O Tecido Muscular se classifica segundo o aspecto das células contráteis. Se
divide em Músculo Estriado e Músculo Liso, o músculo estriado, por sua vez, possui
três divisões: Músculo Esquelético, Músculo Estriado Visceral e Músculo Cardíaco.
A interação dos Miofilamentos é a causa da contração de células musculares,
existem dois tipos, associados a contração:
Filamentos Finos: (6-8nm de diâmetro, 1μm de long.) Compostos por Actina, que
por sua vez estão compostos por Actina Globular (actina G).
Filamentos Grossos: (~15nm de diâmetro, 1.5μm de long.) compostos por 200 a
300 moléculas de Miosina II.
Os dois tipos de Miofilamentos ocupam a maior parte do volume de citoplasma, que
nas células musculares se conhece como Sarcoplasma.

Tecido Muscular Esquelético


No Músculo Esquelético cada célula recebe
o nome de Fibra Muscular, é na realidade um
“sincitio” multinucleado.
Está formado por fibras musculares, que
são mantidas juntas pelo Tecido Conjuntivo. Estas
fibras se formam pela fusão dos Mioblastos.
Os núcleos da fibra muscular esquelética
está localizado no citoplasma justo abaixo da membrana plasmática, também denominada
de Sarcolema.
O Tecido Conjuntivo do músculo se designa
segundo sua relação com as fibras musculares. Se
classificando em Endomísio, Perimísio e Epimísio.
- Endomísio: Capa mais fina de fibras
reticulares que envolvem imediatamente as fibras
musculares individuais. Formada de Tecido
Conjuntivo Laxo e Tecido Conjuntivo Denso.
- Perimísio: Capa mais grossa de tecido
conjuntivo que envolve a um grupo de fibras para
formar um feixe ou fascículo. Formada de Tecido
Conjuntivo Laxo e Tecido Conjuntivo Denso
- Epimísio: A vaina do Tecido Conjuntivo
Denso que envolve todo o conjunto de fascículos que
rodeiam o músculo.

77
Retículo Sarcoplásmico
Presente no Sarcoplasma
possui papel principal na contração
muscular, estando orientado paralelo
às miofribrillas.
O feixes de miofilamentos que
compõem a miofibrila são cercados
por um retículo endoplasmático liso
bem desenvolvido (REL), também
chamado Retículo Sarcoplasmático.
Este retículo forma uma rede tubular
muito bem organizada em torno de elementos contráteis em todas as células musculares
Estriadas. Se configuram como redes ao redor das miofibrillas, e se extendem da união
da Bandas A até a Banda A seguinte.
Onde se encontram duas dessas redes se forma um saco, chamado de Saco de
Cisterna Terminal. Entre dois Sacos de Cisterna Terminal temos o Tubo T, triada. Esses
Tubos T se comunicam com o exterior e estão na altura das uniões da Banda A e Banda I

Fibras Musculares
A classificação das fibras musculares está de
acordo com a velocidade de contração, velocidade
enzimática e perfil metabólico.
A velocidade da contração determina a
velocidade com que a fibra pode se contrair e relaxar.
A taxa de reação da miosina ATPase determina a taxa
com que esta enzima é capaz de quebrar moléculas
de ATP durante o ciclo contrátil. Perfil metabólico
indica a capacidade de produzir ATP por fosforilação
oxidativa ou glicólise
- Fibras de tipo I /oxidativas lentas:
Aparecem vermelhas, pequenas, tem muitas
mitocôndrias, mioglobina e complexos de citocromo.
Estas fibras formam unidades motoras de contração
lenta resistentes a fadiga.
- Fibras de tipo IIa /glucolíticas oxidativas
rápidas: Tamanho mediano, muitas mitocôndrias, mioglobina, glucógeno e capacidade de
glucolisis anaeróbia. Unidades motoras de contração rápida resistentes a fadiga.
- Fibras tipo llb /glucolíticas rápidas: Cor esbranquiçada, menos mioglobina e
mitocôndrias; se fatigam rapidamente pela produção de lactato, armazenam glucógeno.
Unidades motoras de contração rápida propensas a fadiga.

Miofibrillas
É a subunidade estrutural e funcional da fibra muscular. Estão compostas por
feixes de miofilamento. Se estendem ao longo da célula muscular. Os miofilamentos são
polímeros filamentosos individuais de miosina II (filamentos grossos) e de actina e suas
proteínas associados (filamentos finos).

78
Cada miofibrilla tem em torno de 1500 filamentos de Miosina e 3000 filamentos de
Actina.

Sarcômero e Proteínas Acessórias


O Sarcômero é a
unidade contrátil básica do
músculo estriado. É a porção
de uma miofibrila entre duas
linhas Z adjacentes.
Os Filamentos
Grossos contém Miosina, e
têm um comprimento
aproximado de 1,6 m restrito
à porção central do
sarcômero (ou seja, banda
A).
Filamentos Finos
contendo Actina são fixados
na linha Z e se estendem dentro da linha A em direção à borda da banda H.
As porções de dois sarcômeros, em cada lado da linha Z, constituem a banda I e
contêm apenas filamentos finos.
As proteínas acessórias mantêm o alinhamento preciso dos filamentos finos e
grossos dentro do sarcômero.
 Titina: Evita estiramento excessivo.
 α-actinina: Ancora filamentos finos ao Disco Z.
 Nebulina: Também ancora filamentos finos ao Disco Z. Regula a longitude de
filamentos finos durante o desenvolvimento da contração muscular.
 Tropomodulina: Mantém e regula a longitude dos filamentos de Actina.
 Desmina: Rodeia os Discos Z e adere entre si aos sarcômeros.
 Miomesina: Mantém os filamentos grossos unidos na Línea M.
 Proteína C: Mesma função que Miomesina.
 Distrofina: Une a Laminina da lamina externa com Actina.

Ciclo de Contração Muscular


Adesão → Separação → Flexão → Geração de Força → Readesão

1. Adesão: Etapa inicial do ciclo de contração. A


cabeça de miosina está fortemente unida ao
filamento de Actina.

2. Separação: Se une uma


molécula de ATP a cabeça da miosina. Isto reduz a
afinidade da cabeça de miosina com a molécula de
Actina, que terminam separando-se.

79
3. Flexão: O local de fixação de ATP sofre trocas que
determinam que a cabeça de miosina se flexione. O
deslocamento é de aproximadamente 5nm.

4. Geração de Força: A cabeça de


miosina libera o fosfato
inorgânico, o que produz dois
efeitos: aumenta a afinidade da
cabeça de miosina, e depois a
cabeça gera força para voltar ao seu novo local.

5. Readesão: A cabeça de miosina se une com força a una


nova molécula de Actina. Embora uma cabeça se separe
do filamento fino, outras cabeças se fixaram as moléculas
de Actina, o que provocará movimento.

Inervação Motora

A união neuromuscular é o local de contato entre as


ramificações terminais do axônio e a fibra muscular. Na
regulação da contração muscular participam Ca2+, o retículo
sarcoplasmático e sistema tubular transversal.
A liberação de Acetilcolina na hendidura sináptica inicia
a despolarização da membrana plasmática (Sarcolema) o que
conduze a contração muscular.
Um
neurônio junto
com as fibras
musculares
específicas que
inerva recebe o
nome de Unidade Motora, a inervação é
necessária para que as células mantenham
sua integridade estrutural.

Inervação Sensitiva

O Fuso Neuromuscular é um receptor de


estiramento especializado que se encontra localizado no
músculo esquelético. Este fuso está composto por dois
tipos de fibras musculares modificadas: As Células
Fusales (fibra de saco nuclear e fibra de cadeia nuclear)
e por Terminais Nervosos, ambas rodeadas por una
cápsula interna.
O fuso neuromuscular transmite a informação
perto do grau de alongamento de um músculo.

80
As Fibras Nervosas Sensitivas (Aferentes) possuem
terminações em espiral, que rodeiam as regiões medias de
ambos tipos de células fusais. As fusais também recebem
inervação motora (Eferente).

Histogêneses, Reparação, Cicatrização e


Renovação
Os mioblastos se fundem para formar fibras
multinucleadas. No desenvolvimento embrionário inicial, estas
células expressam o fator de transcrição MyoD.
As Células Satélite são células madres deste tecido e a
causa da capacidade de regeneração do músculo esquelético,
mas esta capacidade é limitada, estão latentes, em ocasiões é
exigido destas células que substituam as fibras que foram
degradadas.
É importante que a Lamina Externa não esteja
danificada, senão ocorrerá um tecido de cicatrização, e não a
regeneração muscular.

Tecido Muscular Cardíaco


A fibras musculares cardíacas exibem bandas cruzadas,
chamadas Discos Intercalares,
atravessam as fibras de forma linear, e
são locais de adesão muito especializados entre células
contiguas.
A fibras musculares deste tecido tem em torno de 15μm
de diâmetro e 80 μm de comprimento. Podem ser uni ou
multinucleadas, com o núcleo no centro da célula, ao contrário
das células estriadas. Possuem sarcoplasma mais abundantes
que nas células do Músculo Estriado Esquelético.
Zonas Yuxtanucleares
A Fáscia Adherents sempre aparece como um limite
transversal entre as células musculares cardíaca. Dessa forma,
a fáscia adherente é semelhante do ponto de vista funcional à
zônula adherêns do epitélio, onde se unem os filamentos de
actina do véu terminal.
Seu Retículo Sarcoplásmico não
é tão extenso quanto do músculo
estriado esquelético, e não pode
armazenar suficiente Ca2+ para a
contração energética. Neste caso os
Tubo T penetram na altura da Linha Z,
há 1 Tubo T por sarcômero, formando
uma Diada. Não se observam
cisternas terminais.

81
Latido Cardíaco
É iniciado, regulado localmente e coordenado por células musculares cardíacas
modificadas que são especializadas e recebem o nome de Células de Condução
Cardíaca, se organizam em nódulos e fibras de condução muito especializadas (Fibras
de Purkinje) que geram e transmitem o impulso contráctil as diversas partes do
miocárdio.
A estimulação Simpática acelera os latidos cardíacos porque aumenta a
frequência dos impulsos as células de condução cardíaca. A estimulação Parasimpática
diminui os latidos porque diminuem a frequência dos impulsos.
Com relação aos danos e a reparação deste tecido as células mortas são
substituídas por tecido fibroso. As células musculares cardíacas se dividem na ordem de
apenas 0,1%.

Músculo Liso ou Visceral


Esse tipo de músculo pode ser encontrado nas
paredes dos órgãos ocos, como estômago, útero, bexiga,
artérias, veias, vasos sanguíneos, etc.
Se presenta na forma de feixes ou laminas de células
fusiformes alargadas com finos extremos agudizados (0,2 x
5μm). Seus núcleos são centrais, ovais e com dois ou mais
nucléolos. Durante o encurtamento muscular o núcleo
também se encurta. As células musculares lisas estão
interconectadas por uniões de hendidura (nexos). Os
núcleos estão localizados no centro da célula.

Componentes do Aparato Contrátil


Os Filamentos Finos contém Actina, a isoforma
muscular lisa da Tropomiosina e duas proteínas
específicas do músculo liso, a Caldesmona e a
Calponina (bloqueiam o local de união com a miosina).
A Actina participa na interação geradora de força com
as moléculas de Miosina II.
Os Filamentos Grossos, contém Miosina II e
são um pouco diferentes dos que existem nos músculos esqueléticos. Em vez de ter uma
disposição bipolar, moléculas SMM são orientadas em uma direção em um lado do
filamento e em uma direção oposta do outro lado.

Proteínas Associadas com o Aparato Contrátil

A Cinasa é a enzima que inicia o processo do ciclo de contração do músculo liso.


Ela quem se liga nas cadeias ligeiras da Miosina (MLCK).
A α-Actinina, é uma proteína que forma o componente estrutural dos corpos
densos.
A Calmodulina, é a proteína fixadora que regula a concentração intracelular de
2+
Ca .

82
Mecanismos de Contração
A contração dos músculos lisos é iniciada por uma variedade impulsos que incluem
estímulos mecânicos, elétricos e produtos químicos.
- Mecânico: Estiramento passivo (reflexo
miógeno).
- Despolarização Elétrica: Abertura de canais
de cálcio regulados por voltagem. Liberação de acetilcolina
e noradrenalina.
- Estímulos Químicos: Angiotensina II,
Vasopresina, Tromboxano A2.
As células musculares lisas carecem de um sistema
T.
O músculo
liso exibe atividade
contrátil
espontânea na ausência de estímulos nervosos.
A contração do músculo liso é geralmente
regulada por Neurônios pós-ganglionares do
sistema nervoso autônomo (SNA);
As células musculares lisas sintetizam o
colágeno tipo IV (lâmina basal) como colágeno
tipo III (reticular), além de elastina,
proteoglucanos e glicoproteínas multiadesivas.

Renovação, Reparação e Diferenciação

O músculo liso contem populações celulares que se duplicam com regularidade, as


Células Madre Mesenquimáticas indiferenciadas presentes na camada adventícia dos
vasos sanguíneos dão origem a células musculares lisas novas.
As células musculares lisas surgem por divisão e diferenciação de Células
Endoteliais e Pericitos durante o processo de reparação depois de uma lesão celular.
O fibroblastos presentes nas feridas em processo de cicatrização podem
desenvolver características morfológicas e funcionais de células musculares lisas
(miofibroblastos).
As células epiteliais de vários locais, particularmente nas glândulas sudoríparas,
glândulas mamárias, glândulas salivares e na íris do olho, podem adquirir as
características de células do músculo liso (células mioepiteliais). As células mióide dos
testículos têm uma função contrátil nos túbulos seminíferos.

83
Revisión

Tejido muscular
GENERALIDADES DEL TEJIDO MUSCULAR

◗ El tejido muscular tiene a su cargo el movimiento del cuerpo y de sus partes y


los cambios en el tamaño y la forma de los órganos internos.
◗ Existen tres tipos principales de tejido muscular: esquelético, cardíaco y
muscular liso.

MÚSCULO ESQUELÉTICO

◗ Las células del músculo esquelético denominadas fibras del músculo


esquelético son sincitios multinucleados muy largos y cilíndricos con diámetros entre 10
mm y 100mm.
◗ Las fibras de músculo esquelético se sostienen juntas mediante el tejido
conjuntivo. El endomisio rodea las fibras individuales, el perimiso rodea un grupo de
fibras para formarun fascículo y el epimisio es tejido conjuntivo denso que rodea todo el
músculo.
◗ Se distinguen tres tipos de fibras musculares esqueléticas con base en la
rapidez de contracción, la velocidad enzimática y el perfil metabólico. Los tres tipos de
fibras son rojas (tipo I, oxidativas lentas intermedias (tipo IIa, glucolíticas oxidativas
rápidas) y blancas (tipo IIb, glucolíticas rápidas).
◗ La subunidad estructural y funcional de la fibra muscular es la miofibrilla. Está
compuesta por miofilamentos alineados en forma precisa: los filamentos gruesos que
contienen miosina y los filamentos delgados que contienen actina. La unidad contráctil
más pequeña del músculo estriado es el sarcómero.
◗ La disposición de los filamentos gruesos y delgados da origen a las diferencias
de densidades que producen las estriaciones transversales de la miofibrilla. La banda I
isotrópica de tinción clara, contiene principalmente filamentos delgados adheridos a
ambos lados de la línea Z, y la banda A anisotrópica de tinción oscura, contiene
principalmente filamentos gruesos.
◗ Los filamentos gruesos están compuestos principalmente por moléculas de
miosina II; los filamentos delgados están compuestos por actina y dos proteínas
reguladoras principales (tropomiosina y troponina).
◗ Las líneas Z entre sarcómeros contienen proteínas fijadoras de actina (α-
actinina) y proteínas de la matriz Z.
◗ El ciclo de los puentes transversales de actomiosina consiste en una serie de
fenómenos bioquímicos y me cánicos acoplados que ocurren entre las cabezas de la
miosina y las moléculas de la actina que conducen a la contracción muscular. Existen
cinco etapas reconocibles del ciclo: adhesión, separación, flexión, generación de
fuerza y re-adhesión.
◗ La regulación de la contracción muscular involucra el Ca2+, el retículo
sarcoplásmico y el sistema de túbulos transversos. El retículo sarcoplásmico forma
grandes cisternas terminales que sirven como reservorios para el Ca2+. Su membrana

84
plasmática contiene una abundante cantidad de conductos con compuerta para la
liberación de Ca2+ (receptores de rianodina).
◗ Los túbulos transversos (túbulos T) están formados por invaginaciones del
sarcoplasma que penetra en la fibra muscular entre las cisternas terminales adyacentes.
Tienen una abundante cantidad de proteínas sensoras de voltaje (receptores
sensibles a la dihidropiridina ).
◗ Los túbulos T y las dos cisternas terminales contiguas se denominan una tríada.
Las tríadas se localizan en la unión entre las bandas A e I (dos por cada sarcómero). La
despolarización de la membrana del túbulo T desencadena la liberación de Ca2+ desde
las cisternas terminales para iniciar la contracción muscular mediante la unión al complejo
troponina-tropomiosina. La relajación muscular se produce por la reducción de la
concentración de Ca2+ citosólico libre.
◗ La unión neuromuscular (placa motora terminal) es el área de contacto de las
terminaciones axónicas con la fibra muscular. La terminal axónica contiene el
neurotransmisor acetilcolina (ACh).
◗ La liberación de ACh en la hendidura sináptica de la unión neuromuscular inicia la
despolarización de la membrana plasmática, la cual conduce a la contracción muscular.
Los husos musculares encapsulados y los órganos tendinosos de Golgi son
receptores sensoriales de estiramiento (propiorreceptores) en músculos y tendones.

MÚSCULO CARDÍACO

◗ El músculo cardíaco es estriado y tiene el mismo tipo y la misma distribución de


filamentos contráctiles que el músculo esquelético.
◗ Las células musculares cardíacas (miocitos cardíacos) son células cilíndricas
cortas con un solo núcleo posicionado centralmente. Están unidas entre sí por discos
intercalares para formar una fibra muscular cardíaca.
◗ Los discos intercalares consisten en uniones especializadas de adhesión célula-
célula que contienen fascia adherens, uniones de hendidura y maculae adherentes
(desmosomas).
◗ Las cisternas terminales son mucho más pequeñas que las del músculo
esquelético y con los túbulos T forman díadas que se ubican a la altura de la línea Z (una
por sarcómero).
◗ El pasaje de Ca2+ de la luz del túbulo T al sarcoplasma del miocito cardíaco es
esencial para iniciar el ciclo de contracción.
◗ Las células musculares de conducción cardíaca (fibras de Purkinje) exhiben
una contracción rítmica espontánea. Generan y transmiten con rapidez potenciales de
acción a varias partes del miocardio.
◗ El sistema nervioso autónomo regula el ritmo de contracción muscular cardíaca.

MÚSCULO LISO

◗ El músculo liso en general se presenta como haces o láminas de células


fusiformes pequeñas y alargadas (denominadas fibras) com finos extremos aguzados. Se
especializan en las contracciones lentas y prolongadas.
◗ Las células musculares lisas poseen un aparato contráctil de filamentos
delgados y gruesos y un citoesqueleto de filamentos intermedios de desmina y vimentina.
La miosina del músculo liso se ensambla en filamentos gruesos de miosina polares
laterales.
85
◗ No forman sarcómeros y no exhiben estriaciones.
◗ Los filamentos delgados contienen actina, tropomiosina (una isoforma de
músculo liso), caldesmona y calponina. No hay troponina asociada con la tropomiosina
del músculo liso.
◗ Los filamentos delgados están unidos a densidades citoplasmáticas o cuerpos
densos, que contienen α-actinina y se ubican en todo el sarcoplasma y cerca del
sarcolema.
◗ La contracción del músculo liso se desencadena por una variedad de impulsos,
que incluyen los estímulos mecánicos (estiramiento pasivo), eléctricos (despolarización en
los extremos nerviosos) y químicos (hormonas que actúan junto a un segundo
mensajero).
◗ Debido a que las células musculares lisas carecen de túbulos T, el Ca2+ se
distribuye por cavéolas y vesículas citoplasmáticas.
◗ La contracción del músculo liso se inicia por la activación de la cinasa de las
cadenas ligeras de miosina (MLCK) mediante el complejo de Ca2+–calmodulina.

HISTOGÉNESIS, REPARACIÓN, CURACIÓN Y RENOVACIÓN

◗ Los mioblastos derivan de las células madre miógenas multipotenciales que se


originan en el mesodermo. Al comienzo del desarrollo, estas células expresan el factor de
transcripción MyoD, que desempeña un papel clave en la activación de las expresiones
génicas específicas del músculo y la diferenciación de todos los linajes musculares
esqueléticos.
◗ La reparación del músculo esquelético y su regeneración puede ocurrir a partir de
las células madre miógenas multipotenciales denominadas células satélite. Estas células
son restos del desarrollo fetal y expresan el factor de transcripción Pax7.
◗ Después de una lesión tisular, las células satélite se activan. Junto con MyoD
expresan Pax7 para convertirse en precursores miógenos de células musculares
esqueléticas.
◗ La lesión en el tejido muscular cardíaco produce la muerte de los miocitos
cardíacos. El músculo cardíaco es reparado junto con tejido conjuntivo fibroso.
◗ Las células musculares lisas tienen la capacidad de dividirse para mantener o
incrementar su cantidad y su tamaño.

86
87
88
89
90
91
.
92
Tecido Nervoso
Generalidades, Composição do Tecido Nervoso, Neurônio, Células
de Sustento, Origem das Células do Tecido Nervoso, SNP, SNA,
SNC.
Cap 12
Generalidades

É o responsável pela resposta do


organismo as trocas internas e
externas. É o Tecido Nervoso que
controla e integra as atividades
funcionais dos órgãos e aparatos
musculares.

Organização Anatômica
O Tecido Nervoso se
configura como um Sistema,
podendo assim ser chamado
quando desempenha as atividades
funcionais do corpo. Esse sistema é classificado em duas grandes partes, Sistema
Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP).
O Sistema Nervoso Central é composto por: Encéfalo, medula espinhal, conteúdos
da cavidade craniana e conduto vertebral.
O Sistema Nervoso Periférico é composto por: Nervos craniais, nervos raquídeos e
periféricos, gânglios e terminações nervosas especializadas.
O Sistema Nervoso Periférico é dividido por sua vez em duas partes, o
Componente Sensorial (Aferente), a qual recebe e transmite impulsos ao SNC para seu
processamento, e o Componente Motor (Eferente), se origina no SNC e transmite
impulsos a órgão efetores em todo o corpo.

Organização Funcional
A organização quanto a função do Sistema Nervoso é dividida em dois Sistemas
quanto ao controle das funções desempenhada por eles. O sistema onde há controle
consciente das funções de denomina Sistema Nervoso Somático (SNS) e o sistema no
qual as funções são automáticas, se denomina Sistema Nervoso Autônomo (SNA).
- Sistema Somático: Inervação nervosa em todo o corpo, principalmente a
musculatura esquelética, exceto músculos de vísceras, liso, cardíaco e glândulas.
- Sistema Autônomo: Motora e sensitiva a músculos lisos e cardíaco e glândulas.
Por sua vez o sistema nervoso autônomo se divide em Simpático e Parasimpático,
tendo uma terceira divisão que é a Entérica.

Células do Sistema Nervoso


As células do Sistema Nervoso se dividem em 2 grupos: Neurônios e Células de
Sustento.
93
- Neurônios: É a unidade funcional deste tecido. Tem as funções de recepção,
integração e motora do sistema nervoso. Transmitem impulsos nervosos através da
Sinapse.
- Células de Sustento: São células não condutoras que estão próximas aos
neurônios e se encarregam de apoiar e protege-los. São elas: Oligodentrocitos,
Astrocitos, Micróglia e Células Ependimárias, estas no SNC. Já no SNP são as
Células de Schwann, Células Satélites. Temos também as Células Gliales Entéricas
que se assemelham as células do SNC.
Além de neurônios e células de sustento, ambos, o SNC como SNP possuem um
extenso componente vascular. Esse componente vascular se caracteriza por uma
restrição seletiva de substâncias transmitidas pelo sangue no SNC, Barreira
Hematoencefálica.

Estrutura dos Neurônios


Os Neurônios são compostos por 3 partes, os
Dentritos, Corpo Celular ou Soma ou Pericarion e
Axônio.
A membrana exterior de um neurônio toma a forma
de vários ramos extensos chamados Dendritos, que
recebem informação de outros neurônios, e de uma
estrutura a que se chama um Axônio que envia informação
a outros neurônios. O espaço entre o Dentritos e o final do
Axônio se chama Fenda Sináptica.
A substância cromidial, acumulo de retículos
endoplasmáticos rugosos e ribossomos no citoplasma
também é chamada de Substância de Nissl. À microscopia eletrônica mostra-se disposta
em tubos estreitos recobertos de finos grânulos. Estudos histoquímicos e outros
demonstraram-na constituída de nucleoproteínas. A principal função dos dendritos é
receber informações de outros neurônios ou do ambiente externo e carregam essas
informações em direção ao soma. A principal função do axônio é transmitir informações
da soma para outro neurônio ou célula efetora, conforme exemplo uma célula muscular.

Classificação do Neurônio
Os neurônios se classificam pela sua
morfologia, forma e disposições das suas
prolongações:
- Neurônios Bipolares: Possuem um
axônio e um dentrito;
- Neurônios Unipolares ou
Pseudounipolares: Possuem uma só
prolongação, o axônio se divide perto da soma e
dá duas ramas axonicas maiores;
- Neurônios Multipolares: Possuem um
axônio e dois ou mais dentritos;
Os neurônios também se classificam pela
sua função:
- Neurônios Sensoriais (Aferentes):
Transmitem impulsos dos sensores até o SNC.
94
Fibras nervosas aferentes somáticas (dor, temperatura, tato e pressão) e viscerais (dor e
outras sensações dos órgãos internos, mucosas, glândulas e vasos sanguíneos).
- Neurônios Motores (Eferentes): Transmitem impulsos desde o SNC até
os gânglios e destes até as células efetoras. Podem ser eferentes somático (voluntário)
ou visceral (involuntário).
- Interneurônios (Intercalares): Formam uma rede de comunicação e
integração entre neurônios sensitivos e motores.

Células de Sustento ou Neurogliares


São as células que tem por função o apoio metabólico, mecânico e a proteção dos
neurônios. No sistema nervoso por cada neurônio existem entre 10 a 50 células de
neuroglias, o que as diferencia dos neurônios é que estas células tem a capacidade de se
proliferar. Os neurônios derivam embriológicamente
do tubo neural.
As células neurogliares são:
- Astrocitos;
- Oligodentrocitos;
- Micróglias;
- Ependimárias;
- Células de Schwann;
- Células Satélite.

Astrocitos
Proporcionam apoio estrutural e metabólico aos
neurônios e atuam como eliminadores de ions e
neurotransmissores liberados ao espaço extracelular.
Existem dois tipos:
- Protoplasmáticos:
Se encontram principalmente na
sustância gris (Cinza), e possuem
prolongações citoplasmáticas
abundantes de forma curta e
ramificada;
- Fibrosos: Em suas prolongações existe uma
grande quantidade de fibrillas (gliofibrillas). Se encontram, na
sustância Blanca (Branca). Se distinguem facilmente por ter
prolongações mais cumpridas e menos ramificadas
que os Astrocitos protoplasmáticos.

Oligodendrocitos
Atuam no isolamento eléctrico e na produção
de mielina no Sistema Nervoso Central. Função em
que no sistema nervoso periférico é executada pelas
Células de Schwann (cada Oligodentrocitos pode
mielinizar em vários axônios, ao contrário da Célula de
Schwann que mieliniza apenas um axônio).

95
Micróglia
São membros de sistema
fagocítico mononuclear (medula
óssea). Funcionam como Fagócitos
para eliminar dejetos e estruturas
danificadas do SNC. Atuam como
células apresentadoras de antígeno e secretam citocinas.

Células Ependimarias

Formam o revestimento epitelial dos ventrículos do encéfalo e


conduto espinhal, são células epiteliais baixas, cilíndricas e cúbicas
com cílios e microvellosidades. Células ependimárias modificadas e
capilares associados formam os Plexos Coróides. Facilita o
movimento do LCR (Líquido Céfaloraquídeo). Formam uma
membrana limitante interna que recobre o ventrículo e uma
membrana limitante externa debaixo da Pía-madre.

Células de Schwann

Formam a cobertura
mielinizada e não
mielinizadas nos axônios
do SNP. As porções da
Célula de Schwann correspondem à parte da membrana
exposta ao ambiente externo ou no endoneuro, a
membrana plasmática abaxonal, e outra parte que está em contato com o axônio,
membrana plasmática adaxonal ou periaxonal. Quando a membrana plasmática da
célula de Schwann mieliniza todo o axonio é criado o espaço mesoaxón, o qual conecta a
abaxonal com a membrana adaxonal. A espessura da bainha de mielina produzida na
mielinização é determinada pelo diâmetro do axônio e não pela Célula de Schwann. O
Nódulo de Ranvier é a junção entre duas células de Schwann
em fila.
Células Satélites
As somas neuronais dos gânglios são cercadas por
uma camada de pequenas células cúbicas chamadas células
satélites. Fornecem isolamento elétrico, bem como uma
maneira de troca metabólica.

Geraçã
o e
Condução de Impulsos Elétricos
Um impulso nervoso é conduzido ao
longo de um axônio semelhante a uma
chama que avança no pavio de um
96
foguete. Esses processos eletroquímicos envolvem a geração de um potencial de ação,
uma onda de despolarização da membrana que começa no segmento inicial do cone do
axônio. Sua membrana contém uma grande quantidade de canais NA+ e K+ ativados por
tensão.

Sinapses e Transmissão do Impulso Nervoso


Sinapses são uniões
especializadas entre neurônios
que facilitam a transmissão de
impulsos de um neurônio (pré-
sináptico) em direção a outro
(pós-sináptico). As sinapses
entre os neurônios, podem ser
classificadas da seguinte forma:
Axodendríticas, Axosomáticas
e Axoaxónicas.
O Botão Terminal é uma
dilatação no final do axônio. As
sinapses se classificam em
Químicas ou Elétricas. O espaço ente o botão terminal e o próximo neurônio se chama
Hendidura Sináptica e após ela temos a Membrana Postsináptica. Os Condutos Ca2+
ativados por voltagem na membrana presináptica regulam a liberação do transmissor. As
sinapses podem ser excitadoras ou inibidoras.

Neurotransmissores
São moléculas de assinalamento que são liberadas nas membranas presinápticas
e ativam receptores nas membranas postsinápticas. Os neurotransmissores agem sobre
receptores ionotrópicos para abrir os canais iônicos da membrana ou em receptores
metabotrópicos para ativar a cascata de sinalização de Proteína G ou Cinasas.
As moléculas de assinalamento se classificam em neurotransmissores e
neuromoduladores ou neurohormônios.
Temos como exemplos de neurotransmissores: Acetilcolina (ACh), Catecolaminas
(Adrenalina, Noradrenalina e Dopamina), Serotonina, Aminoácidos (GABA, GLU, ASP,
GLY, NO) e Péptidos pequenos (CCK).

Desenvolvimento do Tecido Nervoso


Os neurônios do SNC, Astrocitos e Oligodendrocitos, se desenvolvem a partir do
tubo neural. Já a Micróglia a partir da medula óssea, origem mielóide, células progenitoras
de granulócitos.
Os neurônios ganglionares do SNP e Células de Schwann a partir da Cresta
Neural.
As células ependimárias derivam da proliferação celular neuroepitelial
imediatamente ao redor do tubo neural em desenvolvimento.

97
Sistema Nervoso Periférico
O sistema nervoso periférico (SNP) é composto por nervos periféricos com
terminações nervosas especializadas e gânglios que contêm somas neuronais
encontrados fora do sistema nervoso central.

Nervos Periféricos
São feixes de fibras nervosas (axônios)
rodeados por vários revestimentos de folhas de tecido
conjuntivo. Cada feixe geralmente tem componentes
sensoriais e motores. As somas do neurônios motores
(Eferentes Somáticos) do SNP estão no SNC. As
somas dos neurônios sensitivos (Aferente Somático e
Aferente Visceral) estão localizadas nos gânglios que
estão fora do SNC mas perto dele.
Os revestimentos de tecido conectivo dos nervos
periféricos incluem Epineuro (TC Denso Irregular),
Perineuro (Barreira Hematoneural – TC Especializado)
e Endoneuro (TC Laxo).
Os pares craniais são:
I – Olfatório: Sensitivo
II – Óptico: Sensitivo
III – Óculomotor: Motor
IV – Troclear: Motor
V – Trigêmeo: Sensitivo e Motor
VI – Abducente: Motor
VII – Facial: Sensitivo e Motor
VIII – Vestíbulo-coclear: Sensitivo
IX – Glossofaríngeo: Sensitivo e Motor
X – Vago: Sensitivo e Motor
XI – Acessório: Motor
XII – Hipoglosso: Motor

Sistema Nervoso Somático


O SNS controla as funções que estão sob controle voluntário consciente, com
exceção dos arcos reflexos. Fornece inervação sensível e motora a todas as partes do
corpo, exceto as vísceras, músculos lisos e cardíaco e glândulas. Proporciona impulsos
motores aos músculos esqueléticos (nervos craniais: III (Oculomotor), IV (Troclear), VI
(Abducente), XI (Acessório) e XII (Hipoglosso) e nervos raquídeos).
Possuem um neurônio, que se origina no SNC que atua diretamente no órgão
efetor.
Estes neurônios são multipolares e seus axônios saem do encéfalo ou da medula
espinhal e viajam ao músculo estriado através de nervos craniais e raquídeos e fazem
sinapses na placa terminal motora.

98
Sistema Nervoso Autônomo
O sistema nervoso autônomo (SNA) é composto de três divisões: Sistema Nervoso
Simpático, Sistema Nervoso Parassimpático e Sistema Nervoso Entérico.
O SNA é a parte do SNP que fornece impulsos motores aos músculos lisos das
vísceras, músculo cardíaco e as células secretoras das glândulas endócrinas e exócrinas,
temos dois tipos de neurônio, os Neurônios Motores Viscerais (Eferentes) e Neurônios
Sensitivos Viscerais (Aferente)
Possuem dois neurônios entre o SNC e o órgão efetor.
Os neurônios sensitivos tanto somáticos como autônomos possuem um só
neurônio pseudounipolar nos gânglios raquídeos.
Os primeiros neurônios do SNA se localizam no SNC e seus axônios sempre estão
mielinizados, no entanto os segundos neurônios estão situados em gânglios autonomos,
que se encontram fora do SNC e seus axônios quase nunca estão mielinizados, embora
sempre estão envoltos por Células de Schwann.

Sistema Nervoso Simpático


Prepara o corpo para que aumente a respiração, pressão arterial, frequência
cardíaca e fluxo sanguíneo a músculos esqueléticos, dilata as pupilas oculares e com
frequência desacelera a função visceral. Se origina na medula espinhal do segmento
torácico e lombar alto (T1 a
L2 “vía de saída
toracolumbar”) e envia os
axônios desde a medula
espinhal até os gânglio
vertebrais e paravertebrais.

Sistema Nervoso
Parassimpático
Diminui a respiração,
pressão arterial e frequência
cardíaca e o fluxo sanguíneo
aos músculos esqueléticos,
contrai as pupilas e
incrementa as ações e
funções do sistema visceral.
Se origina no encéfalo e os
segmentos sacros da medula
espinal (S2 a S4 “vía de
saída craneosacra”) e envia
os axônios até os gânglio
viscerais.

99
Sistema Nervoso Entérico
A divisão entérica do SNA consiste em um conjunto
de neurônios e suas evaginações dentro das paredes do
trato digestivo. Controla a mobilidade (contrações da
parede intestinal), a secreções exócrinas e endócrinas e
fluxo sanguíneo através do aparelho digestivo também
regula os processos imunes e inflamatórios.

Gânglios
São agregados de corpos celulares (somas) de neurônios localizados fora do SNC.
Existem dois tipos de gânglios: Sensoriais e Autônomos.
Gânglios Sensoriais: Alojam corpos celulares de neurônios sensoriais; se vinculam
com os nervos craniais: V (Trigêmeo), VII (Facial), IX (Glossofaríngeo) e X (Vago) e com
cada um dos nervos raquídeos que procedem da medula espinal.
Gânglios Autônomos: Alojam corpos celulares de nervos autônomos
posganglionares. São de função motora porque causam contração dos músculo liso ou
cardíaco ou secreção glandular.

Sistema Nervoso Central


Compreende o encéfalo e a medula espinal. Se integra com a sustância branca e a
sustância gris, sem elementos de tecido conectivo intermediário; por conseguinte, o SNC,
tem a consistência de um gel semiduro.
A Sustância Branca está composta principalmente por fibras nervosas mielinizadas,
axônios, junto com algumas fibras não mielinizadas e células gliales.
A Sustância Gris se forma de agregados de corpos de células neuronais,
dendriticas e porções não mielinizadas de axônios e também de células neurogliales.
A Sustância Gris do encéfalo está localizada na periferia (córtex) do cérebro e
cerebelo e forma os gânglios basais mais profundos.
A Sustância Blanca se encontra a nível profundo em relação do córtex e rodeia os
gânglios basais.

Meninges
São os três recobrimentos de tecido conectivo do
encéfalo e a medula espinhal, chamadas de: Duramadre,
Aracnoides e Piamadre.
Duramadre: É a capa densa mais externa, é um
tecido conectivo denso colagenoso composto de duas
capas, a Perióstica (Células Osteoprogenitoras,
Fibroblastos e Fibras de Colágeno) e Meníngea
(Fibroblastos, Fibras de Colágeno e Vasos Sanguíneos
Pequenos).
Aracnoides: É a capa intermediária das meninges,
é avascular. Consiste em Fibroblastos, Colágeno e Fibras
Elásticas. Se compõem de duas regiões, uma membrana
100
plana e uma região formada por células Trabeculares Aracnoideas (fibroblastos
modificados).
Os vasos sanguíneos da Duramadre perfuram a Aracnoides, e por sua vez a
Piamadre vascular. As vilosidades aracnoides transportam o LCR do espaço
subaracnoideo ao sistema venoso. É difícil distinguir a interface entre a Aracnoides e a
Piamadre, pode se denominar as duas capas de Piaaracnoides.
Piamadre: É a capa mais interna altamente vascular e está em contato estreito
com o encéfalo. Se compõe de uma capa delgada de Fibroblastos Modificados, seus
vasos sanguíneos se encontram rodeados por macrófagos, células cebadas e linfocitos.

Barreira Hematoencefálica
As células endoteliais dos capilares do SNC
impedem a passagem livre de sustâncias de
origem sanguínea ao tecido neural.
O transporte é mediado quase por completo
por meio de receptores. Sustâncias tais como o O 2,
H2O e CO2 e outros materiais lipossolúveis
pequenos e certos fármacos penetram com
facilidade. A glicose, aminoácidos, algumas
vitaminas e nucleósidos, se transferem através da
barreira por proteínas transportadoras específicas
mediante difusão facilitada.
Os íons também se transferem através de canais de íons mediante transporte
ativo.
A integridade das junções estreitas da barreira
hematoencefálica depende do funcionamento normal
dos astrocitos associados.

Plexo Coroide
Se encontra composto de pregas de Piamadre
dentro dos ventrículos do cérebro; o qual produz o
Líquido Céfalo Raquídeo. O LCR banha o SNC à
medida que circula através do espaço subaracnoideo.
As pregas da Piamadre alojam abundantes capilares e
epitélio cuboidal simples (ependimárias).

Córtex Cerebral
Se encarga da aprendizagem, memória,
integração sensorial, análises de informação e
início de reações motoras.
O córtex cerebral se divide em seis capas
compostas de neurônios, que apresentam uma
morfologia única para cada capa particular. As
seis capas e seus componentes são os
seguintes:
1. Capa molecular;

101
2. Capa granulosa externa;
3. Capa piramidal externa;
4. Capa granulosa interna;
5. Capa piramidal interna;
6. Capa multiforme.

Córtex do Cerebelo
Se encarga de conservar o equilíbrio, o tônus muscular e a coordenação de
músculos esqueléticos. A nível histológico, o córtex do cerebelo se divide em três capas:
1. Capa molecular;
2. Capa de células de Purkinje;
3. Capa granulosa.

Medula Espinhal

Regeneração Nervosa, Reação Axonal


As reações aos traumatismos tem lugar de maneira característica em três regiões
do neurônio:
1. Sitio lesivo ou reação local:
Inclui a reparação e remoção de
dejetos por células neurogliales.
2. Pontos distais ao sítio
danificado ou reação anterógrado: A
porção do axónio distal a uma lesão
se degenera e fagocita.
3. Pontos proximais ao sitio
lesivo ou reação retrógradas: A
porção proximal do axónio lesionado
sofre degeneração seguida pelo
broto de um novo axónio cujo
crescimento se dirigem as Células de Schwann.

102
Revisión

Tejido nervioso
GENERALIDADES DEL SISTEMA NERVIOSO

◗ El sistema nervioso permite que el organismo responda a los cambios en el


ambiente externo y controla las funciones de los órganos y sistemas internos.
◗ Desde el punto de vista anatómico, el sistema nervioso se divide en el sistema
nervioso central (SNC; encéfalo y médula espinal) y el sistema nervioso periférico
(PNS; nervios craneales y periféricos y ganglios).
◗ Desde el punto de vista funcional, el sistema nervioso se clasifica en sistema
nervioso somático (SNS; bajo control voluntario consciente) y sistema nervioso
autónomo (SNA; bajo control involuntario).
◗ El SNA además se subdivide en divisiones simpáticas, parasimpáticas, y
entéricas.
La división entérica inerva tubo digestivo y regula la función de los órganos internos
por la inervación de las células del músculo liso y del músculo cardíaco así como del
epitelio glandular.

CÉLULAS DE SOSTÉN DEL SISTEMA NERVIOSO: LA GLÍA

◗ La glía periférica comprende las células de Schwann y las células satélites.


◗ En los nervios mielinizados, las células de Schwann producen la vaina de
mielina desde las capas compactadas de sus propias membranas celulares que se
enrollan en forma concéntrica alrededor de la prolongación de la neurona.
◗ La región donde se encuentran dos células de Schwann adyacentes se denomina
nódulo de Ranvier y es el sitio donde el impulso eléctrico se regenera por la propagación
a alta velocidad a lo largo del axón.
◗ En los nervios amielínicos, las evaginaciones nerviosas son envueltas en el
citoplasma de las células de Schwann.
◗ Las células satélites mantienen un medio controlado alrededor de los somas
neuronales en los ganglios del SNP.
◗ Hay cuatro tipos de glía central: astrocitos (proporcionan sostén físico y
metabólico a las neuronas del SNC), oligodendrocitos (producen y mantienen la vaina
de mielina en el SNC), microglía (posee propiedades fagocíticas y media reacciones
neuroinmunitarias) y ependimocitos (revisten los ventrículos del encéfalo y el conducto
espinal).

NEURONAS

◗ El tejido nervioso está compuesto por dos tipos principales de células: las
neuronas (células especializadas que conducen impulsos) y las células de sostén
(células no conductoras en estrecha proximidad com las neuronas y sus evaginaciones).
◗ La neurona es la unidad estructural y funcional del sistema nervioso.
◗ Las neuronas no se dividen; no obstante, en ciertas regiones del encéfalo las
células madre neurales pueden dividirse y diferenciarse em nuevas neuronas
103
◗ Las neuronas se agrupan en tres categorías: neuronas sensitivas (transmiten
impulsos desde los receptores hacia el SNC), neuronas motoras (transportan impulsos
desde el SNC o los ganglios a las células efectoras) e interneuronas (encargadas de la
comunicación entre las neuronas sensitivas y motoras).
◗ Cada neurona está compuesta por un soma o pericarion (que contiene el
núcleo, los corpúsculos de Nissl y otros orgánulos), un axón (a menudo la prolongación
más larga, que transmite impulsos desde el soma neuronal) y varias dendritas
(evaginaciones más cortas que transmiten impulsos hacia el soma neuronal).
◗ Las neuronas se comunican con otras neuronas y con células efectoras mediante
uniones especializadas denominadas sinapsis.
◗ El tipo más común de sinapsis es la sinapsis química, en la cual se liberan
neurotransmisores desde una neurona presináptica que se unen a los receptores
localizados en la neurona postsináptica (o célula diana).
◗ Las sinapsis eléctricas son las menos comunes y están representadas por las
uniones de hendidura.
◗ Una sinapsis química contiene un elemento sináptico (lleno de vesículas
sinápticas que contienen neurotransmisores), una hendidura sináptica (que separa la
neurona presináptica de la neurona postsináptica) y una membrana postsináptica (que
contiene receptores para el neurotransmisor).
◗ La estructura química de un neurotransmisor determina una respuesta
excitadora (p. ej., acetilcolina, glutamina) o inhibidora (p. ej., GABA, glicina) desde la
membrana postsináptica.

ORIGEN DE LAS CÉLULAS DE TE JIDO NERVIOSO

◗ Las neuronas y la glía central (excepto las células microgliales) son derivados de
las células neuroectodérmicas del tubo neural.
◗ Las células ganglionares del SNP y la glía periférica son derivados de la cresta
neural.

ORGANIZACIÓN DEL SISTEMA NERVIOSO PERIFÉRICO

◗ El SNP está compuesto por nervios periféricos con terminaciones nerviosas


especializadas (sinapsis) y ganglios que contienen los somas neuronales.
◗ Los somas de las neuronas motoras del SNP se ubican en el SNC y los somas
de las neuronas sensitivas se ubican en los ganglios de la raíz dorsal.
◗ Las fibras nerviosas individuales se mantienen juntas mediante el tejido
conjuntivo organizado en el endoneuro (que rodea cada fibra nerviosa individual y la
células de Schwann asociadas), el perineuro (que rodea cada fascículo nervioso) y el
epineuro (que rodea un nervio periférico y completa los espacios entre los fascículos
nerviosos).
◗ Las células perineurales están conectadas por uniones estrechas y contribuyen
a la formación de la barrera hematoencefálica.

ORGANIZACIÓN DEL SISTEMA NERVIOSO CENTRAL

◗ El SNC está compuesto por el encéfalo y la médula espinal. Está protegido por
el cráneo y las vértebras y está rodeado por tres membranas de tejido conjuntivo
denominadas meninges (duramadre, aracnoides y piamadre).
104
◗ El líquido cefalorraquídeo (CSF) producido por los plexos coroideos em los
ventrículos encefálicos ocupa el espacio subaracnoideo, el cual se ubica entre la
aracnoides y la piamadre. El CSF rodea y protege al SNC dentro de la cavidad craneal y
de la columna vertebral.
◗ En el encéfalo, la sustancia gris forma una capa externa de la corteza cerebral,
mientras que la sustancia blanca forma el núcleo interno que está compuesto por
axones, asociados con células gliales y vasos sanguíneos.
◗ En la médula espinal, la sustancia gris exhibe una sustancia interna com forma
de mariposa, mientras que la sustancia blanca ocupa la periferia.
◗ La corteza cerebral contiene los somas neuronales, los axones, las dendritas y
las células de la glía central.
◗ La barrera hematoencefálica protege el SNC de las concentraciones fluctuantes
de electrolitos, hormonas y metabolitos tisulares que circulan en la sangre.

ORGANIZACIÓN DEL SISTEMA NERVIOSO AUTÓNOMO

◗ El SNA controla y regula el medio interno del organismo. Sus vías neurales están
organizadas en una cadena de dos neuronas (neuronas presináptica y postsináptica)
que transmiten impulsos desde el SNC a los efectores viscerales.
◗ El SNA se subdivide en divisiones simpática, parasimpática y entérica.
◗ Las neuronas presinápticas de la división simpática se ubican en las
porciones torácica y lumbar de la médula espinal, mientras que las neuronas
presinápticas de la división parasimpática se ubican en el tronco encefálico y en la
médula espinal sacra.
◗ La división entérica del SNA está compuesta por los ganglios y sus
evaginaciones que inervan al tubo digestivo.

RESPUESTA DE LAS NEURONAS A LA AGRESIÓN

◗ Los axones lesionados en el SNP a menudo se regeneran, mientras que los


axones seccionados en el SNC no son capaces de hacerlo. Esta diferencia se relaciona
con la incapacidad de los oligodendrocitos y las células de la microglia para fagocitar en
forma eficaz los detritos de mielina.
◗ En el SNP, al principio, la lesión neuronal induce a una completa degeneración
del axón distal al sitio de la lesión (degeneración walleriana). La degeneración
traumática se produce en la porción proximal del nervio lesionado, seguido por la
regeneración neuronal, en la cual las células de Schwann se dividen y forman bandas
celulares que guían el crecimiento de los brotes axonales hacia el sitio efector.

105
106
107
108
109
.

110
Tecido Cardiovascular
Generalidades, Coração, Características de
Artérias e Veias, Artérias, Capilares, Veias
Cap 13
Generalidades do Sistema Cardiovascular
O sistema cardiovascular compreende o coração, os vasos sanguíneos e os vasos
linfáticos. O coração bombeia o sangue através de um sistema arterial, contando com
uma pressão. O sangue retorna a uma pressão inferior e é enviado aos pulmões. O
sangue alcança uma rede vascular estreita de paredes finas, os Capilares sanguíneos, o
líquido após as trocas é chamado de Filtrado Sanguíneo. A maior parte retorna por
veias, contudo uma parte dos dejeto das trocas forma a linfa, e regressa ao sangue
através do sistema de vasos linfáticos.
As artérias são os vasos que levam sangue até
os capilares. As artérias mais pequenas são chamadas
de arteríolas. As arteríolas em conjunto com a rede de
capilares e a vênulas poscapilares formam o leito
microcirculatório ou microvascular.
Dos circuitos distribuem o sangue no organismo:
a Circulação Pulmonar e a Circulação Sistêmica.

Coração
O coração é uma bomba muscular que mantêm o fluxo unidirecional do sangue.
Formado por 4 cavidades, é constituído de músculo estriado cardíaco.
As partes desse músculo são: Endocárdio, Miocárdio e Epicardio. Estas capas possuem
divisões.
O Endocárdio é subdividido em: Endotélio, Subendotelio, Tecido Conjuntivo, Células
de Músculo Liso e Subendocárdico. O sistema de condução do coração se localiza na
capa subendocárdica do endocárdio.
Já o Miocárdio, compreende o músculo
cardíaco, se inserta no esqueleto fibroso e
dispõe de distintas direções.
Enquanto o Epicardio pode ser dividido em:
Mesotélio, Tecido Conjuntivo Laxo e Tecido
Conjuntivo Adiposo.

Sistema de Condução
Serve para iniciar e propagar os impulsos que causam a contração do Músculo
Cardíaco. Está formado por células musculares cardíacas que geram e conduzem os
impulsos eléctricos por todo o coração. O sistema de condução do coração é composto
por 4 estruturas: - Nódulo sinoauricular (Sinusal - SA);
- Nódulo auriculo-ventricular - AV;
- Feixe de His (AV, dois ramos, um direito e um esquerdo);
- Fibras de Purkinje.

111
As ramificações terminais do sistema de condução consistem nas Fibras de
Purkinje.

Regulação Sistêmica da Função Cardíaca

É dado pelo Sistema Nervoso Autônomo (SNA) Simpático e Parassimpático.


Os nervos autônomos não iniciam a contração do músculo cardíaco, mas sim regulam a
frequência cardíaca (efeito cronotrópico) de acordo com a necessidade imediata do
corpo. A estimulação dos nervos parassimpáticos diminui frequência cardíaca
(bradicardia), liberando o neurotransmissor Acetilcolina, diminuindo a força do batimento
cardíaco e contraindo as artérias coronárias.
Nervos simpáticos aumentam a frequência cardíaca (Taquicardia), pela
secreção de Noradrenalina, produzindo dilatação das artérias coronárias inibindo sua
contração.
As mudanças da Força e da Frequência das contrações do músculo cardíaco
são reguladas pela Adrenalina e Noradrenalina, secretadas pela Medula Adrenal, que
chegam às células cardíacas através da Circulação Coronária.
A ativação dos Barorreceptores, receptores adrenérgicos (B1) pela Adrenalina
produz um aumento na força de contração (efeito inotrópico) e taquicardia.
Outras substâncias que têm efeito conotrópico positivo no coração são Ca,
hormônios tireóideos, cafeína, etc. Aumentam a concentração de Ca intracelular em
miositos cardíacos e são antagonistas de receptores adrenérgicos (Propanolol) ou
bloqueadores de canais de Ca. Estas substâncias diminuem a frequência cardíaca e a
força de contração do músculo cardíaco.

Endocárdio
Consiste em:
- Camada Interna: Endotélio e Tecido Subendotelial Conjuntivo.
- Camada Intermediária: Tecido Conjuntivo e Células Musculares Lisas.
- Camada Externa: Tecido Conjuntivo, também chamada Camada Sub-
endocárdica (Continua com o Tecido Conjuntivo do Miocárdio).
Septo interventricular: é a parede que separa o ventrículo direito do ventrículo
esquerdo. Contém Músculo Cardíaco. Ambas as superfícies do septo são revestidas por
Endocárdio.
Septo interauricular: é muito mais fino, possui uma camada central de músculo
cardíaco e um revestimento endocárdico na superfície em contato com cada cavidade
auricular.
Válvulas cardíacas: são estruturas vasculares compostas por tecido conjuntivo
denso irregular coberto pelo endocárdio. Forme os anéis fibrosos e envolva os orifícios
atrioventriculares, aórticos e pulmonares. Cada válvula é composta de três camadas:
- Camada Fibrosa: forma o centro de cada valva e contém extensões
fibrosas do TCDI dos anéis fibrosos do esqueleto cardíaco.
- Camada Esponjosa: formada pelo TCL localizado no lado auricular ou
vascular de cada Valva. Consiste em colágeno e fibras elásticas. Atua como um
amortecedor, pois reduz as vibrações associadas ao fechamento da válvula. Fornece
flexibilidade e plasticidade valvas.
- Camada Ventricular: que fica ao lado da superfície ventricular de cada
valva e tem um revestimento endotelial. Contém TCD com camadas de fibra elástica. Nas
Válvulas AV, a camada ventricular é continuada com as Cordas Tendinosas, que são
112
finas. Cordões fibrosos também cobertos pelo Endotélio da borda livre das Válvulas AV
para Projeções Musculares da Parede dos Ventrículos, denominados Músculos
Papilares.
Válvulas ou Cúspides das Válvulas são Avasculares. Apenas na base dos Valvas
existem pequenos vasos sanguíneos e músculo liso

Miocárdio
O Miocárdio é composto por trabéculas carnosas. Possui escassas fibras elásticas
nos ventrículos contudo elas são abundantes nas aurículas. O músculo cardíaco auricular
conta com grânulos com precursores do péptido natriurético auricular.

Epicárdio
Consiste em uma camada de Células Mesoteliais na superfície externa do coração
e seu Tecido Conjuntivo Subjacente.
Os Vasos Sanguíneos e os Nervos que irrigam e inervam o coração passam por
aqui e são rodeados por Tecidos Adiposos que exercem uma ação amortecedora para o
órgão na cavidade Pericárdica.
O nome que se dá a capa visceral do pericárdio é mesotelio. Já a capa
submesotelial do tecido laxo é a que contém vasos, nervos e tecido adiposo.

Estrutura dos Vasos Sanguíneos


Em todo o Aparelho Circulatório, a parede vascular possui um revestimento interno
liso composto por uma camada de Células Endoteliais.
Os capilares são constituídos apenas por essa camada, enquanto os outros vasos
possuem zonas de tecido organizadas ao redor do endotélio. Estas Zonas contêm
quantidades variáveis de Tecido Conjuntivo, Células Musculares Lisas, todos os vasos
maiores que os Capilares possuem uma Túnica Interna Íntima, uma Túnica Média ou
Intermediária e uma Túnica Externa Adventícia. Cada camada tem sua composição de
maneira específica.
- Túnica Íntima: Endotélio – células planas ou escamosas com uma capa simples –
Lâmina Basal, Capa Subendotelial – composta de Tecido Conjuntivo Laxo com Células de
Músculo Liso - exceto nos capilares. Contém uma Lâmina Elástica (Membrana Elástica
Interna), permitindo que as substâncias se difundam facilmente através dela e alcancem
as células mais profundas da parede da vaso.
- Túnica Média: Células Musculares Lisas, Fibras Elásticas, Membrana Elástica
Externa. Entre as células musculares lisas, há elastina, fibras reticulares e
proteoglucanos.
- Túnica Adventícia: Tecido Conjuntivo, Vasa Vasorum e Nervi Vasorum. É a mais
fina. Contém um sistema vascular Vasa Vasorum, que irriga as paredes vasculares. E
uma rede de sistema nervoso denominada Nervi Vasorum ou Vascularis que controla a
contração do músculo liso nas paredes do copo.

Artérias
As Artérias são classificadas segundo seu tamanho:
- Artérias Grandes ou Elásticas: Diâmetro superior a 10 mm.
- Artérias Medianas ou Musculares: Diâmetro entre 2 mm a 10 mm.
113
- Artérias Pequenas: Diâmetro entre 100 μm a 2 mm.
- Arteríolas: Diâmetro inferior a 10 μm a 100 μm,
- Capilar: Diâmetro de 4 a 10μm.

Artérias Grandes ou Elásticas


A artérias grandes ou elásticas têm várias camadas de folhas elásticas nas
paredes. Corresponde à Aorta, à Artéria Pulmonar, ao Tronco Braquiocefálico, às
Carótidas Comuns, às Subclávias e as Ilíacas Comuns.
Elas servem como um
caminho de condução vindo
dos ventrículos.
As artérias grandes
ou elásticas são formadas
por três capas: Túnica
Íntima, Túnica Média e
Túnica Adventícia.

Túnica Íntima
A Túnica Íntima é
formada por células
endoteliais, onde só se distingue os núcleos. Possui lâmina basal, orientada
paralelamente à direção do fluxo sanguíneo da artéria. Estão unidas por Uniões Oclusivas
e Nexos, e sua capa subendotelial é composta por Tecido Conjuntivo Laxo (contém Fibras
Colágenas e Elásticas, Células Musculares Lisas sendo estas as principais).
A Túnica Íntima possui células musculares lisas isoladas, contado com fibroblastos
dispersos e uma lâmina elástica interna, a qual não conseguimos observar a sua
diferenciação.
As artérias grandes não possuem membrana elástica interna.

Endotélio da Túnica Intima


As células endoteliais participam da integridade
estrutural e funcional da parede vascular. Possuem formato
alargado, com diâmetro paralelo ao fluxo do vaso, possuem
em seu citoplasma inclusões bastoniformes, corpos de
Weibel-Palade, grânulos com estruturas eletrodensas que
contém fator de Von Willebrand (adesão de plaquetas) e
desempenham importante papel na homeostasis. Essas
propriedades incluem o seguinte:
- Manutenção de uma barreira seletiva de permeabilidade;
- Manutenção de uma barreira não trombogênica;
- Modulação do fluxo sanguíneo e resistência vascular;
- Regulação e modulação das respostas imunes;
- Síntese hormonal;
- Atividades metabólicas, conversão de angiotensina I em II;
- Modificação de lipoproteínas (LDL, VLDL).

114
Túnica Média
A Túnica Média é a capa mais grossa das artérias grandes ou elásticas, possui
membranas elásticas fenestradas (Elastina), circulares de 40 a 70 lâminas.
As Células musculares lisas estão dispostas em capas. Esta túnica é rica em fibras
elásticas e de colágeno. Possui lâmina elástica externa, que também não se diferencia.

Túnica Adventícia
A Túnica Adventícia é relativamente fina e não bem organizada. Sua lâmina
elástica externa não é bem definida e ela é composta por Tecido Conjuntivo Laxo.
Nela se localizam vasos sanguíneos e linfáticos, Vasa Vasorum, pequenos vasos
sanguíneos encontrados ao redor de paredes de grandes vasos na camada adventícia,
que servem para sua nutrição. Nela também se encontram pequenos nervos, Nervi
Vasorum.

Artéria Medianas ou Musculares


Em sua túnica intima possuem
endotélio com sua lâmina basal, uma
escassa capa subendotelial e
membrana elástica interna
proeminente.
Em sua Túnica Média
encontram-se células musculares lisas,
dispostas em espiral, fibras colágenas e
escasso material elástico. Em
comparação com as artérias elásticas
possuem mais musculo liso e menos elastina na túnica média.
A Túnica Adventícia das artérias musculares é relativamente grossa e com
frequência está separada da túnica média por uma membrana elástica externa
identificável. É composta por fibroblastos, fibras colágenas, fibras elásticas, vasas
vasorum e nervis vasorum além de adipócitos disseminados.

Microcirculação

Tipos de Microcirculação
Podemos dividir a microcirculação em 4 estruturas fundamentais, sendo elas:
- A primeira é composta por: Arteríolas, Metarteriolas, Capilares, Vênulas e Veias;
- Anastomoses arteriovenosa;
- Sistema porta Arterial;
- Sistema porta Venoso.

Artérias Pequenas e Arteríolas


As arteríolas têm apenas uma ou duas capas enquanto a artéria pequena pode ter
até oito capas de músculo liso na túnica média. É normal que a túnica íntima de uma

115
artéria pequena apresente a membrana elástica interna, enquanto em uma arteríola essa
membrana pode estar presente ou não.
As arteríolas são vasos que possuem resistência, conseguem regular o fluxo
sanguíneo e possuem diâmetro menos a 100μm.
Elas também são compostas pelas três túnicas como nas estruturas anteriores.
- Túnica Íntima: Endotélio, Lâmina Basal e Membrana Elástica Interna pode
estar presente ou não.
- Túnica Média: 1 ou 2 capas de células musculares lisas na arteríola e até 8
capas de células musculares lisas.
- Túnica Adventícia: Fina e mal definida.
As arteríolas controlam o fluxo sanguíneo até os capilares. Há um engrossamento
do músculo liso na origem de um capilar (esfíncter precapilar).
A arteríolas podem dilatar-se de 60 a 100% de seu tamanho, e manter una
constrição de 40% do seu tamanho.

Capilares
Os capilares possuem de 4 a 10μm de diâmetro, são os menores vasos do corpo
humano. São formadas por células endoteliais, tendo apenas uma capa de células
endoteliais em um corte transversal, e lâmina basal. A riqueza da rede capilar está
relacionada com a atividade
metabólica.
Os capilares são classificados
segundo sua permeabilidade em:
- Capilar Contínuo;
- Capilar Fenestrado e
- Capilar Sinusóide.

Capilar Contínuo
Encontramos capilares contínuos no tecido conjuntivo, músculo cardíaco,
esquelético e liso, na pele, nos pulmões e sistema nervoso central. Se caracteriza por um
endotélio vascular contínuo e uma lâmina basal também contínua. Possui vesículas
pinocíticas e suas uniões celulares são ocludentes.
Apresenta em seu entorno Pericitos, Células de Rouget (são células contráteis
que se envolvem ao redor das células endoteliais dos capilares, estas podem madurar a
células endoteliais e musculares lisas. Possuem núcleos grandes e heterocromáticos).

Capilar Fenestrado
Encontramos capilares fenestrados em glândulas endócrinas, locais de absorção
de líquidos e metabólitos como a vesícula biliar, os rins, o pâncreas e o tubo digestivo.
Possui fenestrações no endotélio com mecanismos de diafragma e também
apresentam Pericitos, e sua lâmina basal é contínua.

Capilar Descontínuo ou Sinusóide


Encontramos sinusóides no fígado, no baço, e na medula óssea. Tem um diâmetro
maior que os outros vasos, com calibre de 30 a 40μm e trajeto irregular. Suas células
endoteliais são separadas, o que contribui para que apresente poros sem diafragmas ao
116
contrário do capilar fenestrado, que apresenta diafragma. A sua lamina basal é
descontínua.
As Células de Kupffer (macrófagos) e as Células de Ito (armazenadoras de
Vitamina A), são encontrados em associação com as células endoteliais dos sinusóides
hepáticos.

Vênulas
As vênulas se subclassificam em Vênulas Póscapilares e Vênulas Musculares,
Recebem o sangre dos capilares e seu diâmetro mínimo é de 0,1mm.

Vênulas Poscapilares
Apresentam túnica íntima e nela podemos observar o endotélio, lâmina basal e
Pericitos. É um importante meio de migração de leucócitos e local de ação de agentes
vasoativos (histamina e serotonina).
Os pericitos formam conexões umbeliformes, em forma de sombrinha, de células-
tronco mesenquimais com células endoteliais.
A vênulas poscapilares especializadas se encontram no tecido linfoide e sustentam
alto nível de migração de linfócitos ao sangue. No sistema linfático também são
conhecidas como vênulas de endotélio alto (HEV)

Vênulas Musculares
Apresenta túnica íntima e também podemos perceber endotélio e lâmina basal
contudo não há pericitos. A sua principal diferença para as vênulas poscapilares é que
esta apresenta túnica media, contando com 1 ou 2 capas de células musculares, sua
túnica adventícia fina.
As veias pequenas são a continuação das vênulas musculares.

Veias Pequenas
Medem menos de 1mm de
diâmetro e são a continuação das
vênulas musculares. As três túnicas
estão presentes e podem ser
reconhecidos em uma preparação de
rotina. A túnica média normalmente
constitui duas ou três camadas de
músculo liso. Esses vasos também
têm uma túnica adventícia mais
grossa.

Veias Medianas
A sua túnica íntima apresenta endotélio, lâmina basal e células musculares lisas
isoladas. Ela tem característica de ser fina e elástica em sua porção interna.
A sua túnica média apresenta várias capas de músculo liso em disposição circular.
Conta com fibras colágenas e fibras elásticas.

117
Já a sua túnica adventícia e mais grossa que a média, sendo composta por
fibras colágenas e elásticas.

Válvulas Venosas

A válvula venosa é uma estrutura anatômica das veias, sua função é obstruir
temporariamente uma passagem ou orifício, permitindo o movimento do sangue numa só
direção. Este sistema é constituído de um músculo de esfíncter ou de duas ou três dobras
membranosas.

Veias Grandes – Cavas e


Subclávias
As veias grandes possuem
em sua túnica íntima endotélio e
lâmina basal, sendo composta por
tecido conjuntivo subendotelial.
A sua túnica media é
composta por músculo liso em
disposição circular. Esta túnica é composta por fibras colágenas e fibroblastos.
Na túnica adventícia das veias grandes encontramos fibras
colágenas e fibras elásticas além de uma porção de músculo liso
com disposição longitudinal.

VASOS LINFÁTICOS

Os Vasos Linfáticos tem


como função o transporte de linfa
dos tecidos ao sangue. Começam
como ¨fundos de saco cego¨ nas
camadas microvasculares e são
eficientes para extrair líquido com
proteínas do espaço extracelular. Também são
especializados em captação de moléculas inflamatórias,
lipídios da dieta e células imunológicas. Antes que a linfa
retorne ao sangue, ela passa através dos gânglios
linfáticos, onde é exposta às células do sistema
imunológico.
Capilares linfáticos carecem de lâmina basal e
como nas veias possuem válvulas que impedem o refluxo
da linfa.
Os vasos linfáticos também são classificados segundo seu tamanho, sendo:
- Capilares linfáticos – Iniciam em fundos de saco cegos e são abundantes
no tecido conjuntivo laxo subjacente da pele e membranas mucosas;
- Vasos Linfáticos;
- Conduto Torácico (esquerda) e Grande Veia Linfática (direita).

118
Revisión

Sistema Cardiovascular
GENERALIDADES DEL SISTEMA CARDIOVASCULAR

◗ El sistema cardiovascular incluye el corazón, los vasos sanguíneos y los vasos


linfáticos. Transporta la sangre y la linfa hacia y desde diversos tejidos del cuerpo.
◗ El sistema cardiovascular consiste en la circulación pulmonar (transporta
sangre arterial del corazón a los pulmones y devuelve la sangre venosa al corazón) y la
circulación sistémica (transporta sangre arterial del corazón a todos los demás tejidos y
devuelve la sangre venosa al corazón).

CORAZÓN

◗ El corazón es una bomba muscular de cuatro cámaras (dos aurículas y dos


ventrículos). Contiene el músculo cardíaco (para la contracción que impulsa la sangre),
el esqueleto fibroso (para la fijación de las válvulas y la separación de la musculatura
auricular y ventricular), un sistema de conducción (para la iniciación y propagación de
las contracciones rítmicas) y el sistema vascular coronario (arterias coronarias y las
venas cardíacas).
◗ La pared del corazón se compone de tres capas: el epicardio, el miocardio y el
endocardio. Epicardio (capa visceral de pericardio seroso), que es la capa externa del
corazón y consiste en células mesoteliales con tejido conjuntivo y adiposo contiguo.
Contiene el sistema vascular coronario.
◗ Miocardio, que es la capa intermedia y consiste en el músculo cardíaco.
◗ Endocardio, es la capa interior y consta de endotelio, tejido conjuntivo
subendotelial y una capa subendocárdica que contiene células del sistema de conducción
del corazón.
◗ La contracción cardíaca se inicia y se sincroniza por el sistema de conducción,
que consiste em miocitos cardíacos modificados que forman el nódulo sinoauricular (o
sinusal) (SA), nódulo auriculoventricular (AV), haz AV (haz de His) y fibras de
Purkinje.
◗ La frecuencia cardíaca está regulada por los nervios simpáticos (aumentan la
velocidad) y los nervios parasimpáticos (disminuyen la frecuencia), así como por las
hormonas circulantes (adrenalina y noradrenalina) y otras sustancias (Ca2+, hormonas
tiroideas, cafeína, etc.).

CARACTERÍSTICAS GENERALES DE LAS ARTERIAS Y VENAS

Las paredes de las arterias y las venas se componen de tres capas llamadas
túnicas.
◗ La túnica íntima, la capa más interna del vaso, se compone de endotelio, una
capa subendotelial de tejido conjuntivo y uma membrana elástica interna.
◗ La túnica media, la capa intermedia, consiste en capas de células musculares
lisas con disposición circunferencial y con laminillas elásticas interpuestas entre ellas.

119
◗ En las arterias, la túnica media es relativamente gruesa y se extiende entre las
membranas elásticas internas y externas.
◗ La túnica adventicia, la capa más externa de tejido conjuntivo, se compone
principalmente de colágeno con pocas fibras elásticas dispersas. Contiene los vasa
vasorum y una red de nervios autónomos llamados nervi vasorum (vascularis).
◗ Las células endoteliales interactúan activamente con las células musculares
lisas contiguas y el tejido conjuntivo. Además de mantener una barrera de permeabilidad
selectiva entre la sangre y el tejido conjuntivo, las células endoteliales impiden la
coagulación sanguínea (por secreción de anticoagulantes y agentes antitrombogénicos),
modulan la resistencia vascular (por secreción de vasoconstrictores y vasodilatadores) y
regulan las respuestas inmunitarias.

ARTERIAS

◗ Las arterias se clasifican en tres tipos según el tamaño y el espesor de su túnica


media: arterias grandes (arterias elásticas), arterias medianas (arterias musculares) y
arterias pequeñas (incluso arteriolas).
◗ Arterias elásticas, que tienen una túnica media, que consiste en varias capas de
células de músculo liso separadas por laminillas elásticas. En la túnica media no hay
presencia de fibroblastos.
◗ Arterias musculares, que tienen una túnica media con más músculo liso y
menos laminillas elásticas que las arterias elásticas. También tienen una prominente
membrana elástica interna en la túnica íntima.
◗ Arterias pequeñas y arteriolas, que se distinguen una de otra por el número de
capas de células del músculo liso en la túnica media.
◗ Arteriolas, que tienen una o dos capas de músculo liso y regulan la resistencia
vascular, con lo que controlan así el flujo de sangre a las redes de capilares.
◗ Anastomosis arteriovenosas, que permiten que la sangre evite los capilares,
proporcionando rutas directas entre arterias y venas. Esta vía está regulada por la
contracción de los esfínteres precapilares en las metarteriolas.

CAPILARES

◗ Capilares, que son los vasos sanguíneos de diámetro más pequeño y se


clasifican en tres tipos diferentes: los capilares continuos (caracterizados por el endotelio
vascular ininterrumpido), fenestrados (caracterizados por muchas aberturas en la pared
capilar y la lámina basal continua) y discontinuos o sinusoidales (más grande en
diámetro con grandes aberturas, huecos intercelulares y una lámina basal discontinua).
◗ Pericitos asociados con capilares que representan una población de células
madre mesenquimatosas indiferenciadas.

VASOS LINFÁTICOS

◗ Vasos linfáticos, que transportan líquido intersticial desde los tejidos hasta el
torrente sanguíneo.
◗ Vasos linfáticos más pequeños y más permeables llamados capilares linfáticos.
Drenan la linfa en los vasos linfáticos más grandes y después en el conducto torácico o
conducto linfático derecho antes de desembocar en el sistema venoso.

120
◗ Todos los vasos linfáticos poseen válvulas que impiden el flujo de retorno de la
linfa.

VENAS

◗ Venas, que se dividen en cuatro tipos en función de su tamaño (diámetro):


vénulas (,0,1 mm), venas pequeñas (,1 mm), venas medianas (,10 mm) y venas
grandes (.10 mm).
◗ Vénulas poscapilares, que recogen la sangre de la red capilar y se caracterizan
por la presencia de pericitos. En el tejido linfoide, están revestidas por endotelio cuboidal
(vénulas de endotelio alto), lo que facilita la extensa migración de linfocitos de la sangre.
◗ Las venas pequeñas, medianas y grandes tienen una capa relativamente
delgada de túnica media y una túnica adventicia más pronunciada.
◗ Las venas, especialmente las de los miembros, puede contener válvulas que
impiden el reflujo de sangre.
◗ Las venas grandes cerca del corazón pueden contener mangas de miocardio en
la túnica adventicia.

121
122
123
124
.

125
Órgãos Linfoides
Generalidades, Células, Tecido e Órgãos do Sistema Linfático
Cap 14
Vasos Linfáticos

Os vasos linfáticos são os canais que


transportam a linfa no corpo dos animais que
possuem um sistema linfático, rede de vasos
linfáticos que fazem parte do sistema imunológico
do corpo humano. Ele transporta células que lutam
contra infecções, os linfócitos, e também retira as
células mortas dos tecidos.
Os vasos linfáticos transportam células e
moléculas grandes. Seu trajeto no corpo humano
os leva a atravessar gânglios linfáticos.
Os linfócitos chegam a esses gânglio
através canais, denominados Linfáticos Aferentes,
os quais são veias com endotélio alto.

Tecido Linfoide Difuso ou Nodular

O Tecido Linfoide Difuso se encontra na


lâmina própria do tubo digestivo, vias respiratórias
e sistema urogenital (MALT).
Nele podemos observar a presença de
plasmócitos e eosinófilos nas lâmina própria do tecido.
Já os Nódulos Linfoides, característica do Tecido Linfoide Nodular apresenta uma
concentração bem definida de linfócitos dentro de uma malha de células reticulares.
Os órgão linfoides podem ser observados nas amigdalas, Placas de Peyer e
Apêndice Cecal.

Gânglios Linfáticos

Estrutura Geral

Em seu parênquima podemos observar


a presença de Tecido Linfóide organizado e
alguns Macrófagos.
Em seu estroma fica bem definida a sua
Capsula, Trabéculas de tecido conectivo e
Rede de fibras e células reticulares.
Podemos então dividir os Gânglios
Linfáticos em três regiões bem definidas: Corteza, Medula e Estroma.

126
Corteza: De caráter externo, possui maior
quantidade de linfócitos e é fortemente coloreada.
Medula: Interna, mais pálida que a Corteza.
Possui vasos linfáticos e senos medulares
ocupados por linfócitos, macrófagos e células
plasmáticas.
Estroma: É a Capsula que rodeia o órgão,
junto com as trabéculas e tecido reticular que dão
sustentação ao órgão.

Organização Histológica

O Tecido Linfoide encapsulado é atravessado


por vasos linfáticos denominados Senos Linfáticos.

Cápsula

Entrelaçado de Tecido Conjuntivo, rodeia a totalidade


do gânglio e é mais grossa no hílio.
Trabéculas: Ramificações de Tecido Conjuntivo que
penetram o órgão.

Corteza

Massa densa de células


linfoides, a vezes atravessada
por trabéculas e senos
intermédios. Apresenta os
Nódulos Linfoides Primários,
Secundários e Tecido
Linfoide Difuso.
Corteza Externa: Está dividida em Nódulos
Linfóides Primários e Secundários:
Nódulos Primários: Zonas esférica ou
ovoide de linfócitos pequenos. São inativos, estão em
repouso
Nódulos Secundários: Caracteriza-se por uma zona central mais
pálida denominada Centro Germinal, formada por linfócitos grandes e macrófagos. É o
lugar de diferenciação celular de linfocitos B e produção de anticorpos. Também células
dendríticas folicularres. Em seu entorno observamos o Manto Crescente, o qual é uma
zona pequena de linfócitos que rodeia o Centro Germinal. Os linfócitos nesta região estão
ativados, e podem ser chamados de Imunoblastos.
Corteza Profunda ou Corteza Internodular: Constituída por Tecido Linfoide Difuso
desprovido de Centros Germinais. Os Linfócitos B se concentram nos Nódulos Primários
e os Linfócitos T no Tecido Linfoide Difuso. Também tem Linfócitos Recirculantes.
Contém Vénulas Post-Capilares Endoteliais Altas, a qual é a via de entrada dos
linfócitos transportados pelo sangue.
127
As células dendríticas também são apresentadoras de
antígenos neste tecido, tanto na Corteza Profunda quanto na
Superficial

Medula

Se encontram os
Cordones Medulares:
Agregações de tecido linfoide
organizadas entorno a vasos
sanguíneos pequenos. Os
Cordones Medulares se
ramificam, anastomosam e
terminam a nível do hilio. Estão
formados de linfócitos pequenos, células plasmáticas e
macrófagos.

Irrigação

Através das artérias, que penetram no hilio da glândula, o órgão é irrigado. Essas
artérias formam arcos, que se dirigem ao fundo do órgão em
sucorteza profunda. Estas ramas se transformam em capilares
e se continuam em vênulas post-capilares
Através das vênulas o sangue volta a circulação arterial,
atravessando o hílio do órgão. A circulação chega até a corteza
profunda, podemos perceber que na corteza superficial não
temos a presença de sangue.
Através dos Vasos Linfáticos aferentes a linfa chega ao
órgão linfoide, penetrando em sua Capsula, chegando aos
senos sub-capsulares, seguindo pelos senos trabeculares e
percorrendo o tecido até a porção da medula desemboca no
nos cordões nodulares chamados de Senos Medulares. Após
isso vão se anastomosar até sair pelos Vasos
Linfáticos Eferentes no hílio.
Os vasos linfáticos têm válvulas, mas em
direções opostas. As válvulas dos aferentes se
abrem para os gânglios e as dos eferentes dão as
costas para o hilo. Isso garante a circulação
UNIDIRECIONAL da linfa.

Senos Linfáticos

Os vasos linfáticos aferentes atingem a superfície externa do gânglio, perfuram a


cápsula e se abrem para um Seno Marginal ou Subcapsular, na forma de uma tigela,
que separa a cápsula do parênquima cortical. A linfa segue para os Senos Trabeculares.

128
Senos Trabeculares

Penetra no parênquima seguindo a mesma


orientação das trabéculas. Eles continuam através da
medula através dos Senos Medulares, que se ramificam e
anastomosam e fragmentam o parênquima em Cordones
Medulares.
Os Senos funcionam como filtros. Eles estão
revestidos por dois tipos de células:
1- Macrófagos: Repousam na parede dos
Seno ou no Retículo Intraluminal, não possuem junções
intercelulares e não
envolvem as fibras
reticulares.
2- células
endoteliais estreladas.
Semelhante ao endotélio
dos vasos sanguíneos e
linfáticos.
Os Senos têm
uma rede tridimensional
de fibras reticulares e
células reticulares associadas: Essas malhas estão cheias
de linfócitos, plasmócitos e macrófagos.

Baço

Função:

De maneira geral, as funções do baço


como parte do sistema imunológico referem-se
ao seu funcionamento como um filtro e um
reservatório de sangue. Localizado no
hipocôndrio esquerdo, cuja função é destruir os
glóbulos vermelhos inúteis e liberar a
hemoglobina que se converterá em bilirrubina
no fígado.

Cápsula e Trabéculas

Mesotélio Peritoneal (Epitélio plano simples) cobre sua Cápsula. Tanto a Capsula
quanto as Trabéculas são constituídas por Tecido Conjuntivo Denso, rico em Fibras
Elásticas, Fibroblastos e pouco Músculo Liso
Veia e artérias linfáticas penetrar as trabéculas.

129
Organização Histológica

O baço não apresenta uma Corteza e uma Medula. Em vez disso, o baço possui
dois componentes principais com funções distintas: a Pulpa
Roja e a Pulpa Blanca.
As relações entre as Pulpa Roja e Blanca dependem
da distribuição dos vasos sanguíneos: A Blanca está ao redor
das artérias, já a Pulpa Roja
preenche os interstícios
entre os Senos Venosos.

Pulpa Blanca: Forma


Vainas Linfoides
Periarteriais (VLPA), com alguns centros germinativos.
Vainas Linfoides Periarteriais seguem os vasos
sanguíneos até se ramificarem em capilares.
Responde a antígenos transportados por sangre.

Pulpa Roja: 1) Rede de senos venosos tortuosos, ramificados e anastomosados,


os quais drenam as veias Pulpares. São compostos por Endotelio sobre fibras reticulares
originadas em trabéculas e cápsula do baço, com feixes colágenos. Sinusóides
Esplênicos.
2) Também possui
Cordones Pulpares ou Esplénicos
(Rojos) altamente celulares.
O sangue sai da circulação na zona
marginal e retorna através dos sinusóides

Senos Esplénicos e Veias

Senos: Paredes finas, diâmetro da


luz chega até 40 um. Não há nenhum
revestimento muscular.
Células endoteliais fusiformes, alongadas, escassez de junções celulares laterais.
Placa basal forma "costelas" ao redor do
endotélio.
A estrutura da parede permite que as
células do sangue saiam do baço e retornem à
circulação.
Os Senos Esplênicos esvaziam-se nas
veias pulpares e originam as veias das
trabéculas que as drenam para as veias do hilo
esplênico.
Cordones Pulpares ou Esplênicos

130
Eles ocupam os espaço entre os Senos. Possuem muitas células: eritrócitos,
plaquetas, macrófagos, alguns plasmócitos. E são compostos por uma malha de fibras
reticulares coberta por células reticulares estreladas ancoradas nas paredes dos senos.

Macrófagos da Pulpa Roja

Eles fagocitam eritrócitos, neutrófilos e plaquetas. Têm ferritina ou pigmento de


hemossiderina, com ferro da degradação da
hemoglobina. O ferro é transportado pela
transferrina para os eritroblastos da medula para
sintetizar mais hemoglobina. Participam da
reciclagem de ferro.

Artérias

A Artéria Esplênica entra no hilo, logo ela


se ramifica nas trabéculas. Ao atingir 0,2 mm os
ramos saem das trabéculas. A túnica adventícia
é substituída por bainha de tecido linfoide
(VLPA).

Artéria Penicilares

A Artéria Central dá ramos capilares para o tecido linfóide da vaina, que atinge a
zona marginal. A Artéria Central diminui seu diâmetro quando avança pela Pulpa Blanca:
Ao chegar a 40-50um origina as Artérias Penicilares, de menos de 1 mm de diâmetro.

Capilares Envainados

As Artérias Penicilares se ramificam em 2 ou 3 capilares envainados (elipsoide ou


Vaina de Schweigger-Seidel): Rodeados por Células reticulares, Macrófagos e alguns
Granulocitos e Eritrocitos. É o ponto onde o vaso não esta mais rodeado por linfócitos e
passa a ser rodeado por macrófagos.
Na microscopia electrónica se observa que as ramas das Artérias Penicilares se
abrem na Pulpa Roja. Não foi podido demostrar continuidade endotelial direta entre
segmentos arterial e venoso da circulação esplénica.
Circulação Aberta: Células entram nos espaços extravasculares dos Cordones
Esplénicos a partir de os extremos abertos das arteriolas ou dos capilares. Estas células
retornam a circulação a través das “hendiduras”, recuos, das paredes dos Senos.

Histofisiologia

A filtração do sangue é a principal função: Baseado na grande quantidade de


macrófagos que contém, também tem função imunológica semelhante à dos gânglios
linfáticos.
O material particulado e os antígenos macromoleculares estão localizados primeiro,
nos macrófagos da zona marginal; e logo no resto da polpa vermelha.
131
O baço regula a qualidade das células sanguíneas: Macrófagos fagocitam células
"velhas" ou danificadas. Paredes de sinusóides filtram eritrócitos anormais.
É importante reservatório de eritrocitos e realiza a eritropoiese no início da vida
fetal.

Resposta imune

A maioria dos linfócitos esplênicos é do contingente de recirculação. Eles estão


localizados em VLPAs. Os linfócitos T de recirculação rápida são colocados perto da
artéria central (região dependente do timo). Os linfócitos B assumem uma posição mais
periférica e tem uma emigração mais lenta.

Timo

Organização Histológica

O Timo se organiza em dois Lóbulos,


cada um com Cápsula e subdivididos em
Lobulillos de 0,5 a 2 mm.
Cada Lobulillo contém a sua Corteza e
sua Medula.
Ele apresenta em seus Estroma:
Cápsula, trabéculas e citorretículo.
Em seu Parenquima encontramos:
Linfócitos T, Macrófagos e Células Epiteliais.

Corteza

Células epiteliais tipo 1: Elas cobrem o


parênquima dos lóbulos, o tecido conjuntivo
dos septos e os espaços perivasculares.
Zonulas Ocludents.
Citorreticulo: Formada por células
reticulares. Nas regiões externa e média: células epiteliais tipo 2. Desmossomas.
Os linfócitos preenchem completamente os interstícios do retículo.
Células epiteliais tipo 3: É a parte mais profunda da Corteza. Células de Vigilância
Tímica: Eles são tipo 2 e 3 células epiteliais. Eles têm moléculas de histocompatibilidade.
A tolerância em relação à resposta imune própria e celular depende do contato dos
linfócitos com essas células.
A maioria da população é de linfócitos T grandes e pequenos. As características
mais proeminentes são o contorno da superfície lisa e a forma poliédrica por deformação.
Grandes linfócitos: Na periferia. Menores linfócitos: Em áreas mais profundas.

132
Medula

Os Linfócitos na Medula são menos abundantes que no córtex, principalmente os


grandes. Os Macrófagos são raros, e podemos ver alguns eosinófilos.
A maior parte periférica do córtex existem células do tipo 4, são aquelas que
constituem o Citorretículo do cordão.
Células epiteliais tipo 5: Espalhados na medula, com função semelhante ao cortical
tipo 2, apresentadores de antigenos.
Células epiteliais tipo 6: Presentes apenas na medula. Eles participam na
formação de Corpúsculos Hassall.

Corpusculos de Hassall

Massa concêntrica
de células escamosas,
unidas por desmossomos
e com feixes de
filamentos intermediários.
Formado principalmente por células epiteliais do tipo
6, que reagem com anticorpos antiepidérmicos.
Sua região central é formada por células anucleadas
que podem degenerar ou calcificar. Tem uma região
periférica formada por células planas.
Sua função não é conhecida.

Amigdalas Palatinas

As amígdalas ou tonsilas palatinas são órgãos


constituídos por aglomerados de tecido linfático. Esses dois órgãos ficam na parte oral da
faringe, localizados, portanto, no trajeto do sistema respiratório e digestório. Cada
amígdala possui cerca de 20 invaginações que formam as chamadas Criptas.
Epitélio Estratificado Plano Não Queratinizado, correspondente as amígdalas
palatinas e linguales, já nos corte histológico as amígdalas faríngea e tubarica se
distinguem pela presencia de Epitelio Respiratorio (Pseudoestratificado Cilindrico
Ciliado com Células Caliciformes).

133
Revisión
Sistema linfático
GENERALIDADES DEL SISTEMA LINFÁTICO

◗ El sistema linfático consiste en grupos de células, tejidos y órganos que


generan respuestas inmunitarias contra sus propias células transformadas y los invasores
extraños.
◗ Los linfocitos son las células definitivas del sistema linfático y las células
efectoras en las respuestas del sistema inmunitario.
◗ Los tejidos y órganos del sistema linfático comprenden el tejido linfático difusos,
los nódulos linfáticos, los ganglios linfáticos, el bazo, la médula ósea y el timo.
◗ Las respuestas inmunitarias pueden dividirse en inmunidad inespecífica
(innata) (representa la primera línea de defensa contra la agresión microbiana) y la
inmunidad específica (adaptiva) (se adquiere en forma gradual y se inicia mediante el
contacto con el antígeno y su presentación a varios tipos de linfocitos).
◗ Dos tipos de respuestas son características de la inmunidad específica:
respuesta humoral (producción de anticuerpos contra antígenos extraños invasores) y
respuesta celular (señala células transformadas e infectadas por virus para su
destrucción por medio de linfocitos NK [asesinos naturales] específicos).

CÉLULAS DEL SISTEMA LINFÁTICO

◗ En el organismo se hallan tres tipos principales de linfocitos: los linfocitos T, los


linfocitos B y los linfocitos NK.
◗ Los linfocitos T (células T) se diferencian y se tornan inmunocompetentes en el
timo y se caracterizan por la presencia de receptores de linfocitos T (TCR). Constituyen
entre el 60% y el 80% de los linfocitos circulantes y se subclasifican según la presencia de
diferentes proteínas marcadoras de superficie, llamadas así por el sistema numerador de
moléculas de cúmulo de diferenciación (CD).
◗ Los linfocitos B (células B) se diferencian en los órganos equivalentes a la
bursa y se caracterizan por la presencia de receptores de linfocitos B (IgM e IgD unidas a
membranas celulares). Participan en la inmunidad humoral y se diferencian en células
plasmáticas productoras de anticuerpos.
◗ Los linfocitos asesinos naturales (células NK) están especializados para
destruir ciertos tipos de células diana mediante la liberación de perforinas y granzimas.
◗ Los linfocitos sufren diferenciación dependiente de antígeno en los órganos
linfáticos primarios. Los linfocitos sufren activación dependiente de antígeno en los
órganos linfáticos secundarios.
◗ La respuesta inmunitaria primaria hace referencia al primer encuentro del
cuerpo con el antígeno; tiene um período de latencia de varios días y secreta
principalmente anticuerpos IgM.
◗ La respuesta inmunitaria secundaria es más rápida e intensa que la respuesta
primaria y secreta anticuerpos IgG.
◗ La inmunidad humoral (mediada por anticuerpos) es mediada por anticuerpos
producidos por los linfocitos B y por las células plasmáticas.
◗ La inmunidad mediada por células es mediada por linfocitos T específicos.
134
◗ En la citotoxicidad mediada por células dependientes de anticuerpos
(ADCC), los anticuerpos IgG dirigen los linfocitos NK hacia sus dianas.
◗ Para iniciar la respuesta inmunitaria, los linfocitos T cooperadores y citotóxicos
deben reconocer y unirse a un antígeno (polipéptido) que se exhibe en las moléculas del
complejo mayor de histocompatibilidad (MHC).
◗ En las células se encuentran dos clases de moléculas MHC: MHC I se expresan
en la superficie de todas las células nucleadas y de las plaquetas; MHC II tienen una
distribución limitada y se expresan sólo en la superficie de las células presentadoras de
antígenos (APC).
◗ Los linfocitos CD8+ citotóxicos están restringidos al MHC I y los linfocitos T CD4+
cooperadores están restringidos al MHC II.
◗ Para que los linfocitos T se activen, es necesario que el TCR y las moléculas CD4
o CD8 interaccionen con el antígeno exhibido en la molécula MHC (primera señal) y se
requiere la interacción entre las diferentes moléculas CD (señal coestimuladora).
◗ Los linfocitos T cooperadores activados liberan citocinas (interleucinas) que
estimulan a otros linfocitos T, B y NK para su diferenciación y su proliferación. Los
linfocitos T citotóxicos activados también liberan citocinas que estimulan a las células
para su proliferación y para la destrucción de las células propias anómalas.
◗ La activación de los linfocitos B requiere la interacción con los linfocitos T
cooperadores para producir citocinas específicas y para que se diferencien en células
plasmáticas y linfocitos B de memoria.
◗ Los linfocitos T CD4+CD25+FOXP3+ reguladores (supresores) suprimen las
respuestas inmunitarias de otros linfocitos activados, con lo que previenen las
enfermedades autoinmunitarias.

TÉJIDOS Y ÓRGANOS LINFÁTICOS

◗ El tejido linfático difuso en el tubo digestivo (GALT), en las vías respiratorias


(BALT) y en el sistema genitourinario (MALT), protegen el organismo contra los agentes
patógenos.
◗ El tejido linfático difuso es un sitio para la respuesta inmunitaria inicial que se
caracteriza por la proliferación clonal de los linfocitos B y el posterior desarrollo de los
nódulos linfáticos (o folículos).
◗ El centro germinativo está ubicado en el centro del nódulo linfático; contiene
linfocitos inmaduros grandes y células dendríticas foliculares (FDC) presentadoras
de antígenos.
◗ Los nódulos linfáticos se encuentran en el GALT (amígdalas, placas de Peyer,
nódulos linfáticos solitarios y apéndice vermiforme), en el BALT (árbol bronquial) y en el
MALT (en la mucosa del sistema genitourinario).
◗ Los vasos linfáticos comienzan como redes de capilares ciegos en el tejido
conjuntivo laxo que recogen la linfa compuesta por líquido extracelular, moléculas
grandes (antígenos) y células (sobre todo linfocitos). Muchos vasos linfáticos se originan
en el tejido linfático difuso.

135
GANGLIOS LINFÁTICOS

◗ A medida que la linfa circula a través de los vasos linfáticos, atraviesa los
ganglios linfáticos, que son órganos pequeños y encapsulados dentro de los cuales las
FDC capturan antígenos y los exponen a los linfocitos para su activación
◗ Los vasos linfáticos aferentes atraviesan la cápsula y penetran la corteza del
ganglio linfático. La linfa, luego, es filtrada dentro de una red de senos linfáticos
interconectados (subcapsular, trabecular y medular) y abandona el ganglio linfático a
través de un vaso linfático eferente.
◗ La malla reticular del ganglio linfático contiene células reticulares, células
dendríticas, células dendríticas foliculares y macrófagos. Estas células interactúan con los
linfocitos T y B que están dispersos en la corteza superficial, la corteza profunda y la
médula del ganglio linfático.
◗ Los linfocitos de los vasos sanguíneos ingresan en el ganglio linfático a través de
las vénulas del endotelio alto (HEV) localizadas en la corteza profunda, la que
contiene la mayoría de los linfocitos T.
◗ La mayor parte de los linfocitos B está ubicada en los nódulos linfáticos dentro
de la corteza superficial.

TIMO

◗ El timo es un órgano linfoepitelial ubicado en el mediastino superior que contiene


linfocitos T em desarrollo, dentro de una malla extensa de células epitelio reticulares
interconectadas. El timo está completamente formado al momento del nacimiento y se
mantiene hasta la pubertad.
◗ Las células epitelio reticulares forman compartimentos (corteza y médula),
secretan citocinas, rodean los vasos sanguíneos en la barrera hematotímica y, como las
APC, participan en la intercomunicación con los linfocitos T en desarrollo.
◗ El rasgo microscópico más característico de la médula tímica es la presencia de
corpúsculos tímicos (de Hassall) formados por células epitelio reticulares tipo VI.
◗ Durante la educación tímica (caracterizada por la expresión y desaparición de
moléculas CD superficiales específicas), los linfocitos T sufren diferenciación y un
proceso de selección de dos etapas (selección positiva y negativa) que conduce al
desarrollo de la tolerancia inmunitaria mediante la eliminación de todos los linfocitos T
dirigidos contra los propios tejidos del cuerpo.

BAZO

◗ El bazo es el órgano linfático más grande y se ubica en la cavidad abdominal. El


bazo filtra la sangre y reacciona inmunitariamente a los antígenos que circulan en ella.
Elimina los eritrocitos envejecidos y defectuosos y recicla el hierro de la hemoglobina
degradada.
◗ El bazo tiene dos regiones desde el punto de vista funcional y morfológico: la
pulpa blanca y la pulpa roja. La pulpa blanca está compuesta por tejido linfático
asociado con ramas de la arteria central. Los linfocitos T que se aglomeran alrededor de
la arteria central, constituyen la vaina linfática periarterial (PALS).
◗ La pulpa roja consiste en sinusoides esplénicos separados por cordones
esplénicos, que contienen grandes cantidades de eritrocitos, macrófagos, y otras células

136
inmunitarias. Los sinusoides esplénicos están revestidos por células endoteliales
bastoniformes con bandas de lámina basal incompleta, que rodean la parte externa.
◗ La sangre que ingresa en el bazo fluye en una circulación abierta, donde los
capilares se abren directamente hacia los cordones esplénicos (fuera del sistema
circulatorio) o en uma circulación cerrada, donde la sangre circula sin abandonar la red
vascular. En los seres humanos, la circulación abierta es la única vía por la cual la sangre
regresa a la circulación venosa.

137
138
139
140
141
142
.
143
Sistema Respiratório
Generalidades, Cavidades Nasais, Faringe, Laringe
Traqueia, Brônquios, Bronquíolos, Alvéolos
Cap 19

Generalidades
Este sistema cumpre três funções principais:
condução do ar, filtração do ar e intercambio de
gases (respiração). Também é base para a fonação
e o sentido do olfato. Em menor grau o sistema
respiratório cumpre funções endócrinas (produção e
secreção de hormônios) e participa da regulação de
respostas imunitárias contra antígenos.
A porção superior do sistema respiratório é
composta pela cavidade nasal, senos paranasais,
nasofaringe e orofaringe.
A porção inferior do sistema respiratório
compreende a laringe, traqueia, brônquios e suas
divisões e pulmões.
As vias aéreas do sistema respiratório
também são divididas em porção condutora, das
fossas nasais até o bronquíolos, e porção
respiratória que compreende o bronquíolo
respiratório e os condutos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. Apenas na porção
respiratória acontecem as trocas gasosas.
A porção condutora realiza o
aquecimento do ar, a umidificação e a
eliminação de partículas. Acontecem as
secreções mucosas são as principais
responsáveis por este processo. As células
caliciformes e as glândulas mucosas
cumprem importante papel neste sistema.

Cavidades Nasais
A cavidade nasal é a câmara de
entrada do ar, sua abertura se denomina
vestíbulo nasal e está comunicada com a
pele nem sua porção externa. Na cavidade nasal encontramos as coanas nasais e
acessos para os senos nasais, conduto nasolacrimal
e o orifício da trompa auditiva.
São definidas três regiões específicas: Vestíbulo,
Porção Respiratória, Porção Olfatória.

144
Vestíbulo
O vestíbulo possui um revestimento epitelial plano estratificado, continuação da
pele do rosto e contém uma grande quantidade de vibrisas (pelo rígido especializado) e
glândulas sebáceas.
Na porção onde termina o vestíbulo se inicia o epitélio pseudoestratificado cilíndrico
que caracteriza a região respiratória.
Porção Respiratória: Revestida por epitélio pseudoestratificado cilíndrico
ciliado, conta com tabique nasal e os cornetes que aumentam a superfície nasal e
causam turbulência no ar que entra, o aquecendo e
centrifugando elementos suspensos no mesmo.
O epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado
da mucosa respiratória conta com cinco tipos de
células:
- Células cilíndricas ciliadas;
- Células caliciformes;
- Células en cepillo (microvellosidades);
- Células de grânulos pequenos;
- Células basais

Porção Olfatória (mucosa): O epitélio olfatório, responsável pelo olfato, é um tipo


especializado de epitélio localizado no interior da cavidade nasal, acima da concha
nasal superior, e que está associado ao sistema respiratório pela captação de odores. O
epitélio é classificado como pseudoestratificado. Este
possui células epiteliais de sustentação altas, neurônios
bipolares que apresentam bulbo e cílios olfatórios e
células basais. Estas últimas estão relacionadas à
regeneração dos neurônios bipolares.
O epitélio olfatório é composto por:
- Células receptoras olfatórias: Neurônios
olfatórios bipolares
- Células de sustento:
Apoio mecânico e metabólico.
- Células basais:
Células madres.
- Células en cepillo:
Absorção e secreção além de sensibilidade geral da olfação
As células receptoras olfatórias, que são neurônios
bipolare,s possuem uma prolongação apical com cílios chamada
de vesícula olfatória. A
informação do odor é levada ao
cérebro pelo primeiro par cranial,
Nervo Olfatório.
Este epitélio conta com
uma glândula especializada
chamada de Glândula de Bowman. A Glândula de
Bowman é uma glândula tubuloalveolar serosa ramificada
responsável pela limpeza dos receptores de odor, os cílios
das células receptoras olfatórias. Se localiza na lâmina
própria e seu conduto excretor chega a superfície do epitélio.
145
Senos Paranasais
Os senos Paranasais são espaços cheios de ar nos ossos das paredes da
cavidade nasal, formados pelos senos: Frontal,
Etmoidal, Esfenoidal, Maxilar.
Revestidos por epitélio respiratório. A mucosa
relativamente fina, contém glândulas mucosas mais
pequenas e em menor número que as do nariz, o
muco é varrido para a cavidade nasal pelos
movimentos ciliares. É um lugar frequente de
quadros inflamatórios: Sinusites.

Faringe
Estrutura comum ao Sistema Digestório. Pela faringe passa tanto o ar como o
alimento, a estrutura que separa as duas é a epiglote. É composta por três partes:
Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe. Ela comunica a cavidade nasal com a bucal
e exerce papel de caixa de ressonância na fonação.
Na Orofaringe e Laringofaringe temos Epitélio Mastigatório, Epitélio Plano
Estratificado Não Queratinizado, já na Rinofaringe temos Epitélio Respiratório, Epitélio
Cilíndrico Pseudoestratificado Ciliado com Células
Caliciformes.
Nas paredes da nasofaringe observamos tecido
linfático nodular e difuso, se concentrando no limite da
parede superior e posterior formando a Amigdala
Faríngea.

Laringe
Serve para a passagem do ar, e é o órgão da
fonação. Se localiza entre a orofaringe e a traqueia.
É um segmento
tubular formado por
placas de cartilagem
hialina e cartilagem
elástica e possui dois
tipos de epitélio:
Epiglotes e Cordas
Vocais Verdadeiras:
Recoberta por um
Epitélio Plano
Estratificado Não
Queratinizado, nas
demais regiões Epitélio
Respiratório, Porção Condutora e Cordas Vocais Falsas.
O tecido conjuntivo da laringe contem glândulas
mucosserosas mistas que secretam através de condutos até
a superfície da mucosa da faringe.

146
Traqueia
É um tubo curto e flexível de 2,5cm de diâmetro e 10cm de comprimento que se
estende desde a laringe até a bifurcação traqueal,
carilha, onde se divide nos brônquios principais. Está
composta por 16 a 20 cartilagens incompletos.
A traqueia possui 4
capas, sendo ela: Mucosa
(Epitélio Respiratório),
Submucosa (Glândula),
Cartilagem Hialina (em
forma de “C”) e Adventícia.
O epitélio traqueal é
semelhante ao epitélio
pseudoestratificado de
outras partes da via aérea
de condução. Os principais
tipos celulares do epitélio
traqueal são as células
células ciliadas cilíndricas, mucosas cálice) e as
células basais.
- Células Ciliada: As mais abundantes, muitos
corpos basais, 250 cilios por células.
- Células Caliciforme: Secretam a capa de mucina.
- Células en Cepilio: Idênticas a da cavidade nasal
- Células Intermedias: Estado
intermediário até células maduras.
- Células Basais: células
madre, que se diferenciam até os
demais tipos celulares.
- Células de grânulos
pequenos (Kulchitsky): grânulos de
secreção característicos. Contém
serotonina, calcitonina, bombesina.
Sua função não se conhece bem.
O epitélio traqueal se caracteriza por uma membrana basal
grossa e o limite entre a mucosa e a submucosa está definido por
uma membrana elástica.
MALT – Tecido Linfoide Associado a Mucosas (tubo
digestivo), nas vias aéreas se denomina BALT (difuso ou nodular).

Brônquios
A traqueia se divide em dois
Brônquios Principais (primários), direito e
esquerdo e estes por sua vez são divididos
em Brônquios Lobares (secundários),
contamos com dois brônquios lobares no
pulmão esquerdo e três brônquios lobares no
pulmão direito.

147
Os brônquios lobares ainda vão se dividir em Brônquios
Segmentários (terciários) (8 esquerdos 10 direitos) e Brônquios
Subsegmentários. Os brônquios possuem a mesma característica
histológica da traqueia, quando se torna intraparenquimatoso sua
estrutura muda.
A capas dos brônquios são:
- Mucosa: O mesmo da traqueia;
- Muscular: Músculo liso contínuo nos brônquios
maiores. Nos de menor calibre é fina e de trajeto espiralado. Sua
função é manter o diâmetro da via aérea.
- Submucosa: Com glândulas e tecido adiposo sobre
todo nos brônquios maiores.
- Cartilagem: Placas descontínuas.
- Adventícia: Tecido conjuntivo denso

Bronquíolos
Os acinos pulmonares são as unidades estruturais
menores que formam os lobulillos. Os bronquíolos se
dividem em: Bronquíolos Musculares, Bronquíolos
Terminais e Bronquíolos Respiratórios.
Segmento broncopulmonar: Parênquima ventilado
por um brônquio segmentário.
Lobulillo pulmonar: parênquima ventilado por um
bronquíolo muscular.
Acino pulmonar: parênquima ventilado por um bronquíolo terminal.
Unidade bronquiolar respiratória: Parênquima
ventilado por um bronquíolo respiratório.

Bronquíolo Muscular
Uma característica importante é a vigorosa parede
muscular, mais grossa que nos brônquios. As Células de
Clara se encontram no epitélio bronquiolar a partir deste
ponto. As características principais do bronquíolo muscular
são:
- Epitélio Cilíndrico Ciliado;
- Células de Clara: Células não ciliadas
com formato romo secretoras de agente tensioativo e
lipoproteína (CC16);
- Luz Festoneada;
- Músculo contínuo;
- Ausência de glândulas e cartilagem.

Bronquíolo Terminal
O bronquíolo terminal já apresenta Epitélio Cúbico Simples Ciliado com Células
de Clara, pouca luz ou sem as bordas onduladas (festoneada). Possui células em Cepillo
e Células de Granulos Pequenos.
148
A sua capa muscular é circunferencial, de
musculo liso, e contínuo.

Bronquíolo Respiratório
Os bronquíolos respiratórios são a primeira
parte do sistema respiratório da arvora bronquial que
permite o intercambio gasoso. Está formado de
Epitélio Cubico Ciliado com Células de Clara, o
músculo liso e suas paredes são descontínuos.

Alvéolos
Os alvéolos são
os espaços aéreos
terminais do sistema respiratório. Conta com 150-250
milhões de alvéolos, chegando a compreender uma área
interna de 75 metros quadrados. Poros de Kohn são as
comunicações interalveolares.
Os Condutos
Alveolares são constituídos
por alvéolos distribuídos ao redor de uma luz tubular
central.
O conjunto dos alvéolos existente em cada
extremidade dos bronquíolos é denominado Saco
Alveolar.
Barreira Hematogasosa, em sua porção mais fina
está composta por 5 componentes:
1) Agentes Surfactantes,
2) Neumócitos tipo I,
3) Lâmina Basal do epitélio alveolar,
4) Lâmina Basal dos capilares e
5) Endotélio dos capilares.
Considerando o tecido conjuntivo nas porções onde
os alvéolos são mais grossos, a barreira hematogasosa
ganha mais uma camada, ficando:
1) Agentes Surfactantes,
2) Neumócitos tipo I,
3) Lâmina Basal do epitélio alveolar,
4) Tecido Conjuntivo – fibras elásticas,
5) Lâmina basal do capilares e
6) Endotélio dos capilares.

Parede Alveolar
Uma finíssima capa de tecido conjuntivo com
capilares sanguíneos separadas por epitélio alveolar.
Possui Células Alveolares tipo I e Tipo II
(Neumócitos)
Células em Cepillo (microvilosidades) e Macrófagos Alveolares.
149
Epitélio Alveolar
O epitélio alveolar conta com dois tipos de
células característicos, os Neumócitos. São um tipo de
célula encontrado nos alvéolos pulmonares. Possuem
dois tipo: Neumócito Tipo I e Neumócito Tipo II.
Possuem corpos laminares e produzem fosfolipídios,
lipídios neutros e proteínas. As Células Alveolares de
Tipo I (Neumócitos tipo I), não se dividem, elas
compreendem 40% das células deste tecido cobrindo
90% da superfície da área dos alvéolos. São células
planas e com núcleos
planos, com escassas mitocôndrias e organelas, as quais
permitem a troca gasosa e estão unidas por Zonas
Ocludentes.
As Células Alveolares de Tipo II (Neumócitos tipo II),
são secretoras de surfactantes. Compreendem 60% das
células enquanto cobrem apenas 5 a 10% da área total do
alvéolo, são células redondas com núcleo redondo, grande
quantidade de mitocôndrias, REL e RER, possuem corpos
laminares com surfactante e são as progenitoras de
alveolares do Tipo I.

Surfactante
Diminui a tensão superficial alveolar, é composto principalmente por um
Fosfolipídio chamado de DI-PALMITOIL-FOSFATIDIL-COLINA (DPPC). Participa da
eliminação de materiais estranhos. As proteínas do Surfactante ajudam a organizar a
capa desta substância, sua função é diminuir a tensão superficial. Além deste fosfolipídio
temos as proteínas hidrófobas:
Proteína Surfactante A (SP-A): Homeostases do
surfactante, regulando a sínteses e secreção do mesmo pelas
células alveolares tipo II. A mais abundante. Regula resposta
imunitária frente a vírus, bactérias e fungos.
Proteína Surfactante B (SP-B): Organizadora do
surfactante (Absorção e disseminação sobre a superfície
alveolar).
Proteína Surfactante C (SP-C): Orienta a DPPC dentro
do surfactante e a manutenção da película fina dentro dos
alvéolos.
Proteína Surfactante D (SP-D): Se une com
microorganismos e auxilia na defesa imunitária.
Macrófagos Alveolares

Se encontram nos alvéolos pulmonares, nas proximidades dos Neumócitos, mas


separados da parede alveolar. Eliminam partículas inaladas dos espaços aéreos e
eritrócitos do sangue.

150
Revisión

Sistema respiratorio
GENERALIDADES DEL SISTEMA RESPIRATORIO

◗ El sistema respiratorio está compuesto por dos pulmones y una serie de vías
aéreas que conducen el aire hacia los pulmones y desde ellos.
◗ Las tres funciones principales del sistema respiratorio son: conducción del aire,
filtración del aire y intercambio gaseoso (respiración).
◗ La porción superior del sistema respiratorio (cavidades nasales, senos
paranasales, nasofaringe y orofaringe) se desarrolla a partir de la cavidad bucal primitiva.
◗ La porción inferior del sistema respiratorio (laringe, tráquea, bronquios con
sus divisiones y pulmones) se desarrolla desde la evaginación ventral del endodermo del
intestino anterior.
◗ La porción conductora del sistema respiratorio incluye la porción superior del
sistema respiratorio, la laringe, la tráquea, los bronquios y la mayoría de los bronquíolos
(hasta los bronquíolos terminales).
◗ La porción respiratoria contiene los bronquíolos respiratorios, los conductos
alveolares, los sacos alveolares y los alvéolos.

CAVIDADES NASALES

◗ Las cámaras pares de las cavidades nasales se dividen en vestíbulos (entrada


a las cavidades nasales), regiones respiratorias y regiones olfatorias.
◗ La región respiratoria está tapizada por la mucosa respiratoria que contiene
epitelio seudocilíndrico estratificado ciliado.
◗ El epitelio respiratorio se compone de: células ciliadas (que son células
cilíndricas altas con cilios para el movimiento de la secreción y otras partículas en la
superficie de la mucosa), células caliciformes (mucosecretoras), células en cepillo
(para la inervación sensorial), células de gránulos pequeños (células para la secreción
de hormonas y citocinas) y células basales (células madres).
◗ La mucosa respiratoria calienta, humedece y filtra el aire inspirado. Posee una
red vascular extensa en la lámina propia, así como abundantes glándulas secretoras de
mucosa y serosa.
◗ La región olfatoria ubicada en el techo de la cavidad nasal está tapizada por un
epitelio olfatorio seudostratificado sin células caliciformes.
◗ El epitelio olfatorio se compone de células receptoras olfatorias (neuronas
bipolares), células de sostén, células en cepillo y células basales.
◗ Las células receptoras olfatorias poseen cilios apicales inmóviles, que
contienen los receptores acoplados a la proteína G que participan en la vía de
transducción olfatoria.
◗ Las glándulas olfatorias (glándulas de Bowman) son una característica distintiva
de la mucosa olfatoria.

151
FARINGE Y LARINGE

◗ La faringe es una continuación posterior de las cavidades bucal y nasal. Es el


paso del alimento hacia el esófago y del aire hacia la laringe.
◗ La laringe es una conexión entre la faringe y la tráquea. Contiene pliegues
vocales que controlan el flujo de aire a través de la laringe y vibran para producir sonido.
◗ La laringe está tapizada por la mucosa respiratoria, a excepción de la superficie
luminal de las cuerdas vocales, que están cubiertas por un epitelio estratificado plano.

TRÁQUEA

◗ La tráquea se extiende desde la laringe hasta el mediastino, donde se divide en


dos brônquios principales (primarios).
◗ La pared de la tráquea consiste en cuatro capas: mucosa (compuesta por un
epitelio seudostratificado ciliado que se localiza sobre una membrana basal gruesa),
submucosa (tejido conjuntivo denso irregular), cartílago (compuesta por cartílagos
hialinos con forma de C) adventicia (adhiere la tráquea a las estructuras contiguas).

BRONQUIOS Y BRONQUÍOLOS

◗ La tráquea se divide en bronquios principales (primarios) derecho e izquierdo


que se introducen en los pulmones y sufren repetidas divisiones que terminan en los
bronquíolos.
◗ Los bronquios están tapizados por mucosa respiratoria con la misma
composición celular que la tráquea. Poseen placas cartilaginosas y una capa circular de
músculo liso.
◗ Los bronquíolos son ramas de los bronquios segmentarios que tienen un
diámetro de 1 mm o menos y no poseen placas cartilaginosas ni glándulas.
◗ Los bronquíolos terminales conductores más pequeños están revestidos por un
epitelio simple cúbico que contiene células de Clara. Estas células producen un agente
tensioactivo que previene el colapso de las vías respiratorias.
◗ Los bronquíolos respiratorios son la primera parte del árbol bronquial que
permite el intercambio gaseoso.

ALVÉOLOS

◗ El bronquíolo respiratorio se divide en conductos alveolares que conducen a


los sacos alveolares que están rodeados por cúmulos de alvéolos.
◗ Los alvéolos son los espacios aéreos terminales del sistema respiratorio.
◗ Sus tabiques son el sitio donde ocurre el intercambio gaseoso entre el aire y la
sangre.
◗ El epitelio alveolar se compone de células alveolares tipo I y II (neumocitos) con
células en cepillo ocasionales.
◗ Las células alveolares tipo I son células planas muy delgadas que recubren el
95% de la superficie alveolar y forman la barrera entre el espacio aéreo y la pared septal.
◗ Las células alveolares tipo II son células secretoras que producen y secretan
surfactante, el cual disminuye la tensión superficial alveolar. Tienen cuerpos laminares
característicos que se ven con el microscopio electrónico.

152
◗ El tabique alveolar es el sitio donde está la barrera hematogaseosa. Se
compone de una capa delgada de agente tensioactivo, una célula epitelial tipo I con su
lámina basal y una célula endotelial capilar con su lámina basal. A menudo, estas dos
láminas basales se fusionan.
◗ Los macrófagos alveolares y septales están presentes en los espacios aéreos
alveolares y en el tejido conjuntivo septal, respectivamente.

IRRIGACIÓN, INERVACIÓN Y DRENAJE LINFÁTICO

◗ El pulmón tiene circulación tanto pulmonar como bronquial.


◗ La circulación pulmonar lleva sangre a través de las ramas de la arteria
pulmonar hasta la red de capilares que rodean los alvéolos para su oxigenación. La
sangre es recogida por capilares venosos pulmonares que normalmente forman las venas
pulmonares.
◗ La circulación bronquial, a través de las arterias bronquiales, irriga las paredes
de los bronquios, los bronquíolos y el resto del tejido conjuntivo pulmonar.
◗ Los nervios autónomos siguen las ramas de las arterias pulmonares e inervan
el músculo liso de los vasos sanguíneos, el árbol bronquial y la mucosa respiratoria.
◗ El drenaje linfático pulmonar doble establece un paralelismo con la irrigación
sanguínea doble. Cerca de los bronquios suele haber acumulación de tejido linfático
asociado a los bronquios (BALT) y ganglios linfáticos.

153
154
.

155
156
.
157
Sistema Digestivo I
Cavidade Bucal e Estruturas Associadas
Cap 16
Componentes
Tubo digestivo e estruturas anexas: Língua, Dentes,
Glândulas Salivares, Pâncreas, Fígado y Vesículas Biliar.

Funções
Secreção: Enzimas digestivas, muco (mucina) e anticorpos.
Absorção: Absorve alimentos e água.
Barreira: Separa tudo que
está dentro do corpo do que
está fora dele.
Proteção Imunológica:
GALT

Boca – Cavidade Oral


A boca pode considera-se um local com seis
paredes:
- Parede Anterior: Está formada pelos lábios.
- Paredes Laterais: Estão formadas pelas
bochechas.
- Parede Inferior: Formada na sua maior parte pela língua e abaixo dela uma região
chamada de solo da boca.
- Parede Superior: Formada pela abóbada palatina ou paladar.
- Parede Posterior: É realmente um orifício irregular chamado de istmo das faces
que comunica a boca com a faringe.
- Os anexos da boca são os dentes, as gengivas e as amígdalas.

Vestíbulo e Cavidade Bucal Propriamente Dita


A cavidade bucal está dividida pelas arcadas gengivodentárias em duas partes:
Uma periférica ou vestíbulo da boca, sendo o espaço entre os lábios e as
bochechas, por fora, e os dentes por dentro, e outra central, ou cavidade bucal
propriamente dita.
Lábios, Bochechas, Paladar, Língua, Dentes, Glândulas Salivares (Maiores e
Menores) e Amígdalas (Palatinas, Faríngeas, Tubáricas e Linguais).

Mucosa da Cavidade Oral


Mucosa Mastigatória: Epitélio Plano Estratificado Queratinizado ou
Paraqueratinizado: Gengiva e Palato duro.

158
Mucosa de Revestimento: Epitélio Plano Estratificado Não Queratinizado: Lábios,
Gengivas, Piso da boca, Superfície Ventral da Língua e Palato Mole.
Mucosa Especializada: Superfície dorsal da língua: Gustação.
Lábio
Cara Cutânea: Pele, Queratina e Pelos.
Cara Mucosa: Glândulas Salivares e epitélio com lâmina própria.

Língua
O corpo é móvel possuindo um raiz fixa.
Cara dorsal:
- Surco terminal em forma V;
- Papilas Linguais: Filiformes, Fungiforme, Foliadas e Circunvalada ou
Caliciforme.
- Amígdalas linguais;
- Cara ventral

Papilas Filiformes
São as mais abundantes.
Extremos cônicos e dirigidos para atrás, tem forma
piramidal e sua função é estrutural.
Epitélio Queratinizado ou Paraqueratinizado.

Papilas Fungiformes
Aparecem isoladas, dispersas entre as Papilas
Filiformes.
Possuem forma de fungo, com a parte superior
redondeada, ancha, se concentram na ponta da língua.
A papila primária é muito vascularizada e possui
botões gustativos. Tem Epitélio Paraqueratinizado, as
vezes Queratinizado.

Papilas Foliadas
Localizadas para atrás nas bordas da língua, em
sua lateral.
Possuem em suas bordas corpúsculos gustativos e
são as menos numerosas.
Histologicamente sempre se encontram em filas e
seu epitélio tem crestas que se aprofundam até o tecido
conjuntivo.
Glândulas de Von Ebner com seu conduto excretor.
Mucosa de Revestimento: Epitélio Plano Estratificado podendo ter Queratina ou
Paraqueratinização.
Músculo Esquelético.
159
Papilas Circuvaladas ou Caliciformes
Em geral temos de 8 a 12 papilas deste tipo.
Localizadas em fileiras pela frente do V lingual.
São as maiores papilas.
Estão rodeadas por uma invaginação circular
com botões gustativos com glândulas de Von Ebner.
Mucosa de Revestimento: Epitélio Plano
Estratificado Sem Queratina.
Músculo Esquelético.

Corpúsculos Gustativos
Temos 3 tipos de células:
Neurônios bipolar, Células de Sustento
e Células Basais.
Botões gustativos na ponta da
língua: Doce.
Posterolateral a ponta da língua:
Salgado.
Mais posterolaterais: Azedo.
Papilas circunvaladas: Amargo
e Umami.
Temos 3 tipos de receptores:
Amargo, Doce e Umami. Os sabores
ácidos e salgados não possuem receptores.

Glândulas Salivares
Principais: Parótida, Submaxilar e Sublingual.
Acessórias: Linguais, Labiais, Yugales, Molares e Palatinas.

160
Organização das Glândulas Exócrinas
Porção Secretora e Porção Condutora. Agrupadas em Lobullilos com condutos
intra-lobulillares.

Organização Estrutural
Estroma: Componente de Tecido Conjuntivo, Cápsula.
Parênquima: Parte funcional (acinos) e epitélio (condutos excretores). Sialoma: É a
unidade funcional básica: Acino e Sistema de Condutos Excretores. Acinos
(Adenômeros): Seroso: Secretam proteínas, Mucoso: Secretam mucina e Mistos:
Secretam os dois.

Cápsula, Lóbulo, Lobulillos, Tabique, Conductos Intra-lobulillares, Conducto Inter-


lobulillares.

Conduto Intercalar: Está dentro do lobulillo, intra-lobulillar, é parte do acino e


possui epitélio cubico bajo, se continua com o conduto estriado.
Conduto Estriado: Intra-lobulillar, seu epitélio cúbico vai gradualmente se converte
em epitélio cilíndrico, possui estriações basais que são repliegues da membrana
plasmática e possuem núcleo central.
Condutos Inter-lobulilares: Estão fora dos Lobulillos, dentro dos tabiques de TC.
O epitélio é variável, de cúbico simples a cilíndrico simples ou ambos estratificados.
Conduto Excretor Principal: Glândulas salivares maiores, Inter-lobullilares,
rodeadas por muito tecido conjuntivo.

Glândulas Salivares Principais

Glândula Parótida
São glândulas serosas, em número
par.
Situadas por debaixo e pela frente do
ouvido.
Conduto excretor desemboca na
cavidade oral em frente ao 2° molar superior,
Conduto de Stenon.
Os condutos intercalares são compridos e finos.
Os condutos estriados são grandes e numerosos.

Sublingual
São duas pequenas glândulas mistas (muco-serosas).
Estão situadas no piso da boca, anteriores em referência as glândulas
submaxilares.
Conduto excretor, Conduto de Bartholin desemboca no piso da boca.

161
Submaxilar
São duas glândulas mistas (sero-mucosas).
Estão localizadas debaixo do piso da boca, perto do maxilar inferior.
Conduto excretor desemboca perto do freio lingual, Conduto de Wharton.

162
Revisión
Sistema digestivo I

CAVIDAD BUCAL

◗ La cavidad bucal comprende la boca, que incluye la lengua, los dientes y sus
estructuras de soporte; las glándulas salivales mayores y menores y las amígdalas.
◗ La mucosa bucal tapiza la cavidad bucal. Según su ubicación, se divide en
mucosa masticatoria (encía y el paladar duro), que es un epitelio estratificado plano
cornificado o paracornificado; mucosa de revestimiento (partes de la cavidad bucal, con
excepción del dorso de la lengua), que es un epitelio plano estratificado sin estrato córneo
y mucosa especializada (superficie dorsal de la lengua), que contiene papilas linguales.

LENGUA

◗ La mucosa especializada en la superficie dorsal de la lengua tiene cuatro tipos de


papilas linguales que se proyectan: - filiformes (formadas por epitelio estratificado plano
cornificado), fungiformes, foliadas, y caliciformes (revestidas por epitelio plano
estratificado cornificado).
◗ Las papilas foliadas, fungiformes y caliciformes contienen corpúsculos
gustativos en su superficie con células neuroepiteliales (sensoriales) para la detección de
cinco sabores básicos: dulce, salado, amargo, ácido y umami.
◗ Los sabores dulce, amargo y umami son detectados por los receptores del
gusto acoplados a proteínas G, y los sabores ácidos y salados actúan sobre los
conductos Na+ y K+.

GLÁNDULAS SALIVALES

◗ La sialona es la unidad secretora básica de cualquier glándula salival y consiste


en el ácino, el conducto intercalar y el conducto excretor.
◗ El ácino es la porción secretora de la sialona. Los ácinos son esferoidales,
contienen células serosas (proteínas secretoras); tubulares, que contienen células
mucosas (secretoras de mucina) o mixtos, con ambos tipos de células. Los ácinos mixtos
en los preparados de rutina muestran semilunas serosas (artefactos de fijación). Las
células mioepiteliales están presentes en la región basal de las células secretoras.
◗ La secreción de los ácinos es conducida por el conducto intercalar (revestido
por epitelio cúbico simple) que se fusiona con el conducto estriado (epitelio cilíndrico
simple con estrías basales distintivas) y continúa en el conducto excretor (epitelio
estratificado cúbico o cilíndrico), que está rodeado por tejido conjuntivo.
◗ Las células de los conductos estriados tienen muchos repliegues en su
membrana plasmática basal que contienen mitocondrias. Los repliegues están
especializados para la reabsorción de los electrolitos de la secreción.
◗ Las glándulas salivales mayores son las glándulas parótidas pares, las
submandibulares y las sublinguales.
◗ Las glándulas parótidas contienen sólo ácinos serosos con adipocitos
distribuidos en toda la glándula.

163
◗ Las glándulas submandibulares contienen ácinos de predominio seroso pero
también mucoso.
◗ Las glándulas sublinguales también son mixtas, pero principalmente contienen
ácinos mucosos alargados. El componente seroso se ve en forma de semiluna.

164
165
166
167
168
169
170
Sistema Digestivo II
Esôfago e Tubo Digestivo
Cap 17

Tubo Digestivo

1. Mucosa

Em cada porção do Tubo Digestivo teremos um tipo especifico de mucosa


relacionada a função que cumpre. A “Mucosa” é definida pelo “Epitélio de Revestimento +
Lâmina Própria. Vemos na mucosa muitos tipos de células, Tecido Conjuntivo Laxo e
GALT – Placas de Peyer.
Mucosa: Epitélio + Lâmina Própria (TC Laxo) + Glândulas + Muscular da Mucosa
(Circular e longitudinal)

2. Submucosa

Formada de Tecido Conjuntivo Denso, aqui se apresentam vasos sanguíneos


maiores que os da LP. O Que separa a Mucosa da Submucosa é a capa Muscular da
Mucosa.
Nesta camada temos um plexo nervoso, o qual faz parte do sistema autônomo
entérico, chamado de Plexo de Meissner.
Submucosa: TC Denso + Glândulas + Plexo de Meissner

171
3. Muscular Externa

Responsável por misturar os alimentos Contrações de Segmentação, e por


transporta-los pelo Tubo Digestivo, Peristaltismo ou Movimentos Peristálticos.
Está dividida em duas capas, uma Circular Interna e um Longitudinal Externa. Entre
essas capas se encontra outro Plexo, o Plexo de Auerbach.
Muscular Externa: Circular interna + Plexo de Auerbach + Longitudinal externa

4. Serosa ou Adventícia

Constitui a capa mais externa de todas. A porção Adventícia se encontra fora da


cavidade abdominal, enquanto a capa Serosa dentro da cavidade abdominal. Constituída
por Mesotélio.
Existem partes do trato digestivo que não possuem Serosa. Essas partes
compreendem a porção torácica do esôfago e partes das estruturas abdominais e
pélvicas que estão presas à parede da cavidade (duodeno, cólon ascendente e
descendente, reto e canal anal). Estas estruturas estão aderidas à parede do abdômen e
da pelve por um tecido conjuntivo, a adventícia, que se mistura
com o tecido conjuntivo próprio da parede correspondente da
cavidade.

Esôfago
O Esôfago é constituído por 4 capas: Mucosa (Epitélio
Plano Estratificado sem Queratina + Lamina Própria [GALT] e
Capa Muscular da Mucosa),
Submucosa, Capa
Muscular (Circular Interna
e Longitudinal Externa) e
Adventícia.
Na camada
Submucosa pode-se observar Glândulas Mucosas
Esofágicas, que tem por objetivo proteger e lubrificar
o Esôfago para que o alimento deslize para o
estômago.
Na Capa
Muscular podemos
notar três disposições
quanto aos músculos
que a constitui:
1ª Terço Superior: Músculo Estriado Visceral.
Voluntário;
2ª Terço Médio: Mescla de Músculo Estriado
Visceral e Músculo Liso;
3ª Terço Inferior: Músculo Liso. Involuntário.

172
Transição esôfago-gástrica

Podemos perceber que o Epitélio Plano Estratificado sem Queratina (Esôfago) é


interrompido de pronto e continua Epitélio Cilíndrico Simples Mucosecretor (Estômago –
Cárdia).
A 4ª capa do esôfago é a Adventícia, contudo ao atravessar o diafragma e penetrar
no abdômen, esta capa se torna Serosa, com 2 a 2,5cm de comprimento, até chegar ao
estômago.

Estômago
O estômago apresenta as 5 seguintes partes:
- Cardia: Onde termina o esôfago e começa o estômago;
- Fondo: Acima da inserção do esôfago;
- Corpo: Abaixo da inserção do esôfago;
- Pliegues o Antro: Rugas Gástricas;
- Piloro: Onde termina o estômago e começa o intestino delgado, duodeno.
Histologicamente dividimos o estômago em 3 porções:
- 1ª porção – Cardias;
- 2ª porção – Corpo-Fúndica;
- 3ª porção – Antro-Pilórica;
O estômago é constituído também por 4 capas, contudo a sua Muscular Externa
possui 3 camadas, e não duas como no esôfago, sendo uma capa Obliqua Interna, uma
capa Circular Média e uma Longitudinal Externa.

173
Glândulas na Lâmina Própria

Glândulas Cardiais

As glândulas cardiais são limitadas em uma região estreita do estômago (a cardia)


em torno do orifício esofágico. Sua secreção, em combinação com a Glândula Cardiais
Esofágicas, contribui para o suco gástrico e ajuda a proteger o Epitélio Esofágico contra o
refluxo gástrico. Glândulas são tubulares, um pouco tortuoso e às vezes ramificadas. São
compostas principalmente de células secretoras de muco, as vezes estão presentes
células enteroendócrinas misturadas a estas.

Glândulas Pilóricas: Tubulares, mucosas

As células das glândulas pilóricas são semelhantes às células mucosas superficiais


e ajudam a proteger o mucosa pilórica.
As glândulas pilóricas estão localizadas no antro-pilórico (a parte do estômago
entre o fundo e o piloro). São glândulas tubulares, laminadas e ramificadas. A luz é
relativamente larga e as células secretoras parecem semelhantes às células mucosas da
superfície, o que indica uma secreção bastante viscosa. O células enteroendócrinas estão
intercaladas dentro do epitélio glandular, juntamente com células parietais ou oxínticas.
As glândulas esvaziam nas fositas gástricas profundas, elas ocupam cerca de metade da
espessura da mucosa.

Como diferenciar Cardia de Piloro

A principal evidência para diferenciar as duas regiões é observar com qual tecido
elas estão fazendo divisa. A Cardia faz divisa com Epitélio Plano Estratificado do Esôfago,
se fosse Epitélio Intestinal seria Piloro, ou seja, se a divisa for com o Duodeno se torna
clara que a imagem é referente ao Piloro.
Na Cardia as Fositas Gástricas são curtas e sinuosas, enquanto no Piloro elas são
profundas e retas. Também na Cardia temos glândulas mais no alto, enquanto no Piloro
as glândulas estão quase na muscular.

174
Região Corpo-Fundica

É a região mais importante de todas. Aqui encontramos “Mamelón Gástrico” e os


espaços entre essas dobras do estomago se denominam Fositas Gástricas ou Fovéolas
Gástricas.
As Fositas Gástricas possuem Glândulas Corpo-Fúndicas, compostas por uma
série de células. Podemos dividir as Fositas em três partes: Istmo, Cuello e Base.
As células que compõem essa estrutura são: Célula Mucosa de Recobrimento da
Superfície, Células Regenerativa, Célula Mucosa del Cuello, Célula Parietal ou Oxíntica,
Célula Cimógena ou Principal e Célula Entero-Endócrina.
1) Célula Mucosa de Recobrimento da Superfície: Recobre todo o estômago.
Constituída por um Epitélio Cilíndrico Simples do tipo muco-secretor. Esse Muco é rico
em Bicarbonato, o qual tem carga negativa e neutraliza o ácido gástrico. Localizada na
região da luz do Estômago.
2) Células Regenerativa: Localizadas na entrada do Istmo, se caracteriza por ser
uma célula madre do estômago, podendo dar origem a todas as outras células. Vale
ressaltar que o tempo de regeneração de cada célula varia, as células da superfície
podem demorar 1 semana para se regenerar, enquanto as Oxínticas de 200 a 300 dias.
3) Célula Mucosa del Cuello: Localizada na região do cuello das Fositas. Embora
se pareça com a Célula Mucosa de Recobrimento tem duas características que a difere,
primeira que seu epitélio é cubico simples ao invés de cilíndrico simples, e a segunda é
que secreta Muco mais líquido que a primeira. O estimula hormonal para a secreção de
mucina é realizado pela Prostaglandina.
4) Célula Parietal ou Oxíntica ou Delomorfas: Responsável por secretar Ácido
Gástrico e Fator Intrínseco, principal componente para absorção da Vitamina B12,
resultando em Anemia Perniciosa. Quando localizada no fundo da Fosita está inativa,
quando estiver na parte rasa esta ativa.
5) Célula Cimógena ou Principal ou Adelomorfas: Localizada na base da Fosita.
Responsável por secretar Pepsinógeno, que em contato com o Ácido Gástrico se
transforma em Pepsina, principal enzima degradante de proteínas. A Célula Cimógena
secreta também Lipasa D, enzima que degrada Lipídeos.
6) Células Enteroendócrinas: Localizadas na base da Fosita. Responsáveis por
secretar Hormônios, e controlar funções do aparato digestivo. Histologicamente algumas
dessas células são abertas e outras fechadas. As abertas possuem prolongações
citoplasmáticas, microvilosidades, que
se comportam como sensores,
quimiorreceptores primários, afim de
secretar os hormônios correspondentes
às trocas químicas. Enquanto as
fechadas não apresentam prolongações
citoplasmáticas e sua função é apenas
secretar hormônios.
As células enteroendócrinas não
só produzem hormônios
gastrointestinais, como Gastrina,
Grelina, Secretina, Colecistocinina

175
(CCK), Peptídeos Inibidores Gástricos (GIP) e Motilina, mas também produzem
hormônios parácrinos.
Com a ajuda MET, pelo menos 17 tipos diferentes foram identificados de células
enteroendócrinas, de acordo com tamanho, forma e a densidade de seus grânulos de
secreção.
Um exemplo de Célula Enteroendócrina são as Células G. A célula G é um tipo de
célula do antro-gástrico, parte afunilada do estômago, que secreta Gastrina, hormônio
proteico liberado na ingestão de alimentos com alto teor proteico. Atua na mucosa
gástrica estimulando células parietais a liberarem HCl. Estimula também a produção de
Pepsinógeno e ajuda a manter a mucosa gástrica. Secreta também Grelina, responsável
pelo apetite e percepção de fome, ela inibe o metabolismo de lipídios e a utilização e
graxa no tecido adiposo.
Outro exemplo de Célula Enteroendócrina é a Célula D, secretora de
Somatostatina, hormônio inibidor da Gastrina.

Células Parietais ou Oxínticas ou Delomorfas

Com forma piramidal, ela é a principal responsável pela secreção de ácido gástrico.
Podemos perceber na
imagem a célula Ativa e a
célula Inativa. Na célula
inativa vemos um
Canalículo Intra-Celular
pequeno e com poucas
microvilosidades, estas
provenientes do sistema
Túbulo-Vesicular os quais
possuem muitas Bombas
de Prótons. Na célula
Ativa o Canalículo Intra-Celular é grande e com muitas microvilosidades, o citoplasma tem
poucos Tubulos-Vesiculares e muitas mitocondrias.
As células parietais têm três tipos diferentes de receptores de membrana para
substâncias que ativam a secreção HCl: receptores de gastrina, receptores histaminas H2
e receptores de acetilcolina M3. O ativação do receptor de gastrina por gastrina, um
hormônio mono-peptídeo gastrointestinal, é o principal mecanismo para estimulação de
células parietais.

Secreção de Ácido Gástrico

O Ácido Gástrico ocorrer através da reação de CO2+H2O. O CO2 vem do sangue e


se une ao H2O através da enzima Anidrase Carbônica, se transformando em um próton
de H+ e um HCO3- . Esse Bicarbonato (HCO3-) vai descer até a base da célula e realizar
uma troca passiva com o Cl- o qual entra na célula e o HCO3- sai da célula.
O H+ vai ser liberado na luz do estômago por transporte ativo, ao mesmo tempo,
como contratransporte a célula absorve K+. Então ela expulsa em sua base esse K +, e

176
também expulsa Cl- só que na parte apical. Resultando assim, na luz do estomago a
união de H+ com o Cl-, formando o Ácido Clorídrico (HCl).

Submucosa Gástrica

A submucosa é composta de tecido conjuntivo denso que contém quantidades


variáveis de tecido adiposo e vasos sanguíneos, bem como fibras nervosas e células
ganglionares que compõem o plexo submucoso (Plexo de Meissner). Este último inerva
os vasos submucosos e muscular da mucosa.

Muscular Externa Gástrica

A Muscular Externa do estômago tradicionalmente se descreve como composta de


uma camada longitudinal externa, uma camada circular média e uma camada oblíqua
interna.
A camada longitudinal está ausente em grande parte das superfícies gástricas
anterior e posterior e a camada circular é pouco desenvolvida na região periesofágica.
Contudo a função mecânica dessas capas é clara, movimentar o Quimo e deslocar o bolo
alimentar para o intestino delgado.
Entre as capas musculares existem grupos de células ganglionares e feixes de
fibras nervosas amielínicas. Juntos eles formam o Plexo Mioentérico (de Auerbach),
que inerva o camadas musculares.

177
Serosa Gástrica

A Serosa do estômago é como aquela já descrita para o trato digestivo em geral. É


continuada com o peritônio parietal da cavidade abdominal através do omento maior e
com o peritônio visceral do fígado através do omento menor. Além disso, não exibe
características especiais.
Omento menor ou pequeno epíploon, que liga a pequena curvatura do estômago e
a parte proximal do duodeno ao hilo hepático. A maioria das fontes divide-o em duas
partes: Hepatogástrico: do fígado à pequena curvatura do estômago; Hepatoduodenal: do
fígado à região proximal do duodeno.
Omento maior ou grande epíploon começa na grande curvatura do estômago e
conecta o estômago ao diafragma, baço e cólon transverso; é longo, chegando a atingir a
pelve. Divide-se em três partes: Ligamento gastrocólico, Ligamento gastroesplênico e
Ligamento gastrofrênico.

Intestino Delgado
O intestino delgado é o componente mais longo do tubo digestivo. Mede mais de 6
metros e é dividido em três partes anatômicas: Duodeno (25cm), Jejuno (2,5m) e Íleo
(3,5m). É o principal órgão para a digestão e absorção de alimentos.
Nele são secretadas Enzimas Pancreáticas + Secreção Biliar + Enzimas Digestivas
de Enterocitos.
Sua função é a digestão de alimentos, a qual depende das enzimas nele
secretadas.
É responsável pela absorção de alimentos. Sua estrutura é composta por 3
estruturas especificas: Pliegues Circulares, Vellosidades e Microvellosidades.

Superfície de Absorção

Pliegues Circulares ou Válvulas Coniventes de Kerckring: Dobras de mucosa e


submucosa. Mais abundante na porção distal do duodeno e jejuno, contudo já se iniciam
a 5 ou 6cm do piloro e se reduzem na metade do íleo. São círculos ou anéis. Possui
Epitélio Cilíndrico Simples com Células Caliciformes com Chapa Estriada, Epitélio
Intestinal.

Vellosidades: São envaginações da mucosa. Em seu centro há um vaso linfático


denominado de Vaso Quilífero Central. Nesta porção há absorção de alimentos, suas
moléculas passam para a lâmina própria e vão para a corrente sanguínea através de
capilares fenestrados, contudo existem algumas moléculas que são muito grandes e não
atravessam as fenestrações dos vasos, por isso utilizam o Vaso Quilífero Central para
alcançar o sangue através da linfa, ou seja, uma via indireta. O Vaso Quilífero Central é
revestido por endotélio e cada vellosidade possui apenas 1 Vaso Quilífero Central.

178
Microvellosidades: Presentes na superfície dos enterócitos. Principal amplificação
da superfície de absorção.

Vellosidades e Microvellosidades possuem como característica histológica um


Epitélio Cilíndrico Simples com Células Caliciformes e presença de Chapa Estriada,
evidenciando-se aqui a Chapa Estriada como principal característica do tecido. Abaixo do
Epitélio Intestinal temo Tecido Conjuntivo Laxo.

Criptas de Lieberkuhm

Entre a vellosidades o epitélio sofre uma invaginação. Elas


são as Glândulas do Intestino Delgado. Assim como no estômago
as glândulas se encontravam entre os Mamelones Gástricos aqui as
glândulas também se encontram entre duas projeções,
denominadas de Criptas de Lieberkuhn. São compostas por epitélio
cilíndrico simples que é contínuo com o das vellosidades.

Placas de Peyer ou Conglomerados Linfonodulares


Iliais

São as principais estruturas que nos ajudam a diferenciar


Duodeno, Jejuno e Íleo. As Placas de Peyer são estruturas
características do íleo. O GALT está presente em todo o tubo digestivo, mas no íleo o
GALT forma nódulos linfoides muito grandes. Estes nódulos se denominam Placas de
Peyer e estão localizados na lâmina própria do íleo. A superfície mucosa está protegida
por respostas mediadas por inmunoglobulina, IgA, IgM e IgE. A IgA secretora é a principal
molécula imunitária da mucosa.

Tipos e Células do Epitélio da Mucosa


Intestinal

1) Enterócitos: São as células mais abundantes.


Com caráter cilíndrico e tendo microvilosidades sua função
é de absorção. Sua superfície é revestida por Glucocálix, o
qual tem enzimas que também vão digerir os alimentos.

179
2) Células Caliciformes: Glândulas mucossecretoras unicelulares.
Sua quantidade aumenta ao longo do tubo digestivo, desde o duodeno até
o reto do intestino grosso. Quanto maior o bolo fecal mais necessita de
lubrificação para que deslize para fora do organismo.
3) Células de Paneth: Localizadas em grupos no fundo das
Criptas. Se colore fortemente com eosina, bem avermelhadas, até se
parecem com eritrócitos, mas não são. Como na luz do intestino delgado
estão presentes muitas bactérias a função das Células de Paneth é de
secretar de substâncias antimicrobianas, mantendo a flora intestinal
equilibrada.
4) Células enteroendócrinas: hormônios endócrinos e
parácrinos. A ativação de receptores de sabor na membrana celular apical
das "células abertas", ativam a cascata de sinalização iniciada pelas
proteínas G, que produz a liberação de peptídeos que regulam uma ampla
variedade de funções gastrointestinal. Essas funções incluem secreção pancreática,
indução de digestão e de a absorção e controle da homeostase energética ao agir em
mecanismos nervosos do eixo encefaloenteroadiposo. Quase todos os mesmos
hormônios peptídicos gotas neste tipo de célula no estômago, podem ser detectadas nas
células enteroendócrinas do intestino. Colecistocinina (CCK), Secretina, Polipeptídeo
Inibidor Gástrico (GIP) e Motilina são os reguladores fisiologia gastrointestinal mais ativa
lançado nesta porção do intestino. CCK e secretina aumentam a atividade do pâncreas e
da vesícula biliar e inibem a função secretora gástrica e a motilidade. As células
enteroendócrinas produzem também somatostatina e histamina, candidatos hormonais
que atuam como hormônios parácrinos.
5) Células M: Enterócitos modificados nos gânglios linfáticos, células com
Micropliegues, são células epiteliais que circundam
as placas de Peyer e possuem um compartimento
dentro dela com linfócitos T. Cumpre a função de
apresentadora de antígenos. Esses antígenos
apresentados aos linfócitos T são levados pelos
mesmos ao centro das Placas de Peyer onde se
encontra o GALT, apresentando aos linfócitos B
para que eles secretem anticorpos contra esse
antígeno.
6) Células Basais ou Intermediárias: São
células madres pluripotenciais, as quais se
diferenciam em todas as outras células. Se
localizam na metade basal da glândula intestinal. A
expressão do fator de Transcrição Math1 parece determinar o destino do células
diferenciadas no nicho das células-tronco intestinais, as células mais expostas a Math1 se
diferenciaram em células caliciformes, enteroendocrinas e de Paneth, e as menos em
enterocitos.

Glândula de Brunner

Uma das principais características do Duodeno é a presença das Glândulas de


Brunner, as quais não se vê no Jejuno nem no Íleo. Sua função é secretar mucina
180
ajudando as células caliciformes, as quais se apresentam em
pouca quantidade no duodeno.
O íleo é a porção que apresenta mais células
caliciformes, aumentando a sua contagem até o reto. O duodeno
apresenta 4 porções, na primeira delas podemos observar
Glândula de Brunner na lâmina própria, contudo no resto do
Duodeno as Glândulas de Brunner estão apena na submucosa.

Muscular Externa

Uma capa muscular será circular e outra longitudinal.


Entre essas capas podemos observar gânglios nervosos, os
quais podemos chamar de Plexo Mioentérico ou Plexo de
Auerbach. Nele vamos encontrar células Enterogliales (Entero = intestino, Gia = nervoso).
Esta estrutura pode ser vista desde o esôfago até o ânus, e realizam as Contrações de
Segmentação, movimentos de primeira classe. A segunda classe de movimento é a
Peristaltis responsável por deslocar o conteúdo do intestino de forma distal.

Serosa

A serosa do intestino delgado que estão cobertas peritônio dentro da cavidade


abdominal, corresponde à descrição geral apresentada no início deste capítulo e
compreendem a totalidade dessa estrutura.

Válvula ileocecal

O esfíncter ileocecal, também denominado Válvula Ileocecal ou Válvula de Bauhin,


é um anel bem desenvolvido de músculo circular que permanece constrito a maior parte
do tempo.

Intestino Grosso
O intestino grosso se inicia após o Íleo e compreende
o Ciego com seu Apêndice Vermiforme, Cólon, Reto e
Conduto Anal. O cólon, por sua vez, é subdividido de
acordo com sua localização anatômica Cólon Ascendente,
Cólon Transverso, Cólon Descendente e Cólon
Sigmóide. As quatro camadas características do trato
digestivo também aparecem ao longo do Intestino Grosso.
No entanto, no nível macroscópico podemos distinguir
traços distintivos: Tênias do Colón, Haustras Colónicas e
Apêndices Omentales.
Para essas três estrutura podemos perceber que as
Tênias do Cólon se estendem como três grossas tiras musculares na superfície externa.
Também na muscular externa temos as Haustras e Apêndice Epiloicos. Já a capa interna
é lisa, sem válvulas.
181
O Apêndice Cecal e do Reto Anal em sentido distal não temos as Tênias e a capa
longitudinal externa é mais completa.
No terço inferior do Reto não temos a capa Serosa.
A função do Intestino Grosso é a absorção de água e electrolitos e a eliminação de
alimentos não digeridos.

Mucosa

O epitélio mucoso do intestino grosso contém o


mesmo tipos de células que o intestino delgado,
exceto as células de Paneth, que normalmente está
faltando em humanos. Também temos como
características de diferenciação:
- Possui Criptas Intestinais;
- Não há Vellosidades na sua superfície.
- Possui grande quantidade de Células
Caliciformes, 1 Caliciforme para 4 Enterócitos no
duodeno, já no Reto temos 4 Caliciformes para cada
1 Enterócito.
- Não possui vasos linfáticos (Vasos Quilíferos) na Lâmina Própria, o que ajuda a
não proliferação de câncer.
- No epitélio do cólon também foi descrito um
tipo de célula a qual não é observada com muita
frequência, a célula "com flexos" caveolada; no
entanto, esse tipo de célula pode ser uma forma de
célula caliciforme esgotada.

Lâmina Própria

Embora a lâmina própria do intestino grosso


contenha os mesmos componentes básicos como o
resto do trato digestivo, ela demonstra algumas
características estruturais adicionais e
desenvolvimento de algumas outras estruturas:
Meseta colágena, Vaina fibroblástica pericríptica,
GALT (mais desenvolvido), Vasos linfáticos (não no centro da lamina, mas nas bases das
glândulas intestinas, com drenagem em plexos da submucosa e muscular externa)

Muscular Externa

Os feixes musculares das Tênias do Cólon penetram na camada muscular interna


circular com intervalos irregulares ao longo do comprimento e circunferência do cólon.
Essas descontinuidades visível na muscular externa permite que se diferencie segmentos
do cólon independentemente, o que leva à formação de haustras do cólon, que são
saculações na parede do cólon.

182
Ciego e Apêndice

O Ciego forma um saco cego distalmente à válvula ileocecal. O apêndice é uma


invaginação digitiforme aquele saco. A histologia do Ciego é muito semelhante à do resto
do cólon. O apêndice difere do cólon porque tem uma camada uniforme de músculo
longitudinal na muscular externa. A característica mais óbvia do apêndice é o grande
número de nódulos linfoides que se estendem até a submucosa, não apresentando
função alguma, e não demostrando Velosidades podemos afirmar que não podem ser
placas de Peyer.
O apêndice é um mini-cólon, logo você pode ver ele em sua totalidade em um corte
histológico e o Ciego não,
apenas parte dele pois é
muito maior.

Reto e Conduto
Anal

O reto é o que se
continua abaixo da última
porção do Cólon, contendo
em sua parte mais distal o
Conducto Anal. A
característica do reto é a
presença de Pliegues Retais Transversas. A porção superior do canal anal apresenta
dobras longitudinais chamadas Colunas Anais. As depressões entre essas colunas são
chamadas de Senos Anais. Sua porção distal, o Conducto Anal, 4cm, está composta por
três zonas bem distintas:
Zona Colorretal ou de mucosa colônica: Contém Epitélio Cilíndrico simples com
características idênticas às do epitélio do Reto.
Zona de transição anal (ATZ): Constitui a transição entre o epitélio cilíndrico
simples da mucosa retal e o epitélio plano estratificado da pele perianal. O ATZ tem
epitélio cilíndrico estratificado entre o epitélio cilíndrico simples e o epitélio estratificado
plano.
Zona escamosa: É a zona terminal do conducto anal, tem mucosa do tipo
escamosa, epitélio estratificado plano que se continua com a pele perianal.

Existem duas características histológicas evidentes para se diferenciar esta zona


de transição das zona de transição esôfago-gástrica. São elas:
- Presença de Células Caliciformes: No estômago não existem células caliciformes,
e se houver alguma célula caliciforme a porção é obrigatoriamente uma zona colônica.
- Não existem Glândulas na submucosa, podemos observar glândulas apenas no
esôfago.

Não há Tênias do Cólon no reto; a camada longitudinal da muscular externa forma


uma folha de espessura uniforme. O músculo da mucosa desaparece mais ou menos na
altura da ATZ, onde a camada Circular da muscular externa engrossa para formar o
183
esfíncter anal interno. O esfíncter anal externo é formado por músculo estriado do
períneo.

184
Revisión
Sistema digestivo II: esófago y tubo digestivo
GENERALIDADES DEL ESÓFAGO Y DEL TUBO DIGESTIVO

◗ El tubo digestivo que se extiende desde el esófago hasta el conducto anal, es


un tubo hueco compuesto por cuatro capas bien definidas (desde la luz hacia afuera):
mucosa, submucosa, muscular externa y serosa (cuando el órgano está cubierto por
peritoneo) o adventicia (cuando el órgano está rodeado por tejido conjuntivo).
◗ La mucosa siempre se asocia con la lámina propia subyacente (tejido conjuntivo
laxo) y la muscular de la mucosa (capa muscular lisa). El tipo de epitelio mucoso varía
de una región a otra, al igual que el espesor de la lámina propia y la muscular de la
mucosa.
◗ La submucosa está compuesta por tejido conjuntivo denso irregular que contiene
vasos sanguíneos y linfáticos, un plexo nervioso y a veces glándulas.
◗ La muscular externa mezcla e impulsa el contenido del tubo digestivo. Consiste
en dos capas de músculo liso: la capa interna es circular y la capa externa tiene una
orientación longitudinal y entre ellas se halla el plexo nervioso mientérico.
◗ La serosa o adventicia es la capa más externa del tubo digestivo.

ESÓFAGO

◗ La mucosa del esófago posee un epitelio plano estratificado sin estrato córneo.
La submucosa contiene glándulas esofágicas propias que lubrican y protegen la
superficie de la mucosa. La muscular externa es estriada en su parte superior y es
reemplazada en forma gradual por la capa de músculo liso en la parte inferior.
◗ En la transición esofagogástrica, el epitelio plano estratificado sin estrato
córneo cambia en forma súbita al epiteliocilíndrico simple de la mucosa gástrica. Las
glándulas cardiales esofágicas están presentes en la lámina propia en esta transición.

ESTÓMAGO

◗ El estómago presenta tres regiones histológicas: la región cardial que rodea el


orificio esofágico, la región pilórica cerca de la unión gastroduodenal y la región fúndica
(anatómicamente ocupada por el fondo y el cuerpo).
◗ La mucosa de la región fúndica forma varios pliegues longitudinales (rugae). Las
células mucosas superficiales tapizan la superficie interna del estómago y las fositas o
fovéolas gástricas, que son los orificios en las glándulas fúndicas ramificadas. Las
células mucosas superficiales producen una cubierta viscosa (insoluble) gelificada, que
contiene iones de bicarbonato, para proteger la superficie epitelial contra agresiones
físicas y químicas.
◗ Las glándulas fúndicas producen jugo gástrico que contiene cuatro
componentes principales: ácido clorhídrico (HCl), pepsina (enzima proteolítica),
factor intrínseco (para la absorción de vitamina B12) y moco (protector contra el ácido
gástrico).

185
◗ El epitelio de la glándula fúndica tiene cuatro tipos celulares principales: células
mucosas del cuello, que producen secreciones mucosas solubles y poco alcalinas;
células parietales, responsables de la producción de HCl en la luz de su sistema de
canalículos intracelulares; células principales, que secretan la proteína pepsinógeno;
células enteroendocrinas, que producen pequeñas hormonas paracrinas y reguladoras
gastrointestinales y células madre, que son precursores de todas las células de la
glándula fúndica.
◗ Las células mucosas del cuello producen secreciones mucosas solubles y poco
alcalinas.
◗ Las células parietales son grandes células en el medio de la glándula que se
encargan de la producción de HCl dentro de la luz del sistema de canalículos
intracelulares. Estas células también secretan factor intrínseco.
◗ Las células principales se localizan en la parte profunda de la glándula fúndica y
secretan la proteína pepsinógeno. Al contacto con el pH bajo del jugo gástrico, el
pepsinógeno se convierte en pepsina, una enzima proteolítica activa.
◗ Las células enteroendocrinas se encuentran en todos los niveles de la glándula
fúndica. Producen pequeñas hormonas reguladoras gastrointestinales y paracrinas.
◗ Las células madre son precursores de todas las células de la glándula fúndica y
se localizan en la región del cuello de la glándula.
◗ Las glándulas cardiales están compuestas en su totalidad por células secretoras
de moco con ocasionales células enteroendocrinas entremezcladas.
◗ Las glándulas pilóricas son ramificadas y están tapizadas por células que tienen
un aspecto semejante al de las células mucosas superficiales y células enteroendocrinas
ocasionales.

INTESTINO DELGADO

◗ El intestino delgado es el componente más largo del tubo digestivo y está


dividido en tres regiones anatómicas: el duodeno (con glándulas de Brunner secretoras
de moco en la submucosa), el yeyuno y el íleon (con placas de Peyer en la submucosa).
◗ La mucosa del intestino delgado está revestida por epitelio cilíndrico simple y su
superficie absortiva está incrementada por los pliegues circulares y las vellosidades.
Las glándulas intestinales tubulares simples (o criptas) se extienden desde la muscular de
la mucosa y desembocan en la luz de la base de la vellosidad.
◗ El epitelio mucoso intestinal presenta al menos cinco tipos celulares:
◗ Los enterocitos son células absortivas especializadas en el transporte de
sustancias desde la luz hacia los vasos sanguíneos o linfáticos.
◗ Las células caliciformes son glándulas unicelulares secretoras de mucina
dispersas entre otras células del epitelio intestinal.
◗ Las células de Paneth se encuentran en la base de las glándulas intestinales, y
su función primaria es secretar sustancias antimicrobianas (p. ej.,lisozima, -defensinas).
◗ Las células enteroendocrinas producen diversas hormonas endocrinas y
paracrinas gastrointestinales.
◗ Las células M (que poseen micropliegues) están especializadas como células
transportadoras de antígenos. Cubren los nódulos linfáticos de la lámina propia.
◗ Los células madre son precursores de todas las células de las glándulas
intestinales y se localizan cerca del fondo de la glándula.

186
◗ La muscular externa coordina las contracciones de las capas interna circular y
externa longitudinal para producir peristalsis que desplaza el contenido intestinal en
dirección distal. El plexo mientérico (plexo de Auerbach) autónomo inerva la muscular
externa.

INTESTINO GRUESO

◗ El intestino grueso está compuesto por el ciego (con su apéndice


vermiforme), el colon, el recto y el conducto anal. El apéndice tiene una gran cantidad
de nódulos linfáticos que se extienden hacia la submucosa.
◗ La mucosa del intestino grueso contiene abundantes glándulas intestinales
(criptas de Lieberkühn) tubulares rectas, que se extienden en todo su espesor. Las
glándulas están cubiertas por enterocitos (para la reabsorción de agua) y células
caliciformes (para lubricación).
◗ La muscular externa del colon presenta su capa externa condensada en tres
bandas longitudinales prominentes, las tenias colónicas, que conducen a la formación de
saculaciones en la pared del intestino grueso (haustras colónicas).
◗ En el conducto anal, el epitelio cilíndrico simple se torna estratificado en la zona
de transición anal (tercera parte media del conducto anal). La parte inferior del conducto
anal está cubierta por epitelio estratificado plano que es continuo com la piel perineal.

187
188
189
190
191
192
193
194
195
196
197
198
Sistema Digestivo III
Fígado, Vesícula Biliar e Pâncreas
Cap 18

Fígado
É a maior glândula do corpo, em adultos pesa 1.500g, 2,5% do peso total do
indivíduo e ocupa a parte superior direita do abdômen. É dividido em dois grandes
lóbulos, direito e esquerdo e dois lóbulos menores, quadrado e caudado.
Está rodeado por uma cápsula de tecido conjuntivo denso irregular, a Cápsula de
Glisson.
A artéria hepática e a veia porta penetram no hilo, enquanto o ducto hepático
comum parte. Recebe sangue arterial e venoso (do trato esofagogástrico, baço e
pâncreas)
O sangue da veia porta e da artéria hepática representam 75% e 25%,
respectivamente, do suprimento sanguíneo. A irrigação funcional do fígado, dada pela
veia porta, é o canal de drenagem de todos os outros órgãos, indo ao fígado para que
seja “purificado”. Já o sangue que chega pela Artéria Hepática é a irrigação nutrícia.

Funções do Fígado
A função exócrina do fígado inclui a secreção biliar, que atinge o duodeno através
dos ductos biliares.
Também sintetiza vários produtos que são liberados na corrente sanguínea, como
proteínas: albumina, globulina, protombina, fibrinogênico, lipoproteínas (colesterol e
triglicerídios), glucoproteinas, LDL, HDL, etc.
É responsável pelo armazenamento de carboidratos em forma de glucógeno. Nele
ocorre a glicogenólise e se libera glicose no sangue.
Armazena vitamina A (Retinol), vitamina D (Colecalciferol), vitamina K e ferro e
degrada drogas e toxinas (xenobióticos).
A unidade estrutural hepática é o
lóbulillo hepático ou clássico.

Características histológicas
A unidade estrutural hepática é o
lobulillo hepático ou clássico.
Esta estrutura constitui um prisma
hexagonal, limitado por Tecido Conjuntivo
Interlobullilar, tendo cada prisma cerca de 2 mm de comprimento e um diâmetro de 1 mm.
Nas extremidade o hexágono está limitado por esse tecido conjuntivo, nos vértices
do lobulillo hepático encontramos as Tríades Portais, formadas por: Ramas da Artéria
Hepática, Ramas da Veia Porta e Condutos Biliar.
Ou seja, as tríades portais estão no vértice do hexágono, dentro do lobulillo temos
as células hepáticas, hepatócitos, e no centro do hexágono a veia central.
Organização estrutural do fígado

199
Existem três maneiras de descrever a estrutura do fígado em termos de uma
unidade funcional: o Lobulillo Clássico, o Lobulillo Portal e o Acino Hepático. Seu
parênquima é formado por trabéculas de hepatócitos. No adulto existe apenas uma fileira
de célula grossa, enquanto que em crianças há duas fileiras de células grossas.
Seu estroma é de Tecido Conjuntivo.
Apresenta sinusóides e espaços perisinuisoidais (Espaços de Diesse)

Lobullilo Clássico
Tem como referência a veia central e se
configura de forma hexagonal. Seus ângulos
contém as Tríades Portal (Artéria, Veia e Conduto
Biliar), esta estrutura se encontra fixada por tecido
conjuntivo denominado de Espaços Portais ou
Espaços Kiernan.
O limite dos espaços portais se dá pela divisa
dos hepatócitos e tecido conjuntivo, recebendo o
nome de Placa Limitante.
Os condutos biliares possuem epitélio cúbico
simples.
Os sinusóides hepáticos compreendem os espaços entre os hepatócitos.

Lobulillo Portal
A configuração tendo como referência central a Tríade Portal é chamada de
Lobulillo Portal. Esta configuração tem forma triangular e seus vértices externos são
formados por três veias centrais. Adota-se esta configuração para se explicar a direção do
fluxo da bílis, orientação central, a qual é oposta ao fluxo sanguíneo, orientação
centrifuga.
Vale ressaltar que o Lobulillo Portal ocupa a sexta parte de três Lobulillos
Clássicos.
O Lobulillo Portal enfatiza as funções exócrinas do fígado.

Acino
Hepático
O Acino Hepático
tem forma romboidal ou
Elipsóide, em que seu
eixo maior tem nas
suas extremidades
duas veias centrais e
em seu eixo menor
duas Tríades Portais.
Ele ocupa a sexta parte de dois Lobulillos Clássicos.
Esta configuração está relacionada ao grau de funcionalidade das células hepática,
onde se distinguem 3 zonas funcionalmente distintas.
Zoneamento

200
Células da Zona 1: São as primeiras a receber sangue e oxigênio, nutrientes
e toxinas. Contudo são as primeiras a sofrer de obstrução biliar, e as últimas a morrer e
as primeiras a se regenerar. Ricas em REL e Citocromo em suas mitocôndrias.
Células da Zona 2: Uma região intermediária entre a Zona 1 e Zona 2.
Células da Zona 3: Esta é a zona mais próxima de Veia Central e afastada
da Tríade Portal. As células nesta zona são as primeiras a morrer e acumular lipídios e as
últimas a responder a substâncias tóxicas e estase biliar.

Irrigação do Sangue
Tem uma rica irrigação determinada pela veia porta
e pela artéria hepática, irrigação dupla, que quando
entram pelo hilo gradualmente se dividem. Sendo 75% do
sangue proveniente da veia Porta e 25% da Artéria
Hepática.
As divisões terminais passam através das placas
limitadoras de cada lóbulo e abrem para os sinusóides,
percorrendo os espaços inter-lobulillares.
Os sinusóides correm para a veia central na qual
eles fluem. Este tem uma parede muito fina e se
anastomosan para formar posteriormente a veia hepática. Destes espaços é que o
sangue vai entrar na luz dos sinusóides que se anastomosam em cordões, trabéculas de
hepatócitos.
Antes de chegar aos sinusóides o sangue arterial e venoso, portal, está separado,
esse sangue se mistura justamente nos sinusóides, e a partir daí flui para a Veia Central e
depois para a Veia Hepática, saindo pelo íleo hepático desembocando na Veia Cava
Inferior seguindo ao átrio direito do coração.

Sinusóides
Sinusóides: São os maiores e mais irregulares
capilares, com uma parede celular muito fina, lamina
basal descontínua, separada dos hepatócitos pelo
Espaço de Disse, com sua rede de fibras reticulares.
Sua parede é composta de células endoteliais,
embora também possamos encontrar macrófagos
denominados aqui no fígado de Células de Kupffer.
É caracterizado por suas fenestrações de
tamanho grande irregular sem diafragmas.
Devido às suas características, serve apenas
para a retenção de elementos figurativos de sangue e
partículas grandes maiores que 0,1 mícrons.

Espaço de Disse
Espaço que envolve os sinusóides e que
separa as células endoteliais da superfície das
células hepáticas.
Neste espaço temos uma grande quantidade
de microvilosidades de hepatócitos, uma rede
201
reticular é observada, as Células Ito são responsáveis pelo armazenamento de vitamina
A, gordura e a síntese de colágeno e alguns fibroblastos.
O plasma flui livremente através do espaço, embora seja considerado parte do
espaço intersticial.
Por isso, favorece a troca de substâncias entre o fígado e o sangue portal em um
alto grau.
Neste espaço se forma a linfa, a qual percorre todo o espaço de Disse até chegar
no Espaço Portal. Chegando a placa limitante a linfa desagua no Espaço de Mall e é
absorvida pelos vasos linfáticos nesta altura.

Células de Kupffer
Elas são os macrófagos fixos do fígado e contêm restos celulares dentro delas.
Estão localizadas na luz dos sinusóides hepáticos ou as vezes em suas paredes.
Elas têm uma função na eliminação de eritrócitos, bactérias e vírus presentes no
sangue, desintoxicando o organismo.
Quando não temos o Baço, são as Células de Kupffer que hipertrofiam e realizam a
função de eliminação dos glóbulos vermelhos.
Uma das maneiras de identificar essa célula é injetando tinta no fígado. Esta tinta
vai sofrer fagocitose e poderemos ver as Células de Kupffer, sendo este o mesmo
processos que ocorre nas tatuagens a nível
da pele.

Hepatócitos
Eles representam 80% do conteúdo de
células hepáticas humanas. São grandes
células parenquimatosas poliédricas, em
forma de cubo geralmente com 6 faces.
Os núcleos são grandes, redondos e
localizados centralmente. Muitos podem ser
binucleados.
Como função dos hepatócitos está a
formação de proteínas do plasma sanguíneo,
liberação de glucógeno detoxificação e
formação da Bílis entre outras. Seu citoplasma é eosinófilo com um bom desenvolvimento
de todas as organelas, em principal as mitocôndrias, ajudando assim na síntese de
energia para produzir tantas secreções.
A vida média de um hepatócito é de 5 meses, geralmente não sofre mitose. Em
alguns casos se há a perda de parte do fígado os hepatócitos restantes se duplicam nos
lóbulos onde se encontram, compensando a perda da parte perdida.
4 das 6 caras dos hepatócitos estão em contato com outros hepatócitos, formando
cordões ou trabéculas. Na junção de cada célula temos pequenos espaços chamados de
Canalículos Biliares. É neste espaço que os hepatócitos liberam a bílis.
As outras 2 caras dos hepatócitos estão orientadas para o Espaço de Disse.

Ductos biliares
A bílis inicia seu trajeto nos Canalículos Biliares, entre dois hepatócitos.
Chegando na tríade portal a bílis desemboca em Capilares biliares intralobulillares, que
202
através dos Ductos de Hering ou Colangíolo chegam aos Ductos Terminais,
comunicando-se com os Ductos biliares interlobulares intra-hepáticos que fazem parte
a Tríade Portal.
Estes levam a vias de maior diâmetro, que em última análise, deixam o fígado
como Ductos biliares extra-hepáticos (direito e esquerdo) e formam o Ducto hepático
comum, que une o cístico e forma o Ducto Coledoco.
Seu epitélio é cubico simples e conforme vai se alargando em vias e maior
diâmetro se transforma em epitélio cilíndrico simples próximo já ao íleo do fígado.

Ducto Biliar Interlobullilar

Formado por epitélio cúbico simples, perto dos


lóbulos e no íleo hepático por epitélio cilíndrico simples,
dão origem aos Ductos biliares extra-hepáticos, seguidos
pelo Ducto hepático direito e Ducto hepático esquerdo.
Ambos os ductos, direito e esquerdo ao se unirem
formam o Ducto hepático comum. Quando o Ducto
hepático comum se une ao ducto vindo da Vesícula Biliar,
Ducto Cístico, dá-se o nome de Ducto Colédoco.
Unindo-se com o conduto vindo do pâncreas
[Wirsung] forma a Ampola hepatopancreática, ou de
Vater.
Unidos, os dois condutos hepático e pancreático, vão desembocar na segunda
porção do Intestino Delgado, o Duodeno, na papila maior.

Vesícula Biliar
É um órgão oco em forma de pêra localizado na face inferior do lobo hepático
direito (Hipocôndrio direito).
Consiste em 3 partes, o fundo, o
corpo e o pescoço que continua com o
duto cístico.
É o local de armazenamento e
concentração da bile até que ela seja
esvaziada em resposta à presença de
alimento no duodeno. Ela absorve água
tornando a bílis mais concentrada.
A Vesícula Biliar possui 3 capas:
Mucosa,
Muscular e
Serosa ou
Adventícia. É
importante ressaltar que a Vesícula Biliar não possui Submucosa
e também não possui a Muscular da Mucosa, a capa Mucosa se
continua diretamente com a Muscular. Este contato está mediado
por um Tecido Conjuntivo que se chama Perimuscular, que pode
ou não estar coberto por uma Capa Serosa.
A túnica mucosa é composta por epitélio cilíndrico simples
com microvilosidades, sua lâmina própria é tecido conjuntivo laxo.

203
Apresenta dobras uniformes chamadas Senos Rokitansky-Aschoff.
A capa muscular é formada por músculo liso, e não podemos distinguir se possui
uma circular interna e longitudinal externa como em todo aparato digestivo.
Tem um Tecido Conjuntivo Denso, Perimuscular, que em parte está revestido por
peritônio. A parte em que a Vesícula Biliar se adere ao fígado dizemos que a capa externa
se chama Adventícia, já a cara voltada a cavidade abdominal chamamos de peritônio, ou
seja, uma serosa.
Pâncreas
O Pâncreas é um órgão comprido que se encontra em relação ao duodeno.
Anatomicamente se divide em 3 partes: Cabeça, Corpo e Pescoço. Em um corte
histológico percebemos que não há diferenças entre as três partes, todas possuem
exatamente as mesmas estruturas.

Função
O Pâncreas exerce tanto uma função Endócrina quanto Exócrina. De maneira
endócrina é responsável por secretar Insulina, Glucagon e Somastotatina. De maneira
exócrina secreta enzimas digestivas, Amilase e Lipase.
Em referência ao Pâncreas endócrino temos os Islotes Pancreáticos ou Ilhotas
de Langerhams. Já quando falamos do Pâncreas exócrino observamos uma glândula
completamente serosa, seus acinos secretam proteínas e são do tipo composto, com
mais de um conducto excretor.
O Pâncreas exócrino tem a organização
igual as glândulas salivares, onde ele também se
divide em lobulillos. Os conductos intralobulillares
vão chegar nos conductos interlobullilares até
chegar no Conducto Principal e desembocar na
Ampola Hepatopancreática, se unindo com o
conducto Coledoco vindo da Vesícula Biliar e do
Fígado, chegando no duodeno, Papila Maior.
O tecido peri-pancreático é adiposo, o que
o difere na glândula parótida, também serosa,
onde encontramos tecido adiposo em seu interior.
Aqui no Pâncreas praticamente não encontramos
tecido adiposo em seu interior.
O conducto que segue o acino também se chama Conducto Intercalar, epitélio
cubico baixo, como na glândula salivar. Contudo, aqui, o Conducto Intercalar não segue
para fora do acino. Essas células se chamam Células Centro-Acinares, o que nos
possibilita diferenciar o pâncreas dos outros órgãos.
No caso de uma pancreatite o primeiro exame que devemos fazer é uma dosagem
de Amilase e Lipase.
Temos no pâncreas a produção de Elastase, uma proteína que digere fibras
elásticas. Por isso na pancreatite temos hemorragia, as fibras dos vasos sanguíneos são
degradadas. Por sorte estas enzimas estão inativas, e só se ativam na luz do duodeno,
quando inativas são chamadas de Zimógenos.
Temos no Pâncreas dois tipos de conductos intra-lobulillares, o conducto
intercalar e o conducto intralobulillar propriamente dito. O conducto intralobulillar
propriamente dito tende a substituir o conducto estriado visto nas glândulas salivares, aqui
no pâncreas esse conducto estriado não existe. Para diferenciarmos o conducto intercalar
204
do conducto intra-lobulillar devemos observar a forma dos núcleos. Se largados é um
intercalar, se arredondados então intra-lobulillares.

Ilhas de Langerhans
As células da Ilha de Langerhans secretam 3 tipos de hormônios diferentes. Sendo
que as Células Beta secretam Insulina, estando na região central da ilha, as Células Alfa
secretam Glucagon e estão na região mais periférica da ilha e
por último as Células Delta secretam Somastotatina e estão
dispersas na ilha.
Na ilha de Langerhans todas as células se vêem de
modo igual e são muito parecidas com astrocitos.
Sabe-se que a Insulina diminui o nível de açúcar no
sangue e o Glucagon aumenta esse nível, portanto o
Pâncreas endócrino tem como função regular a concentração
de glicose no sangue.
Já a Somastotatina serve
para inibir ou a Célula Alfa ou a
Célula Beta e equilibrar a sua
secreção.

205
Revisión
Sistema digestivo III: hígado, vesícula biliar y
páncreas
GENERALIDADES DEL HÍGADO

◗ El hígado es el órgano interno más voluminoso y la masa de tejido glandular más


grande del organismo.
◗ El hígado desempeña un papel importante en la captación, almacenamiento y
distribución de sustancias nutritivas. Produce la mayoría de las proteínas plasmáticas
circulantes (p. ej., albúminas), almacena hierro, convierte vitaminas y degrada fármacos y
toxinas.
◗ El hígado también actúa como un órgano exocrino (produce bilis) y desempeña
funciones del tipo endócrinas.
◗ El hígado posee una irrigación doble: un suministro venoso a través de la vena
porta hepática y un suministro arterial a través de la arteria hepática.

ESTRUCTURA DEL HÍGADO

◗ Los componentes estructurales del hígado comprenden el parénquima


(cordones de hepatocitos), el estroma de tejido conjuntivo, los capilares sinusoidales
(sinusoides hepáticos) y los espacios perisinusoidales (de Disse).
◗ Existen tres formas de describir la estructura del hígado en términos de una
unidad funcional: el lobulillo clásico (de forma hexagonal), el lobulillo portal (de forma
triangular) y el ácino hepático (una unidad estructural de forma romboidal que tiene tres
zonas y provee la mejor concordancia entre perfusión sanguínea, actividad metabólica y
patología hepática).
◗ Los hepatocitos (como se observa en los lobulillos clásicos) están organizados
en cordones anastomosados irregulares que ser irradian hacia la vena central. Los
ángulos del lobulillo clásico poligonal están ocupados por la tríada portal, la cual contiene
ramas de la vena porta, la arteria hepática, los conductos biliares y los vasos linfáticos de
pequeño calibre.
◗ Los sinusoides hepáticos forman canalículos vasculares irregulares que
transcurren paralelos y entre los cordones hepatocíticas. Reciben sangre mixta: (75 %) de
sangre venosa de la circulación portal y (25 %) de sangre arterial de la circulación
sistémica.
◗ Los sinusoides hepáticos están revestidos por un delgado endotelio discontinuo.
El espacio perisinusoidal (espacio de Disse) se encuentra entre los hepatocitos y el
endotelio; es el sitio de intercambio de materiales entre la sangre y los hepatocitos.
◗ El endotelio sinusoidal está compuesto por macrófagos sinusoidales
estrellados (células de Kupffer) especializados, que eliminan los eritrocitos envejecidos
y reciclan moléculas de hierro.
◗ Las células estrelladas hepáticas (células de Ito) se localizan en los espacios
perisinusoidales y contienen inclusiones lipídicas para el almacenamiento de vitamina A.
206
En trastornos patológicos, las células de Ito tienen la capacidad de diferenciarse en
miofibroblastos.

HEPATOCITOS

◗ Los hepatocitos (constituyen el 80 % de las células hepáticas) son células


poliédricas grandes con núcleos esferoidales (con frecuencia binucleados) y citoplasma
acidófilo que contiene REL, RER, abundantes mitocondrias y peroxisomas y múltiples
complejos de Golgi pequeños.
◗ La superficie lateral de los hepatocitos está en contacto com el espacio
perisinusoidal (de Disse), mientras que la superficie apical se comunica con el
hepatocito contiguo para formar un canalículo biliar.
◗ Los canalículos biliares desembocan en los conductos de Hering de trayecto
corto, que están cubiertos en parte por hepatocitos y en parte por colangiocitos de forma
cúbica (células que revisten el árbol biliar).

ÁRBOL BILIAR

◗ El árbol biliar tiene un revestimiento de células epiteliales cúbicas o cilíndricas


denominadas colangiocitos, que verifican el flujo biliar y regulan su contenido.
◗ La bilis (producida por hepatocitos) es recogida por los canalículos biliares y
drena hacia los conductos de Hering. Desde allí, continúa su flujo hacia los
conductillos biliares intrahepáticos y más adelante en los conductos biliares
interlobulillares (que forman parte de la tríada portal). Los conductos interlobulillares
finalmente se mezclan para formar los conductos hepáticos izquierdo y derecho que
abandonan el hígado a la altura del hilio.
◗ Los conductos biliares extrahepáticos transportan la bilis hacia la vesícula
biliar y el duodeno.

GENERALIDADES DE LA VESÍCULA BILIAR

◗ La vesícula biliar es un saco distensible, con forma de pera, que concentra


(elimina el 90 % del agua) y almacena bilis.
◗ La mucosa de la vesícula biliar presenta muchos pliegues profundos (para
incrementar la extensión de la superficie), una lámina propia provista de vasos
sanguíneos y una muscular externa bien desarrollada (carece de muscular de la mucosa
y de submucosa).
◗ Los colangiocitos cilíndricos altos están especializados en la captación de agua
desde la bilis. Expresan acuaporinas (proteínas del conducto acuoso) que facilitan el
desplazamiento pasivo rápido del agua.
◗ Los divertículos profundos de la mucosa, denominados senos de Rokitansky-
Aschoff, con frecuencia se extienden a través de todo el espesor de la muscular externa.
◗ La contracción de la muscular externa reduce el volumen de la vesícula biliar y
fuerza la expulsión de la bilis a través del conducto cístico y del conducto biliar común
hacia el duodeno.

207
GENERALIDADES DEL PÁNCREAS

◗ El páncreas es una glándula exocrina y endocrina localizada en el espacio


retroperitoneal del abdomen.
◗ El componente exocrino sintetiza y secreta enzimas digestivas hidrolíticas hacia
el duodeno que son indispensables para la digestión en el intestino. Este componente
contiene ácinos (adenómeros) serosos, que conforman la mayor parte de la masa del
páncreas.
◗ Los ácinos pancreáticos son únicos singulares porque sus conductos
intercalares comienzan dentro del adenómero mismo; por consiguiente, las células del
conducto que están dentro del ácino se conocen como células centroacinosas (una
característica distintiva del páncreas).
◗ La célula acinosa pancreática tiene forma piramidal con gránulos de secreción
(cimógeno) localizados en su citoplasma apical. En su región basal hay aparatos de
Golgi, RER y un núcleo grande. Los conductos intercalares secretan una gran cantidad
de sodio y bicarbonato para neutralizar la acidez del quimo que ingresa en el duodeno
desde el estómago.
◗ Los conductos intercalares drenan ácinos pancreáticos en los conductos
intralobulillares, grandes conductos interlobulillares, y por último en el conducto
pancreático, que desemboca en el duodeno. El componente endocrino (islotes de
Langerhans) sintetiza y secreta hormonas que regulan el metabolismo de glucosa, lípidos
y proteínas en la sangre.
◗ Los islotes de Langerhans están dispersos en el páncreas y contienen
tres tipos principales de células: células A (producen glucagón), células B (producen
insulina) y células D (producen somatostatina).

208
209
210
211
212
Sistema Urinário
Rin, Bexiga e Ureter e Uretra
Cap 20
O Sistema Urinário se encontra constituído por:
- Dois Rins - Dois
Ureters - Bexiga Urinária - Uretra

Rins

Funções:

Promover a formação da
urina. Além de eliminar os resíduos
do corpo a urina elimina o excesso
de água do organismo.
Os rins sintetizam a
Eritropoietina. Este hormônio atua
na medula óssea promovendo a
formação de glóbulos vermelhos no
sangue.
A Renina atua na retenção de líquidos no corpo, levando a um aumento de volume
sanguíneo e pressão arterial.
A hidroxilação de 25-OH vitamina D3. A vitamina D é obtida através dos raios
solares e por alimentos. Mas a vitamina D não é produto ativo até sofrer duas
hidroxilações, uma no fígado no carbono 1 e outra nos rins no carbono 25. Esta reação
tem como objetivo aumentar a concentração de cálcio no sangue.
.
Estrutura Macroscópico

O rim é formado por um polo superior, um polo


inferior, uma cara anterior, uma cara posterior, uma
borda externa e uma borda interna.
Este órgão possui cápsula, e também um córtex,
de cor mais clara, e uma medula, cor mais escura e com
forma de triângulo, onde a base do triângulo mira o
córtex e o vértice mira a zona da Pélvis Renal e se
denomina Pirâmide Renal.
No polo superior de cada rim, incluído dentro da
fáscia renal e de uma espessa camada protetora de
tecido adiposo perirrenal, se localiza a glândula supra-
renal.
Em cada rim temos de 8 a 18 pirâmides renais. Seu vértice se denomina Papila
Renal. É nesta parte que a urina se forma e segue até sair nas vias urinárias.

213
O conjunto de cada Pirâmide Renal mais os dois Córtex dos lados da pirâmide, se
chama Lóbulo Renal. Por isso temos tantos Lóbulos Renais quantas pirâmides o órgão
contar.
Um corte renal mostra a relação entre essas
estruturas como elas aparecem apenas dentro do hilio em
um espaço chamado Seno Renal.
A cápsula do Rim é formada por Tecido Conjuntivo
Denso, conta com algumas fibras elásticas, afinal ele muda
de tamanho conforme sua atividade.

Cápsula

A cápsula é composta por duas camadas


bem definidas: uma capa externa de fibroblastos
e fibras de colágenas e uma capa interna com
um componente celular de miofibroblastos. A
cápsula se introduz na altura do íleo, onde
forma o tecido conjuntivo que cobre o seno e se
torna contínuo com o tecido conjuntivo que
forma as paredes dos cálices renais e da pelve
renal.

Córtex e Medula

O córtex é composto de corpúsculos


renais juntos com os túbulos contornados e os
túbulos retos do néfron, os túbulos
conectores, os condutos coletores e uma
extensa rede vascular.
Os corpúsculos renais são estruturas
esféricas pouco visíveis a simples vista. Eles
constituem o segmento inicial do néfron e
contêm uma rede capilar única chamada
glomérulo.
Pode-se observar uma série de estrias
verticais que parecem emanar desde a medula.
Essas estrias são os Rádios ou Raios
Medulares (de Ferrein). Cada Raio Medular é
uma aglomeração de túbulos retos e condutos
coletores.
A medula é caracterizada por túbulos
retos, dutos coletores e uma rede capilar especial, os vasos retos.

214
Estrutura Microscópica

O néfron constitui a unidade estrutural e funcional do rim. É formado por


Glomérulos e Túbulos Renais, mas alguns Túbulos não fazem parte do Nefron. Portanto
o Nefron é formado por: Glomérulo, Tubo Contornado Proximal (TCP), Tubo Reto
Proximal (TRP) Asa delgada (descendente), Asa delgada (ascendente e
descendente) de Henle ou Tubo Reto Distal (TRD), Tubo de Contorneado Distal
(TCD).
O Glomérulo começa no Nefron. O Tubo Contornado Proximal (TCP) se inserta
nele e depois passa a assumir um caráter mais
retilíneo, Tubo Reto Proximal (TRP). Ele segue para
a Medula e se afina, para depois retornar. Essa
porção fina se denomina de Asa Delgada de Henle.
Ao penetrar na medula possui uma porção
descendente e ao sair se engrossa e forma uma
porção ascendente, esse engrossamento é
denominado de Alça Grossa de Henle. A Alça
Grossa de Henle passa a se chamar Tubo Reto
Distal (TRD), para se enrolar novamente e formar o
Tubo de Contorneado Distal (TCD).
O nefron vai até o TCD, após isso vem o
Túbulo Coletor. O túbulo Coletor quando
descende e passa a receber vários outros Túbulos
passa a se denominar Conduto Coletor, se
dirigindo ao vértice da medula renal (Papila Renal).
Os túbulos que se encontram na Papilas
Renais se chamam Condutos Papilares, tendo
como característica o calibre maior. Esse conduto é
onde a urina sai dos rins e segue para as vias
urinárias. Esta região onde se apresentam vários
orifícios de Conductos Papilares se denomina de
Área Cribosa.
Podemos classificar os Néfrons segundo a
localização de seu glomérulo. Se este glomérulo está próximo a medula se denomina
Nefron Justamedular, se estiver muito próximo da capsula chamamos de Néfron
Cortical e se estiver no centro da medula se chama Néfron Intermédio.
A principal diferença entre eles é que o Nefron Justamedular possui uma Asa
Delgada de Henle mais comprida, enquanto a do Nefron Cortical é curta, já a do Nefron
Intermédio é uma média das duas.

Glomérulo Renal

Estrutura ovóide (150-250µm) composta de uma bola de


capilares fenestrados. A arteríola aferente chega ao
glomérulo, se capilariza nesta rede e sai pelo sistema porta-
arterial pela arteríola eferente.

215
Células endoteliais têm fenestrações de 90-70nm que não possuem diafragma no
endotélio com lamina basal descontínua.
O Mesangio está localizado nos espaços que permanecem entre os capilares
glomerulares. É formado por células mesangiais que produzem uma matriz extracelular
com poucos elementos fibrosos além da fibronectina.
Células mesangiais além de formarem a Matriz Extracelular deste tecido servem de
fagócitos de suporte que eliminam os resíduos de filtração que entopem o filtro. Materiais
macromoleculares fagocitários provenientes dos espaços intercapilares.
Eles também fornecem suporte estrutural e secretam IL-1 e fator de crescimento
derivado de plaquetas, ambas pró-inflamatórias.

Estrutura Glomerular

O Glomérulo apresenta uma dupla


camada, denominada de Cápsula de
Bowman, formada por epitélio plano simples.
O epitélio que cobre a parede externa do
corpúsculo é chamado de Camada Parietal
da Cápsula de Bowman.
O epitélio voltado para o glomérulo
constitui a Camada Visceral da Cápsula de
Bowman, e está coberto por células
chamadas de Podocítos. Cada Podocito
adere à superfície exterior de um tubo capilar
por meio de várias extensões citoplasmáticas
primárias.
Os podocitos vão emitir prolongações
citoplasmáticas primarias, secundárias e
terciárias. As prolongações terciárias vão se
chamar Pedicelos. Os espaços deixados entre pedicelos criam um sistema complexo de
fissuras intercelulares de cerca de 25nm denominados de Hendiduras de Filtração, essa
hendidura possui diafragma, subestruturas porosas que ocorrem nas fendas de filtragem.
O Espaço de Bowman ou espaço capsular, é o espaço que está no meio das duas
camadas, Parietal e Visceral.
O Filtrado Glomerular é o líquido que passa pela
parede dos capilares glomerulares em direção à luz da
cápsula de Bowman.
O Polo Vascular é
formado pela arteríola
aferente que penetra o
Glomérulo e a arteríola
eferente que sai.
O Corpúsculo
Renal é formado pelos
capilares glomerulais mais a Cápsula de Bowman.

216
A lâmina basal localiza-se entre o endotélio e o Podócito e é sintetizada por ambas
as células. Tem uma Lâmina Rara Interna formada por células endoteliais, uma Lâmina
Densa, camada intermediária densa e uma Lâmina Rara Externa Rara formada por
Podocítos.

Ultraestrutura do Glomérulo

A arteríola aferente ramifica-se em capilares que formam uma rede ou bola muito
complexa, que se encontra e forma uma arteríola eferente. A folha visceral fornece um
invólucro para cada um dos ramos da capilarização. Um capilar ao corte transversal
apresenta:
1. A Endotélio fenestrado;
2. A Membrana Basal e do lado de
fora, entre os pedicelos,
3. Hendiduras de filtração,
Podócitos, e entre eles os Pedicelos.
Este conjunto constitui a barreira de
filtração glomerular. Qualquer substância
que deve passar pela barreira de filtração
glomerular deve passar primeiro pelos
poros do endotélio, depois pela
membrana basal e pelos slots de filtração;
então cai no espaço de Bowman.
A membrana basal glomerular de
0,1 a 0,15 µm de espessura fundamental na filtração.
Atua como uma peneira de várias moléculas, permite a passagem daquelas de
pequeno tamanho que não possuem uma forte carga negativa líquida, bem como impede
a passagem de macromoléculas grandes ou positivamente carregadas.
A ação de filtragem depende não apenas do tamanho da molécula, mas também
de sua carga.

Túbulo Contorneado Proximal (TCP)

O segmento inicial do túbulo urinífero é extremamente tortuoso, é o segmento mais


longo do néfron. O conjunto de túbulos contornados proximais é a maior parte do córtex
renal. Possui células cúbicas cilíndricas baixas com microvillosidades denominadas
de ribette em cepillo, de núcleo esférico
basal e citoplasma eosinofílico.
Sua função é reabsorver a glicose
e ao aminoácidos e devolver ao sangue.
Através da Aquaporina tipo 1 o TCP
reabsorve água.
Na secção transversal sua
aparência é comprida e triangular, com
um núcleo basal esférico. Eles têm uma
borda de cepillo que aumenta sua

217
superfície composta de microvilosidades 20 vezes com um grande glicocálix.
Para identificarmos o TCP temos a sua luz “suja”, devido aos aminoácidos
localizados ali. Seu núcleo se encontra na base do epitélio, possuindo muito citoplasma,
seus núcleos estão bem distantes uns dos outros.
Os Túbulos Contorneados Proximais (TCP) tem as mesmas características dos
Túbulos Retos Proximais (TRP), o qual é a rama descendente grossa da Asa de Henle,
exceto pela sua configuração enrolada, denominada de Labirinto Cortical. Os Túbulos
Retos Proximais são sempre retos e paralelos entre si, configurando assim Raios
Medulares.
Pliegues ou pliegamentos localizadas nas superfícies laterais das células, que são
grandes envaginações aplanadas que alternam com envaginações similares de células
vizinhas.
Permite a endocitose de macromoléculas da luz devido ao grande número de
vesículas e mitocôndrias em sua vizinhança.
As células epiteliais do túbulo apresentam interdigitações laterais entre si, que são
observadas como estriações complexas.
Eles apresentam bomba Na/K e AQP-1.

Asa de Hendle

A Asa de Henle forma a totalidade da porção em forma de “U” do nefron. O Túbulo


Reto Proximal (TRP), a rama Descendente delgada com sua asa, a rama Ascendente
delgada e o Túbulo Reto Distal (TRD) em conjunto se denominam Asa de Henle.
Composta por duas porções delgadas, uma ascendente e uma descendente.
Ambas as porções são histologicamente idênticas, contudo suas funções diferem.
O comprimento do segmento fino varia de acordo com a localização do néfron no
córtex. Os néfrons juxtamedular possuem as ramas mais longas enquanto que os néfrons
corticais têm ramas mais curtas.
A Rama Delgada Descendente é muito permeável a água (H2O) e pouco
permeável a solutos.
A Rama Delgada Ascendente é muito permeável a solutos, como o Sódio (Na e Cl -
), e impermeável a H2O. Quando saturado de solutos o interstício se torna hiperosmótico
e o fluido na luz do néfron torna-se hiposmótico. Por esta razão, a Rama Delgada
Ascendente é às vezes chamada de Segmento Diluente
do néfron.
A Asa de Hendle tem parede muito fina, muito
parecida com a vênula pós capilar. Ela é o único túbulo
renal com epitélio plano simples, o que torna fácil sua
diferenciação em relação aos outros túbulos.
Existem quatro tipos de células epiteliais:
- Tipo I: Se encontra nas ramas delgadas
ascendente e descendente da Asa de Henle dos nefrons de
asa corta.
- Tipo II: Se encontra na rama descendente
delgada dos nefrons de asa larga e no labirinto cortical e
consiste em um epitélio mais alto.

218
- Tipo III: Se localiza na rama descendente delgada na medula interna e
consiste em um epitélio mais delgado.
- Tipo IV: Se localiza na curvatura dos nefrons de asa larga e em toda a
rama ascendente delgada e consiste em um epitélio plano baixo sem microvellosidades.

Túbulo Contorneado Distal (TCD)

A diferença entre o TCD e o TRD é apenas sua localização. Um é um Labirinto


Cortical e outro Raios medulares.
Começa no nível da Rama Grossa Ascendente da Asa de Henle se enrola e
alcança o pólo vascular do corpúsculo do mesmo néfron, onde entra em contato com a
arteríola aferente do glomérulo.
O TCD é onde termina o nefron, depois se continua com o Túbulo Coletor. Contudo
possui uma particularidade chamada Mácula Densa. Localiza-se no lado adjacente à
arteríola aferente, tem células mais estreitas e os núcleos estão muito mais próximos uns
dos outros.
As funções do TCD são:
- Reabsorção de Cálcio (Ca2+), Sódio (Na+) secreção de Potássio (K+);
- Impermeável a água;
- O hormônio que atua no TCD se chama de Aldosterona, sintetizado na
Supra-renal; (Ross p. 776 diz o contrário, atua no TC)
- Reabsorção de bicarbonato (HCO3);
- Reabsorção de Cl-;
- Possui luz limpa pois chegam nele poucos aminoácidos;
- Eles têm um epitélio que varia de simples cúbico com citoplasma claro,
bordas laterais definidas e núcleo redondo.

Túbulo Conector (TC)

O Túbulo Conector (TC) corresponde a uma região de transição entre o Túbulo


Contorneado Distal (TCD) e o Conduto Coletor Cortical (CCC).
O epitélio deste segmento sofre uma transição gradual desde o Túbulo
Contorneado Distal (TCD) até o Túbulo Coletor.
Os Túbulos Conectores desempenham um papel importante na secreção de K+.
Muito provavelmente consequência da presença das células principais.

Conduto Coletor Cortical e Medular (CCC e CCM)

Os Condutos Coletores Corticais e Medulares determinam a osmolalidade final da


urina mediante a reabsorção de água.
O Túbulo Coletor é a continuação do TCD,
contudo não faz parte do Néfron, mas faz parte da rede
de túbulos devido sua origem embriológica.
Os Condutos Coletores são formados por epitélio
simples. Condutos Coletores Corticais têm células
achatadas, cuja forma varia de plano a cúbico. Condutos
219
Coletores Medular tem células cúbicas em transição para cilíndrica a medida que os dutos
vão aumentando seu tamanho.
No TC podemos observar dois tipos de células:
- Células Claras ou Células Principais ou Células do Conduto Coletor:
Possuem apenas um unico cílio primário e relativamente poucas microvellosidades curtas
e muitas aquaporinas. Na hipófise, é secretado a Vasopressina ou ADH (hormônio
antidiurético parecido com a Aldosterona). Esse hormônio atua nas Células Clara do CCC
e CCM para que absorvam água.
- Células Obscuras o Células Intercalares (IC): Não apresentam dobras
basais, mas apresentam interdigitações basais com células vizinhas. Possui no
citoplasma apical muitas vesículas. Também regular o Ph da urina. Se dividem em dois
tipos de células:
- Células Alfa: Secreta H+ (carga positiva);
- Células Beta: Secreta HCO3- (carga negativa).
O Túbulo Condutor, Conduto Coletor ou Conduto Papilar possuem praticamente a
mesma histologia. Por esse motivo se chama Rede de Túbulos Coletores. O seu
diferencial é o citoplasma de cor clara, comparado com o citoplasma do TCP e TCD. Isso
permite vermos perfeitamente os espaços entre as células, o que não se vê no TCP e
TCD.
As células dos condutos coletores gradualmente se tornam maiores conforme os
condutos passam da medula externa para a medula interna e tornar-se cilíndrica na a
região da papila renal.

Mesangio

No corpúsculo renal, a MBG (Membrana Basal Glomerular) é compartilhada entre


vários capilares para
criar um espaço que
contenha um grupo
adicional de células
chamadas Células
Mesangiais. As
células mesangiais
são envolvidas pela
MBG. Essas células
e sua matriz
extracelular
compõem o
Mesângio.
O mesângio é muito evidente no pedículo vascular do glomérulo e nos interstícios
dos capilares glomerulares adjacentes. As células mesangiais não são confinadas
completamente no corpúsculo renal; algumas estão localizadas fora do corpúsculo ao
longo do pólo vascular, onde elas são chamadas de Células de Lacis e são parte do que
é chamado Aparelho Justaglomerular.
Sua função é fagocitoses e endocitoses, sustento estrutural, secreção, modulação
da distensão glomerular.

220
Aparato Juxtaglomerular (AJ)

O aparelho justaglomerular compreende a Mácula Densa, Células


Justaglomerulares e Células Mesangiais Extraglomerulares.
É a porção terminal do Túbulo Reto Distal do néfron, está localizado em
contiguidade direta com as arteríolas aferentes e eferente, e junto com algumas células
mesangiais extraglomerulares no polo vascular do corpúsculo renal. Neste local a
parede do túbulo contém células que formam a chamada mácula densa, e ele não
funciona apenas para secretar Renina, mas também como um detector do volume
sanguíneo e composição do liquido tubular.
O Aparato Juxtaglomerular regula a pressão arterial mediante a ativação do
sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (RAAS).
Composta pelos seguintes componentes:
- Mácula Densa: Está associada ao TCD. Estão em contato íntimo com as
células juxtaglomerulares. Ausência de membrana basal.
- Células Yuxtaglomerulares: Localizadas nas paredes das arteríolas
aferentes. Mas podem estar nas paredes das eferentes também. São células musculares
lisas modificadas para secretar hormônio
(Renina).
- Células Mesangiais
Extraglomerulares ou Células de Lacis:
Parecidas com as Mesangiais do Glomérulo,
contudo estão fora do glomérulo, entre as
arteríolas aferentes e eferentes, servem de
sustento ao aparato yuxtaglomerular. (Células
de Lacis).
Regula a pressão arterial, liberando
renina, ativando o angiotensinogênio no
sangue, converte o angiotensinogênio em
angiotensina I, que através dos pulmões passa
pela ação da convertase (enzima produzida
pelas células endoteliais dos capilares
pulmonares) transforma-se em angiotensina II,
o vasoconstritor mais potente conhecido e age
sobre o músculo das arteríolas periféricas (aumenta a pressão arterial).
Ele também atua na área glomerular
do córtex adrenal, aumentando a produção
de Aldosterona, que age no TCD fazendo
que aumente a absorção de água e
aumentando a pressão arterial.

Pelve Renal

O vértice da Papila renal é o ponto


no qual a urina abandona os rins e vai

221
passar a uma pequena luz que é o Cálice Menor, os quais formam os Cálices Maiores,
que formam a Pélvis Renal.
A Pélvis Renal se continua com Ureter, que desemboca na Bexiga, e
posteriormente à Uretra abandonando o organismo.
A pelve renal é estofada por um fino epitélio de transição que se torna um pouco
mais espesso nos ureteres.
A Lâmina Própria é rica em fibras elásticas rodeadas por um músculo liso de
orientação variável.
A partir dos cálices menores todo o epitélio é revestido por Urotélio (Epitélio
Transicional), até a uretra.

Cálices Menores→ Cálices Maiores→ Pélvis Renal→ Ureter→ Bexiga→ Uretra

Urotélio

O Urotélio possui epitélio estratificado, onde suas células apresentam forma de


meia lua, ou cúpula. Nos cálices menores apresenta 3 camadas de células, no Ureter
pode ter até 5 e na Bexiga 8 capas. Suas células possuem uniões ocludentes em sua
parte apical, a tornando impermeável.
A urina após sair da barreira de filtração urinária
não sofre mais modificações. Este epitélio não tem a
capacidade de imprimir modificações nela.
Este epitélio quando relaxado apresenta mais
camadas de células, e quando distendido, bexiga cheia,
apresenta menos capas, pois a bexiga vazia não tem
forma definida e cheia vai depender do volume de líquido.
Ela não se rompe quando está cheia por que possui uma
membrana engrossada por placas com filamentos de
Actina.

Ureteres
Os ureteres são ductos excretores longos e finos com cerca de 24 a 34cm,
revestidos por epitélio de transição que possuem sua própria lâmina de tecido conjuntivo
denso e uma parede muscular
bastante espessa.
O Ureter possui três capas:
Mucosa, Muscular e Adventícia.
A combinação de epitélio de
transição e extensas dobras
longitudinais permite a distensão do
ureter. Os 2/3 superiores do ureter
possuem 2 capas de músculo liso; a
camada interna longitudinal, e uma a
circular externa, é o inverso do que
prevalece no intestino.
222
O 1/3 inferior possui 3 capas, uma longitudinal interna, uma circular média e uma
longitudinal externa. Essa capa mais externa do terço inferior vai se continuar com a
parede da Bexiga, formando um esfíncter, evitando um refluxo de urina.
A camada mais externa do ureter, a adventícia, é composta de tecido conjuntivo
fibroelástico com vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.

Bexiga
Órgão pélvico, muito distensível, onde a urina se acumula. Sua superfície interna
apresenta, os orifícios dos Ureteres (posterior) e da Uretra (Anterior), formando os
ângulos do chamado Trigono Vesical.
O músculo da parede da Bexiga é do tipo liso e recebe o nome de Músculo
Detrusor.
A bexiga possui capa serosa na cúpula vesical superior, que mira a cavidade
abdominal, e nos restante de sua totalidade possui adventícia.
Pescoço vesical: porção da bexiga que envolve o orifício uretral, tem um esfíncter
(involuntário) liso.

Microscopia

A mucosa da bexiga é revestida por epitélio de


transição que se une frouxamente à camada muscular.
Quando a bexiga está vazia, o epitélio mostra seis a oito
camadas, quando está cheio, apresenta três a quatro camadas
de células achatadas.
A distensão das paredes da bexiga, como resultado do
depósito de urina, permite acomodar a mucosa, achatando
suas inúmeras dobras e expansão do epitélio de transição,
que acaba por se assemelhar ao plano estratificado.
As células superficiais do epitélio possuem uma
membrana celular com concavidades alternadas com placas
espasantes, placas uroteliais.
Isso permite suportar a tensão e também restringir o
movimento de líquidos ao longo da borda da luz.
O músculo detrusor não forma capas, pois tem fibras
musculares que se dispõem de forma irregular.
Estas células superficiais, além disso, são unidas por
zônulas de ocludentes que formam uma barreira impermeável
que impede a saída de água para a urina, que é uma solução
hipertônica. A adventícia da bexiga tem uma natureza fibrolástica.

Uretra Masculina

A uretra masculina tem três porções:


1. Uretra Prostática: Atravessa a próstata e nela se abrem os ductos
ejaculatórios e as glândulas prostáticas.
223
2. Uretra Membranosa: Cruza o Diafragma Urogenital e é circundado pelo
músculo esfincteriano externo da Uretra, voluntário, voluntariamente. Mede 1cm, não
tem urotélio mas tem epitélio cilíndrico Pseudoestratificado.
3. Uretra Esponjosa ou Peniana: Percorre o pênis através do Corpo
Esponjoso. Revestida por epitélio cilíndrico pseudoestratificado, exceto na sua porção
terminal, no meato urinário/glande, onde se torna plano estratificado. Na uretra peniana
desembocam os condutos das Glândulas Bulbouretrais (Glândulas de Cowper) e das
Glândulas Uretrais (Glándulas de Littré) secretoras de moco.

Uretra Feminina

É mais curta, de 3cm a 5cm, e vai do cuello vesical ao meato uretral, localizado no
vestíbulo, em frente ao orifício vaginal.
Em seu início há epitélio de transição, mas em sua maioria está revestido por
epitélio plano estratificado sem queratina, que é o epitélio que reveste a vulva.
Por ter uma via curta está sujeita a infecção, embora a urina arraste as bactérias,
sua propensão é muito maior. Sua via urinária tem MALT.
Está preso à parede anterior da vagina e é parcialmente circundado por um
músculo voluntário, o esfíncter externo da uretra.

Microscopia Uretra

Em geral, a extremidade proximal da uretra é revestida por epitélio de transição e


extremidade distal, no ponto em que se aproxima da abertura externa, por epitélio plano
estratificado não queratinizado.
A lâmina da uretra é grossa e fibrolástica, próxima a ela há uma camada muscular
pouco definida, composta por uma capa longitudinal interna e circular externa de músculo
liso.
No orifício externo, a uretra é circundada por um esfíncter uretral duplo, sendo um
interno involuntário e o externo voluntário e composto por fibras musculares estriadas.

224
Revisión

Sistema urinario
GENERALIDADES DEL SISTEMA URINARIO

◗ El sistema urinario comprende los riñones, los uréteres, la vejiga y la uretra.


◗ Las funciones esenciales de los riñones incluyen la homeostasis a través del
control del equilibrio de electrolitos y agua, el pH plasmático, la osmolalidad del tejido y la
presión arterial; la filtración y excreción de productos metabólicos de desecho y las
actividades endocrinas como la secreción de hormonas para regular la eritropoyesis de
la médula ósea (eritropoyetina), la presión arterial (renina) y el metabolismo del Ca2
(activación de la vitamina D).

ESTRUCTURA GENERAL DEL RIÑÓN

◗ Cada riñón está rodeado por una cápsula de tejido conjuntivo y contiene uma
corteza externa y una médula interna dividida en 8 a 18 pirámides renales. La corteza
se extiende hacia la medula para formar las columnas renales que separan las pirámides
renales entre sí.
◗ La corteza se caracteriza por corpúsculos renales y sus túbulos rectos y
contorneados asociados. La aglomeración de los túbulos rectos y los conductos
colectores en la corteza forman los rayos medulares.
◗ Un lóbulo renal incluye la pirámide renal y su tejido cortical asociado.
◗ La base de cada pirámide renal enfrenta la corteza y la porción apical (papila) se
proyecta hacia el cáliz menor, una rama del cáliz mayor que, a su vez, es una división de
la pelvis renal.
◗ A la altura del hilio, la pelvis renal se extiende hacia el uréter que transporta la
orina hacia la vejiga urinaria.
◗ Cada riñón recibe sangre de la arteria renal, la cual se ramifica en las arterias
interlobulares (que transcurren entre las pirámides) que después se curvan para seguir
un trayecto arqueado a lo largo de la base de la pirámide (arterias arcuatas) y se
ramifican una vez más en artérias interlobulillares que irrigan la corteza.
◗ En la corteza, la arteria interlobulillar emite las arteriolas aferentes (una a cada
glomérulo), lo que da origen a los capilares que forman el glomérulo. Los capilares
glomerulares se reúnen para formar una sola arteriola eferente que, a su vez, da origen
a una segunda red de capilares, los capilares peritubulares.
◗ Algunos de los capilares peritubulares forman asas largas denominadas vasos
rectos, que acompañan los segmentos delgados de las nefronas.
◗ Los capilares peritubulares desembocan en las venas interlobulillares, las que a
su vez drenan en las venas arcuatas, las venas interlobulares y la vena renal.

ESTRUCTURA Y FUNCIÓN DE LAS NEFRONAS

◗ La nefrona es la unidad estructural y funcional del riñón. Está compuesta por el


corpúsculo renal y una parte tubular larga que incluye un segmento grueso proximal
(túbulo contorneado proximal y túbulo recto proximal), um segmento delgado (parte
delgada del asa de Henle) y un segmento grueso distal (túbulo recto distal y túbulo
225
contorneado distal). El túbulo contorneado distal se comunica con el túbulo conector
que se abre en la papila renal.
◗ El corpúsculo renal contiene el glomérulo que está rodeado por una doble capa
de la cápsula de Bowman.
◗ El aparato de filtración del riñón está compuesto por el endotelio glomerular,
la membrana basal glomerular (MBG) y los podocitos de la cápsula de Bowman.
◗ La MBG cargada en forma negativa, que contiene colágenos tipo IV y XVIII,
sialoglucoproteínas, glucoproteínas no colágenas, proteoglucanos y glucosaminoglicanos,
actúa como una barrera física y un filtro iónico selectivo.
◗ Los podocitos extienden sus evaginaciones alrededor de los capilares y emiten
numerosas evaginaciones terciarias denominadas pedicelos (evaginaciones pédicas),
que se interdigitan con otras de los podocitos vecinos. Los espacios entre las
evaginaciones pédicas interdigitadas forman las ranuras de filtración que están
cubiertas por el diafragma de la ranura de filtración.
◗ La MBG del corpúsculo renal es compartida por varios capilares para crear um
espacio para las células mesangiales y su matriz extracelular.
◗ Las células mesangiales participan en la fagocitosis y la endocitosis de residuos
atrapados en las ranuras de filtración, la secreción de las sustancias paracrinas, el apoyo
estructural para los podocitos y la modulación de la distención glomerular.
◗ El aparato yuxtaglomerular comprende la mácula densa (vigila la
concentración de Na en el líquido tubular), las células yuxtaglomerulares (secretan
renina) y las células mesangiales extraglomerulares. Regula la presión arterial
mediante la activación del sistema renina–angiotensina–aldosterona (RAAS).

FUNCIÓN TUBULAR RENAL

◗ El ultrafiltrado glomerular de la cápsula de Bowman atraviesa una serie de


túbulos y de conductos colectores tapizados por células epiteliales que secretan y
absorben varias sustancias para producir la orina definitiva.
◗ El túbulo contorneado proximal recibe el ultrafiltrado glomerular de la cápsula
de Bowman. Este túbulo es el sitio inicial y principal para la reabsorción de glucosa,
aminoácidos, polipéptidos, agua y electrolitos.
◗ La reabsorción del ultrafiltrado continúa a medida que fluye desde el túbulo
contorneado proximal hacia el túbulo recto proximal (la rama gruesa descendente del
asa de Henle) que desciende hacia la médula.
◗ El asa de Henle, con la rama descendente (muy permeable al agua) y la rama
ascendente (muy permeable al Na y al Cl), concentra el ultrafiltrado.
◗ El túbulo recto distal (rama gruesa ascendente) asciende de regreso a la
corteza para alcanzar la proximidad del corpúsculo renal, donde hace contacto con la
arteriola aferente. En esta región, las células epiteliales del túbulo forman la mácula
densa.
◗ El túbulo contorneado distal se vacía en el conducto colector cortical que
está en el rayo medular. Éstos equilibran la concentración de Na y K en el ultrafiltrado.
◗ El conducto colector medular está revestido por células cúbicas, con una
transición a células cilíndricas a medida que el conducto incrementa su tamaño. Los
conductos colectores poseen acuaporinas y conductos acuosos regulados por la
hormona antidiurética (ADH) que regulan la reabsorción de agua.

226
◗ Los conductos colectores se abren en la papila renal, y el ultrafiltrado
modificado, ahora denominado orina, fl uye en forma secuencial a través de las vías
urinarias.

URÉTER, VEJIGA URINARIA Y URETRA

◗ Todas las vías urinarias, excepto la uretra, presentan la misma organización


general: Están tapizadas por una mucosa que contiene epitelio de transición (urotelio) y
poseen una capa de músculo liso y una adventicia de tejido conjuntivo.
◗ El epitelio de transición es un epitelio estratificado especializado con células en
cúpula (sombrilla) grandes, que sobresalen dentro de la luz.
◗ Las células en cúpula poseen una membrana apical modificada que contiene
placas y vesículas fusiformes que acomodan el exceso invaginado de la membrana
plasmática que es necesario para extender la superficie apical cuando el órgano se estira.
◗ El uréter conduce la orina desde la pelvis renal hacia la vejiga urinaria. Está
revestido por epitelio de transición, músculo liso subyacente dispuesto en tres capas bien
definidas y una adventicia de tejido conjuntivo.
◗ La vejiga urinaria también está revestida por epitelio de transición y posee
muchos pliegues mucosos, excepto en la región del trígono. Su pared muscular es
gruesa y bien desarrollada y forma el músculo detrusor.
◗ La uretra transporta la orina desde la vejiga urinaria hasta el orificio externo de
la uretra.
◗ La uretra femenina es corta y está revestida por epitelio de transición (mitad
superior), epitelio seudocilíndrico estratificado (mitad inferior) y epitélio estratificado plano
(antes de su terminación).
◗ La uretra masculina es mucho más larga que la uretra femenina y se divide en
tres regiones: uretra prostática (revestida por epitelio de transición), uretra
membranosa corta que perfora el esfínter externo de la uretra (revestida por epitelio
estratificado o seudocilíndrico estratificado) y uretra esponjosa larga (revestida por
epitelio seudocilíndrico estratificado).

227
228
229
230
231
232
.
233
Orgãos Endócrinos
Hipófises, Hipotálamo, Glândula Pineal, Glândula Tiroides,
Glândulas Parótidas e Glândulas Suprarrenais
Cap 21

Generalidades
O sistema endócrino é formado por um conjunto de
glândulas que não possuem condutos e secretam hormônios
nos capilares da corrente sanguínea, responsáveis por
coordenar as atividades metabólicas de determinados
órgãos e tecidos.
Os órgãos endócrinos são: Hipófises, Tiroides,
Paratireoides, Glândula Suprarrenal e Glândula Pineal.
A exceção é a placenta, onde os hormônios
produzidos pelo sincitiotrofoblasto passam diretamente para
o sangue materno que rodeia as vilosidades placentárias.
Existem outros órgãos, como aparato genital
masculino que secreta testosterona, o pâncreas com a
insulina, contudo não tem a função inteiramente endócrina.

Tipos de Secreções
As secreções podem ser chamadas de
Endócrinas (a) quando liberadas diretamente na
corrente sanguínea, quando atuam em células
vizinhas se denomina Paracrinas (b) e quando atuam
sobre elas mesmas Autócrinas (c).

Hormônios
Eles são os mensageiros químicos, substâncias produzidos pelas glândulas
endócrinas e viajam através da corrente sanguínea para atuar em células ou órgãos. Os
hormônios se classificam em:
- Proteínas, peptídeos e Polipeptídios: Insulina, Glucagon, GH, ACTH, FSH, LH,
ADH, Oxitocina, Interleucina e Fatores de crescimento.
- Derivados de Aminoácidos e Ácido Araquidonico: Catecolaminas (Noradrenalina e
Adrenalina, derivados de fenilalanina/tirosina), Prostaglandinas, Prostaciclinas e
Leucotrienos, Tirosina.
- Esteroides e Ácidos graxos (Derivados de Lipídios): Progesterona, Estradiol e
Testosterona.

Mecanismos de Ação Hormonal


Através do sangue os hormônios chegam nas células nas quais vão exercer suas
funções, atuando sobre diferentes receptores. Para Hormônios Proteicos e
Catecolaminicos esses receptores estarão na membrana plasmática, agindo assim para
234
ativar um segundo mensageiro chamado de proteínas G (cAMP, cGMP, tirosina cinasa,
1,2-diacilglicerol (DAG), fosfatidilinositol, 1,4,5-trifosfato (IP3), y Ca2+), o qual vai ativar, no
núcleo, os efeitos fisiológicos consequentes do hormônio em questão.
No caso dos
Hormônios Lipídicos,
esteroides, hormônios
tiroides e vitaminas A e
D, estes são levados
por um transportador
proteico. Chegado na
célula esse hormônio
atravessa a membrana
plasmática e vão hora
ao citoplasma,
andrógenos
suprarrenais, e hora ao
núcleo (a), estrogênio,
progesterona e
vitamina A e D,
encontrar o seu receptor, onde ativa a função fisiológica fim. Alguns outros hormônios
esteroides tem seus receptores na membrana plasmática, ativando assim também um
segundo mensageiro (b) Geralmente hormônios lipídicos vão atuar de maneira mais
rápida, já que não são mediados por um segundo mensageiro.

Regulação da Concentração de Hormônios no Sangue


A regulação hormonal no sangue atua através de dois mecanismos, o retrocontrole
positivo e negativo.
O Retrocontrole Positivo consistem em uma resposta que aumenta a secreção
ou estímulo inicial. Por exemplo mulheres em trabalho de parto produzem oxitocina, o
qual é responsável pela contração uterina, e quanto mais oxitocina é liberada mais é
produzida pela glândula hipófise.
Já o Retrocontrole Negativo tem a característica oposta, o hormônio secretado
diminui o estímulo original. Por exemplo os dois hormônios da Tireoide T3 e T4, que
quando são secretados chegam a um limite que inibem o hipotálamo de produzir TSH, o
Hormônio que ativa a tireoide para produção de T3 e T4, ou seja, quanto maior a
concentração deles no sangue menor a atividade da glândula em sua produção. Outro
exemplo é a produção de prolactina (PRL) que é regulada principalmente pelo efeito
inibitório da dopamina, isto é, a secreção de PRL é inibida em forma tônica pela liberação
de dopamina no hipotálamo.
O mecanismo de Retroalimentação negativa é o mais frequente.

Hipófises ou Glândula Pituitária

Com tamanho pequeno a Hipófises


está localizada no osso esfenoide sobre uma
estrutura óssea denominada de Silla Turca, a
qual a protege.
Anatomicamente se caracteriza por

235
uma fina cápsula, com um parênquima disposto em dois lóbulos, anterior e posterior, os
quais possuem origem embriológica distintas.
O lóbulo anterior da Hipófises provem da Bolsa de Rathke, ectodermo da
orofaringe, e se divide em 3 partes: Parte Distal, Parte Intermedia e Parte Tuberal. É o
de maior volume e conta com muitas células. Esse lóbulo também é chamado de
Adenohipófise, e tem função glandular.
O lóbulo posterior se divide em duas partes, Parte Nervosa e Infundíbulo. Este
lóbulo também é chamado de Neurohipófise, pois é uma extensão do sistema nervoso
central.
Portanto, na hipófises temos dois componentes
funcionais, na parte anterior epitélio glandular e na parte
posterior tecido nervoso secreto.
O contato da glândula hipófises com o sistema
nervoso central se dá por um talo, composto pelo
Infundíbulo (lóbulo posterior) e Parte Tuberalis (Lóbulo
anterior). Ela acessa o Hipotálamo, o qual controla as
funções da hipófises e esta controla muitos órgãos do
corpo.

Irrigação
A hipófises é irrigada por dois grupos de vasos, Artérias Hipofisiárias Superiores
e Artérias Hipofisiárias Inferiores.
As Artérias Hipofisiárias Superiores fornecem
irrigação para a porção tuberal, eminência média e
tronco infundibular.
Já as Artérias Hipofisárias Inferiores, que
irrigam principalmente a porção nervosa. Uma
observação importante funcional é que a maior
parte do lobo anterior da hipófise não tem
irrigação arterial direta. Essas artérias se tornam
capilares que drenam para as veias porta,
chamadas veias porta hipofisiárias, estas passam
ao longo da porção tuberal e dão origem a uma
segunda rede de capilares sinusoidais fenestrados
(o plexo capilar secundário). Este sistema vascular
transporta secreções neuroendócrinas de neurônios
hipotalâmicos de seus sítios de liberação na eminência média e tronco infundibular
diretamente para as células da porção distal.

Parte Distal

A Parte Distal é a porção mais importante do Lóbulo Anterior. Podemos perceber


três tipos de células nesta região. A células Acidófilas, Basófilas e Cromófobas.
- Células Acidófilas: Representam 40% do total de células do lóbulo anterior.
Possuem citoplasma fortemente colorido, e podem ser divididas em outros dois tipos de
células: Somatotrofas e Mamotrofas.
- Células Somatotrofas ou Células GH: Secretam Somatotropina ou
hormônio do crescimento (GH). Hormônio relacionado a acromegalia e nanismo.

236
- Células Mamotrofas ou Lactotrofas: Secretam Prolactina. Estimula a
secreção, na glândula mamária, de leite. As células
mamotropas são as mais numerosas da parte distal.
- Células Basófilas: Representam 10% do total de
células do lóbulo anterior. Aqui podemos perceber três tipos
de células: Corticotrofas, Tirotrofas e Gonadotrofas.
- Células Corticotrofas: Secretam
Adenocorticotrópico. Este hormônio estimula a produção
de corticoides na glândula suprarrenal. ACTH
(Adrenocorticotrofina).
- Células Gonadotrofas: Secretam FSH e LH.
O FSH é responsável pelo desenvolvimento do folículo
ovárico, no homem a produção da espermatogênese. O LH
contribui para a maturação do corpo lúteo, no homem atua
nos testículos para estimular a secreção de testosterona.
- Células Tirotrofas ou Células TSH: Secretam
Tirotropina. Hormônio estimulante da tireoide (TSH) que estimula a produção de
tiroglobulina e de hormônios tiroides T3 e T4. A somatostatina possui um efeito inibidor
sobre as células tirotrofas e reduz a secreção de TSH.
- Células Cromófobas ou Foliculoestreladas: Representam 50% do total de
células do lóbulo anterior. Transmitem sinais desde a porção tuberal até a porção distal.
Estes sinais regulariam a liberação de hormônios em todo o lóbulo anterior da hipófises.
Esta rede funcionaria em forma adicional ao um sistema venoso porta hipofisário.

Parte Intermédia
A porção intermédia rodeia uma série de pequenas
cavidades quísticas que são restos da luz da bolsa de
Rathke. A porção intermédia possui células basófilas e
cromófobas. A função das células da porção intermedia nos
seres humanos não está ainda elucidada.

Parte Tuberal
Se desenvolve a partir das paredes laterais
engrossadas da Bolsa de Rathke e forma uma vaina ao redor
do infundíbulo. É a região mais vascularizada, suas células estão dispostas em cordões
pequenos associados a estes vasos. Nesta região existem ninhos dispersos de células
pavimentosas e pequenos folículos revestidos com células cúbicas. Estas células com
frequência mostram inmunorreatividade para ACTH, FSH, e LH.

Neurohipófises ou Região Posterior


A primeira vista se parece muito com a substância branca do sistema nervoso
central. Podemos observar nesta região duas estruturas características, Células
Pituicitos e Axons Amielínicos.
Pituicitos

237
Os Pituicitos são muito semelhantes aos astrocitos. São células com forma
irregular, núcleos ovalados ou arredondados e seu
citoplasma possui muitas vesículas com pigmentos. Possui
filamentos intermédios específicos formados de proteínas
ácidas fibrilares gliales (GFAP).
Estas células, através de suas evaginações e sua
relação com o sangue desempenha a função de sustento,
muito similar à do astrocito.

Axons Amielínicos
Os Axons Amielínicos são as terminações nervosas
vindas do Hipotálamo e se caracterizam por não possuírem
mielina. As somas se localizam nos gânglios supraópticos
e paraventriculares.
A neurohipófise é a extensão que armazena as
secreções do hipotálamo através
de vesículas. Estas vesículas de
denominam de Corpos de Herring. Os Corpos de Herring são
engrossamentos dos axônios que se formam lateralmente a
longitude dos mesmos. Estes corpos armazenam e liberam
principalmente 2 hormônios: Vasopressina (ADH) e Oxitocina.
A vasopressina é um hormônio diurético que atua nos
túbulos coletores para que se possa absorver água da urina e
leva-la ao sangue. A vasopressina é inibida pelo álcool, por isso
que quando se bebe, se gera um processo de desidratação.
A oxitocina é responsável pelas contrações do útero
durante o trabalho de parto, funciona pelo mecanismo de
retroalimentação positiva. Nas células mioepiteliais das glândula
mamárias a oxitocina atua como indutor de contração,
auxiliando na expulsão do leite,
enquanto a prolactina na produção do leite, atuando as duas assim de maneira ordenada.
Os axônios formam o trato hipotálamo-hipofisário e são únicos em dois aspectos.
Em primeiro lugar, eles não terminam em outros neurônios ou células diana, mas o
fazem em estreita proximidade com a rede capilar fenestrada da porção nervosa.
Em segundo lugar, os neurônios contêm vesículas
secretoras em todas as suas partes (isto é, a soma, o axônio e o
telodendro). Devido à sua intensa atividade secretora, os
neurônios possuem Corpúsculos Nissl bem desenvolvidos e nesse
aspecto se assemelham a células da asa ventral e células
ganglionares. Os hormônios são secretados no hipotálamo e
liberados na hipófise.

Glândula Pineal
É uma Glândula muito pequena localizada na porção
posterior do teto do Encéfalo. Pode também se chamar Epífises.
Tem sua origem embriológica do Diencéfalo, unida por um
pedículo.
A Glândula Pineal é responsável por formar um hormônio
238
chamado de Melatonina, a qual regula o ciclo circardiano (dia/noite).
A célula da Glândula Pineal responsável por secretar a Melatonina se chama
Pinealocíto, e constitui 90% das células da Glândula Pineal.
Os outros 10% são células de sustento, células intersticiais (gliares), Astrocítos.
Temos também a presença de Arenilla Cerebral ou Acérvulos Cerebrais,
estruturas basófilas que através delas podemos identificar este órgão. São secreções
destas células que se precipitam e depois calcificam.
Quanto mais idade possui uma pessoa mais Arenillas terá sua Glândula pineal, e
esta é a razão que idosos tem dificuldade pra dormir.
Está localizado no diencéfalo, preso por um pedículo na parte de trás do teto do
terceiro ventrículo.

Estrutura Histológica
A pineal é constituída a partir do
neuroectodermo, a porção posterior do teto do
diencéfalo e permanece unida ao encéfalo por um
pedículo curto.
Nela estão contidas dois tipos de células:
Pinealocitos e Células Intersticiais Gliares.
Os Pinealocitos são as principais células da
glândula e estão dispostos em cordões dentro dos
lóbulos. Estas células possuem um núcleo grande
com escutadoras profundas, com um ou mais
nucléolos em seu citoplasma e com inclusões
lipídicas dentro do seu citoplasma.
Apresentam também Vesículas limitadas por
membrana. Possui envaginações que contém
abundantes feixes paralelos de microtúbuos. Os
extremos das envaginações estão associados com
capilares sanguíneos.
Possui produção de Fosfato de Cálcio e
precipitação de Carbonato.

Glândula Tireoide
Está localizada na região cervical anterior. Apresenta
dois lóbulos unidos por um istmo. Pode apresentar um lóbulo
acessório, chamado de Piramidal,
que se desenvolve no período
embriológico e está presente em
mais ou menos 40% da população.
A tireoide se encontra rodeada
por Cápsula, composta por tecido
colágeno de espessura fina. O
parênquima está formado por
Folículos Tireóideos, sendo este a
unidade estrutural e funcional desta glândula, com epitélio
cúbico simples.

239
A estrutura das células da tireoide pode variar de acordo com o estímulo funcional
que a glândula recebe, as células podem ser mais altas e o epitélio estratificado, quando
a glândula está ativa.
A tireoide apresenta dois tipos de células, as Células Foliculares, responsável
pela produção de hormônios tireoidianos T3 e T4, e Células Parafoliculares ou Células
C, responsáveis pela secreção de Calcitonina.
Possui muitos vasos sanguíneos e tecido conjuntivo laxo, porém não em grande
quantidade.
Podemos observar na Células Foliculares uma substância eosinófila chamada de
Colóide, a qual armazena a Tiroglobulina, processada se torna Tiroxina (T4) e
Triyodotironina (T3). Também no citoplasma apical se encentram abundantes lisossomos
e vesículas endocíticas, identificadas como inclusões de reabsorção coloidal.

Funções da Glândula Tiróide


A glândula tiroide apresenta diversas funções como:
- Acelerar o metabolismo celular: Pode ser observado em pacientes com
hiperfunção da glândula, assim como em pacientes com hipofunção. Na hiperfunção a
metabolização é muito rápida e o paciente apresenta aspecto físico delgado, na
hipofunção o metabolismo é lento, absorvendo muitos nutriente o paciente tem um
aspecto mais gordo.
- Facilita processos mentais: Crianças com hipofunção possuem um atraso mental,
mas a hiperfunção não significa que a criança será mais inteligente, mas sim mais
acelerada.
- Estímulo do metabolismo de carboidratos e gorduras: Com o metabolismo
acelerado ou lento a pessoa absorve menos ou mais carboidratos e gorduras,
evidenciando-se na sua disposição corporal, abaixo ou acima do peso ideal.
- Aumento da
frequência cardíaca: Os
hormônios tireoides
aumentam a frequência
cardíaca podendo gerar
um estado de taquicardia
e até arritmia, o qual pode
ser fatal.
- Ação muscular: O
hipertireoidismo estimula
a ação muscular pois
torna as pessoas mais
agitadas.
- Regular a
concentração de cálcio no
sangue: Através da
Calcitocina, secretada
pelo folículo parafolicular,
o organismo absorve ou
expulsa cálcio para a corrente sanguínea. Atua nos receptores dos osteoclastos, inibindo
sua atividade, evitando que seja liberado cálcio no sangue.
Síntese de Hormônios da Tireoide

240
A síntese de hormônios na tireoide segue os seguintes passos:
1) Síntese de Tiroglobulina;
2) Reabsorção, difusão e oxidação de Iodo;
3) Iodação da Tiroglobulina;
4) Formação de T3 e T4;
5) Reabsorção de Coloide e
6) Liberação de T3 e T4.

Síntese de Tiroglobulina
A síntese de Tiroglobulina ocorre no
RER, seguindo ao Complexo de Golgi e
depois direcionado a membrana plasmática
em vesículas, as quais são secretadas na
luz do folículo onde se encontram os
coloides. Da Tiroglobulina que se formam a
T3 e T4.
Na tireoide a secreção é armazenada fora das células, não em seu citoplasma,
mas no espaço extracelular.

Reabsorção, difusão e oxidação de Iodo


O iodo se obtém através do consumo de alimentos, principalmente o sal iodado. As
células epiteliais foliculares transportam iodeto do sangue para o seu citoplasma através
de simportadores de sódio/iodeto (NIS) dependente da ATPasa. O íons de iodeto, em
seguida, se espalham rapidamente para a membrana celular apical. A partir daí, eles são
transportados à luz do folículo pelo transportador de Iodeto/Cloreto chamado Pendrina,
que está na membrana celular apical. O iodeto em seguida oxida imediatamente,
passando a iodo, a forma ativa do iodeto. Esse processo ocorre no colóide e é catalisado
pela Peroxidasa Tireóide (TPO) ligado à membrana.

Iodação da Tiroglobulina
A Tiroglobulina e formada por um aminoácido chamado de Tirosina, está molécula
tem muita afinidade ao iodo, se unindo com um ou dois átomos de iodo, caracterizando-a
como Monoiodotirosina ou Diiodotirosina. Este processo ocorre no colóide na altura das
microvilosidades das células foliculares.

Formação de T3 e T4

A formação da T3 e T4 se dá pela união de uma molécula de Monoiodotirosina com


Diiodotirosina, constiuindo assim 3 moléculas de iodo, uma T3, para uma T4 são unidas
duas moléculas de Diiodotirosina, resultando em 4 Iodos, ou seja uma T4. Esta reação
ocorre na luz do colóide. Todas essas Tirosinas iodadas estão unidas a Tiroglobulina,
constituindo assim apenas uma estrutura, globular com apêndices terciários, T3 ou
quaternários T4.
241
Reabsorção de Coloide
Em resposta ao TSH, as células foliculares captam a tiroglobulina do coloide por
um processo de endocitose mediada por receptores. Através deste processo as
moléculas de Tiroglobulinas triiodadas ou tetraiodadas, são reabsorvidas para dentro das
Célula Foliculares. Elas podem ser absorvidas por duas vias ou lisossômica (5L) ou
transpitelial (5TE).

Liberação de T3 e T4
As células foliculares produzem T4 na forma predominante em uma relação T4:T3
de 20:1. O T4 e T3 em sua maior parte são liberados da tireoglobulina por via lisossomal
e apenas quantidades insignificantes de T4 e T3 são liberados em conjunto com
tireoglobulina. Ambos T4 e T3, atravessam a membrana basal e entram nos capilares
sanguíneos e linfáticos.
A T4 tem uma melhor união com TBG (Globulina fixadora de Tiroxina), a T3 tem
mais afinidade pela transtirretina, ambas
proteínas transportadoras.
São formadas muito mais T4 que T3,
contudo a ação da T3 é muito mais potente
que da T4 na razão de 5 vezes. A liberação em
menor quantidade de T3 é em decorrência de
que muitos tecidos que vão receber o
hormônio, tem a capacidade de transformar T4
em T3, administrando assim a necessidade de
uma ação mais efetiva. Quando se corrige
hipotireoidismo se administra T4.

Via Rápida - transepitelial


A via rápida ocorrem em casos
patológicos, onde a via lissosomial é ignorada
e a Tiroglobulina passa diretamente,
basolateralmente, à corrente sanguínea
sendo sintetizada apenas no órgão de destino. Esse
receptor que permite a passagem da proteína para a
corrente sanguínea se chama Megalina. A megalina age
acelerando a liberação do hormônio no sangue. Se as
concentrações de TSH permanecerem altas, o volume
coloidal no folículo é reduzido devido a que sintetiza, se é
secreto, se é reabsorvido muito rápido para que se
acumule.

Glândulas Paratireoides
A Glândula Paratireoide é assim chamada pois está
localizada em anexo da glândula tireoide, em sua cara
posterior, distribuída de maneira uniforme com duas
superiores e duas inferiores cada qual no seu lóbulo
correspondente.
242
Portanto usualmente temos 4 glândulas paratireoides, mas este número pode
variar de 6 a 8 glândulas na mesma pessoa.
Uma pessoa não pode viver sem as Paratireoides.

Estrutura histológica da Glândula Paratireoide


A glândula é formada por uma Capsula, fibrosa, formada de tecido colágeno fino. E
em sua porção funcional, parênquima, podemos observar dois tipos de células, Células
Principais e Células Oxifilas.
Dentro da glândula encontramos
tecido conjuntivo laxo, muito
vascularizado. Também encontramos
tecido adiposo, e quanto mais velha for
a pessoa mais tecido adiposo apresenta
a Paratireoide.

Células Principais
As células principais são de
tamanho pequeno com núcleo
arredondado e central, seu citoplasma
se colore pouco. São as células mais
abundantes.
São responsáveis por secretar
Paratohormona (PTH), o qual tem um
efeito antagônico com a Calcitonina, o PTH aumenta o cálcio no sangue e esta é a
razão por que uma pessoa não pode viver sem paratireoide, pois não terá cálcio em seu
sangue e todas as funções musculares esqueléticas, cardíacas ficarão comprometidas.

Células Oxífilas
A Células Oxifilas se apresentam em quantidade menor que as principais. Contam
com tamanho maior e citoplasma eosinófilo por conta do tamanho de suas mitocôndrias.
Sua função se desconhece.

Função da Glândula Paratiróide


Enquanto a Calcitonina diminui a concentração de cálcio no sangue, atuando
somente no tecido ósseo, a PTH aumenta essa concentração atuando em diferentes vias.
Ela ativa a excreção de cálcio via tecido ósseo, como também atua nos túbulos
renais para que absorvam o cálcio e a nível do intestino delgado também se absorva mais
Cálcio.
Quando os receptores das células principais paratireoides sensíveis ao cálcio
detectam baixa concentração de cálcio no sangue, a secreção de PTH é estimulada.
A Vitamina D que encontramos nos alimentos e por absorção solar a nível da pele,
produz o mesmo efeito que o PTH. Contudo a Vitamina D não atua com a mesma
intensidade em relação aos ossos e rins, mas ajuda muito na absorção de cálcio nos
intestinos.

243
De maneira geral tanto a Vitamina D quanto a
PTH tem a mesma função, o aumento dos níveis de
cálcio no sangue.

Glândulas Supra-renais
As glândulas supra-renais (ou adrenais) são
dois órgãos pares localizados no espaço
retroperitoneal da cavidade abdominal na porção
superior dos rins. Ambas são incluídas no tecido
adiposo perirenal na altura do polo superior dos rins.
Glândulas supra-renais secretam hormônios
esteroides e catecolaminas.
Podemos viver sem uma delas, mas não sem
as duas.

Estrutura histológica

Esta glândula é composta por


uma cápsula e um parênquima. Sua
cápsula é formada por tecido
conjuntivo grosso, de coloração
amarelo dourado, conta com
bastante tecido adiposo.
Seu parênquima é dividido em
Córtex e Medula, ambos com
diferentes origens embriológicas:
- Córtex: Secretor de
esteroides, está logo abaixo da
cápsula e compreende 90% do peso
da glândula. Se subdivide em 3
porções:
- Zona Glomerular;
- Zona Fasciculada e
- Zona Reticular.
- Medula: Secretor de
catecolaminas, é a região mais
profunda, pequena, é composta por
células cromafines.

Irrigação
Cada glândula supra-renal é irrigada pelas artérias supra-renais superior, média e
inferior e drenada pelas veias supra-renais.
Na cápsula as artérias se ramificam para dar origem a três padrões principais de
distribuição sanguínea, capilares capsulados, capilares sinusoides corticais
fenestrados, arteríolas medulares.
Os sinusoides medulares e corticais drenam para pequenas veias coletoras
medulo-suprarenais que se encontram para formar a grande veia medulosuprerenal
central, que flui diretamente com a veia supra-renal na veia cava inferior.
244
Zona Glomerular
A zona glomerular é a mais superficial e menor da glândula supra renal.
Esta estrutura de denomina assim pela sua semelhança com o glomérulo renal. As
células aqui tem citoplasma relativamente claro, vacuolado e núcleos sem
particularidades, são pequenas e cilíndricas ou piramidais. Se organizam em cordões
celulares e sempre possuem capilares fenestrados.
A zona glomerular secreta principalmente Aldosterona (mineralocorticoide
primário). Responsável pela reabsorção de Na+ e secreção de K+, regulando volume
sanguíneo e pressão arterial, sistema renina-angiotensina-aldosterona. Os túbulos
coletores são ovoides e apresenta células cilíndricas.
Podemos observar inclusões lipídicas no citoplasma
das células, as quais são cilíndricas.

Zona Fasciculada
A zona fasciculada é a maior de todas. Caracteriza-se
por cordões de forma paralela
um ao lado do outro com
capilares em seu entorno. As
células da área fasciculada são
chamadas de Espongiocítos.
Possuem formato poliédrico,
seu citoplasma é vaculado, de
cor acidófila, com muitas
inclusões lipídicas.
A zona fasciculada secreta principalmente os
Glucorticóides: Cortisol e Corticosterona que regulam o
metabolismo da glicose e dos ácidos graxos.
A ACTH (Adrenocorticotrofina) regula a secreção da
zona fasciculada.

Zona Reticular
Localizada mais internamente, pode ser distinta
pelos cordões que se entrecruzam com asteriscos, criando
um aspecto de rede, daí o nome Reticular, forma de rede.
As células nesta zona apresentam citoplasma
acidófilo, inclusões lipídicas e grânulos marrons e meio
amarelado, devido ao acúmulo do pigmento Lipofucsina.
A Lipofucsina é o fosfolipídio da membrana
plasmática em vias de degradação. Embora todas as
células apresente esse fosfolipídio eles não são vistos pois
sua degradação é rápida, aqui no entanto ela é devagar,
portanto com o metabolismo lento se torna visível.
A zona reticular é responsável pela secreção de hormônios Androgênios como a
Testosterona, Dehidroepiandrosterona (DHEA), Sulfato de Dehidroepiandrosterona
(DHEAS) e Androstenediona. Também secreta glucocorticóides, porém em quantidade
pequena.

245
Medula
Na medula as Células
Cromafines (Células Medulares) são
as mais abundantes. Estas células
são muito parecidas com neurônios
pós-ganglionares. Também
apresentam configuração poliédrica e
se organizam em cordões curtos. O
núcleo da Cromafines tem forma
ovalada com pontinhos
característicos.
Na medula temos veias
grandes, dilatadas com paredes finas,
características desta região. Uma grande quantidade de sinusóides. Há um pequeno
acúmulo de colágeno na divisão da medula com o córtex porém só visto com coloração
especial.
Na medula também vemos Células Ganglionares do sistema nervoso periférico
que correspondem a somas neuronais. As células Cromafines serão controladas pelo
sistema nervoso autônomo, por este motivo as células neuronais.
Aqui se secreta Adrenalina e Noradrenalina, que funciona como um hormônio,
mas pode funcionar também como um neurotransmissor.
O MET também permite observar duas populações de células cromafines que são
distinguidas devido à natureza de suas vesículas ligadas à membrana:
- As células de uma população que contêm apenas vesículas de centro denso que
é grande, essas células secretam noradrenalina.
- As células da outra população contêm vesículas que são menores, mais
homogênea e menos densa, estas células secretam adrenalina.

Função das Glândulas Suprarenais


A Zona Glomerular secreta Aldosterona que reabsorve sódio e secreta potássio
nas vias urinárias, regulando assim o volume sanguíneo e a pressão arterial. Este
mecanismo funciona via a secreção de Renina, que vai ativar o angiotensinogênico no
fígado, liberando Angiotensina I, seguindo aos pulmões para virar Angiotensina II, depois
vindo ás suprarrenais para que seja secretada a Aldosterona.
Já na Zona Fasciculada são secretados Glucocorticóides, com função de atuar
sobre carboidratos e ácidos graxos. Dependendo da necessidade do organismo podem
atuar armazenando glucógenos ou liberando eles. Como no caso de funcionamento
cerebral, que se dá quase que exclusivamente pelo consumo de glucógenos.
Esses corticoides são importantes para o sistema imunológico, reduzindo sua
atuação, mecanismo muito eficiente para atuar contra as doenças autoimunes. Os
Espongiocítos possuem em seu citoplasma vaculos lipídicos onde armazena o colesterol
para sintetiza-lo em forma de corticoide.
Também e encarregada de secretar corticoides mas em baixa quantidade a Zona
Reticular. Sua principal secreção é a DHEA, que pode ser transformado em testosterona
e assim ter uma ação mais potente.

246
Na medula é secretada Adrenalina e Noradrenalina. A adrenalina provoca um
estado de alerta, vasodilatação no coração, cérebro e músculos esqueléticos, no restante
do corpo provoca vasoconstrição.
Existem alguns tumores que se alojam na medula e estimulam a produção de
adrenalina, elevando a pressão arterial do paciente e podendo causar a morte. Estes
tumores são chamados de Feocromocitomas.

247
Revisión
Órganos endócrinos
GENERALIDADES DEL SISTEMA ENDOCRINO

◗ El sistema endocrino produce diversas secreciones denominadas hormonas y


sustancias hormonalmente activas que ingresan en el sistema circulatorio para su
transporte hacia las células diana.
◗ Las hormonas y las sustancias hormonalmente activas están divididas en tres
clases de compuestos: péptidos (p. ej., insulina, GH, ACTH), esteroides (esteroides
gonadales y esteroides adrenocorticales) y análogos de aminoácidos y del ácidos
araquidónico (p. ej., catecolaminas, prostaglandinas).
◗ Las hormonas interactúan con receptores de la superficie celular específicos
(hormonas peptídicas o catecolaminas) o con receptores intracelulares (esteroides y
hormonas tiroideas).
◗ La regulación de la función hormonal está controlada por mecanismos de
retrocontrol desde los órganos diana.

HIPÓFISIS (GLÁNDULA PITUITARIA)

◗ La hipófisis está compuesta por dos partes: el lóbulo anterior (adenohipófisis),


que consiste en tejidos epiteliales glandulares y el lóbulo posterior (neurohipófisis), que
está formado por tejido nervioso secretor que se desarrolla a partir del neuroectodermo
del SNC.
◗ El lóbulo anterior de la hipófisis está compuesto por tres porciones: la porción
distal, la porción intermedia y la porción tuberal, que rodea el infundíbulo. ◗ El
sistema porta hipotalamohipofisario irriga la hipófisis y actúa como enlace entre el
hipotálamo y la hipófisis.
◗ La circulación portal comprende una red de capilares fenestrados del
infundíbulo y la eminencia media del hipotálamo así como las venas portales hipofisarias y
una red secundaria de capilares en la porción distal. La circulación transporta hormonas
liberadoras desde las neuronas hipotalámicas hacia las células en la porción distal,
donde se controla la secreción celular.
◗ De acuerdo con las reacciones de tinción de los gránulos secretores de las
células endocrinas, las células de la porción distal se identifican como basófilas (10%),
acidófilas (40 %) y cromófobas (50 %).
◗ En la porción distal, mediante reacciones inmunocitoquímicas, se identifican cinco
tipos celulares funcionales: somatotrofas (células GH ) que producen la hormona del
crecimiento (GH; somatotrofina); lactotrofas (células PRL, mamotrofas) que
producen prolactina (PRL); corticotrofas (células ACTH) que producen
proopiomelanocortina (POMC), una molécula precursora de la hormona
adrenocorticotrófica (ACTH); tirotrofas (células TSH) que producen tirotrofina (TSH) y
gonadotrofas (células FSH y LH ) que producen la hormona luteinizante (LH) y la
hormona foliculoestimulante (FSH).
◗ El lóbulo posterior de la hipófisis (la porción nerviosa y el infundíbulo) es una
extensión del SNC. Libera hormonas producidas en los núcleos supraópticos (hormona

248
antidiurética [ADH] o vasopresina) y los núcleos paraventriculares (oxitocina) del
hipotálamo.
◗ El tracto hipotalamohipofisario envía ADH y oxitocina al lóbulo posterior, donde
son almacenadas en las terminales axónicas (cuerpos de Herring) y liberadas en la
circulación.

GLÁNDULA PINEAL

◗ La glándula pineal es una glándula neuroendocrina que se desarrolla a partir del


neuroectodermo y permanece unida al cerebro. Dado que posee conexiones con el ojo
mediante el tracto retinohipotalámico, es un regulador importante del ritmo circadiano.
◗ La glándula pineal contiene dos tipos de células parenquimatosas: los
pinealocitos que secretan melatonina y las células intersticiales (gliales) de sostén.
También posee concreciones calcificadas características denominadas acérvulos
cerebrales o arenilla cerebral.

GLÁNDULA TIROIDES

◗ La glándula tiroides está localizada en el cuello y se desarrolla a partir del


revestimiento endodérmico del piso de la faringe primitiva.
◗ La glándula tiroides está compuesta principalmente por folículos tiroideos, los
que en general están formados por un epitelio folicular simple cúbico. La luz de los
folículos está llena con una masa gelatinosa denominada coloide, que contiene
tiroglobulina, uma forma inactiva de almacenamiento de las hormonas tiroideas.
◗ El epitelio folicular contiene dos tipos de células: células foliculares que
producen las hormonas tiroideas T4 y T3, células parafoliculares que producen
calcitonina.
◗ La síntesis de T4 y T3 ocurre en las células foliculares y en la luz del folículo.
Está compuesta por una serie de pasos, que comienzan con la síntesis de tiroglobulina y
siguen con la captación y la oxidación de yoduro hasta la yodación de tiroglobulina para
formar las hormonas T4 y T3.
◗ En respuesta a la estimulación de TSH, las células foliculares resorben coloide y
transportan T4 y T3 hacia la circulación.

GLÁNDULAS PARATIROIDES

◗ Las glándulas paratiroides (dos pares) se localizan en la superficie posterior de


la glándula tiroides. Se desarrollan a partir de la tercera y la cuarta bolsas faríngeas.
◗ Las glándulas paratiroides consisten en dos tipos principales de células: células
principales, que son las más abundantes y secretan la hormona paratiroidea (PTH)
células oxífilas.
◗ La PTH regula las concentraciones de calcio y fosfato en la sangre. Se une a los
receptores de PTH en las células diana e incrementa la concentración de Ca2+ en la
sangre.

GLÁNDULAS SUPRARRENALES (ADRENALES)

◗ Las glándulas suprarrenales son órganos pares triangulares incluidos en el


tejido adiposo perirrenal en el polo superior de los riñones.
249
◗ Las glándulas suprarrenales están organizadas en dos regiones diferentes: la
corteza, una porción secretora de esteroides que se desarrolla a partir del mesodermo y
la médula, una porción secretora de catecolamina que se desarrolla a partir de las células
de la cresta neural.
◗ Durante el desarrollo embrionario la glándula suprarrenal fetal está compuesta
por la corteza fetal sin una médula definitiva.
◗ La médula suprarrenal contiene células cromafines que sintetizan adrenalina y
noradrenalina para preparar el cuerpo para la respuesta “lucha o huida”.
◗ La corteza suprarrenal está dividida en tres zonas: la zona glomerular
(externa); la zona
fasciculada (media gruesa) y la zona reticular (interna), que la comunica con la médula.
◗ Las células de la zona glomerular forman cúmulos ovoides y producen
mineralocorticoides (p. ej., aldosterona). El sistema renina-angiotensina-aldosterona
proporciona el mecanismo de retrocontrol de la secreción de las células de la zona
glomerular.
◗ Las células de la zona fasciculada están dispuestas en cordones rectos largos y
producen glucocorticoides (p. ej., cortisol) que regulan la gluconeogénesis (síntesis de
glucosa) y la glucogénesis (polimerización de glucógeno). La ACTH regula la secreción de
las células de la zona fasciculada.
◗ Las células de la zona reticular están dispuestas en cordones anastomosados
separados por capilares fenestrados y producen andrógenos débiles (sobre todo DHEA).
La ACTH regula la secreción de las células de la zona reticular.

250
251
252
253
254
255
.

256
Sistema Genital Feminino
Ovário, Tubas Uterinas, Útero, Placenta, Vagina, Genitais Externos
Cap 23

Órgãos genitais
Internos Externos
Ovários Lábios Maiores
Útero Lábios Menores
Trompas Uterinas Glândulas Vestibulares
Vagina Clitóris ou Monte de Vênus

Na imagem podemos ver o órgão genital feminino interno, onde temos o ovário,
trompa uterina onde sua luz desemboca na cavidade endometrial (útero), cuello uterino e
vagina.

Ovários
São órgão genitais pares que se encontram associados ao aparato genital. Os
gametas em desenvolvimento são conhecidos como oócitos, já os gametas maduros são
chamam Óvulos. Este aparato cumpre duas funções principais:
1) Gametogêneses - Maduração do Ovócito: O ovário não produz o oócito. Apenas
o maturam aí. Os oócitos são desenvolvidos durante o período embriológico, a partir de
células germinais. Os oócitos são produzidos em outra parte do corpo, saco vitelino, e
depois migram para os ovários.
2) Eteriodogêneses - Produção e secreção de hormônios: Estrogênio e
Progesterona.
257
Os ovários se dividem em duas porções Córtex e Medula.
O ovário é coberto por um "Epitélio Germinativo" uma capa de células cúbicas e
em alguns lugares planas em lugar de um mesotélio.
Uma camada de tecido conjuntivo denso, a Túnica Albugínea, está localizada
entre o epitélio germinativo e o córtex subjacente, formada de tecido conjuntivo contando
com muitas células e sem folículos ováricos.
Mais abaixo podemos ver alguns folículos e entre eles temos um estroma (tecido
muito celularizado) e muita pouca fibra colágena (colágeno é mais abundante na medula).
A medula ou região medular está localizada na porção do ovário central e contém
tecido conjuntivo frouxo, uma massa de vasos sanguíneos tortuosos bastante grandes,
vasos linfáticos e nervos.

Córtex Ovárico

Contém os folículos ováricos que só


se encontram no córtex. É o lugar onde
maduram os ovócitos.
Os Folículos Ováricos estão
compostos por um ovócito e uma capa de
Epitélio Circundante.
Temos 3 tipos de folículos ováricos:
1. Folículos Primordiais;
2. Folículos em Crescimento:
Primários (unilaminares e multilaminares)
ou Folículos Secundários;
3. Folículos Maduros ou de Graaf.
Não são folículos diferentes, apenas estão em diferentes fases de maturação, ou
seja, estão em diferentes etapas evolutivas.
O citoplasma do oócito, conhecido como Ovoplasma, contém um Corpo de
Balbiani. Em nível ultraestrutural, o Corpo de Balbiani consiste em acumulação focalizada
de vesículas e membranas de Golgi, retículo endoplasmático, centríolos, numerosas
mitocôndrias e lisossomos.

1. Folículos Primordiais

Os mais abundantes, compostos em seu interior por um ovócito. Se formam


durante o desenvolvimento do embrião. Durante o
desenvolvimento pré-natal a mulher produz cerca de 10
milhões de folículos primordiais. Quando o feto nasce ela
conta com cerca de 800 mil, esta diminuição, até hoje, não
é bem compreendida.
Portanto quando a
mulher nasce os
folículos que ela tem
são os primordiais.
Quando chega a
puberdade e tem o seu primeiro ciclo menstrual é que
vão começar a crescer e madurar os folículos, podendo
aparecer todos os demais.
Aqui podemos observar um ovócito em seu

258
interior e está rodeado de uma capa Epitelial Aplanada ou Células Foliculares, Epitélio
Plano Simples.
Inicialmente o oócito aumenta de tamanho e as células foliculares achatadas ao
arredor dele se proliferam e se tornam cúbicas. Nesta etapa, ou seja, quando as células
foliculares se tornam cúbicas, o folículo se torna Folículo Primário.

2 Folículos Primários

Começam a aparecer a partir da puberdade, quando a mulher tem seu primeiro


período menstrual. Em seu interior terá um ovócito. Pelo
tipo de epitélio que apresentam temos 2 tipos de folículos
primários: Unilaminar e Multilaminar.
-
Unilaminar tem apenas
uma só camada de
Epitélio Cúbico
Simples.
-
Multilaminar tem muitas
camadas de células
cúbicas, Epitélio Cúbico Estratificado. As células
que formam estas camadas se chamam Células
Foliculares ou Células Granulosas.

Zona Pelúcida

É a zona mais escura que rodeia o ovócito.


Ela aparece durante o
desenvolvimento do
folículo primário. Esta
zona pelúcida produz
um bloqueio que evita
que mais de um
espermatozoide
possa fecundar o
óvulo. Sua
composição
histológica é de glicoproteínas sulfatadas e ácidas. Pode
ser vista quando o folículo alcança um diâmetro de 50μm a
80μm.
As células foliculares sofrem estratificação para
formar a camada granular, também chamada de
Membrana Granulosa do folículo primário, passando de unilaminar para multilaminar.
À medida que as células da granulosa proliferam, as células do estroma periférico
formam uma vaina de células do tecido conjuntivo, conhecido como Teca Folicular,
apenas por fora da lâmina basal. A teca folicular também difere em duas camadas: Teca
Interna e Teca Externa.

259
3. Folículo Secundário ou Folículo Antral

O folículo secundário se caracteriza por uma proeminente cavidade cheia de


líquido folicular chamado de Antro Folicular. A qual aparece quando o estrato granuloso
alcança de 6 a 12 capas. Quando se vai formando este
antro folicular, podemos notar que o ovócito começa a se
afastar da parede do folículo mas vai estar ainda rodeado
por uma capa de células foliculares chamada de Coroa
Radiada.
A medida que o ovócito vai se afastando da parede
do folículo, vai se formando um acumulo de células
foliculares que ainda o ligam à parede formando um
pedículo. Este acúmulo de células foliculares se chama
Cúmulo Oóforo ou Disco Prolífero.
Sabemos que o tecido que se encontra por fora dos
folículos, do córtex, é um tecido muito celular. Este
estroma se organizou
ao redor do folículo
formando duas capas:
Teca interna e Teca
Externa.
- Teca Interna: Formada por um grupo de
células secretoras de hormônios femininos, estrogênio
e progesterona, hormônios esteroides, possuindo
grande quantidade de receptores de hormônio
luterizante, LH.
- Teca Externa: Formada por uma capa de
músculo liso.
Pode ocorrer a visualização das Tecas já nos folículos primários multilaminares.
Contudo estão mais desenvolvidas nos folículos secundários. O limite entre a Teca
Interna, Teca Externa e Estroma não está bem definido, já entre Teca Interna e a Capa
Granulosa está bem dividida pela Lamina Basal.
Nota-se a Teca Interna com células de núcleos redondos ou ovalados, que
secretam os hormônios femininos estrogênio e
progesterona. Na Teca Externa notamos núcleos mais
alargados, pois são células musculares lisas.
Portanto o oócito não está livre no antro, rodeado
pela zona pelúcida e uma Coroa de Células da Granulosa
ou Corona Radiada, as quais fazer parte de uma ponte,
que liga o oócito as células da granulosa chamado de
Cúmulo Oóforo.
As células foliculares se dispõem ao redor de um
tecido eosinófilo que tem uma composição semelhante a
lamina basal a qual ele descansa. Estas estruturas são os
Corpos de Call-Exner. Ela não tem função alguma,
somente estrutura. Mas tem importância patológica.
Sabemos que as células da granulosa (células foliculares)
podem produzir tumores. Estes tumores formam Corpos de
Call-Exner. Isto serve para tirar dúvidas se há ou não tumor
das células da granulosa.

260
4. Folículo Maduro ou de Graaf

É quando o ovócito está quase livre no antro


folicular, rodeado pela Zona Pelúcida e pela Coroa
Radiada, ligado pelo Cumulo Oóforo às Células da
Granulosa. O estrato granuloso se torna mais fino à
medida que o Antro aumenta de tamanho. As
Células do Cumulo Oóforo rodeiam imediatamente
o oócito, agora formando a camada simples de
células da Coroa Radiante.

Cerca de 24 horas antes ovulação, na


adenohipófise se induz uma liberação de FSH ou
LH maciça. Em resposta ao aumento vertiginoso do
LH, os receptores desse hormônio nas células da granulosa são inibidas
(dessensibilizadas) e as células param de produzir estrógenos antes da estimulação pelo
LH. Desencadeada por causa desse grande aumento repentino de LH e FSH, a primeira
divisão meiótica do oócito primário então acontece, resultando o primeiro Corpo Polar.

Ciclo Ovárico

O ciclo ovárico possui duas fases, Fase Folicular e Fase Luteínica.


Um ciclo menstrual de uma mulher dura 28 dias. Do dia 1 ao 5 ou menos ocorre a
menstruação. Do dia 6 ao dia 14 seria a Fase Folicular, pois nesta fase ocorre o
desenvolvimento folicular. Desde o folículo primordial até o folículo maduro temos um
período de 8 dias. Quando chegamos ao dia 14 se produz a Ovulação, momento que o
ovócito é expulso do ovário.
A fase seguinte é a Fase Luteínica que começa no dia 15 do ciclo menstrual até o
dia em que termina o ciclo, no dia 28. Nesta fase se forma o Corpo Lúteo.
Fase Folicular maturação do folículo e ovulação. Estrogênio.
Fase Luteínica após a ovulação, desenvolve-se o Corpo Lúteo. Progesterona.

Ovogênesis

A mitose ocorre em células somáticas, enquanto a meiose em células germinais.


A Ovogônia se divide por mitose gerando um Ovócito Primário, este ovócito vai
entrar em meiose. Os ovócitos primários permanecem parados na primeira fase meiótica,
prófase I, entre 12 e 50 anos, aumentando assim a chance de doenças genéticas como
Síndrome de Down. Mas quando o ovócito madura, como resultado desta divisão teremos
um Ovócito Secundário, que terá como par o Primeiro Corpo Polar, o qual é
descartado pois recebe menor quantidade citoplasmática. Após a segunda divisão
meiótica teremos o Ovócito pronto para a fecundação, como resultado teremos um
Segundo Corpo Polar. Os corpos polares se degeneram. Contudo a segunda meiose
não se dá por completa, ela só vai se finalizar se o ovócito for fecundado, senão ela se
interrompe na metáfase II, sendo eliminado na menstruação.

Ovulação

A ovulação é o processo de expulsão do ovócito para fora do ovário. E para que


isso ocorra são necessários vários fenômenos:
261
1) Aumento do volume e pressão do líquido folicular.
2) Proteólises da parede folicular através de plasminógeno
que se transforma em Plasmina.
3) Depósito de glucosaminoglucanos entre ovócito e a capa
granulosa, no cúmulo oóforo.
4) Contração de fibras musculares lisas (teca externa)
estimuladas por prostaglandinas.
5) Formação do Estigma Folicular ou Mácula Pelúcida,
mancha avascular onde o ovário vai se romper.
Normalmente no ciclo ovárico se recrutam de 15 a 25 folículos primordiais, mas
apenas 1 se madura, os demais vão degenerar. Esse processo de degeneração do
Folículo se chama Atresia Folicular e o seu resultado
é um Folículo Atrésico.
Temos como características do ovócito não
fecundado a ausência de núcleo, outra característica é
seu contorno bem
irregular. Toda a
estrutura é invadida pelo
estroma do órgão.
Nas etapas
avançadas de atresia
pode-se percebem um anel grosso em torno do ovócito, este
anel se denomina Membrana Vítrea, anteriormente
membrana basal a qual abrigava as células foliculares.

Corpo Lúteo

Depois da ovulação se forma no ovário uma estrutura que se chama Corpo Lúteo
ou Corpo Amarillo. Ela pode ser vista a olho nu e tem cor amarelada. Sua função é de
glândula endócrina temporal, secretando os hormônios estrogênio e progesterona.
As células que formam o Corpo Lúteo, Células
Luteínicas, são duas, Célula Granulosa e a Teca Interna.
São células relativamente
grandes, com amplo
citoplasma eosinófilo, as vezes
vacuolizado pois produzem
hormônios esteroides a partir
do Colesterol. As Células
Luteínicas da Granulosa
constituem 80% do Corpo
Lúteo, e sintetizam
estrogênios, progesteronas e
inhibina, a qual regula a
produção e secreção de FSH
na Hipófises. Já as Células
Luteínicas da Teca Interna
constituem 20% do Corpo Lúteo, e sintetiza progesterona,
estrogênio e uma pequena quantidade de andrógenos.
A progesterona inibe a secreção de LH e FSH, evitando uma nova ovulação.

262
No centro do Corpo Lúteo podemos observar um Corpo Hemorrágico. Sabemos
que a ruptura da parede de ovário, durante a ovulação, produz um sangramento. Com, o
tempo as células vão ocupar esta região, e o sangramento desaparece, se restituindo.
A secreção de progesterona pelo corpo lúteo é muito importante, pois prepara o
corpo da mulher para a gravidez.
O período menstrual durante a gravidez cessa, pois a progesterona inibe o FSH na
hipófises, não permitindo outros ovócitos de maturar. Se o LH estiver inibido também não
tem ovulação. Por isso que quando a mulher engravida o Corpo Lúteo se mantém vivo e
produzindo progesterona e inibindo o Ciclo Menstrual.
Se a mulher não engravida, por volta do dia 24 do ciclo o Corpo Lúteo começa a
degenerar-se, diminuindo a produção de progesterona e aumentando os níveis de FSH e
LH, ocorrendo a menstruação.
Portanto temos dois tipos de Corpo Lúteo, o Corpo Lúteo da Gravidez e da
Menstruação. Se a mulher engravida, através da hCG (gonadotrofina coriónica humana),
este Corpo Lúteo se mantém até o 4 ou 5º mês de gestação, sendo substituída a
secreção de progesterona pela placenta, se degenerando. Se a mulher não engravida o
processo de degeneração inicia a partir do dia 24 e por volta do dia 26 e 27 já está
completo esse processo.
O Corpo Lúteo degenerado ganha o nome de
Corpo Albicans, pois possui coloração branca. As
células do Corpo Lúteo vão ser fagocitadas e retornam
ao estroma do tecido. Esta zona absorvida será
recheada de fibroblastos, que vão formar aí uma
cicatriz em decorrência do depósito de colágeno. Os
Corpos Albicans não possuem função alguma.

Trompa Uterina ou de Falópio

A Trompa Uterina é um órgão par com forma


de tubo, que comunica o Ovário ao Útero. É
inteiramente intra-abdominal e possui 4 porções
anatômicas: Infundíbulo, Ampola, Istmo e Região Intramural.
Infundíbulo: Possui as Fimbrias, que capturam o
óvulo que foi expulso pelo ovário e os leva para dentro da
trompa uterina.
Ampola: Porção maior e mais desenvolvida da
trompa uterina. Ocupa 2/3 do tamanho e nela ocorre a
fecundação.
Istmo: Pequena região que liga a trompa a região
intramural.
Região Uterina ou Intramural: Percorre a espessura
da parede uterina até chegar a cavidade endometrial.
Podemos observar 3 capas na parede uterina:
Mucosa, Muscular e Serosa.
Mucosa: Está voltada para a luz da trompa e
apresenta muitas pliegues de tamanho muito desenvolvidos a
nível da Ampola, já nas outras partes nem tanto.

263
Muscular: Rodeia toda a mucosa e se divide em duas
capa. Uma Circular Interna e uma Longitudinal Externa, ela
realiza movimentos peristálticos.
Serosa: Reveste o órgão, vascularizada e composta
por Mesotélio.
A trompa uterina é revestida por Epitélio Cilíndrico
Simples Ciliado e Não Ciliado (Tachuela).
As Células Ciliadas são responsáveis pelo transporte
do ovócito pela trompa até o útero, auxiliadas pelos
movimentos peristálticos.
As Células Não Ciliadas tem a função de secretar
glicogênios, que provem o sustento o ovócito durante o
período de transporte, afinal ele não tem vascularização.

Ciclo Ovárico e Endometrial

O Ciclo Ovárico se divide em Fase Folicular, do 6 ao 14 dia e a Fase Luteínica,


do 15 dia ao 28. Do dia 1 ao dia 5 ocorre a menstruação.
A Fase Folicular coincide com a Fase Proliferativa do Endométrio e é afetada
por estrogênio, enquanto a Fase Luteínica coincide com a Fase Secretora do Endométrio
e é afetada por progesterona.
Portanto existem 3 fases endometriais: Fase Menstrual (1 a 5), Fase Proliferativa
(6 a 14) e Fase Secretora (15 a 28 dia).
Podemos observar na imagem que o Folículo Ovárico começa a se desenvolver
do dia 5 em diante e termina no dia
14/15. A partir daí o Corpo Lúteo
involuciona até se tornar Corpo
Albicans no dia 28. Já o FSH, que está
em baixa concentração no início do
ciclo (0 a 5 dia) aumenta sua
concentração até dia 14 para maturar o
Folículo Ovárico. Depois abaixa
ligeiramente e na ovulação faz outro
pico que permite a involução do Corpo
Amarillo (Lúteo).
Já o LH tem uma
concentração baixa durante os
primeiros dias do ciclo, atingindo um
pico na ovulação, e depois disso volta
a valores baixos.
O Estrogênio está em
concentrações elevadas durante a
Fase Folicular e durante a Fase
Luteínica, também com um pico na
ovulação.
A progesterona é o hormônio
mais elevado, se mantendo em níveis
baixos na Fase Folicular ou
Proliferativa e aumentando na Fase
Luteínica ou Secretora, e diminuindo na menstruação.

264
Útero
O Útero e um órgão oco, em forma de pera que tem seu nome do latim ventre.
Pesa aproximadamente 30 a 40g e mede 7,5cm x 5cm x 2,5cm, o qual se dilata após a
gravidez. Observamos 4 porções de orientação superior para inferior: Fondo, Corpo,
Istmo e Cuello ou Cérvix.

Corpo Uterino

É a porção superior grande do Útero. A superfície anterior é quase plana e a


posterior é convexa. A parte superior é arredondada e se expande no acesso das tubas
uterinas, quando recebe o nome de Fondo Uterino
O corpo uterino apresenta 3 capas: Endométrio, Miométrio e Perimétrio.

Endométrio

O Endométrio possui 2 porções, uma Funcional, mais superficial a qual se


desprende na menstruação e uma Base, mais profunda.
Possui Epitélio Cilíndrico Simples com Células Ciliadas e Não Ciliadas, muito
parecido com o epitélio das trompas, e que também tem a função de transporte e
nutrição.
Pode-se afirmar que o Endométrio é a mucosa desse tecido, um epitélio de
revestimento e uma lâmina própria, contudo aqui não se denomina de “lâmina própria”,
mas sim “Estroma Endometrial”, que se invagina para formar glândulas tubulares
simples. Ele é muito celular e com poucas fibras de tecido conjuntivo.

Vascularização da parede do útero

A rede vascular da parede uterina é composta de 4 tipos de artérias, que se


denominam conforme sua localização: Artérias Uterinas, Artérias Arciformes, Artérias
Radiais, Artérias Espiraladas.
As artérias que irrigam o útero são as Artérias
Uterinas, penetram sua parede pelo Perimétrio e depois o
Miométrio. Quando entram no Miométrio, recebem o nome de
Artérias Arciformes, pois descrevem trajetória em arco.
Esses arcos emitem ramas que penetram no Endométrio e
passam a se chamar Artérias Radiais ou Retas, possuem
trajeto linear ou reto e estão localizadas na Capa Basal do
Endométrio. As Artérias Radiais ficam espiraladas e tortuosas
na Capa Funcional, e neste ponto passam a se chamar
Artérias Espiraladas, sendo estas as responsáveis pelo
sangramento na menstruação.

Miométrio

O miométrio é a porção intermediária do corpo uterino,


sendo a mais grossa. Ele se divide em 3 capas de músculo
liso: Longitudinal interna, Circular média e Longitudinal externa.

265
A capa circular média é a que melhor se vê, pois é a mais grossa das três capas
musculares. Já a capa externa é a responsável pelas contrações uterinas no parto.

Perimétrio

O perimétrio tem sua função como uma capa adventícia. É o


ponto de entrada dos vasos, nervos, saída de veias, etc. Partes
cobertas com serosa são aquelas que possuem uma maior
mobilidade. No útero temos a presença dos dois tipos de capas. O
Perimetrio cobre toda a superfície posterior do útero, mas apenas
uma parte da superfície anterior. O resto da superfície anterior
consiste em tecido conjuntivo ou adventícia.

Ciclo menstrual

O ciclo menstrual se divide em 3 fases: Menstruação, Fase Proliferativa e Fase


Secretora, enquanto o Ciclo Ovárico se divide em apenas duas fases: Fase Folicular e
Fase Luteínica.
No dia 1 ocorre a menstruarão, se desprende toda a capa funcional do
endométrio. As Artérias Helicoidais ficam com sua luz livre na cavidade endometrial e
sangram. Quando a menstruação termina no 5 dia o epitélio fica mais
fino. Então se inicia a fase proliferativa (dia 6 a 14), onde a capa
funcional se reconstitui através da divisão celular das células da capa
basal. A fase proliferativa termina na ovulação. Nesta etapa o
endométrio está novamente preparado para receber o zigoto.
A nutrição do ovócito fecundado se dá pela secreção de
glicogênio das glândulas, que aumentam de
tamanho. Na fase secretora o endométrio pode
ser mais espesso chegando a 1cm, não por que
tem mais glândulas, mas por que elas aumentam
seu tamanho.
Na fase proliferativa predomina a
secreção de estrogênio, assim como na fase do
ovário, fase folicular. Já na fase secretora pode-
se observar a predominância de progesterona, como na fase luteínica
do ciclo ovárico.
O endométrio menstrual é muito fácil de se reconhecer em imagens. Antes das
células do endométrio funcional se desprenderem durante a
menstruação, primeiro elas morrem, em
decorrência da falta de irrigação das artérias
helicoidais. Estas artérias sofrem contrações
rítmicas, fazendo com que chegue pouco sangue
no endométrio. O tecido morre e se desprende.
Portanto, para se reconhecer em imagens o
endométrio menstrual devemos observar a
quantidade de sangue misturado com o
endométrio, um fundo hemorrágico, ou seja, menstruação.
É importante sabermos diferenciar a Fase Proliferativa da
Fase Secretora. Na primeira o endométrio regenera-se, lembrando

266
que seu epitélio é composto por células cilíndricas simples ciliadas ou não, apresenta
glândulas e ao redor temos estroma endometrial. Podemos observar
na imagem o epitélio proliferativo com as glândulas, onde o epitélio
glandular se vê estratificado, o qual está em mitose para recompor o
epitélio perdido. Estas glândulas secretam glicogênio para nutrir o
ovócito.
O estimulo principal para esta regeneração é o estrogênio,
este secretado pelas células granulosas do ovário e também a teca
interna. O nome dado as glândulas que secretam glicogênio é
Glândulas Endometriais.
Na Fase Secretora o hormônio predominante é a
Progesterona. Ela que provoca essas alterações nas glândulas, de
redondas (na fase proliferativa) passam a ficar dilatadas e com
contornos irregulares. Num corte longitudinal essa glândula
apresenta aspecto festoneado. Nesta fase ela passa a se chamar
Glândulas em Serrucho. Este aspecto é mais evidente na fase
tardia, na fase temprana ela possui um outro aspecto histológico.
A fase menstrual é causada pela diminuição da secreção
progesterona ovariana e estrogênio.

Cuello Uterino

O Cuello Uterino se encontra comunicado ao corpo uterino


através do Istmo. Ele apresenta 2 porções: Endocérvice e
Ectocérvice.
O Endocérvice se encontra na porção superior, seu
epitélio cilíndrico simples mucosecretor sofre
envaginações que podem receber o nome de Glândulas
Endocervicais. Este muco secretado serve para lubrificar
a vagina durante o ato sexual, pois a vagina não tem
glândulas para sua lubrificação. A outra parte da
lubrificação da vagina vem das glândulas vestibulares
que rodeiam a vulva. Este muco varia durante o ciclo
menstrual, se tornando mais líquido quando a mulher está
ovulando, em torno de 10x, justamente para facilitar o
acesso dos espermatozoides ao ovócito, no tempo
restante ele fica mais espesso.
O Ectocervice é a porção mais inferior, externa,
possui seu revestimento de epitélio plano estratificado
sem queratina. Nesta
porção que temos a
transição do epitélio
cilíndrico simples para o
plano estratificado sem
queratina da vagina.

Zona de Transição Epitelial

O epitélio de transição do Endocervice para o


Ectoservice constitui uma das diversas zonas de
267
transição Escamo-colunar do corpo, as outras seriam a reto-anal e esôfago-gástrica, etc.
O epitélio plano estratificado do ectocervice não é estático.
No período fértil esse epitélio se espessa, e cobre a zona do
Endocevice, tornando-o mais resistente. Quando a mulher entra
em seu primeiro ciclo mestrual este epitélio, através de
processos hormonais, sofre muitas trocas, se tornando mais
“hostil” devido ao contato com o meio externo.
Esta zona de transição tem extrema importância
oncológica. Aqui que será realizado o ataque por vírus (imagem
b), especialmente o HPV, onde mais de 95% dos casos de
câncer são decorrentes das sequelas virais.
Vagina
A vagina é um órgão tubular, fibromuscular, que se
encontra abaixo do colo uterino e acima da vulva. Ela
possui 3 capas: Mucosa, Muscular (Circular Interna e
Longitudinal Externa – mais espessa) e Adventícia.
Todas as duas capas tem muitas fibras elásticas. Isso faz
com que a vagina seja um órgão distensível para o ato
sexual.
A lubrificação vem de Glândulas Endocervicais
produtoras de Mucina, afinal este epitélio não tem
glândulas. Em menor quantidade as Glândulas
Vestibulares também desempenham o papel de
lubrificação.
O epitélio
vaginal forma
Pliegues e Crestas,
não é linear como o
Exocervice. Em sua superfície podemos observar um
citoplasma claro, decorrente de células secretoras de
glicogênio, por estímulo do estrogênio, o qual não se
colore pois é um carbohidrato.
Podemos observar a lamina própria de tecido
conjuntivo laxo, amplamente povoado por linfócitos e
neutrófilos, configurando um MALT, afinal esta zona
está, muito exposta à microrganismos.

Vulva

A Vulva é composta pelo Monte do Pubis ou Clitóris, Lábios Maiores e Menores e


Vestíbulo Vaginal.
Monte de Vênus ou Clitóris é um engrossamento da sínfises pubiana, rico em
tecido adiposo, homologa ao pênis, com uma estrutura erétil e muitas terminações
nervosas.
Lábios Maiores: Superfície externa coberta de pelos. Já a superfície interna é lisa e
sem pelos. Ambas as superfícies apresentam glândulas sebáceas e sudoríparas.
Lábios Menores: Limitam o vestíbulo vaginal. Não tem pelos, mas possuem
glândulas sebáceas. Seu epitélio basal é fortemente pigmentado.

268
Vestíbulo Vaginal: Possui glândulas vestibulares maiores e menores. As glândulas
vestibular menor também são chamada de glândulas de Skene. Glândulas vestibulares
principais também são chamadas glândulas de Bartholin, são pares e homologas as
glândulas bulbouretrais maiores masculinas.
Se observa ademais Corpúsculos de Meissner no Monte de Vênus e Lábios
Maiores, de Pacini nos Lábios Menores e Tecido Eréctil e também Terminações
Nervosas Livres.

269
Revisión
Sistema genital femenino
GENERALIDADES DEL SISTEMA GENITAL FEMENINO

◗ El sistema genital femenino está compuesto por órganos genitales internos


(ovarios, tubas uterinas, útero y vagina) y los órganos genitales externos (vulva).
◗ Los órganos sexuales femeninos internos sufren cambios cíclicos regulares
durante cada ciclo menstrual, desde la pubertad hasta la menopausia, que es el reflejo
de modificaciones en las concentraciones hormonales.

OVARIO

◗ Las funciones principales de los ovarios son la producción de gametos


(ovogénesis) y la producción de hormonas esteroides (estrógenos y progesterona;
esteroidogénesis).
◗ Los ovarios poseen una médula en su centro que contiene tejido conjuntivo laxo,
nervios, sangre y vasos sanguíneos y linfáticos, y una corteza en su periferia que
contiene una gran cantidad de folículos ováricos que proveen un microambiente para el
desarrollo del ovocito.
◗ La superficie del ovario está cubierta por el epitelio germinativo, el cual es un
epitelio simple cúbico que está sobre una capa de tejido conjuntivo denso denominada
túnica albugínea.
◗ Existen tres etapas de desarrollo básicas de un folículo ovárico: folículo
primordial, folículo en crecimiento (tanto primario como secundario) y folículo maduro
(folículo de de Graaf).
◗ Antes de la pubertad, la corteza de un ovario está ocupada sólo por folículos
primordiales. Estos contienen un solo ovocito primario que está detenido en la primera
profase meiótica y está rodeado por una sola capa de células foliculares planas.
◗ Después de la pubertad que sigue a cambios hormonales cíclicos, una cohorte
selecta de folículos primarios se desarrollan en folículos en crecimiento. Las células
foliculares que rodean el ovocito se tornan cúbicas y sufren estratificación adicional para
formar el folículo primario.
◗ El folículo en crecimiento presenta varias características: sus células foliculares
se desarrollan en células de la granulosa; el tejido conjuntivo que rodea el folículo se
diferencia en teca interna y teca externa; y el ovocito crece y produce la membrana o
zona pelúcida (ZP) que contiene glucoproteínas ZP específicas que participan en el
proceso de la fecundación.
◗ A medida que las células de la granulosa proliferan, intervienen en el
metabolismo de hormonas esteroides (la conversión de andrógenos producidos por la
teca interna en estrógenos) y secretan en forma activa líquido folicular que se acumula en
las cavidades que hay entre las células de la granulosa.
◗ Un folículo en crecimiento que contiene una cavidad única de líquido (antro) se
denomina folículo secundario (antral). Sigue conteniendo el ovocito primario detenido
en la primera profase de la división meiótica.
270
◗ A medida que el folículo secundario se agranda y sufre una maduración
adicional, la capa delgada de las células de la granulosa que está asociada con el ovocito
forma el cúmulo oóforo y la corona radiante.
◗ El folículo maduro (folículo de de Graaf) posee un gran antro y una capa de la
teca interna productora de esteroides prominente. Desencadenada por el aumento súbito
de la hormona luteinizante (LH) justo antes de la ovulación, el ovocito reanuda su primera
división meiótica y se convierte en el ovocito secundario.
◗ Durante el ciclo ovárico, un solo folículo de de Graaf suele sufrir ovulación.
Todos los otros folículos en el cohorte en desarrollo sufren atresia folicular, un proceso
de degeneración que involucra la apoptosis.
◗ Durante la ovulación, un ovocito secundario es liberado por la rotura del folículo
de de Graaf. El ovocito liberado queda detenido en la metafase de la segunda división
meiótica. En la ovulación, la pared folicular, compuesta por las células de la granulosa y
de la teca remanentes, es transformada en el cuerpo lúteo. Por acción de la LH em el
proceso de luteinización, se forman las células luteínicas de la granulosa (producen
estrógeno) y las células luteínicas de la teca (producen progesterona).
◗ El cuerpo lúteo de la menstruación se forma cuando no hay fecundación; se
degenera unos 10 a 12 días después de la ovulación para convertirse en el cuerpo
albicans.
◗ El cuerpo lúteo del embarazo se forma después de la fecundación y la
implantación. Es la fuente principal de progesterona y luteotrofinas (estrógeno, factores
de crecimiento simil insulina [IGF]) durante las primeras 8 semanas del embarazo,
después de lo cual se degenera y deja una cicatriz permanente en el ovario.

CAPACITACIÓN Y FECUNDACIÓN

◗ La fecundación normalmente ocurre en la ampolla de la trompa uterina y


comprende la capacitación del espermatozoide y su penetración en la corona radiante
para alcanzar al ovocito.
◗ Durante la capacitación, el espermatozoide maduro adquiere la capacidad de
fecundar el ovocito dentro del sistema genital femenino.
◗ Después de la capacitación, el espermatozoide se une a los receptores de la
zona pelúcida, lo que desencadena la reacción acrosómica. Las enzimas liberadas del
acrosoma permiten que un solo espermatozoide penetre la zona pelúcida e impregne el
ovocito.
◗ Durante la impregnación, todo el espermatozoide, excepto el citoplasma de la
cola, se incorpora al ovoplasma, lo que desencadena la reanudación de la segunda
división meiótica (transforma el ovocito secundario en un ovocito maduro).
◗ Al menos tres tipos de reacciones posteriores a la fusión impiden que otros
espermatozoides entren en el ovocito: una rápida despolarización del ovolema, la
reacción cortical (cambios en la polaridad del ovolema) y la reacción de zona (que forma
la barrera perivitelina al estabelecer enlaces cruzados entre proteínas en la superficie
del ovocito y degradar los receptores ZP).
◗ La cabeza del espermatozoide dentro del citoplasma del ovocito sufre cambios
para formar el pronúcleo masculino, el que se fusiona con el pronúcleo femenino para
formar un cigoto diploide. El cigoto entra de inmediato en su primera división mitótica.

271
TUBAS UTERINAS

◗ Las tubas uterinas son estructuras bilaterales pares que conectan el útero con
los ovarios.
◗ Cada trompa uterina posee cuatro segmentos: infundíbulo un extremo con forma
de embudo rodeado por fimbrias contiguas al ovario, ampolla (sitio común de
fecundación), istmo (segmento estrecho contiguo al útero) y la porción intramural (que
atraviesa la pared uterina).
◗ La pared de la trompa uterina está compuesta por tres capas: una serosa
externa, una muscular gruesa y una mucosa muy plegada.
◗ El revestimiento mucoso es epitelio cilíndrico simple compuesto por dos tipos
celulares: las células ciliadas y las células no ciliadas (en tachuela).
◗ El ovocito (y el cigoto después de la fecundación) es propulsado hacia la cavidad
uterina por un movimiento coordinado de los cilios en la superficie de la mucosa y las
contracciones musculares peristálticas de la trompa uterina.

ÚTERO

◗ El útero está dividido en el cuerpo (porción superior que contiene el fondo


uterino) y el cuello uterino o cérvix (porción inferior que se proyecta en la vagina).
◗ La pared uterina está compuesta por el endometrio (revestimiento mucoso del
útero), el miometrio (capa muscular lisa) y el perimetrio (una capa serosa del peritoneo
visceral).
◗ El endometrio está revestido por un simple epitelio cilíndrico que se invagina en
la lámina propia subyacente (estroma endometrial) para formar las glándulas uterinas.
◗ El endometrio está compuesto por un estrato basal y un estrato funcional, que
sufre cambios cíclicos debido a las concentraciones fluctuantes de estrógenos y
progesterona durante el ciclo menstrual.
◗ El espesor del endometrio, su actividad glandular y su patrón vascular son únicos
para cada una de las tres fases (proliferativa, secretora y menstrual) del ciclo
menstrual, el cual dura 28 días en promedio.
◗ La fase proliferativa es afectada por los estrógenos producidos por los folículos
en crecimiento. La fase secretora es afectada por la progesterona secretada desde el
cuerpo lúteo, y si no se produce la implantación, la fase menstrual corresponde a la
isquemia del estrato funcional que se desprende durante la menstruación.
◗ Si el embrión se implanta con éxito, el endometrio sufre la decidualización (el
proceso de conversión a decidua) y junto con las células trofoblásticas del embrión inicia
el desarrollo de la placenta.
◗ El endometrio del cuello uterino difiere del resto del útero. No se desprende
durante la menstruación, pero las glándulas cervicales modifican la viscosidad del moco
secretado durante cada ciclo menstrual.
◗ La porción del cuello uterino que se proyecta en la vagina posee una zona de
transformación donde el epitelio cilíndrico simple del cuello del útero cambia
abruptamente al epitelio estratificado plano de la vagina.

272
PLACENTA

◗ La placenta permite el intercambio de gases y metabolitos entre las circulaciones


materna y fetal. Consiste en una porción fetal (corion) y una porción materna (decidua
basal).
◗ Después de la implantación, el trofoblasto invasor se diferencia en el
sincitiotrofoblasto (macizo citoplasmático multinucleado que invade en forma activa la
decidua) y el citotrofoblasto (una capa mitóticamente activa que produce células que se
fusionan con el sincitiotrofoblasto).
La sangre fetal y materna está separada por la barrera placentaria, la cual se
desarrolla en la vellosidad coriónica terciaria (proyecciones del corion que contienen
sincitiotrofoblastos, citotrofoblastos, tejido conjuntivo mesenquimatoso y vasos
sanguíneos fetales). Las vellosidades están inmersas en la sangre materna que llena los
espacios vasculares en la placenta (cotiledones).
◗ La placenta es uno de los principales órganos endocrinos que sostiene el
desarrollo del feto. Produce hormonas esteroides (principalmente progesterona) y
hormonas proteínicas (p. ej., hCG, hCS, relaxina y leptina).

VAGINA Y GENITALES EXTERNOS

◗ La vagina se extiende desde el cuello uterino hasta el vestíbulo. Está revestida


por epitelio plano estratificado sin estrato córneo y carece de glándulas.
◗ Los genitales externos femeninos (vulva) consisten en el monte del pubis
(formado por el tejido adiposo subcutáneo), los labios mayores (pliegues cutáneos
longitudinales que contienen tejido adiposo, una capa delgada de músculo liso y glándulas
sebáceas y sudoríparas), los labios menores (centro de tejido conjuntivo que carece de
tejido adiposo pero contiene glándulas sebáceas grandes), el clítoris (tejido eréctil
homólogo al del pene) y el vestíbulo (revestido por epitelio estratificado plano con
muchas glándulas mucosas pequeñas).

273
274
275
276
277
278
279
280
281
Glândulas Mamarias
Cap. 23
Órgão glandular, par, além do tecido glandular
tem muito tecido adiposo e tecido fibro conjuntivo. Em
algumas partes da glândula mamária podemos
observar músculo liso.
Alcança seu máximo grau de desenvolvimento
na puberdade, por estímulo hormonal. Mas seu grau
máximo funcional só é atingido na lactação, já que sua
função é a produção do leite materno.
Do ponto de vista morfológico a glândula
mamária é do tipo Túbulo Alveolar Composta. Cada
mama tem 15 a 20 glândulas independentes, lóbulos,
que são divididos em lobulillos, e cada uma tem seu
conduto excretor individual, Conduto Galactóforo, que
desemboca diretamente no mamilo. Podemos fazer
uma analogia com um cacho de uva, onde o cacho é o
Lóbulo e as uvas os lobulillos.
Seu produto de secreção não só contém o alimento do bebe, mas também carrega
anticorpos (IgA). Por este motivo vemos muitos Plasmócitos na região secretora de leite
quando a mulher está na lactância.
O desenvolvimento da mama está sob efeito da progesterona e do estrogênio. O
estrogênio se encarrega da porção condutora da mama e a progesterona da porção
secretora. A prolactina, secretada na hipófises também contribui para a produção de leite
materno.
Ouros hormônios menos importantes são os glicocorticoides secretados pela supra
renal, e os hormônios somatotrópicos secretados a nível da hipófise, hormônio de
crescimento GH.
O epitélio da porção
condutora da glândula
mamária vai ter diferentes
aspectos dependendo do
tamanho do conduto.
Quanto maior o conduto
mais alto e estratificado
será o epitélio. O Conduto
Galactóforo possui
Epitélio Cilíndrico
Estratificado. Este
conduto sofre um engrossamento em sua base, próximo ao mamilo, o qual é denominado
de Seno Lactífero.
O tecido que vemos abaixo dos condutos galactóforos representa os lobullilos
mamários, em conjunto formam os lóbulos.
É mais fácil distinguir um conduto não pelo seu epitélio, mas pela sua localização, o
Conduto Galactóforo vemos somente chegando no mamilo.
282
Na glândula mamária também temos Condutos Inter-lobulillar e Intra-lobulillar,
que vamos distinguir conforme sua localização.
A sequência dos condutos é a seguinte: Conduto Galactóforo (próximo ao mamilo)
→ Condutos Inter-lobulillares (ramificação do conduto Galactóforo, entre um lobulillo e
outro) → Condutos Terminais → Condutos Intra-lobulillares (já dentro dos Lobulillos) →
Alvéolos. Cada Conduto Galactóforo drena um lóbulo.
O epitélio do Conduto Galactóforo é Cúbico Estratificado com duas capas, basal
cubica e cilíndrica superficial e Células Mioepitelias basais e em sua desembocadura no
mamilo se torna Plano Estratificado.
Os Condutos Inter-lobulillares apresentam epitélio Cilíndrico Monoestratificado e
Células Mioepiteliais, os quais chegam nos Condutos Terminais, com Acinos e Epitélio
Cubico com Células Mioepiteliais.

Mama em Repouso

Possui muito tecido conjuntivo e


adiposo, e poucos lobulillos mamários, ou
seja, muito estroma e lobulillos pequenos.
Por dentro dos lobulillos temos
Tecido Conjuntivo Laxo, por fora (estroma)
Tecido Conjuntivo Denso Irregular.
O Conduto Terminal é quem vai
ligar a porção secretora com os condutos
inter-lobulillares. Nesta união é onde se originam a maior parte
dos cânceres de mama.

Mama na Gravides

Neste estado os lobulillos aumentam de tamanho e número


(hipertrofia e hiperplasia). Podemos
observar mais glândula e menos estroma,
o inverso do caso anterior. A luz da
glândula se enche com um material
eosinófilo, que são as proteínas do leite. O
leite contém Caseína, proteína e um
componente lipídico que não se colore.

Secreção do Leite

O Retículo Endoplasmático Rugoso (RER) sintetiza proteína, Caseína, empaqueta


no Complexo de Golgi e libera para o meio extracelular por meio de uma secreção
Merócrina.
A composição lipídica, graxa, é sintetizada no Retículo Endoplasmático Liso (REL),
não serão armazenadas em vesículas, mas vão formar gotas de lipídio no citoplasma da
célula e ao serem secretados vão levar consigo parte da membrana plasmática e do
citoplasma da célula, uma secreção Apócrina.

283
No primeiro trimestre de gestação há a formação de numerosas ramificações
terminais novas, alvéolos, e uma diminuição do Tecido Conjuntivo Laxo Intra-lobulillar.
No segundo trimestre de gestação as células epiteliais dos alvéolos crescem em
altura, se tornando cilíndricas, os alvéolos se avolumam e adquirem luz. Esta luz se torna
dilatada e cheia de leite.

284
Revisión

GLÁNDULAS MAMARIAS
◗ Las glándulas mamarias se desarrollan em ambos sexos a partir de las crestas
mamarias en el embrión, pero sufren un mayor desarrollo en las mujeres después de la
pubertad por la acción hormonal de los estrógenos y la progesterona.
◗ Las glándulas mamarias son glándulas sudoríparas tubuloalveolares apocrinas
modificadas que están compuestas por unidades lobulillares de conducto terminal
(TDLU). Cada TDLU está conectada a sistemas de conductos colectores, los que forman
los conductos galactóforos que desembocan en el pezón.
◗ Las TDLU de la glándula mamaria corresponde a una aglomeración en racimo de
pequeños alvéolos secretores (en la glándula lactante activa) o conductillos terminales
(en la glándula inactiva) rodeados por una estroma intralobulillar sensible a hormonas.
◗ La morfología de la porción secretora de la glándula mamaria inactiva varía con
el ciclo menstrual.
◗ Las glándulas mamarias sufren una proliferación y desarrollo notorios durante el
embarazo en preparación para la lactación por la acción de los estrógenos (proliferación
de componentes de conducto) y la progesterona (crecimiento de los alvéolos). El
componente proteico de la leche es liberado por las células alveolares mediante la
secreción merocrina, mientras que el componente lipídico de la leche es liberado por la
secreción apocrina.

285
286
287
Sistema Genital Masculino
Testículos, Túbulos Seminíferos, Vias Espermáticas, Glândulas
Sexuais Acessórias, Próstata, Sêmen e Pênis
Cap. 22

O aparato reprodutor masculino está formado por:


- Testículos
- Sistema de condutos:
- Conductillos eferentes
- Epidídimo
- Conduto deferente
- Conduto ejaculador
- Glândulas Acessórias:
- Vesículas Seminais;
- Próstata;
- G. Bulbouretrais;
- Genitais Externos:
- Pênis;
- Escroto.

As duas funções principais do testículo são espermatogênese (produção de


esperma, chamado de gametas masculinos) e esteroidogênese (síntese de andrógenos,
chamados de hormônios sexuais).

Testículos
Os testículos se desenvolvem na parede posterior
do abdômen e depois descem para o escroto. Possui três
origens embriológicas: Mesoderme intermediário, Epitélio
mesodérmico e Células proliferativas primordiais. O
testículo é uma glândula mista:
- Exócrina: Espermatozóides
- Endócrina: Testosterona
Se desenvolve na
cavidade abdominal. Então vai
descendo até os condutos
inguinais os quais tem de
atravessar toda sua longitude para logo descender ao escroto, por
volta da semana 33 ou 34 da gravidez. 26 semana p.851 Cada
testículo recebe sangue da Artéria Testicular, rama direta da
Aorta.
Os testículos se encontram rodeados por um grossa
cápsula de tecido conjuntivo denso irregular, que se denomina
Túnica Albugínea. Esta túnica é muito mais grossa, com muito
mais fibras de colágeno que no ovário. A parte interna desta
cápsula se chama Túnica Vasculosa, uma lâmina interna de tecido conjuntivo laxo que
contém vasos sanguíneos.
288
Cada testículo está dividido por volta de 250 lobulillos mediante tabiques
incompletos de tecido conjuntivo que se projetam desde a cápsula. Ao longo da superfície
posterior do testículo, a túnica albugínea aumenta seu espessor e entra no órgão para
formar o Mediastino Testicular. Cada um destes lobulillos testicular contém de 1 a 4
Túbulos Seminíferos, onde maduram os espermatozóides. Em seu estroma se
apresentam as Células de Leydig que produzem testosterona.
A túnica albugínea é a cápsula fibrosa que o rodeia o
testículo. Da túnica partem tabiques que dividem cada testículo
em lobulillos. Cada lobulillo contém túbulos seminíferos que
estão bastante enrolados. Por outro lado vimos que o testículo
descende da cavidade abdominal durante o desenvolvimento
embrionário e fetal, e ao descender sempre arrasta peritônio.
Então o testículo, dentro do escroto, por fora da túnica
albugínea, vai estar rodeado por peritônio parietal e visceral. O
peritônio que se encontra rodeando a túnica albugínea do
testículo se chama a Túnica Vaginal, o qual é uma capa
visceral e uma capa parietal exatamente iguais.
Cada túbulo dentro do lóbulo descreve uma asa, está
muito contorneado devido ao seu comprimento considerável e
dobras sobre si mesmo. As extremidades da asa estão
próximas ao mediastino testicular, onde adotam um curso
reto e curto. Este segmento do túbulo seminífero é chamado
de Túbulo Reto (túbulus rectus). A Red Testicular que é
um sistema de condutos anastomosados dentro do
mediastino é sua continuação.
O Lobulillo testicular, separado por tabiques fibrosos
(túnica), se convertem para uma zona do testículo que recebe
o nome de Mediastino Testicular, este mediastino tem uma
rede de condutos de parede delgada muito anastomosados
entre si que se chama Red Testicular ou Red Testis ou Red
de Halle. Toda esta zona do mediastino testicular é muito
vascularizada. Tem muitos vasos sanguíneos. Isto é muito
importante para patologista pois quando temos um tumor no testículo, e ele invade o
mediastino testicular, é indicação de quimioterapia e talvez retirada do testículo. Se não
invade, não se faz quimioterapia.

Túbulos Seminíferos (TS)

Constituem a porção exócrina do testículo, embora os espermatozoides não sejam


nenhum tipo de secreção, mas sim células.
Se encontram muito enroladas, com
forma de asas, dentro de cada lobulillo testicular,
indo desembocar na Red Testis (RT). O conduto
através do qual o Túbulo Seminífero desemboca
na Red Testis é chamado de Túbulo Reto (TR).
O epitélio que reveste os túbulos
seminíferos contém Células Espermatogênicas
e Células de Sertoli. Este epitélio é
denominado de Epitélio Seminífero.
Os túbulos seminíferos se encontram
289
rodeados por uma capa de células similar a músculo liso que se chama Células Mióides
que permite a contração rítmica do mesmo. De 3 a 5 capas de células Miódes, as quais
não apresentam cílios, possuem grande quantidade de filamentos de actina e lâmina
basal. As contrações rítmicas das células mióides criam ondas peristálticas que
contribuem para o transporte dos espermatozóides e do líquido testicular, pois dentro dos
testículos o flagelo não é funcional.
Ao redor destes túbulos vemos tecido conjuntivo muito laxo que se chama Estroma
Testicular ou Interstício Testicular. Podemos perceber também que em torno do TS
temos Lâmina Basal. As células mióides nesta porção contam com núcleos alargados.

Epitélio Seminífero

Apresenta um completo epitélio


estratificado formado por:
- Células espermatogênicas (Células
germinais):
- Espermatogônias;
- Espermatócitos primários;
- Espermatócitos secundários;
- Espermátides;
- Espermatozóides.
- Células de suporte (Células epiteliais):
- Células de Sertoli

Células de Leydig

As células de Leydig (células intersticiais) são células poliédricas grandes e


eosinofílicas, que normalmente contêm inclusões lipídicas.
Muitas vezes elas têm pigmento
lipofuscínico e cristais citoplasmáticos
bastoniformes distintivos, chamados Cristais de
Reinke. Em preparações histológicas de rotina,
esses cristais são refratários e medem em torno
de 3x20μm. Embora sua natureza e função
exatas permaneçam desconhecidas, é provável
que sejam um produto proteico da célula.
Como outras células secretoras de
esteroides, as Células de Leydig têm retículo
endoplasmático liso (REL) complexo que é a
causa da sua eosinofilia. Portanto, podemos afirmar que a função endócrina do testículo é
desempenhada pelas Células de Leydig.
As células de Leydig diferenciam e secretam testosterona durante os estágios
iniciais da vida fetal. Secreta também INSL3 (proteína 3 similar a insulina) e oxitocina.

Espermatogêneses

É o processo através do qual ocorre a maduração até chegar a formação do


espermatozóide. Este processo conta com 3 fases:

290
Fase espermatogônica: É a fase através da qual as espermatogônias, por mitose
se transformam em espermatócitos primários. Algumas espermatogônias se
diferenciam em espermatócitos pré-leptóteno.
Fase espermatocítica ou Meiose: É a fase onde os espermatócitos primários, que
por meiose 1 se transformam em espermatócitos secundários, que entraram em
meiose 2 e vão dar origem a Espermátide. Aqui termina a meiose.
Fase espermátide ou Espermiogênese: Nesta fase não há divisão celular, nem por
mitose nem por meiose. Ocorre a diferenciação celular: a espermátide, que possui 23
cromossomos, sofre uma série de transformações até chegar a uma célula madura,
Espermatozóide. Posteriormente se liberam das Células de Sertoli e ficam livres na luz
do túbulo seminífero, processo chamado de espermiação.

Células Espermatogônicas: Na fase


espermatogônica, as células-tronco se dividem
para se substituírem e fornecer uma
população de espermatogônios predestinados.

- Espermatogônias Tipo A oscuras (Ad)


- Tem núcleo esférico com
cromatina granular fina muito basófila.
- Se reproduzem por mitoses;
- Apresentam 46 cromossomos;
- 1 o 2 nucléolos;
- O citoplasma é homogêneo e
claro.
- Não geram espermatozóides,
células madres de reserva.

- Espermatogónias Tipo A claras ou


pálidas (Ap)
- Tem núcleo esférico com
cromatina granular fina pouco basófila.
- Geram espermatozóides,
células madre de renovação.

- Espermatogônias Tipo B:
- Núcleo esferoidal com
cromatina condensada ao redor do nucléolo.
- Se reproduzem por mitoses;
- Possui 46 cromossomos;
- 1 nucléolo central.

Células Espermatocíticas: Na fase


espermatocítica, os espermatócitos primários
sofrem meiose para reduzir tanto a quantidade de cromossomos como o conteúdo de
DNA.

- Espermatócitos Primários:
- Possuem 46 cromossomos;

291
- Sofrem a primeira divisão meiótica;
- Cromatina se organiza em filamentos (núcleo tigrado).

- Espermatócitos Secundários:
- Sofrem a segunda divisão meiótica;
- Possuem 23 cromossomos;
- Em geral executam muito rápido a
divisão meiótica e são difíceis de se observar com
facilidade.

- Espermátides: Na fase espermática, as


espermátides sofrem remodelação celular extensa,
conforme se diferenciam em espermatozóide. Esta
remodelação consiste em 4 fases: Fase de Golgi,
Fase de Casquete, Fase de Acrossoma e Fase de
Maduração.
- Apresentam 23 cromossomas.
- Apresentam corpo residual.

Para reconhecermos um espermatócito


primário devemos observar um núcleo que esteja em prófase, cromossomos bastante
condensados, bem visíveis e desorganizados.
O espermatócitos secundário é o resultado da meiose 1. Entrando por sua vez em
meiose 2 para dar origem a uma espermátide. A meiose 2 em relação a meiose 1 é bem
curta, pois não há duplicação de DNA.
Temos dois tipos de espermátide: Espermátide Temprana e Espermátide Tardias.
Vale recordar que na mulher de uma ovogônia se forma um ovócito maduro. No
homem, de uma espermatogónia se formam 4 espermatozóides maduros, não
apresentando os corpos polares, se formam 4 vezes mais gametas.
Outra diferença é que no homem as células que aqui originam a mesma
espermatogônia se mantém unidas por pontes intercelulares. Estas pontes só vão se
romper quando se formam os espermatozóides. Esta matéria residual do rompimento é
citoplasma e se denomina Corpos Residuais. Estes corpos residuais não terão mais
função e serão fagocitados pelas Células de Sertoli. Quando se perdem os corpos
residuais, as células se separam formando espermatozóides. Na mulher essas pontes
não existem pois cada ovogônia ocupa um folículo ovárico exclusivo.
Podemos diferenciar a Espermátide Tardia pois apresenta núcleo muito escuro,
condensado e pequeno.
Já para diferenciarmos a Espermátide Temprana podemos observar o núcleo, este
continua se condensando, mas é claro.
Para diferenciarmos os Espermatócitos Primários, observamos os cromossomos
bem desorganizados, como raias de um tigre.
As Células de Sertoli possuem um núcleo proeminente, oval e claro.
Todas as células que fazem contato com a lâmina basal se chamam
espermatogônias, lembrando que na lâmina basal observamos Células Mióides.
Os túbulos seminíferos até a puberdade se encontram fechados, implicando
nenhuma maturação neste epitélio. Na puberdade, por efeito da testosterona, os túbulos
se abrem e produzem maturação das células germinais.

292
Espermiogênese

É um processo no qual uma espermátide se transforma em espermatozóide.


Temos que contar com 4 alterações para que o processo se realize:
1) Condensação nuclear: A cromatina nuclear vai estar mais enrolada. O núcleo se
torna arredondado e azul claro, cada vez mais escuro e alargado.
2) Perda de grande parte do citoplasma da célula: Corpos Residuais.
3) Alongamento da espermátide, ela se torna comprida.
4) Formação do Acrossoma: Contém enzimas que vão permitir romper as uniões
intercelulares entre as Células da Granulosa da Coroa Radiada, assim como
glicoproteicos para penetrar na Zona Pelúcida e fecundar o Óvulo.

Espermatozóide

Se divide em 3 porções:
Cabeça: Apresenta forma ovóide, com
núcleo bem condensado e bem escuro com acrossoma
e lisossoma do espermatozóide, com numerosas
enzimas Hialuronidase, Neuraminidase, Fosfatase Ácida,
N-acetilgalactosamina,
Arilsulfatasa e Acrosina.
Cuello: Se encontram
os centríolos (proximal e
distal).
Flagelo: Este se divide
em 3 partes
- Peça intermédia:
Axonema (9+2) + mitocôndrias.
- Peça principal: Possui vaina fibrosa.
- Peça terminal: Possui apenas axonema.
Os espermatozóides liberados recentemente são
processados no epidídimo, onde adquirem mobilidade e
sofrem maturação adicional.

Célula de Sertoli

É o verdadeiro epitélio dos Tubos Seminíferos. Tem forma cilíndrica alta, com
largas prolongações citoplasmáticas que permitem que uma Célula de Sertoli faça contato
uma com a outra. Tem um polo basal e um polo apical, sendo a única célula com núcleo
proeminente.
As prolongações citoplasmáticas das Células de Sertoli vão formar compartimentos
dentro do epitélio do túbulo seminífero, para que a maturação que se dá da base para a
superfície, se faça de modo ordenado. Essas prolongações rodeiam as células
espermatogênicas.
A sua união com a lâmina Basal forma a Barreira Hematotesticular, separando
dois compartimentos grandes dos Túbulos Seminíferos: Um compartimento Basal e outro
acima Justaluminares. No compartimento basal sempre teremos as espermatogônias e
espermatócitos pré-leptótenos. No compartimento justaluminar terá todas as demais
células germinais, do espermatócito primário adiante. As Células de Sertoli não se
dividem.

293
Funções da Célula de Sertoli

As Células de Sertoli apresentam diversas funções, como:


- Células de sustento;
- Formam a barreira hematotesticular;
- Formam compartimentos dentro dos epitélios seminíferos: Isso faz com que
uma célula que não completou sua maturação não possa passar para o compartimento e
fase seguinte;
- Fagocitose: Fagocita corpos residuais e todos os produtos da excreção do
metabolismo das células germinais;
- Espermatogênese ordenada;
- Nutrição das células germinais;
- Secreção de vários produtos:
- Fator anti-Mülleriano (MIF): Fator que permite a formação das vias
genitais femininas, a secreção deste fator, durante o período embriológico é realizado
pelas Células de Sertoli.
- Activina: Estimula a liberação de FSH, proveniente
espermatogênese.
- Inhibina: Inibe o FSH, bloqueando a espermatogênese, permitindo
regular a velocidade do processo.
- Proteína ligadora de andrógenos (ABP): Faz com que a testosterona
se encontre em áreas determinadas do túbulo seminífero onde é necessária uma
maturação mais eficaz das células espermatogênicas.
- Transferrina: Proteína que transporta ferro, fundamental para as
células germinais. Ceruloplasmina uma proteína transportadora de cobre.
- Ativador de plasminogênio: O plasminogênio se transforma em
plasmina, enzima que rompe as proteínas entre as uniões de células do epitélio. Para que
uma célula passe de um compartimento para outro é necessária que ela rompa as uniões
entre as Células de Sertoli de forma sequencial.

Barreira Hematotesticular

Sabemos que abaixo da lâmina basal temos tecido conjuntivo laxo e


consequentemente vasos sanguíneos. O complexo de ligação celular de Sertoli-célula de
Sertoli divide o epitélio seminífero em um compartimento basal e um compartimento
adluminal, que separa o desenvolvimento e diferenciação da célula germinativa pós-
miótica da circulação sistêmica. A barreira Hematotesticular está formada por 4
elementos:
- Endotélio dos capilares;
- Membrana basal do endotélio;
- Membrana basal do túbulo seminífero;
- Uniões Sertoli-célula de Sertoli (uniões oclusivas).
Esta barreira é fundamental, pois ao se formar as espermátides, com 23
cromossomos as células de defesa as identificariam como antígenos e as degradariam.
Por isso os componentes do tecido sanguíneo, células e anticorpos, não podem entrar em
contato com as células germinais. Se esta barreira não for eficiente o homem se torna
infértil.
Na mulher o ovócito expulso tem 46 cromossomos e não é reconhecido como um
estranho.

294
Divisão do Epitélio Seminífero

O epitélio seminífero é dividido em:


- Compartimento basal:
- As espermatogônias;
- Os espermatócitos pré-leptóteno.
- Compartimento Juxtaluminal:
-Os espermatócitos pós-leptóteno.
Cristaloides de Charcott-Bottcher constituídos por filamentos retos densos e pouco
ordenados, sua função não se conhece, contudo se suspeita que participam do transporte
de lipídios, através de proteínas receptoras de lipoproteínas CLA-1, nas células de Sertoli.
Cariossoma: Nucléolo (RNA) com um par lateral de corpúsculos de DNA.

Tecido Intersticial

O Tecido Intersticial é um Tecido Conjuntivo Laxo que está ao redor dos túbulos
seminíferos. Nele podemos encontrar o componente endócrino dos testículos, as Células
de Leydig. Estas células são responsáveis por secretar testosterona, estimuladas pelo
LH.
Portanto, no homem o FSH estimula a espermatogênese e o LH a produção de
testosterona.
A características das Células de Leydig são:
- São células intensamente acidófilas, com citoplasma eosinófilo;
- Se encontram agrupadas no interstício;
- Possuem forma poliédrica irregular;
- Medem entre 14 e 20μm;
- Sintetizam testosterona (estimuladas por LH);
- Podem ter vacúolos para armazenar colesterol utilizado para sintetizar
testosterona;
- Possui Cristais de Reinke, não se conhece sua função, mas acredita-se
que sejam sedimentações da própria secreção da célula. A presença destes cristais no
citoplasma permite identificar bem as Células de Leydig.

Condutos excretores

Túbulo Seminífero → Túbulo Reto → Red Testicular


ou Haller → Rete Testis → Condutillos Eferentes →
Epidídimo → Conduto Deferente → Conduto Ejaculador.
Os condutos excretores são formados por três
estruturas:
- Túbulos Retos:
- É a
continuação dos túbulos
seminíferos, de tamanho
curto é o segmento terminal dos túbulos seminíferos;
- Apresenta apenas Células de Sertoli.
- Comunica os túbulos seminíferos com a
Rete Testis através da Red de Haller;

- Rete testis:

295
- É uma série complexa de condutos interconectados e anastomosados no
mediastino testicular;
- Apresentam um epitélio cúbico simples;
- Em sua parte terminal se fusiona para dar lugar aos conductillos eferentes.
- Abundante tecido conjuntivo com numerosos vasos sanguíneos.
- Aqui termina a porção intra-testicular, após já é extra testicular.
- Conductillos eferentes:
- Uma quantidade de 12 ou mais;
- Se originam da Rete testis;
- Apresenta uma luz festoneada;
- Apresenta um epitélio cilíndrico pseudoestratificado
com células ciliadas altas e baixas;
- É a primeira parte da via espermática;
- Aproximadamente 20 conductillos conectam a Rete
testis com a porção proximal do conduto do Epidídimo;
- Forma os cones eferentes da cabeça do epidídimo;
- Superfície luminal com aspecto de dentes de serra.
- Músculo liso em capas concêntricas ao redor dos
conductillos.

Epidídimo

O epidídimo é um órgão que contém os conductillos eferentes e o conduto do


epidídimo. Ele se divide em 3 regiões: Cabeça, Corpo e Cola.
Apresenta um epitélio cilíndrico
pseudoestratificado (Células Epididimárias) que
contêm:
- Células cilíndricas com
estereocilios;
- Células basais ou madres.
- Células principais.
Por fora do epitélio a capa de músculo liso
e tecido conjuntivo e aumenta gradualmente da
cabeça até a cola.
A função do Epidídimo é: Acumular e
armazenar espermatozóides, madurar os
espermatozóides e
secretar fator
descapacitante. A
cabeça do espermatozóide se modifica pela adição do fator
descapacitante associado com a superfície que contém
glucoconjugados de líquido epididimário, processo
denominado descapacitação, inibe de maneira reversível a
capacidade fecundante do espermatozóide. O processo de
capacitação ocorre no sistema genital feminino justo antes da
fecundação.
Ademais, os linfócitos que migram chamados Células
de Halo são frequentes no segmento proximal da via
espermática

296
Conduto Deferente

O Conduto Deferente apresenta uma luz irregular, com


pliegues longitudinais, com um epitélio
cilíndrico pseudoestratificado com
estereocílios, lâmina própria e uma
grossa capa muscular dividida em
Longitudinal interna, Circular média e
Longitudinal externa e Adventícia.
É o segmento mais longo da via
espermática e faz parte do cordão
espermático. Sua parte distal
compreende a Ampola que recebe o
conduto da Vesícula Seminal, e
continua até a Uretra através da
próstata com o nome de Conduto Ejaculador. O conduto deferente se localiza dentro do
conduto inguinal.

Glândulas Acessórias

Vesículas Seminais

As vesículas seminais são um par de


glândulas tubulares,
alargadas e muito
tortuosas,
localizadas na
parede posterior da
bexiga. Um conduto
excretor curto que
parte de cada
vesícula seminal se combina com a
Ampolla do Conduto Deferente
para formar o Conduto Ejaculador.
Possui evaginações dos condutos
deferentes. A mucosa forma
pliegues finos primários que se ramificam em secundários e
terciários.
Esta glândula apresenta:
- Epitélio cilíndrico pseudoestratificado;
- Lâmina própria;
- Muscular: Circular interna e Longitudinal
externa;
- Tecido conectivo rico em fibras elásticas,
adventicia;
- Secreta um líquido viscoso amarelado rico em frutose (lubrifica a uretra
antes da ejaculação), ácido cítrico e prostaglandinas.
- Pliegues se anastomosam e parecem uma rede.
Próstata

297
Conduto deferente e conduto da vesícula seminal formam o conduto ejaculador já
dentro da próstata. Podemos ver aqui também a uretra prostática, com seu epitélio
transicional.
É a maior das glândulas acessórias do aparato reprodutor masculino. Se localiza
ao redor da uretra masculina sendo uma glândula
túbulo alveolar composta.
É um conglomerado de 30-50 glândulas
pequenas, com peso de 20 gramas, com 20 condutos
excretores independentes que secretam um líquido
opalescente e fluido que contem: Ac. Cítrico, Fosfatasa
ácida, Diastasas, Beta glucuronidasas e Fibrinolisina.
Está rodeada por una cápsula
de tecido conectivo e apresenta una
mucosa plegada que forma
pseudopapilas.
Na luz dos alvéolos se pode observar corpos amiláceos, que é a
secreção da glândula não secretadas ainda.
O epitélio dos alvéolos é cilíndrico simples com um fina lâmina
própria. Seu interstício é composto de tecido conjuntivo entrelaçado com
músculo liso.
Seu estroma é formado de tecido conjuntivo e musculo liso.
O parênquima prostático está dividido em 4 zonas distintas: Zona
Central, Zona Periférica, Zona Transicional e Zona Periuretral.
A proliferação do epitélio glandular prostático é regulada pelo
hormônio di-hidrotestosterona (DHT), 30 vezes mais potente que a testosterona.
A próstata secreta fosfatasa ácida prostática (PAP), fibrinolisina, ácido cítrico e
antígeno prostático específico (PSA).

Glândulas Bulbouretrais ou de Cowper

São glândulas túbulo alveolares compostas. Sua mucosa


possui epitélio cilíndrico simples e cúbico alto, e é responsável por
secretar um líquido pré-seminal.
A secreção glandular clara, de tipo mucoso, contém uma
grande quantidade de galactosa e galactosamina, ácido
galacturónico, ácido siálico e metilpentosa.
Sua terminação é na uretra esponjosa.

Pênis
O pênis consiste principalmente em duas massas dorsais de tecido erétil, corpo
cavernoso e massa ventral da mesmo tecido,
corpo esponjoso, incluído o segmento
esponjoso da uretra. Uma camada fibrolástica
densa, a túnica albugínea, liga os três corpos e
forma uma cápsula em torno de cada.
O pênis também apresenta uma Túnica
Albugínea, feita de tecido conjuntivo denso
irregular e com muitas fibras colágenas, Fáscia
de Bucks contando com fibras elásticas,
298
tabiques em seu meio e músculo liso ou de Dartos.
A uretra esponjosa tem epitélio cilíndrico simples pseudoestratificado.
Os corpos cavernosos são constituídos principalmente por vasos sanguíneos.
O extremo distal é formado pela Glande, Surco Balano-prepucial, Prepúcio e Corpo
da porção média.
Possui uma raiz ou porção proximal.
Mucosa da Glande se caracteriza por ser extremamente fina e muito aderida.

299
Revisión

Sistema genital masculino


GENERALIDADES DEL SISTEMA GENITAL MASCULINO

◗ El sistema genital masculino está constituido por los testículos, las vías
espermáticas, las glándulas sexuales accesorias y los genitales externos que comprenden
el pene y el escroto.
◗ Los testículos se encuentran dentro del escroto y son responsables de la
espermatogénesis (producción de espermatozoides) y la esteroidogénesis (síntesis de
hormonas esteroides denominadas andrógenos).

TESTÍCULO

◗ El desarrollo del sistema genital masculino se produce merced a una cascada de


activaciones génicas que se inicia em respuesta a la presencia del cromosoma Y
(cromosoma determinante del sexo genético).
◗ La activación del gen SRY en la región determinante del sexo en el cromosoma Y
da origen a la producción del factor determinante testicular (TDF), que activa varios
genes necesarios para el desarrollo de los órganos sexuales masculinos (región
determinante del sexo gonadal).
◗ La secreción hormonal del testículo en desarrollo permite el crecimiento y la
diferenciación de los órganos reproductores masculinos (secreción determinante del
sexo hormonal).
◗ Los testículos se desarrollan en la pared abdominal posterior partiendo de tres
fuentes: el mesodermo intermedio (forma las crestas urogenitales), el epitelio
mesodérmico (da origen a los cordones sexuales primarios) y las células germinales
primordiales (migran desde el saco vitelino).
◗ Bajo la influencia de la testosterona y el factor inhibidor mülleriano (MIF), los
testículos se desarrollan desde gónadas indiferentes hasta órganos completamente
desarrollados que descienden en el escroto al final del desarrollo fetal.
◗ La dihidrotestosterona (DHT) es responsable del desarrollo de los genitales
externos y las glándulas sexuales accesorias.
◗ La posición de los testículos dentro del escroto permite la espermatogénesis,
proceso que requiere una temperatura corporal menor a la normal.
◗ Cada testículo tiene aproximadamente 250 lóbulos que contienen de uno a cuatro
túbulos seminíferos muy contorneados que están rodeados por una lámina propia que
contiene sangre, vasos linfáticos y células de Leydig (intersticiales).
◗ Las células de Leydig (intersticiales) producen testosterona y otras hormonas
(p. ej., andrógenos, proteína 3 similar a la insulina) que guían el desarrollo y descenso del
testículo.
◗ Los túbulos seminíferos consisten en un epitelio seminífero que contiene las
células de Sertoli y las células espermatógenas. Las paredes de los túbulos están

300
formadas por tejido conjuntivo que contiene células mioides (células contráctiles
peritubulares).

ESPERMATOGÉNESIS

◗ La espermatogénesis es el proceso por el cual los espermatogonios se


transforman en espermatozoides. Comienza antes de la pubertad y continúa a lo largo de
toda la vida.
◗ La espermatogénesis ocurre en lo tubos seminíferos en dos compartimentos
establecidos por las células de Sertoli: um compartimento basal que contiene células
diploides (es decir, espermatogonios) y un compartimento adluminal que contiene
células haploides (es decir, espermatocitos y espermátides).
◗ Estos compartimentos están separados por complejos de unión célula de
Sertoli-célula de Sertoli que representan el sitio de la barrera hematotesticular.
◗ La espermatogénesis humana dura aproximadamente 74 días y se divide en tres
fases.
◗ En la fase espermatogónica, los espermatogonios (células madre) se dividen
por mitosis para reemplazarse a sí mismos y dar lugar a una población de células
predestinadas que finalmente dan origen a los espermatocitos primarios.
◗ En la fase espermatocítica, los espermatocitos primarios sufren una primera
división meiótica (que dura hasta 22 días) para producir espermatocitos secundarios.
Luego, pueden sufrir una segunda división meiótica (que dura sólo unas pocas horas)
para producir células haploides denominadas espermátides que tienen un número
reducido de cromosomas y escasa cantidad de ADN.
◗ En la fase de espermátide (espermiogénesis), las espermátides sufren una
remodelación celular extensa en asociación con las células de Sertoli que incluye la
condensación de contenido de ADN en el núcleo, la formación de un capuchón
acrosómico y el desarrollo de un flagelo largo.
◗ Las espermátides luego se diferencian en espermatozoides, que son liberados
durante la espermiación en la luz de los túbulos seminíferos.
◗ El espermatozoide maduro contiene una cabeza plana cubierta por el capuchón
acrosómico (contiene enzimas hidrolíticas para la penetración del óvulo) y un complejo
axonémico en la cola del espermatozoide que está envuelto helicoidalmente por
mitocondrias.
◗ Los espermatozoides recientemente liberados son inmóviles. Su tránsito desde
los túbulos seminíferos se ve facilitado por contracciones de las células mioides. Los
espermatozoides primero entran en los túbulos rectos cortos y después em la red
testicular, que está conectada a través de los conductillos eferentes a la cabeza del
epidídimo.

VÍAS ESPERMÁTICAS

◗ Las vías espermáticas se desarrollan desde el conducto mesonéfrico (de Wolff)


(epidídimo, conducto deferente, conducto eyaculador) y los túbulos mesonéfricos
(conductillos eferentes).
◗ Los conductillos eferentes conectan la red testicular con el conducto del
epidídimo, que forma la cabeza, el cuerpo y la cola del epidídimo. Los espermatozoides
adquieren movilidad, experimentan la maduración y son almacenados en el epidídimo
antes de la eyaculación.
301
◗ El conducto del epidídimo se encuentra recubierto con um epitelio cilíndrico
seudoestratificado que contiene estereocilios y está rodeado por una capa de músculo liso
que aumenta gradualmente su grosor.
◗ El conducto deferente es una continuación de la cola del epidídimo. Está
revestido por un epitelio seudocilíndrico estratificado con estereocilios que se encuentra
rodeado por una capa muscular gruesa (de 1 mm a 1,5mm).
◗ Durante la eyaculación, los espermatozoides se introducen enérgicamente en el
conducto deferente desde el epidídimo y sufren un fuerte empuje hacia el conducto
eyaculador.

PENE

◗ El pene está formado por tres tejidos eréctiles: dos cuerpos cavernosos en el
dorso del pene y el cuerpo esponjoso que contiene la porción esponjosa de la uretra.
◗ Los tejidos eréctiles cuentan con espacios vasculares que aumentan su tamaño
y rigidez llenándose de sangre durante la erección.

GLÁNDULAS SEXUALES ACCESORIAS

◗ Las vesículas seminales están cubiertos por uma mucosa que presenta
numerosos pliegues. Estos producen un fluido rico en fructosa que luego integra del
semen.
◗ El conducto excretor de cada vesícula seminal conecta con la ampolla de los
conductos deferentes para formar el conducto eyaculador que penetra la próstata para
introducirse en la uretra prostática.
◗ La próstata es una glándula tubuloalveolar que está ubicada por debajo de la
vejiga y rodea la uretra prostática. El parénquima de la próstata se divide en varias zonas
anatómicas y clínicas distintas.
◗ El epitelio glandular de los alvéolos prostáticos es cilíndrico simple con
concreciones prostáticas características que con frecuencia se encuentran en la luz de
la glándula.
◗ La próstata secreta varias enzimas incluyendo la fosfatasa ácida prostática
(PAP) y el antígeno prostático específico (PSA).
◗ Las glándulas bulbouretrales (de Cowper) está ubicadas en el diafragma
urogenital y liberan su secreción directamente en la uretra peneana. Lubrican y protegen
la uretra.
◗ El semen contiene líquidos y espermatozoides provenientes del testículo y
productos de secreción del epidídimo, los conductos deferentes, la próstata, las vesículas
seminales y las glándulas bulbouretrales.

302
303
304
305
306
307
308
Sistema Tegumentário
Epidermes, Dermes, Hipodermes, Folículo Pilosos, Glândulas
Sudoríparas, Glândulas Sebáceas, Unhas
Cap. 15
A pele é o maior órgão do corpo
humano, contando com 15 a 20% do total do
peso corporal. Ela está constituída por:
- Epidermes;
- Dermes e
- Hipodermes.
Conta com anexos:
- Folículos Pilosos e Pelo;
- Glândulas Sudoríparas;
- Glândulas Sebáceas e
- Unhas.
Ainda podemos dividir a pele segundo
sua espessura em pele grossa e pele fina. A
pele apresenta folículos pilosos em quase toda
sua extensão.

Funções da Pele

Barreira de proteção: Separa nosso organismo interno do meio externo. Evita que
sejamos contaminados por microrganismos e corpos estranhos. A pele constitui o epitélio
mais resistente do corpo humano.
Papel imunológico: Existem células que se encontram na epidermes que se
encarregam de captar antígenos que estão na superfície da pele e apresentá-los aos
linfócitos, gerando uma barreira imunológica, anticorpos,
contra as bactérias que se encontram na superfície cutânea.
Homeostases: Através da pele é regulada a
temperatura corporal, aproximadamente 37°C e também a
perda de água.
Informação sensitiva: Nela se encontram muitas
terminações nervosas, que levam informações ao SNC sobre
trocas químicas em sua superfície, sobre variação de pressão,
graus de estiramento do tecido conjuntivo, textura e relevo de
superfícies.
Função endócrina: Na pele se forma Vitamina D, que
tem PTH (Paratohomônio), o qual permite aumentar a
concentração de cálcio no sangue.
Excreção: O suor contribui para regular a temperatura corporal e contém diversos
produtos de excreção, que não são mais úteis ao organismo e devem ser excretados.

309
A pele apresenta 3 capas: Epidermes, formada de Epitélio Plano Estratificado
com Queratina, a Derme, segunda capa, feita de Tecido Conjuntivo Laxo e se divide
em duas porções Derme Papilar e Derme Reticular e a Hipoderme, capa mais
profunda, possui Tecido Adiposo, Músculo Liso e Esquelético e Vasos Sanguíneos.
Podemos perceber dois tipos de pele, a pele grossa e a pele fina, essa
classificação depende da espessura da capa de queratina. A pele grossa se localiza na
palma das mãos, sola dos pés, cotovelo, joelho, tornozelo e a pele mais grossa como um
todo nas costas. Os demais lugares do corpo a pele é fina. Podemos afirmar que a
camada de queratina é grossa quando ela supera em espessura as demais capas da
pele.

Epiderme

A epiderme é o epitélio da pele, formado de tecido


epitelial plano estratificado com queratina dividido em 5 capas,
todas compostas por queratinocitos: Basal, espinhoso,
granuloso, lúcido e córneo.
Estrato Basal ou Germinativo: Células madre
pluripotenciais, 1 célula de espessura. Suas células são
pequenas e com pouco citoplasma. O epitélio da pele se
renova a cada 25 a 28 dias. 47 dias no Ross p. 540
Estrato Espinoso ou Espinocítica: Células grandes e
com muito citoplasma. Apresentam prolongações, pontes,
onde se encontram os Desmossomas, mais aplanadas até a
superfície. Dá resistência mecânica a pele.
Estrato Granuloso: Citoplasma basófilo, escuro, contém os grânulos de
Queratohialina (Cistina e Histidina precursoras da filagrina e tricohialina), proteínas que
agrupam a queratina na capa superficial da pele. Aproximadamente de 1 a 3 células de
espessura. A queratina é um tipo de filamento intermédio.
Estrato Lúcido: O Estrato lucido é uma capa de células mortas. Neste nível as
células morrem, apoptose, e seu citoplasma que se encontrava cheio de queratohialina se
esvazia e se enche de queratina. Quando se esvazia se torna fino, por isso lúcido, deixa a
luz passar, não se colore. Está presente apenas na pele grossa.
Estrato Córneo: É a capa mais externa. Seu citoplasma está cheio de queratina,
não apresenta mais núcleo e as células estão mortas, apresenta capa lipídica entre elas.
Sua espessura é muito variável e é ela quem vai definir se é pele grossa ou fina.

Derme

Se encontra abaixo da epidermes e é formada de Tecido Conjuntivo Laxo.


Outra estrutura importante são as Crestas Epidérmicas ou Interpapilares, as
quais estarão bem evidentes na pele grossa. Quanto maiores forem estas Crestas maior a
superfície de contato com a derme abaixo, e mais estabilidade e resistência a pele terá.

310
Entre as Cresta Epidérmicas temos as Papilas Dérmicas. As uniões entre as
camadas é chamada de União
Dermo-Epidérmica, onde se
evidencia dois tipos de camadas, a
Dermes Papilar, feita de Tecido
Conjuntivo Laxo e a Dermes
Reticular, Tecido Conjuntivo
Denso Irregular.
Hemidesmossomos
fortalecem a adesão da epiderme
ao tecido conjuntivo subjacente, e
os desmossomos garantem a
adesão intracelular de cada
camada.
A Dermes Papilar é a zona
onde se encontram as papilas dérmicas, tecido conjuntivo laxo muito vascularizado e com
numerosas fibras nervosas, vasos sanguíneos, nervos e linfáticos. Principal responsável
pela nutrição da epidermes. Colágeno Tipo I e III.
A Dermes Reticular, composta de tecido conjuntivo denso irregular, apresenta
fibras muito grossas, colágeno Tipo I, e uma escassa quantidade de vasos sanguíneos e
células, em comparação com a dermes papilar. Em algumas zonas do corpo podemos
encontrar na dermes reticular músculo liso, como por exemplo na glândula mamária, em
sua aureola enrugada. As fibras nesta camada estão orientadas de modo aleatório,
formando linhas irregulares chamadas de Linhas de Langer.

Hipodermes

A Hipodermes é a capa mais profunda da pele. Está constituída principalmente de


Tecido Adiposo, sendo este responsável pela textura lisa da pele em sua superfície. O
pênis carece de hipoderme, por isso tem pele enrugada e fina.
Pode-se encontrar músculo liso e esquelético, como na face com os músculos da
mímica. As células musculares lisas, individuais ou em pequenos fascículos, originários
dessa camada, formam os Músculos Eretores dos Pelos, que se insertam na parte
profunda dos folículos capilares e na derme mais superficial.
No caso de uma queimadura solar a pele descama, a camada que diminui é a
epiderme. Como na hipoderme temos muito vasos sanguíneos esta se torna visível,
evidenciando a vermelhidão. Já se a queimadura for pôr fogo, grau 1, 2 ou 3, devemos
avaliar profundidade e extensão do dano.

Células da Pele

A epiderme apresenta quatro tipos diferentes de células: Queratinócitos,


Melanócitos, Células de Langerhans e Células de Merkel.

311
Queratinócitos

São as células responsáveis pela produção de queratina na superfície da pele.


Participam na formação da barreira contra a água
e constituem 85% das células da epiderme. As
células do Estrato Córneo, mais superficiais,
formam uma barreira contra a perda de água,
exceto pelo suor. Esta barreira é composta por
dois tipos de moléculas: Lipídeos e Proteínas.
Na membrana plasmática dos
queratinócitos temos uma camada interna de
proteínas hidrofóbicas e na camada externa
lipídeos. Estes lipídeos externos serão
estabilizados pelas proteínas, conferindo
impermeabilidade ao tecido.
Um inibidor
fisiológico da serina
protease, inibidor
linfoepitelial tipo Kazal (LEKTI), por meio de suas interações
com o KLK (Calicreína) em pH neutro, evita a degradação
desmossômica, regulando a escamação da pele. Conforme o
Ph da pele vai diminuindo esta proteína atua e degrada as
uniões, fazendo com que a pele descame.
Os queratinócitos possuem Corpos Laminares em seu
citoplasma. Os corpos laminares, por exocitose, levam os
lipídeos até o espaço extracelular, para formar a barreira
lipídica.
As proteínas internas, Filamentos Intermédios ou
Tonofilamentos, dão resistência e sustentação mecânica a
barreira. Contudo esta impermeabilidade é conferida
prioritariamente aos lipídios. A proteína mais importante desta
barreira é a Loricrina, representando 80% dela.

Melanócitos

Os melanócitos se formam no sistema nervoso central, na Cresta Neural, e migram


até o epitélio da pele em formação.
Se alojam no estrato basal, entre as células
basais, sua presença acima desse extrato evidencia
melanoma, tumor maligno muito agressivo a pele.
Os melanócitos não formam uniões
desmossomicas com os queratinócitos, pois em
realidade proveem de outro tecido. Podemos
reconhecer o melanocito pelo núcleo alargado e
citoplasma amplo e claro ao redor do núcleo. O
melanócito difere das células basais, pois, estas tem núcleo redondo e escasso
citoplasma. Constituem 5% das células da epiderme.
312
Os melanócitos secretam Melanina, que serve para proteger a pele contra os raios
UV solares. Pessoas com mais melanina apresentam uma pele mais escura e menos
incidência de câncer de pele.
A melanina se transfere por Doação Pigmentária, ou seja, o melanócito produz a
melanina a partir da Tirosina e através de grânulos cheios
de pigmento, melanossomas, transportados desde o RER
e levados as suas prolongações citoplasmáticas
entregues aos queratinócitos por meio da fagocitose
dessas prolongações. Os melanócitos apresentam
constituição dendríticas.
Quando observamos um aumento na produção de
melanina e entrega aos queratinócitos chamamos de
Lunares ou Névus, ou seja, pintas ou sardas. Estas células se replicam por toda a vida.

Células de Langerhans

As Células de Langerhans cumprem função imunitária, representam de 15 a 20%


das células da epiderme, sendo apresentadoras de antígenos de superfície. Residem a
nível da epidermes e captam fungos, bactérias e microrganismos presentes na superfície
através de suas prolongações e os transmite aos linfócitos T CD4 para a formação de
anticorpos. Em cortes profundos esses microrganismos podem penetrar e gerar uma
infecção, mas em cortes rasos, isso é muito raro, pois as células de Langerhans estão
presentes.
Estas células também não realizam uniões
desmossômicas com os queratinócitos, afinal tem origem
linfoide e mielóide, na medula óssea. Viajam no período
embriológico e fetal e se depositam na pele, se
localizando no Estrato Espinoso.
Sua característica histológica é idêntica ao
melanócito, núcleo alargado e citoplasma claro, contudo
sua localização difere do melanócito, as Células de Langerhans estão no Estrato
Espinoso e os Melanócitos no Basal.
O marcador utilizado para observar estas células é o CD1, elas originam tumores
chamados de Histocitoses, frequentes em crianças mas não muito agressivos.
Apresentam estruturas chamadas de Grânulos de Birbeck em seu citoplasma.
Com forma de raquete de tênis acredita-se que sejam antígenos captados que serão
apresentados aos linfócitos.
Expressam MHCII, enquanto MHCI estão presentes em todas as células que
possuem núcleo, esta possui um Complexo Maior de Histocompatibilidade diferenciado.
Também expressam receptores Fc (Fragmento cristalizável, base do Y) para
imunoglobulinas IgG e Complemento.

Células de Merkel

As Células de Merkel possuem função inteiramente sensitiva, se localizam no


Extrato Basal e são muito abundantes nas pontas dos dedos, contando com 6 a 10% do
volume total das células da epiderme.
313
São muito difíceis de se identificar pois se parecem muito com células basais.
Estas células se unem por uniões desmossômicas com os queratinócitos, afinal são
células nativas da pele.
Elas contém grânulos com neurosecreções, principal característica para que seja
diferenciada das demais células deste tecido. Esses grânulos são identificados por
anticorpos contra Cromogranina e Sinatopsina, componentes clássicos desta célula.
Fazem sinapse com terminações sensitivas e transmitem informações aos nervos através
de neurotransmissores encontrados dentro dos grânulos. Portanto a união de uma Célula
de Merkel mais uma Fibra Sensitiva pode ser chamada de Corpúsculo de Merkel.

Glândulas Sudoríparas Écrinas

Estão presentes em qualquer parte da pele e se classificam como glândulas


tubulares simples enroladas. Regulam a temperatura corporal
liberando suor e excretando produtos metabólicos não mais
aproveitáveis.
Possui segmento secretor e excretor, como qualquer
glândula exócrina.
O suor é uma solução hipotônica, menor concentração de
solutos que o sangue. Nele encontramos NaCl, ureia, ácido úrico
caracterizando o suor como ácido e salgado.
Podemos observar três tipos de células na porção secretora,
Células Claras, Células Escuras e Células Mioepiteliais.
As Células Claras são responsáveis pela composição
líquida do suor. Seu citoplasma se vê claro.
As Células Escuras secretam glicoproteínas para aumentar
a concentração de solutos no suor.
As Células Mioepiteliais são responsáveis pela contração
para expulsar o conteúdo dos túbulos. Pouco encontradas na porção condutora,
presentes em abundância na porção secretora.
O Segmento Condutor apresenta Epitélio Cúbico Estratificado com duas capas,
já no Segmento Excretor o epitélio é Cilíndrico Simples.
As glândulas sudoríparas écrinas e apócrinas se localizam na Derme-Hipoderme,
na região da Derme Reticular com a Hipoderme. Elas podem estar inteiramente na
Hipoderme e apenas sua porção condutora nas camadas
adjacentes.
As luzes dos adenômeros são pequenas, seu conduto
desemboca diretamente na epiderme e pode modificar o
produto inicial da secreção, absorvendo sódio e água. Sua
secreção é Merócrina. As glândula Écrinas são mais
abundantes que as Apócrinas pois estão em todo o corpo.
Na altura da epidermes a conduto excretor não tem
epitélio, sendo Acrosiringeo, local onde troca sua morfologia
para uma disposição em espiral e possui uma camada de
células internas e duas externas.

314
Glândulas Sudoríparas Apócrinas

Enquanto a glândula sudorípara écrina desemboca na epiderme a Glândula


Sudorípara Aprócrina desemboca em um Folículo Piloso.
Seu adenômeros tem luz ampla e dois tipos apenas de células, Escuras e
Mioepiteliais.
Sua secreção é armazenada na luz dos adenômeros, espaço extracelular. Exibem
Protusão Vesículosa na região apical das células que revestem os adenômeros e saem
como se fossem gotas de citoplasma da célula secretora, projeções vesiculosas.
Sua secreção é Merócrina, secretada sem perda de citoplasma. Apócrina é
quando a célula libera parte do seu citoplasma na secreção e holócrina quando a
célula toda vai junto com a secreção.
Aqui o conduto excretor não modifica a secreção inicial, nem seu conteúdo nem
sua concentração.
Estas glândulas estão presentes em apenas algumas partes do corpo, como axilas,
região anal, conduto auditivo externo, pálpebras, aureolas dos mamilos e áreas com
pliegues e que tem mais pelos.
A secreção desta glândula é inodora, contudo as bactérias transformam esta
secreção em odorífera. Os desodorantes matam essa flora bacteriana.
Sua secreção também é composta de Ferohormônios para atração sexual.

Glândulas Sebáceas

As Glândula Sebáceas não são glândulas


sudoríparas. Sua secreção é o Sebo, holócrina, uma
mistura de lipídios ricos em ceramidas, que serve para
lubrificar os pelos da pele, pilosebácea. Seu conduto
também desemboca no folículo piloso.
São abundantes na face, coro cabeludo.
Sua secreção não se colore, afinal é lipídica. A
estrutura da glândula se parece com cacho de uva. O
epitélio da glândula sebácea é plano estratificado, se
abre no terço superior do conduto folicular das zonas
com pelos. Já nas zonas sem pelos se abre na
superfície da pele, como nos lábios, prepúcio, glande,
aréola do mamilo e lábios menores.
Todas as células tem citoplasma claro com
pequenos vacúolos, podemos notar o citoplasma entre
as células bem definido. Os núcleos são redondos e
bem regulares, já os irregulares representam células
mortas.
Na secreção holócrina as células primeiro
morrem, apoptose. Contudo na base deste tecido temos
células madres, que vão regenerando as células
perdidas.

315
Folículo Pilosos e Pelo

O folículo pilosos é uma invaginação da epiderme. Sua distribuição depende dos


hormônios sexuais, a qual não é a mesma no homem e na mulher.
Anatomicamente o folículo piloso se divide em três partes: Infundíbulo, Istmo e
Segmento inferior (bulbo ou papila dérmica).
O Infundíbulo é a porção mais externa, localizada na epiderme, onde o conduto da
glândula sebácea desemboca, conduto pilo-sebácea.
O Istmo vai do conduto pilo-sebáceo até a inserção do músculo pilo-eretor,
músculo liso.
O Segmento Inferior é a porção mais
interna, e inicia abaixo do músculo pilo-eretor.
Este segmento é uma zona mais alargada, a
qual também pode ser chamada de bulbo. O
bulbo está no Tecido Conjuntivo Denso e se
chama Papila Dérmica. O pelo é nutrido pela
camada adjacente de Tecido Conjuntivo Laxo.
As glândulas sebáceas sempre estarão
associadas ao folículo piloso, o qual vai conter o
pelo. Lembrando que esta glândula tem a função
de lubrificar o pelo.
Dentro dos folículos pilosos encontramos
um grupo de células que originam o pelo da pele,
que são o
extrato germinativo, as quais se chamam Células
Matriciais. A cor dos pelos depende da melanina,
os albinos, por exemplo não possuem melanina na
pele.
Podemos observar as camadas do folículo
pilosos de dentro para fora como: Pelo, Vaina
Radicular Interna, Vaina Radicular Externa e
Membrana Vítrea.
O pelo possui três camadas: Medula
(interna), Córtex (média) e Cutícula (externa). A
cutícula externa vai estar rodeada pela vaina
radicular
interna do
folículo pilosos.
O pelo
só vai
apresentar
medula quando for muito grosso. A capa que rodeia o
pelo se denomina Vaina Radicular Interna. Por fora
vemos a Vaina Radicular Externa, que constitui
realmente a invaginação da epiderme, por que as

316
células que vemos nesta vaina são exatamente iguais às do epitélio escamoso da pele.
A Vaina Radicular Externa (VRE) se encontra rodeada por uma membrana basal
chamada de Membrana Vítrea, que constitui a membrana basal do folículo piloso. O
tecido que rodeia o folículo piloso é Tecido Conjuntivo Denso Irregular.

Inervação da Pele

As estruturas que inervam a pele


se dividem em dois grupos,
Terminações Nervosas Livres e
Terminações Nervosas
Encapsuladas.
As terminações nervosas livres
não estão rodeadas por uma cápsula e
são as mais abundantes na pele.
Terminam diretamente na epiderme e
se encarregam de controlar a função
sensitiva, ou seja, os estímulos
dolorosos que se produzem na
superfície da pele. Não possuem capa
de tecido conjuntivo.
As terminações nervosas encapsuladas são os Corpúsculos de Pacini, Meissner
e Ruffini.
- Os Corpúsculos de Pacini são corpúsculos de tamanho
grande, grossos que podem ser vistos a olho nu. Exercem função
de barorreceptores, sensíveis a pressão
e vibração. Para isso estão localizados
na Derme Profunda ou na Hipoderme.
- Os Corpúsculos de Meissner
são observados nas zonas da pele que
não tem folículo pilosos, como na palma
da mão e sola dos pés. São estes
corpúsculos que controlam o sentido do
tato leve nestas áreas. Estão localizados na Papila Dérmica,
espaço de tecido conjuntivo entre as Crestas Epiteliais.
- Os Corpúsculos de Ruffini se encontram na Derme
Reticular, onde temos fibras grosas de colágeno. Este
corpúsculo tem função de controlar o grau de estiramento da pele, o que evita que a
mesma se rompa quando as fibras de colágeno se estendem em demasiado. Colágeno
tipo I: resistência mecânica.
Também vemos nos corpúsculos de Meissner as fibras nervosas chegando
envoltas em bainha de mielina, contudo ao penetrar na papila dérmica esta fibra perde
sua bainha e começa a fazer trajeto de meia lua até preencher o todo o interior da papila.
Podemos observar Células de Schwann no corpúsculo. É importante evidenciar que este
padrão histológico só é visto nos Corpúsculos de Meissner, palma da mão e sola do pé.
No Corpúsculo de Pacini a fibra nervosa ocupa o centro e estava rodeada na parte
externa por uma bainha de mielina, já no centro não está mais. Inicialmente temos muitas
317
células de Schwann, que não chegam ao centro do Corpúsculo, afinal são muitas
camadas concêntricas. Entre essas camadas concêntricas temos líquido como a linfa. As
células que estão nesta capa são chamadas de Células Perineurais, e são muito
parecidas com perineuros que rodeiam os nervos.
Se for exercida uma pressão sobre a pele, esta pressão vai ser transmitida até
chegar na capa mais interna do Corpúsculo de Pacini e isto vai criar uma onda de líquido,
até chegar a estimular as fibras nervosas que estão no centro. Desta maneira as fibras
detectam as variações de pressão mecânica dependendo da intensidade da força que
chega esta onda líquida ao centro do corpúsculo.
O corpúsculo de Ruffini se localiza na parte mais profunda da Derme, derme
reticular e Hipoderme. Possui cápsula, a qual penetram fibras nervosas sensitivas que
depois vão se distribuir de forma arborizada. Esta estrutura vai apresentar na sua porção
terminal um aspecto mais grosso, como os bulbos de uma planta. Cada bulbo desses vai
terminar numa fibra de colágeno grossa, controlando assim o estiramento de 1 fibra
unicamente, esta fibra é composta de colágeno Tipo I. Quando estiradas estas fibras vão
estimular as terminações nervosas, bulbos, os quais vão levar as informações sensitivas
até o sistema nervosa central.

318
Revisión

Sistema tegumentario
GENERALIDADES DEL SISTEMA TEGUMENTARIO

◗ El sistema tegumentario se compone de la piel y sus derivados (anexos


cutáneos).
◗ La piel tiene dos capas: la epidermis, una capa superficial que consiste sobre
todo
en un epitelio estratificado plano (escamoso) cornificado y la dermis, una capa más
profunda de tejido conjuntivo denso irregular.
◗ La hipodermis se encuentra a más profundidad en la piel y contiene cantidades
variables de tejido adiposo.

EPIDERMIS

◗ La epidermis se compone sobre todo de queratinocitos (85 %) que sufren


diferenciación para formar el epitelio estratificado escamoso cornificado.
◗ En la epidermis (estrato) se pueden distinguir cuatro capas.
◗ El estrato basal es una capa individual de células basales pequeñas con
actividad mitótica, que están unidas al tejido conjuntivo subyacente por hemidesmosomas
y entre sí por desmosomas.
◗ El estrato espinoso contiene varias capas de queratinocitos más grandes que
están unidos entre sí por desmosomas situados en los extremos de sus evaginaciones
citoplasmáticas y que contienen filamentos intermedios (filamentos de queratina).
◗ El estrato granuloso es una capa distintiva de los queratinocitos aplanados
repletos de gránulos de queratohialina (contienen precursores de la filagrina, que
aglomera filamentos de queratina y cuerpos laminares que contienen lípidos, que,
cuando se secreta, son responsables de la formación de la barrera contra el agua em la
epidermis.
◗ El estrato córneo es la capa más superficial de células (sin núcleo) escamosas
terminalmente diferenciadas, que están casi llenas por completo de filamentos de
queratina. Estas células están en constante descamación en la superficie de la piel.
◗ El tiempo total de rotación epidérmica es de alrededor de 47 días.
◗ Los melanocitos (5 % de las células de la epidermis) se encuentran en el estrato
basal y emiten evaginaciones largas que se extienden entre los queratinocitos en el
estrato espinoso.
◗ Los melanocitos sintetizan el pigmento de melanina en los melanosomas y
durante el proceso de donación de pigmentos, los melanocitos lo transfieren a los
queratinocitos adyacentes. El pigmento transferido se acumula por encima de los núcleos
de los queratinocitos para proteger el ADN nuclear de la radiación y del daño producido
por los rayos ultravioleta (UV).
◗ Otras células en la epidermis comprenden células de Langerhans (del 2% al
5%), que son células presentadoras de antígeno que participan en la señalización del
319
sistema inmunitario, y las células de Merkel (del 6% al 10%), que son células
mecanorreceptoras asociadas con terminaciones nerviosas sensitivas.

DERMIS

◗ La dermis se compone de dos capas.


◗ La capa papilar es superficial y consiste em tejido conjuntivo laxo (colágeno I y
III) que contiene un plexo extenso de sangre, vasos linfáticos y terminaciones nerviosas
sensitivas.
◗ La capa reticular es más profunda y se compone de tejido conjuntivo denso
irregular que contiene colágeno tipo I, fibras elásticas y vasos sanguíneos más grandes.
◗ La unión dermoepidérmica tiene muchas evaginaciones digitiformes de tejido
conjuntivo llamadas papilas dérmicas que se corresponden con las protuberancias
similares a la epidermis (crestas epidérmicas).
◗ Las papilas dérmicas contienen terminaciones nerviosas y una red de capilares
sanguíneos y linfáticos.

RECEPTORES SENSITIVOS NERVIOSOS CUTÁNEOS

◗ La epidermis contiene terminaciones nerviosas libres, que detectan el tacto


fino, el calor, el frío y el dolor.
◗ Además, los corpúsculos de Merkel (células de Merkel con una terminación
nerviosa) son un mecanorreceptor sensitivo.
◗ La dermis contiene varias terminaciones nerviosas encapsuladas, como
corpúsculos de Pacini para detectar presión y vibraciones, corpúsculos de Meissner
para detectar el toque suave y corpúsculos de Ruffini para detectar estiramiento y
torsión cutánea.

ANEXOS CUTÁNEOS

◗ Los pelos y folículos pilosos están presentes en casi todo el cuerpo.


◗ El folículo piloso contiene un reservorio de células madre epidérmicas
(protuberancia folicular) que son responsables de la diferenciación en células
matriciales formadoras de pelo.
◗ El pelo está formado por la diferenciación de las células matriciales en el
segmento inferior del folículo piloso (bulbo) para formar la médula, la corteza (80% de la
masa de pelo) y la cutícula del tallo del pelo.
◗ El tallo del pelo está rodeado por la vaina radicular interna y externa. La vaina
radicular interna tiene tres capas de células: la capa de Henle, la capa de Huxley y la
cutícula de la vaina radicular interna. La vaina radicular externa es continua con la
epidermis.
◗ Las glándulas sebáceas producen sebo que recubre la superficie del pelo y de
la piel. El sebo es producido por secreción holocrina y desemboca en el folículo piloso a
través del canal pilosebáceo.
◗ Las glándulas sudoríparas apocrinas secretan sudor com abundancia de
proteínas en los folículos pilosos, pero se limitan a regiones específicas del cuerpo (axilas,
periné).

320
◗ Las glándulas sudoríparas apocrinas son glándulas tubulares enrolladas con luz
amplia. Sus partes secretoras contienen células mioepiteliales, cuya contracción es
responsable de la expulsión del sudor.
◗ Las glándulas sudoríparas ecrinas no están relacionadas con los folículos
pilosos. Producen el sudor de composición similar a un ultrafiltrado de la sangre en el
riñón.
◗ Las glándulas sudoríparas ecrinas desempeñan un papel importante en la
regulación de la temperatura, a través del enfriamiento que se produce por la evaporación
del agua del sudor en la superficie del cuerpo. Sus partes secretoras también contienen
células mioepiteliales.
◗ Las uñas son placas de células queratinizadas que descansan sobre los lechos
ungulares, que contienen queratina dura formada en la raíz ungular en la parte proximal
de la uña. Los queratinocitos proliferan allí y se diferencian para formar queratina dura.
◗ A medida que la placa ungular crece, se desliza sobre el lecho ungular con
bordes cubiertos por los pliegues cutáneos.

321
322
323
324
325
326
327

Você também pode gostar