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Juli
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Índice
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Tecido epitelial
Generalidades, Classificação dos Tipos de Epitélio, Polaridade
Celular, Especializações da Região Apical, Lateral e Basal,
Glândulas e Renovação de Células Epiteliais
Capítulo 5
Generalidades:
Características e funções
As células que compõem o epitélio têm três características principais:
- Estão dispostas próximas umas das outras e aderem umas as outras por meio de
moléculas de adesão célula-célula específicas, que formam uniões intercelulares
especializadas.
- Possuem polaridade morfológica e funcional, o que significa que as diferentes
funções estão associadas a três regiões de superfície morfológicas distintas: Região
apical, Região lateral e Região basal.
- Sua superfície basal é sustentada por uma membrana basal subjacente,
rica em proteínas e polissacarídeos e detectável ao microscópio de luz através do uso de
técnicas histoquímicos (ver Fig. 1-2, p. 6).
Os epitélios de revestimento formam uma lâmina celular contínua que separa o
tecido conjuntivo subjacente ou adjacente do ambiente externo, cavidades internas ou
tecido conjuntivo fluido, como sangue e linfa, uma barreira seletiva.
Secreção: em direção ao lúmen de um duto ou em uma cavidade corporal.
Absorção: no corpo.
Transporte: como no transporte de materiais ou células na superfície de um
epitélio por movimento ciliar, o transporte de materiais através de um epitélio do tecido
conjuntivo ou para o tecido epitelial.
Proteção mecânica: como na pele e na
bexiga.
Função do receptor: quando recebe e
transduz estímulos externos.
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Estas células são derivadas
das três camadas germinativas
primárias do embrião (Ectodermo,
mesodermo e endodermo).
Classificação:
A classificação tradicional
dos epitélios é descritiva e se
baseia em dois fatores: a
quantidade de estratos
celulares e a forma das células
de superfície, mas não sua
função.
De acordo com o número
de camadas:
Simples: Quando tem
apenas uma camada de células.
Estratificado: Quando eles
têm duas camadas de células ou
mais.
Pseudoestratificado:
Quando parece haver mais de
uma ninhada, mas na realidade há
apenas uma. Isso ocorre apenas
com células cilíndricas.
De acordo com a forma das
células (da camada superior):
Planas ou escamosas:
Quando a largura e a profundidade das células são muito maiores do que sua altura.
Cubicas ou cuboide: Quando a largura, altura e profundidade são mais ou menos
iguais.
Cilíndrico ou colunar: quando a altura das células é maior do que as outras
dimensões.
Polaridade Celular
As células epiteliais exibem uma polaridade bem definida para realizar as funções
vetoriais de secreção ou absorção e para regular o tráfego transepitelial de íons e solutos
necessários para a manutenção de um gradiente de concentração entre o ambiente
externo e os fluidos corporais, ou entre os diferentes compartimentos do ambiente interno.
Região Apical
Possui modificações estruturais especiais em sua superfície para poder
desempenhar funções específicas.
Funções:
- Regulação da absorção de nutrientes e água.
- Secreção regulada.
- Proteção.
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Componentes: Hidrolasas, canal de sódio, transporte dependente de sódio, canal
de cloro, glicolipídios.
Microvilosidades
São processos citoplasmáticos finos e cilíndricos
em forma de dedo que se estendem da superfície da
célula e são revestidos por membrana. A estrutura interna
das microvilosidades consiste em um centro de
filamentos de actina ligados por reticulação por proteínas
formadoras de feixe de actina. Eles podem ser:
- Chapa Estriada: Células asortivas
intestinais. Eles são mais organizados e sua aparência é
mais uniforme.
- Ribete en cepillo: Células dos Túbulos
Renais.
Esterocilios
Cilios ou Cinocilia
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Região Lateral:
Ele está em contato próximo com as regiões laterais opostas das células vizinhas.
É caracterizada pela presença de proteínas exclusivas, neste caso as Moléculas de
Adesão Celular (CAM) que fazem parte das especializações de ligação.
Os componentes estruturais específicos
que constituem a barreira e o dispositivo de
adesão são chamados coletivamente de
Complexo de união e são compostos por três
tipos: Zonulas Ocludentes, Uniões
Aderentes e Uniões Comunicadoras GAP.
Junções celulares:
- Zonula ocludentes: Zona de
oclusão, Ocludina e Claudina. Também
chamadas de junções estreitas.
- Uniões aderentes:
- Zonula aderente: Caderinas -
Liga placas de vinculina ancoradas por
filamentos de actina de uma célula ligada a
outra.
- Macula Aderente: Desmossomos e Hemidesmossomos, filamentos
intermediários que ancoram as placas de Placoglobina e Desmoplaquina, que por sua vez
fornecem suporte para as proteínas Desmogleína e Desmocolina que irão unir as
células.
- Adesões focais: Integrinas.
- Hemidesmossomos: Metade de um desmossomos.
- Fáscia aderente: Apenas nos músculos lisos para dar estabilidade.
- Uniões de comunicação (GAP): Nexos, 6 unidades de Conexia em cada
lado, 12 unidades não totais.
Membrana Basal:
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É uma estrutura especializada adjacente à superfície basal das células epiteliais e
ao estroma de tecido conjuntivo subjacente.
Se tinge com Hematoxilina, aparece como uma linha vermelho-púrpura fina e bem
definida entre o epitélio e o tecido conjuntivo.
É o local de adesão estrutural das células acima e do tecido conjuntivo abaixo.
Nas células não epiteliais, a lâmina basal é chamada de lâmina externa
(adipócitos e células de suporte dos nervos periféricos).
Abaixo da lâmina basal há uma camada de fibras reticulares. As fibras reticulares
como tais pertencem ao tecido conjuntivo e não são um produto do epitélio.
Mecanismos que fornecem a fixação da lâmina basal ao tecido conjuntivo
subjacente:
- Fibrilas de ancoragem (colágeno tipo VII): Geralmente são encontrados
em estreita associação com os hemidesmososmos. Eles se estendem da lâmina basal a
estruturas chamadas placas de adesão na matriz do tecido conjuntivo ou descrevem alças
para retornar à lâmina basal.
- Microfibrilas de fibrilina: Fixam a lâmina densa às fibras elásticas.
- Projeções bem definidas da lâmina densa: Em seu lado em contato com
o tecido conjuntivo, eles interagem diretamente com a lâmina reticular para formar um
local de fixação adicional com o colágeno tipo III.
A membrana basal se divide em Lamina Basal e Lamina Reticular. Duas áreas
podem ser distinguidas dentro da Placa Basal:
- Lâmina lucida: É uma
área de aparência pálida de densidade
eletrônica muito baixa que fica abaixo
das membranas celulares basais do
epitélio.
- Lâmina densa: Que se
localiza mais externamente, tem maior
elasticidade e permanece em contato
com o tecido conjuntivo subjacente.
Componentes Químicos da
Folha Basal:
- Colágenos: O tipo IV é
composto por 3 cadeias alfa. As
cadeias que compõem o colágeno tipo IV apresentam ligações cruzadas que dão origem
à trama tridimensional elástica que conhecemos como lâmina basal.
- Lamininas: É uma grande glicoproteína. São compostas por 3 cadeias
polipeptídicas e são essenciais para iniciar a montagem da lâmina basal.
- Entactinas: Glicoproteína pequena, sulfatada e em forma de bastonete
serve como um elo entre a laminina e a rede de colágeno tipo IV em quase todas as
lâminas basais.
- Proteoglicanos: O heparan sulfato, que participa da regulação da
passagem dos íons do laminado basal, é o perlecano. Temos também Condroitín sulfato
e Dermatan sulfato.
- Fibras reticulares: Formadas pelo colágeno Tipo III, formando uma
lâmina reticular, propriedade do tecido conjuntivo e não do epitélio.
A lâmina basal tem como função estabelecer o contato célula a célula e substrato.
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- Adesão Estrutural: como na adesão de certas células do tecido conjuntivo
contíguo. As células epiteliais são fixadas à lâmina basal pelas junções da matriz
extracelular celular e a lâmina basal é fixada ao tecido conjuntivo subjacente por fibrilas e
microfibrilas de fibrilina de ancoragem.
- Compartimentalização: as lâminas basal e externa separam ou isolam o tecido
conjuntivo dos tecidos epitelial, nervoso e muscular.
- Filtração: o movimento das substâncias de e para o tecido conjuntivo é regulado
pela lâmina basal, por meio de cargas iônicas e espaços integrais.
- Estrutura do tecido: A lâmina basal serve como guia ou estrutura durante a
regeneração.
- Regulação e Sinalização: Muitas
moléculas que residem na lâmina basal
interagem com os receptores da
superfície celular.
Glândulas e secreção:
Secreção é o processo pelo qual certas células transformam compostos de baixo
peso molecular retirados do sangue em produtos específicos, que são liberados da célula.
Glândulas são células ou grupos de células cuja função é a secreção.
Elas são classificadas em dois grupos de acordo com o destino de seus produtos:
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- Glândulas exócrinas: Secretam seus produtos em direção a uma
superfície diretamente ou através de tubos ou condutos epiteliais que se comunicam com
a superfície.
- Glândula endócrina: Sem sistema de condutos excretores. Elas secretam
seus produtos no tecido conjuntivo,
onde entram na corrente sanguínea
para alcançar suas células-alvo.
Os produtos das glândulas
endócrinas são chamados de
hormônios.
Mecanismos de secreção
Glândulas exócrinas:
- Secreção merócrina: O produto da secreção é entregue à superfície
apical da célula em vesículas delimitadas por membrana. Nesse local, as vesículas se
fundem com a membrana plasmática e esvaziam seu conteúdo por exocitose. Por
exemplo, células acinosas pancreáticas.
- Secreção apócrina: O produto da secreção é liberado na porção apical da
célula dentro de um envelope de membrana plasmática que é cercado por uma camada
fina de citoplasma, por exemplo, glândula mamária (permite a liberação de grandes gotas
de lipídios do leite de lácia).
- Secreção holócrina: O produto da secreção se acumula dentro da célula
em maturação e, ao mesmo tempo, sofre morte programada. Tanto os produtos de
secreção quanto os detritos celulares são eliminados em direção ao lúmen da glândula,
por exemplo, glândulas sebáceas da pele.
Glândulas endócrinas
- Glândulas parácrinas: Secretam uma substância que não atinge a corrente
sanguínea, mas afeta outras células dentro do mesmo epitélio.
- Glândulas autócrinas: Eles secretam uma substância para si próprias.
Classificação:
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O ducto excretor pode ser:
- Simples: Se o conduto tiver apenas uma rama.
- Composto: Se o
conduto for ramificado, duas ou
mais ramificações.
Os adenômeros podem
ser:
- Tubular: Quando
a porção secretora ou os
adenômeros têm o formato de
um tubo.
- Acinoso: Se for
arredondado, como um ácino,
um ovoide com uma pequena
luz.
- Alveolar: Se for
esferoidal com uma luz mais
ampla.
- Saccular: Em
que o adenômero tem
configuração irregular e a luz é
ocluída pelas células esfoliadas
que constituem o produto da
secreção, por exemplo, glândula
sebácea.
- Glomerular:
Quando um adenômero tubular
simples é enrolado para formar
uma penugem (ovillejo), por
exemplo, glândulas sudoríparas.
- Tuboloacinoso ou tubuloalveolar: São formas mistas nas quais as
características dos adenômeros são intermediárias.
Tejido epitelial
Se caracteriza por la aposición estrecha de sus células y por su presencia en una
superficie libre.
◗ El tejido epitelial cubre las superfícies y reviste las cavidades corporales, y forma
las glándulas.
◗ El epitelio se clasifica en base a sus características morfológicas: número de
capas celulares y forma de las células.
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• Epitelio de transición (urotelio). Este es un término aplicado al epitelio que
reviste las vías urinarias inferiores y se extiende desde los cálices menores del riñón
hasta el segmento proximal de la uretra.
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ESPECIALIZACIONES DE LA REGIÓN APICAL
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Las glándulas endocrinas no poseen un sistema de conductos. Segregan sus
produtos (hormonas) en el torrente sanguíneo para alcanzar un receptor específico en
células diana distantes.
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Tecido Conjuntivo
Generalidades, Tecido Conjuntivo Embrionário,
Fibras do Tecido Conjuntivo, Células do Tecido Conjuntivo
Cap 6
Generalidades
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Matrix Extracelular
A Matriz Extracelular é formada por Substância Fundamental, que serve como um
meio de transporte e difusão de água, nutrientes e materiais de desejo.
A Matriz Extracelular também é formada por Fibras: Colágena, Reticular e Elástica.
Fibras Colágenas:
- Mais de 28 tipos. As mais importantes são I, II, III
(formam fibras), V e XI;
- As do tipo IV estão somente na membrana basal;
- As do tipo VIII estão somente nas córneas;
- Apresenta uma cabeça e uma cola, constituída por 3
cadeias polipeptídicas;
- Formada por
fibrila de forma
sobreposta. Essa por
sua vez formada por 3
cadeias polipeptídicas
em forma de hélice.
- Expulsa por
exocitose para acabar sua formação fora da
célula pois é muito longa.
Fibras Reticulares
- São de Colágeno tipo III;
- Circundam os adipócitos e
as células do músculo liso, células
endoteliais e hepatócitos;
- Lamina com fibras pretas;
- Formam o retículo do
tecido linfoide e da medula óssea.
Fibras Elásticas:
- Abundantes na pele, vasos sanguíneos e pulmões,
pois tem capacidade de expandir-se.
- Dão uma cor amarela ao tecido;
- Visualmente parece um miojo, com aspecto ondulado;
- Constituídas por Elastina e Microfibrilas (fibrilina 1 e
2).
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Portanto as fibras da Matriz Extracelular tem como principais substratos:
- Fibras Colágenas: Colágeno tipo I, II, III, V e XI;
- Fibras Reticulares: Colágeno tipo III;
- Fibras Elásticas: Elastinas e microfibrilas.
Substância Fundamental
- Proteoglucanos: Glucosaminoglucanos
(GAG) + proteína central;
- Fibronectina: Une as Integrinas da
Membrana plasmática ao Colágeno;
- Laminina: Estrutura em forma de cruz e
abundante na Lamina Basal. Se une ao Colágeno tipo IV
e as Integrinas;
- Entactina: Une a Laminina a colágeno do tipo IV;
- Tenascina: Muito escassa em adultos. Importante para a migração celular e
crescimento de axones.
Fibroblastos:
- São as mais frequentes, ativas e
abundantes no Tecido Conjuntivo;
- Podem estar em estados Ativos
e/ou Inativos;
Células Mesenquimais:
- Muitas células parecidas entre sí;
- Não possui fibras;
- Tem muita substancia fundamental.
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Adipocitos:
- São células adipócitas, podem estar isoladas ou em
grupos;
- Podem ser uniloculares ou poliloculares;
Monócitos:
- Núcleo em forma de Rim;
- Forma-se na Medula Óssea e depois ao se deslocar
aos tecidos é a célula origem dos Macrófagos.
- Encontrados no tecido Hematopoyético, ao entrar no
Conjuntivo assumem caráter de Macrófagos.
Macrófagos:
- Possui duas principais funções: Fagocitose e Célula
Apresentadora de Antígenos e também ajuda na Cicatrização;
- Possui grande quantidade de Lisossomas;
Mastócitos:
- Células cebadas, se localizam em grupo nas paredes
dos vasos sanguíneos, também estão em quantidade
significativa na pele, mucosas do trato digestivo e nas vias
aéreas.
- Possuem tamanho grande, núcleo escuro com grânulos no citoplasma.
- Encontrada no Tecido Conjuntivo, enquanto o basófilo é encontrado no sangue.
Plasmócitos:
- Maturam antes de chegar ao tecido conjuntivo, tem sua origem dos Linfócitos B;
- Tem como função sintetizar grandes quantidades de anticorpos, encontra-se no
tecido conjuntivo como um todo, mas se acumula em zonas que possuem inflamação
crônica;
- Forma ovóide e seu núcleo não está no centro;
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Tecido Conjuntivo Não Especializado
- Tecido Conjuntivo
Denso Irregular: Possui
menor força que o Regular, tendo menos fibras, é
formado também por colágeno tipo I. Dermis reticular,
cápsula de órgãos, túnica albugínea do testículo,
duramadre, veias, tendões e nervos de maior tamanho.
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Tecido Adiposo
Generalidades, Tecido Adiposo Branco,
Tecido Adiposo Pardo
Cap 9
Generalidades
No tecido conjuntivo laxo se encontram as células adiposas ou adipócitos,
individualmente ou em grupos. Este tecido no qual os adipócitos
são o tipo celular primário é chamado Tecido Adiposo. Os
adipócitos desempenham um papel fundamental na homeostase
energética.
Constitui reservatório de energia, dando sustento mecânico
e amortizando golpes.
Existem dois tipos de Tecido Adiposo: Tecido Adiposo
Branco e Tecido Adiposo Pardo.
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Uma das principais funções metabólicas do tecido adiposo compreende a captação
de ácidos graxos do sangre e sua conversão em triglicerídeos dentro do adipócito.
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Revision
Tejido conjuntivo
GENERALIDADES DEL TE JIDO CONJUNTIVO
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34
.
35
Tecido Cartilaginoso
Generalidades, Cartilagem Hialina, Cartilagem Elástica, Cartilagem
Fibrosa, Condrogênese e Reparação da Cartilagem Hialina
Cap 7
Generalidades
A cartilagem é um tecido avascular que consiste em condrocitos e uma extensa
matriz extracelular. Mais de 95% do volume da cartilagem corresponde à matriz
extracelular, que é um elemento funcional desse tecido.
O Tecido Cartilaginoso é composto por:
- Matriz Extracelular:
Fibras: Elásticas e Colágenas (Tipo I e II)
Substância Fundamental ou Amorfa: GAG e
Proteoglucanos.
- Células: Condrocitos, Condroblastos...
Os Condrocitos ocupam espaços chamados de Lagunas
ou Condroplastos. São derivados dos Condroblastos, os
quais produzem a matriz extracelular deste tecido.
É uma variedade do Tecido Conjuntivo. Reveste as
superfícies articulares. É um tecido avascular. Da suporte aos
tecidos frouxos. É essencial para o crescimento dos ossos.
Contém GAG (Condroitin Sulfato e Queratan Sulfato), fibras
colágenas (Elastina).
O colágeno predominante é de Tipo II, exceto no Fibrocartilago que é do Tipo I.
Tipos de Tecido Cartilaginoso:
- Cartilagem Hialina;
- Cartilagem Elástica;
- Cartilagem Fibrosa ou Fibrocartilagem.
O Pericondrio é uma folha de recobrimento que rodeia a maior parte da
cartilagem, exceto a Cartilagem Fibrosa nas
suas superfícies articulares, esta folha sim é
vascularizada.
O tecido cartilaginoso se dispõem nas
seguintes camadas:
1. Capa Superficial ou Tangencial:
Condrocitos pequenos e planos, paralelos a
superfície. Fibras colágenas paralelas;
2. Capa de Transição ou Intermédia:
Condrocitos desorganizados e fibras oblíquas à
superfície;
3. Capa Radial: Condrocitos redondeados se dispõem em colunas
perpendiculares a superfície. Fibras colágenas paralelas ao eixo do osso.
4. Capa Calcificada: Condrocitos pequenos e matriz calcificada. Está separada da
Capa Radial por uma linha regular, ondulada e muito calcificada chamada Marca de
Marea.
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Cartilagem Hialina
A matriz da cartilagem hialina parece vítrea no estado vivo, daí o nome hialino [gr.
hyalos, vidro]. Em toda a extensão da matriz cartilaginosa existem espaços chamados
lagunas, dentro dessas lagunas estão os condrocitos.
Sua Matriz Extracelular é composta por:
- Fibras colágenas: Tipo II, IX, X, XI;
- Proteoglucanoes e GAG: Ácido Hialuronico, Condroitin Sulfato, e Queratan
Sulfato;
- Proteínas Multiadesivas.
Forma o primeiro esqueleto do embrião e é
muito resistente a compressão e amortecimento.
Locais onde se encontra: Fossas Nasais;
entre a Diáfises e a Epífises dos Ossos Longos;
Traqueia; Cartilagem Costal; Superfície Articular
dos Ossos Longos.
Composição molecular da Tecido Cartilaginoso:
- 60-80% Água Intercelular.
- 15% Colágenos.
- 9% Proteoglucanos.
- 5% Glucoproteinas Multiadesivas.
- 3-5% Células.
Condrocitos
Sua principal função é manter e renovar Matriz Extracelular.
Apresentam forma fina em seu entorno, na parte central são mais redondas e
aparecem em Grupos de até 8 células, chamadas de Grupos Isógenos. Quando estão
em Grupos Isógenos significa que acabaram de se dividir e tem como precursor o mesmo
Condrocito.
Degradam a Glicose por meio Anaeróbio, formando Ácido Lático.
Secretam o Colágeno e os GAG e Proteoglucanos da Matriz Extracelular.
Pericôndrio
O pericôndrio é um tecido conjuntivo denso irregular composto por células que
não podem ser distinguidas dos fibroblastos. É o revestimento do Tecido Hialino.
Responsável pela sua nutrição, oxidação e recepção de materiais necessários ao
metabolismo celular. É no
Pericondrio que se encontram os
vasos sanguíneos e linfáticos.
Formado por Colágeno de
Tipo I, é um Tecido Conjuntivo
Denso e funciona como fonte de
células cartilaginosas novas.
Quando há crescimento ativo
se encontra dividido em Capa
Interna Celular, que dá origem às
células novas, e Capa Externa
Fibrosa.
Cartilagem Elástica
É similar ao Hialino com mais
fibras de Colágeno Tipo II, tem abundante rede de fibras elásticas finas, Elastina, que se
continuam com o Pericôndrio.
Enquanto a matriz extracelular da Cartilagem Hialina se calcifica com os anos, a
Cartilagem Elástica não se calcifica nunca.
Sua proteína principal é a Elastina, a qual lhe confere propriedades de distensão e
maleabilidade.
Pode ser encontrado: Pavilhão Auricular (Conduto Auditivo Externo); Trompa
de Eustáquio; Epiglote; Cartilagem Cuneiforme da Laringe.
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Revisión
Tejido cartilaginoso
GENERALIDADES DEL TEJIDO CARTILAGINOSO
CARTILAGO HIALINO
CARTÍLAGO ELÁSTICO
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◗ El cartílago elástico se encuentra en el pabellón auricular, en el oído medio y en
la laringe. El pericondrio siempre lo rodea.
CARTÍLAGO FIBROSO
41
42
43
44
.
45
Tecido Ósseo
Generalidades, Estrutura geral dos Ossos, Tipos de tecido ósseo,
Células do Tecido Ósseo, Formação do Osso e Reparação Óssea
Cap 8
Generalidades
O osso é um tecido conjuntivo especializado, cuja matriz
extracelular está mineralizada e inclui as células que o
secretam.
O Tecido Ósseo é a máxima especialização dos tecidos
de sustentação.
Desde o ponto de vista tecnológico é único, pois mescla
grande dureza e força com o mínimo possível de peso.
O principal componente estrutural da matriz óssea é o
colágeno tipo I e, em menor grau, colágeno tipo V.
É um tecido dinâmico que troca de forma
constantemente em relação com as forças que suporta.
Função
O Tecido Ósseo como todo tecido está constituído por Células e Matriz
Extracelular.
A Matriz Extracelular no Tecido Ósseo possui um componente Orgânico (fibras
principalmente Colágeno I, glucosaminoglucanos como hialuronano, condroitín sulfato, y
querantán sulfato, Glucoproteínas multiadesivas e outras proteínas) e um componente
Inorgânico (minerais como o Cálcio e o Fósforo).
As células são:
- Osteoprogenitoras,
- Osteoblastos,
- Osteoclastos e
- Osteocitos.
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O Periósteo é uma capa superficial que cobre o
osso (igual ao pericôndrio). Formado por uma capa
externa de Tecido Conjuntivo Denso, armazena
internamente as células Oesteoprogenitoras, e se fixa
ao osso através das Fibras de Sharpey.
O Endóstio reveste a cavidade medular do
Osso Compacto e as trabéculas dos Ossos
Esponjosos. É uma camada fina de tecido conjuntivo
frouxo e também contém células oestoprogenitoras.
Osteoprogenitoras: Se
encontram na capa interna do
periósteo, dão origem aos
Osteoblastos.
Osteoblastos: São as
células encarregadas de
formar o osso, é dizer que
formam a matriz extracelular.
Osteocitos: São as células que se
encontram no meio da matriz óssea.
Osteoclastos: São as encargadas da
reabsorção do osso, são as que destroem o
osso para enviar minerais a corrente
sanguínea.
Osteocitos: Se encontram nos espaço
denominados Lagunas ou Osteoplastos. A
Matriz Extracelular que não está calcificada se
denomina Osteoide.
Devido que a Matriz Extracelular está
calcificada, os Osteocitos possuem algumas
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prolongações que passam por uns pequenos espaços denominados Canalículos, e se
comunicam umas com as outras (por este meio podem passar nutrientes).
Os Osteoclastos se encontram em cavidades um pouco mais profundas na
superfície do osso, chamadas Lagunas de Howship.
Células Osteoprogenitoras
Osteoblastos
Osteocitos
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Podem sintetizar nova Matriz Extracelular e também reabsorve-la (Osteólisis
Osteocítica) regulado por Parathormona ou Hormônio Paratireoideo (PTH).
Existem tres estados funbcionais dos osteocitos: Latentes, Formativos e
Roabsovitivos.
Osteoclastos
Organização Macroscópica
O Tecido Ósseo Trabecular também está composto por lâminas, mas não formam
Sistemas de Havers.
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O elemento básico estrutural de este tecido é a Osteona Trabecular, que tem
forma de um disco plano, formada por desde uma lâmina até por 20 laminas.
As lâminas grossas se disponente na direção da carga que suporte do osso.
51
5. A Matriz Cartilaginosa calcificada impede a nutrição do tecido e os Condrocitos
morrem.
As áreas da cartilagem epifisária, a partir do mais distal em relação ao centro de
oss
ific
aç
ão
da
diá
fise
s e
pro
sse
gui
nd
o
em
dir
eç
ão a esse centro, são os seguintes:
1) Zona do cartílago de reserva;
2) Zona de proliferação;
3) Zona de hipertrofia;
4) Zona de calcificação do
cartílago
5) Zona de reabsorção.
A cartilagem epifisária do disco tem a função de manter o processo de crescimento.
Quando uma pessoa atinge seu crescimento máximo, a produção de cartilagem no disco
epifisário termina. No local onde o disco epifisário estava a linha epifisária permanece
como remanescente do composto de tecido ósseo.
52
Revisión
Tejido ósseo
GENERALIDADES DEL TEJIDO ÓSEO
◗ Los huesos se clasifican según su forma. Los huesos largos son de forma
tubular y se componen de dos extremos (epífisis proximal y distal) y un eje largo
(diáfisis).
◗ La unión entre la diáfisis y las epífisis es la metáfisis.
◗ El hueso está cubierto por el periostio, una membrana de tejido conjuntivo que
se adhiere a la superficie exterior mediante las fibras de Sharpey. El periostio contiene
una capa de células osteoprogenitoras (periosteales) que pueden diferenciarse en
osteoblastos.◗ Las cavidades óseas están revestidas por el endostio, una sola capa de
células que contiene células osteoprogenitoras (endosteales), osteoblastos y
osteoclastos.
◗ Los huesos se articulan con huesos vecinos mediante articulaciones sinoviales,
una conexión móvil. Las superficies articulares que forman zonas de contacto entre dos
huesos están cubiertas por hialina (articular) del cartílago.
FORMACIÓN ÓSEA
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ASPECTOS FISIOLÓGICOS DEL HUESO
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Tecido Sanguíneo
Generalidades, Plasma, Eritrócitos, Leucócitos,
Formação das Células do Sangue, Medula Óssea
Cap 10
Plasma
É o material extracelular liquido que dá ao sangue sua
fluidez. O volume relativo de células e plasma é de cerca de
45% e 55% respectivamente.
O volume dos eritrócitos compactos em uma amostra de
sangre recebe o nome de hematócrito.
Os leucócitos e as plaquetas constituem 1% do volume
sanguíneo.
Os solutos do plasma contribuem a manter a
homeostases, um estado de equilíbrio que proporciona uma molaridade e um pH ótimos
para o metabolismo celular.
As proteínas plasmáticas são principalmente:
- Albumina: É o principal componente proteico do plasma, se sintetiza no fígado, a
albumina é responsável de exercer o gradiente de concentração entre o sangue e o
liquido histico extracelular;
- Globulinas: Compreendem as inmunoglobulinas que são o maior componente da
fração globulinica e as globulinas não imunes. As inmunoglobulinas são anticorpos, uma
classe de moléculas funcionais do sistema imunitário secretada pelos plasmocitos.
Globulinas não imunes: fatores de coagulação, transferia, lipoproteínas.
61
- Fibrinógeno: É a proteína mais grande que se sintetiza no fígado.
Eritrocitos
São discos bicôncavos a nucleados; os
eritrócitos ou hemácias atuam só dentro da corrente
circulatória onde fixa o oxigênio na altura dos
pulmões para entregar ele aos tecidos e fixam o
dióxido de carbono na altura dos tecidos para levá-lo
aos pulmões.
A forma do eritrócito é mantida por proteínas
da membrana em associação com o citoesqueleto.
A membrana celular do Eritrócito está
composta por uma capa lipídica típica que contém
dois grupos de proteínas importantes desde o ponto de vista funcional:
Proteínas integrais de membrana: Que são a maioria das proteínas na bicapa
lipídica e que se agrupam em duas famílias principais: glucoforinas e proteína banda 3.
Seus domínios externos identificam antígenos específicos do sangue.
Proteínas periféricas da membrana: Que se encontram na superfície interna da
membrana celular e se organizam em uma rede bidimensional de modelo hexagonal que
forma una lamina sobre a superfície citoplasmática da orelha interna da membrana
(espectrina). Papel da anquirina.
62
As estruturas das cadeias polipéptidas varia e segundo os
polipéptidos particulares que existam na macromolécula podem
distinguir-se vários tipos de hemoglobina:
- Hemoglobina A(HbA): Tem grande prevalência em
adultos (ao redor de 96% da hemoglobina total).
- Hemoglobina A2(HbA2): Que constitui de 1,5 a 3% da
hemoglobina total nos adultos.
- Hemoglobina F(HbF): Que totaliza menos de 1% da
hemoglobina nos adultos, F de fetal.
Leucócitos
Os leucócitos se subclassificam em dois grupos gerais. O fundamento da divisão é
a presença o a ausência de grânulos específicos proeminentes no citoplasma.
As células que contém grânulos específicos se classificam como Granulocitos
(neutrófilo, eosinófilo, e basófilo.) enquanto as que carecem de estes grânulos se
incluem no grupo dos Agranulocitos (linfócitos e monócitos).
Não obstante tanto os Granulocitos como os Agranulocitos possuem pequenos
grânulos inespecíficos Azurofilos que correspondem a lisossomos.
Neutrófilo
São os mais abundantes, 50 a 70% dos leucócitos, e
também os granulocitos mais comuns. Os neutrófilos são
células móveis; abandonam a circulação e migram até seu
sitio de ação no tecido conjuntivo.
São leucócitos polimorfo nucleados, têm um tempo de
vida médio de 6h no sangue e 1-2 dias nos tecidos e são os
primeiros a chegar às áreas de inflamação, tendo uma
grande capacidade de fagocitose. Estão envolvidos na
defesa contra bactérias e fungos.
Apresenta-se como uma célula de diâmetro entre 12-
15µm (micrômetros).
Os neutrófilos contém três tipos de grânulos:
- Grânulos Azurofilos: Grânulos primários; são
maiores e menos abundantes que os grânulos específicos.
Surgem da granulopoyesis e aparecem em todos os granulocitos, o mesmo que em
monócitos e os linfócitos e contem mieloperoxidasa;
- Grânulos Específicos: Grânulos secundários; são os grânulos mais pequenos e
pelo menos duas vezes mais abundantes que os grânulos azurofilos. Contém diversas
enzimas, ativadoras do complemento e péptidos antimicrobianos;
63
- Grânulos Terciários: Nos neutrófilos são de dois tipos: Um tipo contém
fosfatasa enquanto o outro contém metaloproteinasas que facilitam a migração do
neutrófilo a través do tecido conjuntivo.
Eosinófilo
São células do sistema imune responsáveis pela
ação contra parasitas multicelulares, também
controlam mecanismos associados com a alergia e
asma. Desenvolvem-se na medula óssea
(hematopoese) antes de migrar para o sangue
periférico.
Tais células são eosinofílicas (possuem
"afinidade por ácido") -
normalmente transparentes,
aparecem de cor vermelho-tijolo
após coloração com a eosina, um corante vermelho e ácido.
Em indivíduos normais eosinófilos constituem cerca de 1-6%
das células brancas do sangue, e têm cerca de 12-17µm de
tamanho.
Basófilos
64
Linfócitos
Monóctito
Os monócitos desenvolvem-se a partir da medula óssea,
circula depois na corrente sanguínea por poucos dias e
finalmente deslocam-se para os tecidos onde, por razões
históricas, são denominados macrófagos.
Monócito -> Sangue | Macrófago -> Tecido Conjuntivo.
Tem aproximadamente tamanho de 20µm, é encontrado
somente em esfregaços de medula óssea. Seu núcleo é
65
arredondado em forma de rim, feijão.
Trombócito
Os trombócitos ou
plaquetas também são
conhecidos por produzir
trombina. As plaquetas são
fragmentos de
megacariócitos (células da
medula óssea). São
anucleadas, isto é,
desprovidas de núcleo
(assim como as hemácias), medem de 1,5 a 3µm de
diâmetro e circulam no sangue com o formato de disco achatado quando não estão
estimuladas.
Megacariocito
Os megacariócitos são
células da medula óssea,
responsáveis pela produção de
plaquetas sanguíneas
(trombócitos). Em geral,
megacariócitos são 10 a 15 vezes
maior do que um típico glóbulo
vermelho, com uma média de
diâmetro de 50-100 μm.
Hematopoieses
Hematopoiese,
também conhecida por
hematopoese, hemopoese
e hemopoiese, é o
processo de formação,
desenvolvimento e
maturação dos elementos
figurados do sangue
(eritrócitos, leucócitos e
plaquetas) a partir de um
precursor celular comum e
indiferenciado conhecido
como célula
hematopoiética
pluripotente, célula-tronco
ou stem-cell. (CD34 y
CD90+).
66
Eritropoiese
A eritropoiese é o processo que se corresponde a geração dos eritrócitos (ou
hemácias também chamados de glóbulos vermelhos). Este processo nos seres humanos
ocorre em diferentes lugares dependendo da idade da pessoa.
Na vida fetal este processo acontece principalmente no fígado e no baço e na vida
extrauterina, este processo ocorre na medula óssea e também no interior do músculo
Serratio anterior.
O processo se inicia com uma célula mãe que gera, por bipartição dupla, 4 células
diferenciadas para produzir eritrócitos que mediante diferentes mecanismos enzimáticos
chega a formação de reticulócitos e três dias depois se transformam em hemácias
maduras anucleadas. A vida média de um eritrócito é de 120 dias.
Granulopoiese ou Mielopoiese
Se denomina assim ao
processo de formação de
células granulocíticas:
Eosinófilos, Basófilos e
Neutrófilos a partir de uma
célula única (UFC-G) ou
unidade de colônias
granulocíticas. Sua evolução:
mieloblasto, promielócito,
mielócito, metamielócito,
bastonete e segmentados
(eosinófilos, basófilos e
neutrófilo).
O processo total dura
14 dias. A células vivem 2
dias nos tecidos e logo são
destruídas pelos macrófagos.
Monocitopoiese
Os monócitos são células grandes, que quando se diferenciam em macrófagos são
responsáveis pela fagocitose de corpos estranhos. Têm como características a ausência
de grânulos e são mononucleados. Sua forma pode variar, e algumas vezes nota-se a
67
presença de pseudopodes. O tempo médio de permanência de um monócito na
circulação é de 8 horas.
Os monócitos são
produzidos na medula óssea a
partir de células tronco
pluripotentes (STEM-CELL),
que irão originar células
percussoras mielóides. Estas
células vão gerar os
monoblastos, que por sua vez
se transformarão em pró-monócitos, e posteriormente em monócitos que irão permanecer
pouco tempo no sangue periférico, migrando para os tecidos e transformando-se em
macrófago.
Trombocitopoiese
Linfopoiese
A diferenciação na
linfopoiese gera diversas
linhagens celulares, como os
linfócitos T, linfócitos B, células
NK e células dendríticas
linfóides.
Os futuros linfocitos T
expressam GATA-3 e os futuros linfócitos B expressam Pax5.
68
Medula Óssea
A medula óssea
vermelha se encontra
internamente dentro dos ossos,
tanto na cavidade medular do
ossos compridos dos jovens
como nos espaços que tem
entre as trabeculas dos ossos
esponjosos.
A medula óssea está
composta por Tecido Adiposo,
Sinusóides e Células
Hematopoiéticas, podendo se
classificar em duas classes:
Medula Óssea Vermelha e
Medula Óssea Amarela.
O sinusóide da medula óssea vermelha é uma unidade vascular peculiar,
localizado em posição normalmente ocupada por um capilar, ou seja, entre artérias e
veias.
A parede do capilar é formada por uma camada de endotélio, por lâmina basal e
por adventícia. A célula da camada adventícia, também chamada de reticular, envia
projeções lameliformes para os cordões hematopoiéticos
e cria uma certa sustentação para as células sanguíneas
em desenvolvimento. Quando a formação de células
sanguíneas e a passagem de células maduras para os
sinusóides estão em processo ativo, a célula adventícia e
a lâmina basal são deslocadas pelas células sanguíneas
maduras à medida que elas se aproximam do endotélio
para entrar no sinusóide. A célula endotelial produz uma
abertura pela qual a célula migrante deve comprimir-se
para passar e entrar na luz de um sinusóide. Assim que
termina a passagem da célula, a célula endotelial se
reconstitui e a abertura
desaparece.
A rigor, a medula óssea amarela já não produz
células sanguíneas nos indivíduos adultos. Essa função
fica restrita apenas a alguns ossos que apresentam medula
vermelha. Nos recém-nascidos, a maioria dos ossos é
preenchida por grande quantidade de medula vermelha, a
única estrutura capaz de produzir células sanguíneas.
A coloração vermelha deve-se ao elevado número
de glóbulos vermelhos em formação no local. Com a
passagem dos anos, a maior parte da medula vai
perdendo sua função. Torna-se gordurosa e
amarelada, recebendo então o nome de medula
amarela.
69
Revisión
Tejido sanguíneo
GENERALIDADES DE LA SANGRE
TROMBOCITOS (PLAQUETAS)
PLASMA
71
◗ En la granulopoyesis, los granulocitos se originan a partir del citoblasto CMP,
que se diferencia en progenitores de granulocitos/monocitos (GMP; también dan
origen a monocitos). Los citoblastos CMP también originan monocitos.
◗ Las células progenitoras de neutrófilos (NOP) sufren seis etapas
morfológicamente identificables en el desarrollo: mieloblastos, promielocito, mielocito
(el primero em exhibir gránulos específicos), metamielocito, células em banda
(inmaduras) y neutrófilos maduros. El desarrollo de otros granulocitos sigue un camino
similar.
◗ En la linfopoyesis, los linfocitos se desarrollan a partir de citoblastos CLP y
dependen de la expresión de factores de transcripción específicos. Se diferencian en la
médula ósea y otros tejidos linfáticos.
MÉDULA ÓSEA
72
73
74
75
.
76
Tecido Muscular
Generalidades e Classificação do Músculo,
Músculo Esquelético, Músculo Cardíaco, Músculo Liso
Cap 11
Generalidades e Classificação do Músculo
Este tecido é encarregado do movimento do corpo e suas partes, assim como o
câmbio de tamanho e forma dos órgão internos. Se caracteriza por conjuntos de largas
células especializadas, em feixes paralelos, que se contraem.
O Tecido Muscular se classifica segundo o aspecto das células contráteis. Se
divide em Músculo Estriado e Músculo Liso, o músculo estriado, por sua vez, possui
três divisões: Músculo Esquelético, Músculo Estriado Visceral e Músculo Cardíaco.
A interação dos Miofilamentos é a causa da contração de células musculares,
existem dois tipos, associados a contração:
Filamentos Finos: (6-8nm de diâmetro, 1μm de long.) Compostos por Actina, que
por sua vez estão compostos por Actina Globular (actina G).
Filamentos Grossos: (~15nm de diâmetro, 1.5μm de long.) compostos por 200 a
300 moléculas de Miosina II.
Os dois tipos de Miofilamentos ocupam a maior parte do volume de citoplasma, que
nas células musculares se conhece como Sarcoplasma.
77
Retículo Sarcoplásmico
Presente no Sarcoplasma
possui papel principal na contração
muscular, estando orientado paralelo
às miofribrillas.
O feixes de miofilamentos que
compõem a miofibrila são cercados
por um retículo endoplasmático liso
bem desenvolvido (REL), também
chamado Retículo Sarcoplasmático.
Este retículo forma uma rede tubular
muito bem organizada em torno de elementos contráteis em todas as células musculares
Estriadas. Se configuram como redes ao redor das miofibrillas, e se extendem da união
da Bandas A até a Banda A seguinte.
Onde se encontram duas dessas redes se forma um saco, chamado de Saco de
Cisterna Terminal. Entre dois Sacos de Cisterna Terminal temos o Tubo T, triada. Esses
Tubos T se comunicam com o exterior e estão na altura das uniões da Banda A e Banda I
Fibras Musculares
A classificação das fibras musculares está de
acordo com a velocidade de contração, velocidade
enzimática e perfil metabólico.
A velocidade da contração determina a
velocidade com que a fibra pode se contrair e relaxar.
A taxa de reação da miosina ATPase determina a taxa
com que esta enzima é capaz de quebrar moléculas
de ATP durante o ciclo contrátil. Perfil metabólico
indica a capacidade de produzir ATP por fosforilação
oxidativa ou glicólise
- Fibras de tipo I /oxidativas lentas:
Aparecem vermelhas, pequenas, tem muitas
mitocôndrias, mioglobina e complexos de citocromo.
Estas fibras formam unidades motoras de contração
lenta resistentes a fadiga.
- Fibras de tipo IIa /glucolíticas oxidativas
rápidas: Tamanho mediano, muitas mitocôndrias, mioglobina, glucógeno e capacidade de
glucolisis anaeróbia. Unidades motoras de contração rápida resistentes a fadiga.
- Fibras tipo llb /glucolíticas rápidas: Cor esbranquiçada, menos mioglobina e
mitocôndrias; se fatigam rapidamente pela produção de lactato, armazenam glucógeno.
Unidades motoras de contração rápida propensas a fadiga.
Miofibrillas
É a subunidade estrutural e funcional da fibra muscular. Estão compostas por
feixes de miofilamento. Se estendem ao longo da célula muscular. Os miofilamentos são
polímeros filamentosos individuais de miosina II (filamentos grossos) e de actina e suas
proteínas associados (filamentos finos).
78
Cada miofibrilla tem em torno de 1500 filamentos de Miosina e 3000 filamentos de
Actina.
79
3. Flexão: O local de fixação de ATP sofre trocas que
determinam que a cabeça de miosina se flexione. O
deslocamento é de aproximadamente 5nm.
Inervação Motora
Inervação Sensitiva
80
As Fibras Nervosas Sensitivas (Aferentes) possuem
terminações em espiral, que rodeiam as regiões medias de
ambos tipos de células fusais. As fusais também recebem
inervação motora (Eferente).
81
Latido Cardíaco
É iniciado, regulado localmente e coordenado por células musculares cardíacas
modificadas que são especializadas e recebem o nome de Células de Condução
Cardíaca, se organizam em nódulos e fibras de condução muito especializadas (Fibras
de Purkinje) que geram e transmitem o impulso contráctil as diversas partes do
miocárdio.
A estimulação Simpática acelera os latidos cardíacos porque aumenta a
frequência dos impulsos as células de condução cardíaca. A estimulação Parasimpática
diminui os latidos porque diminuem a frequência dos impulsos.
Com relação aos danos e a reparação deste tecido as células mortas são
substituídas por tecido fibroso. As células musculares cardíacas se dividem na ordem de
apenas 0,1%.
82
Mecanismos de Contração
A contração dos músculos lisos é iniciada por uma variedade impulsos que incluem
estímulos mecânicos, elétricos e produtos químicos.
- Mecânico: Estiramento passivo (reflexo
miógeno).
- Despolarização Elétrica: Abertura de canais
de cálcio regulados por voltagem. Liberação de acetilcolina
e noradrenalina.
- Estímulos Químicos: Angiotensina II,
Vasopresina, Tromboxano A2.
As células musculares lisas carecem de um sistema
T.
O músculo
liso exibe atividade
contrátil
espontânea na ausência de estímulos nervosos.
A contração do músculo liso é geralmente
regulada por Neurônios pós-ganglionares do
sistema nervoso autônomo (SNA);
As células musculares lisas sintetizam o
colágeno tipo IV (lâmina basal) como colágeno
tipo III (reticular), além de elastina,
proteoglucanos e glicoproteínas multiadesivas.
83
Revisión
Tejido muscular
GENERALIDADES DEL TEJIDO MUSCULAR
MÚSCULO ESQUELÉTICO
84
plasmática contiene una abundante cantidad de conductos con compuerta para la
liberación de Ca2+ (receptores de rianodina).
◗ Los túbulos transversos (túbulos T) están formados por invaginaciones del
sarcoplasma que penetra en la fibra muscular entre las cisternas terminales adyacentes.
Tienen una abundante cantidad de proteínas sensoras de voltaje (receptores
sensibles a la dihidropiridina ).
◗ Los túbulos T y las dos cisternas terminales contiguas se denominan una tríada.
Las tríadas se localizan en la unión entre las bandas A e I (dos por cada sarcómero). La
despolarización de la membrana del túbulo T desencadena la liberación de Ca2+ desde
las cisternas terminales para iniciar la contracción muscular mediante la unión al complejo
troponina-tropomiosina. La relajación muscular se produce por la reducción de la
concentración de Ca2+ citosólico libre.
◗ La unión neuromuscular (placa motora terminal) es el área de contacto de las
terminaciones axónicas con la fibra muscular. La terminal axónica contiene el
neurotransmisor acetilcolina (ACh).
◗ La liberación de ACh en la hendidura sináptica de la unión neuromuscular inicia la
despolarización de la membrana plasmática, la cual conduce a la contracción muscular.
Los husos musculares encapsulados y los órganos tendinosos de Golgi son
receptores sensoriales de estiramiento (propiorreceptores) en músculos y tendones.
MÚSCULO CARDÍACO
MÚSCULO LISO
86
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91
.
92
Tecido Nervoso
Generalidades, Composição do Tecido Nervoso, Neurônio, Células
de Sustento, Origem das Células do Tecido Nervoso, SNP, SNA,
SNC.
Cap 12
Generalidades
Organização Anatômica
O Tecido Nervoso se
configura como um Sistema,
podendo assim ser chamado
quando desempenha as atividades
funcionais do corpo. Esse sistema é classificado em duas grandes partes, Sistema
Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP).
O Sistema Nervoso Central é composto por: Encéfalo, medula espinhal, conteúdos
da cavidade craniana e conduto vertebral.
O Sistema Nervoso Periférico é composto por: Nervos craniais, nervos raquídeos e
periféricos, gânglios e terminações nervosas especializadas.
O Sistema Nervoso Periférico é dividido por sua vez em duas partes, o
Componente Sensorial (Aferente), a qual recebe e transmite impulsos ao SNC para seu
processamento, e o Componente Motor (Eferente), se origina no SNC e transmite
impulsos a órgão efetores em todo o corpo.
Organização Funcional
A organização quanto a função do Sistema Nervoso é dividida em dois Sistemas
quanto ao controle das funções desempenhada por eles. O sistema onde há controle
consciente das funções de denomina Sistema Nervoso Somático (SNS) e o sistema no
qual as funções são automáticas, se denomina Sistema Nervoso Autônomo (SNA).
- Sistema Somático: Inervação nervosa em todo o corpo, principalmente a
musculatura esquelética, exceto músculos de vísceras, liso, cardíaco e glândulas.
- Sistema Autônomo: Motora e sensitiva a músculos lisos e cardíaco e glândulas.
Por sua vez o sistema nervoso autônomo se divide em Simpático e Parasimpático,
tendo uma terceira divisão que é a Entérica.
Classificação do Neurônio
Os neurônios se classificam pela sua
morfologia, forma e disposições das suas
prolongações:
- Neurônios Bipolares: Possuem um
axônio e um dentrito;
- Neurônios Unipolares ou
Pseudounipolares: Possuem uma só
prolongação, o axônio se divide perto da soma e
dá duas ramas axonicas maiores;
- Neurônios Multipolares: Possuem um
axônio e dois ou mais dentritos;
Os neurônios também se classificam pela
sua função:
- Neurônios Sensoriais (Aferentes):
Transmitem impulsos dos sensores até o SNC.
94
Fibras nervosas aferentes somáticas (dor, temperatura, tato e pressão) e viscerais (dor e
outras sensações dos órgãos internos, mucosas, glândulas e vasos sanguíneos).
- Neurônios Motores (Eferentes): Transmitem impulsos desde o SNC até
os gânglios e destes até as células efetoras. Podem ser eferentes somático (voluntário)
ou visceral (involuntário).
- Interneurônios (Intercalares): Formam uma rede de comunicação e
integração entre neurônios sensitivos e motores.
Astrocitos
Proporcionam apoio estrutural e metabólico aos
neurônios e atuam como eliminadores de ions e
neurotransmissores liberados ao espaço extracelular.
Existem dois tipos:
- Protoplasmáticos:
Se encontram principalmente na
sustância gris (Cinza), e possuem
prolongações citoplasmáticas
abundantes de forma curta e
ramificada;
- Fibrosos: Em suas prolongações existe uma
grande quantidade de fibrillas (gliofibrillas). Se encontram, na
sustância Blanca (Branca). Se distinguem facilmente por ter
prolongações mais cumpridas e menos ramificadas
que os Astrocitos protoplasmáticos.
Oligodendrocitos
Atuam no isolamento eléctrico e na produção
de mielina no Sistema Nervoso Central. Função em
que no sistema nervoso periférico é executada pelas
Células de Schwann (cada Oligodentrocitos pode
mielinizar em vários axônios, ao contrário da Célula de
Schwann que mieliniza apenas um axônio).
95
Micróglia
São membros de sistema
fagocítico mononuclear (medula
óssea). Funcionam como Fagócitos
para eliminar dejetos e estruturas
danificadas do SNC. Atuam como
células apresentadoras de antígeno e secretam citocinas.
Células Ependimarias
Células de Schwann
Formam a cobertura
mielinizada e não
mielinizadas nos axônios
do SNP. As porções da
Célula de Schwann correspondem à parte da membrana
exposta ao ambiente externo ou no endoneuro, a
membrana plasmática abaxonal, e outra parte que está em contato com o axônio,
membrana plasmática adaxonal ou periaxonal. Quando a membrana plasmática da
célula de Schwann mieliniza todo o axonio é criado o espaço mesoaxón, o qual conecta a
abaxonal com a membrana adaxonal. A espessura da bainha de mielina produzida na
mielinização é determinada pelo diâmetro do axônio e não pela Célula de Schwann. O
Nódulo de Ranvier é a junção entre duas células de Schwann
em fila.
Células Satélites
As somas neuronais dos gânglios são cercadas por
uma camada de pequenas células cúbicas chamadas células
satélites. Fornecem isolamento elétrico, bem como uma
maneira de troca metabólica.
Geraçã
o e
Condução de Impulsos Elétricos
Um impulso nervoso é conduzido ao
longo de um axônio semelhante a uma
chama que avança no pavio de um
96
foguete. Esses processos eletroquímicos envolvem a geração de um potencial de ação,
uma onda de despolarização da membrana que começa no segmento inicial do cone do
axônio. Sua membrana contém uma grande quantidade de canais NA+ e K+ ativados por
tensão.
Neurotransmissores
São moléculas de assinalamento que são liberadas nas membranas presinápticas
e ativam receptores nas membranas postsinápticas. Os neurotransmissores agem sobre
receptores ionotrópicos para abrir os canais iônicos da membrana ou em receptores
metabotrópicos para ativar a cascata de sinalização de Proteína G ou Cinasas.
As moléculas de assinalamento se classificam em neurotransmissores e
neuromoduladores ou neurohormônios.
Temos como exemplos de neurotransmissores: Acetilcolina (ACh), Catecolaminas
(Adrenalina, Noradrenalina e Dopamina), Serotonina, Aminoácidos (GABA, GLU, ASP,
GLY, NO) e Péptidos pequenos (CCK).
97
Sistema Nervoso Periférico
O sistema nervoso periférico (SNP) é composto por nervos periféricos com
terminações nervosas especializadas e gânglios que contêm somas neuronais
encontrados fora do sistema nervoso central.
Nervos Periféricos
São feixes de fibras nervosas (axônios)
rodeados por vários revestimentos de folhas de tecido
conjuntivo. Cada feixe geralmente tem componentes
sensoriais e motores. As somas do neurônios motores
(Eferentes Somáticos) do SNP estão no SNC. As
somas dos neurônios sensitivos (Aferente Somático e
Aferente Visceral) estão localizadas nos gânglios que
estão fora do SNC mas perto dele.
Os revestimentos de tecido conectivo dos nervos
periféricos incluem Epineuro (TC Denso Irregular),
Perineuro (Barreira Hematoneural – TC Especializado)
e Endoneuro (TC Laxo).
Os pares craniais são:
I – Olfatório: Sensitivo
II – Óptico: Sensitivo
III – Óculomotor: Motor
IV – Troclear: Motor
V – Trigêmeo: Sensitivo e Motor
VI – Abducente: Motor
VII – Facial: Sensitivo e Motor
VIII – Vestíbulo-coclear: Sensitivo
IX – Glossofaríngeo: Sensitivo e Motor
X – Vago: Sensitivo e Motor
XI – Acessório: Motor
XII – Hipoglosso: Motor
98
Sistema Nervoso Autônomo
O sistema nervoso autônomo (SNA) é composto de três divisões: Sistema Nervoso
Simpático, Sistema Nervoso Parassimpático e Sistema Nervoso Entérico.
O SNA é a parte do SNP que fornece impulsos motores aos músculos lisos das
vísceras, músculo cardíaco e as células secretoras das glândulas endócrinas e exócrinas,
temos dois tipos de neurônio, os Neurônios Motores Viscerais (Eferentes) e Neurônios
Sensitivos Viscerais (Aferente)
Possuem dois neurônios entre o SNC e o órgão efetor.
Os neurônios sensitivos tanto somáticos como autônomos possuem um só
neurônio pseudounipolar nos gânglios raquídeos.
Os primeiros neurônios do SNA se localizam no SNC e seus axônios sempre estão
mielinizados, no entanto os segundos neurônios estão situados em gânglios autonomos,
que se encontram fora do SNC e seus axônios quase nunca estão mielinizados, embora
sempre estão envoltos por Células de Schwann.
Sistema Nervoso
Parassimpático
Diminui a respiração,
pressão arterial e frequência
cardíaca e o fluxo sanguíneo
aos músculos esqueléticos,
contrai as pupilas e
incrementa as ações e
funções do sistema visceral.
Se origina no encéfalo e os
segmentos sacros da medula
espinal (S2 a S4 “vía de
saída craneosacra”) e envia
os axônios até os gânglio
viscerais.
99
Sistema Nervoso Entérico
A divisão entérica do SNA consiste em um conjunto
de neurônios e suas evaginações dentro das paredes do
trato digestivo. Controla a mobilidade (contrações da
parede intestinal), a secreções exócrinas e endócrinas e
fluxo sanguíneo através do aparelho digestivo também
regula os processos imunes e inflamatórios.
Gânglios
São agregados de corpos celulares (somas) de neurônios localizados fora do SNC.
Existem dois tipos de gânglios: Sensoriais e Autônomos.
Gânglios Sensoriais: Alojam corpos celulares de neurônios sensoriais; se vinculam
com os nervos craniais: V (Trigêmeo), VII (Facial), IX (Glossofaríngeo) e X (Vago) e com
cada um dos nervos raquídeos que procedem da medula espinal.
Gânglios Autônomos: Alojam corpos celulares de nervos autônomos
posganglionares. São de função motora porque causam contração dos músculo liso ou
cardíaco ou secreção glandular.
Meninges
São os três recobrimentos de tecido conectivo do
encéfalo e a medula espinhal, chamadas de: Duramadre,
Aracnoides e Piamadre.
Duramadre: É a capa densa mais externa, é um
tecido conectivo denso colagenoso composto de duas
capas, a Perióstica (Células Osteoprogenitoras,
Fibroblastos e Fibras de Colágeno) e Meníngea
(Fibroblastos, Fibras de Colágeno e Vasos Sanguíneos
Pequenos).
Aracnoides: É a capa intermediária das meninges,
é avascular. Consiste em Fibroblastos, Colágeno e Fibras
Elásticas. Se compõem de duas regiões, uma membrana
100
plana e uma região formada por células Trabeculares Aracnoideas (fibroblastos
modificados).
Os vasos sanguíneos da Duramadre perfuram a Aracnoides, e por sua vez a
Piamadre vascular. As vilosidades aracnoides transportam o LCR do espaço
subaracnoideo ao sistema venoso. É difícil distinguir a interface entre a Aracnoides e a
Piamadre, pode se denominar as duas capas de Piaaracnoides.
Piamadre: É a capa mais interna altamente vascular e está em contato estreito
com o encéfalo. Se compõe de uma capa delgada de Fibroblastos Modificados, seus
vasos sanguíneos se encontram rodeados por macrófagos, células cebadas e linfocitos.
Barreira Hematoencefálica
As células endoteliais dos capilares do SNC
impedem a passagem livre de sustâncias de
origem sanguínea ao tecido neural.
O transporte é mediado quase por completo
por meio de receptores. Sustâncias tais como o O 2,
H2O e CO2 e outros materiais lipossolúveis
pequenos e certos fármacos penetram com
facilidade. A glicose, aminoácidos, algumas
vitaminas e nucleósidos, se transferem através da
barreira por proteínas transportadoras específicas
mediante difusão facilitada.
Os íons também se transferem através de canais de íons mediante transporte
ativo.
A integridade das junções estreitas da barreira
hematoencefálica depende do funcionamento normal
dos astrocitos associados.
Plexo Coroide
Se encontra composto de pregas de Piamadre
dentro dos ventrículos do cérebro; o qual produz o
Líquido Céfalo Raquídeo. O LCR banha o SNC à
medida que circula através do espaço subaracnoideo.
As pregas da Piamadre alojam abundantes capilares e
epitélio cuboidal simples (ependimárias).
Córtex Cerebral
Se encarga da aprendizagem, memória,
integração sensorial, análises de informação e
início de reações motoras.
O córtex cerebral se divide em seis capas
compostas de neurônios, que apresentam uma
morfologia única para cada capa particular. As
seis capas e seus componentes são os
seguintes:
1. Capa molecular;
101
2. Capa granulosa externa;
3. Capa piramidal externa;
4. Capa granulosa interna;
5. Capa piramidal interna;
6. Capa multiforme.
Córtex do Cerebelo
Se encarga de conservar o equilíbrio, o tônus muscular e a coordenação de
músculos esqueléticos. A nível histológico, o córtex do cerebelo se divide em três capas:
1. Capa molecular;
2. Capa de células de Purkinje;
3. Capa granulosa.
Medula Espinhal
102
Revisión
Tejido nervioso
GENERALIDADES DEL SISTEMA NERVIOSO
NEURONAS
◗ El tejido nervioso está compuesto por dos tipos principales de células: las
neuronas (células especializadas que conducen impulsos) y las células de sostén
(células no conductoras en estrecha proximidad com las neuronas y sus evaginaciones).
◗ La neurona es la unidad estructural y funcional del sistema nervioso.
◗ Las neuronas no se dividen; no obstante, en ciertas regiones del encéfalo las
células madre neurales pueden dividirse y diferenciarse em nuevas neuronas
103
◗ Las neuronas se agrupan en tres categorías: neuronas sensitivas (transmiten
impulsos desde los receptores hacia el SNC), neuronas motoras (transportan impulsos
desde el SNC o los ganglios a las células efectoras) e interneuronas (encargadas de la
comunicación entre las neuronas sensitivas y motoras).
◗ Cada neurona está compuesta por un soma o pericarion (que contiene el
núcleo, los corpúsculos de Nissl y otros orgánulos), un axón (a menudo la prolongación
más larga, que transmite impulsos desde el soma neuronal) y varias dendritas
(evaginaciones más cortas que transmiten impulsos hacia el soma neuronal).
◗ Las neuronas se comunican con otras neuronas y con células efectoras mediante
uniones especializadas denominadas sinapsis.
◗ El tipo más común de sinapsis es la sinapsis química, en la cual se liberan
neurotransmisores desde una neurona presináptica que se unen a los receptores
localizados en la neurona postsináptica (o célula diana).
◗ Las sinapsis eléctricas son las menos comunes y están representadas por las
uniones de hendidura.
◗ Una sinapsis química contiene un elemento sináptico (lleno de vesículas
sinápticas que contienen neurotransmisores), una hendidura sináptica (que separa la
neurona presináptica de la neurona postsináptica) y una membrana postsináptica (que
contiene receptores para el neurotransmisor).
◗ La estructura química de un neurotransmisor determina una respuesta
excitadora (p. ej., acetilcolina, glutamina) o inhibidora (p. ej., GABA, glicina) desde la
membrana postsináptica.
◗ Las neuronas y la glía central (excepto las células microgliales) son derivados de
las células neuroectodérmicas del tubo neural.
◗ Las células ganglionares del SNP y la glía periférica son derivados de la cresta
neural.
◗ El SNC está compuesto por el encéfalo y la médula espinal. Está protegido por
el cráneo y las vértebras y está rodeado por tres membranas de tejido conjuntivo
denominadas meninges (duramadre, aracnoides y piamadre).
104
◗ El líquido cefalorraquídeo (CSF) producido por los plexos coroideos em los
ventrículos encefálicos ocupa el espacio subaracnoideo, el cual se ubica entre la
aracnoides y la piamadre. El CSF rodea y protege al SNC dentro de la cavidad craneal y
de la columna vertebral.
◗ En el encéfalo, la sustancia gris forma una capa externa de la corteza cerebral,
mientras que la sustancia blanca forma el núcleo interno que está compuesto por
axones, asociados con células gliales y vasos sanguíneos.
◗ En la médula espinal, la sustancia gris exhibe una sustancia interna com forma
de mariposa, mientras que la sustancia blanca ocupa la periferia.
◗ La corteza cerebral contiene los somas neuronales, los axones, las dendritas y
las células de la glía central.
◗ La barrera hematoencefálica protege el SNC de las concentraciones fluctuantes
de electrolitos, hormonas y metabolitos tisulares que circulan en la sangre.
◗ El SNA controla y regula el medio interno del organismo. Sus vías neurales están
organizadas en una cadena de dos neuronas (neuronas presináptica y postsináptica)
que transmiten impulsos desde el SNC a los efectores viscerales.
◗ El SNA se subdivide en divisiones simpática, parasimpática y entérica.
◗ Las neuronas presinápticas de la división simpática se ubican en las
porciones torácica y lumbar de la médula espinal, mientras que las neuronas
presinápticas de la división parasimpática se ubican en el tronco encefálico y en la
médula espinal sacra.
◗ La división entérica del SNA está compuesta por los ganglios y sus
evaginaciones que inervan al tubo digestivo.
105
106
107
108
109
.
110
Tecido Cardiovascular
Generalidades, Coração, Características de
Artérias e Veias, Artérias, Capilares, Veias
Cap 13
Generalidades do Sistema Cardiovascular
O sistema cardiovascular compreende o coração, os vasos sanguíneos e os vasos
linfáticos. O coração bombeia o sangue através de um sistema arterial, contando com
uma pressão. O sangue retorna a uma pressão inferior e é enviado aos pulmões. O
sangue alcança uma rede vascular estreita de paredes finas, os Capilares sanguíneos, o
líquido após as trocas é chamado de Filtrado Sanguíneo. A maior parte retorna por
veias, contudo uma parte dos dejeto das trocas forma a linfa, e regressa ao sangue
através do sistema de vasos linfáticos.
As artérias são os vasos que levam sangue até
os capilares. As artérias mais pequenas são chamadas
de arteríolas. As arteríolas em conjunto com a rede de
capilares e a vênulas poscapilares formam o leito
microcirculatório ou microvascular.
Dos circuitos distribuem o sangue no organismo:
a Circulação Pulmonar e a Circulação Sistêmica.
Coração
O coração é uma bomba muscular que mantêm o fluxo unidirecional do sangue.
Formado por 4 cavidades, é constituído de músculo estriado cardíaco.
As partes desse músculo são: Endocárdio, Miocárdio e Epicardio. Estas capas possuem
divisões.
O Endocárdio é subdividido em: Endotélio, Subendotelio, Tecido Conjuntivo, Células
de Músculo Liso e Subendocárdico. O sistema de condução do coração se localiza na
capa subendocárdica do endocárdio.
Já o Miocárdio, compreende o músculo
cardíaco, se inserta no esqueleto fibroso e
dispõe de distintas direções.
Enquanto o Epicardio pode ser dividido em:
Mesotélio, Tecido Conjuntivo Laxo e Tecido
Conjuntivo Adiposo.
Sistema de Condução
Serve para iniciar e propagar os impulsos que causam a contração do Músculo
Cardíaco. Está formado por células musculares cardíacas que geram e conduzem os
impulsos eléctricos por todo o coração. O sistema de condução do coração é composto
por 4 estruturas: - Nódulo sinoauricular (Sinusal - SA);
- Nódulo auriculo-ventricular - AV;
- Feixe de His (AV, dois ramos, um direito e um esquerdo);
- Fibras de Purkinje.
111
As ramificações terminais do sistema de condução consistem nas Fibras de
Purkinje.
Endocárdio
Consiste em:
- Camada Interna: Endotélio e Tecido Subendotelial Conjuntivo.
- Camada Intermediária: Tecido Conjuntivo e Células Musculares Lisas.
- Camada Externa: Tecido Conjuntivo, também chamada Camada Sub-
endocárdica (Continua com o Tecido Conjuntivo do Miocárdio).
Septo interventricular: é a parede que separa o ventrículo direito do ventrículo
esquerdo. Contém Músculo Cardíaco. Ambas as superfícies do septo são revestidas por
Endocárdio.
Septo interauricular: é muito mais fino, possui uma camada central de músculo
cardíaco e um revestimento endocárdico na superfície em contato com cada cavidade
auricular.
Válvulas cardíacas: são estruturas vasculares compostas por tecido conjuntivo
denso irregular coberto pelo endocárdio. Forme os anéis fibrosos e envolva os orifícios
atrioventriculares, aórticos e pulmonares. Cada válvula é composta de três camadas:
- Camada Fibrosa: forma o centro de cada valva e contém extensões
fibrosas do TCDI dos anéis fibrosos do esqueleto cardíaco.
- Camada Esponjosa: formada pelo TCL localizado no lado auricular ou
vascular de cada Valva. Consiste em colágeno e fibras elásticas. Atua como um
amortecedor, pois reduz as vibrações associadas ao fechamento da válvula. Fornece
flexibilidade e plasticidade valvas.
- Camada Ventricular: que fica ao lado da superfície ventricular de cada
valva e tem um revestimento endotelial. Contém TCD com camadas de fibra elástica. Nas
Válvulas AV, a camada ventricular é continuada com as Cordas Tendinosas, que são
112
finas. Cordões fibrosos também cobertos pelo Endotélio da borda livre das Válvulas AV
para Projeções Musculares da Parede dos Ventrículos, denominados Músculos
Papilares.
Válvulas ou Cúspides das Válvulas são Avasculares. Apenas na base dos Valvas
existem pequenos vasos sanguíneos e músculo liso
Miocárdio
O Miocárdio é composto por trabéculas carnosas. Possui escassas fibras elásticas
nos ventrículos contudo elas são abundantes nas aurículas. O músculo cardíaco auricular
conta com grânulos com precursores do péptido natriurético auricular.
Epicárdio
Consiste em uma camada de Células Mesoteliais na superfície externa do coração
e seu Tecido Conjuntivo Subjacente.
Os Vasos Sanguíneos e os Nervos que irrigam e inervam o coração passam por
aqui e são rodeados por Tecidos Adiposos que exercem uma ação amortecedora para o
órgão na cavidade Pericárdica.
O nome que se dá a capa visceral do pericárdio é mesotelio. Já a capa
submesotelial do tecido laxo é a que contém vasos, nervos e tecido adiposo.
Artérias
As Artérias são classificadas segundo seu tamanho:
- Artérias Grandes ou Elásticas: Diâmetro superior a 10 mm.
- Artérias Medianas ou Musculares: Diâmetro entre 2 mm a 10 mm.
113
- Artérias Pequenas: Diâmetro entre 100 μm a 2 mm.
- Arteríolas: Diâmetro inferior a 10 μm a 100 μm,
- Capilar: Diâmetro de 4 a 10μm.
Túnica Íntima
A Túnica Íntima é
formada por células
endoteliais, onde só se distingue os núcleos. Possui lâmina basal, orientada
paralelamente à direção do fluxo sanguíneo da artéria. Estão unidas por Uniões Oclusivas
e Nexos, e sua capa subendotelial é composta por Tecido Conjuntivo Laxo (contém Fibras
Colágenas e Elásticas, Células Musculares Lisas sendo estas as principais).
A Túnica Íntima possui células musculares lisas isoladas, contado com fibroblastos
dispersos e uma lâmina elástica interna, a qual não conseguimos observar a sua
diferenciação.
As artérias grandes não possuem membrana elástica interna.
114
Túnica Média
A Túnica Média é a capa mais grossa das artérias grandes ou elásticas, possui
membranas elásticas fenestradas (Elastina), circulares de 40 a 70 lâminas.
As Células musculares lisas estão dispostas em capas. Esta túnica é rica em fibras
elásticas e de colágeno. Possui lâmina elástica externa, que também não se diferencia.
Túnica Adventícia
A Túnica Adventícia é relativamente fina e não bem organizada. Sua lâmina
elástica externa não é bem definida e ela é composta por Tecido Conjuntivo Laxo.
Nela se localizam vasos sanguíneos e linfáticos, Vasa Vasorum, pequenos vasos
sanguíneos encontrados ao redor de paredes de grandes vasos na camada adventícia,
que servem para sua nutrição. Nela também se encontram pequenos nervos, Nervi
Vasorum.
Microcirculação
Tipos de Microcirculação
Podemos dividir a microcirculação em 4 estruturas fundamentais, sendo elas:
- A primeira é composta por: Arteríolas, Metarteriolas, Capilares, Vênulas e Veias;
- Anastomoses arteriovenosa;
- Sistema porta Arterial;
- Sistema porta Venoso.
115
artéria pequena apresente a membrana elástica interna, enquanto em uma arteríola essa
membrana pode estar presente ou não.
As arteríolas são vasos que possuem resistência, conseguem regular o fluxo
sanguíneo e possuem diâmetro menos a 100μm.
Elas também são compostas pelas três túnicas como nas estruturas anteriores.
- Túnica Íntima: Endotélio, Lâmina Basal e Membrana Elástica Interna pode
estar presente ou não.
- Túnica Média: 1 ou 2 capas de células musculares lisas na arteríola e até 8
capas de células musculares lisas.
- Túnica Adventícia: Fina e mal definida.
As arteríolas controlam o fluxo sanguíneo até os capilares. Há um engrossamento
do músculo liso na origem de um capilar (esfíncter precapilar).
A arteríolas podem dilatar-se de 60 a 100% de seu tamanho, e manter una
constrição de 40% do seu tamanho.
Capilares
Os capilares possuem de 4 a 10μm de diâmetro, são os menores vasos do corpo
humano. São formadas por células endoteliais, tendo apenas uma capa de células
endoteliais em um corte transversal, e lâmina basal. A riqueza da rede capilar está
relacionada com a atividade
metabólica.
Os capilares são classificados
segundo sua permeabilidade em:
- Capilar Contínuo;
- Capilar Fenestrado e
- Capilar Sinusóide.
Capilar Contínuo
Encontramos capilares contínuos no tecido conjuntivo, músculo cardíaco,
esquelético e liso, na pele, nos pulmões e sistema nervoso central. Se caracteriza por um
endotélio vascular contínuo e uma lâmina basal também contínua. Possui vesículas
pinocíticas e suas uniões celulares são ocludentes.
Apresenta em seu entorno Pericitos, Células de Rouget (são células contráteis
que se envolvem ao redor das células endoteliais dos capilares, estas podem madurar a
células endoteliais e musculares lisas. Possuem núcleos grandes e heterocromáticos).
Capilar Fenestrado
Encontramos capilares fenestrados em glândulas endócrinas, locais de absorção
de líquidos e metabólitos como a vesícula biliar, os rins, o pâncreas e o tubo digestivo.
Possui fenestrações no endotélio com mecanismos de diafragma e também
apresentam Pericitos, e sua lâmina basal é contínua.
Vênulas
As vênulas se subclassificam em Vênulas Póscapilares e Vênulas Musculares,
Recebem o sangre dos capilares e seu diâmetro mínimo é de 0,1mm.
Vênulas Poscapilares
Apresentam túnica íntima e nela podemos observar o endotélio, lâmina basal e
Pericitos. É um importante meio de migração de leucócitos e local de ação de agentes
vasoativos (histamina e serotonina).
Os pericitos formam conexões umbeliformes, em forma de sombrinha, de células-
tronco mesenquimais com células endoteliais.
A vênulas poscapilares especializadas se encontram no tecido linfoide e sustentam
alto nível de migração de linfócitos ao sangue. No sistema linfático também são
conhecidas como vênulas de endotélio alto (HEV)
Vênulas Musculares
Apresenta túnica íntima e também podemos perceber endotélio e lâmina basal
contudo não há pericitos. A sua principal diferença para as vênulas poscapilares é que
esta apresenta túnica media, contando com 1 ou 2 capas de células musculares, sua
túnica adventícia fina.
As veias pequenas são a continuação das vênulas musculares.
Veias Pequenas
Medem menos de 1mm de
diâmetro e são a continuação das
vênulas musculares. As três túnicas
estão presentes e podem ser
reconhecidos em uma preparação de
rotina. A túnica média normalmente
constitui duas ou três camadas de
músculo liso. Esses vasos também
têm uma túnica adventícia mais
grossa.
Veias Medianas
A sua túnica íntima apresenta endotélio, lâmina basal e células musculares lisas
isoladas. Ela tem característica de ser fina e elástica em sua porção interna.
A sua túnica média apresenta várias capas de músculo liso em disposição circular.
Conta com fibras colágenas e fibras elásticas.
117
Já a sua túnica adventícia e mais grossa que a média, sendo composta por
fibras colágenas e elásticas.
Válvulas Venosas
A válvula venosa é uma estrutura anatômica das veias, sua função é obstruir
temporariamente uma passagem ou orifício, permitindo o movimento do sangue numa só
direção. Este sistema é constituído de um músculo de esfíncter ou de duas ou três dobras
membranosas.
VASOS LINFÁTICOS
118
Revisión
Sistema Cardiovascular
GENERALIDADES DEL SISTEMA CARDIOVASCULAR
CORAZÓN
Las paredes de las arterias y las venas se componen de tres capas llamadas
túnicas.
◗ La túnica íntima, la capa más interna del vaso, se compone de endotelio, una
capa subendotelial de tejido conjuntivo y uma membrana elástica interna.
◗ La túnica media, la capa intermedia, consiste en capas de células musculares
lisas con disposición circunferencial y con laminillas elásticas interpuestas entre ellas.
119
◗ En las arterias, la túnica media es relativamente gruesa y se extiende entre las
membranas elásticas internas y externas.
◗ La túnica adventicia, la capa más externa de tejido conjuntivo, se compone
principalmente de colágeno con pocas fibras elásticas dispersas. Contiene los vasa
vasorum y una red de nervios autónomos llamados nervi vasorum (vascularis).
◗ Las células endoteliales interactúan activamente con las células musculares
lisas contiguas y el tejido conjuntivo. Además de mantener una barrera de permeabilidad
selectiva entre la sangre y el tejido conjuntivo, las células endoteliales impiden la
coagulación sanguínea (por secreción de anticoagulantes y agentes antitrombogénicos),
modulan la resistencia vascular (por secreción de vasoconstrictores y vasodilatadores) y
regulan las respuestas inmunitarias.
ARTERIAS
CAPILARES
VASOS LINFÁTICOS
◗ Vasos linfáticos, que transportan líquido intersticial desde los tejidos hasta el
torrente sanguíneo.
◗ Vasos linfáticos más pequeños y más permeables llamados capilares linfáticos.
Drenan la linfa en los vasos linfáticos más grandes y después en el conducto torácico o
conducto linfático derecho antes de desembocar en el sistema venoso.
120
◗ Todos los vasos linfáticos poseen válvulas que impiden el flujo de retorno de la
linfa.
VENAS
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122
123
124
.
125
Órgãos Linfoides
Generalidades, Células, Tecido e Órgãos do Sistema Linfático
Cap 14
Vasos Linfáticos
Gânglios Linfáticos
Estrutura Geral
126
Corteza: De caráter externo, possui maior
quantidade de linfócitos e é fortemente coloreada.
Medula: Interna, mais pálida que a Corteza.
Possui vasos linfáticos e senos medulares
ocupados por linfócitos, macrófagos e células
plasmáticas.
Estroma: É a Capsula que rodeia o órgão,
junto com as trabéculas e tecido reticular que dão
sustentação ao órgão.
Organização Histológica
Cápsula
Corteza
Medula
Se encontram os
Cordones Medulares:
Agregações de tecido linfoide
organizadas entorno a vasos
sanguíneos pequenos. Os
Cordones Medulares se
ramificam, anastomosam e
terminam a nível do hilio. Estão
formados de linfócitos pequenos, células plasmáticas e
macrófagos.
Irrigação
Através das artérias, que penetram no hilio da glândula, o órgão é irrigado. Essas
artérias formam arcos, que se dirigem ao fundo do órgão em
sucorteza profunda. Estas ramas se transformam em capilares
e se continuam em vênulas post-capilares
Através das vênulas o sangue volta a circulação arterial,
atravessando o hílio do órgão. A circulação chega até a corteza
profunda, podemos perceber que na corteza superficial não
temos a presença de sangue.
Através dos Vasos Linfáticos aferentes a linfa chega ao
órgão linfoide, penetrando em sua Capsula, chegando aos
senos sub-capsulares, seguindo pelos senos trabeculares e
percorrendo o tecido até a porção da medula desemboca no
nos cordões nodulares chamados de Senos Medulares. Após
isso vão se anastomosar até sair pelos Vasos
Linfáticos Eferentes no hílio.
Os vasos linfáticos têm válvulas, mas em
direções opostas. As válvulas dos aferentes se
abrem para os gânglios e as dos eferentes dão as
costas para o hilo. Isso garante a circulação
UNIDIRECIONAL da linfa.
Senos Linfáticos
128
Senos Trabeculares
Baço
Função:
Cápsula e Trabéculas
Mesotélio Peritoneal (Epitélio plano simples) cobre sua Cápsula. Tanto a Capsula
quanto as Trabéculas são constituídas por Tecido Conjuntivo Denso, rico em Fibras
Elásticas, Fibroblastos e pouco Músculo Liso
Veia e artérias linfáticas penetrar as trabéculas.
129
Organização Histológica
O baço não apresenta uma Corteza e uma Medula. Em vez disso, o baço possui
dois componentes principais com funções distintas: a Pulpa
Roja e a Pulpa Blanca.
As relações entre as Pulpa Roja e Blanca dependem
da distribuição dos vasos sanguíneos: A Blanca está ao redor
das artérias, já a Pulpa Roja
preenche os interstícios
entre os Senos Venosos.
130
Eles ocupam os espaço entre os Senos. Possuem muitas células: eritrócitos,
plaquetas, macrófagos, alguns plasmócitos. E são compostos por uma malha de fibras
reticulares coberta por células reticulares estreladas ancoradas nas paredes dos senos.
Artérias
Artéria Penicilares
A Artéria Central dá ramos capilares para o tecido linfóide da vaina, que atinge a
zona marginal. A Artéria Central diminui seu diâmetro quando avança pela Pulpa Blanca:
Ao chegar a 40-50um origina as Artérias Penicilares, de menos de 1 mm de diâmetro.
Capilares Envainados
Histofisiologia
Resposta imune
Timo
Organização Histológica
Corteza
132
Medula
Corpusculos de Hassall
Massa concêntrica
de células escamosas,
unidas por desmossomos
e com feixes de
filamentos intermediários.
Formado principalmente por células epiteliais do tipo
6, que reagem com anticorpos antiepidérmicos.
Sua região central é formada por células anucleadas
que podem degenerar ou calcificar. Tem uma região
periférica formada por células planas.
Sua função não é conhecida.
Amigdalas Palatinas
133
Revisión
Sistema linfático
GENERALIDADES DEL SISTEMA LINFÁTICO
135
GANGLIOS LINFÁTICOS
◗ A medida que la linfa circula a través de los vasos linfáticos, atraviesa los
ganglios linfáticos, que son órganos pequeños y encapsulados dentro de los cuales las
FDC capturan antígenos y los exponen a los linfocitos para su activación
◗ Los vasos linfáticos aferentes atraviesan la cápsula y penetran la corteza del
ganglio linfático. La linfa, luego, es filtrada dentro de una red de senos linfáticos
interconectados (subcapsular, trabecular y medular) y abandona el ganglio linfático a
través de un vaso linfático eferente.
◗ La malla reticular del ganglio linfático contiene células reticulares, células
dendríticas, células dendríticas foliculares y macrófagos. Estas células interactúan con los
linfocitos T y B que están dispersos en la corteza superficial, la corteza profunda y la
médula del ganglio linfático.
◗ Los linfocitos de los vasos sanguíneos ingresan en el ganglio linfático a través de
las vénulas del endotelio alto (HEV) localizadas en la corteza profunda, la que
contiene la mayoría de los linfocitos T.
◗ La mayor parte de los linfocitos B está ubicada en los nódulos linfáticos dentro
de la corteza superficial.
TIMO
BAZO
136
inmunitarias. Los sinusoides esplénicos están revestidos por células endoteliales
bastoniformes con bandas de lámina basal incompleta, que rodean la parte externa.
◗ La sangre que ingresa en el bazo fluye en una circulación abierta, donde los
capilares se abren directamente hacia los cordones esplénicos (fuera del sistema
circulatorio) o en uma circulación cerrada, donde la sangre circula sin abandonar la red
vascular. En los seres humanos, la circulación abierta es la única vía por la cual la sangre
regresa a la circulación venosa.
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.
143
Sistema Respiratório
Generalidades, Cavidades Nasais, Faringe, Laringe
Traqueia, Brônquios, Bronquíolos, Alvéolos
Cap 19
Generalidades
Este sistema cumpre três funções principais:
condução do ar, filtração do ar e intercambio de
gases (respiração). Também é base para a fonação
e o sentido do olfato. Em menor grau o sistema
respiratório cumpre funções endócrinas (produção e
secreção de hormônios) e participa da regulação de
respostas imunitárias contra antígenos.
A porção superior do sistema respiratório é
composta pela cavidade nasal, senos paranasais,
nasofaringe e orofaringe.
A porção inferior do sistema respiratório
compreende a laringe, traqueia, brônquios e suas
divisões e pulmões.
As vias aéreas do sistema respiratório
também são divididas em porção condutora, das
fossas nasais até o bronquíolos, e porção
respiratória que compreende o bronquíolo
respiratório e os condutos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. Apenas na porção
respiratória acontecem as trocas gasosas.
A porção condutora realiza o
aquecimento do ar, a umidificação e a
eliminação de partículas. Acontecem as
secreções mucosas são as principais
responsáveis por este processo. As células
caliciformes e as glândulas mucosas
cumprem importante papel neste sistema.
Cavidades Nasais
A cavidade nasal é a câmara de
entrada do ar, sua abertura se denomina
vestíbulo nasal e está comunicada com a
pele nem sua porção externa. Na cavidade nasal encontramos as coanas nasais e
acessos para os senos nasais, conduto nasolacrimal
e o orifício da trompa auditiva.
São definidas três regiões específicas: Vestíbulo,
Porção Respiratória, Porção Olfatória.
144
Vestíbulo
O vestíbulo possui um revestimento epitelial plano estratificado, continuação da
pele do rosto e contém uma grande quantidade de vibrisas (pelo rígido especializado) e
glândulas sebáceas.
Na porção onde termina o vestíbulo se inicia o epitélio pseudoestratificado cilíndrico
que caracteriza a região respiratória.
Porção Respiratória: Revestida por epitélio pseudoestratificado cilíndrico
ciliado, conta com tabique nasal e os cornetes que aumentam a superfície nasal e
causam turbulência no ar que entra, o aquecendo e
centrifugando elementos suspensos no mesmo.
O epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado
da mucosa respiratória conta com cinco tipos de
células:
- Células cilíndricas ciliadas;
- Células caliciformes;
- Células en cepillo (microvellosidades);
- Células de grânulos pequenos;
- Células basais
Faringe
Estrutura comum ao Sistema Digestório. Pela faringe passa tanto o ar como o
alimento, a estrutura que separa as duas é a epiglote. É composta por três partes:
Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe. Ela comunica a cavidade nasal com a bucal
e exerce papel de caixa de ressonância na fonação.
Na Orofaringe e Laringofaringe temos Epitélio Mastigatório, Epitélio Plano
Estratificado Não Queratinizado, já na Rinofaringe temos Epitélio Respiratório, Epitélio
Cilíndrico Pseudoestratificado Ciliado com Células
Caliciformes.
Nas paredes da nasofaringe observamos tecido
linfático nodular e difuso, se concentrando no limite da
parede superior e posterior formando a Amigdala
Faríngea.
Laringe
Serve para a passagem do ar, e é o órgão da
fonação. Se localiza entre a orofaringe e a traqueia.
É um segmento
tubular formado por
placas de cartilagem
hialina e cartilagem
elástica e possui dois
tipos de epitélio:
Epiglotes e Cordas
Vocais Verdadeiras:
Recoberta por um
Epitélio Plano
Estratificado Não
Queratinizado, nas
demais regiões Epitélio
Respiratório, Porção Condutora e Cordas Vocais Falsas.
O tecido conjuntivo da laringe contem glândulas
mucosserosas mistas que secretam através de condutos até
a superfície da mucosa da faringe.
146
Traqueia
É um tubo curto e flexível de 2,5cm de diâmetro e 10cm de comprimento que se
estende desde a laringe até a bifurcação traqueal,
carilha, onde se divide nos brônquios principais. Está
composta por 16 a 20 cartilagens incompletos.
A traqueia possui 4
capas, sendo ela: Mucosa
(Epitélio Respiratório),
Submucosa (Glândula),
Cartilagem Hialina (em
forma de “C”) e Adventícia.
O epitélio traqueal é
semelhante ao epitélio
pseudoestratificado de
outras partes da via aérea
de condução. Os principais
tipos celulares do epitélio
traqueal são as células
células ciliadas cilíndricas, mucosas cálice) e as
células basais.
- Células Ciliada: As mais abundantes, muitos
corpos basais, 250 cilios por células.
- Células Caliciforme: Secretam a capa de mucina.
- Células en Cepilio: Idênticas a da cavidade nasal
- Células Intermedias: Estado
intermediário até células maduras.
- Células Basais: células
madre, que se diferenciam até os
demais tipos celulares.
- Células de grânulos
pequenos (Kulchitsky): grânulos de
secreção característicos. Contém
serotonina, calcitonina, bombesina.
Sua função não se conhece bem.
O epitélio traqueal se caracteriza por uma membrana basal
grossa e o limite entre a mucosa e a submucosa está definido por
uma membrana elástica.
MALT – Tecido Linfoide Associado a Mucosas (tubo
digestivo), nas vias aéreas se denomina BALT (difuso ou nodular).
Brônquios
A traqueia se divide em dois
Brônquios Principais (primários), direito e
esquerdo e estes por sua vez são divididos
em Brônquios Lobares (secundários),
contamos com dois brônquios lobares no
pulmão esquerdo e três brônquios lobares no
pulmão direito.
147
Os brônquios lobares ainda vão se dividir em Brônquios
Segmentários (terciários) (8 esquerdos 10 direitos) e Brônquios
Subsegmentários. Os brônquios possuem a mesma característica
histológica da traqueia, quando se torna intraparenquimatoso sua
estrutura muda.
A capas dos brônquios são:
- Mucosa: O mesmo da traqueia;
- Muscular: Músculo liso contínuo nos brônquios
maiores. Nos de menor calibre é fina e de trajeto espiralado. Sua
função é manter o diâmetro da via aérea.
- Submucosa: Com glândulas e tecido adiposo sobre
todo nos brônquios maiores.
- Cartilagem: Placas descontínuas.
- Adventícia: Tecido conjuntivo denso
Bronquíolos
Os acinos pulmonares são as unidades estruturais
menores que formam os lobulillos. Os bronquíolos se
dividem em: Bronquíolos Musculares, Bronquíolos
Terminais e Bronquíolos Respiratórios.
Segmento broncopulmonar: Parênquima ventilado
por um brônquio segmentário.
Lobulillo pulmonar: parênquima ventilado por um
bronquíolo muscular.
Acino pulmonar: parênquima ventilado por um bronquíolo terminal.
Unidade bronquiolar respiratória: Parênquima
ventilado por um bronquíolo respiratório.
Bronquíolo Muscular
Uma característica importante é a vigorosa parede
muscular, mais grossa que nos brônquios. As Células de
Clara se encontram no epitélio bronquiolar a partir deste
ponto. As características principais do bronquíolo muscular
são:
- Epitélio Cilíndrico Ciliado;
- Células de Clara: Células não ciliadas
com formato romo secretoras de agente tensioativo e
lipoproteína (CC16);
- Luz Festoneada;
- Músculo contínuo;
- Ausência de glândulas e cartilagem.
Bronquíolo Terminal
O bronquíolo terminal já apresenta Epitélio Cúbico Simples Ciliado com Células
de Clara, pouca luz ou sem as bordas onduladas (festoneada). Possui células em Cepillo
e Células de Granulos Pequenos.
148
A sua capa muscular é circunferencial, de
musculo liso, e contínuo.
Bronquíolo Respiratório
Os bronquíolos respiratórios são a primeira
parte do sistema respiratório da arvora bronquial que
permite o intercambio gasoso. Está formado de
Epitélio Cubico Ciliado com Células de Clara, o
músculo liso e suas paredes são descontínuos.
Alvéolos
Os alvéolos são
os espaços aéreos
terminais do sistema respiratório. Conta com 150-250
milhões de alvéolos, chegando a compreender uma área
interna de 75 metros quadrados. Poros de Kohn são as
comunicações interalveolares.
Os Condutos
Alveolares são constituídos
por alvéolos distribuídos ao redor de uma luz tubular
central.
O conjunto dos alvéolos existente em cada
extremidade dos bronquíolos é denominado Saco
Alveolar.
Barreira Hematogasosa, em sua porção mais fina
está composta por 5 componentes:
1) Agentes Surfactantes,
2) Neumócitos tipo I,
3) Lâmina Basal do epitélio alveolar,
4) Lâmina Basal dos capilares e
5) Endotélio dos capilares.
Considerando o tecido conjuntivo nas porções onde
os alvéolos são mais grossos, a barreira hematogasosa
ganha mais uma camada, ficando:
1) Agentes Surfactantes,
2) Neumócitos tipo I,
3) Lâmina Basal do epitélio alveolar,
4) Tecido Conjuntivo – fibras elásticas,
5) Lâmina basal do capilares e
6) Endotélio dos capilares.
Parede Alveolar
Uma finíssima capa de tecido conjuntivo com
capilares sanguíneos separadas por epitélio alveolar.
Possui Células Alveolares tipo I e Tipo II
(Neumócitos)
Células em Cepillo (microvilosidades) e Macrófagos Alveolares.
149
Epitélio Alveolar
O epitélio alveolar conta com dois tipos de
células característicos, os Neumócitos. São um tipo de
célula encontrado nos alvéolos pulmonares. Possuem
dois tipo: Neumócito Tipo I e Neumócito Tipo II.
Possuem corpos laminares e produzem fosfolipídios,
lipídios neutros e proteínas. As Células Alveolares de
Tipo I (Neumócitos tipo I), não se dividem, elas
compreendem 40% das células deste tecido cobrindo
90% da superfície da área dos alvéolos. São células
planas e com núcleos
planos, com escassas mitocôndrias e organelas, as quais
permitem a troca gasosa e estão unidas por Zonas
Ocludentes.
As Células Alveolares de Tipo II (Neumócitos tipo II),
são secretoras de surfactantes. Compreendem 60% das
células enquanto cobrem apenas 5 a 10% da área total do
alvéolo, são células redondas com núcleo redondo, grande
quantidade de mitocôndrias, REL e RER, possuem corpos
laminares com surfactante e são as progenitoras de
alveolares do Tipo I.
Surfactante
Diminui a tensão superficial alveolar, é composto principalmente por um
Fosfolipídio chamado de DI-PALMITOIL-FOSFATIDIL-COLINA (DPPC). Participa da
eliminação de materiais estranhos. As proteínas do Surfactante ajudam a organizar a
capa desta substância, sua função é diminuir a tensão superficial. Além deste fosfolipídio
temos as proteínas hidrófobas:
Proteína Surfactante A (SP-A): Homeostases do
surfactante, regulando a sínteses e secreção do mesmo pelas
células alveolares tipo II. A mais abundante. Regula resposta
imunitária frente a vírus, bactérias e fungos.
Proteína Surfactante B (SP-B): Organizadora do
surfactante (Absorção e disseminação sobre a superfície
alveolar).
Proteína Surfactante C (SP-C): Orienta a DPPC dentro
do surfactante e a manutenção da película fina dentro dos
alvéolos.
Proteína Surfactante D (SP-D): Se une com
microorganismos e auxilia na defesa imunitária.
Macrófagos Alveolares
150
Revisión
Sistema respiratorio
GENERALIDADES DEL SISTEMA RESPIRATORIO
◗ El sistema respiratorio está compuesto por dos pulmones y una serie de vías
aéreas que conducen el aire hacia los pulmones y desde ellos.
◗ Las tres funciones principales del sistema respiratorio son: conducción del aire,
filtración del aire y intercambio gaseoso (respiración).
◗ La porción superior del sistema respiratorio (cavidades nasales, senos
paranasales, nasofaringe y orofaringe) se desarrolla a partir de la cavidad bucal primitiva.
◗ La porción inferior del sistema respiratorio (laringe, tráquea, bronquios con
sus divisiones y pulmones) se desarrolla desde la evaginación ventral del endodermo del
intestino anterior.
◗ La porción conductora del sistema respiratorio incluye la porción superior del
sistema respiratorio, la laringe, la tráquea, los bronquios y la mayoría de los bronquíolos
(hasta los bronquíolos terminales).
◗ La porción respiratoria contiene los bronquíolos respiratorios, los conductos
alveolares, los sacos alveolares y los alvéolos.
CAVIDADES NASALES
151
FARINGE Y LARINGE
TRÁQUEA
BRONQUIOS Y BRONQUÍOLOS
ALVÉOLOS
152
◗ El tabique alveolar es el sitio donde está la barrera hematogaseosa. Se
compone de una capa delgada de agente tensioactivo, una célula epitelial tipo I con su
lámina basal y una célula endotelial capilar con su lámina basal. A menudo, estas dos
láminas basales se fusionan.
◗ Los macrófagos alveolares y septales están presentes en los espacios aéreos
alveolares y en el tejido conjuntivo septal, respectivamente.
153
154
.
155
156
.
157
Sistema Digestivo I
Cavidade Bucal e Estruturas Associadas
Cap 16
Componentes
Tubo digestivo e estruturas anexas: Língua, Dentes,
Glândulas Salivares, Pâncreas, Fígado y Vesículas Biliar.
Funções
Secreção: Enzimas digestivas, muco (mucina) e anticorpos.
Absorção: Absorve alimentos e água.
Barreira: Separa tudo que
está dentro do corpo do que
está fora dele.
Proteção Imunológica:
GALT
158
Mucosa de Revestimento: Epitélio Plano Estratificado Não Queratinizado: Lábios,
Gengivas, Piso da boca, Superfície Ventral da Língua e Palato Mole.
Mucosa Especializada: Superfície dorsal da língua: Gustação.
Lábio
Cara Cutânea: Pele, Queratina e Pelos.
Cara Mucosa: Glândulas Salivares e epitélio com lâmina própria.
Língua
O corpo é móvel possuindo um raiz fixa.
Cara dorsal:
- Surco terminal em forma V;
- Papilas Linguais: Filiformes, Fungiforme, Foliadas e Circunvalada ou
Caliciforme.
- Amígdalas linguais;
- Cara ventral
Papilas Filiformes
São as mais abundantes.
Extremos cônicos e dirigidos para atrás, tem forma
piramidal e sua função é estrutural.
Epitélio Queratinizado ou Paraqueratinizado.
Papilas Fungiformes
Aparecem isoladas, dispersas entre as Papilas
Filiformes.
Possuem forma de fungo, com a parte superior
redondeada, ancha, se concentram na ponta da língua.
A papila primária é muito vascularizada e possui
botões gustativos. Tem Epitélio Paraqueratinizado, as
vezes Queratinizado.
Papilas Foliadas
Localizadas para atrás nas bordas da língua, em
sua lateral.
Possuem em suas bordas corpúsculos gustativos e
são as menos numerosas.
Histologicamente sempre se encontram em filas e
seu epitélio tem crestas que se aprofundam até o tecido
conjuntivo.
Glândulas de Von Ebner com seu conduto excretor.
Mucosa de Revestimento: Epitélio Plano Estratificado podendo ter Queratina ou
Paraqueratinização.
Músculo Esquelético.
159
Papilas Circuvaladas ou Caliciformes
Em geral temos de 8 a 12 papilas deste tipo.
Localizadas em fileiras pela frente do V lingual.
São as maiores papilas.
Estão rodeadas por uma invaginação circular
com botões gustativos com glândulas de Von Ebner.
Mucosa de Revestimento: Epitélio Plano
Estratificado Sem Queratina.
Músculo Esquelético.
Corpúsculos Gustativos
Temos 3 tipos de células:
Neurônios bipolar, Células de Sustento
e Células Basais.
Botões gustativos na ponta da
língua: Doce.
Posterolateral a ponta da língua:
Salgado.
Mais posterolaterais: Azedo.
Papilas circunvaladas: Amargo
e Umami.
Temos 3 tipos de receptores:
Amargo, Doce e Umami. Os sabores
ácidos e salgados não possuem receptores.
Glândulas Salivares
Principais: Parótida, Submaxilar e Sublingual.
Acessórias: Linguais, Labiais, Yugales, Molares e Palatinas.
160
Organização das Glândulas Exócrinas
Porção Secretora e Porção Condutora. Agrupadas em Lobullilos com condutos
intra-lobulillares.
Organização Estrutural
Estroma: Componente de Tecido Conjuntivo, Cápsula.
Parênquima: Parte funcional (acinos) e epitélio (condutos excretores). Sialoma: É a
unidade funcional básica: Acino e Sistema de Condutos Excretores. Acinos
(Adenômeros): Seroso: Secretam proteínas, Mucoso: Secretam mucina e Mistos:
Secretam os dois.
Glândula Parótida
São glândulas serosas, em número
par.
Situadas por debaixo e pela frente do
ouvido.
Conduto excretor desemboca na
cavidade oral em frente ao 2° molar superior,
Conduto de Stenon.
Os condutos intercalares são compridos e finos.
Os condutos estriados são grandes e numerosos.
Sublingual
São duas pequenas glândulas mistas (muco-serosas).
Estão situadas no piso da boca, anteriores em referência as glândulas
submaxilares.
Conduto excretor, Conduto de Bartholin desemboca no piso da boca.
161
Submaxilar
São duas glândulas mistas (sero-mucosas).
Estão localizadas debaixo do piso da boca, perto do maxilar inferior.
Conduto excretor desemboca perto do freio lingual, Conduto de Wharton.
162
Revisión
Sistema digestivo I
CAVIDAD BUCAL
◗ La cavidad bucal comprende la boca, que incluye la lengua, los dientes y sus
estructuras de soporte; las glándulas salivales mayores y menores y las amígdalas.
◗ La mucosa bucal tapiza la cavidad bucal. Según su ubicación, se divide en
mucosa masticatoria (encía y el paladar duro), que es un epitelio estratificado plano
cornificado o paracornificado; mucosa de revestimiento (partes de la cavidad bucal, con
excepción del dorso de la lengua), que es un epitelio plano estratificado sin estrato córneo
y mucosa especializada (superficie dorsal de la lengua), que contiene papilas linguales.
LENGUA
GLÁNDULAS SALIVALES
163
◗ Las glándulas submandibulares contienen ácinos de predominio seroso pero
también mucoso.
◗ Las glándulas sublinguales también son mixtas, pero principalmente contienen
ácinos mucosos alargados. El componente seroso se ve en forma de semiluna.
164
165
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167
168
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170
Sistema Digestivo II
Esôfago e Tubo Digestivo
Cap 17
Tubo Digestivo
1. Mucosa
2. Submucosa
171
3. Muscular Externa
4. Serosa ou Adventícia
Esôfago
O Esôfago é constituído por 4 capas: Mucosa (Epitélio
Plano Estratificado sem Queratina + Lamina Própria [GALT] e
Capa Muscular da Mucosa),
Submucosa, Capa
Muscular (Circular Interna
e Longitudinal Externa) e
Adventícia.
Na camada
Submucosa pode-se observar Glândulas Mucosas
Esofágicas, que tem por objetivo proteger e lubrificar
o Esôfago para que o alimento deslize para o
estômago.
Na Capa
Muscular podemos
notar três disposições
quanto aos músculos
que a constitui:
1ª Terço Superior: Músculo Estriado Visceral.
Voluntário;
2ª Terço Médio: Mescla de Músculo Estriado
Visceral e Músculo Liso;
3ª Terço Inferior: Músculo Liso. Involuntário.
172
Transição esôfago-gástrica
Estômago
O estômago apresenta as 5 seguintes partes:
- Cardia: Onde termina o esôfago e começa o estômago;
- Fondo: Acima da inserção do esôfago;
- Corpo: Abaixo da inserção do esôfago;
- Pliegues o Antro: Rugas Gástricas;
- Piloro: Onde termina o estômago e começa o intestino delgado, duodeno.
Histologicamente dividimos o estômago em 3 porções:
- 1ª porção – Cardias;
- 2ª porção – Corpo-Fúndica;
- 3ª porção – Antro-Pilórica;
O estômago é constituído também por 4 capas, contudo a sua Muscular Externa
possui 3 camadas, e não duas como no esôfago, sendo uma capa Obliqua Interna, uma
capa Circular Média e uma Longitudinal Externa.
173
Glândulas na Lâmina Própria
Glândulas Cardiais
A principal evidência para diferenciar as duas regiões é observar com qual tecido
elas estão fazendo divisa. A Cardia faz divisa com Epitélio Plano Estratificado do Esôfago,
se fosse Epitélio Intestinal seria Piloro, ou seja, se a divisa for com o Duodeno se torna
clara que a imagem é referente ao Piloro.
Na Cardia as Fositas Gástricas são curtas e sinuosas, enquanto no Piloro elas são
profundas e retas. Também na Cardia temos glândulas mais no alto, enquanto no Piloro
as glândulas estão quase na muscular.
174
Região Corpo-Fundica
175
(CCK), Peptídeos Inibidores Gástricos (GIP) e Motilina, mas também produzem
hormônios parácrinos.
Com a ajuda MET, pelo menos 17 tipos diferentes foram identificados de células
enteroendócrinas, de acordo com tamanho, forma e a densidade de seus grânulos de
secreção.
Um exemplo de Célula Enteroendócrina são as Células G. A célula G é um tipo de
célula do antro-gástrico, parte afunilada do estômago, que secreta Gastrina, hormônio
proteico liberado na ingestão de alimentos com alto teor proteico. Atua na mucosa
gástrica estimulando células parietais a liberarem HCl. Estimula também a produção de
Pepsinógeno e ajuda a manter a mucosa gástrica. Secreta também Grelina, responsável
pelo apetite e percepção de fome, ela inibe o metabolismo de lipídios e a utilização e
graxa no tecido adiposo.
Outro exemplo de Célula Enteroendócrina é a Célula D, secretora de
Somatostatina, hormônio inibidor da Gastrina.
Com forma piramidal, ela é a principal responsável pela secreção de ácido gástrico.
Podemos perceber na
imagem a célula Ativa e a
célula Inativa. Na célula
inativa vemos um
Canalículo Intra-Celular
pequeno e com poucas
microvilosidades, estas
provenientes do sistema
Túbulo-Vesicular os quais
possuem muitas Bombas
de Prótons. Na célula
Ativa o Canalículo Intra-Celular é grande e com muitas microvilosidades, o citoplasma tem
poucos Tubulos-Vesiculares e muitas mitocondrias.
As células parietais têm três tipos diferentes de receptores de membrana para
substâncias que ativam a secreção HCl: receptores de gastrina, receptores histaminas H2
e receptores de acetilcolina M3. O ativação do receptor de gastrina por gastrina, um
hormônio mono-peptídeo gastrointestinal, é o principal mecanismo para estimulação de
células parietais.
176
também expulsa Cl- só que na parte apical. Resultando assim, na luz do estomago a
união de H+ com o Cl-, formando o Ácido Clorídrico (HCl).
Submucosa Gástrica
177
Serosa Gástrica
Intestino Delgado
O intestino delgado é o componente mais longo do tubo digestivo. Mede mais de 6
metros e é dividido em três partes anatômicas: Duodeno (25cm), Jejuno (2,5m) e Íleo
(3,5m). É o principal órgão para a digestão e absorção de alimentos.
Nele são secretadas Enzimas Pancreáticas + Secreção Biliar + Enzimas Digestivas
de Enterocitos.
Sua função é a digestão de alimentos, a qual depende das enzimas nele
secretadas.
É responsável pela absorção de alimentos. Sua estrutura é composta por 3
estruturas especificas: Pliegues Circulares, Vellosidades e Microvellosidades.
Superfície de Absorção
178
Microvellosidades: Presentes na superfície dos enterócitos. Principal amplificação
da superfície de absorção.
Criptas de Lieberkuhm
179
2) Células Caliciformes: Glândulas mucossecretoras unicelulares.
Sua quantidade aumenta ao longo do tubo digestivo, desde o duodeno até
o reto do intestino grosso. Quanto maior o bolo fecal mais necessita de
lubrificação para que deslize para fora do organismo.
3) Células de Paneth: Localizadas em grupos no fundo das
Criptas. Se colore fortemente com eosina, bem avermelhadas, até se
parecem com eritrócitos, mas não são. Como na luz do intestino delgado
estão presentes muitas bactérias a função das Células de Paneth é de
secretar de substâncias antimicrobianas, mantendo a flora intestinal
equilibrada.
4) Células enteroendócrinas: hormônios endócrinos e
parácrinos. A ativação de receptores de sabor na membrana celular apical
das "células abertas", ativam a cascata de sinalização iniciada pelas
proteínas G, que produz a liberação de peptídeos que regulam uma ampla
variedade de funções gastrointestinal. Essas funções incluem secreção pancreática,
indução de digestão e de a absorção e controle da homeostase energética ao agir em
mecanismos nervosos do eixo encefaloenteroadiposo. Quase todos os mesmos
hormônios peptídicos gotas neste tipo de célula no estômago, podem ser detectadas nas
células enteroendócrinas do intestino. Colecistocinina (CCK), Secretina, Polipeptídeo
Inibidor Gástrico (GIP) e Motilina são os reguladores fisiologia gastrointestinal mais ativa
lançado nesta porção do intestino. CCK e secretina aumentam a atividade do pâncreas e
da vesícula biliar e inibem a função secretora gástrica e a motilidade. As células
enteroendócrinas produzem também somatostatina e histamina, candidatos hormonais
que atuam como hormônios parácrinos.
5) Células M: Enterócitos modificados nos gânglios linfáticos, células com
Micropliegues, são células epiteliais que circundam
as placas de Peyer e possuem um compartimento
dentro dela com linfócitos T. Cumpre a função de
apresentadora de antígenos. Esses antígenos
apresentados aos linfócitos T são levados pelos
mesmos ao centro das Placas de Peyer onde se
encontra o GALT, apresentando aos linfócitos B
para que eles secretem anticorpos contra esse
antígeno.
6) Células Basais ou Intermediárias: São
células madres pluripotenciais, as quais se
diferenciam em todas as outras células. Se
localizam na metade basal da glândula intestinal. A
expressão do fator de Transcrição Math1 parece determinar o destino do células
diferenciadas no nicho das células-tronco intestinais, as células mais expostas a Math1 se
diferenciaram em células caliciformes, enteroendocrinas e de Paneth, e as menos em
enterocitos.
Glândula de Brunner
Muscular Externa
Serosa
Válvula ileocecal
Intestino Grosso
O intestino grosso se inicia após o Íleo e compreende
o Ciego com seu Apêndice Vermiforme, Cólon, Reto e
Conduto Anal. O cólon, por sua vez, é subdividido de
acordo com sua localização anatômica Cólon Ascendente,
Cólon Transverso, Cólon Descendente e Cólon
Sigmóide. As quatro camadas características do trato
digestivo também aparecem ao longo do Intestino Grosso.
No entanto, no nível macroscópico podemos distinguir
traços distintivos: Tênias do Colón, Haustras Colónicas e
Apêndices Omentales.
Para essas três estrutura podemos perceber que as
Tênias do Cólon se estendem como três grossas tiras musculares na superfície externa.
Também na muscular externa temos as Haustras e Apêndice Epiloicos. Já a capa interna
é lisa, sem válvulas.
181
O Apêndice Cecal e do Reto Anal em sentido distal não temos as Tênias e a capa
longitudinal externa é mais completa.
No terço inferior do Reto não temos a capa Serosa.
A função do Intestino Grosso é a absorção de água e electrolitos e a eliminação de
alimentos não digeridos.
Mucosa
Lâmina Própria
Muscular Externa
182
Ciego e Apêndice
Reto e Conduto
Anal
O reto é o que se
continua abaixo da última
porção do Cólon, contendo
em sua parte mais distal o
Conducto Anal. A
característica do reto é a
presença de Pliegues Retais Transversas. A porção superior do canal anal apresenta
dobras longitudinais chamadas Colunas Anais. As depressões entre essas colunas são
chamadas de Senos Anais. Sua porção distal, o Conducto Anal, 4cm, está composta por
três zonas bem distintas:
Zona Colorretal ou de mucosa colônica: Contém Epitélio Cilíndrico simples com
características idênticas às do epitélio do Reto.
Zona de transição anal (ATZ): Constitui a transição entre o epitélio cilíndrico
simples da mucosa retal e o epitélio plano estratificado da pele perianal. O ATZ tem
epitélio cilíndrico estratificado entre o epitélio cilíndrico simples e o epitélio estratificado
plano.
Zona escamosa: É a zona terminal do conducto anal, tem mucosa do tipo
escamosa, epitélio estratificado plano que se continua com a pele perianal.
184
Revisión
Sistema digestivo II: esófago y tubo digestivo
GENERALIDADES DEL ESÓFAGO Y DEL TUBO DIGESTIVO
ESÓFAGO
◗ La mucosa del esófago posee un epitelio plano estratificado sin estrato córneo.
La submucosa contiene glándulas esofágicas propias que lubrican y protegen la
superficie de la mucosa. La muscular externa es estriada en su parte superior y es
reemplazada en forma gradual por la capa de músculo liso en la parte inferior.
◗ En la transición esofagogástrica, el epitelio plano estratificado sin estrato
córneo cambia en forma súbita al epiteliocilíndrico simple de la mucosa gástrica. Las
glándulas cardiales esofágicas están presentes en la lámina propia en esta transición.
ESTÓMAGO
185
◗ El epitelio de la glándula fúndica tiene cuatro tipos celulares principales: células
mucosas del cuello, que producen secreciones mucosas solubles y poco alcalinas;
células parietales, responsables de la producción de HCl en la luz de su sistema de
canalículos intracelulares; células principales, que secretan la proteína pepsinógeno;
células enteroendocrinas, que producen pequeñas hormonas paracrinas y reguladoras
gastrointestinales y células madre, que son precursores de todas las células de la
glándula fúndica.
◗ Las células mucosas del cuello producen secreciones mucosas solubles y poco
alcalinas.
◗ Las células parietales son grandes células en el medio de la glándula que se
encargan de la producción de HCl dentro de la luz del sistema de canalículos
intracelulares. Estas células también secretan factor intrínseco.
◗ Las células principales se localizan en la parte profunda de la glándula fúndica y
secretan la proteína pepsinógeno. Al contacto con el pH bajo del jugo gástrico, el
pepsinógeno se convierte en pepsina, una enzima proteolítica activa.
◗ Las células enteroendocrinas se encuentran en todos los niveles de la glándula
fúndica. Producen pequeñas hormonas reguladoras gastrointestinales y paracrinas.
◗ Las células madre son precursores de todas las células de la glándula fúndica y
se localizan en la región del cuello de la glándula.
◗ Las glándulas cardiales están compuestas en su totalidad por células secretoras
de moco con ocasionales células enteroendocrinas entremezcladas.
◗ Las glándulas pilóricas son ramificadas y están tapizadas por células que tienen
un aspecto semejante al de las células mucosas superficiales y células enteroendocrinas
ocasionales.
INTESTINO DELGADO
186
◗ La muscular externa coordina las contracciones de las capas interna circular y
externa longitudinal para producir peristalsis que desplaza el contenido intestinal en
dirección distal. El plexo mientérico (plexo de Auerbach) autónomo inerva la muscular
externa.
INTESTINO GRUESO
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198
Sistema Digestivo III
Fígado, Vesícula Biliar e Pâncreas
Cap 18
Fígado
É a maior glândula do corpo, em adultos pesa 1.500g, 2,5% do peso total do
indivíduo e ocupa a parte superior direita do abdômen. É dividido em dois grandes
lóbulos, direito e esquerdo e dois lóbulos menores, quadrado e caudado.
Está rodeado por uma cápsula de tecido conjuntivo denso irregular, a Cápsula de
Glisson.
A artéria hepática e a veia porta penetram no hilo, enquanto o ducto hepático
comum parte. Recebe sangue arterial e venoso (do trato esofagogástrico, baço e
pâncreas)
O sangue da veia porta e da artéria hepática representam 75% e 25%,
respectivamente, do suprimento sanguíneo. A irrigação funcional do fígado, dada pela
veia porta, é o canal de drenagem de todos os outros órgãos, indo ao fígado para que
seja “purificado”. Já o sangue que chega pela Artéria Hepática é a irrigação nutrícia.
Funções do Fígado
A função exócrina do fígado inclui a secreção biliar, que atinge o duodeno através
dos ductos biliares.
Também sintetiza vários produtos que são liberados na corrente sanguínea, como
proteínas: albumina, globulina, protombina, fibrinogênico, lipoproteínas (colesterol e
triglicerídios), glucoproteinas, LDL, HDL, etc.
É responsável pelo armazenamento de carboidratos em forma de glucógeno. Nele
ocorre a glicogenólise e se libera glicose no sangue.
Armazena vitamina A (Retinol), vitamina D (Colecalciferol), vitamina K e ferro e
degrada drogas e toxinas (xenobióticos).
A unidade estrutural hepática é o
lóbulillo hepático ou clássico.
Características histológicas
A unidade estrutural hepática é o
lobulillo hepático ou clássico.
Esta estrutura constitui um prisma
hexagonal, limitado por Tecido Conjuntivo
Interlobullilar, tendo cada prisma cerca de 2 mm de comprimento e um diâmetro de 1 mm.
Nas extremidade o hexágono está limitado por esse tecido conjuntivo, nos vértices
do lobulillo hepático encontramos as Tríades Portais, formadas por: Ramas da Artéria
Hepática, Ramas da Veia Porta e Condutos Biliar.
Ou seja, as tríades portais estão no vértice do hexágono, dentro do lobulillo temos
as células hepáticas, hepatócitos, e no centro do hexágono a veia central.
Organização estrutural do fígado
199
Existem três maneiras de descrever a estrutura do fígado em termos de uma
unidade funcional: o Lobulillo Clássico, o Lobulillo Portal e o Acino Hepático. Seu
parênquima é formado por trabéculas de hepatócitos. No adulto existe apenas uma fileira
de célula grossa, enquanto que em crianças há duas fileiras de células grossas.
Seu estroma é de Tecido Conjuntivo.
Apresenta sinusóides e espaços perisinuisoidais (Espaços de Diesse)
Lobullilo Clássico
Tem como referência a veia central e se
configura de forma hexagonal. Seus ângulos
contém as Tríades Portal (Artéria, Veia e Conduto
Biliar), esta estrutura se encontra fixada por tecido
conjuntivo denominado de Espaços Portais ou
Espaços Kiernan.
O limite dos espaços portais se dá pela divisa
dos hepatócitos e tecido conjuntivo, recebendo o
nome de Placa Limitante.
Os condutos biliares possuem epitélio cúbico
simples.
Os sinusóides hepáticos compreendem os espaços entre os hepatócitos.
Lobulillo Portal
A configuração tendo como referência central a Tríade Portal é chamada de
Lobulillo Portal. Esta configuração tem forma triangular e seus vértices externos são
formados por três veias centrais. Adota-se esta configuração para se explicar a direção do
fluxo da bílis, orientação central, a qual é oposta ao fluxo sanguíneo, orientação
centrifuga.
Vale ressaltar que o Lobulillo Portal ocupa a sexta parte de três Lobulillos
Clássicos.
O Lobulillo Portal enfatiza as funções exócrinas do fígado.
Acino
Hepático
O Acino Hepático
tem forma romboidal ou
Elipsóide, em que seu
eixo maior tem nas
suas extremidades
duas veias centrais e
em seu eixo menor
duas Tríades Portais.
Ele ocupa a sexta parte de dois Lobulillos Clássicos.
Esta configuração está relacionada ao grau de funcionalidade das células hepática,
onde se distinguem 3 zonas funcionalmente distintas.
Zoneamento
200
Células da Zona 1: São as primeiras a receber sangue e oxigênio, nutrientes
e toxinas. Contudo são as primeiras a sofrer de obstrução biliar, e as últimas a morrer e
as primeiras a se regenerar. Ricas em REL e Citocromo em suas mitocôndrias.
Células da Zona 2: Uma região intermediária entre a Zona 1 e Zona 2.
Células da Zona 3: Esta é a zona mais próxima de Veia Central e afastada
da Tríade Portal. As células nesta zona são as primeiras a morrer e acumular lipídios e as
últimas a responder a substâncias tóxicas e estase biliar.
Irrigação do Sangue
Tem uma rica irrigação determinada pela veia porta
e pela artéria hepática, irrigação dupla, que quando
entram pelo hilo gradualmente se dividem. Sendo 75% do
sangue proveniente da veia Porta e 25% da Artéria
Hepática.
As divisões terminais passam através das placas
limitadoras de cada lóbulo e abrem para os sinusóides,
percorrendo os espaços inter-lobulillares.
Os sinusóides correm para a veia central na qual
eles fluem. Este tem uma parede muito fina e se
anastomosan para formar posteriormente a veia hepática. Destes espaços é que o
sangue vai entrar na luz dos sinusóides que se anastomosam em cordões, trabéculas de
hepatócitos.
Antes de chegar aos sinusóides o sangue arterial e venoso, portal, está separado,
esse sangue se mistura justamente nos sinusóides, e a partir daí flui para a Veia Central e
depois para a Veia Hepática, saindo pelo íleo hepático desembocando na Veia Cava
Inferior seguindo ao átrio direito do coração.
Sinusóides
Sinusóides: São os maiores e mais irregulares
capilares, com uma parede celular muito fina, lamina
basal descontínua, separada dos hepatócitos pelo
Espaço de Disse, com sua rede de fibras reticulares.
Sua parede é composta de células endoteliais,
embora também possamos encontrar macrófagos
denominados aqui no fígado de Células de Kupffer.
É caracterizado por suas fenestrações de
tamanho grande irregular sem diafragmas.
Devido às suas características, serve apenas
para a retenção de elementos figurativos de sangue e
partículas grandes maiores que 0,1 mícrons.
Espaço de Disse
Espaço que envolve os sinusóides e que
separa as células endoteliais da superfície das
células hepáticas.
Neste espaço temos uma grande quantidade
de microvilosidades de hepatócitos, uma rede
201
reticular é observada, as Células Ito são responsáveis pelo armazenamento de vitamina
A, gordura e a síntese de colágeno e alguns fibroblastos.
O plasma flui livremente através do espaço, embora seja considerado parte do
espaço intersticial.
Por isso, favorece a troca de substâncias entre o fígado e o sangue portal em um
alto grau.
Neste espaço se forma a linfa, a qual percorre todo o espaço de Disse até chegar
no Espaço Portal. Chegando a placa limitante a linfa desagua no Espaço de Mall e é
absorvida pelos vasos linfáticos nesta altura.
Células de Kupffer
Elas são os macrófagos fixos do fígado e contêm restos celulares dentro delas.
Estão localizadas na luz dos sinusóides hepáticos ou as vezes em suas paredes.
Elas têm uma função na eliminação de eritrócitos, bactérias e vírus presentes no
sangue, desintoxicando o organismo.
Quando não temos o Baço, são as Células de Kupffer que hipertrofiam e realizam a
função de eliminação dos glóbulos vermelhos.
Uma das maneiras de identificar essa célula é injetando tinta no fígado. Esta tinta
vai sofrer fagocitose e poderemos ver as Células de Kupffer, sendo este o mesmo
processos que ocorre nas tatuagens a nível
da pele.
Hepatócitos
Eles representam 80% do conteúdo de
células hepáticas humanas. São grandes
células parenquimatosas poliédricas, em
forma de cubo geralmente com 6 faces.
Os núcleos são grandes, redondos e
localizados centralmente. Muitos podem ser
binucleados.
Como função dos hepatócitos está a
formação de proteínas do plasma sanguíneo,
liberação de glucógeno detoxificação e
formação da Bílis entre outras. Seu citoplasma é eosinófilo com um bom desenvolvimento
de todas as organelas, em principal as mitocôndrias, ajudando assim na síntese de
energia para produzir tantas secreções.
A vida média de um hepatócito é de 5 meses, geralmente não sofre mitose. Em
alguns casos se há a perda de parte do fígado os hepatócitos restantes se duplicam nos
lóbulos onde se encontram, compensando a perda da parte perdida.
4 das 6 caras dos hepatócitos estão em contato com outros hepatócitos, formando
cordões ou trabéculas. Na junção de cada célula temos pequenos espaços chamados de
Canalículos Biliares. É neste espaço que os hepatócitos liberam a bílis.
As outras 2 caras dos hepatócitos estão orientadas para o Espaço de Disse.
Ductos biliares
A bílis inicia seu trajeto nos Canalículos Biliares, entre dois hepatócitos.
Chegando na tríade portal a bílis desemboca em Capilares biliares intralobulillares, que
202
através dos Ductos de Hering ou Colangíolo chegam aos Ductos Terminais,
comunicando-se com os Ductos biliares interlobulares intra-hepáticos que fazem parte
a Tríade Portal.
Estes levam a vias de maior diâmetro, que em última análise, deixam o fígado
como Ductos biliares extra-hepáticos (direito e esquerdo) e formam o Ducto hepático
comum, que une o cístico e forma o Ducto Coledoco.
Seu epitélio é cubico simples e conforme vai se alargando em vias e maior
diâmetro se transforma em epitélio cilíndrico simples próximo já ao íleo do fígado.
Vesícula Biliar
É um órgão oco em forma de pêra localizado na face inferior do lobo hepático
direito (Hipocôndrio direito).
Consiste em 3 partes, o fundo, o
corpo e o pescoço que continua com o
duto cístico.
É o local de armazenamento e
concentração da bile até que ela seja
esvaziada em resposta à presença de
alimento no duodeno. Ela absorve água
tornando a bílis mais concentrada.
A Vesícula Biliar possui 3 capas:
Mucosa,
Muscular e
Serosa ou
Adventícia. É
importante ressaltar que a Vesícula Biliar não possui Submucosa
e também não possui a Muscular da Mucosa, a capa Mucosa se
continua diretamente com a Muscular. Este contato está mediado
por um Tecido Conjuntivo que se chama Perimuscular, que pode
ou não estar coberto por uma Capa Serosa.
A túnica mucosa é composta por epitélio cilíndrico simples
com microvilosidades, sua lâmina própria é tecido conjuntivo laxo.
203
Apresenta dobras uniformes chamadas Senos Rokitansky-Aschoff.
A capa muscular é formada por músculo liso, e não podemos distinguir se possui
uma circular interna e longitudinal externa como em todo aparato digestivo.
Tem um Tecido Conjuntivo Denso, Perimuscular, que em parte está revestido por
peritônio. A parte em que a Vesícula Biliar se adere ao fígado dizemos que a capa externa
se chama Adventícia, já a cara voltada a cavidade abdominal chamamos de peritônio, ou
seja, uma serosa.
Pâncreas
O Pâncreas é um órgão comprido que se encontra em relação ao duodeno.
Anatomicamente se divide em 3 partes: Cabeça, Corpo e Pescoço. Em um corte
histológico percebemos que não há diferenças entre as três partes, todas possuem
exatamente as mesmas estruturas.
Função
O Pâncreas exerce tanto uma função Endócrina quanto Exócrina. De maneira
endócrina é responsável por secretar Insulina, Glucagon e Somastotatina. De maneira
exócrina secreta enzimas digestivas, Amilase e Lipase.
Em referência ao Pâncreas endócrino temos os Islotes Pancreáticos ou Ilhotas
de Langerhams. Já quando falamos do Pâncreas exócrino observamos uma glândula
completamente serosa, seus acinos secretam proteínas e são do tipo composto, com
mais de um conducto excretor.
O Pâncreas exócrino tem a organização
igual as glândulas salivares, onde ele também se
divide em lobulillos. Os conductos intralobulillares
vão chegar nos conductos interlobullilares até
chegar no Conducto Principal e desembocar na
Ampola Hepatopancreática, se unindo com o
conducto Coledoco vindo da Vesícula Biliar e do
Fígado, chegando no duodeno, Papila Maior.
O tecido peri-pancreático é adiposo, o que
o difere na glândula parótida, também serosa,
onde encontramos tecido adiposo em seu interior.
Aqui no Pâncreas praticamente não encontramos
tecido adiposo em seu interior.
O conducto que segue o acino também se chama Conducto Intercalar, epitélio
cubico baixo, como na glândula salivar. Contudo, aqui, o Conducto Intercalar não segue
para fora do acino. Essas células se chamam Células Centro-Acinares, o que nos
possibilita diferenciar o pâncreas dos outros órgãos.
No caso de uma pancreatite o primeiro exame que devemos fazer é uma dosagem
de Amilase e Lipase.
Temos no pâncreas a produção de Elastase, uma proteína que digere fibras
elásticas. Por isso na pancreatite temos hemorragia, as fibras dos vasos sanguíneos são
degradadas. Por sorte estas enzimas estão inativas, e só se ativam na luz do duodeno,
quando inativas são chamadas de Zimógenos.
Temos no Pâncreas dois tipos de conductos intra-lobulillares, o conducto
intercalar e o conducto intralobulillar propriamente dito. O conducto intralobulillar
propriamente dito tende a substituir o conducto estriado visto nas glândulas salivares, aqui
no pâncreas esse conducto estriado não existe. Para diferenciarmos o conducto intercalar
204
do conducto intra-lobulillar devemos observar a forma dos núcleos. Se largados é um
intercalar, se arredondados então intra-lobulillares.
Ilhas de Langerhans
As células da Ilha de Langerhans secretam 3 tipos de hormônios diferentes. Sendo
que as Células Beta secretam Insulina, estando na região central da ilha, as Células Alfa
secretam Glucagon e estão na região mais periférica da ilha e
por último as Células Delta secretam Somastotatina e estão
dispersas na ilha.
Na ilha de Langerhans todas as células se vêem de
modo igual e são muito parecidas com astrocitos.
Sabe-se que a Insulina diminui o nível de açúcar no
sangue e o Glucagon aumenta esse nível, portanto o
Pâncreas endócrino tem como função regular a concentração
de glicose no sangue.
Já a Somastotatina serve
para inibir ou a Célula Alfa ou a
Célula Beta e equilibrar a sua
secreção.
205
Revisión
Sistema digestivo III: hígado, vesícula biliar y
páncreas
GENERALIDADES DEL HÍGADO
HEPATOCITOS
ÁRBOL BILIAR
207
GENERALIDADES DEL PÁNCREAS
208
209
210
211
212
Sistema Urinário
Rin, Bexiga e Ureter e Uretra
Cap 20
O Sistema Urinário se encontra constituído por:
- Dois Rins - Dois
Ureters - Bexiga Urinária - Uretra
Rins
Funções:
Promover a formação da
urina. Além de eliminar os resíduos
do corpo a urina elimina o excesso
de água do organismo.
Os rins sintetizam a
Eritropoietina. Este hormônio atua
na medula óssea promovendo a
formação de glóbulos vermelhos no
sangue.
A Renina atua na retenção de líquidos no corpo, levando a um aumento de volume
sanguíneo e pressão arterial.
A hidroxilação de 25-OH vitamina D3. A vitamina D é obtida através dos raios
solares e por alimentos. Mas a vitamina D não é produto ativo até sofrer duas
hidroxilações, uma no fígado no carbono 1 e outra nos rins no carbono 25. Esta reação
tem como objetivo aumentar a concentração de cálcio no sangue.
.
Estrutura Macroscópico
213
O conjunto de cada Pirâmide Renal mais os dois Córtex dos lados da pirâmide, se
chama Lóbulo Renal. Por isso temos tantos Lóbulos Renais quantas pirâmides o órgão
contar.
Um corte renal mostra a relação entre essas
estruturas como elas aparecem apenas dentro do hilio em
um espaço chamado Seno Renal.
A cápsula do Rim é formada por Tecido Conjuntivo
Denso, conta com algumas fibras elásticas, afinal ele muda
de tamanho conforme sua atividade.
Cápsula
Córtex e Medula
214
Estrutura Microscópica
Glomérulo Renal
215
Células endoteliais têm fenestrações de 90-70nm que não possuem diafragma no
endotélio com lamina basal descontínua.
O Mesangio está localizado nos espaços que permanecem entre os capilares
glomerulares. É formado por células mesangiais que produzem uma matriz extracelular
com poucos elementos fibrosos além da fibronectina.
Células mesangiais além de formarem a Matriz Extracelular deste tecido servem de
fagócitos de suporte que eliminam os resíduos de filtração que entopem o filtro. Materiais
macromoleculares fagocitários provenientes dos espaços intercapilares.
Eles também fornecem suporte estrutural e secretam IL-1 e fator de crescimento
derivado de plaquetas, ambas pró-inflamatórias.
Estrutura Glomerular
216
A lâmina basal localiza-se entre o endotélio e o Podócito e é sintetizada por ambas
as células. Tem uma Lâmina Rara Interna formada por células endoteliais, uma Lâmina
Densa, camada intermediária densa e uma Lâmina Rara Externa Rara formada por
Podocítos.
Ultraestrutura do Glomérulo
A arteríola aferente ramifica-se em capilares que formam uma rede ou bola muito
complexa, que se encontra e forma uma arteríola eferente. A folha visceral fornece um
invólucro para cada um dos ramos da capilarização. Um capilar ao corte transversal
apresenta:
1. A Endotélio fenestrado;
2. A Membrana Basal e do lado de
fora, entre os pedicelos,
3. Hendiduras de filtração,
Podócitos, e entre eles os Pedicelos.
Este conjunto constitui a barreira de
filtração glomerular. Qualquer substância
que deve passar pela barreira de filtração
glomerular deve passar primeiro pelos
poros do endotélio, depois pela
membrana basal e pelos slots de filtração;
então cai no espaço de Bowman.
A membrana basal glomerular de
0,1 a 0,15 µm de espessura fundamental na filtração.
Atua como uma peneira de várias moléculas, permite a passagem daquelas de
pequeno tamanho que não possuem uma forte carga negativa líquida, bem como impede
a passagem de macromoléculas grandes ou positivamente carregadas.
A ação de filtragem depende não apenas do tamanho da molécula, mas também
de sua carga.
217
superfície composta de microvilosidades 20 vezes com um grande glicocálix.
Para identificarmos o TCP temos a sua luz “suja”, devido aos aminoácidos
localizados ali. Seu núcleo se encontra na base do epitélio, possuindo muito citoplasma,
seus núcleos estão bem distantes uns dos outros.
Os Túbulos Contorneados Proximais (TCP) tem as mesmas características dos
Túbulos Retos Proximais (TRP), o qual é a rama descendente grossa da Asa de Henle,
exceto pela sua configuração enrolada, denominada de Labirinto Cortical. Os Túbulos
Retos Proximais são sempre retos e paralelos entre si, configurando assim Raios
Medulares.
Pliegues ou pliegamentos localizadas nas superfícies laterais das células, que são
grandes envaginações aplanadas que alternam com envaginações similares de células
vizinhas.
Permite a endocitose de macromoléculas da luz devido ao grande número de
vesículas e mitocôndrias em sua vizinhança.
As células epiteliais do túbulo apresentam interdigitações laterais entre si, que são
observadas como estriações complexas.
Eles apresentam bomba Na/K e AQP-1.
Asa de Hendle
218
- Tipo III: Se localiza na rama descendente delgada na medula interna e
consiste em um epitélio mais delgado.
- Tipo IV: Se localiza na curvatura dos nefrons de asa larga e em toda a
rama ascendente delgada e consiste em um epitélio plano baixo sem microvellosidades.
Mesangio
220
Aparato Juxtaglomerular (AJ)
Pelve Renal
221
passar a uma pequena luz que é o Cálice Menor, os quais formam os Cálices Maiores,
que formam a Pélvis Renal.
A Pélvis Renal se continua com Ureter, que desemboca na Bexiga, e
posteriormente à Uretra abandonando o organismo.
A pelve renal é estofada por um fino epitélio de transição que se torna um pouco
mais espesso nos ureteres.
A Lâmina Própria é rica em fibras elásticas rodeadas por um músculo liso de
orientação variável.
A partir dos cálices menores todo o epitélio é revestido por Urotélio (Epitélio
Transicional), até a uretra.
Urotélio
Ureteres
Os ureteres são ductos excretores longos e finos com cerca de 24 a 34cm,
revestidos por epitélio de transição que possuem sua própria lâmina de tecido conjuntivo
denso e uma parede muscular
bastante espessa.
O Ureter possui três capas:
Mucosa, Muscular e Adventícia.
A combinação de epitélio de
transição e extensas dobras
longitudinais permite a distensão do
ureter. Os 2/3 superiores do ureter
possuem 2 capas de músculo liso; a
camada interna longitudinal, e uma a
circular externa, é o inverso do que
prevalece no intestino.
222
O 1/3 inferior possui 3 capas, uma longitudinal interna, uma circular média e uma
longitudinal externa. Essa capa mais externa do terço inferior vai se continuar com a
parede da Bexiga, formando um esfíncter, evitando um refluxo de urina.
A camada mais externa do ureter, a adventícia, é composta de tecido conjuntivo
fibroelástico com vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
Bexiga
Órgão pélvico, muito distensível, onde a urina se acumula. Sua superfície interna
apresenta, os orifícios dos Ureteres (posterior) e da Uretra (Anterior), formando os
ângulos do chamado Trigono Vesical.
O músculo da parede da Bexiga é do tipo liso e recebe o nome de Músculo
Detrusor.
A bexiga possui capa serosa na cúpula vesical superior, que mira a cavidade
abdominal, e nos restante de sua totalidade possui adventícia.
Pescoço vesical: porção da bexiga que envolve o orifício uretral, tem um esfíncter
(involuntário) liso.
Microscopia
Uretra Masculina
Uretra Feminina
É mais curta, de 3cm a 5cm, e vai do cuello vesical ao meato uretral, localizado no
vestíbulo, em frente ao orifício vaginal.
Em seu início há epitélio de transição, mas em sua maioria está revestido por
epitélio plano estratificado sem queratina, que é o epitélio que reveste a vulva.
Por ter uma via curta está sujeita a infecção, embora a urina arraste as bactérias,
sua propensão é muito maior. Sua via urinária tem MALT.
Está preso à parede anterior da vagina e é parcialmente circundado por um
músculo voluntário, o esfíncter externo da uretra.
Microscopia Uretra
224
Revisión
Sistema urinario
GENERALIDADES DEL SISTEMA URINARIO
◗ Cada riñón está rodeado por una cápsula de tejido conjuntivo y contiene uma
corteza externa y una médula interna dividida en 8 a 18 pirámides renales. La corteza
se extiende hacia la medula para formar las columnas renales que separan las pirámides
renales entre sí.
◗ La corteza se caracteriza por corpúsculos renales y sus túbulos rectos y
contorneados asociados. La aglomeración de los túbulos rectos y los conductos
colectores en la corteza forman los rayos medulares.
◗ Un lóbulo renal incluye la pirámide renal y su tejido cortical asociado.
◗ La base de cada pirámide renal enfrenta la corteza y la porción apical (papila) se
proyecta hacia el cáliz menor, una rama del cáliz mayor que, a su vez, es una división de
la pelvis renal.
◗ A la altura del hilio, la pelvis renal se extiende hacia el uréter que transporta la
orina hacia la vejiga urinaria.
◗ Cada riñón recibe sangre de la arteria renal, la cual se ramifica en las arterias
interlobulares (que transcurren entre las pirámides) que después se curvan para seguir
un trayecto arqueado a lo largo de la base de la pirámide (arterias arcuatas) y se
ramifican una vez más en artérias interlobulillares que irrigan la corteza.
◗ En la corteza, la arteria interlobulillar emite las arteriolas aferentes (una a cada
glomérulo), lo que da origen a los capilares que forman el glomérulo. Los capilares
glomerulares se reúnen para formar una sola arteriola eferente que, a su vez, da origen
a una segunda red de capilares, los capilares peritubulares.
◗ Algunos de los capilares peritubulares forman asas largas denominadas vasos
rectos, que acompañan los segmentos delgados de las nefronas.
◗ Los capilares peritubulares desembocan en las venas interlobulillares, las que a
su vez drenan en las venas arcuatas, las venas interlobulares y la vena renal.
226
◗ Los conductos colectores se abren en la papila renal, y el ultrafiltrado
modificado, ahora denominado orina, fl uye en forma secuencial a través de las vías
urinarias.
227
228
229
230
231
232
.
233
Orgãos Endócrinos
Hipófises, Hipotálamo, Glândula Pineal, Glândula Tiroides,
Glândulas Parótidas e Glândulas Suprarrenais
Cap 21
Generalidades
O sistema endócrino é formado por um conjunto de
glândulas que não possuem condutos e secretam hormônios
nos capilares da corrente sanguínea, responsáveis por
coordenar as atividades metabólicas de determinados
órgãos e tecidos.
Os órgãos endócrinos são: Hipófises, Tiroides,
Paratireoides, Glândula Suprarrenal e Glândula Pineal.
A exceção é a placenta, onde os hormônios
produzidos pelo sincitiotrofoblasto passam diretamente para
o sangue materno que rodeia as vilosidades placentárias.
Existem outros órgãos, como aparato genital
masculino que secreta testosterona, o pâncreas com a
insulina, contudo não tem a função inteiramente endócrina.
Tipos de Secreções
As secreções podem ser chamadas de
Endócrinas (a) quando liberadas diretamente na
corrente sanguínea, quando atuam em células
vizinhas se denomina Paracrinas (b) e quando atuam
sobre elas mesmas Autócrinas (c).
Hormônios
Eles são os mensageiros químicos, substâncias produzidos pelas glândulas
endócrinas e viajam através da corrente sanguínea para atuar em células ou órgãos. Os
hormônios se classificam em:
- Proteínas, peptídeos e Polipeptídios: Insulina, Glucagon, GH, ACTH, FSH, LH,
ADH, Oxitocina, Interleucina e Fatores de crescimento.
- Derivados de Aminoácidos e Ácido Araquidonico: Catecolaminas (Noradrenalina e
Adrenalina, derivados de fenilalanina/tirosina), Prostaglandinas, Prostaciclinas e
Leucotrienos, Tirosina.
- Esteroides e Ácidos graxos (Derivados de Lipídios): Progesterona, Estradiol e
Testosterona.
235
uma fina cápsula, com um parênquima disposto em dois lóbulos, anterior e posterior, os
quais possuem origem embriológica distintas.
O lóbulo anterior da Hipófises provem da Bolsa de Rathke, ectodermo da
orofaringe, e se divide em 3 partes: Parte Distal, Parte Intermedia e Parte Tuberal. É o
de maior volume e conta com muitas células. Esse lóbulo também é chamado de
Adenohipófise, e tem função glandular.
O lóbulo posterior se divide em duas partes, Parte Nervosa e Infundíbulo. Este
lóbulo também é chamado de Neurohipófise, pois é uma extensão do sistema nervoso
central.
Portanto, na hipófises temos dois componentes
funcionais, na parte anterior epitélio glandular e na parte
posterior tecido nervoso secreto.
O contato da glândula hipófises com o sistema
nervoso central se dá por um talo, composto pelo
Infundíbulo (lóbulo posterior) e Parte Tuberalis (Lóbulo
anterior). Ela acessa o Hipotálamo, o qual controla as
funções da hipófises e esta controla muitos órgãos do
corpo.
Irrigação
A hipófises é irrigada por dois grupos de vasos, Artérias Hipofisiárias Superiores
e Artérias Hipofisiárias Inferiores.
As Artérias Hipofisiárias Superiores fornecem
irrigação para a porção tuberal, eminência média e
tronco infundibular.
Já as Artérias Hipofisárias Inferiores, que
irrigam principalmente a porção nervosa. Uma
observação importante funcional é que a maior
parte do lobo anterior da hipófise não tem
irrigação arterial direta. Essas artérias se tornam
capilares que drenam para as veias porta,
chamadas veias porta hipofisiárias, estas passam
ao longo da porção tuberal e dão origem a uma
segunda rede de capilares sinusoidais fenestrados
(o plexo capilar secundário). Este sistema vascular
transporta secreções neuroendócrinas de neurônios
hipotalâmicos de seus sítios de liberação na eminência média e tronco infundibular
diretamente para as células da porção distal.
Parte Distal
236
- Células Mamotrofas ou Lactotrofas: Secretam Prolactina. Estimula a
secreção, na glândula mamária, de leite. As células
mamotropas são as mais numerosas da parte distal.
- Células Basófilas: Representam 10% do total de
células do lóbulo anterior. Aqui podemos perceber três tipos
de células: Corticotrofas, Tirotrofas e Gonadotrofas.
- Células Corticotrofas: Secretam
Adenocorticotrópico. Este hormônio estimula a produção
de corticoides na glândula suprarrenal. ACTH
(Adrenocorticotrofina).
- Células Gonadotrofas: Secretam FSH e LH.
O FSH é responsável pelo desenvolvimento do folículo
ovárico, no homem a produção da espermatogênese. O LH
contribui para a maturação do corpo lúteo, no homem atua
nos testículos para estimular a secreção de testosterona.
- Células Tirotrofas ou Células TSH: Secretam
Tirotropina. Hormônio estimulante da tireoide (TSH) que estimula a produção de
tiroglobulina e de hormônios tiroides T3 e T4. A somatostatina possui um efeito inibidor
sobre as células tirotrofas e reduz a secreção de TSH.
- Células Cromófobas ou Foliculoestreladas: Representam 50% do total de
células do lóbulo anterior. Transmitem sinais desde a porção tuberal até a porção distal.
Estes sinais regulariam a liberação de hormônios em todo o lóbulo anterior da hipófises.
Esta rede funcionaria em forma adicional ao um sistema venoso porta hipofisário.
Parte Intermédia
A porção intermédia rodeia uma série de pequenas
cavidades quísticas que são restos da luz da bolsa de
Rathke. A porção intermédia possui células basófilas e
cromófobas. A função das células da porção intermedia nos
seres humanos não está ainda elucidada.
Parte Tuberal
Se desenvolve a partir das paredes laterais
engrossadas da Bolsa de Rathke e forma uma vaina ao redor
do infundíbulo. É a região mais vascularizada, suas células estão dispostas em cordões
pequenos associados a estes vasos. Nesta região existem ninhos dispersos de células
pavimentosas e pequenos folículos revestidos com células cúbicas. Estas células com
frequência mostram inmunorreatividade para ACTH, FSH, e LH.
237
Os Pituicitos são muito semelhantes aos astrocitos. São células com forma
irregular, núcleos ovalados ou arredondados e seu
citoplasma possui muitas vesículas com pigmentos. Possui
filamentos intermédios específicos formados de proteínas
ácidas fibrilares gliales (GFAP).
Estas células, através de suas evaginações e sua
relação com o sangue desempenha a função de sustento,
muito similar à do astrocito.
Axons Amielínicos
Os Axons Amielínicos são as terminações nervosas
vindas do Hipotálamo e se caracterizam por não possuírem
mielina. As somas se localizam nos gânglios supraópticos
e paraventriculares.
A neurohipófise é a extensão que armazena as
secreções do hipotálamo através
de vesículas. Estas vesículas de
denominam de Corpos de Herring. Os Corpos de Herring são
engrossamentos dos axônios que se formam lateralmente a
longitude dos mesmos. Estes corpos armazenam e liberam
principalmente 2 hormônios: Vasopressina (ADH) e Oxitocina.
A vasopressina é um hormônio diurético que atua nos
túbulos coletores para que se possa absorver água da urina e
leva-la ao sangue. A vasopressina é inibida pelo álcool, por isso
que quando se bebe, se gera um processo de desidratação.
A oxitocina é responsável pelas contrações do útero
durante o trabalho de parto, funciona pelo mecanismo de
retroalimentação positiva. Nas células mioepiteliais das glândula
mamárias a oxitocina atua como indutor de contração,
auxiliando na expulsão do leite,
enquanto a prolactina na produção do leite, atuando as duas assim de maneira ordenada.
Os axônios formam o trato hipotálamo-hipofisário e são únicos em dois aspectos.
Em primeiro lugar, eles não terminam em outros neurônios ou células diana, mas o
fazem em estreita proximidade com a rede capilar fenestrada da porção nervosa.
Em segundo lugar, os neurônios contêm vesículas
secretoras em todas as suas partes (isto é, a soma, o axônio e o
telodendro). Devido à sua intensa atividade secretora, os
neurônios possuem Corpúsculos Nissl bem desenvolvidos e nesse
aspecto se assemelham a células da asa ventral e células
ganglionares. Os hormônios são secretados no hipotálamo e
liberados na hipófise.
Glândula Pineal
É uma Glândula muito pequena localizada na porção
posterior do teto do Encéfalo. Pode também se chamar Epífises.
Tem sua origem embriológica do Diencéfalo, unida por um
pedículo.
A Glândula Pineal é responsável por formar um hormônio
238
chamado de Melatonina, a qual regula o ciclo circardiano (dia/noite).
A célula da Glândula Pineal responsável por secretar a Melatonina se chama
Pinealocíto, e constitui 90% das células da Glândula Pineal.
Os outros 10% são células de sustento, células intersticiais (gliares), Astrocítos.
Temos também a presença de Arenilla Cerebral ou Acérvulos Cerebrais,
estruturas basófilas que através delas podemos identificar este órgão. São secreções
destas células que se precipitam e depois calcificam.
Quanto mais idade possui uma pessoa mais Arenillas terá sua Glândula pineal, e
esta é a razão que idosos tem dificuldade pra dormir.
Está localizado no diencéfalo, preso por um pedículo na parte de trás do teto do
terceiro ventrículo.
Estrutura Histológica
A pineal é constituída a partir do
neuroectodermo, a porção posterior do teto do
diencéfalo e permanece unida ao encéfalo por um
pedículo curto.
Nela estão contidas dois tipos de células:
Pinealocitos e Células Intersticiais Gliares.
Os Pinealocitos são as principais células da
glândula e estão dispostos em cordões dentro dos
lóbulos. Estas células possuem um núcleo grande
com escutadoras profundas, com um ou mais
nucléolos em seu citoplasma e com inclusões
lipídicas dentro do seu citoplasma.
Apresentam também Vesículas limitadas por
membrana. Possui envaginações que contém
abundantes feixes paralelos de microtúbuos. Os
extremos das envaginações estão associados com
capilares sanguíneos.
Possui produção de Fosfato de Cálcio e
precipitação de Carbonato.
Glândula Tireoide
Está localizada na região cervical anterior. Apresenta
dois lóbulos unidos por um istmo. Pode apresentar um lóbulo
acessório, chamado de Piramidal,
que se desenvolve no período
embriológico e está presente em
mais ou menos 40% da população.
A tireoide se encontra rodeada
por Cápsula, composta por tecido
colágeno de espessura fina. O
parênquima está formado por
Folículos Tireóideos, sendo este a
unidade estrutural e funcional desta glândula, com epitélio
cúbico simples.
239
A estrutura das células da tireoide pode variar de acordo com o estímulo funcional
que a glândula recebe, as células podem ser mais altas e o epitélio estratificado, quando
a glândula está ativa.
A tireoide apresenta dois tipos de células, as Células Foliculares, responsável
pela produção de hormônios tireoidianos T3 e T4, e Células Parafoliculares ou Células
C, responsáveis pela secreção de Calcitonina.
Possui muitos vasos sanguíneos e tecido conjuntivo laxo, porém não em grande
quantidade.
Podemos observar na Células Foliculares uma substância eosinófila chamada de
Colóide, a qual armazena a Tiroglobulina, processada se torna Tiroxina (T4) e
Triyodotironina (T3). Também no citoplasma apical se encentram abundantes lisossomos
e vesículas endocíticas, identificadas como inclusões de reabsorção coloidal.
240
A síntese de hormônios na tireoide segue os seguintes passos:
1) Síntese de Tiroglobulina;
2) Reabsorção, difusão e oxidação de Iodo;
3) Iodação da Tiroglobulina;
4) Formação de T3 e T4;
5) Reabsorção de Coloide e
6) Liberação de T3 e T4.
Síntese de Tiroglobulina
A síntese de Tiroglobulina ocorre no
RER, seguindo ao Complexo de Golgi e
depois direcionado a membrana plasmática
em vesículas, as quais são secretadas na
luz do folículo onde se encontram os
coloides. Da Tiroglobulina que se formam a
T3 e T4.
Na tireoide a secreção é armazenada fora das células, não em seu citoplasma,
mas no espaço extracelular.
Iodação da Tiroglobulina
A Tiroglobulina e formada por um aminoácido chamado de Tirosina, está molécula
tem muita afinidade ao iodo, se unindo com um ou dois átomos de iodo, caracterizando-a
como Monoiodotirosina ou Diiodotirosina. Este processo ocorre no colóide na altura das
microvilosidades das células foliculares.
Formação de T3 e T4
Liberação de T3 e T4
As células foliculares produzem T4 na forma predominante em uma relação T4:T3
de 20:1. O T4 e T3 em sua maior parte são liberados da tireoglobulina por via lisossomal
e apenas quantidades insignificantes de T4 e T3 são liberados em conjunto com
tireoglobulina. Ambos T4 e T3, atravessam a membrana basal e entram nos capilares
sanguíneos e linfáticos.
A T4 tem uma melhor união com TBG (Globulina fixadora de Tiroxina), a T3 tem
mais afinidade pela transtirretina, ambas
proteínas transportadoras.
São formadas muito mais T4 que T3,
contudo a ação da T3 é muito mais potente
que da T4 na razão de 5 vezes. A liberação em
menor quantidade de T3 é em decorrência de
que muitos tecidos que vão receber o
hormônio, tem a capacidade de transformar T4
em T3, administrando assim a necessidade de
uma ação mais efetiva. Quando se corrige
hipotireoidismo se administra T4.
Glândulas Paratireoides
A Glândula Paratireoide é assim chamada pois está
localizada em anexo da glândula tireoide, em sua cara
posterior, distribuída de maneira uniforme com duas
superiores e duas inferiores cada qual no seu lóbulo
correspondente.
242
Portanto usualmente temos 4 glândulas paratireoides, mas este número pode
variar de 6 a 8 glândulas na mesma pessoa.
Uma pessoa não pode viver sem as Paratireoides.
Células Principais
As células principais são de
tamanho pequeno com núcleo
arredondado e central, seu citoplasma
se colore pouco. São as células mais
abundantes.
São responsáveis por secretar
Paratohormona (PTH), o qual tem um
efeito antagônico com a Calcitonina, o PTH aumenta o cálcio no sangue e esta é a
razão por que uma pessoa não pode viver sem paratireoide, pois não terá cálcio em seu
sangue e todas as funções musculares esqueléticas, cardíacas ficarão comprometidas.
Células Oxífilas
A Células Oxifilas se apresentam em quantidade menor que as principais. Contam
com tamanho maior e citoplasma eosinófilo por conta do tamanho de suas mitocôndrias.
Sua função se desconhece.
243
De maneira geral tanto a Vitamina D quanto a
PTH tem a mesma função, o aumento dos níveis de
cálcio no sangue.
Glândulas Supra-renais
As glândulas supra-renais (ou adrenais) são
dois órgãos pares localizados no espaço
retroperitoneal da cavidade abdominal na porção
superior dos rins. Ambas são incluídas no tecido
adiposo perirenal na altura do polo superior dos rins.
Glândulas supra-renais secretam hormônios
esteroides e catecolaminas.
Podemos viver sem uma delas, mas não sem
as duas.
Estrutura histológica
Irrigação
Cada glândula supra-renal é irrigada pelas artérias supra-renais superior, média e
inferior e drenada pelas veias supra-renais.
Na cápsula as artérias se ramificam para dar origem a três padrões principais de
distribuição sanguínea, capilares capsulados, capilares sinusoides corticais
fenestrados, arteríolas medulares.
Os sinusoides medulares e corticais drenam para pequenas veias coletoras
medulo-suprarenais que se encontram para formar a grande veia medulosuprerenal
central, que flui diretamente com a veia supra-renal na veia cava inferior.
244
Zona Glomerular
A zona glomerular é a mais superficial e menor da glândula supra renal.
Esta estrutura de denomina assim pela sua semelhança com o glomérulo renal. As
células aqui tem citoplasma relativamente claro, vacuolado e núcleos sem
particularidades, são pequenas e cilíndricas ou piramidais. Se organizam em cordões
celulares e sempre possuem capilares fenestrados.
A zona glomerular secreta principalmente Aldosterona (mineralocorticoide
primário). Responsável pela reabsorção de Na+ e secreção de K+, regulando volume
sanguíneo e pressão arterial, sistema renina-angiotensina-aldosterona. Os túbulos
coletores são ovoides e apresenta células cilíndricas.
Podemos observar inclusões lipídicas no citoplasma
das células, as quais são cilíndricas.
Zona Fasciculada
A zona fasciculada é a maior de todas. Caracteriza-se
por cordões de forma paralela
um ao lado do outro com
capilares em seu entorno. As
células da área fasciculada são
chamadas de Espongiocítos.
Possuem formato poliédrico,
seu citoplasma é vaculado, de
cor acidófila, com muitas
inclusões lipídicas.
A zona fasciculada secreta principalmente os
Glucorticóides: Cortisol e Corticosterona que regulam o
metabolismo da glicose e dos ácidos graxos.
A ACTH (Adrenocorticotrofina) regula a secreção da
zona fasciculada.
Zona Reticular
Localizada mais internamente, pode ser distinta
pelos cordões que se entrecruzam com asteriscos, criando
um aspecto de rede, daí o nome Reticular, forma de rede.
As células nesta zona apresentam citoplasma
acidófilo, inclusões lipídicas e grânulos marrons e meio
amarelado, devido ao acúmulo do pigmento Lipofucsina.
A Lipofucsina é o fosfolipídio da membrana
plasmática em vias de degradação. Embora todas as
células apresente esse fosfolipídio eles não são vistos pois
sua degradação é rápida, aqui no entanto ela é devagar,
portanto com o metabolismo lento se torna visível.
A zona reticular é responsável pela secreção de hormônios Androgênios como a
Testosterona, Dehidroepiandrosterona (DHEA), Sulfato de Dehidroepiandrosterona
(DHEAS) e Androstenediona. Também secreta glucocorticóides, porém em quantidade
pequena.
245
Medula
Na medula as Células
Cromafines (Células Medulares) são
as mais abundantes. Estas células
são muito parecidas com neurônios
pós-ganglionares. Também
apresentam configuração poliédrica e
se organizam em cordões curtos. O
núcleo da Cromafines tem forma
ovalada com pontinhos
característicos.
Na medula temos veias
grandes, dilatadas com paredes finas,
características desta região. Uma grande quantidade de sinusóides. Há um pequeno
acúmulo de colágeno na divisão da medula com o córtex porém só visto com coloração
especial.
Na medula também vemos Células Ganglionares do sistema nervoso periférico
que correspondem a somas neuronais. As células Cromafines serão controladas pelo
sistema nervoso autônomo, por este motivo as células neuronais.
Aqui se secreta Adrenalina e Noradrenalina, que funciona como um hormônio,
mas pode funcionar também como um neurotransmissor.
O MET também permite observar duas populações de células cromafines que são
distinguidas devido à natureza de suas vesículas ligadas à membrana:
- As células de uma população que contêm apenas vesículas de centro denso que
é grande, essas células secretam noradrenalina.
- As células da outra população contêm vesículas que são menores, mais
homogênea e menos densa, estas células secretam adrenalina.
246
Na medula é secretada Adrenalina e Noradrenalina. A adrenalina provoca um
estado de alerta, vasodilatação no coração, cérebro e músculos esqueléticos, no restante
do corpo provoca vasoconstrição.
Existem alguns tumores que se alojam na medula e estimulam a produção de
adrenalina, elevando a pressão arterial do paciente e podendo causar a morte. Estes
tumores são chamados de Feocromocitomas.
247
Revisión
Órganos endócrinos
GENERALIDADES DEL SISTEMA ENDOCRINO
248
antidiurética [ADH] o vasopresina) y los núcleos paraventriculares (oxitocina) del
hipotálamo.
◗ El tracto hipotalamohipofisario envía ADH y oxitocina al lóbulo posterior, donde
son almacenadas en las terminales axónicas (cuerpos de Herring) y liberadas en la
circulación.
GLÁNDULA PINEAL
GLÁNDULA TIROIDES
GLÁNDULAS PARATIROIDES
250
251
252
253
254
255
.
256
Sistema Genital Feminino
Ovário, Tubas Uterinas, Útero, Placenta, Vagina, Genitais Externos
Cap 23
Órgãos genitais
Internos Externos
Ovários Lábios Maiores
Útero Lábios Menores
Trompas Uterinas Glândulas Vestibulares
Vagina Clitóris ou Monte de Vênus
Na imagem podemos ver o órgão genital feminino interno, onde temos o ovário,
trompa uterina onde sua luz desemboca na cavidade endometrial (útero), cuello uterino e
vagina.
Ovários
São órgão genitais pares que se encontram associados ao aparato genital. Os
gametas em desenvolvimento são conhecidos como oócitos, já os gametas maduros são
chamam Óvulos. Este aparato cumpre duas funções principais:
1) Gametogêneses - Maduração do Ovócito: O ovário não produz o oócito. Apenas
o maturam aí. Os oócitos são desenvolvidos durante o período embriológico, a partir de
células germinais. Os oócitos são produzidos em outra parte do corpo, saco vitelino, e
depois migram para os ovários.
2) Eteriodogêneses - Produção e secreção de hormônios: Estrogênio e
Progesterona.
257
Os ovários se dividem em duas porções Córtex e Medula.
O ovário é coberto por um "Epitélio Germinativo" uma capa de células cúbicas e
em alguns lugares planas em lugar de um mesotélio.
Uma camada de tecido conjuntivo denso, a Túnica Albugínea, está localizada
entre o epitélio germinativo e o córtex subjacente, formada de tecido conjuntivo contando
com muitas células e sem folículos ováricos.
Mais abaixo podemos ver alguns folículos e entre eles temos um estroma (tecido
muito celularizado) e muita pouca fibra colágena (colágeno é mais abundante na medula).
A medula ou região medular está localizada na porção do ovário central e contém
tecido conjuntivo frouxo, uma massa de vasos sanguíneos tortuosos bastante grandes,
vasos linfáticos e nervos.
Córtex Ovárico
1. Folículos Primordiais
258
interior e está rodeado de uma capa Epitelial Aplanada ou Células Foliculares, Epitélio
Plano Simples.
Inicialmente o oócito aumenta de tamanho e as células foliculares achatadas ao
arredor dele se proliferam e se tornam cúbicas. Nesta etapa, ou seja, quando as células
foliculares se tornam cúbicas, o folículo se torna Folículo Primário.
2 Folículos Primários
Zona Pelúcida
259
3. Folículo Secundário ou Folículo Antral
260
4. Folículo Maduro ou de Graaf
Ciclo Ovárico
Ovogênesis
Ovulação
Corpo Lúteo
Depois da ovulação se forma no ovário uma estrutura que se chama Corpo Lúteo
ou Corpo Amarillo. Ela pode ser vista a olho nu e tem cor amarelada. Sua função é de
glândula endócrina temporal, secretando os hormônios estrogênio e progesterona.
As células que formam o Corpo Lúteo, Células
Luteínicas, são duas, Célula Granulosa e a Teca Interna.
São células relativamente
grandes, com amplo
citoplasma eosinófilo, as vezes
vacuolizado pois produzem
hormônios esteroides a partir
do Colesterol. As Células
Luteínicas da Granulosa
constituem 80% do Corpo
Lúteo, e sintetizam
estrogênios, progesteronas e
inhibina, a qual regula a
produção e secreção de FSH
na Hipófises. Já as Células
Luteínicas da Teca Interna
constituem 20% do Corpo Lúteo, e sintetiza progesterona,
estrogênio e uma pequena quantidade de andrógenos.
A progesterona inibe a secreção de LH e FSH, evitando uma nova ovulação.
262
No centro do Corpo Lúteo podemos observar um Corpo Hemorrágico. Sabemos
que a ruptura da parede de ovário, durante a ovulação, produz um sangramento. Com, o
tempo as células vão ocupar esta região, e o sangramento desaparece, se restituindo.
A secreção de progesterona pelo corpo lúteo é muito importante, pois prepara o
corpo da mulher para a gravidez.
O período menstrual durante a gravidez cessa, pois a progesterona inibe o FSH na
hipófises, não permitindo outros ovócitos de maturar. Se o LH estiver inibido também não
tem ovulação. Por isso que quando a mulher engravida o Corpo Lúteo se mantém vivo e
produzindo progesterona e inibindo o Ciclo Menstrual.
Se a mulher não engravida, por volta do dia 24 do ciclo o Corpo Lúteo começa a
degenerar-se, diminuindo a produção de progesterona e aumentando os níveis de FSH e
LH, ocorrendo a menstruação.
Portanto temos dois tipos de Corpo Lúteo, o Corpo Lúteo da Gravidez e da
Menstruação. Se a mulher engravida, através da hCG (gonadotrofina coriónica humana),
este Corpo Lúteo se mantém até o 4 ou 5º mês de gestação, sendo substituída a
secreção de progesterona pela placenta, se degenerando. Se a mulher não engravida o
processo de degeneração inicia a partir do dia 24 e por volta do dia 26 e 27 já está
completo esse processo.
O Corpo Lúteo degenerado ganha o nome de
Corpo Albicans, pois possui coloração branca. As
células do Corpo Lúteo vão ser fagocitadas e retornam
ao estroma do tecido. Esta zona absorvida será
recheada de fibroblastos, que vão formar aí uma
cicatriz em decorrência do depósito de colágeno. Os
Corpos Albicans não possuem função alguma.
263
Muscular: Rodeia toda a mucosa e se divide em duas
capa. Uma Circular Interna e uma Longitudinal Externa, ela
realiza movimentos peristálticos.
Serosa: Reveste o órgão, vascularizada e composta
por Mesotélio.
A trompa uterina é revestida por Epitélio Cilíndrico
Simples Ciliado e Não Ciliado (Tachuela).
As Células Ciliadas são responsáveis pelo transporte
do ovócito pela trompa até o útero, auxiliadas pelos
movimentos peristálticos.
As Células Não Ciliadas tem a função de secretar
glicogênios, que provem o sustento o ovócito durante o
período de transporte, afinal ele não tem vascularização.
264
Útero
O Útero e um órgão oco, em forma de pera que tem seu nome do latim ventre.
Pesa aproximadamente 30 a 40g e mede 7,5cm x 5cm x 2,5cm, o qual se dilata após a
gravidez. Observamos 4 porções de orientação superior para inferior: Fondo, Corpo,
Istmo e Cuello ou Cérvix.
Corpo Uterino
Endométrio
Miométrio
265
A capa circular média é a que melhor se vê, pois é a mais grossa das três capas
musculares. Já a capa externa é a responsável pelas contrações uterinas no parto.
Perimétrio
Ciclo menstrual
266
que seu epitélio é composto por células cilíndricas simples ciliadas ou não, apresenta
glândulas e ao redor temos estroma endometrial. Podemos observar
na imagem o epitélio proliferativo com as glândulas, onde o epitélio
glandular se vê estratificado, o qual está em mitose para recompor o
epitélio perdido. Estas glândulas secretam glicogênio para nutrir o
ovócito.
O estimulo principal para esta regeneração é o estrogênio,
este secretado pelas células granulosas do ovário e também a teca
interna. O nome dado as glândulas que secretam glicogênio é
Glândulas Endometriais.
Na Fase Secretora o hormônio predominante é a
Progesterona. Ela que provoca essas alterações nas glândulas, de
redondas (na fase proliferativa) passam a ficar dilatadas e com
contornos irregulares. Num corte longitudinal essa glândula
apresenta aspecto festoneado. Nesta fase ela passa a se chamar
Glândulas em Serrucho. Este aspecto é mais evidente na fase
tardia, na fase temprana ela possui um outro aspecto histológico.
A fase menstrual é causada pela diminuição da secreção
progesterona ovariana e estrogênio.
Cuello Uterino
Vulva
268
Vestíbulo Vaginal: Possui glândulas vestibulares maiores e menores. As glândulas
vestibular menor também são chamada de glândulas de Skene. Glândulas vestibulares
principais também são chamadas glândulas de Bartholin, são pares e homologas as
glândulas bulbouretrais maiores masculinas.
Se observa ademais Corpúsculos de Meissner no Monte de Vênus e Lábios
Maiores, de Pacini nos Lábios Menores e Tecido Eréctil e também Terminações
Nervosas Livres.
269
Revisión
Sistema genital femenino
GENERALIDADES DEL SISTEMA GENITAL FEMENINO
OVARIO
CAPACITACIÓN Y FECUNDACIÓN
271
TUBAS UTERINAS
◗ Las tubas uterinas son estructuras bilaterales pares que conectan el útero con
los ovarios.
◗ Cada trompa uterina posee cuatro segmentos: infundíbulo un extremo con forma
de embudo rodeado por fimbrias contiguas al ovario, ampolla (sitio común de
fecundación), istmo (segmento estrecho contiguo al útero) y la porción intramural (que
atraviesa la pared uterina).
◗ La pared de la trompa uterina está compuesta por tres capas: una serosa
externa, una muscular gruesa y una mucosa muy plegada.
◗ El revestimiento mucoso es epitelio cilíndrico simple compuesto por dos tipos
celulares: las células ciliadas y las células no ciliadas (en tachuela).
◗ El ovocito (y el cigoto después de la fecundación) es propulsado hacia la cavidad
uterina por un movimiento coordinado de los cilios en la superficie de la mucosa y las
contracciones musculares peristálticas de la trompa uterina.
ÚTERO
272
PLACENTA
273
274
275
276
277
278
279
280
281
Glândulas Mamarias
Cap. 23
Órgão glandular, par, além do tecido glandular
tem muito tecido adiposo e tecido fibro conjuntivo. Em
algumas partes da glândula mamária podemos
observar músculo liso.
Alcança seu máximo grau de desenvolvimento
na puberdade, por estímulo hormonal. Mas seu grau
máximo funcional só é atingido na lactação, já que sua
função é a produção do leite materno.
Do ponto de vista morfológico a glândula
mamária é do tipo Túbulo Alveolar Composta. Cada
mama tem 15 a 20 glândulas independentes, lóbulos,
que são divididos em lobulillos, e cada uma tem seu
conduto excretor individual, Conduto Galactóforo, que
desemboca diretamente no mamilo. Podemos fazer
uma analogia com um cacho de uva, onde o cacho é o
Lóbulo e as uvas os lobulillos.
Seu produto de secreção não só contém o alimento do bebe, mas também carrega
anticorpos (IgA). Por este motivo vemos muitos Plasmócitos na região secretora de leite
quando a mulher está na lactância.
O desenvolvimento da mama está sob efeito da progesterona e do estrogênio. O
estrogênio se encarrega da porção condutora da mama e a progesterona da porção
secretora. A prolactina, secretada na hipófises também contribui para a produção de leite
materno.
Ouros hormônios menos importantes são os glicocorticoides secretados pela supra
renal, e os hormônios somatotrópicos secretados a nível da hipófise, hormônio de
crescimento GH.
O epitélio da porção
condutora da glândula
mamária vai ter diferentes
aspectos dependendo do
tamanho do conduto.
Quanto maior o conduto
mais alto e estratificado
será o epitélio. O Conduto
Galactóforo possui
Epitélio Cilíndrico
Estratificado. Este
conduto sofre um engrossamento em sua base, próximo ao mamilo, o qual é denominado
de Seno Lactífero.
O tecido que vemos abaixo dos condutos galactóforos representa os lobullilos
mamários, em conjunto formam os lóbulos.
É mais fácil distinguir um conduto não pelo seu epitélio, mas pela sua localização, o
Conduto Galactóforo vemos somente chegando no mamilo.
282
Na glândula mamária também temos Condutos Inter-lobulillar e Intra-lobulillar,
que vamos distinguir conforme sua localização.
A sequência dos condutos é a seguinte: Conduto Galactóforo (próximo ao mamilo)
→ Condutos Inter-lobulillares (ramificação do conduto Galactóforo, entre um lobulillo e
outro) → Condutos Terminais → Condutos Intra-lobulillares (já dentro dos Lobulillos) →
Alvéolos. Cada Conduto Galactóforo drena um lóbulo.
O epitélio do Conduto Galactóforo é Cúbico Estratificado com duas capas, basal
cubica e cilíndrica superficial e Células Mioepitelias basais e em sua desembocadura no
mamilo se torna Plano Estratificado.
Os Condutos Inter-lobulillares apresentam epitélio Cilíndrico Monoestratificado e
Células Mioepiteliais, os quais chegam nos Condutos Terminais, com Acinos e Epitélio
Cubico com Células Mioepiteliais.
Mama em Repouso
Mama na Gravides
Secreção do Leite
283
No primeiro trimestre de gestação há a formação de numerosas ramificações
terminais novas, alvéolos, e uma diminuição do Tecido Conjuntivo Laxo Intra-lobulillar.
No segundo trimestre de gestação as células epiteliais dos alvéolos crescem em
altura, se tornando cilíndricas, os alvéolos se avolumam e adquirem luz. Esta luz se torna
dilatada e cheia de leite.
284
Revisión
GLÁNDULAS MAMARIAS
◗ Las glándulas mamarias se desarrollan em ambos sexos a partir de las crestas
mamarias en el embrión, pero sufren un mayor desarrollo en las mujeres después de la
pubertad por la acción hormonal de los estrógenos y la progesterona.
◗ Las glándulas mamarias son glándulas sudoríparas tubuloalveolares apocrinas
modificadas que están compuestas por unidades lobulillares de conducto terminal
(TDLU). Cada TDLU está conectada a sistemas de conductos colectores, los que forman
los conductos galactóforos que desembocan en el pezón.
◗ Las TDLU de la glándula mamaria corresponde a una aglomeración en racimo de
pequeños alvéolos secretores (en la glándula lactante activa) o conductillos terminales
(en la glándula inactiva) rodeados por una estroma intralobulillar sensible a hormonas.
◗ La morfología de la porción secretora de la glándula mamaria inactiva varía con
el ciclo menstrual.
◗ Las glándulas mamarias sufren una proliferación y desarrollo notorios durante el
embarazo en preparación para la lactación por la acción de los estrógenos (proliferación
de componentes de conducto) y la progesterona (crecimiento de los alvéolos). El
componente proteico de la leche es liberado por las células alveolares mediante la
secreción merocrina, mientras que el componente lipídico de la leche es liberado por la
secreción apocrina.
285
286
287
Sistema Genital Masculino
Testículos, Túbulos Seminíferos, Vias Espermáticas, Glândulas
Sexuais Acessórias, Próstata, Sêmen e Pênis
Cap. 22
Testículos
Os testículos se desenvolvem na parede posterior
do abdômen e depois descem para o escroto. Possui três
origens embriológicas: Mesoderme intermediário, Epitélio
mesodérmico e Células proliferativas primordiais. O
testículo é uma glândula mista:
- Exócrina: Espermatozóides
- Endócrina: Testosterona
Se desenvolve na
cavidade abdominal. Então vai
descendo até os condutos
inguinais os quais tem de
atravessar toda sua longitude para logo descender ao escroto, por
volta da semana 33 ou 34 da gravidez. 26 semana p.851 Cada
testículo recebe sangue da Artéria Testicular, rama direta da
Aorta.
Os testículos se encontram rodeados por um grossa
cápsula de tecido conjuntivo denso irregular, que se denomina
Túnica Albugínea. Esta túnica é muito mais grossa, com muito
mais fibras de colágeno que no ovário. A parte interna desta
cápsula se chama Túnica Vasculosa, uma lâmina interna de tecido conjuntivo laxo que
contém vasos sanguíneos.
288
Cada testículo está dividido por volta de 250 lobulillos mediante tabiques
incompletos de tecido conjuntivo que se projetam desde a cápsula. Ao longo da superfície
posterior do testículo, a túnica albugínea aumenta seu espessor e entra no órgão para
formar o Mediastino Testicular. Cada um destes lobulillos testicular contém de 1 a 4
Túbulos Seminíferos, onde maduram os espermatozóides. Em seu estroma se
apresentam as Células de Leydig que produzem testosterona.
A túnica albugínea é a cápsula fibrosa que o rodeia o
testículo. Da túnica partem tabiques que dividem cada testículo
em lobulillos. Cada lobulillo contém túbulos seminíferos que
estão bastante enrolados. Por outro lado vimos que o testículo
descende da cavidade abdominal durante o desenvolvimento
embrionário e fetal, e ao descender sempre arrasta peritônio.
Então o testículo, dentro do escroto, por fora da túnica
albugínea, vai estar rodeado por peritônio parietal e visceral. O
peritônio que se encontra rodeando a túnica albugínea do
testículo se chama a Túnica Vaginal, o qual é uma capa
visceral e uma capa parietal exatamente iguais.
Cada túbulo dentro do lóbulo descreve uma asa, está
muito contorneado devido ao seu comprimento considerável e
dobras sobre si mesmo. As extremidades da asa estão
próximas ao mediastino testicular, onde adotam um curso
reto e curto. Este segmento do túbulo seminífero é chamado
de Túbulo Reto (túbulus rectus). A Red Testicular que é
um sistema de condutos anastomosados dentro do
mediastino é sua continuação.
O Lobulillo testicular, separado por tabiques fibrosos
(túnica), se convertem para uma zona do testículo que recebe
o nome de Mediastino Testicular, este mediastino tem uma
rede de condutos de parede delgada muito anastomosados
entre si que se chama Red Testicular ou Red Testis ou Red
de Halle. Toda esta zona do mediastino testicular é muito
vascularizada. Tem muitos vasos sanguíneos. Isto é muito
importante para patologista pois quando temos um tumor no testículo, e ele invade o
mediastino testicular, é indicação de quimioterapia e talvez retirada do testículo. Se não
invade, não se faz quimioterapia.
Epitélio Seminífero
Células de Leydig
Espermatogêneses
290
Fase espermatogônica: É a fase através da qual as espermatogônias, por mitose
se transformam em espermatócitos primários. Algumas espermatogônias se
diferenciam em espermatócitos pré-leptóteno.
Fase espermatocítica ou Meiose: É a fase onde os espermatócitos primários, que
por meiose 1 se transformam em espermatócitos secundários, que entraram em
meiose 2 e vão dar origem a Espermátide. Aqui termina a meiose.
Fase espermátide ou Espermiogênese: Nesta fase não há divisão celular, nem por
mitose nem por meiose. Ocorre a diferenciação celular: a espermátide, que possui 23
cromossomos, sofre uma série de transformações até chegar a uma célula madura,
Espermatozóide. Posteriormente se liberam das Células de Sertoli e ficam livres na luz
do túbulo seminífero, processo chamado de espermiação.
- Espermatogônias Tipo B:
- Núcleo esferoidal com
cromatina condensada ao redor do nucléolo.
- Se reproduzem por mitoses;
- Possui 46 cromossomos;
- 1 nucléolo central.
- Espermatócitos Primários:
- Possuem 46 cromossomos;
291
- Sofrem a primeira divisão meiótica;
- Cromatina se organiza em filamentos (núcleo tigrado).
- Espermatócitos Secundários:
- Sofrem a segunda divisão meiótica;
- Possuem 23 cromossomos;
- Em geral executam muito rápido a
divisão meiótica e são difíceis de se observar com
facilidade.
292
Espermiogênese
Espermatozóide
Se divide em 3 porções:
Cabeça: Apresenta forma ovóide, com
núcleo bem condensado e bem escuro com acrossoma
e lisossoma do espermatozóide, com numerosas
enzimas Hialuronidase, Neuraminidase, Fosfatase Ácida,
N-acetilgalactosamina,
Arilsulfatasa e Acrosina.
Cuello: Se encontram
os centríolos (proximal e
distal).
Flagelo: Este se divide
em 3 partes
- Peça intermédia:
Axonema (9+2) + mitocôndrias.
- Peça principal: Possui vaina fibrosa.
- Peça terminal: Possui apenas axonema.
Os espermatozóides liberados recentemente são
processados no epidídimo, onde adquirem mobilidade e
sofrem maturação adicional.
Célula de Sertoli
É o verdadeiro epitélio dos Tubos Seminíferos. Tem forma cilíndrica alta, com
largas prolongações citoplasmáticas que permitem que uma Célula de Sertoli faça contato
uma com a outra. Tem um polo basal e um polo apical, sendo a única célula com núcleo
proeminente.
As prolongações citoplasmáticas das Células de Sertoli vão formar compartimentos
dentro do epitélio do túbulo seminífero, para que a maturação que se dá da base para a
superfície, se faça de modo ordenado. Essas prolongações rodeiam as células
espermatogênicas.
A sua união com a lâmina Basal forma a Barreira Hematotesticular, separando
dois compartimentos grandes dos Túbulos Seminíferos: Um compartimento Basal e outro
acima Justaluminares. No compartimento basal sempre teremos as espermatogônias e
espermatócitos pré-leptótenos. No compartimento justaluminar terá todas as demais
células germinais, do espermatócito primário adiante. As Células de Sertoli não se
dividem.
293
Funções da Célula de Sertoli
Barreira Hematotesticular
294
Divisão do Epitélio Seminífero
Tecido Intersticial
O Tecido Intersticial é um Tecido Conjuntivo Laxo que está ao redor dos túbulos
seminíferos. Nele podemos encontrar o componente endócrino dos testículos, as Células
de Leydig. Estas células são responsáveis por secretar testosterona, estimuladas pelo
LH.
Portanto, no homem o FSH estimula a espermatogênese e o LH a produção de
testosterona.
A características das Células de Leydig são:
- São células intensamente acidófilas, com citoplasma eosinófilo;
- Se encontram agrupadas no interstício;
- Possuem forma poliédrica irregular;
- Medem entre 14 e 20μm;
- Sintetizam testosterona (estimuladas por LH);
- Podem ter vacúolos para armazenar colesterol utilizado para sintetizar
testosterona;
- Possui Cristais de Reinke, não se conhece sua função, mas acredita-se
que sejam sedimentações da própria secreção da célula. A presença destes cristais no
citoplasma permite identificar bem as Células de Leydig.
Condutos excretores
- Rete testis:
295
- É uma série complexa de condutos interconectados e anastomosados no
mediastino testicular;
- Apresentam um epitélio cúbico simples;
- Em sua parte terminal se fusiona para dar lugar aos conductillos eferentes.
- Abundante tecido conjuntivo com numerosos vasos sanguíneos.
- Aqui termina a porção intra-testicular, após já é extra testicular.
- Conductillos eferentes:
- Uma quantidade de 12 ou mais;
- Se originam da Rete testis;
- Apresenta uma luz festoneada;
- Apresenta um epitélio cilíndrico pseudoestratificado
com células ciliadas altas e baixas;
- É a primeira parte da via espermática;
- Aproximadamente 20 conductillos conectam a Rete
testis com a porção proximal do conduto do Epidídimo;
- Forma os cones eferentes da cabeça do epidídimo;
- Superfície luminal com aspecto de dentes de serra.
- Músculo liso em capas concêntricas ao redor dos
conductillos.
Epidídimo
296
Conduto Deferente
Glândulas Acessórias
Vesículas Seminais
297
Conduto deferente e conduto da vesícula seminal formam o conduto ejaculador já
dentro da próstata. Podemos ver aqui também a uretra prostática, com seu epitélio
transicional.
É a maior das glândulas acessórias do aparato reprodutor masculino. Se localiza
ao redor da uretra masculina sendo uma glândula
túbulo alveolar composta.
É um conglomerado de 30-50 glândulas
pequenas, com peso de 20 gramas, com 20 condutos
excretores independentes que secretam um líquido
opalescente e fluido que contem: Ac. Cítrico, Fosfatasa
ácida, Diastasas, Beta glucuronidasas e Fibrinolisina.
Está rodeada por una cápsula
de tecido conectivo e apresenta una
mucosa plegada que forma
pseudopapilas.
Na luz dos alvéolos se pode observar corpos amiláceos, que é a
secreção da glândula não secretadas ainda.
O epitélio dos alvéolos é cilíndrico simples com um fina lâmina
própria. Seu interstício é composto de tecido conjuntivo entrelaçado com
músculo liso.
Seu estroma é formado de tecido conjuntivo e musculo liso.
O parênquima prostático está dividido em 4 zonas distintas: Zona
Central, Zona Periférica, Zona Transicional e Zona Periuretral.
A proliferação do epitélio glandular prostático é regulada pelo
hormônio di-hidrotestosterona (DHT), 30 vezes mais potente que a testosterona.
A próstata secreta fosfatasa ácida prostática (PAP), fibrinolisina, ácido cítrico e
antígeno prostático específico (PSA).
Pênis
O pênis consiste principalmente em duas massas dorsais de tecido erétil, corpo
cavernoso e massa ventral da mesmo tecido,
corpo esponjoso, incluído o segmento
esponjoso da uretra. Uma camada fibrolástica
densa, a túnica albugínea, liga os três corpos e
forma uma cápsula em torno de cada.
O pênis também apresenta uma Túnica
Albugínea, feita de tecido conjuntivo denso
irregular e com muitas fibras colágenas, Fáscia
de Bucks contando com fibras elásticas,
298
tabiques em seu meio e músculo liso ou de Dartos.
A uretra esponjosa tem epitélio cilíndrico simples pseudoestratificado.
Os corpos cavernosos são constituídos principalmente por vasos sanguíneos.
O extremo distal é formado pela Glande, Surco Balano-prepucial, Prepúcio e Corpo
da porção média.
Possui uma raiz ou porção proximal.
Mucosa da Glande se caracteriza por ser extremamente fina e muito aderida.
299
Revisión
◗ El sistema genital masculino está constituido por los testículos, las vías
espermáticas, las glándulas sexuales accesorias y los genitales externos que comprenden
el pene y el escroto.
◗ Los testículos se encuentran dentro del escroto y son responsables de la
espermatogénesis (producción de espermatozoides) y la esteroidogénesis (síntesis de
hormonas esteroides denominadas andrógenos).
TESTÍCULO
300
formadas por tejido conjuntivo que contiene células mioides (células contráctiles
peritubulares).
ESPERMATOGÉNESIS
VÍAS ESPERMÁTICAS
PENE
◗ El pene está formado por tres tejidos eréctiles: dos cuerpos cavernosos en el
dorso del pene y el cuerpo esponjoso que contiene la porción esponjosa de la uretra.
◗ Los tejidos eréctiles cuentan con espacios vasculares que aumentan su tamaño
y rigidez llenándose de sangre durante la erección.
◗ Las vesículas seminales están cubiertos por uma mucosa que presenta
numerosos pliegues. Estos producen un fluido rico en fructosa que luego integra del
semen.
◗ El conducto excretor de cada vesícula seminal conecta con la ampolla de los
conductos deferentes para formar el conducto eyaculador que penetra la próstata para
introducirse en la uretra prostática.
◗ La próstata es una glándula tubuloalveolar que está ubicada por debajo de la
vejiga y rodea la uretra prostática. El parénquima de la próstata se divide en varias zonas
anatómicas y clínicas distintas.
◗ El epitelio glandular de los alvéolos prostáticos es cilíndrico simple con
concreciones prostáticas características que con frecuencia se encuentran en la luz de
la glándula.
◗ La próstata secreta varias enzimas incluyendo la fosfatasa ácida prostática
(PAP) y el antígeno prostático específico (PSA).
◗ Las glándulas bulbouretrales (de Cowper) está ubicadas en el diafragma
urogenital y liberan su secreción directamente en la uretra peneana. Lubrican y protegen
la uretra.
◗ El semen contiene líquidos y espermatozoides provenientes del testículo y
productos de secreción del epidídimo, los conductos deferentes, la próstata, las vesículas
seminales y las glándulas bulbouretrales.
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Sistema Tegumentário
Epidermes, Dermes, Hipodermes, Folículo Pilosos, Glândulas
Sudoríparas, Glândulas Sebáceas, Unhas
Cap. 15
A pele é o maior órgão do corpo
humano, contando com 15 a 20% do total do
peso corporal. Ela está constituída por:
- Epidermes;
- Dermes e
- Hipodermes.
Conta com anexos:
- Folículos Pilosos e Pelo;
- Glândulas Sudoríparas;
- Glândulas Sebáceas e
- Unhas.
Ainda podemos dividir a pele segundo
sua espessura em pele grossa e pele fina. A
pele apresenta folículos pilosos em quase toda
sua extensão.
Funções da Pele
Barreira de proteção: Separa nosso organismo interno do meio externo. Evita que
sejamos contaminados por microrganismos e corpos estranhos. A pele constitui o epitélio
mais resistente do corpo humano.
Papel imunológico: Existem células que se encontram na epidermes que se
encarregam de captar antígenos que estão na superfície da pele e apresentá-los aos
linfócitos, gerando uma barreira imunológica, anticorpos,
contra as bactérias que se encontram na superfície cutânea.
Homeostases: Através da pele é regulada a
temperatura corporal, aproximadamente 37°C e também a
perda de água.
Informação sensitiva: Nela se encontram muitas
terminações nervosas, que levam informações ao SNC sobre
trocas químicas em sua superfície, sobre variação de pressão,
graus de estiramento do tecido conjuntivo, textura e relevo de
superfícies.
Função endócrina: Na pele se forma Vitamina D, que
tem PTH (Paratohomônio), o qual permite aumentar a
concentração de cálcio no sangue.
Excreção: O suor contribui para regular a temperatura corporal e contém diversos
produtos de excreção, que não são mais úteis ao organismo e devem ser excretados.
309
A pele apresenta 3 capas: Epidermes, formada de Epitélio Plano Estratificado
com Queratina, a Derme, segunda capa, feita de Tecido Conjuntivo Laxo e se divide
em duas porções Derme Papilar e Derme Reticular e a Hipoderme, capa mais
profunda, possui Tecido Adiposo, Músculo Liso e Esquelético e Vasos Sanguíneos.
Podemos perceber dois tipos de pele, a pele grossa e a pele fina, essa
classificação depende da espessura da capa de queratina. A pele grossa se localiza na
palma das mãos, sola dos pés, cotovelo, joelho, tornozelo e a pele mais grossa como um
todo nas costas. Os demais lugares do corpo a pele é fina. Podemos afirmar que a
camada de queratina é grossa quando ela supera em espessura as demais capas da
pele.
Epiderme
Derme
310
Entre as Cresta Epidérmicas temos as Papilas Dérmicas. As uniões entre as
camadas é chamada de União
Dermo-Epidérmica, onde se
evidencia dois tipos de camadas, a
Dermes Papilar, feita de Tecido
Conjuntivo Laxo e a Dermes
Reticular, Tecido Conjuntivo
Denso Irregular.
Hemidesmossomos
fortalecem a adesão da epiderme
ao tecido conjuntivo subjacente, e
os desmossomos garantem a
adesão intracelular de cada
camada.
A Dermes Papilar é a zona
onde se encontram as papilas dérmicas, tecido conjuntivo laxo muito vascularizado e com
numerosas fibras nervosas, vasos sanguíneos, nervos e linfáticos. Principal responsável
pela nutrição da epidermes. Colágeno Tipo I e III.
A Dermes Reticular, composta de tecido conjuntivo denso irregular, apresenta
fibras muito grossas, colágeno Tipo I, e uma escassa quantidade de vasos sanguíneos e
células, em comparação com a dermes papilar. Em algumas zonas do corpo podemos
encontrar na dermes reticular músculo liso, como por exemplo na glândula mamária, em
sua aureola enrugada. As fibras nesta camada estão orientadas de modo aleatório,
formando linhas irregulares chamadas de Linhas de Langer.
Hipodermes
Células da Pele
311
Queratinócitos
Melanócitos
Células de Langerhans
Células de Merkel
314
Glândulas Sudoríparas Apócrinas
Glândulas Sebáceas
315
Folículo Pilosos e Pelo
316
células que vemos nesta vaina são exatamente iguais às do epitélio escamoso da pele.
A Vaina Radicular Externa (VRE) se encontra rodeada por uma membrana basal
chamada de Membrana Vítrea, que constitui a membrana basal do folículo piloso. O
tecido que rodeia o folículo piloso é Tecido Conjuntivo Denso Irregular.
Inervação da Pele
318
Revisión
Sistema tegumentario
GENERALIDADES DEL SISTEMA TEGUMENTARIO
EPIDERMIS
DERMIS
ANEXOS CUTÁNEOS
320
◗ Las glándulas sudoríparas apocrinas son glándulas tubulares enrolladas con luz
amplia. Sus partes secretoras contienen células mioepiteliales, cuya contracción es
responsable de la expulsión del sudor.
◗ Las glándulas sudoríparas ecrinas no están relacionadas con los folículos
pilosos. Producen el sudor de composición similar a un ultrafiltrado de la sangre en el
riñón.
◗ Las glándulas sudoríparas ecrinas desempeñan un papel importante en la
regulación de la temperatura, a través del enfriamiento que se produce por la evaporación
del agua del sudor en la superficie del cuerpo. Sus partes secretoras también contienen
células mioepiteliales.
◗ Las uñas son placas de células queratinizadas que descansan sobre los lechos
ungulares, que contienen queratina dura formada en la raíz ungular en la parte proximal
de la uña. Los queratinocitos proliferan allí y se diferencian para formar queratina dura.
◗ A medida que la placa ungular crece, se desliza sobre el lecho ungular con
bordes cubiertos por los pliegues cutáneos.
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