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SINTESE E SECREÇÃO DE MACROMOLÉCULAS

Local no qual Lipídios, Proteínas e Carboidratos são produzidos


dentro da célula.

SISTEMA DE ENDOMEMBRANAS E FORMAÇÃO DE ORGANELAS

O sistema trabalha em conjunto para MODIFICAR, EMPACOTAR e


TRANSPORTAR lipídios e proteínas

RER, REL

Inclui uma variedade de organelas, como o envoltório nuclear (a


membrana nuclear é em continuidade ao RE), lisossomos (mais e-denso),
complexo de golgi e retículos endoplasmático

O sistema também ajuda estruturar a célula juntamente com o


citoesqueleto

Estão em constante renovação  síntese/ destinação/ degradação

o PROTEÍNAS: aminoácidos (aa)


o Organelas: Polirribossomos livres, RER e complexo de
golgi (CG)
o CARBOIDRATOS: monossacarídeos (glicose)
o RER e CG
o LIPÍDEOS – ácidos graxos
o REL
o
SÍNTESE PROTEICA – RIBOSSOMOS

rRNA + Proteínas  Subunidades  Ribossomos funcionais

rRNA + Proteínas se unem quando tem a disponibilidade de um RNA


mensageiro, depois disso faz o ribossomo e dessa forma o ribossomo fica
disposto a produzir proteínas diversificadas.

O cordão de polirribossomos livres é e-denso

Transcrição: DNA para RNA

TRADUÇÃO DE PROTEÍNAS

 A estrutura primária das proteínas é determinada pela sequência de


nucleotídeos do RNAm
 Cada 3 nucleotídeos dessa sequência codifica um aa específico e
constitui um códon... – UA, GC...
 A subunidade menor se associa ao primeiro códon do RNAm na
extremidade 5°
 O RNAt lê os códons e transporta os aa para o sitio de ligação e então a
subunidade maior se encaixa e o ribossomo se desloca.
 E ai a partir disso é quando a síntese proteica começa efetivamente

CICLO DOS RIBOSSOMOS


Existem ribossomos livres e associados (presos a organela RER)

RIBOSSOMOS LIVRES – Polirribossomos livres

Não estão presos a membrana e produzem:

o Proteínas dispersas no citosol (tubulina, actina) -> citoesqueleto


o Proteínas nucleares (histona)
o Proteínas mitocondriais
o Proteínas peroxissomais (degradam proteínas erradas e velhas)
As SEQUÊNCIAS SINAIS que determinam o destino da proteína na
célula, é uma parte hidrofóbica, é um SEQUÊNCIA ESPECIFICA DE
A.A  SINALIZA A DISTRIBUIÇÃO DE PROTEÍNAS NA CÉLULA,
nem sempre é removida da proteína formada.

Polirribosomos tem o formato espiral

RIBOSSOMO LIGADO A MEMBRANA:

RETÍCULO ENDOPLASMATICO

É o mais extenso sistema de membranas, está organizado em um


labirinto de túbulos ramificados e de vesículas achatadas que se estendem
pelo citosol e se estende a partir do envoltório nuclear

As cavidades podem ser chamadas de CISTERNAS, lúmen ou luz.

 FUNÇÕES COMUM
o Segregação: no interior de duas cavidades, dos produtos
sintetizados em suas membranas, ou seja, proteínas e lipídios
são produzidos na membrana, isso acontece por conta da
SEQUÊNCIA SINAL e quem faz o endereçamento é o complexo
de golgi
o Juntamente com os microtubulos e microfilamentos
(citoesqueleto) dão suporte mecânico ao citosol devido ao
sistema de endomembranas espalhado no citoplasma

RER – SÍNTESE PROTEICA

Ribossomos associados que produzem proteínas destinadas a:

o Ao próprio RE
o Membrana plasmática
o Complexo de golgi
o Lisossomos
o Exportação

O processo funciona quando um ribossomo está sintetizando uma


proteína com uma SEQUÊNCIA SINAL de RE, a SEQUÊNCIA SINAL
direciona o ribossomo à membrana do RE.

A membrana do RER é continua com a membrana externa do


envelope nuclear

A medida em que uma molécula de mRNA é traduzida, muitos


ribossomos se ligam a ela, no qual forma um polirribosomo.

O processo de endereçamento se dá com os seguintes eventos:


reconhecimento e interiorização das cadeias peptídicas.

ETAPAS

1) SEQUÊNCIA SINAL

O primeiro pedaço produzido pelo ribossomo é a sequência sinal


(é uma parte da proteína mesmo), dá a ideia de que ele precisa migrar e
associar a membrana do RER, que aí se acopla a um receptor na
membrana do RER.

A síntese proteica é interrompida até que a proteína se acople e


se internalize na membrana do RER.

Obs: a parte da proteína que acopla se chama: Partícula de


Reconhecimento de Sinal; e a parte da membrana que é acoplada é:
Receptor de SRP.

2) GLICOSILAÇÃO DA CADEIA POLIPEPTÍDICA NO INTERIOR DO


RER

A glicosilação promove o enovelamento das proteínas, uma vez


que as proteínas recém-sintetizadas não são funcionais e assim serve
para elas funcionarem corretamente. Tem a adição de cadeias de
glicídios na proteína que está sendo produzida
CHAPERONAS = DOBRAMENTO CORRETO

3) PROCESSAMENTO DE CADEIAS POLIPEPTÍDICAS


Há o dobramento da cadeia polipeptídica, enovelamento.
Os CHAPERONAS MOLECULARES catalisam o dobramento,
eles vivem no lúmen, eles que enovelam a cadeia polipeptídicas
E nessa etapa é aonde ocorre o CONTROLE DE QUALIDADE,
ou seja, recicla as dobradas incorretamente e vai para um setor
específico para reciclar e envelopar corretamente. Se não ocorrer da
forma corretamente, a proteína é enviada ao Proteassomo que a
degrada.
Os PROTEASSOMOS são um grande complexo proteico situados
no núcleo e no citoplasma onde ocorre a degração, com auxilia da
UBIQUITINAÇÃO, que é uma marcação de proteínas a serem
degradas.

REL – SINTESE LIPIDICA

Há a produção de todos os tipos de lipídios da célula e de todas as


partes da célula, é produzido na MEMBRANA DO REL

Sua relação nas células hepáticas se dá a abundância nas células do


fígado, onde é responsável pelos processos de conjugação, oxidação e
metilação, das quais as células lançam mão para inativar certos hormônios e
neutralizar substâncias nocivas e tóxicas, como os barbitúricos e várias outras
drogas (fármacos).

O RE liso é abundante em algumas células especializadas,


(hepatócitos).

Produção de hormônios esteroides a partir do colesterol (são produzidos


pela adrenal, ovários e testículos... como adrenalina, testosterona, estrógeno...)
e tem a colaboração com mitocôndrias, ou seja, o colesterol é necessário
nessa produção, não sendo um vilão

Glicogenolise, enzimas que quebram o glicogênio no fígado e rins,


assim, para obter glicose.
Triglicerídios, óleos e gorduras de origem vegetal e animal (células
absortivas e intestinais)

Processo de desintoxicação do organismo, produção de enzimas


localizadas nas membranas do REL (fígado, pele, rins e pulmões)

Controle da atividade de contração muscular, REL tem o reservatório de


cálcio, a contração muscular só ocorre se tiver Íon Cálcio disponível.

COMPLEXO DE GOLGI

O RER e REL exportam para o CG tudo e é ele quem endereça nos


estímulos da célula, ou seja, nos seus “endereços"

É constituído por sacos membranosos, achatados e empilhados,


apresentando cisternas. É o CG que faz a GLICOSILAÇÃO TERMINAL

Participa do metabolismo de lipídios: síntese de glicolipidios

Síntese da porção glicídica das proteoglicanas (componentes da matriz


extracelular)

Ocorre a sulfatação e fosforilação de proteínas, lipídios e glicídios –


existem proteínas que necessitam disso para serem ativadas.

Formação de lisossomos, possui enzimas que une o fagossomo e


digere, tem ph ácido essa parte

O CG é o principal centro de tráfego de membranas no interior da célula,


as coisas do RE vão tudo para o CG e ai dessa forma ele endereça e direciona
o que foi produzido.

Existem FACES nas cisternas do Golgi:

o FACE CIS: Entrada de proteínas solúveis e de membrana pelas


vesículas transportadoras derivadas do RE. As proteínas viajam
pelas cisternas em sequências por meio de vesículas
transportadores e dessa forma se fundem com a próxima cisterna.
o FACE TRANS: SAÍDA das proteínas em vesículas
transportadoras destinadas à superfície celular ou outra organela
endomembranosa. São distribuídas para os lisossomos (via
endossomos) ou para superfície celular.

Existe a VIA SECRETORA, que é a destinação e exportação de


macromoléculas realizadas por vesículas de transporte na face trans do
golgi, podem ser de dois tipos:

o REGULADA: É quando a célula recebe sinal externo que


vai regular ou não a produção de algo
o CONSTITUTIVA: Ação tempo todo, a célula está sempre
produzindo e liberando nessa via

Além disso, as vesículas recebem COBERTURAS (lado externo) de


proteínas diferentes, cada proteína significa um endereço que o CG vai
enviar a vesícula, as proteínas saem do RE, vão na vesícula e depois
voltam para o RE.

 Vesículas cobertas por CLATRINA e ADAPTINAS: do CG para os


vários destinos.
 Vesículas do tipo COP-I (Coat Proteins): brotam do CG para o RE
(reciclagem)
 Vesículas do tipo COP-II (Coat Proteins): vesículas que brotam do
RE para o CG.

Os microtúbulos auxiliam o transporte da vesícula dentro da célula

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