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BASES CELULARES

DA
H E R E D I TA R I E D A D E

PROF RHEBECCA DUMARESQ


 Todo ser vivo consiste de
células, nas quais está situado
o material hereditário.
 O número de células de um
organismo pode variar de uma
a muitos milhões.
 Estas células podem
apresentar-se nos mais
variados tipos, nos organismos
pluricelulares.
CÉLULAS

EUCARIONTES X PROCARIONTES
Citoplasma: é o nome
dado à região interna da
célula, sendo observada
a ocorrência de diversas
reações químicas nela.
Localizada entre a
membrana plasmática e
a membrana do núcleo.
Citoesqueleto: uma espécie de rede formada por proteínas. O citoesqueleto é
constituído pelos filamentos de actina, microtúbulos e filamentos
intermediários. Essa rede complexa de filamentos apresenta variadas funções,
das quais podemos destacar a sustentação mecânica da célula, a participação
no processo de divisão celular, a organização das organelas dentro da célula, a
determinação do formato da célula, e também a movimentação do citoplasma,
que pode garantir até mesmo a movimentação de toda a célula.
O retículo endoplasmático
rugoso é formado por uma série
de sacos achatados, aos quais
estão aderidos ribossomos. Sua
principal função é a síntese de
proteínas, que serão enviadas
para o exterior da célula através
do Complexo Golgiense.
O Retículo Endoplasmático
Liso possui mais de uma função. Uma
delas é a síntese de lipídios, como o
colesterol e hormônios esteroides.
Além disso, nas células do fígado, o
REL é fundamental no papel
de desintoxicação, absorvendo
substâncias tóxicas, como o álcool, e
as destruindo ou modificando de
alguma forma. Por fim, também pode
ter função de armazenamento, fato
visível nos vegetais, tendo em vista
que os vacúolos (bolsas membranosas)
derivam deste retículo.
O Complexo de Golgi, ou Complexo
Golgiense, tem a aparência de uma série
de bolsas membranosas achatadas
empilhadas, como pratos empilhados. O
Complexo Golgiense tem função
de armazenamento, empacotamento e
secreção de substâncias recebidas (por
exemplo, enzimas), eliminando-as para
fora da célula. Além disso, é capaz de
realizar a síntese de glicídios, e também
é responsável pela formação
dos lisossomos, e
do acrossomo dos espermatozoides.
Lisossomos são bolsas membranosas que contém enzimas digestivas, e
são capazes de realizar a digestão intracelular. Quando um material
é fagocitado para o interior da célula, o fagossomo resultante se funde
a um lisossomo, criando um vacúolo digestivo, que é onde ocorrerá a
digestão daquele material.
Os lisossomos também possuem o fundamental papel da autofagia,
destruindo organelas desgastadas e aproveitando seus componentes
químicos.
A mitocôndria é conhecida como a “powerhouse”, ou “usina” da célula, sendo
encontrada em quase todas as células eucariotas. É a organela responsável pela
produção de ATP, tendo duas das três etapas da Respiração Celular (O Ciclo de
Krebs e a Cadeia Transportadora) ocorrendo em seu interior, em sua matriz e
suas cristas, respectivamente. A título de curiosidade, a primeira etapa, a
Glicólise, ocorre no citosol.

A mitocôndria possui um DNA próprio, adequadamente


nomeado DNA mitocondrial. Considerando que as mitocôndrias são passadas de
mãe para filho, o DNA mitocondrial do filho sempre será igual ao DNA da mãe,
da avó, da bisavó, e assim sucessivamente.
Os centríolos não estão envolvidos por membrana, portanto,
alguns autores não os consideram organelas, mas isso não os
torna menos importantes para as células animais. O centríolo
ajuda na separação das células esticando-se na hora da
divisão, então os cromossomos ficam ali em volta dos tubos
do centríolo. Ao fim da divisão, os centríolos e cromossomos
estarão em seus devidos lugares.
Também são fundamentais na formação de cílios e flagelos.
Estão ausentes na esmagadora maioria das plantas e dos
fungos.
Os ribossomos, assim como os centríolos, não estão
envoltos por membrana, portanto, nem todos os
consideram organelas. Sua função é a síntese de
proteínas. Diferente dos ribossomos acoplados
ao RER, os ribossomos livres no citoplasma tem
função de sintetizar as proteínas para uso interno da
célula.
Os peroxissomos são organelas esféricas responsáveis por
metabolizar o H2O2, um dos principais radicais livres.
A catalase dos peroxissomos é capaz de quebrar essa H2O2
em água e oxigênio atmosférico (O2), na seguinte reação: 2
H2O2 + Catalase -> 2 H2O + O2.
• Mitocôndrias: nelas ocorre a respiração celular;
• Complexo golgiense: relacionado com a secreção celular;
• Retículo endoplasmático: pode ser dividido em duas porções, o
retículo endoplasmático liso e o retículo endoplasmático rugoso.
Uma função atribuída ao rugoso é a produção de proteínas, e o
liso está envolvido com processos como desintoxicação e síntese
de proteínas;
• Lisossomo: responsável pela digestão intracelular;
• Peroxissomo: apresenta uma série de funções metabólicas,
atuando, por exemplo, na oxidação de moléculas tóxicas.
ÁCIDOS NUCLÉICOS:
ESTRUTURA QUÍMICA
A estrutura química dos ácidos nucléicos é simples
e não varia nos diversos organismos.
Os ácidos nucléicos consistem de sequências de
nucleotídios, formado por:
 uma base nitrogenada, que pode ser uma purina
(adenina ou guanina) ou uma pirimidina (timina ou
citosina, no DNA; uracil ou citosina, no RNA);
 uma pentose (desoxirribose, no DNA; ribose, no
RNA);  um grupo fosfato (PO4.).
 O conjunto de base + açúcar denomina-se
nucleosídeo, chamando-se nucleotídio ao conjunto
de base + açúcar + fosfato.
Gene
O conceito estrito de gene sofreu uma
evolução, ao longo do tempo, sendo
atualmente definido como o segmento de
DNA que produz uma cadeia polipeptídica
e inclui regiões que antecedem e que
seguem a região codificadora.
 Os primeiros indícios de que o DNA era o
material hereditário surgiram de experiências
realizadas com bactérias, sendo estas indicações
estendidas aos organismos superiores.
 Os genes que constituem o genoma de
qualquer espécie estão organizados num número
relativamente pequeno de cromossomos.
 O material genético de cada cromossomo
consiste de um filamento muito longo de DNA,
contendo muitos genes numa ordem linear.
Dogma da Genética
Em 1953, J. D. Watson e F. C. Crick propuseram o seguinte modelo para a
estrutura molecular do DNA:
(a) a molécula de DNA é um longa cadeia de nucleotídios, formando uma
configuração semelhante a uma escada de corda, enrolada helicoidalmente;
(b) nessa escada, o açúcar e o fosfato são os componentes verticais (corrimões) e
as bases nitrogenadas são os degraus: para que estes se formem, as ligações entre
as bases são feitas por pontes de hidrogénio, sendo duplas entre as bases adenina e
timina, e triplas entre guanina e citosina;
(c) este modelo também requer que as duas cadeias polinucleotídicas sejam
antiparalelas, isto é, corram em direções opostas: uma corre na direção 5' - 3',
enquanto a outra na 3' - 5'
FUNÇÕES DO DNA
 O DNA tem Junção autoduplicadora
 Cada filamento serve de molde para a construção de um novo filamento, por
pareamento de bases, a partir de nucleotídios presentes no núcleo da célula.
 Os nucleotídios são unidos por ação da enzima DNApolimerase, sendo
ligados ao filamento-molde por novas pontes de hidrogénio.
 A replicacão do DNA pode iniciar-se, ao mesmo tempo, em vários pontos do
filamento, podendo ser uni ou bidirecional.
 O ponto no qual ela se origina é denominado forquilha de replicacão ou
ponto crescente.
RNA: TIPOS E FUNÇÕES

Existem quatro tipos principais de RNA.


Todos transcritos de moldes de DNA por RNA polimerases e
possuindo a mesma estrutura química básica.
Eles têm tamanhos diferentes e possuem sequências de bases desiguais
que determinam funções específicas.
RNA HETEROGÉNEO (RNAhn)

 Este tipo de RNA é encontrado apenas em eucariotos e seu tamanho pode variar de
5.000 a 50.000 nucleotídios.
 É o primeiro passo da transcrição, forma-se a partir do DNA e grande parte dele
nunca sai do núcleo.
 É formado por regiões codificadoras que são transcritas (exons) e regiões não-
codificadoras que não são transcritas (introns), por isso ele é muito mais longo do que
a informação que codifica.
RNA MENSAGEIRO (RNAm)
O RNA mensageiro transfere a informação contida nos genes estruturais para as
sequências de aminoácidos que formam os polipeptídios.
O RNAm é relativamente estável e possui de 350 a 5.000 nucleotídios.
Durante seu processamento, são adicionados cerca de 200 nucleotídios de
adenina à extremidade 3', constituindo a chamada sequência poli-A.
Outra modificação pós-transcricional do RNAm que pode ocorrer é o capping,
isto é, a adição de um trifosfato de metilguanosina à extremidade 5' do RNAm,
no núcleo. Este evento parece ter grande efeito na tradução do RNAm, pois
confere vantagem quanto ao início da síntese proteica.
É também transcrito do DNA, sendo
relativamente pequeno, com 70 a 90
nucleotídios.
É estável, possuindo moléculas altamente
especializadas que são importantes para a
síntese de proteínas e o tornam apto a
RNA reconhecer e a ligar-se a aminoácidos e a
códons determinados no RNAm.
TRANSPORTADOR
(RNAt) Cada aminoácido possui um ou mais RNAt que
lhe são específicos. Esta especificidade depende
de uma série de enzimas complexas, as
aminoacil-RNAt-sintetases.
Existe uma série de três bases que são
complementares a um conjunto de igual número
de bases no RNAm. Essas bases do RNAm
denominam-se códon e as do RNAt, anticódon.
É o anticódon o responsável pelo
reconhecimento do códon correto.
RNA RIBOSSÔMICO (RNAr)
Este tipo de RNA está presente nos ribossomos, organelas
celulares compostas de RNA e proteínas, nas quais se dá a
tradução genética, ou seja, a síntese protéica.
Os ribossomos são os responsáveis pela interação entre o
RNAt e o RNAm, facilitando o reconhecimento entre códons
e anticódons.
Thanks!
rhebecca.azevedo@anhanguera.com
@rhebeccadumaresq

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