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Ficha 8-BIOQ
Ficha 8-BIOQ
Proteínas conjugadas– por hidrolise liberam aminoácido mais um radical não péptico
denominado grupo prostitico.Ex: metaloprotemas, hemeproteinas, lipoproteinas,
glicoproteinas.
Quanto a forma:
Proteínas fibrosas – na sua maioria são insolúveis nos solventes aquosas e possuem
pesos moleculares muito elevado. São formadas geralmente por longas moléculas,
mais ou menos rectilíneas e paralelas ao eixo da fibra.
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Quanto a Função
Proteína estrutural Uma proteína utilizada como material de construção, que suportam e
protegem partes dos seres vivos como cabelo, unhas e penas, são materiais
protectores feitos com queratina, uma proteína estrutural que forma fibras longas e
resistentes. No interior do corpo de um animal os tendões que ligam os músculos aos
ossos são feitos de outra proteína estrutural chamada calogeneo que forma fibras
resistentes e elásticas.
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em organelas chamadas ribossomos. Após a última etapa pode haver mudanças
nas propriedades dela, através de modificações em seus resíduos de
aminoácidos. Existem vinte tipos de aminoácidos comuns que se rearranjam para
formá-las. Isso nos dá um número enorme de tipos de proteínas, se pensarmos
em um polipeptídeo com mais de cem resíduos, aumenta ainda mais a
Replicação do DNA
A replicação é um processo no qual uma molécula de DNA dupla fita é duplicado.
Devido ao fato do DNA conter a "informação" que é fundamental para codificar todas as
proteínas e RNAs necessários para se "construir" um organismo, é através da
replicação que os seres vivos conseguem dar origem a um novo ser que possui as
mesmas caraterísticas de quem o originou. A replicação também explica como nós,
seres multicelulares, fomos formados a partir de uma única célula - o zigoto. Portanto a
replicação do material genético é importante para todas as formas de vidas conhecidas.
No entanto os mecanismos de replicação dos procarióticos e eucarióticos não são
idênticos. Como cada fita de DNA contem a mesma informação genética, qualquer uma
das duas fitas podem servir como molde por isso a replicação do DNA é dita
semiconservativa. Para que o processo de replicação se inicie é necessário que a
atuação de um enzima, o DNA polimerase.
O enzima liga-se à cadeia de DNA e desliza sobre esta, quebrando as ligações entre as
duas cadeias de nucleótidos - ligações por pontes de hidrogénio - ficando então as
duas cadeias de DNA separadas. Em seguida, os nucleótidos livres existentes no
núcleo ligam-se, por complementaridade de bases, às cadeias de DNA. De uma cadeia
original de DNA formam-se duas novas cadeias.
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podem apresentar-se isolados ou agrupados. Cada ribossoma é constituído por duas
porções, designadas por pequena subunidade e grande subunidade. Como viste
anteriormente, estes organelos encontram-se associados ao RER.
Transcrição
A transcrição é o processo pelo qual uma molécula de RNA é sintetizada a partir de um
molde de DNA. Através da transcrição, são sintetizados todos os tipos de RNAs da
célula, ou seja, o RNA mensageiro (RNAm), o RNA ribossômico (RNAr), o RNA
transportador (RNAt) e outros RNAs menores. Todos os RNAs estão envolvidos
ativamente na síntese protéica. O RNAm será usado para transferir a informação
genética do DNA às proteínas, mas os demais RNAs sintetizados têm, por si, funções
finais na célula, tanto estruturais como catalíticas. MURRAY, etal. (2002, p.32)
O RNAm possui uma enzima chamada RNA polimerase que rompe as ligações de
hidrogênio entre as bases nitrogenadas separando os dois filamentos do DNA, expondo
suas bases expostas. O RNAm se liga a bases de um desses filamentos, produzindo
bases correspondentes. Após a formação do RNAm maduro, este migra para o
citoplasma, através dos poros nucleares, onde ocorre a tradução.
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Maturação
Migração
Tradução
Segundo MURRAY, etal. (2002, p.32) A tradução consiste na descodificação da
mensagem, contida no RNAm, em aminoácidos, levando deste modo à síntese de uma
proteína.
. A tradução inicia-se pela ligação da cadeia de RNAm à subunidade menor do
ribossoma. Seguidamente ocorre a activação dos aminoácidos, através do fornecimento
de ATP aos aminoácidos. Estes aminoácidos activados vão ser ligados a uma enzima,
a aminoacil-RNAt-sintetase e a um RNAt. Forma-se assim o complexo aminoacil-RNAt.
Este complexo movimenta-se em direcção ao ribossoma, ligando-se o anticodão
(tripleto de RNAt) ao codão (tripleto de RNAm), cujas bases azotadas são
complementares. Esta união efectua-se no local P ou peptidil do ribossom.a. O primeiro
codão da cadeia de RNAm a ser traduzido é o codão de iniciação (AUU), que
corresponde à colocação do aminoácido metionina. Após a colocação do aminoácido
metionina ocorre a ligação da subunidade maior do ribossoma ao conjunto, tornando-se
este activo.
De acordo com VOET (2005, p.78) Na tradução, a sequência de bases
presentes no RNAm passa para uma sequência de aminoácidos. Cada grupo de
3 bases consecutivas presente no RNAm – códon – corresponde a um
aminoácido. No citoplasma estão presentes o RNAt, que é capaz de se ligar a
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unidades de aminoácidos dissolvidos no citoplasma e transportá-los até o RNAm.
O RNAt reconhece no RNAm o códon de iniciação para a tradução (AUG), que
codifica o aminoácido metionina. Cada RNAt tem um anticódon específico. Após
o reconhecimento do RNAt-RNAm, o ribossomo desloca-se sobre o RNAm,
unindo os aminoácidos transportados em cada RNAt por meio ligações
peptídicas. Esse processo é repetido até que o RNAr encontre o códon de parada
(UAA, UAG ou UGA), formando uma cadeia de aminoácidos, ou seja, uma
molécula de proteína.
Iniciação
Alongamento
Finalização
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A síntese da cadeia polipeptídica termina quando o ribossoma chega a um codão de
finalização (UAA, UAG, UCA). Quando o local A de um ribossoma encontra um codão
de finalização, como não tem nenhum anticodão complementar, nem traduz nenhum
aminoácido, a síntese termina. O ribossoma corre as últimas três bases, o último RNAt
desliga-se e o factor de finalização passa para o local P. As subunidades maior e menor
do ribossoma separam-se, ficando novamente o ribossoma inactivo. A cadeia de RNAm
desagrega-se e a cadeia polipeptídica liberta-se.
Referência
AMABIS, José Mariano e MARTHO, Alberto Rodrigues. Biologia das Células: Origem
da Vida1, 2a ed, Moderna Lda, São Paulo, 2004;
CHAMPE, C. Pamela, HARVEY, A. Ricard, FERRIER, R. Denise. Bioquímica
Ilustrada; 4ªed, Porto Alegre, 2009.
MURRAY, Robert K. et al. Harper: Bioquímica. 9ª ed. São Paulo: Editora Atheneu,
2002.
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