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Índice
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO................................................................................................3
1.1. Delimitação do tema........................................................................................................3
1.2. Problematização...............................................................................................................4
1.3. Justificativa......................................................................................................................4
1.4. Objectivo da pesquisa......................................................................................................6
1.4.1. Objectivo Geral............................................................................................................6
1.5. Objectivos Especificos.....................................................................................................6
1.6. Perguntas de pesquisa......................................................................................................6
3.1. A Qualidade de Serviços no Sector Público....................................................................8
3.2. Elementos que definem a qualidade dos Serviços Prestados...........................................8
3.3. Características da qualidade de serviços..........................................................................9
3.4. Gestão de desempenho nas organizações......................................................................10
3.5. Motivação e Satisfação no Trabalho..............................................................................12
3.6. Comportamento humano e motivação...........................................................................13
3.7. Satisfação no trabalho....................................................................................................17
CAPÍTULO III: METODOLOGIA..........................................................................................21
2.1. Método de Abordagem......................................................................................................21
2.2. Técnicas de Recolha de Dados..........................................................................................22
a) Questionário.......................................................................................................................22
b) Entrevista...........................................................................................................................22
c) Leitura Documental...........................................................................................................23
2.3 População Alvo...................................................................................................................23
2.4. Amostra..............................................................................................................................23
2.5. Cronograma de actividades................................................................................................23
CAPÍTULO IV - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..............................................................25
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CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
O perfil dos gestores dos recursos humanos dentro de uma instituição devem desenvolver um
conjunto de princípios, estratégias e técnicas que visa a contribuir para a atracão, manutenção,
motivação, treinamento e desenvolvimento do património humano de qualquer grupo
organizado. Gerenciar adequadamente os integrantes dos técnicos ou funcionários de uma
instituição resultando uma melhoria no rendimento, ou seja, os investimentos se tornam
rentáveis.
Por meio do atracão, manutenção, motivação e treinamento que faz com que os funcionários
executem as suas actividades com mais eficiência, com entusiasmos e esforço, mantendo um
clima organizacional de qualidade e o ponto-chave dessa manutenção do clima está no papel
dos gestores dos recursos humanos, que identifica os problemas e suas causas, providenciando
tratamento e soluções aos mesmos, acarretando em lucratividade, aumento na produtividade e
longevidade do funcionário no cargo.
Este estudo tem como objectivo de analisar o perfil do Gestor do Recurso Humano caso no
Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Ancuabe. Serão estudadas as
estratégias de Recursos Humanos adoptadas pela atracão, manutenção, motivação e
treinamento dos funcionários, a fim de poder atender as necessidades crescentes em relação
aos serviços de cada vez mais complexos pelos avanços tecnológicos do sector. Essa análise
será efectuada considerando, de forma integrada e interdependente, as políticas de Recursos
Humanos adoptadas pelo EFGE. Por tanto, serão considerados o que esses prestadores de
serviços devem saber, ser e fazer, para conquistar e manter novos funcionários.
2015-2017;
➢ Delimitação espacial: A pesquisa será feita no Serviço Distrital de Educação,
Juventude e Tecnologia de Ancuabe.
➢ Objecto de estudo: O gestor de recursos Humanos-caso Serviço Distrital de
Educação, Juventude e Tecnologia de Ancuabe.
1.2. Problematização
Segundo Gil, A. C. (2002) uma problemática pode ser considerada como a colocação dos
problemas que se pretende resolver dentro de um certo campo teórico e prático. Um mesmo
tema (ou assunto) pode ser enquadrado em problemáticas diferentes.
No mundo moderno tem tido um desafio no perfil dos gestores dos recursos humanos dentro
de uma instituição por não possuir a profissionalização na área do recurso humano onde acaba
não desenvolvendo um conjunto de princípios, estratégias e técnicas que visa a contribuir para
a atracão, manutenção, motivação, treinamento e desenvolvimento do património humano de
qualquer grupo organizado e adequadamente o não integramente dos técnicos ou funcionários
de uma instituição e tirando os resultando não favorável, ou seja, os investimentos se tornam
não rentáveis.
1.3. Justificativa
O perfil do gestor de recursos humanos é tido como um conjunto de processos, políticas e
práticas que constituem o gerenciamento e a administração do trabalho exercido pelas pessoas
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que compõem a Instituição. Nesse contexto, classificam os processos como: agregar pessoas,
aplicar pessoas, recompensar pessoas, manter pessoas, desenvolver pessoas e monitorar
pessoas.
O processo de agregar pessoas corresponde à inclusão de novos membros à Instituição.
Dentro desse suprimento ou agregação incluem-se as actividades de identificação das
necessidades de pessoal.
Que estratégias são usadas pelos gestores de recursos humanos com vista a melhoria
da qualidade dos serviços prestados no Serviço Distrital de Educação, Juventude e
Tecnologia de Ancuabe?
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Segundo Gifford Pinchot (1993: 42), existem três elementos que condicionam essa qualidade
de serviços, sendo eles os seguintes:
a) As pessoas da organização.
A qualidade dos serviços depende, muitas vezes, da qualidade de pessoas (recursos humanos)
que a organização possuí, já que os serviços são realizados por elas. Assim, a criação de um
programa de gestão bem estruturado, a preocupação com a moral e com a capacitação dos
funcionários, a delegação de responsabilidade aos envolvidos no trabalho e a valorização do
trabalho, que realizam através da criação de incentivos são aspectos essenciais a se ter em
conta no alcance da qualidade.
b) As instalações e equipamentos.
c) Os Procedimentos e Padrões
Meirelles (1999:200) expõe cinco princípios que podem caracterizar a qualidade de serviços,
nomeadamente:
Neste conjunto de princípios estão contidos vários aspectos fundamentais para o alcance da
excelência, na prestação de Serviço Público. Relacionado com este aspecto, a Estratégia da
RSP está traçada de modo a criar uma nova postura no funcionário, pois dele espera-se que:
No seu conjunto estes princípios e exigências constituem a base fundamental para o bom
funcionamento da função pública, que se traduz, em suma, no bom atendimento ao cidadão e,
na existência de serviços virados para o atendimento de todos os cidadãos sem excepção.
Todavia, para que se alcancem estas metas, importa implementar uma política de recursos
humanos que proporcione a valorização, o incentivo e a qualificação do servidor público, bem
como a mudança de atitude, de comportamento e elevação do seu grau de consciência ética e
sentido de responsabilidade e compromisso, para com o cidadão (CIRESP, 2001:24).
As organizações estão cada vez mais decididas a alcançar metas e com o mercado cada vez
mais competitivo a organização conta com o desempenho de seus colaboradores/gestores em
busca de estratégia para lidar com a pressão de um tempo cada vez mais curto e com equipas
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cada vez mais reduzidas no mercado globalizado. Com base na gestão estratégica dos recursos
humanos, a gestão de desempenho constitui uma ferramenta importante para a identificação
das competências, tanto organizacionais como individuais.
A gestão de desempenho tem como principais objectivos: Orientar decisões de gestão sobre a
necessidade de se disponibilizar recursos e meios para a consecução do trabalho, bem como
sobre as necessidades de treinamentos dos colaboradores; Planear as actividades dos
colaboradores e identificar as condições de trabalho que influem no seu desempenho; Nortear
as políticas e directrizes de recursos humanos da organização; Premiar ou promover e até
punir, advertir ou demitir colaboradores.
Chega-se no que hoje é conhecido como avaliação 360º graus, que propõe a utilização de
múltiplas fontes inserindo a dimensão de equipa e de contexto organizacional na gestão de
desempenho. A gestão de desempenho baseada nesta avaliação sistémica leva a uma
percepção consistente do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que precisam ser
desenvolvidas na organização como um todo. Consequentemente, o feedback dos dados
levantados por esta avaliação permitirá a reciclagem das estratégias e das competências de
toda a organização.
Como nova abordagem, a gestão de desempenho integra-se num processo estratégico maior
de gestão de pessoas, porque permite rever estratégias, objectivos, processos de trabalho e
políticas de recursos humanos corrigindo os desvios para dar sustentabilidade às competências
da organização.
Contudo, a pesquisa neste domínio mostra que existe uma relação positiva entre as duas
variáveis, mas esta é fraca. Entre a satisfação e a motivação não existe uma relação causal. A
noção que “um emprego satisfeito é um emprego produtivo” foi durante muito tempo uma
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forte convicção da gestão, mas não corresponde a realidade. As pesquisas empíricas neste
domínio demonstram que não existe uma relação apreciável entre as duas variáveis.
Por isso, a relação da motivação com as variáveis fundamentais de gestão moderna tem
conduzido a um interesse crescente dos gestores por este tópico. Com efeito, a motivação é
um fenómeno altamente complexo que afecta uma multiplicidade de factores organizacionais.
Augusto (1998).
Os motivos são dirigidos para objectivos, e estes podem ser conscientes ou inconscientes. [...]
Fundamentalmente, os motivos, ou necessidades, são as molas da acção. Os indivíduos têm
centenas de necessidades que competem pelo seu comportamento, aquela com maior força é a
determinante. Existe a tendência para redução da força de um motivo se este for satisfeito ou
sua satisfação for bloqueada, pois, segundo Abraham Maslow, quando uma necessidade é
satisfeita, já não é motivador de comportamento. Quando ocorre o bloqueio de uma
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necessidade há a tendência do indivíduo vencer esse obstáculo e parte para diversas outras
tentativas de satisfação da mesma, caso não tenha resultado positivo, pode encontrar
objectivos substitutos que satisfaçam a necessidade.
Não conseguindo objectivo alternativo que reduza a força da necessidade, continua o bloqueio
da realização do objectivo, onde gera a frustração que pode levar ao comportamento
destrutivo. Existem dois factores que influem na força da necessidade, que são expectativa e
disponibilidade. Embora estejam inter- relacionados a expectativa tende a influir nos motivos
ou necessidades e a disponibilidade na percepção que as pessoas têm dos objectivos. Deve-se
acentuar que não é importante o fato de os objectivos que satisfaçam uma necessidade serem
realmente disponíveis, pois é a percepção, ou interpretação da realidade que influi no
comportamento real da pessoa.
Acima desta, encontramos outra necessidade de extremo valor para a organização e para o
indivíduo que são as necessidades do ego, estão relacionadas com o amor-próprio:
autoconfiança, competência, conhecimento, independência; necessidades relacionadas com a
própria reputação: status, reconhecimento, aprovação, respeito. São raramente satisfeitas e a
organização industrial típica oferece poucas oportunidades de satisfação dessas necessidades
egoístas para as pessoas de níveis mais baixos da hierarquia. (Balcão; Cordeiro, 1979).
As necessidades de nível inferior desviam suas energias para a luta pela satisfação daquelas
necessidades. Assim as necessidades de auto realização permanecem inactivas. (Balcão &
Cordeiro, 1979, p. 52). Podemos concluir, portanto, que é de suma importância que os
indivíduos tenham condições de satisfazer tais necessidades, caso contrário, isso se reflectirá
nos resultados da empresa como consequência da insatisfação e desmotivação de seus
empregados.
De acordo com Balcão e Cordeiro (1979), qualquer instituição económica é uma organização
social em miniatura, representando um pequeno segmento da sociedade com seus conflitos e
tensões existentes em qualquer grupo social. Com o desenvolvimento social e tecnológico
esses conflitos e desajustamentos estão tomando novas proporções e formas cada vez mais
inquietantes. Logo, torna-se imprescindível entender a natureza da organização humana e das
tensões a que seus membros são submetidos. Em qualquer organização existe um conjunto de
relações a unir pessoas onde cada um tem o seu papel, estando tão ligados a ponto de que
qualquer mudança afectá-lo de forma inesperada.
Além destas, podemos verificar aquelas a que chamamos de organização informal que são
diversas e variam muito quanto à instabilidade, podendo ser compreendidas ou modificadas,
mas nunca extintas, e estas estão sempre interferindo na organização. Outra característica
importante das organizações se refere ao status, já pelo organograma podemos evidenciar essa
hierarquia de poder que evidencia o status de um sobre o outro. Podemos perceber ainda a
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diferença de status entre homens e mulheres, quanto à espécie do trabalho, o prestígio que
acompanha a idade em anos ou tempos de companhia; e às diferenças relacionadas ao salário,
pois se considera até certo ponto, o dinheiro como medida de valor.
Até mesmo a mobília do ambiente de trabalho pode adquirir significado de status, e, qualquer
mudança que prejudique os símbolos de status pode criar problemas para a moral. As pessoas
tendem a buscar prestígio apenas até certo limite pré-determinado, por isso a motivação de
prestígio muitas vezes aparece em pessoas jovens que ainda não atingiram seu status na vida.
Pode-se ressaltar também outro factor que aparece nas relações organizacionais, refere-se ao
poder, que é a capacidade para induzir o comportamento ou nele influir. Existem dois tipos: o
de posição e o pessoal.
As pessoas motivadas não desejam esperar passivamente, mas querem ser capazes de
manipular o ambiente e fazer com que as coisas aconteçam. Esse conceito de competência
está muito ligado ao de expectativa. Como tende a exercer influência nos motivos, as pessoas
com sentimentos fracos desse factor nem sempre estarão motivadas para buscar novos
desafios ou aceitar riscos. O sentimento de competência em certo momento tende a
estabilizar-se, assim em certa idade essa não exerce tanta força no indivíduo, sendo que este
não buscará objectivos que estão fora do seu alcance.
Segundo alguns autores motivação e necessidade são sinónimos, pois quanto maior a
necessidade a ser suprida, maior a motivação. A satisfação passa a ser considerada oposta a
motivação, pois quanto maior a satisfação, menor a motivação. Assim Bergamini (2008)
conclui que quanto mais satisfeita uma necessidade, menos ela energiza o comportamento.
Certas necessidades que o trabalho satisfaz são instrumentais para realização de outras e há
necessidades que são terminais, isto é, satisfazem em si mesmas. A não satisfação de uma
necessidade leva a um estado psicológico de frustração que pode desencadear
comportamentos de resignação ou agressão na busca do equilíbrio.
como bem define Bergamini (2008, p.121), “o objectivo motivacional é, então perseguido a
cada momento em particular e a direcção da busca será prioritariamente determinada por um
factor interno e individual”.
“A revolução industrial produziu maravilhas no sentido de tornar a vida mais fácil para todos
nós, mas a um alto custo em termos de recompensas e satisfações que os indivíduos derivam
dos seus trabalhos” (Sayles e Strauss, 1975, p. 23). A questão do papel que o trabalho
desempenha na vida humana não interessa somente à administração, é uma questão muito
mais abrangente que merece destaque e mereceu debates infindáveis, os quais ainda não têm
respostas definitivas.
Não podemos criar uma receita padronizada quanto aos factores que proporcionam satisfação
no trabalho, pois vários estudos já comprovaram não haver uma receita básica, tudo depende
das expectativas que o trabalhador desenvolve em relação a ele e o papel que o trabalho
desempenha na vida do indivíduo tem cunho muito individual. Um grupo defende o
argumento de que seres humanos maduros requerem níveis elevados de satisfação de
necessidades egoísticas e auto realização nos seus trabalhos; para estes o trabalho tem que
oferecer desafios, autonomia e independência, caso contrário pode sofrer frustrações.
O fato de muitos indivíduos ocuparem cargos aborrecidos, sem sentido, pode levar a
problemas sociais graves. De acordo com Salles e Strauss (1975, p. 41): moral baixo e
motivação insuficiente podem levar à ineficiência e baixa produtividade. Em resumo, segundo
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o argumento, a existência de empregos não compensadores cria uma situação crítica, que é
danosa ao indivíduo, à organização que o emprega e à sociedade em geral.
Por outro lado, o argumento oposto defende que muitas pessoas se ajustam facilmente ao
trabalho grosseiro, concentram sua vida fora dos trabalhos e nada esperam dele, portanto não
se decepcionam caso esse lhe ofereça poucos desafios e senso de criatividade. Assim, alguns
ressaltam que muitas pessoas nem desejariam um alto nível de desafios e autonomia no
trabalho, mesmo que isso fosse possível, provavelmente são imaturos, isso não devido ao
trabalho, mas ao ambiente familiar onde aprenderam desde criança serem dependentes sem
pretensão de mudar. Pesquisas de atitude sugerem que a maior parte das pessoas espera
relativamente pouco do trabalho e, assim, ajusta-se um tanto facilmente.
De acordo com, Sayles e Straus (1975), possivelmente a satisfação no trabalho seria maior se
pudéssemos retornar às condições pré-industriais, mas o custo disso seria perder a eficiência
tecnológica moderna e redução do nosso padrão de vida e poucos estariam dispostos a pagar
esse preço.
Sayles e Strauss (Ibd.) concluem: a administração pode desempenhar o seu papel somente por
meio da motivação das pessoas para que persigam os objectivos daquela. Mas é impossível
compreender a motivação sem considerar o que as pessoas desejam e esperam dos seus
empregos.
Desde que as pessoas despendem cerca de um terço de suas horas do dia no trabalho, não é
surpresa que elas devam esperar que ele satisfaça muitos tipos de necessidades – físicas,
sociais e egoísticas – e que, além disso, essas necessidades possam ser satisfeitas de muitas
maneiras diferentes – fora do trabalho, em torno do trabalho e através do trabalho.
Apesar de haver alguma evidência de que essas necessidades possam ser hierarquizadas, está
bem claro que as várias formas de satisfação de necessidades podem ser substituídas entre si.
Há um debate interessante sobre a importância da satisfação auferida no trabalho, como
oposta às satisfações derivadas de outros aspectos da vida.
Porém mantemos uma posição no meio do caminho, o trabalho representa uma das mais
importantes actividades na vida de um homem, aqueles que não ocupam empregos
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satisfatórios raramente desfrutam de uma vida satisfatória; a ausência disso pode levar em
muitos casos à baixa produtividade, atritos no trabalho, sendo do interesse da administração
reduzir tal insatisfação; mesmo onde isso não seja verdadeiro, a administração tem o seu grau
de responsabilidades social em prover oportunidades no trabalho que sejam psicologicamente
significativas. Independente disso deve-se levar em consideração que o trabalho não é o único
objectivo do homem e nem a satisfação no mesmo o único objectivo da administração.
Assim, a conclusão segura que se pode ter é de que as pessoas diferem não só na importância
que atribuem ao trabalho, mas também que os próprios trabalhos diferem nos tipos de
satisfação que oferecem. As novas tecnologias anunciaram a promessa de maior satisfação no
trabalho. Uma das mais valorizadas fontes de satisfação em muitos trabalhos criados pelas
novas tecnologias é o senso de estar executando um trabalho que é obviamente importante
(Sayles & Strauss, 1975).
Diante desse contexto, vale ressaltar as pesquisas realizadas em 1950, por Eric Trist e seus
colegas; a vista disso procurou compreender quais as condições que levam ao
comprometimento do indivíduo ao seu trabalho chegando a conclusão de que o trabalho deve
apresentar seis propriedades para estimular o comprometimento daquele que realiza:
1. A variedade e o desafio;
2. Aprendizagem contínua;
3. Uma margem de manobra e a autonomia;
4. O reconhecimento e o apoio;
5. Uma contribuição social que faz sentido;
6. Um futuro desejável.
“Para que um trabalho tenha sentido, é importante que quem realize saiba para onde ele
conduz; em outras palavras, é essencial que os objectivos sejam claros e valorizados e que os
resultados tenham valor aos olhos de quem realiza”. (Morin, 2001, p.18) As pessoas
efectivamente se envolvem, “vestem” a camisa, quando se emocionam pelo que fazem,
percebem a possibilidade de criar, inovar, fazer diferente. A satisfação no trabalho é dinâmica,
uma vez que pode deteriorar-se tão rapidamente quanto desenvolver-se. Portanto os
administradores devem prestar atenção sempre nas atitudes de seus empregados.
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A satisfação com o trabalho representa uma parcela da satisfação com a vida. A natureza do
ambiente de alguém fora do trabalho influencia seus sentimentos no trabalho. Portanto a
satisfação está muito ligada às expectativas individuais do indivíduo como relação à
organização. O conhecimento das forças motivacionais ajuda os administradores a
compreenderem as atitudes expectativas de cada empregado no trabalho, pode então lidar com
o empregado de maneira particular.
Neste projecto, aplicara uma pesquisa qualitativa porque preocupa-se, portanto, com aspectos
da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da
dinâmica das relações sociais entre elementos que constitui gestor de recursos Humanos-caso
Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Ancuabe através da entrevista
estruturada. Segundo MARCONI e LAKATOS (2008:111), entrevista directa ou estruturada é
uma conversação efectuada face a face, de maneira metódica, afim de o entrevistador obter
uma informação necessária.
Desta feita, a interacção com os recursos Humanos que constitui gestor do Serviço Distrital de
Educação, Juventude e Tecnologia de Ancuabe permitira ouvir e sentir a sensibilidade do seu
funcionamento, factos que condicionara a obtenção de resultados neste presente trabalho de
pesquisa.
a) Questionário
Segundo CHIZZOTI (2001), questionário consiste em um conjunto de questões pré-
elaboradas, sistemáticas e sequencialmente organizado em tópicos que constituem o tema da
pesquisa. O questionário será apresentado aos gestores de recursos Humanos-caso Serviço
Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Ancuabe foi constituído por 13 perguntas
que solicitaram aos participantes respostas por escrito (conjunto de princípios, estratégias e
técnicas que visa a contribuir para a atracão, manutenção, motivação, treinamento e
desenvolvimento do património humano) a contribuir no perfil do gestor de recursos
Humanos-caso Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Ancuabe, bem como
obter em simultâneo, informações sobre como este órgão funciona e o número de pessoas
envolvidas no processo da gestão da gestão do Recurso Humano.
b) Entrevista
Segundo MARCONI e LAKATOS (2008:111), entrevista directa ou estruturada é uma
conversação efectuada face a face, de maneira metódica, afim de o entrevistador obter uma
informação necessária.
Este tipo de técnica será envolvida pelo gestor do Recurso Humano, que permitiu avaliar o
seu nível de conhecimento sobre o seu perfil no órgão, seu funcionamento, matéria de
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c) Leitura Documental
Leitura Documental - consiste em o pesquisador entrar em mais detalhes sobre os dados
diferentes do trabalho estatístico, a fim de conseguir respostas às indagações, e procurar
estabelecer as relações necessárias entre os dados obtidos e as hipóteses formuladas
(MARCONI & LAKATOS, 2008).
Esta técnica usara na observação, leitura e análise dos instrumentos legais que sustentaram o
perfil do gestor dos Recursos Humano (Estatuto Geral dos Funcionários Agente do Estado) e
o seu funcionamento na gestão democrática.
3.4. Amostra
Uma amostra sendo um subconjunto de indivíduos da população alvo, a pesquisa envolvera os
gestores dos recursos Humanos do Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de
Ancuabe, foco que permitiu a sua realização. Por conseguinte, os instrumentos de recolha de
dados foram abrangido por:
Funcionários do Recurso Humano do Serviço Distrital de Educação, Juventude e
Tecnologia de Ancuabe;
O director do Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Ancuabe.
O Cronograma é um plano adequado do tempo que o pesquisador terá para realizar o trabalho,
especificando as actividades a serem cumpridas. As actividades e os períodos serão definidos
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a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do
trabalho.,(BERVIAN, 2002).
Tabela de cronograma
BELLO, José Luís de Paiva. (2009) Metodologia científica: manual para elaboração de
monografias. Rio de Janeiro: Universidade Veiga de Almeida – UVA.
BERVIAN, Pedro; CERVO, Amado L. (2002) Metodologia científica. 5. ed. São Paulo:
Prentice Hall.
CHIAVENATO, Adalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. 2 ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2000.
CHIZZOTTI, A. (2001) Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo. 4ª Edição;
CIRESP (2000), Estratégia Global da Reforma do Sector Público: 2001-2011, UTRESP,
Maputo, Moçambique.
FONSECA, J. J. S. (2002) Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC;
GARVIN, David,( 1992), Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e competitiva,
Qualitymark. Rio de Janeiro.
Gil, A. C. (2002) Como Elaborar Projectos de Pesquisa (4.a ed). São Pulo: Editora Atlas
S.A.;
JEAN, Pierre, ( 2000), Administração de Recursos Humanos, Editora futura, São Paulo.
JUNIOR, José Tolovi, Por que os planos de qualidade falham? RAE – Revista de
Administração de Empresas, São Paulo, v. 34, n.6, p. 6-11, Nov/Dez. 1994.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. (2008) Técnicas de Pesquisa.
5ª Edição. Atlas. São Paulo;
Lawler, Edward( 1971). Pay and organizational effectiveness.pergamon press.New York
O presente guião de questionário tem como finalidade recolher dados para a elaboração de
uma Monografia científica que tem como tema: Influência do perfil do gestor de recursos
humanos na melhoria da qualidade dos serviços públicos: caso do serviço Distrital de
educação, juventude e tecnologia de Ancuabe (2015-2017). Assim, a sua contribuição e
colaboração são importantes para o sucesso desta pesquisa e, por isso, favor responda com
sinceridade. O Pesquisador: Jordão Alua Atanásio
Identificação:
II. Questões:
5. Que estratégias são usadas pelos gestores de recursos humanos com vista a melhoria da
qualidade dos serviços prestados no Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia
de Ancuabe?
O presente guião de questionário tem como finalidade recolher dados para a elaboração de
uma Monografia científica que tem como tema: Influência do perfil do gestor de recursos
humanos na melhoria da qualidade dos serviços públicos: caso do serviço Distrital de
educação, juventude e tecnologia de Ancuabe (2015-2017). Assim, a sua contribuição e
colaboração são importantes para o sucesso desta pesquisa e, por isso, favor responda com
sinceridade. O Pesquisador: Jordão Alua Atanásio
I: Identificação
Função _________________________________________________________________
II: Questões
3.Que medidas devem ser aplicadas para que haja a melhoria de qualidade dos serviços
prestados no Serviço Distrital de Educação Juventude e Tecnologia de Ancuabe?
4. Que estratégias são usadas pelos gestores de recursos humanos com vista a melhoria da
qualidade dos serviços prestados no Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia
de Ancuabe?
5. Sugestões