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RESPOSTA M.A.P.A.

53/2020
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL E NEGOCIAÇÃO
Nome: Luis Henrique Kureke RA: 20084989-5

Sumário
FASE 1: As TICs na pandemia ............................................................................................................................. 2
FASE 2: Negociação na pandemia ...................................................................................................................... 7
FASE 3: Comunicação organizacional em momento de crise .......................................................................... 10
Atividade M.A.P.A. – Comunicação Empresarial e Negociação – 2020/53

Aluno: Luis Henrique kureke RA: 20084989-5

FASE 1: As TICs na pandemia

Uma Visão Pessoal das Tecnologias da Informação e Comunicação na Pandemia

Oi, eu sou Luis Henrique, muito prazer! Eu sou micro empreendedor individual e trabalho nas áreas de
tecnologia da informação, atendendo um escopo muito grande de clientes, tendo a solução de problemas
como meu ofício principal, o qual demanda bastante comunicação. No momento, eu estou cursando as
graduações de Engenharia Elétrica na Unicesumar e Ciência de Dados em outra instituição, dessa forma,
pode se deduzir que a comunicação tem papel fundamental na minha vida, a qual, terá a abordagem
principal nesse texto, mostrando como a pandemia do Covid-19 transformou todo esse processo e qual foi
o papel das tecnologias durante essa mudança.

Durante a minha vida profissional eu realizo atendimentos a usuários e participo dos projetos relacionados
a minha área de atuação, por esse motivo, eu devo manter um processo de comunicação de qualidade, com
bastante feedback, evitando o máximo possível de ruído, pois no meu caso, ele significa retrabalho. Antes
da pandemia, o processo de comunicação a distância era preferencialmente realizado por ligação telefônica,
pois para os clientes, essa é a maneira mais rápida e prática de conversar com um solucionador de
problemas. Eu recebia algumas mensagens de Whatsapp, mas não muitas durante o dia, e o fluxo de e-mails
eram pequenos.

Por incrível que pareça, mesmo trabalhando com tecnologia e participando de projetos, antes da pandemia
eu não participei de nenhuma reunião online no trabalho, as únicas reuniões online que eu participava eram
as das faculdades, em forma de aula nos seus ambientes virtuais. O mais parecido com isso que eu vivenciava
no ambiente corporativo era a realização de treinamentos por telefone utilizando softwares de área de
trabalho remota. Tal método de trabalho foi muito utilizado nos três primeiros dias de isolamento, quando
o governo determinou que os cidadãos da nossa cidade ficassem em casa. Nesse período eu tive uma
demanda bem grande de trabalho para configurar o acesso remoto para muitos clientes, realizando os
atendimentos por telefone e WhatsApp.

A quantidade de serviço diminuiu bastante após esses dias e eu pude dedicar o meu tempo para terminar a
minha parte em outro projeto de um cliente. Os atendimentos haviam reduzido, pois grande parte dos
clientes não estavam trabalhando e os restantes se mantiveram em home-office, passando a utilizar as
mensagens de WhatsApp como principal meio de comunicação. Nesse período eu só recebi ligações
telefônicas quando o assunto demandava uma urgência maior que o comum, e por incrível que pareça, eu
não recebi e-mails de clientes, quem lotou a minha caixa de e-mails foi a “maior geradora de spams que eu
conheço”, a nossa querida Unicesumar!

Eu aproveitei o tempo de sobra para estudar. Eu e os meus colegas de faculdade passamos a nos comunicar
mais através de um grupo do WhatsApp que eu havia criado nas primeiras aulas, o qual também foi
crescendo e atingiu outros lugares do Brasil. A maneira como as aulas eram passadas na Unicesumar mudou

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e os professores passaram a publicar vídeos no Youtube e fazer lives. O método de avaliação também mudou
temporariamente nas duas instituições que eu estudo.

Tendo esse contato com outros alunos, eu acabei fazendo novas amizades e formamos um grupo de estudos
para debater as atividades MAPA das matérias anteriores. Através de ligação em grupo via WhatsApp, nós
realizamos algumas reuniões com brainstorming para gerar ideias para os trabalhos, foi bem produtivo e
prático, pois não precisamos sair de casa, no meu caso, essa foi a primeira experiência que eu tive de reunião
online com várias pessoas.

Durante esses 15 dias em que ficamos em casa, muitos clientes já estavam começando a utilizar programas
para realizar reuniões online, entre eles as plataformas Microsoft Teams e o Zoom, utilizando também em
assuntos acadêmicos pelos clientes. Haviam relatos de lentidão e travamentos, além de dúvidas sobre como
utilizar e configurar essas ferramentas.

Quando foi liberado o funcionamento de parte dos comércios na minha cidade, eu voltei a realizar serviços
presenciais. Muitos dos clientes adotaram um método de trabalho híbrido, ou seja, os colaboradores só iam
à empresa quando é realmente necessário, podendo trabalhar de casa no restante do tempo. A partir do
início da pandemia, até o presente momento, o WhatsApp se tornou o meio preferido entre eles quando
precisam entrar em contato comigo. As ligações telefônicas passaram a ser utilizadas normalmente apenas
para assuntos urgentes. O e-mail voltou a ser utilizado exatamente da mesma forma que antes, ou seja, os
clientes enviavam poucas mensagens e a Unicesumar continuou com o envio de spams.

No ambiente corporativo, algumas reuniões foram realizadas presencialmente, em ambientes arejados,


espaçosos, mantendo a distância e falando mais alto (devido ao uso da máscara que atrapalha nesse
processo), porém, a maioria delas está sendo realizada a distância, utilizando softwares como o Microsoft
Teams e o Zoom.

Por incrível que pareça, todas as reuniões online que eu participei foram criadas por outras pessoas,
normalmente fornecedores, comerciantes ou consultores, utilizando o meio escolhido por eles para
ingressar, não necessitando muito conhecimento prévio da minha parte.

Eu também já participei de algumas reuniões hibridas no auditório de uma das empresas que eu atendo.
Nesse cenário, uma pessoa se conecta em uma ponta, através de softwares específicos, tais como o
Microsoft Teams ou o Zoom, e uma equipe se conecta em outra ponta, podendo ser uma sala de reunião,
auditório ou outros. No lado que as pessoas estão reunidas, alguém é escolhido para controlar o
equipamento que está executando a reunião (notebook, computador, celular, etc.) e quando algum
participante possui uma dúvida ou questionamento, ele levanta a mão e realiza a pergunta. Esse processo
pode ser realizado por mais pessoas em cada ponta, e de maneiras diferentes. As reuniões híbridas que eu
participei tiveram em média 6 participantes presenciais e foram realizadas em um auditório arejado devido
às medidas de segurança contra o Covid-19, pois nesse caso, ele é muito mais espaçoso que uma sala de
reuniões, por exemplo, permitindo o distanciamento entre os participantes.

A respeito do desenvolvimento da tecnologia, quando foram realizadas as primeiras reuniões e aulas online,
as pessoas não estavam tão familiarizadas com as ferramentas, por esse motivo, ocorreram problemas dos

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mais variados, a maioria relacionados a manuseio de equipamentos, qualidade de conexão, imprevistos


técnicos, ambiente, entre outros. Muitos participantes eram intolerantes a essas falhas que costumavam
ocorrer, pois não conheciam as tecnologias envolvidas e as suas limitações.

Aos poucos, a qualidade das conexões foi melhorando, talvez as empresas responsáveis por esses softwares
investiram mais em tecnologia. Os erros cometidos pelos iniciantes foram reduzidos e os participantes
intolerantes passaram a compreender mais a tecnologia e se incomodar menos com as suas limitações.

Algumas frases muito ouvidas nessas reuniões online são:

• Como eu faço para entrar na reunião?


• Vocês estão conseguindo me ouvir?
• A imagem está aparecendo?
• Fulano, por favor, desligue o microfone!
• Você pode repetir a explicação?
• Travou! Travou novamente! Travou tudo agora!

Essas frases são reflexo dos problemas mais comuns, recorrentes normalmente de problemas de conexão,
equipamentos e falhas humanas, sendo reflexo dos principais problemas que ocorrem com a utilização
desses meios. Outras situações adversas bem inusitadas também podem ocorrer, até mesmo eu já fui vítima
de uma dessas situações:

- “Estava lá eu, tranquilamente assistindo uma aula ao vivo no quarto com porta a fechada, quando
de-repente, começo a ouvir miados de gato! Rapidamente eu fui abrir a porta, para a minha gatinha
Pandora entrar no quarto, porém ela não estava lá!

Desesperadamente eu pensei: Cadê a Pandora? Será que a pobrezinha ficou presa em algum lugar?
Que estranho, ela não está nem no guarda-roupas (local onde costuma se esconder)!

Felizmente, antes de eu sair como um louco procurando-a pela casa, o gato astuto da professora fez
a sua aparição na live!”

Esse foi um exemplo de adversidade dada pelo ambiente, mas muitas outras podem ocorrer.

A seguir, uma lista com as principais características dos modelos de reuniões presencial, online e híbrido. O
modelo híbrido não foi citado no enunciado desse exercício, mas eu achei importante descreve-lo.

Modelo presencial:

• A reunião é presencial, não existe delay;


• Não depende de conhecimento prévio de tecnologias específicas para comunicação por parte dos
participantes;

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• É difícil ocorrer situações adversas que forcem o encerramento/adiamento da reunião, tais como
problemas de comunicação, com equipamentos e outros;
• Ela pode depender de infraestrutura física robusta, com banheiros, água e em alguns casos até
“lanchinho”. Alguns desses itens possuem custos;
• Exige deslocamento;
• Alguns participantes tendem a faltar devido ao deslocamento, preguiça e outras adversidades;
• Boa comunicação entre os participantes, visto que pode existir o “calor humano” entre eles;
• Alto risco de propagação do Covid-19;
• Processo complexo de gravação e reprodução.

Modelo online:

• Não há dependência de grande infraestrutura, pois é utilizada a infraestrutura individual de cada


um, dependendo apenas de equipamentos (celular, notebook, tablet, etc.), softwares específicos e
internet;
• Depende de conhecimento prévio, porém, o nível do conhecimento necessário é maior para quem
cria a reunião e menor para os espectadores;
• É comum ocorrer situações adversas durante o processo, tais como problemas de comunicação,
travamentos, ambiente, e muitos outros;
• Os envolvidos estão mais dispostos a participar, principalmente por não exigir deslocamentos;
• É fácil de realizar a gravação do processo, e consequentemente a sua reprodução, facilitando a vida
de quem não pôde participar;
• Sem risco de propagação do Covid-19 entre os participantes durante a reunião;
• Há um delay, relacionado ao software utilizado e a velocidade da internet dos participantes.

Modelo hibrido:

• Normalmente não há dependência de uma grande infraestrutura, apenas de uma sala com lugares
para todos, bem arejada (devido à pandemia), equipamentos (celular, notebook, tablet, etc.),
softwares e internet, mas podem haver exceções;
• Depende de conhecimento prévio de quem organiza a reunião e das pessoas que são responsáveis
pelos equipamentos nas pontas;
• É comum ocorrer situações adversas durante o processo, tais como problemas de comunicação,
travamentos, ambiente, e muitos outros;
• É fácil de realizar a gravação do processo, e consequentemente a sua reprodução, facilitando a vida
de quem não pôde participar;
• Risco mais baixo propagação do Covid-19 que o presencial, pois normalmente os participantes
presenciais fazem parte de um mesmo departamento ou grupo, e já possuem contato entre eles no
dia a dia, nesse caso, um meio termo entre os dois outros modelos.

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Com as informações listadas acima, o primeiro questionamento desse exercício foi respondido.

Existe um questionamento sobre qual desses meios é o melhor, mas na minha opinião, o ideal é pensar na
parte estratégica para analisar qual é o melhor tipo de reunião a ser utilizada no momento, visto que cada
situação demanda uma oportunidade diferente, então o papel de um bom gestor é gerir tudo, analisando
minunciosamente o cenário e todas as suas variáveis para escolher, nesse caso, o tipo da reunião ideal para
a situação.

Atualmente, o modo online está sendo muito utilizado e crescendo cada vez mais, pelo incentivo causado
pela pandemia e pelas das facilidades que ele proporciona. Pode ser visto também, que, quanto mais ele
vem sendo utilizado, mais ele está sendo aprimorado e menores são as adversidades. Na minha opinião, ele
é o mais prático para grande parte das situações do dia a dia, principalmente quando a distância é uma
variável. Eu também o considero no atual cenário de pandemia.

O modelo presencial cai muito bem para outras situações específicas, como exemplo, reuniões rápidas entre
pessoas de um mesmo departamento ou próximas, que já convivem umas com as outras, não havendo um
risco alto de propagação do Covid-19, e nem a necessidade de um ambiente virtual.

E finalmente para as reuniões que demandam tanto o ambiente virtual quanto um grupo de pessoas em um
local, como a realização do treinamento de um sistema novo para um departamento, por exemplo, o método
hibrido parece ser o mais interessante, visto que as pessoas próximas já possuem algum tipo de convívio,
havendo um risco baixo de propagação do Covid-19, e também outras vantagens relacionadas à
deslocamento e outras variáveis.

Concluindo essa questão, a situação é quem definirá qual é a melhor maneira de se realizar uma reunião,
sendo ela presencial, online ou híbrida.

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FASE 2: Negociação na pandemia

Negociação na Pandemia

A pandemia do Covid-19 impactou todo o planeta, lamentavelmente tomando à força o direito de viver de
muitas pessoas, deixando rastros de luto e tristeza para muitas famílias. O medo de ser contaminado, perder
entes queridos ou ficar sem uma fonte de renda preocupa muitos brasileiros, trazendo diversas mudanças
de atitudes e pensamentos e consequentemente alterações econômicas e no processo de negociação.

Devido às medidas de segurança várias pessoas começaram a trabalhar em casa no modelo home-office, e
infelizmente, muitas outras tiveram os seus negócios fechados ou perderam o seu emprego.

Por outro lado, serviços ou produtos, que não eram necessários, pouco conhecidos ou subestimados pela
população, acabaram se popularizando, como por exemplo, plataformas de reunião online, a educação a
distância, compras pela internet, redes sociais ou Whatsapp, link de pagamento, e muitos outros, que não
serão citados aqui devido à grande abrangência do assunto.

O e-comerce e o marketing digital também se tornaram ainda mais indispensáveis no dia a dia das empresas,
pois a curva de crescimento da utilização dessas tecnologias aumentou ainda mais dada à situação. Diversos
profissionais que perderam o emprego se tornaram potenciais inovadores, pois durante a crise criaram a
oportunidade de empreender e produzir novos produtos e serviços de dentro das suas próprias residências.

Focando no assunto da inovação, eu possuo clientes que em um curto período ampliaram a sua oferta de
serviços e vendas de produtos online, aumentando o seu espaço no mercado. Um desses clientes começou
a realizar as suas vendas pelo Whatsapp, cobrando através da tecnologia de link de pagamento e realizando
a entrega por meio de moto boy. Esse foi apenas o início da sua evolução tecnológica, que se ampliará com
vendas para todo o Brasil, através do Mercado Livre e outras plataformas virtuais. Se ela não realizasse essa
mudança de paradigmas e tecnologias, perderia bastante mercado em pouco tempo, e quem sabe poderia
até fechar as portas em um futuro não muito distante.

Nesse exemplo real, se for levado em consideração que o conceito de negociação não se limita apenas a
valores monetários, é visto que houve uma negociação entre a empresa e o próprio mercado. Nesse caso, o
mercado exercia o seu “poder” sobre a empresa, demandando o serviço de entrega dos produtos. A
empresa, se sentindo pressionada com a situação, mas tendo a “informação” sobre como precisaria mudar,
agiu no “tempo” certo, iniciou as transformações. Como visto, a negociação foi concluída com sucesso, e
ambos ganharam, pois a empresa conseguiu iniciar a expansão dos seus negócios, e o mercado pôde
desfrutar da demanda que ele necessitava.

Mantendo o assunto nas negociações, durante a pandemia eu participei de um processo de negociação


interessante, que serviu como um exemplo perfeito para explicar os três principais elementos da negociação,
o “poder”, o “tempo” e a “informação”. Essa negociação se iniciou com a demanda vindo da minha mãe,
referente a necessidade de um notebook novo, e a chegada do seu aniversário. Infelizmente com a crise, o

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preço desses equipamentos aumentou muito, e eu não teria condições de lhe presentear comprado um
modelo novo em uma loja, então comecei a pesquisar na internet.

Um vizinho da minha mãe possuía um notebook que ele não usava há aproximadamente seis meses. Sem
ver o equipamento, a minha mãe me comunicou que ele havia ofertado o produto para ela por R$ 1.000,00.
Mesmo achando caro, ela foi correndo tirar uma foto para me enviar, para eu pudesse avalia-lo para vermos
se valeria a pena.

Quando eu vi a foto do equipamento, eu percebi que ele valia bem mais que o valor que estava sendo
ofertado, pois na internet o mesmo modelo usado estava sendo ofertado por aproximadamente R$ 2.000,00.

Em seguida, a minha mãe me informou que o notebook não estava ligando, provavelmente por ter ficado
parado por muito tempo. Como eu sou um profissional da T.I., eu resolvi visitar a minha mãe e ir na casa do
rapaz dar uma olhada no equipamento, o qual, infelizmente eu não consegui fazer funcionar no local.

Porém, todos conversamos um pouco, e durante o processo de negociação, eu expliquei para ele que o
equipamento valia bem mais do que o valor que ele estava pedindo, devido ao seu modelo e aparência de
novo e perguntei se eu poderia de leva-lo para o laboratório pra descobrir a causa do problema, dessa forma
podendo averiguar se compensaria concretizarmos a negociação ou não.

O rapaz aceitou de “bom grado”, e me entregou o equipamento. No outro, o rapaz interessado no negócio,
disse para a mãe que ele tinha certeza que eu ia arrumar. Somente um dia depois eu consegui colocar a mão
na massa, e por sorte, sem muito trabalho, eu consegui ligar o equipamento. Nos dias seguintes eu realizei
os testes necessários e avisei a mãe que o equipamento estava ok. Ela ficou toda contente e pegou os dados
bancários do rapaz, para que eu pudesse concretizar a negociação.

No final das contas, o vizinho da minha mãe ficou bem satisfeito por ter destinado o notebook
especificamente para ela e eu fiquei muito alegre por poder tê-la presenteado com algo que ela queria tanto.
A Mãe ficou muito feliz com o seu brinquedinho novo, ela ainda pula de alegria quando me fala sobre o as
coisas que está fazendo com ele!

Como visto, a negociação foi muito bem sucedida. Analisando a situação de todos os ângulos e levando em
consideração os fatores “poder”, “tempo” e “informação”, é possível ver que o vendedor não possuía muitas
informações sobre o produto no mercado, visto que ele não tinha ideia de preço e não imagina que houve
uma tremenda valorização durante a pandemia. Ele conhecia a existência de um defeito, o qual não lhe
convinha se incomodar procurando conserto, visto que, para ele o produto não possuía utilidade. Por outro
lado, o comprador possuía as informações sobre o produto no mercado, e com um pouco de “tempo” ele
conseguiria descobrir os custos para realizar a manutenção.

Felizmente as “informações” foram transmitidas eficientemente e com sinceridade entre ambas as partes,
fator que motivou o vendedor a ter confiança para deixar o comprador levar o equipamento para realizar a
avaliação e uma possível manutenção caso necessário.

Durante esse processo, o “poder” do vendedor era possuir um produto com uma excelente relação “custo x
benefício” e o “poder” do comprador era poder pagar pelo equipamento nas condições propostas pelo

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vendedor. Outro poder além dos dois, que na minha opinião foi o maior influenciador nesse processo de
negociação, foi o poder de influência da aniversariante, visto que ambos os lados estavam motivados em vê-
la contente após receber o seu presente.

Os dois exemplos anteriores mostraram de maneira simples a importância de ter controle sobre os três
elementos da negociação e a relação entre eles durante esse processo, visto que, as negociações ocorrem o
tempo todo, indiferente do contexto, produtos, elementos e valores envolvidos. Em momentos de
mudanças, tais como a pandemia, ter as informações e saber agir no tempo certo são diferenciais, pois
através desses aspectos é possível ter mais poder durante a negociação.

Finalmente, através desse texto foi possível ver como a pandemia mudou a vida das pessoas e das empresas,
e algumas mudanças que ocorreram nos processos de negociação, abordando a influência da tecnologia e
dos meios de comunicação nas formas de negociação, também tendo o foco nos elementos da negociação,
respondendo todos os questionamentos solicitados.

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FASE 3: Comunicação organizacional em momento de crise

Planejamento de Comunicação Mediante a Crise

Esse documento tem o objetivo de demostrar o planejamento de comunicação que será aderido pela
empresa em frente a tragédia que ocorreu no Edifício Andrea na cidade de Fortaleza. Será determinada a
postura da empresa diante da situação, quais pessoas poderão responder publicamente a respeito do
assunto, os canais que serão utilizados e os diferentes públicos que receberão essa informação.

O primeiro passo é classificar o tipo das informações envolvidas que eventualmente poderão ser
transmitidas pela empresa referente ao ocorrido, nesse caso, serão classificadas em:

• Informações referente ao acidente e perícia;


• Informações sobre a postura da empresa e as ações que ela tomará em relação ao ocorrido e às
vítimas;

A respeito dessas informações, em primeiro lugar, antes de realizar os pronunciamentos, serão realizadas
duas reuniões.

A primeira reunião será a respeito do acidente e sobre as informações coletadas pela perícia. Nela
participarão o presidente, os gestores, advogados, colaboradores que estavam no local do acidente e os
profissionais da empresa que realizaram a perícia após o ocorrido. Essa reunião terá dois objetivos: O
primeiro é levantar informações para os administradores sobre a postura que a empresa deverá tomar em
relação ao ocorrido e as possíveis vítimas. O segundo será a orientação pelos advogados sobre como os
participantes dessa reunião deverão se comportar em frente à mídia e quais informações poderão ser
divulgadas.

Logo após a realização dessa reunião, será realizada outra entre o presidente da empresa, os gestores, os
advogados e os funcionários responsáveis pelo departamento financeiro e pelo departamento de recursos
humano. Nessa reunião os gestores irão decidir sobre quais ações irão tomar a respeito do ocorrido, em
relação ao apoio que será prestado aos colaboradores que estavam no local e a postura em frente as vítimas.
As informações que poderão ser passadas serão validadas pelos advogados, que também passarão
orientações sobre o que poderá e não poderá ser dito à mídia a respeito do assunto.

Após a realização da segunda reunião o presidente realizará o primeiro pronunciamento, pois além dele ser
o responsável mais alto da pirâmide dessa empresa, ele já possuirá todas as informações que poderão ser
divulgadas a respeito do acidente da perícia e poderá falar a respeito das medidas que a empresa deverá
tomar a respeito do ocorrido e em relação as possíveis vítimas.

Caso a imprensa busque aleatoriamente declarações de outras pessoas, ficará definido que apenas os
participantes da primeira reunião que estiverem seguros emocionalmente, deverão responder, de acordo
com o que foi decidido na reunião e orientado pelos advogados. As pessoas restantes deverão dizer que não

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possuem informações sobre o assunto. Os colaboradores que estavam no local do acidente, e não
participaram da reunião, serão orientados a responder que não estão em condições emocionais de falar a
respeito.

A respeito das medidas necessárias para a empresa prestar o luto e divulgar as ações de apoio que serão
tomadas em relação as possíveis vítimas, deverão ser criadas campanhas através da internet, baseadas nos
seguintes públicos alvos:

• Pessoas que estão acompanhando o ocorrido pela grande mídia;


• Público corporativo;
• Clientes;

Para as pessoas que estão acompanhando o ocorrido pelas grandes mídias, serão realizadas campanhas
através de redes sociais populares, tais como o Facebook, Twitter e Instagram. Para o público corporativo
em geral, as campanhas serão direcionadas através do LinkedIn. E finalmente, para o grupo de clientes, serão
enviados informativos através da ferramenta de envio de e-mail marketing.

Todo o conteúdo que será publicado ou enviado terá que estar dentro do contexto do ocorrido, em
concordância com a posição que a empresa estará tomando e corretamente direcionado ao seu público
referente, de forma a não ser invasivo e nem manchando a imagem da mesma. Os advogados estarão
encarregados da revisão e aprovação dos conteúdos antes da postagem ou do envio e os gestores decidirão
se haverá a necessidade da contratação de funcionários da área de publicidade ou uma empresa para realizar
a criação desses materiais.

Também ficará a critério dos gestores, a criação de planos de gestão de riscos envolvendo essas estratégias,
definindo ações que poderão ser tomadas em caso de imprevistos, tais como, se retratar caso seja falado
algo indevido durante uma entrevista ou se for realizada a postagem de um conteúdo que cause uma
impressão errada, por exemplo.

Com a execução desse planejamento é esperado que a divulgação da posição da empresa seja realizada de
maneira assertiva, transmitindo a mensagem escolhida pelos seus gestores com a menor quantidade de
ruídos possíveis, visto que, cada público alvo terá a mensagem entregue através dos canais condizentes,
utilizando a linguagem adequada, todas validadas por profissionais da lei, e consequentemente com a menor
quantidade de ruídos possíveis, finalmente atingindo o seu público.

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