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São Leopoldo
2020
MARIA FERNANDA WUNDERLICH PAUL
São Leopoldo
2020
LISTA DE QUADROS
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 4
1.1 TEMA.....................................................................................................................4
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA.....................................................................................4
1.4 OBJETIVOS...........................................................................................................6
1.4.1 Objetivo Geral................................................................................................... 6
1.4.2 Objetivos Específicos.......................................................................................6
1.5 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................7
1.6 OBJETO EMPÍRICO..............................................................................................8
2 PERCURSO METODOLÓGICO...............................................................................9
2.1 PESQUISA DA PESQUISA...................................................................................9
2.1.1 Relações Públicas online...............................................................................11
2.1.2 Evento online.................................................................................................. 12
2.1.3 Eventos, comunicação e experiência...........................................................14
2.2 MÉTODO DE PESQUISA....................................................................................17
2.3 DELINEAMENTO DE PESQUISA.......................................................................18
2.4 TIPO DE PESQUISA...........................................................................................19
2.5 TÉCNICA DE COLETA DE DADOS....................................................................19
3 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................21
3.1 AMBIENTE DIGITAL ORGANIZACIONAL...........................................................21
3.2 RELAÇÕES PÚBLICAS 2.0.................................................................................22
3.3 EVENTOS COMO ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL.......................................25
3.4 EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO.............................................................................27
3.5 EVENTOS ONLINE............................................................................................. 28
4 CRONOGRAMA.....................................................................................................31
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 32
4
1 INTRODUÇÃO
1.1 TEMA
1.3 Problema
1.4 OBJETIVOS
1.5 JUSTIFICATIVA
Serão selecionados como objetos empíricos cinco eventos online. Não haverá
restrição por modalidade, podendo esses ser das mais variadas formas. Entretanto,
sugere-se que todos já tenham tido uma edição presencial, como forma de estimular
uma comparação entre os dois formatos.
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2 PERCURSO METODOLÓGICO
Houve uma certa dificuldade para encontrar trabalhos com o viés literal ao
que será desenvolvido. O que se encontrou foram materiais com abordagens de
pequenas parcelas que compõem o tema final deste trabalho. Isso deve-se,
provavelmente, por ser um assunto novo e uma ferramenta ainda pouco explorada.
Acredita-se que, ao longo dos próximos semestres, concomitante ao
desenvolvimento da pesquisa, será possível encontrar materiais mais focados no
assunto. Entretanto, tudo aquilo que foi encontrado servirá como uma base
importante para uma construção mais completa deste estudo, bem como foram para
se compreender o caminho que será seguido.
No primeiro momento, foram selecionados treze trabalhos com viés
acadêmico que poderiam auxiliar no processo da pesquisa da pesquisa. Entretanto,
para torná-la mais efetiva, foram escolhidos cinco destes para compor essa etapa.
Estes foram segmentados em 3 categorias para facilitar na compreensão e análise:
a) relações públicas online; b) evento online; c) eventos, comunicação e experiência.
Estão alocados na tabela a seguir conforme sua classificação:
Como o próprio nome já entrega, é trazida uma análise dos eventos online por
meio da semiótica no processo de comunicação, o que não será o caso aqui. A
pesquisa que elas fizeram foi quantitativa, com uma amostra de dez pessoas que
nunca haviam participado de eventos online – o que pode ser considerado um tanto
quanto vazio. De acordo com Andrade, Lisboa e Almeida (2014, p. 3), “A análise dos
questionários revelou que a maioria dos entrevistados compreende o que é um
evento acadêmico, porém não conhece, ou não sabe como funciona, um evento
acadêmico na modalidade online”.
Ao contrário disso, aqui será desenvolvida uma técnica de cunho qualitativo,
pois acredita-se que, para o objetivo estabelecido, será mais assertivo entender a
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Essa escolha tem sido, na verdade, uma estratégia para facilitar o acesso
ao evento por qualquer público, mesmo aquele que não dispõe de recursos
tecnológicos mais avançados e boa velocidade de internet. Com essa
opção, garantimos uma maior inclusão de pessoas, [...]
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Por fim, uma diferença que se deve destacar do texto com a pesquisa é de
que os eventos foram abordados como parte do marketing experiencial e não como
estratégia de relações públicas.
O segundo artigo da categoria e último da análise geral é “Comunicação e
experiência”, de Adriano Duarte Rodrigues, que aborda a interligação que ambos
campos têm em sua essência. Afinal, “a comunicação humana não se destina de
facto a transmitir informações, mas a partilhar a experiência do mundo. A
compreensão da natureza da comunicação pressupõe, por conseguinte, a
averiguação da natureza da experiência” (RODRIGUES, 2000, p. 2)
O mais interessante do texto é o fato de que aborda a experiência em si da
comunicação. Quando se pesquisa sobre experiência do usuário, geralmente, os
resultados são focados na área de design, mas o autor consegue explorar um
contexto mais geral da palavra. Portanto, isso auxilia muito no desenvolvimento da
pesquisa, uma vez que não se quer compreender sobre a experiência gerada no
cliente por meio de uma interface, mas sim de um acontecimento – que pode ser
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desde um comentário no chat até um press kit recebido em casa para acompanhar
tal evento, por exemplo. A experiência proporcionada pelos eventos online está além
do modo como é realizado por meio de ferramentas tecnológicas. Afinal, o evento
pode ser online, mas também pode se interligar com o mundo real. Por isso, reforça-
se que a ideia da pesquisa é defender o posicionamento e os sentimentos dos
usuários que estão por de trás da tela.
Rodrigues (2000, p. 4) defende que a experiência só acontece por meio do
relacionamento.
O primeiro tipo é o que existe entre alguém que teve a experiência directa e
imediata de um acontecimento ou de um fenómeno e que a comunica a
outra(s) pessoa(s) que não vivenciou (vivenciaram) a mesma experiência
directa e imediatamente. O segundo tipo compreende os casos em que
alguém transmite a outra pessoa o relato de um acontecimento ou de um
fenómeno que lhe foi comunicado, de que não teve, portanto, uma
experiência directa e imediata. No terceiro tipo, agruparei os casos em que
o locutor troca com o alocutário uma experiência que é já conhecida dos
interlocutores.
Sendo assim, a questão pode alterar de indivíduo para indivíduo, pois cada
um carrega um posicionamento diferente dos fatos, devido a inúmeros fatores de
formação do ser humano.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
16), “as organizações não podem prescindir de estar na Internet tanto para
aumentarem as vendas, quanto para obterem um maior grau de comunicação com
seus públicos”.
Atualmente, sabe-se que estar presente nas plataformas digitais vai além de
luxo para as organizações, é uma necessidade. As redes sociais são as vitrines dos
negócios e as potencializadoras de um negócio. Além de fontes de relacionamento
com os mais variados públicos de interesse, o espaço online oferece infinitas
possibilidades de estratégias comunicacionais.
Nesse contexto, destaca-se que, diante de uma crise mundial, tudo aquilo que
já era sabido por todos pareceu tremer as estribeiras da maioria das organizações.
Afinal, mesmo que o uso das plataformas digitais fosse algo corriqueiro e um
procedimento padrão, foi preciso reaprender a utilizá-las, uma vez que o espaço
virtual ganhou um poder ainda maior. A tarefa desafiadora passou a ser explorar ao
máximo essas ferramentas em um processo de reestruturação das organizações e
da sociedade como um todo. Tudo se transformou – e qualquer atitude não seria
suficiente para surpreender os “novos” públicos.
Entretanto, o autor também entende que “a Internet deve ser mais um dos
componentes das estratégias de relações públicas e não apenas a ferramenta única
e exclusiva” (PINHO, 2008, p. 11). Ou seja, mesmo que a internet tenha tomado a
proporção que tomou e que tenha se tornado o maior meio de comunicação atual,
deve-se lembrar que o trabalho de Relações Públicas não é focado somente neste
âmbito e não é a única possibilidade a ser explorada. Deve-se, portanto, haver uma
sinergia entre os meios digitais e analógicos, sempre respeitando o que cada
situação, organização ou público necessita.
Entretanto, é incontestável o fato de quanto a área das Relações Públicas
ganhou com a evolução da comunicação digital. Tendo em vista isso, Terra (2015, p.
115) reforça o quanto as estratégias e as possibilidades de ações se multiplicaram
com esse novo formato.
estão no mesmo barco, todos têm voz para falar. Isso faz diferença para as pessoas,
que se sentem mais ativas e têm maior fome de participação. Entretanto, é preciso
trabalhar nisso com muito cuidado e as organizações ainda estão em fase de
amadurecimento. Para Bueno (2003, p. 60),
Assim sendo, não se torna mais uma simples opção das organizações estar
de alguma forma nestes sites, mas uma necessidade. Porém, como as
organizações devem encarar esta nova realidade a qual foram
forçosamente submetidas e de que forma devem agir em relação a ela?
Ainda pode-se fazer uma relação das limitações da internet no início da sua
história com a limitação dos eventos online, que também estão na sua fase inicial e
ainda possuem inúmeras ferramentas para se aprimorarem, apesar de já bem
avançados em alguns aspectos. O autor, Pinho (2008, p. 11) traz uma fala que pode
se encaixar facilmente no contexto dos eventos online, mesmo, na época, estar se
referindo ao surgimento da internet.
Lindenberg (2008) afirma que para atuar neste ambiente das redes sociais,
é preciso pensar na personalidade da marca, em como ela deveria agir caso
fosse um participante deste diálogo: que tipos de aplicativos fariam sucesso,
quais músicas ouviriam ou recomendariam, que bookmarks teriam, que
vídeos assistiriam ou recomendariam e assim por diante.
A chave para usar as mídias sociais está em ter o que dizer e planejar como
fazê-lo. A ferramenta em si é secundária, pois o contexto muda o tempo
todo.
0
WAKKA, Wagner. Microsoft só realizará eventos online até julho de 2021. In: EL PAÍS. [S. l.], 07
abril 2020. Disponível em: https://canaltech.com.br/negocios/microsoft-so-realizara-eventos-online-
ate-julho-de-2021-162973/. Acesso em: 26 de maio de 2020.
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com eventos online começa com o seu interesse em conversar com o seu público e
entender o que de fato ele sente falta.” Entender o usuário parece ser o primeiro
passo para o planejamento de um evento online, pois é em função dele que a
organização gira. Precisam ser compreendidas as expectativas frustradas, a relação
do público com o universo online, entender à medida que ele está aberto a
mudanças e descobrir a melhor forma de fazer isso.
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4 CRONOGRAMA
Meses
Atividades
jul. ago. set. out. nov. dez.
Escolha da orientação X
Reunião inicial de orientação X
Seleção e leitura das obras para
X X
elaboração da pesquisa
Elaboração da pesquisa bibliográfica X X
Elaboração da observação simples –
X
etapa 1
Elaboração da observação simples –
X
etapa 2
Tratamento dos dados X X
Revisão final do texto e elaboração da
X
introdução e conclusão
Data limite de entrega do Trabalho de
X
Conclusão I
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REFERÊNCIAS
CARVALHAL, André. Até o Burning Man 2020 será online: inovação em eventos.
[S. l.], 30 abr. 2020. Instagram: @carvalhando. Disponível em:
https://www.instagram.com/p/B_miUZ1lyUs/?igshid=53x7n75i1h3. Acesso em: 26
maio 2020.
CASTRO, Gisela G. S. Ter clientes é para os fracos: o que importa é ter fãs! São
Paulo: ESPM, 2013.
COSTA, Franklin; SOARES, Carol. Como gerar valor com eventos online?. In:
SYMPLA. [S. l., 2020?]. Disponível em: https://blog.sympla.com.br/como-gerar-valor-
com-eventos-online/?
utm_campaign=ss_como_gerar_valor_com_eventos_online_base_a_so_presenciais
_sem_corporativo&utm_medium=email&utm_source=RD+Station. Acesso em: 26
maio 2020.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo:
Editora Atlas, 2008.
MELO NETO, Francisco Paulo de. Criatividade em eventos. 5. Ed. São Paulo:
Contexto, 2011. E-book.
MELO, Clayton. Como o coronavírus vai mudar nossas vidas: dez tendências para o
mundo pós-pandemia. In: EL PAÍS. [S. l.], 13 abr 2020. Disponível em:
https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-04-13/como-o-coronavirus-vai-mudar-nossas-
vidas-dez-tendencias-para-o-mundo-pos-pandemia.html. Acesso em: 26 de maio de
2020.
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SPRINKLR. [S. l., 2016]. Disponível em:
https://blog.sprinklr.com/wp-content/uploads/2016/07/20160722_WP_PT_O-
relacoes-publicas-na-era-digital_V01.pdf. Acesso em: 29 jun 2020.
TERRA, Carolina Frazon. Relações Públicas 2.0: novo campo de atuação para
área. In: CHAMUSCA, Marcello; CARVALHAL, Márcia. Relações Públicas Digitais: O
pensamento nacional sobre o processo de relações públicas interfaceado pelas
tecnologias digitais. Salvador, BA: Edições VNI, 2010.