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Roteiro de
Estudos
Autora: Dra. Xenya Bucchioni
Revisor: Me. Wagner José Quirici
Compreender o que monitorar nas mídias sociais, por que lançar mão desse recurso e por
onde começar é fundamental para elaborar estratégias de comunicação e marketing digitais
capazes de alavancar o engajamento com o público, especialmente no âmbito das marcas e
empresas. O fluxo intenso de informações que circulam pelas redes sociais e pelos inúmeros
aplicativos acessados por dispositivos móveis como celulares e
tablets
torna desafiadora a
conquista por atenção. E é aí que o monitoramento recobra sua importância, pois ele torna
possível saber o que está sendo falado sobre marcas, serviços e produtos, permitindo
aproveitar o potencial dos dados analisados para construir e consolidar uma estratégia de
engajamento e relacionamento com o público que se converta em benefícios.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai:
integrar os conceitos de monitoramento, sendo capaz de entender o que, como e por que
monitorar nas mídias sociais;
conhecer e compreender os termos essenciais envolvidos na prática de monitoramento;
refletir sobre a relação entre monitoramento e práticas e estratégias de engajamento nas
redes sociais;
analisar ações e estratégias que contribuam com a inclusão ativa e o engajamento do
público;
identificar os principais erros de engajamento e refletir sobre os aprendizados que eles
proporcionam.
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Introdução
O desejo de saber o que clientes e consumidores pensam a respeito de marcas e produtos
remete a um vasto campo de pesquisa dentro das áreas de marketing, publicidade e
propaganda e comunicação. Mais do que isso, esse é um desafio de longa data, responsável
por promover avanços tecnológicos, inovações, melhorias na prestação de serviços e no
desenvolvimento de produtos, além de contribuir para avanços significativos no
relacionamento com os clientes e, por fim, auxiliar as marcas a se reinventarem em sintonia
com as tendências e mudanças de comportamento do seu próprio público.
Mas, então, se esse é um caminho trilhado há décadas, o que há de realmente novo para ser
aprendido nessa seara? A resposta a essa pergunta se encontra na imensa quantidade de
informações disponíveis para serem analisadas. Afinal, de modo espontâneo, hoje,
consumidores e clientes registram nas redes sociais gostos, preferências, opiniões,
pensamentos e, até mesmo, sentimentos relativos às marcas. Mapeados e organizados de
forma estruturada, esses rastros da atuação humana em ambiente digital tornam visível uma
série de interações que suportam a dinâmica das redes e apontam para o seu caráter social.
A existência e a disponibilidade de canais de mídia diversificados permitem a emergência de
práticas publicitárias e de
marketing
que promovem melhores integrações com o público,
proporcionando um novo patamar de relacionamento com ele; devido a essa diversificação e
disponibilidade, a conquista pela atenção do público torna-se desafiadora. Por outro lado,
também permite um maior engajamento do público.
Antes de nos aprofundarmos para entender a relação entre monitoramento e engajamento do
público, vejamos com mais detalhes porque fazer o monitoramento é fundamental nos dias de
hoje.
Monitoramento em Mídias
Sociais: por que fazer?
Quando um usuário se registra em plataformas
on-line
, como o Twitter, Facebook ou
Instagram, e passa a utilizá-las, as conexões estabelecidas por ele, para além de indicarem o
número de amigos ou seguidores, tornam-se a sua rede social. É preciso ter em mente,
entretanto, que tais plataformas são regidas por dinâmicas próprias de produção, criação e
compartilhamento de conteúdos. Isto é, por ações que têm como pilar a interação entre os
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Como visto, para monitorar, é necessário ter clareza sobre os objetivos dessa ação, isto é, ter
definido o conjunto de informações necessárias para, então, começar o trabalho. Além disso, é
essencial questionar quais redes sociais serão monitoradas. Afinal, algumas empresas, embora
possuam contas em diferentes plataformas
on-line,
nem sempre conseguem manter uma
postura ativa em todas.
Desse modo, para uma marca de roupas e acessórios, por exemplo, é bem provável que seja
mais interessante concentrar os esforços de monitoramento no Instagram do que no Twitter. A
escolha dependerá de uma avaliação sobre a presença e o uso das redes sociais no contexto
particular de cada empresa.
Para que fique claro o “por onde começar”, pensemos num caso em que o monitoramento irá
se deter sobre a campanha de lançamento de um novo produto. Quais palavras-chaves serão
escolhidas para essa ação? Aqui, o exercício é o de refletir sobre as palavras e os termos que
irão auxiliar a coleta de conteúdos. Entre eles, podemos citar: o nome da marca, do produto
lançado, da empresa e, até mesmo, dos concorrentes, além das
hashtags
criadas para o
lançamento e outras palavras relevantes. Cada uma delas irá compor a análise do andamento
da campanha, respeitando o período específico determinado para o monitoramento.
Por ser um trabalho estratégico, o monitoramento exige mão de obra qualificada, tempo e
investimento, pois:
Boa parte da matéria-prima utilizada pelos profissionais responsáveis pela análise do material
coletado provém das métricas, que contêm os dados que se pretende pesquisar. Quanto às
ferramentas utilizadas, existe uma gama disponível, entre soluções gratuitas e pagas, estando a
diferenciação entre elas marcada pela automatização de processos, por exemplo, o
agendamento de publicações, pelo número de redes sociais possíveis de serem
acompanhadas, pelos tipos de relatórios gerados, pelas funcionalidades, além da possibilidade
de inclusão de um ou mais integrantes responsáveis pelo monitoramento.
O melhor recurso dependerá, assim, dos objetivos do monitoramento, isto é, das informações
que se deseja buscar e, também, de colocá-los à prova, na prática. Nesse ponto, o desafio é
selecionar o conjunto de métricas mais adequadas aos objetivos definidos, já que a
importância delas varia de acordo com a rede social a ser monitorada.
Enquanto as visualizações de vídeo são cruciais em redes como o Instagram e o YouTube, as
reações são fundamentais no Facebook e não devem ser excluídas do monitoramento. Por isso,
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Relacionadas às
Quantidade de fãs no
quantidades de usuários
Facebook, seguidores no
Base de relacionamento que seguem uma página,
Twitter, inscritos no
canal ou perfil em rede
YouTube.
social.
Relacionadas à quantidade
de pessoas que foram
Alcance orgânico, alcance
Alcance impactadas por seus
pago, alcance viral,
views
.
conteúdos e ações nas
mídias sociais.
Relacionadas ao
“Curtir”, comentários,
envolvimento do público
Engajamento compartilhamentos, cliques,
com o seu conteúdo, ação
menções à
hashtag
etc.
ou página.
Relacionadas às atividades
realizadas por meio de Vendas, participação em
Transações
recursos que não são concursos,
downloads
.
nativos das redes sociais.
Quadro 1 - Tipos de métricas utilizadas nas mídias sociais
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para realizar esse trabalho em sintonia com os objetivos definidos, explorando, desse modo, a
potencialidade da prática de monitoramento.
Assim, podemos entender que seguidores engajados permitem construir laços fortes com a
marca, o que gera fidelização e emergência de uma comunidade de fãs, tão essenciais não
apenas para a divulgação da marca, mas, principalmente, por trazer oportunidades à gestão de
cenários de crise.
Alves e Soares (2019) publicaram um estudo apontando o perfil profissional do
social media
. A
pesquisa ainda aponta as principais atividades do analista de mídias sociais; dentre outros
aspectos, esse profissional ajuda a traçar o perfil do público de modo consistente. O trabalho
do analista de mídias sociais tem impacto direto nas percepções sobre produtos e sobre
serviços, bem como no auxílio do processamento de
feedback
e na emergência de
insights
.
A seguir, ajustamos o foco ao engajamento.
Práticas e Estratégias de
Engajamento
Aliado número um na elaboração de estratégias de comunicação e marketing digital, o
engajamento “está situado em diferentes campos de conhecimento e ganhou novas
reconfigurações a partir da popularidade de novas tecnologias e da proliferação de redes
sociais” (OLIVEIRA; WANICK, 2018, p. 166). Afinal, como observam os autores, o
desenvolvimento tecnológico atual possibilita que ele seja pensado como norma e planejado
como estratégia, o que o torna um elemento ativo na tomada de decisão e, também, nas
mudanças organizacionais.
Desse modo, tão importante quanto ter um conteúdo ou uma ação com amplo alcance, que
impacte um número considerável de pessoas, é promover e sustentar a interação. E, acima de
tudo, compreender que isso vai além das curtidas, das reações, dos compartilhamentos e dos
comentários. Vale ressaltar que curtidas, reações, compartilhamentos, comentários, menções a
hashtags
e cliques são apenas algumas métricas para mensurar engajamento.
Embora essas formas de interação sejam importantes, o engajamento se insere no campo das
experiências e ocorre a partir do envolvimento do público. No domínio das marcas, isso requer
uma compreensão mais ampla do que a tradicional comunicação de produtos e serviços.
Com isso, temos, então, uma inversão na lógica corrente: em vez de começar a pensar a
estratégia comunicativa a partir dos produtos e serviços, o ponto inicial consiste em ter clareza
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sobre o estilo de vida dos consumidores e as circunstâncias em que ele estará disposto a
receber as mensagens.
Percebe como essa inversão está intimamente ligada à personificação de conteúdos e ações,
facilitada e adequada pelos diferentes tipos de mídias disponíveis? Na prática, isso significa
que, antes de efetuar a compra, o consumidor é levado a conhecer e “experimentar” a marca
por meio dos diferentes usos e aplicabilidade das novas mídias.
Ao observar o mercado de inteligência de mídias sociais, Zandavalle (2016) destaca essa
transição em meados de 2013, quando os objetivos do monitoramento se ampliam do SAC
para se concentrarem em
Mais do que falar, é necessário ouvir, fomentar o diálogo e oferecer experiências. Assim, na
esteira dos conteúdos envolventes, entre outras apostas, encontram-se as já conhecidas
citações, que fisgam a atenção do público ao se valerem, em geral, do fator inspiracional,
incluindo os memes, devido ao caráter bem-humorado e à geração de momentos de leveza em
meio ao excesso de informação, os concursos, pelo forte apelo motivacional, e o
storytelling
,
uma vez que a história contada, associada a uma ação da marca, desenvolve-se por diferentes
plataformas de mídia, convidando o público a interagir de modos distintos em cada uma delas
e, assim, a experimentar as partes da história de maneira única e, até mesmo, gamificada.
Quanto aos formatos, as possibilidades vão dos vídeos às imagens, passando pelo texto e pelo
vasto campo dos
podcasts
, já que esses últimos têm a vantagem de permitirem a comunicação
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Lembra que mais importante do que falar é oferecer experiências? Eis alguns bons exemplos
de como isso pode ser feito e harmonizado com uma frequência equilibrada de postagens, um
aproveitamento responsável e ético dos assuntos mais quentes do momento (
timing
de ação)
e, ainda, uma oferta de conteúdo atenta às diferentes possibilidades interativas das múltiplas
plataformas de mídia existentes. E, claro, com o monitoramento constante das redes.
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Conclusão
Como vimos, ter uma estratégia de engajamento planejada e constantemente analisada e
reavaliada, com o suporte do monitoramento nas mídias sociais, demonstra-se essencial para
tirar proveito da base de relacionamento constituída por meio de uma atuação estruturada no
ambiente digital.
Ter um público engajado converte-se, assim, em um território fundamental para a gestão de
crises e, principalmente, para manter aberta uma comunicação de via dupla, capaz de
fomentar a escuta e o diálogo, de oferecer conteúdos úteis e relevantes, de explorar o princípio
da experiência em diferentes formatos e tipos de mídia. E, desse modo, capaz de conquistar
uma presença digital que saiba colher os benefícios advindos da prática de monitoramento e,
acima de tudo, conciliar os interesses do público aos objetivos traçados na aposta digital a ser
realizada.
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