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Sumario

1 – Introdução

2.0 Quatro formas de trabalhar P&D no seu negócio

2.1 A importância da área de pesquisa e desenvolvimento

2.2 Inovação, o papel do P&D

2.3 Gestão de pesquisa e desenvolvimento

2.4 Empresas que mais investem em P&D

2.5 P&D, Startups


1 - Introdução
Pesquisa e desenvolvimento tem um significado comercial importante que é
independente da associação tradicional com pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
De modo geral, as atividades de P&D são norteadas por unidades especializadas ou
centros de pesquisa de empresas, universidades ou agências do governo. O P&D
estabelece a tecnologia como o conjunto de conhecimentos, métodos e instrumentos.

No âmbito comercial, P&D normalmente se refere à atividade de longo prazo ou


orientadas ao futuro, relacionadas à ciência ou tecnologia, usando técnicas similares
ao método científico, sem que haja resultados pré-determinados, mas com previsões
gerais de algum benefício comercial.

Estatísticas de organizações voltadas para P&D podem expressar o estado de uma


indústria, o grau de competitividade ou a taxa de progresso científico. Algumas
medidas comuns incluem: valor do investimento em pesquisa, número de patentes ou
números de publicações de seus funcionários.
Valores financeiros são boas medidas, pois eles são continuamente atualizados, podem
ser públicos e refletem riscos.

No Brasil atual, observa-se que a ciência e tecnologia passaram a compor o dia-a-dia


da sociedade através dos investimentos em inovação, basta olhar a quantidade de
novos produtos e serviços que surgem a uma velocidade elevada, envolvendo todos os
setores da economia. A dedicação em inovar provoca o surgimento de uma cultura
inovadora genuína no país, incentivando o esforço em P&D nas empresas, de maneira
a promover à inovação como característica essencial a competitividade. Investimentos
de pesquisa e desenvolvimento no Brasil em relação a outros países.
Ao se comparar a proporção, em relação ao PIB, do investimento em pesquisa e
desenvolvimento no Brasil com os números de nações da OCDE e de outros países da
América Latina e do Brics, percebe-se que o país só está acima de México, Argentina,
Chile, África do Sul e Rússia, ficando muito distante de China e Coréia do Sul, por
exemplo, nações que iniciaram muito recentemente o salto de desenvolvimento
industrial. A china tornou-se, em 2011, o segundo maior investidor mundial em P&D.

A grande diferença entre o Brasil e os outros países desses grupos é o volume de


investimento em P&D feito pela iniciativa privada. O 0,55% do PIB aplicado pelas
empresas brasileiras está longe dos 2,68% investidos pelo setor privado da Coréia do
Sul ou dos 1,22% da China, por exemplo. Quando se comparam os investimentos
públicos, no entanto, os gastos do Brasil estão na média das nações desenvolvidas; o
0,61% do PIB brasileiro está próximo do percentual investido pelo conjunto dos países
da OCDE (0,69%).

Nos últimos nove anos, o Brasil manteve a proporção de investimento em pesquisa e


desenvolvimento, em relação ao produto interno bruto (PIB), em torno de 1%, apesar
de o governo ter prometido, em 2003, aumentar o gasto para 2%, nível próximo ao da
média dos países da OCDE, que é de 2,3%. Quatro anos mais tarde, no esforço para
chegar lá, o Plano de Ação 2007–2010 para Ciência, Tecnologia e Inovação fixou uma
meta de 1,5% ao final do período, que, porém, não foi alcançada: o investimento total
ficou em 1,22% do PIB em 2010.
A nova meta da recém-lançada Estratégia Nacional para Ciência, Tecnologia e Inovação
para o período de 2012–2015 é chegar a 2014 destinando 1,8% do PIB para
investimento em pesquisa e desenvolvimento. Para isso, os investimentos terão que
mudar de comportamento, já que, no Brasil, vêm mantendo média próxima a 1%
anualmente desde o início do século. Nesse período, houve queda pronunciada em
2004 e ligeira recuperação a partir de 2009.

Organizações que competem por inovação em produto, criam novos conceitos de


produtos para os clientes ou segmentos de mercado definidos, e tentam assegurar o
sucesso através da contínua introdução de novos produtos no mercado, diferenciam-
se pela competitividade.

2. Quatro formas de trabalhar P&D no seu negócio


As grandes inovações do mercado econômico hoje vêm do trabalho de pesquisa e
desenvolvimento realizado diretamente nos laboratórios das grandes empresas e
companhias. A embalagem Tetra Park, por exemplo, surgiu por conseqüência de
pesquisa sobre formas de conservação e manutenção da qualidade de produtos
perecíveis por mais tempo. Por causa dela, foi possível aumentar a distancia entre
produtor e consumidor, já que os centros de distribuição não precisam ser mais
geograficamente próximos dos pontos de venda.

Esse é apenas um exemplo de inovação recente que mudou completamente o modo


como se faz negocio hoje em dia. Empresas que investem em P&D conseguem
impulsionar suas vendas, pois o destaque no mercado é garantido. A patente e os
direitos de exclusividade sobre o design asseguram que o inventor e o inovador
tenham aproveitamento econômico sobre sua criação. Não é á toa que as empresas
que mais investem em pesquisa e desenvolvimento no mundo tem suas sedes em
países desenvolvidos, como França, Estados Unidos, Japão e Alemanha. Essas
empresas conseguem captar recursos provenientes de royalties de suas invenções em
vários países.

Quando se pensa em pesquisa e desenvolvimento, a primeira imagem que vem à cabeça é a do


cientista no laboratório, com tubos de ensaio borbulhando e fórmulas no quadro de giz. Claro
que P&D em ciências biológicas e químicas é um verdadeiro carro-chefe para a inovação
atualmente, principalmente em relação à indústria farmacêutica e química, que é uma das
mais sofisticadas. Mas, além disso, o setor da informática e do desenvolvimento de tecnologia
da informação, por exemplo, é um dos que mais rende lucro a seus investidores atualmente –
vide o sucesso de empresas como o Google, a Microsoft e a Apple. Existem também diversos
outros setores econômicos que podem se beneficiar de P&D, nos mais variados nichos. Por
exemplo, a física e a engenharia mecânica têm rendido bons produtos para as indústrias
automobilística e aeronáutica, que precisam de produtos cada vez mais aerodinâmicos,
seguros e sofisticados. Também é possível encontrar elementos inovadores até mesmo em
empresas que não contem com uma área de P&D, mas que incentivem seus colaboradores a
investir internamente em ideias e em protótipos que possam melhorar os processos
produtivos e tornar suas atividades mais eficientes.

1. Ouvir os clientes e funcionários


Um empreendedor deve estar completamente aberto a receber feedbacks e sugestões
de seus clientes para aprimorar seus produtos, desenvolver novas ideias e criar
soluções inteligentes para seus negócios. Também é bastante comum que essas ideias
partam dos próprios funcionários da empresa, que estão em contato direto com os
produtos e serviços, e por isso conhecem como ninguém seu negócio. Algumas das
empresas mais inovadoras do mundo, como Google e a Microsoft, permitem que
funcionários dediquem parcela de seu tempo de trabalho exclusivamente ao
desenvolvimento dessas ideias. Essa estratégia já rendeu bons frutos, como o
Windows Phone, aplicativos para Android, as câmeras do Google Street View, entre
outros. Ou seja, no mínimo mantenha um canal aberto de comunicação, com caixas de
sugestão, reuniões freqüentes, e-mails de serviço de atendimento ao consumidor,
entre outros programas de incentivo a essas ideias.

2. Manter o sigilo e sistematize o processo


Ao efetivamente investir na criação de um setor de pesquisa e desenvolvimento dento
de sua empresa, é preciso se atentar para alguns aspectos importantes, como o sigilo.
O segredo de indústria até que o produto ou ideia esteja completamente desenvolvido
e assegurado (por meio de patente, design, etc.) é essencial para que seu investimento
não seja perdido ou tomado por concorrentes. Para isso, deve haver uma política
interna de confidencialidade entre funcionários.

Além disso, procure adaptar diferentes processos e estágios para P&D em sua
empresa. Isso significa, por exemplo, sistematizar processos de P&D que partam de
ideias de clientes, processos que partam dos funcionários e processos que sejam
decorrentes de decisões da diretoria da própria empresa. Cada qual deve ter seu nível
de prioridade e de investimento no âmbito da empresa. Contrate bons funcionários
para gerir as descobertas de sua empresa, assegurando que todos os passos
necessários para a obtenção de patentes e de outros direitos de exclusividade sejam
tomados no curso da pesquisa.

3. Manter a colaboração com outras empresas

A colaboração com empresas do mesmo setor também pode ser uma forma
interessante de financiamento para P&D, já que os objetivos são comuns, mas os
recursos podem ser ocasionalmente limitados. Por meio de pesquisas em conjunto, é
possível partilhar também os resultados da pesquisa, como os direitos de exclusividade
sobre a invenção.

4. Saber usar os resultados a favor da empresa

Finalmente, é preciso entender que resultados no setor de pesquisa e


desenvolvimento são imprevisíveis. É possível tanto que uma pesquisa de novos
componentes químicos renda milhões de dólares a sua empresa, como que, depois de
todo o investimento, não haja resultados passíveis de exploração econômica. Em
contrapartida, algumas pesquisas podem gerar resultados inesperados e
extremamente lucrativos. Por exemplo, os compostos químicos da finasterida eram
utilizados no tratamento de pacientes com câncer de próstata. Ao perceber que os
pacientes que recebiam esse tratamento deixaram de apresentar queda de cabelo,
cientistas orientaram doses menores do mesmo componente químico para o
tratamento da calvície. Hoje, esse é um produto muito popular no mercado, e que
garante bons rendimentos à indústria farmacêutica.

2.1 A importância da área de pesquisa e desenvolvimento


Departamentos de pesquisa e desenvolvimento devem sempre ser compostos por
profissionais de alto nível técnico capazes de teorizar produtos comercializáveis e que
possam trazer benefícios ao consumidor final. Para essa tarefa, as fontes podem ser
variadas, inclusive até mesmo com participação externas.

Atualmente podemos ver forte influência de P&D em segmentos como tecnologia da


informação, construção civil, alimentício, higiene, químico, entre outros. Na indústria
de lençóis de borracha é comum buscar por evolução. Há muitas variações de nicho.
Como exemplo o lençol de borracha nítrica tem especificidades técnicas que
demandam analise em laboratório, dessa forma, a equipe de P&D pode se concentrar
em desenvolver material mais resistente e durável, suprindo a demanda do mercado.

A presença de um departamento de P&D ativo é uma forma de garantir a


competitividade de um fabricante, fornecendo produtos em constante evolução. Por
outro lado, ignorar sua importância é dar uma chance aos concorrentes.

Caso sua empresa não possua uma área destinada para pesquisa e desenvolvimento e
já fabrique um produto ou serviço, sugira a criação de um novo. No livro Wikinomics,
dos autores Don Tapscott e Anthony D. Willims, são explicados ótimos exemplos de
como integrar o P&D com participações externas, o que diminui custos e acelera
resultados.
2.2 Inovação, o papel do P&D
Com a necessidade sempre premente de inovações, exigidas cada vez mais pelo
mercado em um mundo altamente mutante, muitas empresas se vêm compelidas a
entrar em um ritmo frenético de criação de novo produtos ou processos. Para trilhar
um caminho de sucesso é preciso quebrar o paradigma, em especial no que tange a
hierarquia rígida, a restrição a iniciativa pessoal, a falta de liberdade para ousar, a
aversão ao risco, ao novo. O simples fato de desenvolver, comprar ou obter
licenciamento para introduzir uma nova tecnologia na empresa não é garantia de que
a inovação será implementada. A inovação tecnológica empresarial depende, em
grande parte, de aspectos como a estrutura da força de trabalho, estratégia, alianças
com outras empresas e universidades, e acima de tudo, a organização interna da
empresa. O desenvolvimento de inovação tecnológica está fortemente condicionado
pela existência de ambiente interno no qual as ideias criativas possam emergir e ser
aplicadas com eficácia e os conhecimentos querem tecnológicos, quer de gestão,
possam ser acumulados.

Uma das ferramentas mais usadas é a P&D, seja através de um departamento


estruturado, seja pela atribuição das funções a uma pessoa ou grupo profissional de
outras áreas, muitas empresas buscam desenvolver suas tecnologias para se
manterem modernas no mercado. Em especial empresas que tenham uma base
tecnológica mais sofisticada, a necessidade de ter a função P&D é mais necessária,
necessidade esta que cresce com vários fatores, entre eles a complexidade da
tecnologia utilizada na empresa, as características do produto, a exigência regulatória
ou a sofisticação dos processos de produção.

A função P&D abrange uma enorme gama de possibilidade para sua implantação,
desde um simples profissional que tenha uma viés para a pesquisa, para buscas em
livros, revistas, internet, net working, novidades sobre a tecnologia da empresa até
estrutura formalizadas, com grande número de profissionais, altamente
interdisciplinar e com laboratórios de altíssima tecnologia.

Toda empresa tem freqüentemente inovação em seus produtos, embalagens, forma


de comercializar, etc. A troca de cor de caixas, um frasco diferente, uma promoção, se
constituem em algo diferente do comum. Conforme a empresa cresce, seu mercado se
sofistica, os concorrentes se modernizam, a tecnologia se torna mais aprimorada,
novos procedimentos para inovar passam a ser necessários e o termo “inovação” entra
na agenda da empresa. Para se manter em constante modernidade é preciso observar
alguns fatores como nível tecnológico do mercado, nível de exigência do mercado,
capacitação interna da empresa para inovar e aplicar as inovações, recursos
financeiros para investir no processo inovador, estratégias da empresa, disponibilidade
de tecnologia e capacidade de integração do P&D com os demais setores. Assim, a
partir das análises poder-se-á verificar se a empresa necessitará, e com que força,
investir em tecnologia. Mas para isto o primeiro passo é alinhar a inovação tecnológica
com a estratégia da empresa. A confecção de um road map é uma excelente
ferramenta para isto, alinhando a vocação, a estrutura da empresa, sua estratégia em
todos os pontos como marketing, vendas, produção, finanças, etc. Com as inovações
pretendidas. O esforço para criar inovações distanciadas da estratégia global da
empresa pode se converter em um gasto e não em um investimento. Este
alinhamento, em uma empresa sem um planejamento estratégico consistente é uma
tarefa muitas vezes de grande dificuldade, podendo exigir consultorias externas para
suaviabilizacação.

2.3 Gestão de pesquisa e desenvolvimento


As incertezas derivadas do alto grau de rotatividade das tecnologias e da dinâmica dos
mercados resultam em elevados níveis de imprevistos que impactam diretamente nos
objetivos nas estratégias corporativas e nas decisões estratégicas organizacionais
tendendo, cada vez mais, aumentar os esforços em pesquisa, desenvolvimento e
inovação. Assim, os constantes fluxos de novos produtos no mercado orientam as
ações organizacionais para sobreviverem nesse cenário competitivo e, por
conseguinte, nesse contexto de dinamismo tecnológico as empresas enfrentam o
desafio de gerenciarem múltiplos projetos de pesquisa e desenvolvimento com
recursos escassos, para alcançar resultados de qualidade superior e menor preço na
tentativa de minimizar os riscos da competição.
Nesse cenário mercadológico competitivo, a estratégia de manutenção do negócio e,
também, o alcance do sucesso empresarial está relacionado com o desenvolvimento
de projetos inovadores mediante realização de pesquisa básica e aplicada no
desenvolvimento de novos produtos, serviços e modelos de negócios. Nos Estados
Unidos, em países da União Européia e em alguns países da Ásia, como Japão e Coréia
do Sul, o papel de desenvolvimento da inovação mediante realização de pesquisas é
majoritariamente realizado por organizações privadas de alta tecnologia e
devidamente apoiados por programas públicos que asseguram o financiamento desses
esforços de forma sustentável. Por seu turno, em países como Austrália e Brasil é
proporcionalmente maior a participação estatal no fomento e desenvolvimento das
pesquisas. Assim, a literatura sobre a gestão de P&D sugere a implementação de
instrumentos de monitoramento e avaliação das ações empreendidas para integrar a
complexidade de atividades especializadas e cooperativas intra e interinstitucionais
Nesse sentido, surge a necessidade de analisar as melhores práticas de gestão de P&D
em âmbito nacional que, no caso brasileiro, a pesquisa científica, tecnológica e
inovação é realizada, em grande parte, pelas universidades públicas e instituições de
pesquisas.

2.4 Empresas que mais investem em P&D


Das mil empresas que mais investem em inovação, apenas quatro são brasileiras. A
Amazon foi à companhia que mais investiu em inovação no mundo, US$ 16,1 bilhões,
valor que representa 11,8% do faturamento total do ano fiscal encerrado em junho.

Das umas mil empresas que mais investem em pesquisa e inovação no mundo,
somente quatro são brasileiras: Petrobras, Vale, Embraer e Totvs. Elas investiram,
juntas, R$ 1,212 bilhão no ano passado, valor que representa apenas 7,5% do
montante gasto pela Amazon, a líder do ranking global.

Os dados fazem parte da 13.ª edição do Global Innovation 1000, estudo realizado pela
Strategy&, consultoria estratégica da PwC. O levantamento traz as um mil empresas de
capital aberto do mundo que mais investiram em pesquisa e inovação no último ano
fiscal, encerrado em junho de 2017. Elas representam 40% do investimento global em
pesquisa e desenvolvimento.

O estudo mostra que os investimentos globais em P&D cresceram 3,2% em 2017,


atingindo US$ 701,6 bilhões e superando, pela primeira, vez a marca de US$ 700
bilhões. Em 2016, foram investidos US$ 680 bilhões. A indústria de software e internet
puxaram o aumento, com crescimento de 16,1% em P&D, seguido pela indústria de
saúde com 5,9% de acréscimo. Em geral, os setores de computação e eletrônica, saúde
e automotivo são os que mais investiram em pesquisa, representando 61,3% dos
recursos globais do setor em 2017.

2.5 P&D, Startups


A importância das startups para renovação e desenvolvimento do mercado. Fenômeno
recente na história, as startups estão renovando o mercados e, em alguns casos,
desafiando os modelos existentes. Além de criar novas tecnologias, muitas observam
uma inovação e desenvolvem outras maneiras de utilizar aquele conhecimento. Com
seu crescimento, viram empresas influentes e de sucesso, e chegam a mudar alguns
paradigmas importantes. Um exemplo é a empresa norte-americana Uber, prestadora
de serviços eletrônicos, na área de transporte privado urbano, que começou como um
startup em 2009 e hoje opera em mais de 600 centros urbanos pelo mundo com um
faturamento de US$ 7,5 bilhões em 20017. Hoje a empresa mudou a forma dos
brasileiros se relacionar com o transporte coletivo.

O Brasil é hoje o 13º melhor ecossistema do mundo para startups, sendo


pesquisa do instituto Startup Genome. De acordo com a StartSe, o maior banco
de dados de startups do Brasil, existem atualmente em seu cadastro mais de 9
mil startups registradas. Esse número pode ser maior ainda segundo a
associação brasileira de startups (ABStartups), que aponta para algo entre 10 e
15 mil espalhadas pelo país, levando em conta a falta de CNPJ para boa parte
delas, que ainda se encontra em fase inicial.

Nessa lista estão desde gigantes do mercado brasileiro, como ifood, presente
em mais de 100 cidades do país e dona de uma cartela com mais de 5 mil
restaurantes, até startups menos conhecidas, mas tão criativas quanto, caso de
SysHaus, desenvolvedora de numa casa inteligente e sustentável que fica pronta
em apenas 6 meses.

Apesar de concentradas na região sudeste, onde está o maior número de


startups brasileiras, com São Paulo respondendo por 43%, Minas Gerais por 12%
e Rio de Janeiro por 9,7%, a cidade com o maior número de startups por
habitante é Florianópolis, casa de negócios inovadores, como a RD (Resultados
Digitais), startup de marketing digital que em sete anos já opera com 600
colaboradores atendendo a 20 países, e a Agriness, que oferece soluções
tecnológicas para 90% dos produtores de suínos do Brasil.

Conclusão
A partir dos estudos realizados neste artigo, foi observado que a inovação,
principalmente tecnológica, mostrou-se um instrumento essencial para aumentar a
produtividade e a competitividade das organizações e, assim, melhorar o seu
comportamento, tanto financeiro quanto administrativo para se consolidar em um
mercado cada vez mais exigente, porém, tal inovação tecnológica tem que estar muito
bem alinhada a um departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), sendo este
composto por profissionais altamente qualificados. Contudo, destaca-se ainda que o
bom desempenho das empresas também está atrelado à dimensão da sua estrutura
produtiva, uma vez que firmas de médio e grande portes conseguem estabelecer mais
facilmente vantagens competitivas.
Dessa forma, fica clara a tendência atual e futura de que setores de Pesquisa &
Desenvolvimento P&D serão cruciais para a evolução e consolidação de uma organização. Os
profissionais que compõe essa área terão sempre os desafios de promover a inovação
tecnológica.
Constatou-se que a presença de um departamento de P&D ativo é uma forma de garantir a
competitividade de um fabricante, fornecendo produtos em constante evolução. Porém,
ignorar sua importância é dar margem para que empresas concorrentes assumam posições
superiores.

Verificou-se que a presença de um departamento de P&D ativo é uma forma de garantir a


competitividade de um fabricante, fornecendo produtos em constante evolução. Porém,
ignorar sua importância é dar margem para que empresas concorrentes assumam posições
superiores.

Referência Bibliográfica:
https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/inovacao/ciencia-tecnologia-
e-inovacao-no-brasil/investimento-em-pesquisa-e-desenvolvimento-no-brasil-e-em-
outros-paises-o-setor-privado.aspx

https://www.senado.gov.br/NOTICIAS/JORNAL/EMDISCUSSAO/inovacao/ciencia-
tecnologia-e-inovacao-no-brasil.aspx

MOURA, G. L; GALHANO, P.P.P.; FISCHMANN, I.A. Estratégia, Estrutura Organizacional


e Gestão do Conhecimento In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. Anais eletrônico. Disponível em:
<http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos07/966_Artigo_Gestao_do_Conheciment
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https://endeavor.org.br

https://singep.org.br/5singep/resultado/488.pdf

https://www.gazetadopovo.com.br/economia/nova-economia/das-mil-empresas-que-
mais-investem-em-inovacao-apenas-4-sao-brasileiras-8rsbdqjamqgrwsu04w2gvceuv/

https://epocanegocios.globo.com/Caminhos-para-o-futuro/Desenvolvimento/
noticia/2018/09/importancia-das-startups-para-renovacao-e-desenvolvimento-do-
mercado.html

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