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Questão: Para as empresas mais pequenas quais são as competências chave na transferência de

tecnologia?

Construir e manter uma rede de fontes de tecnologia;

a escolha da tecnologia;

a negociação;

a execução;

a aprendizagem.

Questão: Quais as fases que constituem o "funil de desenvolvimento" de Wheelwright e Clark?

O lançamento de novos produtos em mercado implica previamente investimentos em I&D,


antecipação de possíveis respostas ou comportamentos na conceção dos produtos de modo a mitigar
efeitos negativos em mercado e por isso a testagem é obrigatória. O funil da inovação para o
desenvolvimento de novos produtos, exige o conhecimento do mercado, assim como deverá auxiliar
a sistematizar as diferentes etapas e fases do lançamento e colocação em mercado dos produtos
desde a fase do conceito inicial, do projeto, da testagem e finalmente do lançamento, tendo em conta
o comportamento e as preferências dos consumidores e criando através dessa experiência de
consumo num conhecimento de interesse real ou induzido através do marketing e da publicidade.

Questão: No âmbito do desenvolvimento organizacional, indique práticas e metodologias


associadas com a gestão eficaz da mudança?

1. Estabelecer uma estratégia clara de gestão da mudança, ao nível do topo; comunicação;


2. participação precoce;
3. criação de um clima aberto;
4. estabelecimento de objetivos claros;
5. incentivos na formação

Questão: Identifique alguns dos motivos para se lançarem novos empreendimentos?

1. Exploração de recursos substitutos;


2. pressionar os fornecimentos internos;
3. libertar-se das atividades não essenciais;
4. satisfazer as ambições dos gestores;
5. dividir o risco e os custos de desenvolvimento do produto;
6. diversificar o negócio.

Questão: De acordo com Drucker que fontes geradoras de novas ideias e de oportunidades?

1. Mudanças demográficas;
2. conhecimento novo;
3. incongruências;
4. mudanças na estrutura da indústria ou do mercado;
5. sucessos ou falhas inesperadas;
6. necessidade do processo;
7. mudança na perceção.
Questão: Indique os arquétipos da organização segundo Mintzberg?

 Estrutura simples;
 máquina burocrática;
 modelo divisional;
 burocracia profissionalizada;
 adhocracia;
 orientada pela missão

Questão: Quais os processos-chave no trabalho em equipas interorganizacionais?

 Criação de redes,
 tomada de decisão;
 resolução de conflitos;
 tratamento da informação;
 captação do conhecimento;
 motivação/empenho;
 partilha de riscos/benefícios;
 integração.

Questão: A constituição de equipas é um fator importante que afeta o desempenho nas tarefas de
inovação. Que outros fatores afetam o desempenho?

 Dimensão da equipa;
 estrutura da equipa;
 processo da equipa;
 liderança da equipa;
 ambiente/contexto organizacional da equipa.

Questão: Que fatores ambientais contribuem para asfixiar a inovação?

1. Predominância das relações restritivas verticais;


2. comunicações laterais pobres;
3. recursos e ferramentas limitados;
4. ordem de comando de cima para baixo;
5. restrições de canais formais para a mudança;
6. reforço da cultura de inferioridade;
7. atividade inovadora desfocada;
8. práticas não orçamentadas.

Questão: Quais as categorias utilizadas pelas sociedades de capital de risco para avaliar as propostas
de novos empreendimentos?

1. Personalidade do empreendedor;
2. experiência do empreendedor;
3. características do produto;
4. características do mercado;
5. fatores financeiros.
Questão: Indique medidas específicas que ajudam a medir o sucesso do processo de inovação?

1. Número de produtos lançados durante um período de tempo;


2. número de ideias novas geradas com a implementação do sistema de inovação do produto;
3. medidas de satisfação do cliente;
4. taxa de fracassos;
5. custo do produto comparado com as tendências do setor;
6. qualidade de produção comparada com as tendências do setor;
7. capacidade de produção comparadas com as tendências do setor;
8. capacidade para ensaios;
9. descartabilidade.

Questão: Em que consiste e que vantagens na utilização da inovação aberta?

1. Utilização de recursos externos, em paralelo com a utilização e partilha da sua inovação com
outras organizações;
2. Projetos de cooperação;
3. Compra e integração de tecnologia externa.

Vantagens inovação aberta:

 Redução do tempo e custo com a inovação;


 Colaboração e incorporação de inovações externas;
 Comercialização de opções de inovação

Questão: Porque colaboram as empresas e que tipos de cooperação podemos encontrar?

1. Joint-ventures;
2. licenciamento;
3. spinoffs;
4. alianças;
5. aquisições/alienações.

Razões para esta colaboração:

 reduzir e dividir custos tecnológicos e/ou de abordagem aos mercados;


 aumentar as sinergias e economias de escala;
 reduzir o tempo de entrada em mercados;
 reduzir o tempo para desenvolvimento de novos produtos;
 trabalhar em conjunto;
 partilhar conhecimento e aprendizagem.

Questão: A empresa ABC, fruto do investimento próprio em I&D e das parcerias e estudos encetados
com clientes, fornecedores, centros de investigação, incubadoras, ninhos de empresas, parques
tecnológicos e universidades prepara-se para lançar no mercado um novo modelo de pneus ("pneus
coloridos") destinados a viaturas ligeiras, integrados nas jantes, também elas coloridas, e de fácil
remoção do carro. "Este era um dos principais pedidos dos nossos clientes que queriam customizar
as suas viaturas, mas que não estavam dispostos a perder muito tempo na mudança dos pneus.

O processo utilizado pela ABC permite uma mudança de pneus em menos de 5 minutos. Mas os nossos
clientes também queriam que os materiais a utilizar tivessem uma forte capacidade de reciclagem e
de consciencialização ecológica, para evitar um acumular de pneus usados. Foi nesse sentido que
todos trabalhámos para encontrarmos uma solução conjunta. E onde não pudemos deixar de olhar
para a redução do custo do produto, nas suas diferentes vertentes, da produção à comercialização,
passando pela reengenharia de processos e organizativa", afirmou o Diretor Geral da ABC. A direção
de Technology Development (TD) da ABC tem como responsabilidade identificar e integrar novas
oportunidades e novos produtos e tecnologias na estrutura de negócios da ABC.

Os seus centros tecnológicos, com presença em vários pontos do globo, trabalham em rede,
partilhando ideias, soluções e informações, a par das parcerias acima descritas que mantêm com
outros institutos de pesquisa e do conhecimento, com o intuito de implementar melhorias ou novas
funcionalidades e soluções para a empresa. Esta direção já viabilizou várias tecnologias exclusivas e
patenteadas, onde se inclui este projeto. "Este passo de gigante vai-nos permitir sermos diferentes e
distanciarmo-nos da nossa concorrência, com um produto inovador.

Foram muitos anos de investigação, mas esperamos agora poder colher esses frutos e ficarmos na
vanguarda do mercado. A nossa cultura interna, o envolvimento dos clientes e dos colaboradores,
tem-nos permitido saber inovar e melhorar continuamente processos e produtos, a par da melhoria
contínua da nossa produtividade. Faz parte do nosso ADN".

Tendo em atenção o descrito sobre a empresa ABC enquadre a sua resposta reafirmando os conceitos
de inovação e criatividade e não esquecendo de enquadrar as diferentes tipologias de inovação,
modelos e estratégias e métodos de inovação

Assume-se que inovação é mais do que criar um novo produto ou serviço, a inovação pode reportar-
se a algo globalmente novo (inovação radical ou disruptiva!), mas pode também ter um caráter de
novidade apenas para a empresa, ou para O mercado onde a empresa opera, poderá ainda estar
relacionado com melhorias contínuas ou incrementais num produto ou serviço já existente (inovação
incremental).

Schumpeter distinguiu cinco tipologias de inovação:

(1) introdução de um novo produto (ou uma melhoria na qualidade de um produto já existente);

(2) A introdução de um novo método de produção (inovação no processo);

(3) A abertura de um novo mercado (em particular um novo mercado para exportação);

(4) Uma nova fonte de fornecimento de matérias-primas ou de bens semifaturados;

(5) Uma nova forma de organização industrial».

O Manual de Oslo indica quatro tipologias de inovação:

1. Inovação de produto: refere-se à introdução de um novo produto ou serviços novo ou melhorado.


2. Inovação de processo: diz respeito à implementação de novos ou significativamente melhorados
métodos de produção ou distribuição.

3. Inovação de marketing: atende à implementação de novos ou melhorados métodos de marketing


que envolvam mudanças significativas no design ou pacote do produto, no placement de produtos, na
promoção ou na política de preços.

4. Inovação organizacional: refere-se à implementação de novos métodos organizacionais nas


práticas de negócios, local de trabalho ou relações externas.
Questão: "A inovação nos serviços tende a ser não tecnológica". Concorda? Relacione com os tipos
de inovação e dê exemplos da sua aplicação?

A inovação neste setor é muitas vezes não tecnológica, baseia-se em novas formas de organizar os
recursos humanos, na promoção dos relacionamentos de caráter informal para potenciar a partilha
de informações e desenvolver o espírito de grupo, na redução do uso de determinados materiais e
poupanças de energia ou consumíveis, em alterações nas estratégias de marketing, na criação de
novas interfaces com os clientes, de novos canais de distribuição, de novas técnicas de gestão ou de
aumento de flexibilidade das empresas. A inovação nos serviços implica muitas vezes a coprodução
pelos clientes. Os processos de cocriação com os clientes são atualmente adotados por muitas marcas
que trabalham em cooperação com os clientes para o desenvolvimento e teste dos serviços, antes até
destes serem lançados no mercado.

Questão: A criatividade é definida pela relação do ato criativo com o espaço concetual, enquanto a
inovação é balizada pelo seu espaço envolvente, os seus mercados, a sua indústria e a sociedade
como um todo". Concorda com esta afirmação? Relacione tendo em atenção os tipos de criatividade
definidos por Boden e os tipos de inovação identificados por Christensen?

Criatividade para Margaret Boden, é «a aptidão de gerar ideias ou objetos novos, surpreendentes e
úteis» pp 31 à 34 do livro do professor

Questão: Como caracteriza as estratégias incrementalista e radical? Que implicações para a gestão?

Estratégia incrementalista – melhorias no que já fazemos bem


Estratégia radical – transformação integral

Questão: Quais as principais fontes de descontinuidade na inovação? Dê exemplos?


Novos mercados, novas necessidades dos consumidores, novas tecnologias, imposições legais ou
regulamentárias, entre outras

Questão: “Nem sempre as empresas conseguem beneficiar da sua liderança tecnológica. Proteger a
sua vantagem perante terceiros é importante, mas infelizmente não chega”. Concorda com esta
afirmação? Que fatores podem as empresas usar para influenciar a capacidade de beneficiarem
comercialmente da sua tecnologia?
Importância da Propriedade Intelectual na proteção de direitos (marcas, patentes, desenhos, etc.).
Redes de inovação e inovação colaborativa.

Questão: Quais as principais formas de colaboração adotadas pelas empresas? Identifique as


principais vantagens e desvantagens em cada uma delas?
Desde situações com menor grau e integração (subcontratação) até redes de colaboração, incluindo
alianças estratégias e joint-ventures (ou mesmo fusões e aquisições). Vantagens e inconvenientes e
graus de liberdade na ação da empresa.

Questão: Caracterize sucintamente os diferentes tipos de redes de inovação. Quais os objetivos na


criação dessas redes?
Partilha de novos produtos e mercados, fóruns, consórcios, clusters, melhores práticas, entre outros
visando trabalhar em conjunto novas ideias, novos mercados, novas tecnologias e novos produtos.
Questão: Quais as principais trajetórias tecnológicas para as empresas? Relacione-as com os
principais setores de atividade que lhes estão subjacentes.
Dimensão da empresa inovadora (de setores de capital intensivo a novas empresas tecnológicas), tipo
de produto (preço versus diferenciação), inovação por produto e processo (das farmacêuticas às
automobilísticas) e fontes de inovação (I&D).

Questão: Distinga a inovação de produto e inovação de processo. reforce a sua distinção


apresentando, pelo menos, um exemplo para cada um dos tipos de inovação referidos?

Inovação de produto – mudanças nos produtos e serviços já oferecidos pela empresa

Inovação de processo – alterações nos métodos de criação/fabrico e distribuição nos produtos e


serviços.

Questão: Como caracteriza as estratégias racionalista e incrementalista? Que implicações para a


gestão?

A estratégia racionalista assenta na racionalidade dos processos de inovação: avaliação, determinação


do plano de ação e execução (estratégia mais planeada e contextualizada).

A estratégia incrementalista assenta na imprevisibilidade do contexto de negócios e do mercado,


levando a que a empresa se deva adaptar e adaptar a sua estratégia em função da informação e
conhecimento.

As principais implicações para a gestão têm a ver com a necessidade de aprendizagem e adaptação
permanente perante a complexidade e mudança do mercado, obrigando a análises e decisões mais
rápidas.

Questão: “Empresas optam por uma estratégia de desenvolvimento por cooperação”. Indique,
comentando, quatro diferentes razões para as empresas cooperarem.

1. Redução de custos do desenvolvimento tecnológico ou de entrada no mercado Redução de


riscos do desenvolvimento tecnológico ou de entrada no mercado e conseguir economias de
escala na produção
2. Redução do tempo de desenvolvimento e comercialização de novos produtos e conseguir
know-how de novos produtos ou tecnologias.

Questão: Como desenvolveria genericamente um processo de uma inovação numa organização?

1. Monitorizar o seu contexto (interno e externo) para perceber as áreas com potencial para
inovação.
2. Selecionar dentro da organização os recursos que podem ser alocados como potenciais
disparadores da inovação
3. Criar recursos adicionais se necessário (tecnológicas, humanos, alianças, ...)
4. Implementar a inovação fazendo-a crescer nos vários estádios de desenvolvimento
5. Refletir sobre todas as fases nos seus vários processos, e testar a inovação (grupos de teste, de
produto ou de mercado)
6. Implementar a inovação e fazer sempre a monitorização do sucesso da implementação.
Questão: “Mudanças nas regras do jogo podem ditar descontinuidades nos negócios”. Concorda
com esta afirmação? Analise-a à luz da inovação descontínua, dando exemplos?

1. Mudanças que têm a capacidade de alterar radicalmente processos, tecnologias, modelos de


negócio e/ou mercados e que podem depender, por sua vez, de alterações comportamentos, leis,
regras ou mesmo de imprevisibilidades.
2. A incapacidade da empresa de reconhecer essas alterações leva a que a mesma possa não
acompanhar o mercado, sendo substituída por outros players mais novos e ágeis.

Questão: “Nem sempre as empresas conseguem beneficiar da sua liderança tecnológica. Proteger a
sua vantagem perante terceiros é importante, mas infelizmente não chega”. Concorda com esta
afirmação? Que fatores podem as empresas usar para influenciar a capacidade de beneficiarem
comercialmente da sua tecnologia?

1. Necessidade da empresa se proteger perante a imitação ou a utilização abusiva dos seus


produtos/serviços
2. proteção através da propriedade intelectual (marcas, patentes, etc.);
3. Perfil da gestão, apostada no I&D e na perceção do mercado (conhecimento acumulado);
4. Rapidez de inovação e pioneirismo face ao mercado e complexidade dos
processos/produtos.

Questão: Porque é a inovação importante? Como podem as empresas obter vantagens estratégicas
pela inovação?

1. capacidade da empresa de gerar conhecimento e transformação esse conhecimento, em


produtos, em tecnologia, servindo o mercado e sendo reconhecida como tal;
2. capacidade de criação e adaptação ao mercado através da criação de novos produtos/soluções;
3. Forte correlação entre novos produtos e desempenho no mercado (quota de mercado e
resultados);
4. empresas que mais lucros e mais reconhecimento têm no mercado são tradicionalmente as que
mais inovam.

Questão: Quais os 4 Ps da inovação. Caracterize-os e dê exemplos?

Inovação de produto – mudanças nos produtos e serviços já oferecidos pela empresa

Inovação de processos – alterações nos métodos de criação/fabrico e distribuição nos produtos e


serviços.

Inovação de posição – alterações no contexto em que os produtos são introduzidos Inovação de


paradigma – mudanças nos modelos mentais com impacto nos produtos/serviços e no seu mercado.

Questão: A descontinuidade faz parte da vida das empresas. Concorda? Caracterize e que
implicações para a gestão?

A inovação descontínua decorre de alterações não previstas, gerando oportunidades às empresas,


através de novos racionais ou alterando radicalmente aquilo que a empresa tem vindo a fazer.
Mudanças que têm a capacidade de alterar radicalmente processos, tecnologias, modelos de negócio
e/ou mercados e que podem depender, por sua vez, de alterações comportamentos, leis, regras ou
mesmo de imprevisibilidades. A incapacidade da empresa de reconhecer essas alterações leva a que
a mesma possa não acompanhar o mercado, sendo substituída por outros players mais novos e ágeis.
Essa dificuldade de acompanhamento da inovação pode igualmente ocorrer por custos/tecnologias
existentes e cuja alteração representa elevados investimentos, por comportamentos organizacionais
menos ágeis, menos flexíveis e avessos à mudança e/ou por incapacidade de acompanhar a inovação,
quer do mercado, quer dos seus consumidores.

Questão: “Empresa que não aprende é empresa que não inova”. Concorda? Analise à luz dos
conceitos de “learning organization”.

Uma empresa que não evolui e não está atenta ao mercado e, como tal, não inova, está condenada
ao fracasso. É por isso que, cada vez mais, as empresas tendem a “aprender” no mercado, mas
também à medida que os seus colaboradores vão desenvolvendo competências e ganhando
novos conhecimentos. Essa capacidade de aprendizagem designa-se por “learning organization”. O
trabalho em equipa é fundamental para que novas ideias e novos produtos possam surgir e problemas
possam ser solucionados. São as empresas que estimulam a criatividade dos seus colaboradores, a
partilha da informação e de conhecimento que levam ao desenvolvimento da própria empresa que
vai aprendendo e implementado muitas das ideias e soluções encontradas no seio da própria
empresa.

Questão: Porque preferem as empresas colaborar entre si e realizar alianças comerciais? Analise à
luz do modelo de colaboração.

As principais razões que levam as empresas a colaborar prende-se com reduções ao nível de partilha
de custos e investimentos e riscos, a obtenção de economia de escala, redução de prazos no acesso
aos produtos/mercados e aprendizagem partilhada. O modelo de colaboração agrupa os motivos de
colaboração (sejam estratégicos ou táticos) em 3 bases de colaboração ao nível da tecnologia, do
mercado e da empresa e sua pré-disposição à colaboração. As joint ventures, como base de
desenvolvimento partilhado de uma nova tecnologia ou um novo produto são uma das fontes
principais de colaboração embora, com maior ou menor grau de integração, se encontrem outras
formas de colaboração entre empresas, culminado em alianças estratégicas.

Questão: “O lançamento de novos produtos obriga a alguns cuidados, ao nível da identificação,


exploração e preparação do mercado.” Concorda? Caracterize as diferentes fases para o seu
lançamento.

O lançamento de novos produtos no mercado obriga, como mencionado, a alguns cuidados para evitar
dissabores, após investimentos avultados em I&D. A antecipação de prováveis respostas ou
comportamentos ao lançamento ajuda na conceção dos produtos evitando algumas fricções com o
mercado (“market frictions”). O funil da inovação para o desenvolvimento de novos produtos (não só
pelo conhecimento do mercado, mas também pelo lado tecnológico) ajuda a melhor sistematizar as
diferentes etapas no lançamento e comercialização desses produtos (conceito inicial – projeto – testes
– lançamento), não menosprezando o comportamento do consumidor e a necessidade de conversão
de conhecimento em interesse (real ou induzido pela publicidade e promoção).

Questão: “Nem sempre a difusão de uma nova inovação é garantia de sucesso”. Concorda? Analise
com base nos processos de difusão e na sua adoção pelo mercado.

1. Algumas características de base ajudam na difusão de inovação: vantagem relativa face a


outros produtos da concorrência;
2. compatibilidade com outros produtos/serviços já existentes e complexidade;
3. capacidade de experimentação;
4. visibilidade.

Todas estas características ajudam, de forma eficaz, na taxa de adoção de uma inovação e,
consequentemente, na sua difusão.
A difusão depende igualmente da sua maior ou menor aceitação pelo mercado, variando entre os
“early adopters” e os “retardatários”, aqueles que só adotam essa inovação depois de testada e
verificada pelo mercado e por outros utilizadores.

Questão: “Toda e qualquer ideia precisa de um plano de negócios”. Quais os principais aspetos a ter
em atenção num “Business Plan”?

Se é certo que a principal motivação de um plano de negócios (PN) é verificar quanto à viabilidade do
próprio negócio (seja uma start up ou outro tipo de empresa), ajudando a encontrar fontes de
financiamento para a empresa, é também verdade que o PN ajuda a empresa e os seus colaboradores
a melhor sistematizarem os seus objetivos e propósitos quanto ao negócio. Deste modo, não havendo
uma metodologia única de “plano de negócios” existem alguns aspetos obrigatórios em todo e
qualquer PN, sejam de natureza mais estratégica ou comercial, aos aspetos de produção e de
organização. Do mesmo modo, a caracterização do negócio, da empresa e dos seus promotores
(aqueles que vão conduzir o negócio) é essencial, principalmente quando se recorre a fontes de
financiamento externas. Por fim, a caracterização económico-financeira do projeto, identificando as
diferentes fontes de financiamento, em função dos investimentos previstos e dos resultados a obter
(rendimentos e gastos) é essencial para se verificar a viabilidade do projeto e suas taxas de
rentabilidade.

Questão: Como caracteriza as estratégias incrementalista e radical? Que implicações para a gestão?

Estratégia incrementalista – melhorias no que já fazemos bem

Estratégia radical – transformação integral

Questão: Quais as principais fontes de descontinuidade na inovação? Dê exemplos.

Novos mercados, novas necessidades dos consumidores, novas tecnologias, imposições legais ou
regulamentárias, entre outras.

Questão: “Tecnologia e análise competitiva continuam de mãos dadas”. Concorda? Analise à luz das
forças de Porter.

Forças de Porter e relação da inovação com as estratégias genéricas.

Questão: “Nem sempre as empresas conseguem beneficiar da sua liderança tecnológica. Proteger a
sua vantagem perante terceiros é importante, mas infelizmente não chega”. Concorda com esta
afirmação? Que fatores podem as empresas usar para influenciar a capacidade de beneficiarem
comercialmente da sua tecnologia?

Importância da Propriedade Intelectual na proteção de direitos (marcas, patentes, desenhos, etc.).


Redes de inovação e inovação colaborativa.

Questão: Quais as principais formas de colaboração adotadas pelas empresas? Identifique as


principais vantagens e desvantagens em cada uma delas.

Desde situações com menor grau e integração (subcontratação) até redes de colaboração,
incluindo alianças estratégias e joint-ventures (ou mesmo fusões e aquisições). Vantagens e
inconvenientes e graus de liberdade na ação da empresa.
Questão: Caracterize sucintamente os diferentes tipos de redes de inovação. Quais os objetivos na
criação dessas redes?
1. Partilha de novos produtos e mercados,
2. fóruns,
3. consórcios,
4. clusters,
5. melhores práticas,
6. entre outros

visando trabalhar em conjunto novas ideias, novos mercados, novas tecnologias e novos produtos.

Questão: Quais as principais trajetórias tecnológicas para as empresas? Relacione-as com os


principais setores de atividade que lhes estão subjacentes.

1. Dimensão da empresa inovadora de setores de capital intensivo a novas empresas tecnológicas),


2. tipo de produto preço versus diferenciação),
3. inovação por produto e processo (das farmacêuticas às automobilísticas)
4. fontes de inovação (I&D).

Tema 1 – Gestão da Inovação

Inovação: é o sucesso na exploração de novas ideias


Inovação de Produto: produtos/serviços
Inovação de Processo: forma como são criados
Inovação de Posição: conceito introdução
Inovação de Paradigma: modelos mentais
Pode ser:
Incremental: saber o que fazer, mas melhor
Radical: fazer algo diferente

Processo de Conhecimento: cria novas possibilidades combinando diferentes


conhecimentos
Incerteza:
Inovação Incremental: feedback do passado
Inovação Radical: modelo simplificado do processo de inovação (funil)

Funil de Inovação – processo simplificado:


Busca - conceito inicial > Seleção – processo detalhado > Teste – implementação >
Lançamento – Captura Valor
Crítica: não tem estágios de medição de risco

Processo Stage-gate (AIM):


5 estágios lida com a incerteza;
admite o retrocesso/abandono;
necessita avaliação de parâmetros e séries cronológicas

Sobrepor o Funil de Inovação com o Stage-gate


Processo Core-business: Procura > Seleção > Implementação

Modelos Mentais: moldam a forma de agir, atender, alocar recursos e tomar decisões
5ª geração – interagir redes e sistemas, reação customizada e flexível, inovação contínua

Pensamento Parcial: abordagem restrita; tecnologia > sucesso do produto ou processo

Conhecimento Básico Novo: problemas em:


 Adaptá-lo, aplicá-lo a novos produtos e processos,
 convencer outros a apoiar e adotar a inovação;
 conquistar e aceitar o uso continuado de inovação

Sucesso da inovação depende de: fontes técnicas e competências para gerá-las

Formas de inovar: abordagem sistemática


Ofertas
Plataforma
Soluções
Clientes
Experiência do Cliente
Obtenção valor
Processos
Organização
Marca
Redes

Inovação é um processo, não é um evento isolado. Influências sobre o processo podem ser
manipuladas

O que contribui para o sucesso?


Gestores
Trabalhadores
Motivação
Empenho
Clientes
Fornecedores
Redes
Recursos
Proteção

5 forças de Porter:
Ameaça de Entradas;
Poder dos Fornecedores;
Poder dos Clientes;
Produtos Substitutos;
Rivalidade
Indústria:
Baixo Custo – Liderança pelo Custo Total
Diferenciação - Diferenciação
Particular:
Baixo Custo - Foco nos Custos
Diferenciação – Foco na Diferenciação

Inovação em PME’s:
Semelhante: desenvolver e combinar competências tecnológicas e outras para fornecer
bens e serviços que satisfaçam melhor os clientes do que alternativas, e que sejam difíceis
de imitar.
Pontos Fortes: facilidade de comunicação; velocidade de tomada de decisões; grau de
comprometimento do empregado e recetividade à novidade. Não precisam das estratégias
formais usadas nas grandes empresas para garantir a comunicação e a coordenação.

Tema 2 – Trajetórias Tecnológicas e Aprendizagem Estratégica

Trajetórias Tecnológicas:
Determinar o perfil de gestão, influenciado pelo perfil da empresa, e dependendo da
natureza da tecnologia, do mercado e dos direitos de propriedade

Fatores que influenciam a capacidade da empresa beneficiar da sua tecnologia:


Sigilo
Conhecimento tácito acumulado
Tempo de produção e serviço pós-venda
Curva aprendizagem
Recursos complementares
Complexidade do Produto
Padrões
Pioneirismo
Proteção Patentes

Diferenças entre setores industriais:


Tamanho das empresas inovadoras
Tipo de Produto
Objetivos da Inovação
Fontes de Inovação
Locais de inovação própria

Trajetórias Tecnológicas:
Produtos básicos
principais Fontes de Tecnologia
Posições
Caminhos
Processos

Desenvolvimento competência específica:


A habilidade das empresas para identificar e explorar trajetórias tecnológicas depende das
competências tecnológicas e organizacionais e da dificuldade em imitá-las (alusão VRIO –
vantagem competitiva)

Caminho tecnológico das PME’s:


Inovação Fechada – Inovação Aberta
I&D – criar valor pela vantagem competitiva

Para fazer uso inteligente da inovação, a empresa deve de ter:


Operações Robusta a Custo Inferior
Desenvolver Sistemas Atempadamente
Espírito de Melhoria Contínua
Simplificar o Negócio
Para Manter-se Competitiva:
alcançar plataformas sociais e móveis emergentes
ser diferenciadora no mercado rápido e digital
rápida a aprender, construir, implementar e mudar

Um boa Estratégia deve:


Integrar Tecnologia com Produção e Marketing
Monitorizar e assimilar novo conhecimento técnico
Estudar os benefícios do investimento em tecnologia
Combinar estratégia com oportunidades tecnológicas

Tema 3 - Estabelecer Elos de Ligação Eficazes com o Exterior

Ligações eficazes com o Exterior devem:


Entender o mercado, o cliente e a tecnologia
Observar clientes e usuários atuais e potenciais
Criar novos conceitos, modelos, protótipos e simulações
Avaliar e refinar os protótipos
Implementar novos conceitos para a comercialização
Competir pela diferença:
Inovar na Organização: Métodos de Negócios
Inovar no Design: Modelos e Desenhos
Inovar nos Processos e Produtos: Patentes
Inovar no Marketing: Marcas

Ciclo de Vida:Introdução > Crescimentos > Maturidade > Declínio


Crescimento(+): + custos I&D+ custos Marketing + investimento + capacidades

Alterar margens lucro


adição valor no mercado
Amadurecimento(-):
- rentabilidade
- espaço p/ diferenciação
competição pelo preço

Produtos tecnológicos: aplicação de novas tecnologias em produtos existentes em


mercados maduros relacionam custo desempenho e podem aumentar o ciclo de vida

Porque os clientes procurariam uma nova alternativa para soluções existentes?


Custos mais baixos
desempenho superior
+ credibilidade
nova tendência

Análise do Cliente-alvo:
Análise a nível técnico e comportamental
Perceção do comprador sobre o benefício
Criticidade das áreas de consumo
Produto: Aeronave
Tecnicamente: Complexo
Mercado: Bem definido /Alto nível conhecimento tecnológico

Fatores que afetam a compra das empresas:


Ambiente Político e Legal
Estrutura Empresarial (centralização)
Funções e Responsabilidade Pessoal

Métodos de Previsão:
Pesquisa de Mercado
Discursão de Valor
Opinião Especialistas
Cenários
Estatística

Barreiras à Inovação (que o Marketing tem de ultrapassar):


Económicas
Comportamentais
Organizacionais
Estruturais

Tema 4 - Construir Mecanismos de Implementação Eficazes


Rotinas que ajudam à Gestão de Atividades:
Processar dados por relevância
Selecionar projetos com bom ajuste estratégico
Monitorizar e gerir através de vários estágios
Decidir onde e quando parar de acelerar
Preparar terreno para o lançamento
Rever o aprendido com projetos concluídos

Fazer a inovação acontecer: passar da ideia para os produtos, serviços ou processos de


sucesso
Gerir o "funil de desenvolvimento" processo gradual de redução da incerteza através de
uma série de estágios de solução de problemas (STAGE-GATE).
Busca, seleção e implementação ligando fluxos de mercado e relacionados à tecnologia ao
longo do tempo
Configurar o sistema na medida das necessidades. Empresas pequenas querem fluxos mais
diretos.
Sistemas de etapas com eficácia limitada á monitorização e locação de recursos.

Empreendimento: conjunto de procedimentos para desenvolver a inovação em alternativa


a processos convencionais ou novos produtos e serviços

Joint ventures – alianças: trabalhos com parceiros externos. No extremo cisão ou


empreendimento de risco.

Fatores que afetam o empreendimento:


História
Religião
Educação
perfil Psicológico

Empreendedores têm:
Necessidade de realização e feedback
Responsabilidade pela solução
Metas desafiadoras

Investimento Cooperativo:
Alta tecnologia: grandes empresas não têm Acesso a toda a tecnologia
Investimento Direto:
Alta probabilidade de sucesso tecnológico;
oportunidade de ganho numa gama

Novo Empreendedorismo precisa:


Proximidade da atividade central
Recursos, conhecimento, informação e comprometimento
Proteção legal
Bom acesso ao mercado-alvo

Motivos do empreendedorismo Cooperativo:


Crescimento
Explorar Recursos
Descentralizar
Pressionar fornecedores
Investimento
Ambições Administrativas
redução de Custos
Aprender
Inovar competência tecnológica

Causas para o fracasso interno:


Inversão tecnológica
Armadilhas internas

O que influencia o sucesso:


Gestão da Cadeia de Valor
idade da empresam
escopo de mercado
tamanho da equipa
Experiência em Marketing
experiência no setor
direitos e patentes

Tema 5 - Criar Organizações Inovadoras

O que é necessário para criar organizações inovadoras:


Estruturas adequadas
Visão e Liderança para a inovação
Papéis-chave na inovação
Treino
Envolvimento
Equipa
Clima Criativo
Foco Externo
Comunicação
Aprendizagem Contínua

Sujeito-chave: tem grande influência sobre o projeto e sobre a equipa


Formação e Desenvolvimento:
I&D
Marketing
Design
TI
Criatividade
Capacidade
Solução
Envolvimento

Grupo: conjunto de pessoas


Equipa: grupo que trabalha para o mesmo fim

Elementos essenciais no trabalho em equipa:


Objetivos e Tarefas bem definidos
Liderança Eficaz
Equilíbrio entre papeis e estilos comportamentais individuais
Mecanismo eficaz de resolução de conflitos
Conexão contínua com a Organização

Estágios de Desenvolvimento: Formação > Resistência > Normalização > Desempenho

Clima Criativo:
Desenvolvimento sistemático de estruturas organizacionais
Política de Comunicação Política de Treino
Procedimentos
Mensuração
Sistema de Recompensa e Reconhecimento
Cultura: conceito amplo de hábitos e costumes do meio – antropologia - normativo
Clima: podões recorrentes do comportamento atitudes e sentimentos – psicologia social -
descritivo
Diferentes Níveis de Análise e Disciplinas
Facilmente Observáveis e Influenciado

Recompensas individuais: reduzem a partilha; questionam a intenção dos outros


Recompensas de grupo: promovem a partilha e entreajuda; reduzem suspeitas

Organização que aprende:


Experimenta
Ganha Experiência
Consolida o Conhecimento

Motivação para o empreendedorismo:


Influências antecedentes: características
Experiência do Inovador Individual: conhecimento e habilitações
Fatores Ambientais: fatores económicos, de apoio e modelos

Plano de Negócio:
Detalhe do Produto
Cliente-Alvo
Avaliação Oportunidades
Barreira à Entrada
Análise Concorrência
Avaliação da Experiência, Conhecimentos e Comportamentos da equipa de gestão
Estratégia de Produção, Distribuição e Vendas identificação e Planeamento de Riscos
Cálculo de Fluxos de Caixa
Exigências Financeiras e outros Recursos

Quando novos empreendedores desenvolvem dependência de clientes:


Vulnerabilidade da mudança de estratégia
perda de poder negocial – redução margem lucro
Pouco incentivo ao desenvolvimento do marketing de vendas
limita o crescimento
Tema 6 - Inovação Aberta

Funil da Inovação Aberta: Estratégia de Inovação > Estratégia Tecnológica > P&D >
Estratégia de Marketing

“Empresas podem e devem de usar ideias e caminhos internos e externos para o mercado”

Outside In: enriquecer o conhecimento da organização pela integração de fornecedores,


clientes e conhecimento externo. Aumento da capacidade de inovação.
Inside Out: inovações internas podem ser estendidas ou comercializadas a outras
organizações. Leva conhecimento ao mercado. O Lucro provém do licenciamento da
propriedade intelectual.
Processo Acoplado: misto. Coopera com Redes Estratégicas.
Interligação por: Consórcios; Joint ventures e alianças
Integração de clientes e fornecedores
Parcerias com universidades e institutos de pesquisa

Desafios da Inovação Aberta:


Encontrar parceiros com potencial: Barreiras: geográfica; tecnológica; institucional
Relacionamentos com parceiros com potencial: Barreiras: ideológicas; demográficas, éticas
Disposição relacionamento: redes próximas (fácil); redes distantes (difícil)
Redundância relacionamento: com parceiros improváveis (fácil); território desconhecido
(difícil)

Graus de abertura:
Inovadores Abertos: amplo conjunto de relacionamentos
Inovadores Fechados: acedem a fronteiras externas para relacionamentos específicos
Colaboradores Especializados: vários parceiros, mas apenas numa fase do funil de inovação
Colaboradores Integrados: apenas alguns tipos de parceiros, mas ao longo de todo o
processo de inovação.

Fatores de sucesso:
Capacidade de absorção
Forte e contínuo compromisso dos gestores de topo
Capacidade de adaptação e flexibilidade
Superar a atitude “se não é nosso não interessa”
Romper barreiras organizacionais
Inovação Fechada / Aberta
Trabalhadores: nos temos os melhores / os outros também têm os melhores
Lucro em P&D: descobrir, desenvolver e envolver os nossos esforços / externos podem criar
valor na nossa organização
Mercado primário: só se formos nós a descobrir é que teremos vantagem / P&D interna
deve ser capaz de captar valor
Pioneirismo: se formos os primeiros superamos os concorrentes / temos de estar
envolvidos, mas a descoberta não tem de ser nossa
Mais e melhores ideias: se forem nossas, vencemos / se fizermos o melhor uso das ideias
internas e externas, unificarmo-las, vencemos
Processo de inovação: se tivermos o total controlo os concorrentes não são capazes de
lucrar com as nossas ideias / aperfeiçoar os nossos resultados combinando a venda ou
licenciamento da nossa inovação com a compra de processos de inovação externa sempre
que sejam eficientes e económicos.
Princípios da inovação aberta:
Aproveitamento do conhecimento externo
A I&D tem valor significativo,
A inovação não é condição essencial para obter lucro
Um melhor modelo de negócio tem mais vantagens do que o pioneirismo no mercado
Melhor uso de ideias internas e externas
Lucro com a propriedade intelectual de terceiros e uso da propriedade intelectual da
empresa por terceiros

Rede: É uma forma de organização de atividades económicas da cooperação entre


empresas.
Conjunto de 3 ou mais organizações autónomas que trabalham de forma conjunta tentando
alcançar metas próprias e coletivas
Relacionamentos sem hierarquia que podem ser informais, à base da confiança, ou formais,
quando mediados por contratos.
Apresentam uma estrutura dinâmica, possibilitam entradas e saídas de participantes e
alterações no posicionamento dentro da rede
Motivos para criar uma rede:
Eficiência coletiva: obtenção de diferentes recursos, mediante compartilhamento
Aprendizagem coletiva: partilha de experiências e desafio de modelos e práticas
Enfrentar o risco coletivamente: com parceiros é possível correr maiores riscos
Interseção de diferentes conjuntos de conhecimentos
As redes podem ser feitas entre empresas pares ou com fornecedores e distribuidores,
horizontal e verticalmente.

Rede não conectada (fechada) – Rede conectada (aberta)


Redes de inovação são mais do que meras formas de reunir e utilizar o conhecimento – são
propriedades emergentes em que o todo supera a soma das partes
Tipos de redes:
Redes baseadas no empreendedor
Equipas internas de projeto
Comunidades profissionais
Clusters espaciais
Redes sectoriais

Redes, colaboram para:


Reduzir custos tecnológicos ou de entrada
Reduzir riscos de desenvolvimento
Alcançar economias de escala para reduzir tempos em I&D e comercialização
Aproveitar a aprendizagem partilhada

Vantagem:
Redução de tempo e custos em projetos de inovação
Incorporação de soluções inovadoras: ideias, patentes e produção tecnológica
Acesso a mercados restritos onde parceiros são mais ativos
Adaptação da base de conhecimento
Comercialização da inovação
Aproveitar o conhecimento externo
Pesquisa e desenvolvimento com valor significativo
Pesquisa não é condição essencial ao lucro
Potenciação de ideias internas e externas
Lucros da propriedade intelectual própria ou de terceiros

Exploitation (socioeconomia) vs Exploration (exploração)


Empresas precisam de dedicar conhecimento e ativos para gerar retorno “seguro”, colher
um fluxo constante de vantagens de “fazer o que fazemos, mas melhor” (inovação
incremental). “Atividades que alavancam o conhecimento”
Problema: ambiente e incerteza. Potencial para garantir e defender uma posição
competitiva depende da capacidade de “fazer algo diferente” (inovação radical). Esta busca
é exploração e envolve “saltos largos” e reorientação que permite á empresa adquirir novos
atributos e conhecimento fora do domínio.

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